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domingo, 23 de julho de 2017
“DIÁRIO DE UMA CRIANÇA QUE NÃO NASCEU. ”
05 de
outubro.
Hoje teve
início a minha vida. Papai e mamãe não sabem. Eu sou menor que um alfinete,
contudo, sou um ser individual.
Todas as
minhas características físicas e psíquicas já estão determinadas. Terei os
olhos de papai e os cabelos castanhos e ondulados da mamãe. E isso também é
certo: eu sou uma menina.
19 de
outubro.
Hoje começa
a abertura de minha boca. Dentro de um ano poderei sorrir quando meus pais se
inclinarem sobre meu berço.
A minha
primeira palavra será Mamãe. Seria verdadeiramente ridículo afirmar que eu sou
somente uma parte de minha mãe. Isso não é verdade, pois sou um ser individual.
25 de
outubro.
O meu
coração começou a bater. Ele continuará sua função sem parar jamais, sem
descanso, até o fim dessa minha existência. De fato, é isso uma grande dádiva
de Deus.
02 de
novembro.
Os meus braços
e as minhas perninhas começaram a crescer até ficarem perfeitas para o
trabalho; isto requererá algum tempo, mesmo depois de meu nascimento. Assim que
for possível, enroscarei meus bracinhos no pescoço da mamãe e lhe direi o
quanto eu a amo.
20 de novembro.
Hoje, pela
primeira vez, minha mãe percebeu, pelo seu coração, que me traz em seu seio.
Acho que ela teve uma grande alegria.
28 de
novembro.
Todos os
meus órgãos estão completamente formados. Eu sou muito grande.
02 de
dezembro.
Logo mais poderei
ver, porém, meus olhos ainda estão costurados com um fio.
Luz, cor,
flores... como deve ser magnífico! Sobretudo, enche-me de alegria o pensamento
de que deverei ver minha mãe... Oh! Se não tivesse que esperar tanto tempo!
Faltam ainda mais de seis meses.
12 de
dezembro.
Crescem-me
os cabelos e as sobrancelhas. Já imagino como minha mãe ficará contente com a
sua filhinha!
24 de
dezembro.
O meu
coraçãozinho está pronto. Deve haver crianças que nascem com o coração
defeituoso. Nesse caso, precisam sujeitar-se a delicada cirurgia para corrigir
o defeito. Graças a Deus o meu coração não tem nenhuma anomalia, e serei uma
menina cheia de vida e forças. Todos ficarão alegres com meu nascimento.
28 de
dezembro.
Hoje minha
mãe amanheceu diferente, está um pouco angustiada. Mas uma coisa é certa: nós
vamos sair para um passeio.
Creio que
ela quer se distrair um pouco, talvez comprar roupinhas para mim. É isso mesmo,
estamos saindo para algum lugar.
Ih! Acho que
estamos entrando em uma clínica. Deve ser para checar se a minha saúde vai bem.
Que ótimo! Quando eu sair daqui, direi à minha mamãe o quanto lhe sou grata.
O médico
está chegando...
Mas... esses
instrumentos não são para um exame... Não, mamãe! Não o deixe se aproximar!
Ai, que
horror! Esta é uma clínica de abortamento! Socorro! Deixem-me nascer!
... Ninguém
escuta meus gritos!
E meus
sonhos de felicidade...
Minha
vontade de ver a luz, as flores, as cores...
Tudo
acabado...
Sim...
Hoje... Hoje minha mãe me assassinou...
A história é
dramática e triste, mas, infelizmente, se repete diariamente nas clínicas de
abortamento do nosso país ou em casas de pessoas que se alimentam com o
dinheiro ganho com o sangue de vítimas indefesas.
Hoje já não
se pode mais alegar que o feto não é um ser individual, distinto da mãe, pois a
ciência afirma o contrário todos os dias.
Assim, tanto
quem pratica o abortamento quanto quem o consente, deverá responder perante as
Leis Divinas sobre esse crime.
Pensemos
nisso!
Redação do
Momento Espírita, com base em texto atribuído a
H. Schwab ( Nur ein Hinderland ist ein Vaterland), ed. Herder.
sábado, 22 de julho de 2017
"OS MÉDIUNS E SEUS CALVÁRIOS."
Envolta em
auréola mítica por largos séculos, a mediunidade tem sido confundida, na sua
realidade paranormal, transitando do estado de graça à condição de demonopatia
ou degeneração psicológica da natureza humana.
Homenageada
em alguns períodos da História, noutros detestada e perseguida com dureza,
ainda permanece ignorada pela presunção de uns, pela ignorância de outros, pelo
preconceito que, teimosamente, se demoram, dominadores, no organismo
sociocultural dos nossos dias.
Allan Kardec
foi o corajoso estudioso que lhe penetrou as causas e estudou à saciedade,
estabelecendo critérios justos de avaliação e técnicas próprias para a
compreensão, estudo e desdobramento das suas possibilidades psíquicas.
As suas
análises abrem espaços científicos e culturais para um conhecimento lógico
dessa faculdade, desvestindo-a de todas as superstições, fantasias e acusações
de que tem sido vítima.
Mediante
linguagem clara e fácil ao entendimento de todos, examinou a mediunidade sob os
pontos de vista orgânico, psicológico, psiquiátrico e sociológico, concluindo
pela sua legitimidade e amplos recursos para a perfeita integração do homem na
harmonia da Natureza, estabelecendo diretrizes morais para o seu exercício e
regras comportamentais para a sua demonstração científica, elaborando um
tratado extraordinário, que permanece o mais completo a respeito da
paranormalidade humana, que é o insuperável O livro dos médiuns.
Apesar
disso, a mediunidade e os médiuns prosseguem como motivo de surpresa, admiração
e sarcasmo, conforme o meio social em que se apresentem.
Utilizados,
invariavelmente, para futilidades e divertimentos, sofrem o barateamento da
ingerência de pessoas astutas, porém desinformadas, que pretendem conduzi-los
em proveito próprio ou para exibição em espetáculos que se caracterizam pelo
ridículo decorrente da ignorância de que são portadores.
Chamam a
atenção pelo exibicionismo vulgar e logo desaparecem, quais cometas que passam
com celeridade, sem maior benefício, para o zimbório sombrio, por onde
deambulam errantes.
A
mediunidade, exercida com elevação de propósito, séria e digna, tem sofrido a
incompreensão e agressividade daqueles que gostariam de utilizá-la nos jogos da
ilusão e do prazer. Por consequência, os médiuns sinceros e honestos, de
conduta moral incorruptível pagam alto preço pela vida moral a que se entregam
e por se fazerem dóceis às orientações dos seus guias espirituais, que não
convivem com ideias, discussões estéreis, rivalidades de indivíduos, grupos,
nem sociedades que se entregam ao campeonato da vaidade.
Atacados os
próprios arraiais do Movimento no qual laboram, são levados à praça público do
ridículo por companheiros apressados, sem nenhuma folha de serviço apresentada
à Causa Espírita, mas, hábeis, nos aranzéis da agressão, escrevendo ou falando,
desta forma, por mecanismo de transferência psicológica, atirando no
trabalhador o que se encontra neles próprios e descarregando a mal disfarçada
inveja que os leva a competir, às vezes, inconvenientemente, quando deveriam
compartir e participar do serviço de iluminação de consciências ao qual aquele
se entrega.
Sucede que
se encontram teleguiados por mentes insanas, as quais sempre combateram e
perseguiram os instrumentos das Vozes lúcidas do Além-Túmulo que vêm despertar
os homens e adverti-los das ciladas preparadas por esses adversários
desencarnados, incansáveis nos seus malfadados programas de perturbação e
crimes, obsessão e loucura...
Além destes,
que medram com exuberância nos dias atuais, a dureza dos descrentes e gozadores
sempre está disposta a agredir os médiuns e acusá-los de serem portadores de
desequilíbrios da mente, do sexo, da conduta, por serem diferentes, isto é, por
adotarem um comportamento saudável, que aqueles têm como incompatível com os
dias de luxúria e abuso de toda natureza, ora vigentes.
Outros
perseguidores ainda repontam em pessoas que procuram depender emocionalmente do
amigo da mediunidade, as quais, contrariadas por este ou aquele motivo,
verdadeiro ou falso, se levantam para infligir maior soma de sofrimentos a quem
sempre lhes aturou com paciência a preguiça mental e as irregularidades morais,
brindando-os com palavras amigas e consoladoras...
Já não se
apedrejam, nem se encarceram ou conduzem à fogueira os médiuns. Todavia, a
maledicência e a acrimônia, a crítica sistemática e as exigências de consultas
largas quão inócuas constituem prova e martírio para os instrumentos abnegados
que se entregam ao ministério com unção. Além do círculo de erro exterior que
os comprime, a sua condição humana exige-lhes muitas renúncias silenciosas, que
os amigos fingem não ver, por considerarem que a mediunidade, segundo alguns, é
um privilégio que libera o seu portador das aflições e processos de evolução
pela dor.
Carregando
todos os problemas inerentes à sua situação evolutiva, remuneram a alto preço a
existência, em holocaustos admiráveis e perseverantes no Bem, que os credenciam
a receber maior assistência e amor dos seus amigos espirituais.
Por fim,
sofrem o assédio tanto das entidades inimigas do progresso da Humanidade, como
dos seus próprios adversários espirituais, que não os perdoam pela tarefa que
desempenham em favor de si mesmos e das demais criaturas.
O calvário
dos médiuns é oculto e deve ser vivido com dignidade, sem queixas ou
reclamações, pois que é, também, o pórtico da ressurreição gloriosa, de onde se
alarão às regiões felizes, depois de cumpridas as tarefas de amor e
esclarecimento, de caridade e perdão para as quais reencarnaram.
Têm por
modelo Jesus, que lhes permanece como o Conquistador Inconquistado que,
morrendo por amor, distribui vida para todos aqueles que o buscam e nele creem,
servem e passam, rumando na direção da Imortalidade...
Vianna de
Carvalho
Psicografia
de Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica de 20
de abril de
1988, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador Bahia.
Em
19.7.2017.
"ESTADOS ALUCINATÓRIOS E VAMPIRISMO NO ALÉM DA VIDA"
“Quase todas
as almas situadas nessas furnas e locais sombrios da espiritualidade, sugam
energias dos encarnados e lhes vampirizam a vida, como se fossem lampreias
insaciáveis no oceano do oxigênio terrestre". Livro Libertação pelo
espírito de André Luiz – Francisco Cândido Xavier
Depois que
somos colhidos pela ação inexorável e devastadora da morte, não mudamos
absolutamente nada; continuamos a ser exatamente o que éramos antes, porque
carregamos conosco os vícios, desejos, e paixões, assim como as virtudes e
méritos, não ocorrendo nenhum milagre com o evento da desencarnação. Assim, os
espíritos que partem para o outro lado da vida, endividados com crimes
hediondos, chacinas, massacres, estupros, pedofilia, luxúria, parricídio,
infanticídio, entre outros, são atraídos depois da morte do corpo físico para
zonas sombrias e trevosas da espiritualidade, e ali se juntam a milhares de
outros, num estado alucinatório incrível, formando verdadeiras quadrilhas de
malfeitores do espaço, que passam a assediar os encarnados que sintonizam com
eles, suma simbiose incrível de viciação, com prejuízo incalculável para a humanidade
terrestre.
Esses
espíritos enlouquecidos pelos crimes que cometeram, se voltam exclusivamente
para a prática do mal e se envolvem com a vida física dos encarnados,
atuando permanentemente na influenciação
dos seres humanos, sujeitando aqueles que se afinam com eles numa dominação
constante e agressiva, sugestionando-os diuturnamente a maus hábitos, pendores
e vícios, numa associação mental cuja parceria é degradante e que pode levar o
encarnado à loucura, pois se tratam de espíritos perversos, denominados “
vampiros”. E assim o são porque sugam as energias dos encarnados e vampirizam a
vida de quem se deixa encantar pelos prazeres carnais, oferecidos para aqueles
que se deixam iludir pela atração da matéria.
Muitos
filósofos e cientistas catalogam esses malfeitores do espaço como sendo
seres à parte da criação divina, o que é
um erro, porque na realidade são apenas homens e mulheres despidos da roupagem
carnal, e que, quando viviam na Terra, se enveredaram pelo caminho do mal,
comprometendo com todo o tipo de faltas graves, sendo avessos aos conselhos e
religiosidade. Depois da morte, encontrando apoio mental nocivo para a
continuidade dos erros, são recebidos na espiritualidade efusivamente por
aqueles que já se encontram engajados na senda do mal. Esses “vampiros”
procuram sempre aumentar o contingente de perversos, recrutando novos adeptos
entre aqueles que partem para o outro lado da vida comprometidos com o mal.
Essas
criaturas tenebrosas do astral inferior, depois de muito tempo praticando maldades
e estagiando em zonas do Umbral, Trevas e Abismo, perdem até mesmo a fisionomia
física que é um patrimônio do “Corpo Espiritual”, passando a apresentar
semblantes animalescos, devido à descaracterização da forma humana. Esses
irmãos, que estagiam nessas zonas entenebrecidas do mal, não estão desamparados
da misericórdia divina, pois têm o apoio dos bons espíritos que os ajudam a se
libertar desse tipo de vida. Eles são perfeitamente reabilitáveis, desde que
assim desejem do fundo do coração, sendo necessário para isso o arrependimento
sincero, colocando-se à disposição dos benfeitores do espaço para uma nova vida
de paz, alegria e felicidade.
As lutas e as provações, dores e
sofrimentos, estarão sempre no nosso caminho e, por isso, precisamos enfrentar
com galhardia, coragem e determinação essa atuação insidiosa dos espíritos que
vivem em faixas vibratórias de baixo nível, exercendo uma vigilância diuturna
no nosso comportamento, evitando invadir fronteiras alheias, criticar ou falar
mal dos outros, enfim, levar uma vida ética e compartilhada em que ninguém
possa falar mal de nós, mas, antes, sermos elogiados pela nossa atuação junto
aos nossos semelhantes numa convivência pacífica e generosa, angariando laços
fraternos e de amizade que servem de anteparo e socorro quando passarmos para o
outro lado da vida.
A forma
animalesca que muitos desses espíritos apresentam, seja no Umbral, nas Trevas
ou no Abismo, provoca medo e pavor em espíritos sem fé e confiança em Deus, e é
interessante observar que só se aproximam de quem os atrai através do sexo
desregrado, do vício do fumo, do álcool, das drogas, do jogo ou através de
ações violentas contra os nossos irmãos de luta. De um modo geral, os chamados
“vampiros” do espaço, apresentam verdadeiras carantonhas, e o vestuários deles
quase sempre é roto e maltrapilho, o que causa susto nos videntes que entram em
contato com eles.
Djalma Santos- Correio Espírita.
sexta-feira, 21 de julho de 2017
“COMO LIDAR COM A DOR DA PERDA DE UM ENTE QUERIDO’
A dor
causada pela perda dos entes amados atinge a todos nós com a mesma intensidade.
É a lei da vida a que estamos sujeitos. Quando nascemos, nossa única certeza
absoluta no transcorrer da vida será a de que um dia morremos.
Não
costumamos pensar muito na morte, não fazendo ela parte das nossas preocupações
mais imediatas. Vamos levando a vida sem pensar que um dia morremos. Mas daí
vem o inesperado, e quando nos deparamos ela bate nossa porta arrebatando-nos
um ente amado.
Então
sentimo-nos impotentes diante dela e o pensamento de que nunca mais “o veremos”
aumenta mais a dor. Dor alguma é comparável a essa. Ceifando a alegria de viver
de quem fica no corpo, assinala profundamente os sentimentos de amor, deixando
vigorosas marcas no campo emocional. Mesmo na vida física há separações
traumáticas, longa e às vezes definitiva. Na morte, então a saudade e a vontade
de ter outra vez aquele que se foi é perfeitamente natural e compreensível.
A morte, no
entanto, é uma fatalidade inevitável, e todos aqueles que se encontram vivos no
corpo, em momento próprio dele serão arrebatados.
Algumas
pessoas sentem com maior intensidade a perda do ente amado, demorando a se
recuperar da dor pela partida deste. O chamado período de luto. O período de
luto é influenciado por vários fatores, dentre estes a idade, saúde, cultura,
crenças religiosas, segurança financeira, vida social, antecedentes de outras
perdas ou eventos traumáticos e principalmente quando a morte ocorreu
repentinamente, de uma forma brusca, como acontece em desastres, acidentes ou
por ato de violência.
Cada um
desses fatores pode aumentar ou diminuir a dor do luto.
Mas porque é
tão dolorosa a perda, ou melhor, a separação de um ente amado? Justamente,
porque os amamos, e porque os amamos queremos tê-los continuamente junto a nós,
e isso é natural, portanto, não necessita de explicações! Vivemos em função uns
dos outros, se aquele que amamos se vai… Como não sentir? A impossibilidade de
se conversar, ouvir a voz, tocar no ente amado que partiu, é devastador para
aquele que ficou.
Diante de
tão terrível e amarga dor. Aonde procurar consolo? Aonde procura respostas? O
que fazer e qual a nossa atitude mais correta para sobrevivermos a ela?
Para
entender a atitude dos espíritas diante da dor da perda de entes queridos, é
preciso entender a visão espírita da morte!
Toda a
religião espiritualista tem em comum a crença na imortalidade da alma. No
entanto, o Espiritismo acrescenta e difere das demais, porque nos mostra que
além de imortal, a alma após a morte mantém sua individualidade, se aperfeiçoa
e evolui pela pluralidade das existências (reencarnação) e existe a comunicação
entre os que se encontram no Mundo Espiritual e aqueles que se encontram no
mundo material.
Diante da
imortalidade da alma a morte é, pois: a destruição do corpo físico, comum a
todos os seres biológicos, seja pelas transformações orgânicas, pelo desgaste à
medida que nele se movimenta, ou por uma agressão violenta!
Considerando
que o Espírito está em constante crescimento e renovação, a morte é um meio de
transição e não um ponto final, possibilitando assim através da reencarnação
mudança de ambientes e projetos de vida!
Quando
aceitamos a perda, sem que percebamos, começa o processo de cicatrização.
Muitas
vezes, a aceitação é confundida com a ideia de que estamos bem apesar do que
aconteceu, e que aceitamos o fato de que o nosso ente querido se foi para
sempre. Aceitar é reconhecer essa nova realidade e aprender a viver com ela.
A medida que
começamos a viver e aproveitar a nossa vida novamente, temos a sensação de que
estamos traindo a pessoa amada. Não podemos substituir ninguém. A vida será
diferente sem a presença da pessoa que faleceu, mas podemos desenvolver novos
relacionamentos.
O luto é uma
experiência pessoal e única, e cada pessoa a vivencia de uma forma; não existem
maneiras melhores ou piores. A vida pode e deve continuar a ser vivida. Cada um
tem o seu tempo; o importante é não se tornar uma pessoa amarga, dura, sem
brilho nos olhos e não fechar o coração para receber o amor das pessoas que
ficaram ao seu lado.
Nara
Cristina Goulart
Bibliografia:
Livro dos Espíritos-Evangelho Segundo Espiritismo – Rumos Libertadores
“AS PROVAS DA RIQUEZA E DA POBREZA”
Quando se
pretende colocar a riqueza como uma prova antes que um privilégio, é
obrigatório começar citando uma passagem da vida de Jesus narrada por três dos quatro
evangelistas. Aproximou-se dele um jovem que o interpelou: — Bom Mestre, que
devo fazer para adquirir a vida eterna? Depois de advertir que bom só Deus o é,
respondeu-lhe Jesus: — Se você quer entrar na vida, guarde os mandamentos. —
Que
mandamentos? perguntou o jovem. Jesus enumerou alguns: Não matar; não cometer adultério;
não furtar; não dar falso testemunho; honrai pai e mãe e amar o próximo como a
si mesmo. O moço lhe respondeu: — Tenho guardado todos esses mandamentos desde
que cheguei à mocidade. Que é o que ainda me falta? Disse Jesus: — Se você quer
ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres e terá um tesouro
no céu. Depois, venha e siga-me. Ouvindo essas palavras, o moço se foi
tristonho, porque possuía grandes haveres. Jesus comentou então com os
discípulos: — Digo-lhes, em verdade,
que bem difícil é que um rico entre no reino dos céus. E usa em seguida uma
figura de linguagem bastante forte: — É mais fácil que um camelo passe pelo fundo
de uma agulha do que entrar um rico no reino dos céus.
Segundo
Kardec, o que se deve entender dessa passagem não é que seja impossível um rico
entrar no reino dos céus pois, se assim fosse, Deus teria posto nas mãos de
alguns um instrumento fatal de perdição; mas deve-se entender que é muito
difícil um rico entrar no reino dos céus. E por quê? Porque a riqueza gera
tentações; exerce fascinação sobre as pessoas, é excitante do orgulho, do
egoísmo, da vida sensual; é o laço mais forte que prende o homem à Terra e o
faz esquecer das coisas do espírito.
Particularmente
as pessoas que passam de repente da pobreza à riqueza, essas sofrem uma tal
vertigem que se esquecem até dos que lhe compartilharam a situação anterior, tornando-se
insensíveis, egoístas e fúteis.
Tudo isso
que Kardec coloca faz-nos entender que a riqueza é uma prova muito arriscada
para o espírito, mais perigosa do que a prova da pobreza. São palavras do
próprio Kardec: “a pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação;
a riqueza é, para os outros, a prova da caridade e da abnegação”.
O pobre está
sempre esperando: na fila por emprego; na fila por atendimento;
esperando
que cumpram o que lhe prometeram; esperando o dia do pagamento para saldar suas
dívidas; esperando abono de Natal para comprar um objeto de utilidade doméstica
e assim por diante. O pobre precisa ainda contentar-se com o artigo inferior,
porque esse é acessível ao seu bolso, embora também aspire a coisas mais
bonitas, mais perfeitas, mais confortáveis e, consequentemente, mais caras. O
pobre sem paciência e sem resignação torna-se invejoso e revolta-se a ponto de
assaltar e matar por causa de um
objeto de grife.
Todavia, a
prova da riqueza é de mais alto risco. Quando Jesus disse ao moço
que se
desfizesse de todos os bens, é lógico que não pretendeu fazer do despojamento total
o princípio absoluto da salvação. É que, antes, o moço dissera que ele já observara
os mandamentos desde a sua mocidade, o que eqüivale a dizer que ele já era um
homem perfeitamente honesto para os padrões humanos, mas a sua virtude não chegava
à abnegação. Por isso Jesus lhe propõe a prova decisiva, porque põe a nu o
fundo do pensamento e dos sentimentos da criatura. Quando o dinheiro é muito, a
criatura pode agir plena e desembaraçadamente e então ela se revela tal qual é.
Talvez um
pobre aparentemente humilde se revele um tirano se, de repente, se tornar rico.
Muitas
vezes, para deixarmos de colaborar com o bem, nós, de má vontade, nos dizemos
pobres, como se a pobreza fosse uma desculpa. Há outras riquezas que nos felicitam
a cada hora. Muitos ricos dariam grande fortuna pelo tesouro da fé, pela bênção
da saúde, pelo recurso da locomoção, por membros perfeitos, por equilíbrio e
lucidez.
Antes de
censurarmos o rico, saiamos de nós mesmos e auxiliemos o próximo que, muitas
vezes, espera simplesmente uma palavra de entendimento e reconforto.
Fonte:
O Evangelho
Segundo o Espiritismo – Kardec
Livro da
Esperança – Emmanuel
Religião dos
Espíritos – Emmanuel
quinta-feira, 20 de julho de 2017
"A VIDA APÓS A MORTE"
"NINGUÉM É PROFETA EM SUA TERRA"
Tendo vindo
à sua terra natal, instruía-os nas sinagogas, de sorte que, tomados de espanto,
diziam: Donde lhe vieram essa sabedoria e esses milagres? — Não é o filho
daquele carpinteiro?
Não se chama
Maria, sua mãe, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não se
acham todas entre nós? Donde então lhe vêm todas essas coisas? — E assim faziam
dele objeto de escândalo. Mas, Jesus lhes disse: Um profeta só não é honrado em
sua terra e na sua casa. — E não fez lá muitos milagres devido à incredulidade
deles.
(S. Mateus,
13:54-58.)
Enunciou
Jesus dessa forma uma verdade que se tornou provérbio, que é de todos os tempos
e à qual se poderia dar maior amplitude, dizendo que ninguém é profeta em vida.
Na linguagem
usual, essa máxima se aplica ao crédito de que alguém goza entre os seus e
entre aqueles em cujo seio vive, à confiança que lhes inspira pela
superioridade do saber e da inteligência. Se ela sofre exceções, são raras
estas e, em nenhum caso, absolutas. O princípio de tal verdade reside numa consequência
natural da fraqueza humana e pode explicar-se deste modo:
O hábito de
se verem desde a infância, em todas as circunstâncias ordinárias da vida,
estabelece entre os homens uma espécie de igualdade material que, muitas vezes,
faz que a maioria deles se negue a reconhecer superioridade moral num de quem
foram companheiros ou comensais, que saiu do mesmo meio que eles e cujas
primeiras fraquezas todos testemunharam.
Sofre-lhes o
orgulho com o terem de reconhecer o ascendente do outro. Quem quer que se eleve
acima do nível comum está sempre em luta com o ciúme e a inveja. Os que se
sentem incapazes de chegar à altura em que aquele se encontra esforçam-se para
rebaixá-lo, por meio da difamação, da maledicência e da calúnia; tanto mais
forte gritam, quanto menores se acham, crendo que se engrandecem e o eclipsam
pelo arruído que promovem. Tal foi e será a História da Humanidade, enquanto os
homens não houverem compreendido a sua natureza espiritual e alargado seu
horizonte moral. Por aí se vê que semelhante preconceito é próprio dos
espíritos acanhados e vulgares, que tomam suas personalidades por ponto de
aferição de tudo.
Doutro lado,
toda gente, em geral, faz dos homens apenas conhecidos pelo espírito um ideal
que cresce à medida que os tempos e os lugares se vão distanciando. Eles são
como que despojados de todo cunho de humanidade; parece que não devem ter
falado, nem sentido como os demais; que a linguagem de que usaram e seus pensamentos
hão de ter ressoado constantemente no diapasão da sublimidade, sem se
lembrarem, os que tal imaginam, que o espírito não poderia permanecer
constantemente em estado de tensão e de perpétua superexcitação. No contacto da
vida privada, vê-se por demais que o homem material em nada se distingue do
vulgo. O homem corpóreo, que os sentidos humanos percebem, quase que apaga o
homem espiritual, do qual somente o espírito se percebe. De longe, apenas se
vêem os relâmpagos do gênio; de perto, vêem-se as paradas do espírito.
Depois da
morte, nenhuma comparação mais sendo possível, unicamente o homem espiritual
subsiste e tanto
maior
parece, quanto mais longínqua se torna a lembrança do homem corporal. É por
isso que aqueles cuja passagem pela Terra se assinalou por obras de real valor
são mais apreciados depois de mortos do que quando vivos. São julgados com mais
imparcialidade, porque, já tendo desaparecido os invejosos e os ciosos,
cessaram os antagonismos pessoais. A posteridade é juiz desinteressado no apreciar
a obra do espírito; aceita-a sem entusiasmo cego, se é boa, e a rejeita sem
rancor, se é má, abstraindo da individualidade que a produziu.
Tanto menos
podia Jesus escapar às consequências deste princípio, inerente à natureza
humana, quanto pouco esclarecido era o meio em que ele vivia, meio esse
constituído de criaturas votadas inteiramente à vida material.
Nele, seus
compatriotas apenas viam o filho do carpinteiro, o irmão de homens tão
ignorantes quanto ele e, assim sendo, não percebiam o que lhe dava superioridade
e o investia do direito de os censurar. Verificando então que a sua palavra
tinha menos autoridade sobre os seus, que o desprezavam, do que sobre os
estranhos, preferiu ir pregar para os que o escutavam e aos quais inspirava
simpatia.
Pode-se fazer
ideia dos sentimentos que para com ele nutriam os que lhe eram aparentados,
pelo fato de que seus
próprios irmãos, acompanhados de sua mãe, foram a uma reunião onde ele se
encontrava, para dele se apoderarem, dizendo que perdera o juízo. (S. Marcos, 3:20-21
e 31 a 35.
Assim, de um
lado, os sacerdotes e os fariseus o acusavam de obrar pelo demônio; de outro,
era tachado de louco pelos seus parentes mais próximos. Não é o que se dá em
nossos dias com relação aos espíritas? E deverão estes queixar-se de que os
seus concidadãos não os tratem melhor do que os de Jesus o tratavam? O que há
de estranhável é que, em pleno século
vinte e no seio de nações civilizadas,se dê o que, há dois mil anos, nada tinha
de espantoso, por parte de um povo ignorante.
Fonte.A
Gênese. Allan Kardec
“INIMIGOS EM FAMÍLIA - COMO O ESPIRITISMO EXPLICA A EXISTÊNCIA DE INIMIGOS DENTRO DA FAMÍLIA”
Como a
Doutrina Espírita explica a existência de desafetos dentro da própria família?
Quase todas as famílias têm seus casos de desentendimento entre alguns dos seus
membros, muitas vezes verdadeira aversão sem nenhuma explicação na existência
presente.
“Por que
certos desafetos reencarnam como nossos familiares? Mesmo se o perdão for
obtido em uma das partes eles continuarão reencarnando próximos um ao outro em
outras vidas?”- Kirae Scarffon
É bom nós
sabermos – e quem fez essa pergunta já sabe disso – que é comum que antigos
desafetos reencarnem próximos um do outro, principalmente no meio familiar.
Numa mesma família geralmente há o encontro de antigos desafetos. Por quê?
Imagine que
você se mude para o outro lado do mundo, que você nunca mais tenha contato com
ninguém do Brasil, com ninguém que você conheceu aqui. Daqui a uns 40 anos,
quando eventualmente você se lembrar de alguém que você conheceu aqui, de quem
você vai se lembrar?
Você vai
lembrar das pessoas que você ama e das pessoas que você odeia. Talvez você não
ame ninguém, ou você não odeie ninguém. Mas você certamente formou vínculos de
afeto e de desafeto. Muitas pessoas que nós conhecemos nessa existência não
irão representar grande coisa para nós no futuro. São coadjuvantes em nossa
vida. Mas há os protagonistas em nossa vida, que são aquelas pessoas por quem
nós nutrimos sentimentos de amor e ódio.
São com
essas pessoas que nós temos vínculos. É a elas que nós estamos ligados. É
importante considerarmos que se nós sentimos ódio de alguém é porque muito
provavelmente antes de experimentarmos esse sentimento de ódio nós sentimos por
esse alguém algo muito próximo muito semelhante ao amor. Ninguém sente ódio de
alguém se nunca gostou desse alguém antes. As relações de ódio quase sempre
surgem a partir da traição, do engano, da inveja, da disputa desenfreada – mas
antes de se manifestar a traição, o engano, a inveja, a disputa desenfreada,
havia amor – não o amor verdadeiro porque nós ainda não sabemos amar de
verdade, mas algo muito próximo ao amor.
Se uma
pessoa que eu não conheço, ou um conhecido qualquer – se essa pessoa me trai, é
claro que eu não vou gostar, mas também não vou morrer de ódio dessa pessoa.
Mas se
alguém que eu amo – um irmão, um filho, o cônjuge – se um deles me trair, o
amor que eu sinto poderia se transformar em ódio: eu tenho um vínculo muito
forte com essa pessoa e esse vínculo permanece – ele apenas deixa de ser
positivo e se torna negativo.
Os nossos
grandes desafetos, então, são espíritos com quem nós já convivemos no passado,
em outras existências, e são espíritos de quem nós já gostamos, fomos grandes
amigos, talvez sócios, ou irmãos, ou amantes – já tivemos laços de amor no
passado.
Os espíritos
se atraem por afinidade. A reencarnação acontece normalmente por afinidade. É
um equívoco supor que todos nós passamos por um planejamento antes de
reencarnar. Isso é correto se considerarmos que a Lei de Deus (o grande
conjunto de Leis que nos regem) seja um planejamento – ou que comportem um
planejamento. Mas não há planejamento individual para cada espírito que
reencarna.
Nós nos
aproximamos, então, por afinidade. Nós temos vínculos aqui, temos laços de
afeto e desafeto com algumas pessoas, nós mantemos esses laços depois de
desencarnados, e esses laços permanecem ainda quando reencarnamos. São esses
vínculos que nos unem, que aproximam as pessoas em pequenos e grandes grupos.
– Qual é a
razão, na Lei de Deus, para que os desafetos se encontrem? Não seria melhor se
nós nunca mais encontrássemos os nossos desafetos?
Não. Se nós não
os encontrássemos novamente, nós não curaríamos as feridas produzidas por esses
laços de ódio. O ódio é uma doença do espírito. Enquanto nós sentimos ódio,
enquanto nós tivermos ódio dentro de nós, mesmo que bem controlado, mesmo que
nós nem percebamos que sentimos ódio – nós não nos curamos. E a única maneira
de curar essa doença chamada ódio – ódio e seus derivados: mágoa, rancor,
ressentimento – o meio de nós curarmos essa doença é nos rearmonizando com nós
mesmos e com os nossos desafetos.
Em relação
ao perdão: eu posso perdoar, posso me elevar espiritualmente e superar esses
laços negativos. Perdoar é desligar-se, deixar para trás. Perdoar alguém de
quem eu tive ódio é romper com esses laços de ódio, eu já não estou ligado a
essa pessoa por laços de ódio.
Poderíamos
pensar, então, que basta perdoar para nos vermos livres dos nossos desafetos.
É mais ou
menos. Quando eu perdoo eu me livro da doença, eu estou curado do ódio. Mas a
Lei é perfeita. A Lei de Deus é perfeita. Nada escapa da Lei. Temos que considerar
que nós contribuímos para a formação desses laços de ódio, nós contribuímos
para que essa desarmonia acontecesse. Se examinarmos as nossas existências
anteriores veremos que nós não somos vítimas. Podemos ter sido vítimas numa
determinada existência, mas fomos algozes em outra existência anterior – às
vezes espíritos se perseguem durante milênios, alternando as posições de
perseguido e perseguidor. Isso só termina com o perdão e a rearmonização.
Referindo-se
a esses laços de desafeto, a essas relações de ódio, Jesus nos ensinou no
sermão da montanha:
“Concilia-te
depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não
aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial,
e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali,
enquanto não pagares o último centavo.” Mateus 5:25-26
Temos que
pagar até o último centavo. O que isso quer dizer?
Quer dizer
que nós não nos elevaremos de verdade enquanto estivermos em débito com as Leis
divinas.
Jesus disse
para entrarmos em acordo com o nosso adversário, para nos conciliarmos, ou nos
reconciliarmos com o nosso adversário – o adversário é esse desafeto que
reencarnou como nosso familiar. Temos a oportunidade de nos reconciliarmos
agora. Isso não quer dizer que temos que morrer de amores por esse familiar
nosso. Se nós construímos grandes diferenças um com o outro, a ponto de mal nos
suportarmos, dificilmente vamos amar esse desafeto, nesta reencarnação, como
nós amamos outras pessoas. Mas é preciso começar a rearmonização. É preciso
tolerar; compreender; ajudar, se for o caso; e querer o bem para essa pessoa,
orar por essa pessoa – isso é o mínimo que podemos fazer.
O perdão
liberta, é verdade. Mas não nos isenta de trabalharmos pela rearmonização, de
trabalharmos pela harmonia do universo.
A Lei de
Deus é pura harmonia. Deus é amor, é alegria, é prazer – para vivermos o reino
de Deus, que é o nosso próximo estágio evolutivo, temos que estar em plena
harmonia com as Leis de Deus.
Autor: Morel Felipe Wilkon
Autor: Morel Felipe Wilkon
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
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