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terça-feira, 2 de maio de 2017
segunda-feira, 1 de maio de 2017
A REENCARNAÇÃO É INCOMPATÍVEL COM O AUMENTO POPULACIONAL?
Seguramente
todos os pesquisadores da tese reencarnacionista já se depararam com a
oportunidade de escutar este questionamento, que é um dos primeiros a serem
efetuados por parte dos neófitos em estudos do gênero. Da mesma forma, também
ouvimos esta indagação dos costumazes contestadores que se comprazem na negação
sistemática e que não possuem maior interesse em admitir ou avaliar outros
conceitos que possam por em risco sua acomodada estabilidade filosófica.
Colocam-nos então o seguinte raciocínio:
"Se
houvesse reencarnação os espíritos de hoje seriam os mesmos de ontem que
voltariam a renascer no planeta, Sendo assim, não haveria explicação para o
aumento populacional, já que seriam os mesmos espíritos que retornam".
Consideraremos
três fatores básicos e simples para responder esta questão: A população do
mundo espiritual, a migração de espíritos entre os diversos mundos habitados e
a eterna criação de Deus.
Com relação
a população do mundo espiritual, lembramos que as entidades espirituais ao se
comunicarem por via mediúnica, psicográfica ou psicofonicamente, informam-nos
que a população de espíritos, ligada a Terra é superior a 30(trinta) bilhões de
almas (no caso, almas mesmo!). Verificando atualmente que o número de
habitantes do mundo físico terrestre se aproxima aos 7 (sete) bilhões, não há
como deixarmos de compreender o aumento populacional. Diríamos até, que uma
"bolsa de estudos na escola da Reencarnação" deve ser bem selecionada
em função da relação, número de candidatos por vaga disponível. ..
Embora esta
explicação seja eficiente para alguns indivíduos, vejamos outros ângulos do
problema.
Também
contribui para a elucidação da questão proposta, ou seja do aumento
populacional, a migração de espíritos entre astros habitados. Conforme disse o
mestre Jesus: "Há muitas moradas na casa do meu Pai"; entendemos como
casa do Pai não um céu de anjos alados ou beatos rosados apoiados com suas
grossas sandálias nas fofas nuvens do além, harpejando sonoros hinos ao Senhor.
A casa do Pai é o Universo infinito e multidimensional.
Na
pluralidade dos mundos habitados, há planetas "jovens" onde
reencarnam espíritos primitivos, aquém do estágio evolutivo da nossa Terra,
como também existem astros, na incomensurabilidade das galáxias, nos quais
renascem espíritos de elevado nível evolutivo ético e intelectual. Em
determinadas circunstâncias, ocorrem transmigrações de espíritos que são
deslocados para outros orbes mais adequados ao seu processo de lenta evolução.
Muitas são
as razões que determinam as transmigrações de espíritos, mas a primeira e mais
objetiva poderia ser resumida no seguinte conceito: não haveria mais sintonia
entre o seu padrão energético vibratário com o padrão correspondente do astro
em que vinham renascendo. Significa dizer que passariam a atrapalhar o
progresso dos demais, caso permanecessem no mesmo orbe. Em virtude de seu
atraso, não encontrariam também no referido astro, o campo de provas mais
afinizado com suas características.
Ao serem
deslocados, para mundos mais primitivos, passariam a ser verdadeiros
missionários (paradoxalmente), nestes globos de expressão rudimentar quanto a
vida intelecto-moral. Nos novos mundos, seriam também aquinhoados com novos e
vigorosos estímulos educativos, tendo em vista as dificuldades encontradas.
A sabedoria
universal, portanto, através de suas leis onipresentes e sábias, determina,
pelas forças naturais e consciências superiores e responsáveis, as migrações
periódicas de grupos ou povos que ocasiona um benefício amplo a todos os
envolvidos. Além do benefício direto aos transmigrados, há que se considerar o
alívio da sua ausência para os habitantes do astro que deixaram. Os que lá
permaneceram estarão livres de sua ação nefasta a perturbadora da paz.
Favorecidos ainda são os habitantes do astro que os recebe, onde os recém
chegados pelas portas da Reencarnação serão, no meio primitivo, impulsionadores
do progresso.
Encontramos
nos relatos dos espíritos, em inúmeras fontes fidedignas, um exemplo clássico
de entidades que migraram para a nossa Terra influenciando não só no seu
aumento populacional, que é um detalhe secundário, mas no seu desenvolvimento global,
falamos dos egípcios primitivos. Além de outros povos, este, constitui um
exemplo bastante elucidativo haja visto a disparidade de conhecimento entre
eles e as demais civilizações existentes naquela época. Os egípcios assombraram
por muitos séculos ou milênios ao homem terreno pelas marcas que deixaram,
desde as construções arquitetônicas até os conhecimentos de matemática, física,
astronomia, medicina etc. Conhecedores da Reencarnação também possuíam, a nível
da iniciação sacerdotal, muitas informações sobre a dinâmica que rege o
renascimento.
Os egípcios,
conforme dados obtidos por diversas manifestações mediúnicas, foram migrações
de um astro, mais precisamente de um planeta ligado a estrela de Capela na
constelação do Cocheiro. Pelas razões anteriormente expostas, estes capelinos
foram agrupados à medida que desencarnavam e depois enviados para renascer na
Terra.
O trauma
psicológico do que sucedeu com esse povo se manifestava a nível do inconsciente
dos mesmos fazendo-os crer na metempsicose. Como sabemos, a referida doutrina
ensinava ser possível renascer em espécies inferiores quando o comportamento do
homem não fosse digno perante a lei dos deuses. Acreditavam que uma espécie de
punição era imposta aos maus, forçando-os a renascer como animais para expiarem
suas faltas. Sabemos hoje, pela doutrina da Reencarnação, não ser possível
isto, pois o espírito sempre progride e jamais retrocede. Energeticamente não é
possível a sintonia de um espírito humano com o organismo de um animal, devido
existir uma grande diferença de freqüência vibratória entre os mesmos. O fato é
que os capelinos, ao se sentirem reencarnados como homo sapiens na Terra,
achavam-se menos confortavelmente instalados em relação a estrutura corporal
que os abrigava no Sistema de Capela. Na realidade não ocorrera retrocesso, mas
simplesmente uma adequação a sua realidade interior. A sensação inconsciente
desta mudança para uma espécie humana diferente no novo habitat, gerou a crença
em ser possível renascer numa espécie inferior, ou Metempsicose.
Além das
migrações de espíritos entre mundos habitados, e da notícia que a população nos
planos espirituais, ligada ao nosso planeta, é muito maior que a dos
encarnados, temos a considerar ainda uma terceira justificativa: a eterna
criação de Deus.
A
inteligência suprema do Universo, causa primária de todas as coisas, sendo
perfeita é imutável. A ação de Deus se faz constante e é eterna. Não há um
momento específico de criação pois o que é perfeito há de ser sempre
uniformemente atuante. Na simbologia que se encerra nos textos bíblicos, onde
se lê: "Deus fez o mundo em sete dias", temos, ao extrair-se o
espírito da letra, o verdadeiro sentido da eternidade da criação. O vocábulo
sete encerra o sentido esotérico que equivale a : "sempre", "todo",
ou "completo". Assim, por exemplo: Perdoar setenta vezes sete, traduz
a ideia do perdão pleno para sempre. O vocábulo "dia" também era
muito utilizado para designar período, época, estágio ou mesmo, ano. Resumindo,
quando estudamos o trecho onde está escrito: "Deus fez o mundo em sete
dias" entendemos que é eterna ou contínua a criação.
Não há
portanto, razão para preocupações em entender o aumento populacional do(s)
planetas(s), considerando a existência da Reencarnação integrada aos
conhecimentos do mundo espiritual, da pluralidade dos mundos habitantes e da
concepção não estática de Deus.
Ricardo Di
Bernardi
“A FILA PARA REENCARNAR ESTÁ ENORME. VÁRIOS ESPÍRITOS DISPUTAM O MESMO CORPO FÍSICO. ”
Neste
período de transição planetária em que vivemos, a fila da reencarnação está
enorme. Bilhões de espíritos disputam vaga por um corpo físico…
Algumas
seitas sempre falam no fim do mundo, no final dos tempos. O Espiritismo explica
que estamos vivendo um período de transição. Deixaremos de ser um mundo de
provas e expiações para sermos um mundo de regeneração.
Nunca fui
chegado a profecias. Até porque o valor da profecia é relativo, a profecia é
uma representação do que será o futuro de acordo com o presente. Se tudo
continua ocorrendo como o previsto, a profecia se cumpre. Caso contrário, o
cenário muda e o futuro é redesenhado.
A fila pra
reencarnar está enorme…
Inúmeras
mensagens mediúnicas abordam a questão da transição. E muitas delas afirmam que
nossa próxima reencarnação não será tão cedo. Entre 400 e 700 anos. Como eu já
disse, não ligo muito para essas previsões, mas isso faz algum sentido.
A fila pra
reencarnar está enorme. Bilhões de espíritos esperam pela oportunidade de um
corpo físico. A estimativa é de que haja em torno de 30 bilhões de espíritos na
Terra, entre encarnados e desencarnados. Há espíritos que não reencarnam há
séculos, e precisam apressar-se se quiserem permanecer no planeta. Os que não
se adequarem às novas diretrizes serão deportados…
Atualmente a
média de filho por casal está em torno de 1,5. Ou seja, de 20 pessoas
atualmente encarnadas reencarnarão 15 espíritos. Se você considerar apenas os
seus antepassados recentes, até os avós dos seus pais, foram necessárias 14
pessoas para que você nascesse. Os avós paternos e maternos do seu pai e os
avós paternos e maternos da sua mãe, mais os pais do seu pai e os pais da sua
mãe, mais seu pai e sua mãe. Se os avós de seus pais (os seus bisavós)
dependerem de você para nascer, são 8 espíritos disputando uma vaga e meia. Viu
como isso vai longe?
A ideia de
ficar séculos desencarnado, esperando por uma próxima experiência na matéria
tem algo de assustador. Assustador talvez não seja o termo mais apropriado, mas
não encontrei outra palavra que definisse o que seja viver tanto tempo longe da
materialidade. Isto significa que teremos que nos despojar da influência da
matéria densa. Um outro tipo de vida nos espera, com mais responsabilidades,
com participação direta sobre os destinos daqueles que nos são caros e que
ficaram para trás.
Ao longo de
séculos e milênios, vamos formando afeições e vínculos de toda espécie com
muitos espíritos. Formamos grandes grupos, sobre os quais exercemos influência
e pelos quais somos influenciados. Uns progrediram mais, outros menos, alguns
estacionaram há tempo. Não conseguiremos usufruir de uma condição melhor
sabendo que seres de quem gostamos estão afastados de nós por tempo
indeterminado. Também não deve ser agradável constatar que espíritos com quem
não simpatizamos estão numa situação muito difícil graças, em parte, aos erros
que cometemos em relação a eles no passado.
Que vamos
demorar para reencarnar é praticamente certo. Só não sei se é realmente questão
de séculos. Por mais que isso pareça apocalíptico, é hora de abandonarmos
questões vãs, mágoas, recalques, ódio, sentimento de vingança, ambição
desmedida, desejo exacerbado. Tudo o que nos ligue à animalidade é sempre
prejudicial, mas num período como o que vivemos não é só prejudicial, é
decisivo.
Não acho que
corramos o risco de sermos deportados para um planeta inferior. Não que sejamos
bons. Mas é fácil perceber que a maioria está abaixo de nós, intelectual e
moralmente. Isso não é pretensão nem falta de modéstia. Se de hoje para amanhã
ficassem no mundo apenas uma de cada três pessoas, você acha que ficaria? Eu
acho que sim. É só olhar a multidão de CBDs (come, bebe e dorme) que enche o
mundo. Não precisa nem citar os malfeitores, os criminosos.
Nosso maior
esforço será em relação ao nosso próximo. Todos nós conhecemos pessoas que não
são exatamente elevadas, mas pelas quais temos algum sentimento que fará com
que nos responsabilizemos por elas.
Não temos
mais tempo para brincadeiras. Não podemos mais nos dar ao luxo de nutrir
magoazinhas ridículas. Se realmente levarmos alguns séculos para reencarnar
novamente, encontraremos este planeta mudado. Serão outros valores, outros
padrões de pensamento e comportamento para com o próximo.
Morel Felipe
Wilkon
“ESCOLHEMOS NOSSOS FAMILIARES ANTES DE REENCARNAR? ”
'Antes de
encarnar, todos nós obrigatoriamente escolhemos nossos pais e irmãos? Ou
podemos nascer em uma família com integrantes com os quais nunca convivemos, em
vida alguma?'-
A
reencarnação é um processo complexo. Suas variáveis decorrem do nível
espiritual de cada um, levando em conta as necessidades de aprendizagem não só
do espírito que volta, mas também das pessoas com as quais ele irá conviver
nesse período. Quando o espírito possui mais conhecimento, pode ajudar a
programar sua próxima encarnação – mas sempre com a supervisão dos espíritos
superiores.
Algumas
vezes, ele pretende desenvolver algum lado seu que esteja dificultando seu
progresso. Então, lhe é facultado reencarnar no meio de pessoas comas quais
nunca tenha se relacionado antes, a fim de trocar conhecimento. Ao reencarnar,
o espírito sabe que esquecerá do passado e sente-se inseguro com isso. Natural
que queira ter, como pais, pessoas amigas de outras vidas, figuras nas quais
confia. Mas é bom saber que isso só será possível se elas aceitarem a
responsabilidade e se essa união favorecer o processo.
Reencarnar
com pessoas com as quais o espírito tem afinidade é sempre muito bom, pois
permite que, juntos, eles possam apoiar-se mutuamente e progredir. Tal
oportunidade não é concedida a espírito que tenha prejudicado pessoas ou criado
inimizades em outras vidas. Em casos assim, a reencarnação é compulsória e
quase sempre ele terá de conviver na mesma família, exatamente em meio às pessoas
com as quais se desentendeu.
É uma chance
que a vida oferece para que ele conheça um pouco melhor seus desafetos e
modifique sua maneira de se relacionar com eles. Então, os laços de parentesco
servem, a princípio, para suavizar o confronto. A mesma oportunidade é dada aos
espíritos que, apesar de terem feito muitos inimigos no passado, se arrependem.
Sentem
remorso e necessidade de reparar seus erros. Aí, recebem a chance de programar,
com o auxílio dos mentores, a reencarnação junto dos seus inimigos. Portanto,
há, ainda no astral, um trabalho de aproximação entre eles, feito pelos por
espíritos superiores, para que se entendam e concordem em se relacionar de novo
na Terra.
Às vezes,
leva muito tempo para que eles aceitem e estejam prontos para essa nova
encarnação. E, ainda assim, quando tudo está bem entre eles, podem surgir
dificuldades práticas na concretização do projeto.
Em certos
casos, a rejeição energética da futura mãe é tão grande que acaba se tornando
uma gravidez de risco, que não chega a bom termo, sendo necessárias várias
tentativas. Nesse caso, atuam também as energias do espírito reencarnante que,
embora queira aproximar-se daquelas pessoas, reage instintivamente ao contato
energético, que se torna insuportável para ele.
Pode
acontecer que as pessoas com as quais o espírito se desentendeu no passado já a
tenham perdoado - e aí elas estão livres, podendo seguir adiante sem precisar
recebê-lo na família. Numa situação assim, pode reencarnar em meio a
desconhecidos que precisem de ajuda. Ao ajudá-las, ele irá se libertar do
remorso.
Quando o
espírito progride, a noção da própria maldade lhe faz mal. Só poderá seguir
adiante se conseguir livrar-se dela. Pois ninguém é vítima. Todos somos
responsáveis pelas nossas escolhas. O respeito às leis cósmicas é fundamental
para que nosso espírito prossiga na conquista do bem. Agir com inteligência é
evitar sofrimento.
Fonte:
"Zibia Gasparetto."
domingo, 30 de abril de 2017
“AFASTE-SE DE PESSOAS QUE LHE FAZEM SENTIR-SE MAL”
De fato
estamos cercados de pessoas tóxicas.
Pessoas que
são egocêntricas, manipuladoras, interesseiras, arrogantes, rancorosas,
amarguradas, mal amadas, invejosas ou fracassadas, que não conseguem ver o sucesso
ou a felicidade alheia. Enfim, pessoas sombrias que minam os relacionamentos e
amizades com intrigas, críticas excessivas, falta de consideração e respeito
pelo outro e abusos verbais ou físicos. Pessoas muito perigosas de se conviver.
Essas pessoas
tóxicas acabam, de alguma forma, nos envenenando. Direta ou indiretamente,
acabamos agindo por influência delas, seja com atitudes ou omissões. Muitas
vezes acabamos agindo por impulso para evitar essas pessoas, ou, na pior das
hipóteses, acabamos agindo da mesma forma. São pessoas nocivas, intoxicando
nosso comportamento e nos levando a agir e a tomar decisões que, em outras
circunstâncias poderiam ser completamente diferentes.
São tóxicas,
porque conseguem despertar o que há de pior dentro de nós, não apenas no
sentido de maldade ou crueldade, mas no sentido de perdermos a identidade, a
autonomia, a energia, a iniciativa e o poder de decisão. Ficamos estagnados,
hipnotizados, paralisados. São verdadeiros vampiros, sem Luz própria, que
consomem nossa energia vital, que exploram e manipulam pessoas de acordo com os
seus interesses e vivem às custas da energia dos outros para se sustentarem.
Tóxicas são
aquelas pessoas que sabem tudo a respeito da vida das outras pessoas, mas não
conseguem administrar a própria vida. Sabem dar conselhos como ninguém tem um
discurso lindíssimo para o mundo lá fora, mas que, na vida pessoal, nos
bastidores, na vida íntima, são pessoas frustradas, isoladas, verdadeiras ilhas
no meio da sociedade, que não tomam para si os próprios conselhos.
Sabem olhar
de fora, apontar defeitos, problemas, erros. Mas não sabem participar, não
conseguem enxergar os próprios problemas ou defeitos. Apontam os erros alheios
para, de certa forma, esconder os seus próprios. São os “sabe-tudo” e só a sua
forma de pensar é que está certa. Não suportam ser contrariados e confrontados.
Quando o são, perseguem a pessoa até “livrarem-se” dela ou então se vingam. Seu
ego é superlativo para compensar a sua extrema falta de Amor-Próprio. Usam as
pessoas conforme seus interesses e, quando estas discordam de suas ideias, são
descartadas e eliminadas, sem a menor consideração.
A toxicidade
reside exatamente no fato de não nos darmos conta de que estamos sendo
manipulados ou influenciados. Ficamos hipnotizados, fascinados, imersos numa
imensa ilusão, até o dia em que despertamos e tomamos consciência de que
estamos muito mal, morrendo por dentro, e que algo urgente necessita ser feito.
Um corte para a nossa libertação, para resgatar a nossa sanidade, saúde, alegria
de viver.
Em nossa
busca pela felicidade, por tudo aquilo que nos traz bem-estar e alegria, o
grande segredo é não se deixar influenciar, se afastar e evitar a convivência
com esses tipos. Isso não significa alimentar sentimentos negativos dentro de
si com relação a eles, mas de preferência visualizá-los felizes e agradecidos
em sua vida, emanando energias e vibrações positivas.
Reflita,
você convive intimamente com alguma pessoa tóxica, seja na família, no
trabalho, ou nas “amizades”?
Tenha
cuidado, afaste-se, fique longe o quanto antes dessas pessoas.
Cuide-se,
preserve-se, seja você mesmo, seja pleno e feliz.
E acima de
tudo sempre perdoe essas pessoas, muitas vezes, elas não tem consciência de
seus próprios malefícios.
Fonte:
Universo Natural
“A DOR DA SAUDADE E A CERTEZA DO REENCONTRO: ESPIRITISMO E SAUDADE”
O
espiritismo é uma doutrina consoladora, por nos demonstrar a continuidade da
vida após a separação terrena. Mas devemos reconhecer que o fato de sabermos
que a vida continua não ameniza a saudade, pois é difícil superar o silêncio.
Esse silêncio que dói e que não é preenchido por nada.
Talvez se
tivéssemos em mente, se nos lembrássemos com frequência, que todos aqueles que
amamos um dia vão partir da matéria, muitos deles antes de nós, talvez então os
valorizássemos mais, talvez então notássemos mais as suas virtudes e menos os
seus defeitos.
Mas isso
também vale para quem, por algum motivo, esteja afastado dos seus. É claro que
então a saudade ainda dói, mas ao mesmo tempo alenta, porque o reencontro não
depende de que todas as pessoas estejam novamente no mesmo plano… Sem contar
que hoje temos o auxílio inestimável da tecnologia. Não é a mesma coisa? Claro
que não, mas pouco tempo atrás não existia, não havia esse consolo. Algum tempo
atrás, quem imaginaria ver suas pessoas queridas pelo webcam, estando em
praticamente qualquer lugar do mundo?
Uma coisa a
ser evitada nos momentos de saudade é justamente pensar nela. Antes de
deprimir-se, é melhor se manter ocupado com coisas úteis. Não há um monte de
coisas que deixamos pra fazer quando tivermos tempo? Pois que se aproveite o
espaço vazio deixado pela saudade para ocupar-se com essas coisas.
A palavra
saudade só existe na língua portuguesa, e sua etimologia é a mesma da palavra
solidão. E são realmente sentimentos que se confundem. Pois a solidão também
pode ser aproveitada para coisas que em outras ocasiões e circunstâncias não
seriam possíveis.
É na solidão
que entramos em contato com nós mesmos, com nosso universo interior. Na solidão
podemos encontrar respostas seguras para as incertezas que alimentamos, e esse
contato com nosso íntimo é que nos dá coragem para enfrentar as dificuldades da
passagem pela Terra.
Quando
estiver de braços com a saudade, não permita que ela se transforme numa prisão
emocional, impedindo que você saiba aproveitar os dias que de repente ficaram
mais compridos, impedindo que você domine o seu pensamento, que você domine as
lágrimas, que você domine o desânimo que bate à porta ameaçadoramente.
Não! Todos
os períodos da vida são importantes, nenhum se repete, com toda a certeza um
dia a oportunidade de aprendizado e vivência desse momento da sua vida lhe será
cobrado, e é bom que você tenha aproveitado. Seja útil, seja útil aos outros,
aos que ficaram, seja útil a você!
E quando
puder estar novamente ao lado das pessoas que ama, aproveite ao máximo, viva
cada detalhe, cada momento; sabe-se lá quando terá outro abraço como esse? É
triste? Talvez. Seria pior se não houvesse o reencontro nesta vida; pior ainda
se não houvesse amanhã. Mas a vida é um dia depois do outro, cada um deve ser
aproveitado ao máximo, com saudade ou sem saudade. Quanta oportunidade um dia
nos oferece! Que o vazio da ausência seja preenchido com bons pensamentos e
atividades construtivas.
E que se
aproveite essa oportunidade de aprendizado para, no decorrer dessa vida e pela
eternidade, darmos o devido valor às coisas simples, que não exigem nada de
extravagante para serem feitas, basta a presença daqueles que amamos.
Morel Felipe
Wilkon
"MITOS E VERDADES SOBRE REENCARNAÇÃO"
O QUE É A
ERRATICIDADE? O QUE SÃO "ESPÍRITOS ERRANTES"?
O Capítulo
XXXII do Livro dos Médiuns, Kardec nos traz o Vocabulário Espírita. Lá, encontramos a definição do termo
“Erraticidade”, a saber: "situação dos Espíritos errantes, quer dizer -
não encarnados - durante os intervalos de suas existências corporais."
O termo
“Espíritos errantes”, portanto, não tem
a ver com “erro”, e sim com a “condição
de estar desencarnado.”
Nas obras de
Kardec, encontramos muitas vezes o termo “erraticidade”, que indica “estado dos
espíritos durante os intervalos entre as encarnações”. Espíritos “na erraticidade”
são espíritos que se encontram “entre uma encarnação e outra”.
Na questão
226 do Livro dos Espíritos, Kardec pergunta: Pode-se dizer que todos os
Espíritos não encarnados são errantes?
E a resposta
dos Espíritos foi:
"Os que
devem reencarnar-se, sim. Mas os Espíritos Puros, que chegaram à perfeição, não
são errantes: seu estado é definitivo".
Explicação
de Kardec:
"No
tocante às suas qualidades íntimas, os Espíritos pertencem a diferentes ordens
ou graus, pelos quais passam sucessivamente, à medida que se purificam (ver
Escala Espírita, Item 100 do Livro dos Espíritos).
No tocante ao estado, podem ser:
Encarnados,
ou seja, ligados a um corpo material;
Errantes, ou
desligados do corpo material e esperando por uma nova encarnação para se
melhorarem;
Espíritos
Puros ou Perfeitos: os que não tem mais necessidade de encarnação."
Portanto, ao
desencarnarmos, nos encontraremos na “erraticidade”. Note-se que “estar na
erraticidade” não se refere a um lugar, e sim a uma condição (a de espíritos
desencarnados, esperando por nova encarnação).
Encontramos
também a definição do termo “Erraticidade” no livro “Instruções Práticas Sobre
as Manifestações Espíritas”, de Allan Kardec, publicado em 1858, um ano após a
primeira edição de O Livro dos Espíritos. O livro “Introdução ao Espiritismo”,
organizado por José Herculano Pires, traz em um só volume, este e outros dois
livros pouco conhecidos de Kardec: “O Espiritismo na Sua Mais Simples
Expressão” e “O Que É O Espiritismo”.
No livro
“Instruções Práticas Sobre as Manifestações Espíritas”, encontramos uma
definição mais completa do termo “erraticidade”, a saber:
“Estado dos
Espíritos errantes, isto é, não encarnados, durante os intervalos de suas
diversas existências corpóreas. A erraticidade não é um sinal absoluto de
inferioridade para os Espíritos. Há Espíritos errantes de todas as classes,
salvo os da Primeira Ordem, ou Espíritos
Puros, que não tendo mais que reencarnar, não podem ser considerados como
errantes. Os Espíritos Errantes são felizes ou infelizes, segundo o grau de sua
purificação. É nesse estado que o Espírito, tendo despido o véu material do
corpo, reconhece suas existências anteriores e os erros que o afastam da
perfeição e da felicidade infinita. É então que ele escolhe novas provas, a fim
e avançar mais depressa.”
Ou seja: não
existe a ideia de “inatividade” para o espírito. Tampouco a de “contemplação
eterna”. O Espírito não morre, e mesmo não estando revestido da veste carnal,
ele continua evoluindo no Plano Espiritual, durante o período de erraticidade.
É aí que ele retoma a lembrança do passado, analisa seus progressos e fracassos
nas encarnações sucessivas, e prepara-se para novas provas, que ele mesmo
escolhe, a fim de progredir.
Na
erraticidade o Espírito reencontra afetos e desafetos, e os grupos se reúnem e
se preparam para novos desafios terrenos. É por isso que se diz que há uma
“pré-programação” para o Espírito, que deve sofrer provas ou expiações que ele
mesmo escolheu, pois sabe que elas irão lhe trazer o APRENDIZADO NECESSÁRIO
para sua evolução espiritual. É o “remédio amargo”, que causa um desconforto
passageiro, mas que conduz à cura do Espírito.
PARA ONDE
VÃO OS ESPÍRITOS QUE SE ENCONTRAM NA ERRATICIDADE?
No item II
do mesmo capítulo do Livro dos Espíritos (Cap. VI – Vida Espírita), Kardec faz
a seguinte pergunta:
Questão 234:
Existem, como foi dito, mundos que servem de estações ou de lugares de repouso
aos Espíritos errantes?
E os
Espíritos responderam:
"Sim,
há mundos particularmente destinados aos seres errantes, mundos que eles podem
habitar temporariamente, espécies de acampamentos, de lugares em que possam
repousar de erraticidades muito longas, que são sempre um pouco penosas. São
posições intermediárias entre os outros mundos, graduados de acordo com a
natureza dos Espíritos que podem atingi-los e que neles gozam de maior ou menor
bem estar".
COMO
INTERPRETAR ISSO?
Da mesma
forma que a Terra é um mundo que abriga Espíritos encarnados, em determinado
grau de evolução, há mundos destinados a abrigar Espíritos na erraticidade (ou
seja, preparando-se para reencarnar). Também estes mundos têm diferentes níveis
de evolução, pois abrigam Espíritos de diferentes graus de adiantamento moral e
intelectual. (Ver O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. III, item 19,
mensagem de Santo Agostinho: Progressão dos Mundos).
QUANTAS
VEZES UM ESPÍRITO REENCARNA NA TERRA? HÁ UM LIMITE?
Não existe
um limite; a reencarnação na Terra, ou em outros mundos, está diretamente
relacionada com o grau de evolução do Espírito, e não no número de vezes que
ele já encarnou.
Todos nós
estamos destinados ao progresso, e nossas vidas sucessivas são os meios que
Deus nos oferece para vivenciarmos os aprendizados, e assim depurar o Espírito.
Há Espíritos que avançam mais rapidamente; há os Espíritos recalcitrantes,
empedernidos, obstinados no mal. Esses, progridem com maior lentidão, e
precisam passar por mais provas e expiações, do que o Espírito que se dedica à
trilha do bem, e ao seu adiantamento moral e intelectual.
O reencarne
na Terra também obedece o mesmo princípio, de evolução do Espírito. Aquele que
já progrediu, pode passar a um mundo mais evoluído que a Terra; e o Espírito
recalcitrante pode ter que reencarnar em um mundo inferior, o que para ele é
motivo de sofrimento.
No Evangelho
Segundo o Espiritismo, Cap. III, Há Muitas Moradas Na Casa de Meu Pai, encontramos a seguinte explicação, nos itens
4 e 5:
Diversas
Categorias de Mundos Habitados
4 -
"...Embora não possamos fazer uma classificação absoluta dos diversos
mundos, podemos, pelo menos, considerando o seu estado e o seu destino, com
base nos seus aspectos mais destacados, dividi-los assim, de um modo geral:
Mundos
Primitivos, onde se verificam as primeiras encarnações da alma humana;
Mundos de
Expiação e de Provas, em que o mal predomina;
Mundos
Regeneradores, onde as almas que ainda têm o que expiar adquirem novas forças,
repousando das fadigas da luta;
Mundos
Felizes, onde o bem supera o mal;
Mundos
Celestes ou Divinos, morada dos Espíritos purificados, onde o bem reina sem
mistura.
A Terra pertence à categoria dos mundos de
expiações e de provas, e é por isso que nela está exposto a tantas
misérias".
5 - Os
Espíritos encarnados num mundo não estão ligados a ele indefinidamente, e não
passam nesse mundo por todas as fases do progresso que devem realizar, para
chegar à perfeição. Quando atingem o grau de adiantamento necessário, passam
para outro mundo mais adiantado, e assim sucessivamente, até chegarem ao estado
de Espíritos puros. Os mundos são as estações em que eles encontram os
elementos de progresso proporcionais ao seu adiantamento. É para eles uma
recompensa passarem a um mundo de ordem mais elevada, como é um castigo
prolongarem sua permanência num mundo infeliz, ou serem relegados a um mundo
ainda mais infeliz, por se haverem obstinado no mal.*
QUAL O
INTERVALO ENTRE AS ENCARNAÇÕES?
O intervalo
entre as reencarnações obedece ao mesmo princípio, de evolução do Espírito. No
Livro dos Espíritos, Cap. VI, Vida Espírita, Kardec faz a seguinte pergunta aos
espíritos:
Questão 223:
A alma se reencarna imediatamente após a separação do corpo?
E a resposta
foi:
“Às vezes,
imediatamente, mas na maioria das vezes, depois de intervalos mais ou menos
longos. Nos mundos superiores a reencarnação é quase sempre imediata.”
E na questão
224, Kardec indaga:
224. O que é
a alma, nos intervalos das encarnações?
"Espírito errante, que aspira a um
novo destino e o espera".
224 – a)
Qual poderá ser a duração desses intervalos?
"De
algumas horas a alguns milhares de séculos. De resto, não existe, propriamente
falando, limite extremo determinado para o estado errante, que pode
prolongar-se por muito tempo, mas que nunca é perpétuo. O Espírito tem sempre a
oportunidade, cedo ou tarde, de recomeçar uma existência que sirva à purificação
das anteriores".
224 – b)
Essa duração está subordinada à vontade
do Espírito, ou pode lhe ser imposta como expiação?
"É uma
conseqüência do livre-arbítrio. Os Espíritos sabem perfeitamente o que fazem,
mas para alguns é também uma punição infligida por Deus. Outros pedem o seu
prolongamento para prosseguir estudos que não podem ser feitos com proveito a
não ser no estado de Espírito".
REFLEXÕES
SOBRE AS RESPOSTAS DOS ESPÍRITOS:
1. Os Espíritos explicaram que, embora às vezes
os espíritos reencarnem imediatamente, na maioria das vezes o reencarne se dá
depois de intervalos mais ou menos longos.
2. O intervalo entre uma encarnação e outra é o
que chamamos de “erraticidade” (não se refere a um local, mas a uma condição do
espírito).
3. A duração desse intervalo é uma
“consequência” do livre-arbítrio – ou seja: se empregamos mal o nosso
livre-arbítrio, podemos ter que permanecer um período mais longo na condição de
espíritos errantes, como uma pena imposta por Deus.
4. O intervalo entre as reencarnações pode ser
muito longo, mas nunca eterno. Espíritos dominados por sentimentos de revolta,
vingança, ódio, cobiça, inveja, ciúme, orgulho, egoísmo, acabam por não
aproveitar o tempo na erraticidade para aprender e progredir. Esses
sentimentos, aliás, são os que impedem o nosso progresso aqui na Terra, também.
É por isso que temos que lutar contra eles, e vencê-los, para que eles não se
tornem motivo de nossas quedas, e tragam, como consequência, sofrimento para o
Espírito em vida, e além da vida.
5. Mas Deus não quer que suas criaturas sofram
para sempre, e cedo ou tarde, o Espírito acorda para os seus compromissos
espirituais, arrepende-se de seus erros, compreende que perdeu muito tempo
preso a sentimentos inferiores, e pede uma nova encarnação, para reparar os
males que tenha causado, e para passar pelas provas necessárias à sua evolução.
6. Embora no estado de erraticidade, o Espírito
continue progredindo, se assim o quiser, é através das vidas sucessivas que ele
vivencia todo o aprendizado adquirido na erraticidade. Portanto, o Espírito
precisa reencarnar. Cabe ao próprio espírito, que tem o livre-arbítrio,
trabalhar pelo seu progresso, vencendo em si mesmo todos os sentimentos que são
motivos de sua queda moral.
7. A designação do mundo que nos abrigará na
erraticidade, e do mundo no qual deveremos reencarnar, está diretamente
relacionada com nossa “evolução” moral e espiritual. Da mesma forma, o número
de reencarnações e a duração entre as encarnações. Não há espaços delimitados,
número programado de encarnações, prazos pré-estabelecidos, duração mínima e
máxima na erraticidade. Está tudo diretamente relacionado com o progresso do
espírito, com seus esforços e sua predisposição no sentido de evoluir e
aprender, e sua dedicação à causa do Bem.
8. Deus nos concedeu o livre-arbítrio, para que
cada Espírito possa decidir os caminhos que irá percorrer, até atingir o estado
de Espírito Puro. Em casos extremos, os espíritos recalcitrantes são sujeitos
às reencarnações compulsórias, e não podem opinar sobre quando, como e onde
irão reencarnar.
9. Mas, via de regra, nós participamos dessas
escolhas, pois durante nossos períodos na erraticidade recobramos a lembrança
de nossas existências anteriores, e analisamos onde progredimos e onde ainda
precisamos melhorar, e Deus nos concede a oportunidade de reencarnamos no lugar
adequado, nas condições ideais, com as pessoas certas, para que possamos passar
pelas provas necessárias ao nosso aprendizado e crescimento. Não existe o acaso
na casa do Pai. Portanto, nada de queixas...
SOBRE OS
MITOS E AS VERDADES
Há teorias
que não tem nenhum embasamento em Kardec, que definem a média de tempo entre as
encarnações, o número de reencarnações na Terra, e indicam até diferentes
Planos, como um "roteiro" para a evolução do Espírito. Quanto
desconhecimento de Kardec...
Outro dia,
por exemplo, em uma palestra (vejam vocês...) ouvi o palestrante dizer que “a
média entre encarnações é de 250 anos”, segundo pesquisas
"científicas" de um pesquisador espírita. Teoria totalmente infundada,
que muito se distancia de tudo o que Kardec e os Espíritos Superiores nos
trouxeram.
Deus nos deu
o livre-arbítrio. Deus respeita o nosso livre-arbítrio. Se cada Espírito evolui
a seu passo, a seu tempo, como estabelecer prazos? O próprio Livro dos Espíritos
diz, claramente, que "esse tempo pode ser de horas, ou séculos". E
como estabelecer um número fixo de encarnações para um Espírito? Isso vai
contra tudo o que os Espíritos nos ensinaram, através da obra de Kardec.
Não há autor
espírita cuja obra não deva passar pelo crivo da razão, e cujas afirmações não
devam ser confrontadas com os ensinamentos dos Espíritos, que nos foram dados
através das obras de Kardec.
Por isso, é
mais sensato para todos aqueles comprometidos com a Verdade e com a causa espírita,
sejam eles palestrantes espíritas, médiuns, frequentadores de Casas Espíritas e
a todos os que desejam difundir o espiritismo, que façam uma pesquisa EM
KARDEC, antes de disseminar informações que mais confundem, do que esclarecem,
e que prestam um desserviço à Doutrina Espírita, colocando-a no campo do
maravilhoso e do sobrenatural.
Essas
teorias fantasiosas iludem, e não aclaram – impressionam, mas em nada
contribuem para dissipar o véu da ignorância que é um entrave para o progresso
do Espírito.
“Espíritas,
amai-vos, eis o primeiro mandamento. Instrui-vos, eis o segundo.”
por Liz
Bittar, em 20/08/2013
sábado, 29 de abril de 2017
“VOCÊ PODE SER MÉDIUM E NÃO SAIBA”
Os tipos de
mediunidade são diversos e segmentados nas mais complexas categorias, sendo
elas descritas em detalhes no Livro dos Médiuns, de Allan Kardec. A
característica sensitiva pode ser manifestada de maneira física, intuitiva,
visual, auditiva, entre outras, sendo ela dada ao médium de acordo com sinais observados
geralmente no período da infância. Veja quais são os principais tipos de
mediunidade apresentados em um corpo sensitivo.
1. Efeitos
Físicos: são manifestados em médiuns com capacidades de produzir fenômenos
materiais, como mover corpos inertes, produzir ruídos ou manifestações
ostensivas. Nesta categoria existem os facultativos, os quais têm consciência
dos fenômenos que produzem; e os involuntários ou naturais, que são usados
pelos espíritos e tornam-se inconscientes de suas faculdades;
2. Sensitivos
ou Impressionáveis: esse perfil, com a categoria sugere, é sensível à presença
de espíritos no ambiente, geralmente por uma vaga impressão deles. Alguns dos
médiuns com tal habilidade são capazes de sentir a individualidade, bem como
índoles boas ou más do espírito em questão;
3. Audientes
ou Clariaudientes: conhecidos por ouvirem as vozes dos espíritos interessados
em estabelecer uma comunicação, os médiuns audientes ou clariaudientes podem
seguir, tanto uma voz interna quanto externa, sendo essa clara e distinta, como
se escutassem uma pessoa viva;
4. Videntes
ou Clarividentes: ao contrário do que muitos imaginam com essa classificação, a
vidência nada tem relação com o futuro neste caso, mas sim indivíduos dotados
da habilidade de enxergar os espíritos. Estes podem vê-los tanto com os olhos
abertos como fechados;
5.
Psicofônicos: manifestados pela fala, os espíritos se comunicam diante do
acoplamento de seus perispíritos com os perispiritos dos médiuns que possuem
tal habilidade;
6. Cura: habilidade
ainda bastante discutida – mesmo entre o meio espiritual – os médiuns com
capacidade de cura podem faze-la pelo toque, por um gesto ou simples olhar,
tudo por meio de magnetismo que sua sensibilidade espiritual emana;
7.
Mecânicos: a mediunidade mecânica se manifesta por meio de objetos presentes
nas mãos do médium com tal habilidade. Com ele, itens como cestas ou lápis
podem ser agitados ou arremessados, dependendo da índole e nível de evolução do
espírito em questão. Médiuns como Chico Xavier, com o dom da psicografia também
podem ser enquadrados nesta categoria;
8.
Intuitivos: também possível de abrigar médiuns psicógrafos como Chico Xavier,
os intuitivos agem por meio da transmissão de pensamento entre o espírito
desencarnado e o encarnado. Neste caso, o espírito guiará o médium para que
este escreva ou exprima suas vontades, servindo como uma máquina, um
intermediário entre o espírito e a mensagem que deve ser passada;
9.
Inspirados: os inspirados são os tipos de médiuns mais espontâneos e que mais
têm a dificuldade em discernir pensamentos próprios de sugestões dadas por
espíritos. Neste tipo de mediunidade, os seres desencarnados atuam como anjos
da guarda, guardando, guiando, aconselhando e fazendo com que o corpo encarnado
sinta sua presença e tenha pressentimentos quando algo está errado.
Outros tipos
de mediunidade também já foram descritos e relatados por Allan Kardec e demais
seguidores da doutrina; entretanto, são tipos raros com poucas comprovações.
Autor
desconhecido
"A DEPRESSÃO PODE TER CAUSA ESPIRITUAL"??
A depressão
é uma doença que compromete o organismo como um todo: a capacidade de pensar,
executar tarefas, comer e até dormir. Não é apenas um “baixo astral”. A pessoa
deprimida não consegue simplesmente reagir e se livrar dos sintomas
incapacitantes. A depressão maior envolve muitos sintomas e inibem bastante a
capacidade da pessoa, sua ação e seu humor. A depressão menor, chamada de
distimia, envolve sintomas crônicos e prolongados. Não são tão incapacitantes
como a depressão maior, no entanto, a pessoa com distimia também pode
desenvolver uma depressão maior.
O distúrbio
bipolar antigamente chamado de doença maníaca depressiva, caracterizada por
períodos de depressão e outros de mania.
Em todos
esses casos é necessário um tratamento psiquiátrico ou psicoterapia ou ambos. A
eficácia dos antidepressivos está assegurada. O efeito dos medicamentos é
sentido em três semanas aproximadamente. Depende de cada pessoa.
A depressão
também pode ter causas espirituais, isto é, ser um processo obsessivo causado
por um espírito inferior. Nesse caso, o espírito obsidia a pessoa e a perturba
mentalmente. Sua vibração pesada e inferior afeta a saúde do deprimido como um
todo. Os medicamentos não fazem o efeito esperado. É o que chamamos
popularmente de encosto.
Nesse caso o
doente deve procurar um tratamento espiritual numa casa espírita. No entanto,
não deve, em hipótese nenhuma abandonar o tratamento medico ou ambulatorial.
Deve aliar o tratamento médico com o espiritual. Obsessões graves podem
comprometer muito a saúde física e emocional da pessoa.
Praticamente
todas religiões oferecem suporte para tratamento espiritual. Na religião
católica, imposição das mãos. Na religião espírita, passes e água fluida. E, se
a pessoa for umbandista será encaminhada ao terreiro para descarregar os
miasmas dos espíritos inferiores. A mediunidade desequilibrara ou em
desenvolvimento pode causar depressão. A mediunidade é um dom de se comunicar
com os espíritos inerente a todas as pessoas em maior ou menor grau. No
entanto, algumas pessoas manifestam esse dom de forma ostensiva com sintomas
diferentes e estranhos. Deve ser encaminhada a uma causa espírita e, através,
de palestras educativas, passes, conhecer os mecanismos da mediunidade. É um
dom a mais para o ser humano ajudar a si mesmo e aos outros.
Por que
esses espíritos encostam no ser humano? Pode ser que este esteja predisposto
por conta do estresse, da ansiedade, a falta de fé em si mesmo. A pessoa fica
um alvo fácil para esses espíritos negativos. Ou é um resgate de vidas passadas.
Aquele espírito encarnado que prejudica o deprimido na vida atual pode ter sido
prejudicado por ele na vida passada. Mesmo assim, Deus não quer o mal e nem o
sofrimento de ninguém. O que importa é o momento presente. Construa um alicerce
emocional e espiritual forte para enfrentar a realidade do dia a dia. O
otimismo, o trabalho e a fé podem ser as vacinas que nos imunizam contra-ataques
espirituais. Afastar o espírito com preces, tratamentos espirituais de
desobsessão ajudam na cura do problema. No entanto, orai e vigiai sempre!As
companhias espirituais são atraídas por nossos pensamentos. Cada um tem a
companhia espiritual que merece ou que atraiu. Cuide da sua vida espiritual!
Cuidar da vida espiritual não é somente ir ao templo, culto ou casa espírita
,mas trabalhar para o auto aprimoramento. Agregar energias positivas através de
boas atitudes. Ser uma pessoa grata para com a vida.
Uma frase
sábia: “Se quer afastar os maus espíritos atraia os bons!”.
Não tente
reagir sozinho e não se preocupe com os pensamentos negativos que são muitos
durante o processo depressivo. Fazem parte da doença e com o tratamento
espiritual e físico eles tendem a desaparecer.
Solicite a
companhia dos familiares e dos amigos. Evite ficar trancado em casa ruminando a
doença. Respeite os limites da depressão, mas saiba que a melhora e a cura
também dependem muito de você.
Luiz Carlos
Barros Costa (Fernandópolis/SP) Rede Amigo Espírita
É membro da Rede Amigo Espírita, é Delegado
Regional de Polícia aposentado, Vice Presidente e Diretor de Doutrina da Associação
Espírita “Missionários da Luz", Presidente da Use Intermunicipal Espírita
de Fernandópolis - SP, Professor do Curso de Direito na Unicastelo :
Universidade Camilo Castelo Branco de Fernandópolis - SP, Divulgador e
Expositor da Doutrina Espírita.
e-mail:
lubacosta@terra.com.br
" DIVALDO FRANCO FALA SOBRE O JOGO BALEIA AZUL E AS EPIDEMIAS DE SUICÍDIOS."
Com caráter
epidêmico, o suicídio alcança índices surpreendentes na estatística dos óbitos
terrestres, havendo ultrapassado o número daqueles que desencarnam vitimados
pela AIDS.
A ciência,
aliada à tecnologia, tem facultado incontáveis benefícios à criatura humana,
mas não conseguiu dar-lhe segurança emocional.
Em alguns
casos, a comunicação virtual tem estimulado pessoas portadoras de problemas
psicológicos e psiquiátricos a fugirem pela porta abissal do autocídio, como se
isso solucionasse a dificuldade momentânea que as aturde.
Por outro
lado, sites danosos estimulam o terrível comportamento, especialmente entre os
jovens ainda imaturos, que não tiveram oportunidade de experienciar a
existência. De um lado, as promessas de felicidade, confundidas com os gozos
sensoriais, dão à vida um colorido que não existe e propõem usufruir-se do
prazer até a exaustão, como se a Terra fosse uma ilha de fantasia. Embalados
pelos muito bem feitos estimulantes de fuga da realidade, quando as pessoas
dão-se conta da realidade, frustram-se e amarguram-se, permitindo-se a
instalação da revolta ou da depressão, tombando no trágico pesar.
Recentemente
a Mídia apresentou uma nova técnica de autodestruição, no denominado clube da
baleia azul, no qual os candidatos devem expor a vida em esportes radicais ou
situações perigosíssimas, a fim de demonstrarem força e valor, culminando no
suicídio. Se, por acaso, na experiência tormentosa há um momento de lucidez e o
indivíduo resolve parar é ameaçado pela quadrilha de ter a vida exterminada ou
algum membro da sua família pagará pela sua desistência.
O uso
exagerado de drogas alucinógenas, a liberdade sexual exaustiva e as
desarrazoadas buscas do poder transitório conduzem à contínua insatisfação e
angústia, sendo fator preponderantes para a covarde conduta.
O suicídio é
um filho espúrio do materialismo, por demonstrar que o sentido da vida é o gozo
e que, após, tudo retorna ao caos do princípio.
É muito lamentável
esse trágico fenômeno humano, tendo-se em vista a grandeza da vida em si mesma,
as oportunidades excelentes de desenvolvimento do amor e da criação de um mundo
cada vez melhor.
Ao
observar-se, porém, a indiferença de muitos pais em relação à prole, a ausência
de educação condigna e os exemplos de edificação humana, defronta-se,
inevitavelmente, a deplorável situação em que estertora a sociedade.
Todo exemplo
deve ser feito para a preservação do significado existencial, trabalhando-se
contra a ilusão que domina a sociedade e trabalhando-se pelo fortalecimento dos
laços de família, pela solidariedade e pela vivência do amor, que são antídotos
eficazes ao cruel inimigo da vida – o suicídio!
Artigo
publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 20-04-2017.
Médium-Divaldo
Franco.
sexta-feira, 28 de abril de 2017
“QUEM FOI O ESPÍRITO SHEILLA-BIOGRAFIA. ”
Cópia da
foto de Sheilla, tirada em reunião de materialização, realizada com o saudoso
médium Peixotinho, na cidade de Campos, Rio de Janeiro.
Os traços
fisionômicos de Sheilla na fotografia são entusiasticamente confirmados por Dª
Maria Augusta de Holanda Fontes, que participou da reunião de materialização
realizada com a presença de Peixotinho, em Fortaleza, Ceará, e que chegou a
tocar nas tranças de Scheilla.
Scheilla
nasceu na Alemanha e desencarnou por ocasião do primeiro bombardeio da RAF em
Berlim, na 2 Grande Guerra Mundial, soterrada em pleno desempenho de sua função
de enfermeira, em um abrigo de crianças.
Ao se
reposicionar no mundo espiritual, optou por atuar no Brasil, onde se
encontravam seus afins, inclusive o médium Peixotinho.
"O
mundo se encontra cheio de coisas materializadas, em todas as faixas de vida.
No entanto, os Espíritos Superiores empenham-se em se materializarem, quando
oportuno, para os homens, para que eles vejam e despertem para a fé na vida,
que continua sempre, nas variadas dimensões do existir.
"Quantas
vezes tivemos a felicidade de pegar nas mãos humanas, fazendo-nos visíveis para
os nossos irmãos da Terra, saudando-os com o nosso gesto de alegria,
complemento divino do amor".
"Muitos
duvidaram da nossa presença, mas muitos ainda conservam na lembrança e no
coração a nossa palavra, como serva de Jesus.
Mesmo com
nossas deficiências, o nosso ideal era e é de servir, com prazer de ser
útil".
IRMÃ
SCHEILLA
ENCARNAÇÕES
ANTERIORES
Tem-se
notícias apenas de duas encarnações de Scheilla: uma na França, no século XVI,
e outra na Alemanha.
Na
existência francesa, chamou-se Joana Francisca Frémiot, nascida em Dijon a
28/01/1572 e desencarnada em Moulins a 13/12/1641.
Ficou
conhecida como Santa Joana de Chantal (canonizada em 1767) ou Baronesa de
Chantal. Casara-se, aos 20 anos, com o Barão de Chantal. Tendo muito cedo
perdido seu marido, passou a dedicar-se à obras piedosas e orações, juntamente
com os deveres de mãe para com seus 4 filhos.
Fundou, em
1604, juntamente com o Bispo de Genebra, S. Francisco de Salles, em Annecy, a
congregação da Visitação de Maria, que dirigiu como superiora, em Paris. Em
1619, Santa Joana de Chantal deixou o cargo de superiora da Ordem de Visitação
e voltou a Annecy, onde ficava a casa-mãe da Ordem. A 13 de dezembro de 1641
ela veio a falecer.
A outra
encarnação conhecida de Scheilla, verificou-se na Alemanha. Com a guerra no
continente Europeu, aflições e angústias assolaram a cidade de Berlim, na
Alemanha, onde Scheilla atuava como enfermeira. Seu estilo simples, sua
meiguice espontânea, muito ajudavam em sua profissão. Bonita, tez clara, cabelo
muito louro, que lhe davam um ar de graça muito suave. Seus olhos,
azuis-esverdeados, de um brilho intenso, refletiam a grandeza de seu Espírito.
Estatura mediana, sempre com seu avental branco, lá estava Scheilla, preocupada
em ajudar, indistintamente. Esquecia-se de si mesma, pensava somente na sua responsabilidade.
Via primeiro a dor, depois a criatura... Numa tarde de pleno combate,
desencarna Scheilla, a jovem enfermeira. Morria no campo de lutas, aos 28 anos
de idade.
Muitos anos
depois, surgia nas esferas superiores da espiritualidade, com o seu mesmo
estilo, aprimorado carinho e dedicação, Scheilla, a Enfermeira do Alto!
TRABALHO
ESPIRITUAL NO BRASIL
Tudo indica
que Scheilla vinculou-se, algum tempo após a sua desencarnação em terras
alemãs, às falanges espirituais que atuam em nome do Cristo, no
Brasil.Atualmente nossa querida Mentora trabalha na Espiritualidade, juntamente
com Cairbar Schutel, Coordenador Geral da Colônia Espiritual Alvorada Nova.
Scheilla desenvolve um trabalho forte e muito amplo, com dedicação ímpar,
coordenando quatorze equipes que formam o Conselho da Casa de Repouso, o qual
se reúne periodicamente, decidindo às questões pertinentes.
Conta-nos R.
A. Ranieri que, numa das primeiras reuniões de materialização, iniciadas em
1948 pelo médium “Peixotinho”, surgiu a figura caridosa de Scheilla. Em Belo
Horizonte, marcou-se uma pequena reunião que seria realizada com a finalidade
de submeter a tratamento Dona Ló de Barros Soares, esposa de Jair Soares. No
silêncio e na escuridão surgiu a figura luminosa de mulher, vestida de tecidos
de luz e ostentando duas belas tranças, era Scheilla. Nas mãos trazia um
aparelho semelhante a uma pedra verde-claro, ao qual se referiu dizendo
tratar-se de um emissor de radioatividade, ainda desconhecido na Terra. Fez
aplicações em Dona Ló. Depois de alguns minutos, levantou-se da cadeira e
proferiu uma belíssima pregação evangélica com sotaque alemão e voz de mulher.
Em vários
grupos espíritas brasileiros, além de sua atuação na assistência à saúde,
sempre se caracterizou em trazer às reuniões certos objetos, deixando no
recinto o perfume de flores que lhe caracterizam.
Na obra
"Chico Xavier - 40 Anos no Mundo da Mediunidade" de Roque Jacintho,
encontramos o seguinte depoimento: "Chico aplicava passes. Ao nosso lado,
ocorreu um ruído, qual se algum objeto de pequeno porte tivesse sido
arremessado, sem muita violência. (-Jô - disse um médium - Scheilla deu-lhe um
presente). Logo mais, procuramos ao nosso derredor e vimos um caramujo grande e
adoravelmente belo, estriado em deliciosas cores. Apanhamo-lo, incontinenti, e
verificamos nele água marítima, salgada e gelada, com restos de uma areia
fresca. Scheilla o transportara para nós. Estávamos a centenas de quilômetros
de uma nesga de mar, em manhã de sol abrasador que crestava a vegetação e, em
nossas mãos, o caramujo que o Espírito nos ofertara, servindo-se da mediunidade
de Chico! “Na assistência reduzida, estava presente um cientista suíço,
materialista, que ali viera ter por insistência de seus familiares. Scheilla,
em sotaque alemão, anunciou: -Para nosso irmão que está ali - indicava o suíço
-, vou dar o perfume que a sua mãezinha usava, quando na Terra. Despertou-lhe
um soluço comovido, pela lembrança que se lhe aflorou à memória, recordando a
figura da mãezinha ausente.”
Tempos
depois, um outro raro instante se deu com a presença de Scheilla.
"Bissoli, Gonçalves, Isaura, entre outros, compunham a equipe de
beneficiados, agrupando-se numa das salas da casa de André, tendo Chico se
retirado para o dormitório do casal, onde permaneceria em transe mediúnico. Uma
onda de perfume, corporifica-se Scheilla, loira e jovial, falando com seu forte
sotaque alemão. Bissoli estabeleceu o diálogo: -Eu me sinto mal - diz Bissoli -
Você - informou Scheilla - come muita manteiga Bissoli. Vou tirar uma
radiografia de seu estômago. A pedido, nosso companheiro levantou a camisa. O
espírito corporificado aproxima-se e entrecorre, num sentido horizontal, os
seus dedos semiabertos sobre a região do estômago de nosso amigo. E tal se lhe
incrustassem uma tela de vidro no abdômen, podíamos ver as vísceras em
funcionamento. - Pronto! - diz Scheilla, apagando o fenômeno. - Agora levarei a
radiografia ao Plano Espiritual para que a estudem e lhe deem um remédio.”
Ao término
destes singelos apontamentos biográficos, com muito respeito por esse Espírito
Missionário, de tanta dedicação e amor em nome de Jesus, só nos resta agradecer
a assistência e amor doados por ela.
Francisco
Candido Xavier
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