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sexta-feira, 21 de julho de 2017
quinta-feira, 20 de julho de 2017
"A VIDA APÓS A MORTE"
"NINGUÉM É PROFETA EM SUA TERRA"
Tendo vindo
à sua terra natal, instruía-os nas sinagogas, de sorte que, tomados de espanto,
diziam: Donde lhe vieram essa sabedoria e esses milagres? — Não é o filho
daquele carpinteiro?
Não se chama
Maria, sua mãe, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não se
acham todas entre nós? Donde então lhe vêm todas essas coisas? — E assim faziam
dele objeto de escândalo. Mas, Jesus lhes disse: Um profeta só não é honrado em
sua terra e na sua casa. — E não fez lá muitos milagres devido à incredulidade
deles.
(S. Mateus,
13:54-58.)
Enunciou
Jesus dessa forma uma verdade que se tornou provérbio, que é de todos os tempos
e à qual se poderia dar maior amplitude, dizendo que ninguém é profeta em vida.
Na linguagem
usual, essa máxima se aplica ao crédito de que alguém goza entre os seus e
entre aqueles em cujo seio vive, à confiança que lhes inspira pela
superioridade do saber e da inteligência. Se ela sofre exceções, são raras
estas e, em nenhum caso, absolutas. O princípio de tal verdade reside numa consequência
natural da fraqueza humana e pode explicar-se deste modo:
O hábito de
se verem desde a infância, em todas as circunstâncias ordinárias da vida,
estabelece entre os homens uma espécie de igualdade material que, muitas vezes,
faz que a maioria deles se negue a reconhecer superioridade moral num de quem
foram companheiros ou comensais, que saiu do mesmo meio que eles e cujas
primeiras fraquezas todos testemunharam.
Sofre-lhes o
orgulho com o terem de reconhecer o ascendente do outro. Quem quer que se eleve
acima do nível comum está sempre em luta com o ciúme e a inveja. Os que se
sentem incapazes de chegar à altura em que aquele se encontra esforçam-se para
rebaixá-lo, por meio da difamação, da maledicência e da calúnia; tanto mais
forte gritam, quanto menores se acham, crendo que se engrandecem e o eclipsam
pelo arruído que promovem. Tal foi e será a História da Humanidade, enquanto os
homens não houverem compreendido a sua natureza espiritual e alargado seu
horizonte moral. Por aí se vê que semelhante preconceito é próprio dos
espíritos acanhados e vulgares, que tomam suas personalidades por ponto de
aferição de tudo.
Doutro lado,
toda gente, em geral, faz dos homens apenas conhecidos pelo espírito um ideal
que cresce à medida que os tempos e os lugares se vão distanciando. Eles são
como que despojados de todo cunho de humanidade; parece que não devem ter
falado, nem sentido como os demais; que a linguagem de que usaram e seus pensamentos
hão de ter ressoado constantemente no diapasão da sublimidade, sem se
lembrarem, os que tal imaginam, que o espírito não poderia permanecer
constantemente em estado de tensão e de perpétua superexcitação. No contacto da
vida privada, vê-se por demais que o homem material em nada se distingue do
vulgo. O homem corpóreo, que os sentidos humanos percebem, quase que apaga o
homem espiritual, do qual somente o espírito se percebe. De longe, apenas se
vêem os relâmpagos do gênio; de perto, vêem-se as paradas do espírito.
Depois da
morte, nenhuma comparação mais sendo possível, unicamente o homem espiritual
subsiste e tanto
maior
parece, quanto mais longínqua se torna a lembrança do homem corporal. É por
isso que aqueles cuja passagem pela Terra se assinalou por obras de real valor
são mais apreciados depois de mortos do que quando vivos. São julgados com mais
imparcialidade, porque, já tendo desaparecido os invejosos e os ciosos,
cessaram os antagonismos pessoais. A posteridade é juiz desinteressado no apreciar
a obra do espírito; aceita-a sem entusiasmo cego, se é boa, e a rejeita sem
rancor, se é má, abstraindo da individualidade que a produziu.
Tanto menos
podia Jesus escapar às consequências deste princípio, inerente à natureza
humana, quanto pouco esclarecido era o meio em que ele vivia, meio esse
constituído de criaturas votadas inteiramente à vida material.
Nele, seus
compatriotas apenas viam o filho do carpinteiro, o irmão de homens tão
ignorantes quanto ele e, assim sendo, não percebiam o que lhe dava superioridade
e o investia do direito de os censurar. Verificando então que a sua palavra
tinha menos autoridade sobre os seus, que o desprezavam, do que sobre os
estranhos, preferiu ir pregar para os que o escutavam e aos quais inspirava
simpatia.
Pode-se fazer
ideia dos sentimentos que para com ele nutriam os que lhe eram aparentados,
pelo fato de que seus
próprios irmãos, acompanhados de sua mãe, foram a uma reunião onde ele se
encontrava, para dele se apoderarem, dizendo que perdera o juízo. (S. Marcos, 3:20-21
e 31 a 35.
Assim, de um
lado, os sacerdotes e os fariseus o acusavam de obrar pelo demônio; de outro,
era tachado de louco pelos seus parentes mais próximos. Não é o que se dá em
nossos dias com relação aos espíritas? E deverão estes queixar-se de que os
seus concidadãos não os tratem melhor do que os de Jesus o tratavam? O que há
de estranhável é que, em pleno século
vinte e no seio de nações civilizadas,se dê o que, há dois mil anos, nada tinha
de espantoso, por parte de um povo ignorante.
Fonte.A
Gênese. Allan Kardec
“INIMIGOS EM FAMÍLIA - COMO O ESPIRITISMO EXPLICA A EXISTÊNCIA DE INIMIGOS DENTRO DA FAMÍLIA”
Como a
Doutrina Espírita explica a existência de desafetos dentro da própria família?
Quase todas as famílias têm seus casos de desentendimento entre alguns dos seus
membros, muitas vezes verdadeira aversão sem nenhuma explicação na existência
presente.
“Por que
certos desafetos reencarnam como nossos familiares? Mesmo se o perdão for
obtido em uma das partes eles continuarão reencarnando próximos um ao outro em
outras vidas?”- Kirae Scarffon
É bom nós
sabermos – e quem fez essa pergunta já sabe disso – que é comum que antigos
desafetos reencarnem próximos um do outro, principalmente no meio familiar.
Numa mesma família geralmente há o encontro de antigos desafetos. Por quê?
Imagine que
você se mude para o outro lado do mundo, que você nunca mais tenha contato com
ninguém do Brasil, com ninguém que você conheceu aqui. Daqui a uns 40 anos,
quando eventualmente você se lembrar de alguém que você conheceu aqui, de quem
você vai se lembrar?
Você vai
lembrar das pessoas que você ama e das pessoas que você odeia. Talvez você não
ame ninguém, ou você não odeie ninguém. Mas você certamente formou vínculos de
afeto e de desafeto. Muitas pessoas que nós conhecemos nessa existência não
irão representar grande coisa para nós no futuro. São coadjuvantes em nossa
vida. Mas há os protagonistas em nossa vida, que são aquelas pessoas por quem
nós nutrimos sentimentos de amor e ódio.
São com
essas pessoas que nós temos vínculos. É a elas que nós estamos ligados. É
importante considerarmos que se nós sentimos ódio de alguém é porque muito
provavelmente antes de experimentarmos esse sentimento de ódio nós sentimos por
esse alguém algo muito próximo muito semelhante ao amor. Ninguém sente ódio de
alguém se nunca gostou desse alguém antes. As relações de ódio quase sempre
surgem a partir da traição, do engano, da inveja, da disputa desenfreada – mas
antes de se manifestar a traição, o engano, a inveja, a disputa desenfreada,
havia amor – não o amor verdadeiro porque nós ainda não sabemos amar de
verdade, mas algo muito próximo ao amor.
Se uma
pessoa que eu não conheço, ou um conhecido qualquer – se essa pessoa me trai, é
claro que eu não vou gostar, mas também não vou morrer de ódio dessa pessoa.
Mas se
alguém que eu amo – um irmão, um filho, o cônjuge – se um deles me trair, o
amor que eu sinto poderia se transformar em ódio: eu tenho um vínculo muito
forte com essa pessoa e esse vínculo permanece – ele apenas deixa de ser
positivo e se torna negativo.
Os nossos
grandes desafetos, então, são espíritos com quem nós já convivemos no passado,
em outras existências, e são espíritos de quem nós já gostamos, fomos grandes
amigos, talvez sócios, ou irmãos, ou amantes – já tivemos laços de amor no
passado.
Os espíritos
se atraem por afinidade. A reencarnação acontece normalmente por afinidade. É
um equívoco supor que todos nós passamos por um planejamento antes de
reencarnar. Isso é correto se considerarmos que a Lei de Deus (o grande
conjunto de Leis que nos regem) seja um planejamento – ou que comportem um
planejamento. Mas não há planejamento individual para cada espírito que
reencarna.
Nós nos
aproximamos, então, por afinidade. Nós temos vínculos aqui, temos laços de
afeto e desafeto com algumas pessoas, nós mantemos esses laços depois de
desencarnados, e esses laços permanecem ainda quando reencarnamos. São esses
vínculos que nos unem, que aproximam as pessoas em pequenos e grandes grupos.
– Qual é a
razão, na Lei de Deus, para que os desafetos se encontrem? Não seria melhor se
nós nunca mais encontrássemos os nossos desafetos?
Não. Se nós não
os encontrássemos novamente, nós não curaríamos as feridas produzidas por esses
laços de ódio. O ódio é uma doença do espírito. Enquanto nós sentimos ódio,
enquanto nós tivermos ódio dentro de nós, mesmo que bem controlado, mesmo que
nós nem percebamos que sentimos ódio – nós não nos curamos. E a única maneira
de curar essa doença chamada ódio – ódio e seus derivados: mágoa, rancor,
ressentimento – o meio de nós curarmos essa doença é nos rearmonizando com nós
mesmos e com os nossos desafetos.
Em relação
ao perdão: eu posso perdoar, posso me elevar espiritualmente e superar esses
laços negativos. Perdoar é desligar-se, deixar para trás. Perdoar alguém de
quem eu tive ódio é romper com esses laços de ódio, eu já não estou ligado a
essa pessoa por laços de ódio.
Poderíamos
pensar, então, que basta perdoar para nos vermos livres dos nossos desafetos.
É mais ou
menos. Quando eu perdoo eu me livro da doença, eu estou curado do ódio. Mas a
Lei é perfeita. A Lei de Deus é perfeita. Nada escapa da Lei. Temos que considerar
que nós contribuímos para a formação desses laços de ódio, nós contribuímos
para que essa desarmonia acontecesse. Se examinarmos as nossas existências
anteriores veremos que nós não somos vítimas. Podemos ter sido vítimas numa
determinada existência, mas fomos algozes em outra existência anterior – às
vezes espíritos se perseguem durante milênios, alternando as posições de
perseguido e perseguidor. Isso só termina com o perdão e a rearmonização.
Referindo-se
a esses laços de desafeto, a essas relações de ódio, Jesus nos ensinou no
sermão da montanha:
“Concilia-te
depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não
aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial,
e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali,
enquanto não pagares o último centavo.” Mateus 5:25-26
Temos que
pagar até o último centavo. O que isso quer dizer?
Quer dizer
que nós não nos elevaremos de verdade enquanto estivermos em débito com as Leis
divinas.
Jesus disse
para entrarmos em acordo com o nosso adversário, para nos conciliarmos, ou nos
reconciliarmos com o nosso adversário – o adversário é esse desafeto que
reencarnou como nosso familiar. Temos a oportunidade de nos reconciliarmos
agora. Isso não quer dizer que temos que morrer de amores por esse familiar
nosso. Se nós construímos grandes diferenças um com o outro, a ponto de mal nos
suportarmos, dificilmente vamos amar esse desafeto, nesta reencarnação, como
nós amamos outras pessoas. Mas é preciso começar a rearmonização. É preciso
tolerar; compreender; ajudar, se for o caso; e querer o bem para essa pessoa,
orar por essa pessoa – isso é o mínimo que podemos fazer.
O perdão
liberta, é verdade. Mas não nos isenta de trabalharmos pela rearmonização, de
trabalharmos pela harmonia do universo.
A Lei de
Deus é pura harmonia. Deus é amor, é alegria, é prazer – para vivermos o reino
de Deus, que é o nosso próximo estágio evolutivo, temos que estar em plena
harmonia com as Leis de Deus.
Autor: Morel Felipe Wilkon
Autor: Morel Felipe Wilkon
quarta-feira, 19 de julho de 2017
“O BEM E O MAL. PORQUE TODOS NÓS FAZEMOS MAIS O MAL DO QUE O BEM? ”
Esta
sentença de Sócrates, mais tarde ratificada pelo apóstolo Paulo em carta
dirigida aos romanos (Rm., 7:19) ao afirmar: Porque não faço o bem que quero,
mas o mal que não quero, esse faço, fere a grave questão da predominância
(ainda) do mal em nosso Orbe.
Em absoluta sintonia com esses dois Espíritos iluminados,
está outra criatura, também de escol, Joanna de Ângelis, ao enunciar em
palestra de Divaldo Pereira Franco: Enquanto o bem e a virtude andam na
semiobscuridade com sandálias de veludo, o mal e o vício ganham título de
cidadania nas praças públicas sob os “spotlights” da promoção.
Afirma Allan Kardec, na Introdução do livro O Evangelho
segundo o Espiritismo, que a predominância do mal na Terra seria uma questão
insolúvel sem o conhecimento da pluralidade dos mundos habitados e da
destinação do planeta terreno, que comporta apenas uma fração mínima da
Humanidade.
Somente o Espiritismo tem condição de lançar luzes nos
panoramas descortinados por tal assunto, conforme comprovamos nas explanações
contidas no livro citado, capítulos III a V. Ali passamos a compreender porque
os meios de comunicação enfatizam tão prodigamente os escândalos, os crimes,
toda sorte de coisas más, tristes e quejandos: é porque esse tipo de abordagem
torna-se repasto de ampla ressonância nos Espíritos vinculados ao planeta,
elevando o nível do ibope que as emissoras perseguem.
A Humanidade encarnada e desencarnada da Terra ainda se
compraz no mal. É o estágio evolutivo atual, que leva os Espíritos do Senhor à
seguinte assertiva: Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos.
Quando estes o quiserem, preponderarão.[1]
Quando o homem moral substituir o homem carnal, a vida na
Terra alcançará patamares morais elevadíssimos nunca dantes logrados. A
preponderância até hoje do homem-matéria é que tem ensejado o advento de dores
acerbas e lastimáveis desastres de ordem moral e material no mundo.
Explica ainda o mestre lionês[2]: O homem carnal, mais preso
à vida corpórea do que à vida espiritual, tem, na Terra, penas e gozos
materiais. Sua felicidade consiste na satisfação fugaz de todos os seus
desejos. Sua alma, constantemente preocupada e angustiada pelas vicissitudes da
vida, se conserva numa ansiedade e numa tortura perpétuas. (…)
O homem moral, que se colocou acima das necessidades
factícias criadas pelas paixões, já neste mundo experimenta gozos que o homem
material desconhece. A moderação de seus desejos lhe dá ao Espírito calma e
serenidade. Ditoso pelo bem que faz, não há para ele decepções e as
contrariedades lhe deslizam por sobre a alma, sem nenhuma impressão dolorosa
deixarem.
Quando abandonar os padrões grosseiros da matéria, o homem
experimentará, então, a felicidade reservada aos bons Espíritos, isto é,
aqueles que conhecem todas as coisas e não sentem mais nem (…) ódio nem ciúme,
nem inveja, nem ambição, nem qualquer das paixões que ocasionam a desgraça dos
homens. O amor que os une lhes é fonte de suprema felicidade. Não experimentam
as necessidades, nem os sofrimentos, nem as angústias da vida material. São
felizes pelo bem que fazem.
Contudo, a felicidade dos Espíritos é proporcional à elevação
de cada um. Somente os puros Espíritos gozam, é exato, da felicidade suprema,
mas nem todos os outros são infelizes. Entre os maus e os perfeitos há uma
infinidade de graus em que os gozos são relativos ao estado moral. Os que já
estão bastante adiantados compreendem a ventura dos que os precederam e aspiram
a alcançá-la. Mas, esta aspiração lhes constitui uma causa de emulação, não de
ciúme. Sabem que deles depende consegui-la e para a conseguirem, trabalham,
porém, com a calma da consciência tranquila e ditosos se consideram por não
terem de sofrer o que sofrem os maus. [3]
Quando pensamos nas modificações que ainda precisam ser
operadas para que a frase de Sócrates em epígrafe perca o seu conteúdo e
sentido, nos perguntamos: Quando isso se dará? Quando a Humanidade viverá sob o
pálio dos ensinamentos de Jesus?!
Para que chegue esse tempo de sublimes alvíssaras, é
necessário começar já, hoje, agora, o difícil trabalho de lapidação das arestas
do arraigado orgulho e da ancestral ignorância de tão triste memória, geradora
de descalabros de vária ordem na História da Humanidade.
Os Benfeitores da Terra estão sempre conclamando-nos a
perseverar no Bem, ainda que sob o acicate das mais duras adversidades…
É áspero, estreito e árduo o caminho evolutivo e Jesus
alertou-nos sobre isso quando falou das aflições (Jo. 16:33) a que estaríamos
sujeitos em nosso périplo terrestre. Mas, por outro lado, Ele afirmou que
socorreria as ovelhas em apuros e salvas estariam as que até o fim
perseverassem.
Bibliografia: 1 – KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 88.
ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2006. q. 932.
Por Rogério Coelho
Autor: Rogério Coelho
“A MARCA DA BESTA DO APOCALIPSE É UM CHIP?”
Você
certamente já ouviu falar na marca da Besta do Apocalipse. Milhões de pessoas
acreditam que a marca da Besta é um chip que será instalado compulsoriamente na
mão direita ou na testa de todas as pessoas. Há vídeos que tratam do assunto,
no Youtube, com mais de um milhão de visualizações.
Esse chip
realmente existe. Há projetos, desde a década de 90, de unir todos os
documentos e outras informações relevantes, como o grupo sanguíneo, por
exemplo, num chip subcutâneo. Hoje já existe essa tecnologia e ela já é usada
por pessoas e por animais.
O chip é
instalado em animais, como o gado, para consumo humano, para facilitar o
rastreamento do animal, caso ele se perca, e para reunir informações sobre a
sua origem e os cuidados com a sua criação – o que chamam de controle de
qualidade.
Nos humanos,
além de reunir documentos e outras informações, o chip contém os seus dados
bancários e permite o rastreamento no caso de sequestro. A ideia é que com o
tempo o chip substitua o monte de documentos que nós somos obrigados a fazer:
RG; CPF; carteira de habilitação; certificado de reservista, para os homens;
comprovante de residência; declaração do imposto de renda; e, principalmente,
todos os dados bancários: o chip vai dispensar o uso dos cartões magnéticos.
Você vai ao
mercado e ao passar pelo caixa o valor da sua compra será debitado
automaticamente da usa conta. Isso dispensará completamente o uso do dinheiro
físico. Não existirá mais dinheiro físico, só dinheiro virtual.
Esse
sistema, como toda tecnologia, tem seus prós e contras. Os prós é que a vida se
torna cada vez mais prática. Não precisaremos confeccionar documentos:
receberemos um número ao nascer e esse número irá nos acompanhar durante toda a
existência. Teremos mais segurança, pois a qualquer momento será possível
identificar a nossa localização por satélite. Também será possível descobrir a
localização e grande parte das atividades dos criminosos, facilitando a sua
captura. Isso acabaria com o narcotráfico da maneira como ele funciona hoje,
pois o narcotráfico lida com dinheiro vivo, já que não pode declarar esses
valores. O mesmo aconteceria com o terrorismo.
Mas isso
também oferece alguns pontos desfavoráveis: será possível todos nós sermos cada
vez mais manipulados.
Você recebe
o seu salário. Os organismos de controle, sejam eles governamentais ou
financeiros, vão saber tudo sobre você: quanto você gasta, quando você gasta, o
que você consome, com quem você consome, que lugares você frequenta, quanto
tempo você permanece nesses lugares, enfim, não haverá mais segredos.
Hoje já é
possível saber muito sobre você. O Facebook, por exemplo, mostra, na sua linha
do tempo, as coisas que você mais costuma acessar. No final do Governo Dilma,
por exemplo, só o que aparecia no Facebook eram notícias e comentários a
respeito do Governo, seja contra ou a favor. As pessoas não deixaram de postar
outras coisas. Mas como você deu atenção a isso algumas vezes, foi isso que o
Facebook passou a mostrar para você. O mesmo acontece com as propagandas no
Facebook e no Google. As propagandas que aparecem para você seguem o seu padrão
de procura na internet. Se você pesquisar sobre carros, por exemplo, logo irão
aparecer anúncios de carros nos sites que você abrir.
– Mas o que
a Besta do Apocalipse tem a ver com isso?
Para milhões
de pessoas, o chip é a marca da Besta mencionada no livro do Apocalipse, que é
o último livro da Bíblia.
Mas as
pessoas que acreditam que a marca da Besta é o chip estão se baseando nessa
passagem do Apocalipse:
“A todos, os
pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que
lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que
ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta
ou o número do seu nome.” Apocalipse 13:16-17
Num primeiro
momento, lendo apenas essa passagem do Apocalipse, podemos ter a impressão de
que realmente o chip tem todas as características da marca da Besta: Quando o
chip for implantado (se realmente ele for implantado como uma coisa
generalizada) ninguém poderá fazer qualquer transação comercial sem ter o chip.
Ou seja, ninguém poderá comprar ou vender se não tiver o chip – quem não tiver
o chip estará excluído da sociedade formal, pois não poderá ter emprego nem
comprar nem vender nada – não poderá fazer nada que envolva dinheiro: a solução
seria voltar ao escambo, o antigo sistema de trocas de produtos.
Mas vamos
analisar melhor essa passagem do Apocalipse para ver se realmente essa teoria
de que o chip é a marca da Besta tem fundamento ou não.
Em
Apocalipse 7:1-3 nós encontramos o seguinte:
“Depois
disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os
quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre
o mar, nem sobre árvore alguma.
Vi outro
anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em
grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e
ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até
selarmos na fronte os servos do nosso Deus.”
Nós
encontramos nesta passagem duas vezes a palavra “selo”: o selo do Deus vivo e
depois “até selarmos na fronte os servos do nosso Deus”.
Nós sabemos
que todo o Novo Testamento foi escrito originalmente em grego. “Selo” é a
tradução da palavra grega sphragis (σφραγίς), que se refere exatamente a um
selo, um anel de sinete, a impressão de um selo. Antigamente a assinatura era
executada por meio de um selo – uma espécie de pequeno carimbo, às vezes usado
como um anel, que era impresso em argila ou cera quente para registrar a sua
marca.
No capítulo
13, em que fala sobre a marca da besta, a palavra “marca” é a tradução da
palavra grega xaragma (χάραγμα). Embora sejam palavras diferentes, o sentido
das duas palavras, no texto, é exatamente o mesmo: xaragma quer dizer gravura,
selo, sinal, uma marca de identificação.
Isso era
comum no tempo em que o Apocalipse foi escrito. E a Bíblia fala, aqui mesmo, no
Apocalipse, do selo de Deus, ou seja, da marca de Deus.
Para nós não
ficarmos só no Apocalipse, nós vemos que na carta de Paulo aos Efésios, também
é mencionado o selo de Deus:
“(…) em quem
também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa
salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da
promessa.” Efésios 1:13
Aqui na
carta aos Efésios o selo de Deus é o Espírito Santo – o selo ou a marca de Deus
é uma coisa absolutamente espiritual, não tem nada de material.
Mas a Bíblia
está cheia de referências a marcas. Preste atenção nessa passagem de Ezequiel:
“(…) e lhe
disse: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal
a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que
se cometem no meio dela.
Aos outros
disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele; e, sem que os vossos olhos
poupem e sem que vos compadeçais, matai; matai a velhos, a moços e a virgens, a
crianças e a mulheres, até exterminá-los; mas a todo homem que tiver o sinal
não vos chegueis; começai pelo meu santuário.” Ezequiel 9:4-6
Veja a
imagem de Deus que se tinha no Antigo Testamento – por isso que a Bíblia não
pode ser levada ao pé da letra. Aqui nós vemos Deus mandando matar todo mundo,
até as crianças. E ainda diz: – Não vos compadeçais! – era para matar sem pena!
Só não seria morto, aqui, quem tivesse a marca na testa (ou na “fronte”).
Essas marcas
eram comuns na Antiguidade. Os soldados eram marcados, os escravos eram
marcados e muitos seguidores de religiões pagãs eram marcados. Hoje nós
marcamos o gado e os cavalos como um sinal de propriedade.
Em 3
Macabeus, um livro considerado apócrifo pelos católicos e protestantes, mas
aceito pela Igreja Ortodoxa, nós vemos que os judeus foram perseguidos pelo rei
egípcio Ptolomeu IV. Os judeus que se submetiam ao cadastramento imposto pelo
rei eram marcados com o desenho de uma folha de trevo. Esse desenho
identificava esses judeus como submissos ao deus Dionísio (3 Macabeus 2:29).
No tempo de
Moisés, quando foi estabelecida a lei mosaica (que era tida como Lei de Deus),
Deus ordena ao povo israelita:
“Ponde,
pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por
sinal na vossa mão, para que estejam por frontais entre os vossos olhos.”
Deuteronômio 11:18
Na mão e
entre os olhos, ou seja, na fronte. A ideia era que os israelitas tivessem a
Lei de Deus sempre em suas mentes e em suas ações. Esse é o sentido.
A marca na
mão e na fronte, então, não é nenhuma novidade do Apocalipse. Essas marcas
fazem parte do contexto bíblico. O autor do Apocalipse está justamente se
utilizando desse contexto para falar do que ele chama de “Besta”.
Mas a
passagem do Apocalipse que fala da marca da Besta diz que quem não tiver a
marca não poderá comprar ou vender.
No capítulo
9 do Evangelho de João, quando Jesus curou o cego de nascença, é dito que os
fariseus expulsariam da sinagoga qualquer um que confessasse que Jesus era o
Cristo, ou seja, o messias esperado pelos judeus. A expulsão da sinagoga era
uma coisa muito temida pelos judeus.
– Por que a
expulsão da sinagoga era tão temida?
Porque,
entre outras coisas, quem fosse expulso da sinagoga era excluído da sociedade,
e não podia comprar ou vender nada. Isso era comum no tempo em que o Apocalipse
foi escrito. O autor do Apocalipse não está fazendo previsões com quase dois
milênios de antecedência. Não! Ele está se utilizando de usos e costumes comuns
na sua época.
O Apocalipse
não é um livro profético. A linguagem obscura do Apocalipse se presta a
incontáveis interpretações diferentes. Algumas totalmente absurdas, outras,
como a passagem que fala da marca da Besta, podem levar ao engano as pessoas
que não são dadas ao estudo.
Mesmo
sabendo disso, algumas pessoas podem se questionar a respeito do chip que será
implantado nas pessoas. Não sabemos se será implantado em todo mundo.
Possivelmente, sim.
Não podemos
negar que é um avanço tecnológico que vem facilitar a vida. Não podemos negar,
também, que seremos cada vez mais controlados pelos detentores do capital
internacional.
A
tecnologia, na verdade, vem imitando a capacidade mental do ser humano – ou
melhor, a mente humana está se manifestando através da tecnologia. Nas
profundezas da nossa mente não há segredos para nós. No plano astral (que ainda
é muito distante do plano mental), espíritos mentalmente desenvolvidos podem
ler pensamentos e tomar conhecimento de fatos à distância. São capacidades que
todos nós temos, mas que não conseguimos desenvolver plenamente por causa da
densidade do plano material em que vivemos.
A tecnologia
vem implantando, aos poucos, inovações que são características comuns a todos
nós.
Particularmente,
acredito que o implante do chip será uma realidade em breve. Vai começar por
pessoas consideradas importantes, e aos poucos algumas classes irão adotar essa
tecnologia. Com o tempo, se essa prática se generalizar, haverá o surgimento de
pequenas comunidades alternativas que viverão fora do sistema.
Isso não é
profecia – É para onde os fatos apontam nesse momento – evidentemente, na minha
visão.
Morel Felipe
Wilkon
terça-feira, 18 de julho de 2017
"CARTAS PSICOGRAFADAS CONFORTAM MÃE QUE PERDEU O FILHO EM ACIDENTE DA TAM EM 2007"
Elisabete
perdeu o filho Vinícius no acidente da TAM. Ele era piloto da companhia, mas
morreu a bordo como passageiro do voo 3054
Em um ano,
além da tragédia da TAM, que lhe tirou o filho mais velho, Elisabete também
perdeu a mãe. "A vida não nos diz assim: 'Tá, agora chega, parou de
sofrer'. Não é apertar um botão. Seis meses depois que meu filho partiu, a
minha mãe partiu. Eu era necessariamente obrigada a conseguir lidar com aquilo
que estava dentro de mim, que eram muitas perdas. Foi muito, muito
difícil",
desabafa.
A
psicoterapeuta parou de trabalhar, entrou em depressão e passou meses à base de
antidepressivos. "O dia do acidente foi horrível, horrível. Quando eu
cheguei do consultório em casa, larguei a bolsa no sofá e vi o rabo do avião na
televisão. Naquela hora eu levei uma paulada na cabeça", recorda.
"Eu
fiquei sentada num sofá por quase cinco anos".
Hoje
Vinícius teria 34 anos de idade. E já teria realizado sonhos, como o de ser
piloto, e isso conforta um pouco a mãe. "Ele nunca foi de brincar com
carrinho, o brinquedo dele sempre foi avião", frisa.
O
espiritismo, segundo ela, também ajudou a cicatrizar a ferida.
A doutrina a
fez compreender um pouco melhor a perda.
"Eu
sempre fui espírita. Meu filho foi criado na religião espírita, os dois. Isso
me ajudou, sim. Mas eu briguei com Deus. Eu culpei ele. Por que ele tinha que
levar o meu filho? Por que ele foi tão egoísta assim? Mas depois eu percebi que
a egoísta era eu, que queria que o
Vinícius
ficasse aqui", explica.
Através de
cartas psicografadas, Elisabete diz ter tido notícias do filho. Ela as recebeu
de 2007 a 2015. Ela afirma que as mensagens a fortaleceram para seguir adiante.
"Eu
busquei ouvir muito o Vinícius. Eu tenho mais de 300 cartas psicografadas dele
aqui. Ao longo desses anos todos, ele foi me mandando mensagens e eu fui
guardando. E isso me confortou", afirma.
Carta:
"Queridos
Elisabete e Carlos, podemos viver muitas e muitas vidas numa só, fazendo com
que cada dia seja um recomeço, talvez agindo assim os humanos fossem mais
felizes, se cada dia que começasse disséssemos: Minha vida esta começando agora
e vai terminar no final do dia, viver-se-ia uma vida por vez e seria
intensamente, mas não, quando estamos no corpo físico nos preocupamos com o
amanhã, o maldito amanhã, e depois da amanhã, e na semana que vem, e no mês que
vem, e o próximo ano, nosso pai criador, faz com que o sol nasça todos os dias
e todos os dias se ponha, para que possamos viver todos os dias da eternidade,
mas um dia por vez, somos eternos? Ah somos eternos, então não morremos e vamos
viver sempre, mas quando perdemos o corpo, saímos fora do alcance dos sentidos
do corpo, só do corpo, nosso sentimentos continuam, nossas relações continuam,
nosso relacionamento continua, tudo continua, tudo como era antes, menos nossas
percepções corporais, mas todas as percepções sentimentais e espirituais...
então porque não voltou antes, principalmente os de menos idade? Eu respondo...
E para os que ficam descubram a resposta dessa pergunta, não só descobrirem com
a razão mas com o coração, nesta busca irão desvendar os mistérios da
eternidade, nada é para sempre, muito menos a separação, inclusive neste caso,
no nosso caso, não há separação, mãe um grande beijo, Carlos, um grande abraço
bem apertado.
Vinícios
“OBSESSORES- UMA BATALHA ENTRE A LUZ E AS TREVAS. ”
Existe uma
intensa atividade permeando o universo físico e o espiritual. Forças e energias
espirituais influenciam a vida dos encarnados, muitas vezes de forma negativa,
provocando comportamentos e atitudes negativas, criando uma atmosfera densa de
ódio e desespero. Esses espíritos ligados aos vivos e distantes da grande Luz
Divina, vivem só para isso. Estamos falando dos obsessores.
Obsessão:
substantivo feminino. 1 – Diacronismo: antigo. 2 – Suposta apresentação
repetida do demônio ao espírito. 3 – Apego exagerado a um sentimento ou a uma ideia
desarrazoada. 4 – Ação de molestar com pedidos insistentes; impertinência,
perseguição, vexação.
Se
pudéssemos enxergar o mundo espiritual como vemos o universo físico,
perceberíamos um grande número de espíritos passando por nós a todo instante:
em nossas casas, no trabalho e nas mais diversas atividades, tanto interagindo como atuando junto ao mundo
dos encarnados.
Na Terra,
existe um sem-número de forças espirituais, e nem todas com “boas intenções”.
Na verdade – segundo a literatura espírita obtida até os dias atuais por meio
de psicografias, mensagens e contatos mediúnicos – o plano de evolução
espiritual em que se encontra nosso planeta o leva a ser um local de expiação,
no qual se concentra um grande número de espíritos vibrando nas baixas
frequências.
Esses
espíritos vivem imersos em correntes energéticas e emocionais de ódio, raiva,
egoísmo, amor não-correspondido, entre outras emoções, e estão de tal forma
presos ao plano físico que muitos acreditam ainda estar em seus corpos carnais.
Assim, vivem próximos das pessoas com as quais um dia conviveram, afastando-se dos planos espirituais mais
elevados e atrasando sua reencarnação.
Entre esses
espíritos, ainda existem aqueles que têm a consciência de que estão mortos e
que não habitam mais um corpo físico; mas como ainda estão presos às vibrações
mais baixas do mundo espiritual, realizam ações que visam prejudicar os vivos e
atrapalhar ao máximo a vida e a evolução espiritual de suas vítimas encarnadas.
Esses espíritos são os que chamamos de obsessores.
A Obsessão
Nasce
Eles nascem
de diversas formas. Sua sensibilidade à Luz Divina foi embrutecida pelo tempo e
por sua natureza moral. Eles ficam estagnados num círculo vicioso e numa
obstinação tão intensa que não é raro se esquecerem quando e por que tudo começou.
Na maioria
das vezes, estão tão cansados e vivem há tanto tempo nessa condição que não
sabem mais como caminhar em direção ao esclarecimento e à Luz de Deus,
necessitando assim de toda ajuda que lhes possa ser fornecida.
É fácil para
nós imaginarmos o surgimento de tais obsessões pelo caminho do ódio. Afinal,
sabemos do que os homens são capazes quando tomados pela raiva descontrolada;
mas também surgem obsessões, até mais graves, em virtude do amor. O amor gera
correntes que, unidas a outros sentimentos (egoísmo, apego, carência afetiva
intensa, falta de autoestima), podem produzir obsessões.
A revolta, a
dor, a raiva, podem mudar a energia do amor; basta que exista um grande apego
alimentado por um forte egoísmo, gerado num coração que viva uma grande
carência, e teremos um espírito que sentirá uma grande dificuldade de se
separar dos entes queridos.
Como o amor
e o ódio estão separados por uma barreira quase imperceptível, em algumas
oportunidades, imaginamos que um espírito está com ódio, quando, na verdade,
ele pode estar escondendo a dor de um amor não correspondido; ou até mesmo pode
ser uma entidade que ainda quer manter o apego que tinha em vida, agindo de
forma a manter a outra pessoa presa ao círculo de sentimentos que demonstrava
quando o espírito estava encarnado.
De todas as
formas de obsessão, a gerada pelo amor é a pior de todas, pois aquele que ama
sequer pode imaginar ou aceitar que, na verdade, está atrapalhando seus entes
queridos. Ele acredita estar ajudando-os, supondo que não poderiam viver sem
sua presença e auxílio.
A relação
entre o obsessor e suas vítimas é variada e segue por caminhos tortuosos, mas
que inevitavelmente levam à degradação física e moral do obsedado, o que, por
fim, pode levar à “vitória” do espírito obsessor. Entre as formas conhecidas de
obsessão, vamos a seguir analisar as maneiras de ataque.
O Ataque das
Trevas
Partindo do
que observamos até o momento, percebemos que as obsessões são as ações que
influenciam os vivos, estimulando reações e semeando a discórdia e o ódio,
nascido da força exercida pelos espíritos inferiores. Eles influenciam
maleficamente, como os demônios das histórias bíblicas, e assim como ocorre
nessas histórias, as formas do obsessor atuar também são sutis e intangíveis, e
só após muito tempo é que se tornam evidentes. Mas podemos dividi-las da
seguinte forma:
Obsessão
Simples
O espírito
obsesso por meio da sua vontade, motivado pelos mais diversos sentimentos,
exerce uma persistência férrea, tenaz, influenciando em todas as áreas da vida
de sua vítima, provocando a ira de pessoas próximas, atrapalhando seus
relacionamentos, atuando por meio de sugestões de pensamento que vão contra a
forma habitual da vítima agir.
Na maior
parte das vezes, com o auxílio da autoanálise e do bom-senso, a vítima afasta
esses pensamentos “ruins” e retoma o controle da sua vida. E quando esse tipo
de ataque é detectado, cabe ao obsedado confiar no caminho espiritual e fazer
sua vida um exemplo de luz e de dedicação pessoal, pois dessa forma afasta a
chance de novos ataques. Procurando praticar o bem, ele estará pautando sua
vida de acordo com os ditames dos grandes mestres e livrando-se da ação do
obsessor.
Fascinação
Esse tipo de
obsessão é das mais difíceis de quebrar, isso porque a vítima não acredita que
está sob efeito de qualquer força negativa. Na verdade, algumas vezes, ela
julga que é a única que não está obsedada, enquanto todos à sua volta estariam.
Nesse caso,
o espírito obsessor vai se inserindo discretamente e ganhando espaço na vida do
obsedado; como uma planta daninha, vai se enraizando, plantando desconfianças e
medos, manias e desejos, até o ponto em que se instala definitivamente. A
pessoa estará de tal forma envolvida que quase se forma uma simbiose psíquica
que, caso se concretize, tornará ainda mais complexa a situação.
Nesse caso,
o bom senso e a autocrítica se esvaem e a pessoa precisa de uma intensa ajuda
espiritual, do mais alto nível, para superar o assédio dessa força maligna. Às
vezes, a obsessão leva a delírios nos quais o obsedado acredita ser uma pessoa
com uma “missão divina”, e pode até perder a razão, tornando-se um
esquizofrênico, afastando-se do convívio social e, com o tempo, precisando de
ajuda psiquiátrica.
Subjugação
É uma forma
de obsessão na qual a vítima encarnada está sob domínio completo de uma força
desencarnada. Quando esse tipo de obsessão ocorre, vemos a pessoa apática como
se estivesse sonâmbula, tendo vontades que estão em desacordo com sua
personalidade, e até afastando pessoas próximas que a critiquem ou que
questionem suas “novas” atitudes.
O espírito
obsessor não toma o lugar do espírito encarnado no corpo do obsedado. O que
ocorre é uma supressão da vontade da vítima, por meio da supremacia da vontade
do obsessor. Embora seja facilmente detectável, a sua cura exige uma mudança
vibracional no obsedado, o que envolve uma grande disciplina moral e a
aproximação aos ensinamentos e dogmas da Doutrina Espírita, de forma que leve o
espírito obsessor a compreender sua falta e buscar o caminho da Luz Divina.
Auto
Obsessão
Mas ainda
existem aqueles que, mesmo desencarnados, estão obsedados; e o pior, por eles
mesmos. Tais espíritos acreditam serem pessoas sem valor e não se perdoam pelos
“erros” que acreditam terem cometido em vida.
Eles acham
que jamais poderão receber a Luz Divina e reingressar na via reencarnatória,
pois estão presos a uma neurose espiritual tão intensa que os cega a tudo à sua
volta. Em grande parte das vezes, infligem a si mesmos os mais diversos
castigos e, mesmo quando recebem a ajuda de outros espíritos e das almas
iluminadas, eles argumentam que seus crimes são imperdoáveis e anseiam por
“castigos” que possam “purificá-los”. Vivem acreditando que são indignos de
qualquer perdão.
Mas a Luz
Cura
Não existe
como tratar a obsessão sem o apoio e o interesse de todas as pessoas envolvidas
no caso. É necessário o envolvimento espiritual e pessoal para que tanto o
obsessor quanto o obsedado se vejam livres das amarras que os prendem, de forma
a alcançarem a luz e a liberdade.
Como a
obsessão é um processo com profundas raízes espirituais, é preciso tomar
cuidado e não agir solitariamente para debelar o problema. É sempre necessária
a presença de um grupo considerável de médiuns, e o tratamento deve ser feito
de preferência em um centro espírita ou outro local especializado nas práticas
de curas espirituais.
A reunião
para tratar tais casos tem características específicas, pois todos os esforços
devem ser coordenados e deve-se agir com um grande senso de solidariedade e
compaixão. Antes de começar o trabalho, é necessário definir o foco que será
seguido, e todos deverão exercitar sua força de vontade de forma a que formem
um só feixe de energia e de Luz Divina. O obsedado deverá ser assistido com
práticas espirituais diárias, que sejam instrutivas e que lhe deem um forte
alicerce. Além disso, deverá praticar atos sadios e desenvolver novamente a sua
força de vontade, quebrando as amarras e correntes que foram forjadas no
universo espiritual.
A prece,
mesmo que seja uma oração pessoal e singela, é de grande valor na prática da
cura da obsessão. Ela deve ser acompanhada por meditações e pelo aprofundamento
da vítima nos assuntos espirituais, pois isso lhe dará os recursos necessários
para ir além e renascer para uma vida plena e livre das vontades obsessoras.
Deve ser
dada igualmente uma especial atenção ao ambiente e ao lar do obsedado, o qual
deve ser limpo das manifestações dos espíritos baixos, pois eles se manifestam
com mais facilidade em ambientes sujos, malcuidados e com grande quantidade de
energia negativa estagnada. Para melhorar esses ambientes é preciso livrar-se de plantas velhas e doentes, de coisas
quebradas, e deixar o ar ventilar em todos os cômodos, além de sempre fazer
orações e preces em todos os locais da casa onde se sinta a presença de forças
obsessoras.
A família é
uma grande chave para a cura da obsessão. É ela que torna possível a recuperação
do obsedado, que fortalece a vítima por meio da infinita energia do amor e lhe
dá a chance de recuperar o controle sobre sua vida. Recomenda-se a todos
seguirem a prática espiritual da prece e a leitura de material espiritual
inspirador. Dessa forma, cria-se uma corrente fluídica positiva em torno de
todos, gerando a elevação da frequência vibracional dos espíritos em volta das
pessoas que estão imersas na situação; assim, elas recebem cada vez mais força
e energia desses espíritos iluminados, gerando um círculo virtuoso e próspero
de amor e luz.
O processo
obsessivo possui sempre raízes profundas, e a melhora do estado obsessivo varia
em cada caso. Algumas vezes, não notamos sinais de melhora, pois cremos que
tudo deve ser instantâneo, como se fosse um remédio engolido às pressas para
uma dor de cabeça. Depois, quando se vê que a cura demandará semanas, e não dias,
abandonam-se as práticas e surge a descrença quanto à eficácia da cura,
buscando outros recursos para se ver livre do obsessor. Mas, não raro, tais
caminhos apenas levam a mais dor e problemas.
A
perseverança é a ferramenta principal para a libertação do obsedado, e ela é
necessária para seguir o tratamento e atingir os objetivos e metas da
plenitude, da paz e da liberdade. A Bondade Divina atende a todos mediante o
empenho de cada pessoa, que e ela comunica ao universo, por meio de suas ações
e dedicação, os caminhos e “atalhos” que lhe surgem à frente.
Autor: Alex
Alprim
Fonte:
Apostila de estudos do Centro Espírita Leonardo Oliveira
Divulgado
pelo grupo VidaspassadasBr
https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/vidaspassadasbr/inf
segunda-feira, 17 de julho de 2017
“O QUE PODE E O QUE NÃO PODE SER MUDADO EM NOSSO DESTINO? ”
A origem da
fatalidade.
O foco de
nossa consciência é ainda muito limitado.
Não nos
preocupamos em saber quem nós somos e o que fazemos aqui; daí, os horizontes da
vida ainda são muito estreitos para nós.
Isso faz com
que em certas circunstâncias e em certos momentos tenhamos a impressão de que o
destino não pode ser mudado; que estamos condenados pela fatalidade. E estamos
enganados.
É fato que
algumas coisas não podem ser recicladas em determinados momentos, mas apenas em
virtude da nossa falta de vontade e da pobreza de capacidades. Num momento,
fatalidade. No momento seguinte; pode surgir a possibilidade de mudança. No
entanto, a possibilidade de mudar é inútil quando os braços estão cruzados na
inércia; nesse padrão de atitudes concretizamos efeitos de escolhas
inadequadas: sofredores; nós somos eleitores de pessoas; pouco ou nada
capacitadas; a gerir nosso destino, cível, fiscal, amoroso...
A força que
faz com que as coisas do destino aconteçam sob aparente descontrole, é
proporcional ao tempo gasto para produzir aquele fato, à sua repetição; e à
intensidade dos efeitos que nossas decisões provocaram como influência na vida
de outras pessoas ou no meio ambiente.
Para começar
a mudar o que nos desagrada em nossa vida; basta como primeiro passo, saber que
nosso destino foi planejado e decidido por nós mesmos, pelas nossas escolhas e
seus efeitos. E também pelas escolhas que outros fizeram em nosso nome; e que
nós permitimos ou avalizamos nas urnas do além (vai votar em quem?).
Os outros
não podem ser culpados pelas circunstâncias complicadas na atual existência;
pois, as pessoas só interferem na minha vida e no meu destino se dou permissão;
isso é lei.
Fatalidade é
circunstância que não quisemos mudar – na hora e no momento de votar em quem.
Foi uma
escolha que pode servir de aprendizado, consciente ou não; Vale sempre lembrar
que somos pouco conscientes das coisas porque assim o queremos. Não há
desculpas verdadeiras para a fuga ao conhecimento e das notícias que rolam por
aí.
Em tempo:
instrução não é educação para a vida e não é capaz de transformar um mau
destino num bom destino.
Para mudar o
destino é preciso conhecer as leis que regem nossas vidas; e agir de forma
simples e prática para conseguir eficiência.
Como mudar o
destino?
Quando
lançamos de nós um pensamento, uma ideia, seguida ou não de uma atitude
interagimos com tudo o que nos rodeia e com o Universo.
E, se os
resultados não foram dos melhores; o que fazer?
Mais simples
é impossível; basta mudar a polaridade:
Se nós
prejudicamos; basta ajudar.
Quando
ferimos; basta cuidar e auxiliar na cura.
Se nós mentimos;
basta cultivar a verdade.
Quando
odiamos basta amar.
O perdão
natural é um jogo de forças que se somam ou se anulam. Numa linguagem ética
denominamos isso: reparação. Como exemplo: todo ódio que lançamos no túnel do
tempo e que a nós retornará, pode ser anulado com emissões de amor.
Mas, o
perdão não cobra vantagens financeiras, por algo que pensamos ser certo na
ocasião: nada ver com falsários ideológicos que cobram da sociedade problemas
que só lhes fizeram sobressair como heróis que não foram; e que tornam malditos
parasitas seus herdeiros das finanças da poupança do coletivo.
Todo
desequilíbrio nas escolhas e nas atitudes retorna como sofrer. As sensações
geradas são desagradáveis; o que nos leva à vontade de mudar; mas, se o padrão
de atitudes não for corrigido, essas sensações retornam sempre, até que optemos
pela mudança; até na hora de votar e escolher nossos representantes.
Mudamos o
nosso destino com conhecimento, boa vontade, trabalho; e com o concurso do
tempo. EDUCAÇÃO.
Empecilhos a
serem descartados: Pensamento mágico. Crença em sorte, azar, etc.
Justificativas
para não mudar: Perdão Divino paranoico baseado em arrependimento; coisas do
tipo: Desculpa que não faço mais; mas continuo fazendo...
Sistema de
crenças e valores sociais que cobram propinas para o Divino.
Todas as
escolhas devem ser refeitas?
As de
conformidade com a lei, não; pois, se emitimos equilíbrio ou amor no retorno a
sensação de paz, felicidade e alegria não precisam ser reformadas.
O que
estamos esperando?
A ampulheta
do tempo está quase vazia de horas.
Américo
Canhoto
“MORAL E CONHECIMENTO: DUA ASAS QUE NOS LEVAM A PERFEIÇÃO”
São duas as
asas que nos levarão à perfeição
A tese de
que a experiência na carne é indispensável ao progresso das almas, ou
Espíritos, está bem definida em duas conhecidas questões d´O Livro dos
Espíritos.
Na questão
132, tratando do objetivo da encarnação dos Espíritos, os imortais foram
diretos: “Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à
perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa
perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é
que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em
condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la
é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria
essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens
de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”
Na questão
133, Kardec refere-se aos Espíritos que desde o princípio sempre seguiram o
caminho do bem. Teriam eles também necessidade da encarnação? Eis a resposta,
igualmente direta e objetiva: “Todos são criados simples e ignorantes e se
instruem nas lutas e tribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não podia
fazer felizes a uns, sem fadigas e trabalhos, conseguintemente sem mérito.”
Uma questão
que se impõe, em face dos ensinamentos ora transcritos, diz respeito ao modo, à
forma, às condições em que a caminhada para a perfeição se realiza.
Devemos dar
ênfase, nesse processo, somente às questões morais, em detrimento da busca do
conhecimento? E quanto àqueles que buscam o conhecimento, mas negligenciam tudo
o que diz respeito à vida moral?
A resposta a
semelhantes questões vamos encontrar na obra “O Consolador”, que Emmanuel
redigiu em 1940, por intermédio de Chico Xavier. Perguntaram-lhe: “A alma
humana poder-se-á elevar para Deus, tão-somente com o progresso moral, sem os
valores intelectivos?”.
O então
mentor espiritual do saudoso médium respondeu: “O sentimento e a sabedoria são
as duas asas com que a alma se elevará para a perfeição infinita. No círculo
acanhado do orbe terrestre, ambos são classificados como adiantamento moral e
adiantamento intelectual, mas, como estamos examinando os valores propriamente
do mundo, em particular, devemos reconhecer que ambos são imprescindíveis ao
progresso, sendo justo, porém, considerar a superioridade do primeiro sobre o
segundo, porquanto a parte intelectual sem a moral pode oferecer numerosas
perspectivas de queda, na repetição das experiências, enquanto que o avanço
moral jamais será excessivo, representando o núcleo mais importante das
energias evolutivas.” (O Consolador, questão 204.)
Anos depois
- em 1954 - no prefácio que escreveu para o livro “Nos Domínios da
Mediunidade”, de André Luiz, psicografado também por Chico Xavier, Emmanuel
retomou o assunto para lembrar que o túmulo é uma porta à renovação, assim como
o berço é acesso à experiência, e que nosso estágio na Terra é uma viagem com
destino às estações do Progresso Maior. E advertiu: "Sem noção de
responsabilidade, sem devoção à prática do bem, sem amor ao estudo e sem
esforço perseverante em nosso próprio burilamento moral, é impraticável a
peregrinação libertadora para os Cimos da Vida."
Eis
providências que não poderiam faltar nas metas que traçamos relativamente à
nossa própria existência, nem deveriam ser ignoradas por pais e mães com
referência ao processo educacional de seus filhos.
Espiritismo
e Conhecimento.
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