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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

“A OBSESSÃO TRANSFORMOU-SE NOS DIAS ATUAIS EM EPIDEMIA DESCONTROLADA. ”

A obsessão transformou-se, nos dias atuais, em epidemia descontrolada. Os alertas apregoados ao longo dos anos, na insistência em se dedicar cuidados adequados à vida espiritual, soaram inócuos.
Há preocupação exacerbada com a beleza do corpo físico, mas não há dedicação ao corpo espiritual. Corpos exuberantes escondem perispíritos deformados. Mentes brilhantes escondem graves desequilíbrios do equipamento mediúnico e desorganização dos centros de força.
Os espíritos desencarnados, muitos em grave sofrimento e outros tantos que vagueiam como vampiros estão, em ambos os casos, se esbarrando conosco e efetuam o trabalho de parasitas, levando os encarnados a terrível perda energética e a um total desequilíbrio psíquico-espiritual.
Acompanhamos, em socorro espiritual, uma jovem esposa atormentada pelo ciúme. O esposo, jovem brilhante, sofria enlaces de sedução por moças de elevada beleza. O casal, notadamente ligado por amor sincero, deixou-se enredar por fraquezas espirituais. A jovem era, acordada ou dormindo, atormentada por obsessores que lhe induziam o pensamento em direção ao esposo, visando instigá-la a imaginar seu envolvimento com as belas mulheres de relacionamento profissional. O jovem, por sua vez, era conduzido a olhar para as mulheres à sua volta com estímulos à volúpia e à sensualidade.
O trabalho dos obsessores é incessante e infatigável. Ou seja, não há trégua sobre os obsidiados. São formadas redes de intriga e cruzamento de pensamentos entre os alvos da maldade do assédio obsessivo.
O casal, sem cometer em princípio erro algum, encontrava-se em processo de esfriamento amoroso. A sutileza obsessiva levou os cônjuges a julgarem, do lado da jovem a possibilidade da traição do marido e do lado do esposo a abertura da imaginação para relacionamentos extraconjugais.
O enredamento obsessivo foi tão grande e profundo que, ao chegarmos com a equipe de benfeitores espirituais ao lar do casal, encontramo-lo em total ruptura de sintonia e interesse mútuo. O esposo mantendo contatos virtuais para agendamento de encontros e a esposa em profunda depressão, utilizando-se de recursos medicamentosos para dormir, induzida à alienação o tempo todo. O lar estava abandonado. O casal de fulgurante amor foi reduzido à frieza e morbidez relacional.
Uma equipe inteira de socorro em combate à desobsessão influía fluidos espirituais de limpeza na aura acinzentada do jovem. Encontrando, acoplado ao seu equipamento mediúnico, um espírito que se apresentava à aparência de um monstro, impedindo-o de pensar em sua esposa com amor e incitando-o à criação de cenários mentais dedicados à luxúria e ao desvario sexual. Os socorristas tiveram de sedar o jovem esposo, para tentar com muito empenho afastar o infeliz obsessor de sua estrutura mediúnica.
Foram dedicadas horas incansáveis de trabalho, para isolar por um tempo o obsessor e inserir pensamentos de luz e amor novamente à mente do jovem.
Ao adentrarmos ao quarto da jovem, encontramo-la desvanecida sobre o leito. Aos quatro cantos do quarto, entidades aterradoras com tubos ligados ao seu perispírito em trabalho de permanente subtração de energia ectoplásmica, com o intuito de, ao longo do tempo, levá-la a óbito.
Os avôs maternos e sua mãe, desencarnados, tentavam em vão se aproximar da jovem com o desejo de socorrê-la. Contudo, o nobre interesse não foi de todo em vão. Pois, ao elevarem seus pensamentos e clamores ao Mestre Jesus Cristo abriu-se o caminho para a convocação ao trabalho das equipes de benfeitores espirituais.
Imediatamente pedi auxílio à equipe de sacerdotes jesuítas, para rápida intervenção e desmobilização dos malfeitores, visando conduzi-los para fora do ambiente, de modo a prestar os primeiros socorros à jovem mulher. Alcançando êxito, pudemos nos aproximar com a companhia de médicos e enfermeiras, envidando esforços para infusão energética necessária à mínima recuperação em busca do equilíbrio dos sinais de lucidez da jovem.
Uma verdadeira força tarefa foi destinada ao trabalho fraterno de socorro, entendendo que obsessores e obsidiados simultaneamente precisavam de ajuda. O momento indicava a necessidade de muito trabalho para início do processo de tratamento dos encarnados. Os obsessores desencarnados, em estado deplorável, foram sedados e em encaminhados às câmaras de baixa luz, evidenciando amorosa e temporária custódia espiritual.
Esclarecemos, para efeito de prática salutar e para que sirva de exemplo, que o socorro foi realizado pelo fato dos três familiares desencarnados e um casal amigo de encarnados, ligados aos obsidiados, clamarem ardentemente pela misericórdia divina sobre essas vidas, transparecendo o conhecimento público da grave crise conjugal enfrentada, com reflexos na queda da qualidade de vida e na saúde de ambos.
Ao se realizar toda essa movimentação do bem, paralelamente, dois abnegados benfeitores espirituais induziam pensamentos, despertando o interesse do casal amigo em visitar os jovens em sofrimento. Partindo decididos, então, ao encontro deles, o domingo alcançava o entardecer.
Chegando ao lar do casal em assistência, dois guardiões à porta examinavam lhes para perceber a qualidade das intenções. Verificando que estavam acompanhados pelos benfeitores, logo perceberam que a presença deles se ligava ao tratamento emergencial. Adentraram ao ambiente, cumprimentaram o esposo. Enquanto, o amigo conversava com o jovem, a amiga seguiu para o quarto encontrando a jovem mais animada. Pediu-lhe leite com biscoitos. Imediatamente foi atendida. O amigo convidou o jovem em assistência a acompanhá-lo a uma celebração eucarística, enquanto a amiga fez companhia à jovem esposa, realizando leituras bíblicas e orações.
A história desse jovem casal está sendo escrita. Há todo empenho da espiritualidade para que retome o amor conjugal e extremado cuidado com a vida espiritual. Só assim se logrará êxito com o tratamento espiritual. Por isso, estabelecemos um sério e grave alerta – a obsessão precisa ser vista como fenômeno epidêmico.
Há crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e, com eles, famílias inteiras em terrível processo de desestruturação pela via do declínio do vigor espiritual e pelo terrível, tênue e sutil processo de obsessão, que ocorre tanto entre desencarnados como entre os encarnados!
O cuidado e o cultivo de uma vida espiritual sadia são imprescindíveis para o bem estar de todos. Temos graves dívidas a resgatar e um caminho de serviço de amor ao próximo a semear!
Que o Eterno Provedor do Bem nos dê a graça de alcançamos êxito nessa bendita seara!

Marianna Balotti

domingo, 3 de setembro de 2017

“EXISTEM INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS NAS REDES SOCIAIS? REPARE NAS DISCUSSÕES DE ÓDIO, PRECONCEITOS, RACISMOS HOMOFOBIAS... etc”

Você com certeza já se deparou com situações inusitadas nas redes sociais. Tantas discussões por assuntos fúteis ou até mesmo assuntos relevantes que fazem com que duas pessoas discordantes entre numa grande luta (no sentido quase literal) pelo predomínio de suas ideias.
Este texto tem caráter pessoal em alguns pontos e espero que isso não lhes deixem desinteressados, mas também buscarei através do que estudei sobre doutrina elucidar algumas POSSIBILIDADES de influências espirituais através das redes sociais e mídias sociais em geral. Buscando manter-me no foco do artigo, as redes sociais, primeiramente notamos que o uso amplo das redes sociais por uma porcentagem muito grande de pessoas possibilita um novo campo de atuação espiritual de importante influência. Espíritos não necessitam de algo exatamente físico para exercer sua influência visto que utilizam-se de vibrações para manipular e coagir seres encarnados e desencarnados.
Os chamados obsessores podem então utilizar um espírito encarnado que de posse de um perfil no Facebook por exemplo, através das sugestões por canais de afinidades vibratórias. Em outras palavras: espíritos que se simpatizam com o ódio às ideias contrárias irão se juntar a pessoas que possuírem tendências para atitudes semelhantes, lhes dando combustível mental para manter essa energia negativa.
Vemos que muitas vezes um post cheio de ódio e intolerância atrai odiadores e intolerantes, assim como um pensamento odioso ou intolerante atrai espíritos dessa estirpe que aproveitando da abertura mental criada por esses pensamentos no ser encarnado, influenciam e manipulam pensamentos de forma a criar uma tensão social através de redes sociais, gerando um clima de instabilidade emocional nas pessoas. Isso parece uma teoria da conspiração não é? Mas em relatos de livros espíritas diversos como os da série de André Luiz, psicografados por Chico Xavier, mostra-se que as legiões malignas de espíritos contrários as leis de ordem e de progresso do planeta buscam de forma incessante o desequilíbrio e a agitação em favor de seus planos perversos de dominação e poder.
Muito sabemos segundo o livro dos espíritos dobre a maledicência e como ela pode nos afetar espiritualmente. Acumulando débitos e mudando o psiquismo de nossa volta, alimentando espíritos obsessores e nos tornando cada vez mais SUSCETÍVEIS às suas ideias e manipulações, ficando cada vez mais absortos em pensamentos sombrios e até mesmo perdendo a razão em nossa cegueira.
Quem nunca presenciou briga entre grandes amigos ou familiares em redes sociais por divergência de ideias e intolerância às diferenças?
É muito comum percebermos essa relação negativa que ocorre no facebook principalmente, onde as pessoas livremente opinam e nem sempre aceitam opiniões diferentes. Se você notar é muito comum no seu mural uma grande quantidade de notícias ruins, de imagens de intolerância política, religiosa e de ideias. Nosso psiquismo acaba se afetando com essa enorme informação pesada, negativa das redes sociais e muitas vezes nos vemos desanimados ou com raiva ao dar uma lida no facebook, twitter, etc.
Como utilizar as redes sociais de forma a reverter essa tendência de sermos influenciados pela negatividade extremamente exposta na rede?
Uma questão relevante agora que sabemos alguns riscos que envolvem a negatividade largamente compartilhada nas redes sociais seria como podemos nos prevenir dessa armadilha e utilizar de forma digna as redes sociais. Como é impossível se fechar para a mídia negativista e para as publicações de cunho negativo tentemos o seguinte: PRÁTICA. Temos que praticar, não nos envolvermos em debates fúteis, sem edificação para alma, sem acréscimo de qualquer virtude para nós mesmos. Sei que é difícil ainda mais no nível espiritual que nos encontramos. Tão apegados às nossas paixões, somos suscetivelmente alvo de armadilhas feitas por nós mesmos, atraindo assim a tão indesejada obsessão.
Essa influência é positiva ou negativa? Ou existiriam na mídia influências de ambos os tipos?
Toda influência só é positiva ou negativa de acordo com o grau de nossa consciência (e de evolução espiritual) . Isso quer dizer que uma coisa pode ser relativamente negativa para uns, mas já outros conseguem tirar bons ensinamentos daquilo que é negativo. Por exemplo uma enfermidade com o câncer é uma coisa negativa, mas se formos analisar como uma expiação, podemos sim tirar proveito da situação com a assimilação de bons ensinamentos. Tudo nesta vida é relativo, pois a nossa consciência é que dá a devida importância as questões.
Vejamos os indianos, aprendem com a pobreza da vida simples que levam e muitos países encaram a miséria como um defeito da humanidade. Isso significa que conforme evoluímos descobrimos o que conforme nossa ótica (e aqui entramos na ótica de quem professa a doutrina espírita) e nossa evolução. Nossas ideias são diretamente proporcionais ao quanto de entendimento temos sobre determinado assunto e sobre a ética de modo geral.
O que podemos concluir disso tudo?
Bem, não muito, visto que muitas coisas vão depender de um pouco da sensibilidade pessoal, mas o que podemos dizer e isso pautados nos ensinamentos do Espiritismo é para termo o bom senso sempre buscando analisar sobre todos os ângulos algum determinado assunto, dando nossa opinião quando a mesma for construtiva e elucidativa e evitando-se falar quando for desnecessário ou for motivo para atrito mesmo que somente de um dos lados.
É importante criarmos mentalmente um processo de paz. E isso as vezes nos requer a prática do silêncio e da resignação. Entender que cada um encontra-se num determinado nível de evolução e respeitar isso. Não menosprezar e evitar atrito com os irmãos de luta corpórea. Com isso estaremos ganhando a tão almejada paz interior e exterior, construindo em volta de nós uma aura de serenidade e paz. Divulgando assim uma das virtudes de Jesus que era a de evitar os debates inúteis e criando em si mesmo um exemplo a ser seguido.
Outra boa dica é já que não queremos tantos coisas ruins sendo devidamente noticiadas, sermos nós mesmos a fonte de boas notícias, de boas ações, compartilharmos o amor. Seja através de textos ou mensagens de paz e otimismo, seja com palavras amigas e conselhos amorosos. Sejamos nós a mudança que tanto queremos no mundo e assim, estaremos divulgando o bem e o amor, como nosso mestre Jesus nos ensinou. Muita paz!
FONTE: Espiritismo da Alma

“TRANSGÊNEROS NA VISÃO ESPÍRITA”

A novela A Força do Querer, de Glória Perez, está trazendo o tema da luta da população T (travestis, mulheres transexuais e homens trans) na Rede Globo. A personagem de Carol Duarte (Ivana), vive um homem transsexual e enfrenta o drama de não ter o apoio da mãe, que é interpretada por Maria Fernanda Cândido (Joyce). Transgênero é o indivíduo que se identifica com um gênero diferente daquele que corresponde ao sexo atribuído no nascimento.
Mas o que a doutrina espírita diz sobre o assunto?
As almas ou espíritos não têm “sexo”. Essas distinções só existem no organismo para a reprodução dos corpos físicos. Mas os espíritos não se reproduzem no além, razão pela qual órgãos sexuais são inúteis no plano superior.
Para os mensageiros da pátria espiritual, “as características sexuais dos espíritos fogem do entendimento humano, até porque são os mesmos que animam os corpos de homens e mulheres. Para o espírito, reencarnar no corpo masculino ou feminino ou sexualmente “indefinido” pouco lhe importa.
Segundo o “Livro dos Espíritos” de  Allan Kardec, o que guia a alma na escolha são as provas por que irá passar. Os espíritos encarnam como homens ou como mulheres, porque não têm sexo. “Visto que lhes cumpre progredir em tudo, cada sexo [experiência masculina ou feminina], como posição social lhes proporciona provações e deveres especiais com isso, ensejo de ganharem experiência. Aquele que só como homem ou mulher encarnasse só saberia o que sabem os homens e ou as mulheres”. 
Podemos ver exemplos de países que já entenderam a necessidade de realizar a inclusão de todos os gêneros na sociedade. Na Alemanha, por exemplo, existe uma lei que as pessoas podem assumir sua identidade sexual na Lei. Ela estabelece que as pessoas profundamente identificadas com um determinado gênero têm o direito de escolher seu sexo legalmente.
Com isso, o espírito reencarnado tem a possibilidade de escolher posteriormente se prefere ser definido como homem ou mulher segundo sua composição psíquica. Ou até mesmo seguir com o sexo [morfologicamente] indefinido pelo resto da vida.
Para os benfeitores espirituais “as características sexuais dos espíritos fogem do entendimento humano, até porque são os mesmos os espíritos que animam os corpos de homens e as mulheres.
Espírito Emmanuel explica que através dos milênios, o espírito passa por fileira imensa de reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condições de masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais ou menos pronunciado, em quase todas as criaturas. O homem e a mulher serão, desse modo, de maneira respectiva, acentuadamente masculino ou acentuadamente feminina, sem especificação psicológica absoluta.
 Em face disso, a individualidade em trânsito, da experiência feminina para a masculina ou vice versa, ao envergar o casulo físico, demonstrará fatalmente os traços da feminilidade em que terá estagiado por muitos séculos, em que pese ao corpo de formação masculina que o segregue, verificando-se análogo processo com referência à mulher nas mesmas circunstâncias. Segundo Divaldo Pereira Franco, não se trata de punição, castigo, já que Deus não castiga, não pune; Deus é, em verdade, inteligência suprema, segundo “O Livro dos Espíritos”, questão 1°.)
A homossexualidade é referenciada na atualidade como o terceiro sexo – complementa Divaldo – existente, inclusive, em animais, o que ratifica o fato de não ser castigo, já que esses seres irracionais nada fizeram para ter “punição da divindade”. O médium citou o seguinte exemplo para fins de compreensão: “se, por exemplo, eu, espírito, reencarno na masculinidade durante dez ou cinco vezes consecutivas, eu tenho uma psicologia máscula e uma anatomia masculina; mas por uma necessidade evolutiva na minha próxima reencarnação eu encarnar na feminilidade, logo eu tenho uma anatomia feminina, mas uma psicologia masculina, sendo quase inevitável esse indivíduo ter uma tendência homossexual.”
Entretanto, Divaldo ressalta que o uso da máquina sexual para o abuso, a promiscuidade, a depravação – tanto em homossexuais quanto em heterossexuais – é o que gerará processos cármicos que terão que se resolver em vida(s) futura(s).
Divaldo Franco concluiu a resposta sugerindo que: “Não podemos agredir nenhum deles [homossexuais] com os nossos conflitos e com as nossas opções, como não devemos, por outro lado, ficar em conflito, dominados por um preconceito social. Devemos procurar meios éticos para que nossa vida seja feliz na Terra, tanto na condição ‘hétero’ quanto na ‘homo’”.

Fonte- A Gazeta espírita-por: Luiz Sergio Castro  

sábado, 2 de setembro de 2017

“ESPIRITISMO É COISA DO DIABO? DO COISA RUIM?

Costumeiramente me perguntam se o Espiritismo é obra do "Coisa Ruim".
Digo que não, claro que não...
Allan Kardec afirmou: Fora da caridade não há salvação.
A meu ver o tal "Coisa Ruim" não é caridoso.
O espírita consciente, porém, faz o contrário: É caridoso, amoroso, respeita as diferenças, exercita o amor ao próximo, cultiva a paz em si, não humilha seu semelhante, abomina a violência...
Portanto, o Espiritismo faz tudo ao contrário do que manda o "Coisa Ruim". Se ele veio para, segundo alguns, matar, roubar e destruir, o Espiritismo veio para construir, falar de Jesus e promover o amor entre as pessoas...
Há páginas belíssimas da literatura espírita que comprova ser o Espiritismo uma doutrina de cristã e de amor. No entanto, ainda existe um certo preconceito em relação ao Espiritismo. Claro que nada igual ao passado, mas ainda existe o preconceito que, claro, é filho da ignorância. Exatamente!
Quem ignora desconhece e quem desconhece, se faz julgamento o faz de forma equivocada. É o que ocorre com aqueles que julgam a Doutrina Espírita sem conhecê-la, baseados nas “lendas” e “causos” narrados por quem não leu e não gostou. Entretanto, há uma forma deste preconceito ser combatido.
Como? Divulgação do Espiritismo, propagação das idéias espíritas. E não adianta considerar que isso será feito por profitentes de outras religiões ou pela Rede Globo com suas novelas.
Claro que não. A divulgação do Espiritismo é tarefa do espírita.
Tempos atrás uma amiga disse-me:
- Puxa, vocês deveriam divulgar mais e melhor, fazer com que a grande massa tenha conhecimento do Espiritismo para não pensar que vocês mexem com vela preta e galinha...
Respondi à ela que divulgamos a doutrina, mas respeitamos a ponto de vista alheio.
Ela rebateu: - Ai que você se engana. Não vejo propagandas, não vejo livros nas grandes livrarias, poucos artigos escritos em jornais não espíritas, palestras realizadas apenas em centros...
Pouquíssimas propagandas em veículos que atingem multidões, dificuldade em aceitar a internet como ferramenta de trabalho espírita.
Enfim, é preciso ir além, meu amigo, quem não é visto não é lembrado. As palavras dela marcaram. Compreendi a importância de o espírita utilizar o marketing na divulgação da doutrina. Sei que esta palavra – marketing – poderá chocar alguns, mas o termo é bem este mesmo.
O que nos falta, amigos?
Falta-nos exatamente o que sobra em outras religiões: ousadia e coragem para apresentar o Espiritismo ao mundo. Enquanto nos limitarmos a um público nosso, de nossos centros, enquanto não pensarmos e refletirmos a importância social das idéias espíritas muita gente irá confundir-nos com “aqueles que mexem com o Coisa Ruim”.
Penso que é o momento de fazermos com que o Espiritismo dialogue com o povo que, diga-se de passagem, necessita de Evangelho à luz da explicação espírita. Pensemos nisto, aliás, pensemos muito nisto!
Wellington Balbo (Bauru – SP) é membro da Rede Amigo Espírita

Wellington Balbo é professor universitário, escritor e palestrante espírita, Bacharel em Administração de Empresas e licenciado em Matemática. É autor do livro "Lições da História Humana", síntese biográfica de vultos da História, à luz do pensamento espírita, e dirigente espírita no Centro Espírita Joana D´Arc, em Bauru.

“A TERRA E O TERCEIRO MILÊNIO”

Nós, os espíritas, aceitamos a ideia de que a Terra deixará de ser um mundo de expiações e provas para tornar-se mundo regenerador.
Nesses mundos , seus habitantes procuram viver sob a influência maior das necessidades e valores espirituais. Vivem ainda sujeitos às leis naturais, têm as mesmas sensações e desejos que nós, mas estão libertos dos vícios e das paixões desequilibradas que ainda escravizam os homens na Terra.
Têm ainda de passar por provas, às quais compreendem e buscam vencê-las com confiança em Deus, em si , com serenidade. Esforçam-se por viver de acordo com as leis naturais, participando então de uma sociedade mais justa, mais solidária e mais feliz.
Reconhecem sua realidade espiritual, assumem a responsabilidade, consciente e feliz, da sua evolução.
Seus objetivos maiores são satisfazer suas necessidades espirituais, visto que as socioeconômicas estão sendo resolvidas, satisfatoriamente, sem privilégios particulares, pessoais ou de grupos, pois o bem de todos é a aspiração de cada um, ou pelo menos, da grande maioria.
Os deveres e os direitos dos homens são respeitados e todos têm as mesmas oportunidades de crescimento, de acordo com sua vontade, seus interesses.
São mundos felizes para nós que vivemos na Terra!
Estamos no ano um do terceiro milênio.
A Terra nos parece muito distante de tornar-se um mundo regenerador, embora já tenha evoluído muito, porque a progressão material e espiritual estão sempre presentes, seja através do esforço, da boa vontade no bem ou através da dor, do sofrimento, consequências das más ações dos homens.
Esperando que, neste milênio, a Terra transformar-se-á em um mundo melhor, onde os homens viverão o equilíbrio na satisfação das suas necessidades materiais e espirituais, perguntamos: - As condições e situações da Terra atual favorecem essas transformações? Fazem-nos vislumbrar essa possibilidade?
Se aceitamos o progresso como uma das forças da natureza, presente em tudo que existe, material e espiritual, temos de aceitar que a Terra e seus habitantes não continuarão como hoje.
Houve muita mudança desde sua formação e o aparecimento dos primeiros seres vivos. No corpo físico de hoje, difícil pensar no ser unicelular que lhe deu origem. Na alma de hoje, difícil pensar no princípio espiritual do qual se desenvolveu.
O homem de hoje e a Terra de hoje são muito diferentes da Terra e do homem primitivo.
Por que então, a humanidade terrena, constituída de encarnados e desencarnados, não pode transformar-se mais e tornar a Terra um mundo melhor?
Aceitamos que essa mudança será realizada. Esperamos que seja neste milênio, sem data prevista, nem repentinamente. Aliás, pensamos que já vivemos na fase de transição, que se completará quando grande parte da humanidade estiver empenhada, realmente, em resolver os problemas socioeconômicos e morais em favor de todos os seus habitantes, derrubando as barreiras do fanatismo, do nacionalismo exacerbado, do racismo, do poder que quer dominar o outro, aproveitando-se das dificuldades do mais frágil.
Acreditamos que, neste milênio, a luta maior da humanidade será o desenvolvimento do respeito aos direitos individuais e das nações, em direção ao amor ao próximo, que leva , somente, a fazer aos outros o que se quer para si.
Aqueles que não conseguirem acompanhar esse progresso moral, permanecendo no mal pelo prazer do mal, serão banidos para mundos inferiores, onde viverão entre homens primitivos, reiniciando seu desenvolvimento moral.
Esta fase de transição para um mundo melhor, pode durar séculos porque depende do desenvolvimento espiritual da humanidade.
Muitas coisas boas e más acontecem, mas o destaque maior, através da mídia, é para as coisa ruins.
Existe a parte boa dessa divulgação do mal, porque necessário é que este seja conhecido, difundido para que os homens se horrorizem e busquem combatê-lo, desenvolvendo o bem.
Como, por causa da nossa imperfeição, aprendemos e nos desenvolvemos mais em situações adversas e difíceis, temos hoje, as condições propícias ao desenvolvimento moral e ao encontro das melhores soluções para os grandes problemas que afligem os homens e as nações.
Se hoje a Terra ainda não está pronta para a grande mudança, oferece a todos uma boa época de transição, pelo chamado à responsabilidade de cada um na tarefa de regeneração da humanidade.
Lembremo-nos de que um milênio tem dez séculos. Aproveitemos esse tempo para melhorarmo-nos, porque a autoeducação é lenta e também para colaborarmos nessa gigantesca tarefa, onde estivermos , aqui ou no além.
Pensamos que nessa luta, na qual todos estamos envolvidos, continuará havendo dores e sofrimentos, porque o homem, em geral, ainda não sabe usar a instrução, a informação, a saúde, o bem-estar, a ciência, a tecnologia, a arte no bem, em benefício de todos.
Confiamos porém, em Deus , nas Suas leis justas e misericordiosas, na capacidade do homem em transformar –se e de mudar o mundo, nas atividades de auxílio dos Espíritos Superiores, que trabalham sob a direção de Jesus, que nos ensinou a fazer sempre e em qualquer situação a vontade de Deus e que continua na direção do planeta Terra. Lembremo-nos de sua afirmação: " Nenhuma ovelha que o Pai me confiou se perderá."
Façamos pois, a nossa parte, no cumprimento dos deveres, sem exigências em relação aos outros no lar, no trabalho, no lazer, com determinação e participação na resolução dos problemas que afetam a humanidade, porque somos todos responsáveis na elevação da Terra a uma categoria maior, onde viveremos na sociedade justa e feliz que todos almejamos e queremos.
Fontes:
www.omensageiro.com.br; por Leda de Almeida Rezende Ebner;
Portal do Espírito.

      

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

“A TERRA ENTROU EM PROCESSO DE ASCENSÃO ANDA MAIS VELOZ. ”

Como todos podem ou não estar cientes, a nossa grande Mãe Terra  entrou em um novo ciclo este ano. Isto é um fato científico e ocorre aproximadamente a cada 27.000 anos. Este tempo tem sido uma grande aventura para todos nós, com mudança após mudança ocorrendo em rápida sucessão. Quando digo mudança, refiro-me a novos bolsões energéticos sendo abertos no Universo e poderosos raios de energia que chegam na Terra afetando a todos nós. Isto é o que está causando o “despertar” ou o processo de ascensão como alguns de vocês podem estar familiarizados. Alguns podem estar sentido isto intensamente, mas a maioria ainda está recebendo as energias inconscientemente. Este é um tempo emocionante para se viver, grandes mudanças estão sobre nós. Alguns sentiram a primeira mudança em dezembro de 2012 quando a Terra começou a mudar e desde então estamos recebendo cada vez mais luz.
Estamos próximos deste momento de fortes influxos de energias do sol central que estão trazendo uma grande onda de vibrações energéticas para o planeta e para todos aqueles que estão em conexão com a frequência luminosa do criador Universal.
Estamos reunidos e organizando cronogramas, agenda para os próximos eventos no planeta, como também na lua. Haverá um grande episódio envolvendo cargas energéticas solares, que irão afetar a lua e o sol planetário.
Vários pontos do planeta estão sendo ativados para receberem essas energias e transmiti-las dentro de um padrão de frequências que seja compatíveis com a vibração do planeta e de todos os seres.
O centro interplanetário está ancorando esses fluxos energéticos juntamente com o sol intra terreno. O balance dessas energias de frequências diversas tem como objetivo impulsionar as diversas camadas de terra, e os seres que nela habitam para a transição de 3º, 4º e 5º dimensões. Alguns de vocês sentiram fortemente a mudança nos seus corpos, inclusive com sensações de saída do corpo e abertura e ativação dos chacras coronário e frontal.
A Terra entrou em processo de ascensão e as possibilidades estão todas dirigidas a esse propósito, mesmo porque a união de irmãos trabalhadores da luz juntamente com as energias cósmicas das esferas superiores estão criando um campo de energias necessárias para essa intervenção; nesse evento poderão ocorrer alguns distúrbios que serão imediatamente sanados, pois a intervenção dos seres das sombras, já não conseguirão o seu intento de subjugação e dominação.
Continuem em meditação, oração, focados no amor, esperança, mesmo que algumas vezes possam acontecer incidentes que lhes tragam algum tipo de desconforto.
Irmãos somos a luz manifestada em todos os seus aspectos, desde a mais densa até a mais sutil energia. As lembranças e padrões da ilusão da separatividade, do esquecimento serão transmutadas para o aqui agora.
Aqueles que já estão preparados que possam se disponibilizarem e se colocarem ao fluxo e vibrações que darão comando interior para a manifestação necessária através dos seus corpos, aonde estiverem. Sejam atentos, amorosos, confiantes na maestria superior que já está no comando das suas vidas e dos seres do planeta.
Amem e sejam amados, permitam que a luz esteja a conduzir o seu ser.
por NEUZA MARIA R. BISCHOFF







“NA DIMENSÃO ESPIRITUAL NADA ACABA EM PIZZAS. A SEMEADURA É LIVRE, MAS A COLHEITA É OBRIGATÓRIA. ”

A nação brasileira passa por momentos graves, quando a corrupção se dissemina e atinge uma intensidade que envergonha a todos os que vivem em nosso País e, igualmente, no estrangeiro. Ao mesmo tempo, uma crise econômica de grande proporção enfraquece o poder aquisitivo do povo, tornando-o mais pobre. A inflação dispara, a moeda se desvaloriza.
Diariamente, as notícias veiculadas revelam a podridão moral que avassala a Petrobrás, a qual se encontra em grave crise e sofrendo intensa desvalorização de suas ações. Louva-se o trabalho bem desenvolvido da Polícia Federal e dos resultados satisfatórios das investigações. No momento em que o cerco se amplia, com muitos políticos sendo investigados e com a possibilidade futura de se chegar até à intimidade do Poder Executivo, o povo, descrente e desesperado, vai para a rua, em gloriosa e histórica manifestação. Contudo, a dúvida paira em todos os setores da população, não acreditando que as punições aconteçam, ainda mais com o envolvimento agora do Poder Legislativo. Então, há possibilidade de, mais uma vez, as penas se tornarem brandas ou nada acontecer e acabar tudo, como diz o ditado popular, em pizzas.
As leis humanas são falhas e sujeitas à intimidação dos poderosos. Contudo, surgindo o final da vida, a morte nivela todas as pessoas, atingindo os ricos e os pobres, os honrados e os desonestos, os portadores de cargos públicos de alta responsabilidade, como até os indivíduos mais simples. Chegando o momento propício do decesso corporal, ninguém encontrará no outro lado da vida o seu paraíso fiscal, porquanto nada poderá levar para o outro mundo de bens físicos e o que vai valer de verdade é o estado de sua consciência.
Na vivência da carne, o indivíduo pode enganar à vontade, dissimulando suas emoções com facilidade, esquivando-se com subterfúgios, utilizando-se de sofismas como a argumentação de que o dinheiro alheio é necessário para manter seus partidos políticos e até tentar a explicação de que a corrupção sempre existiu como se fosse normal ser desonesto.
Na dimensão extrafísica, o poder judiciário é verdadeiramente “supremo”, porquanto “o que dá as cartas na mesa” é exatamente a Lei Divina e que insere precisamente na consciência de cada um. Nos arraiais da Espiritualidade, não há possibilidade de enganar, de fingir, de aparentar honestidade, porquanto o veículo da comunicação é o pensamento. O ser se revela como ele realmente é sem haver chance de simulação.
Se na dimensão física foi um corrupto que se locupletou de dividendos roubados refletirá, na Espiritualidade, todo o mal que praticou, porquanto seu julgamento é realizado em um tribunal situado dentro de si mesmo, acarretando um sofrimento atroz. Nesse momento, estando desencarnado, sem a limitação que o corpo físico lhe proporciona, a aflição parece que nunca terá fim, que nunca mais acabará. Daí a expressão “pena eterna” ou “fogo eterno”, citada emblematicamente no Evangelho (Mateus 18:8).
Disse o Mestre Jesus: “Ai de vós os que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome. Ai de vós os que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós quando todos vos louvarem! (Lucas 6: 25-26).
No livro Recordações da Mediunidade, escrito pela estimada e saudosa Yvonne Pereira, há um diálogo bem significativo em relação ao tema em tela. A médium pergunta a um Espírito sofredor: “- Quem te vem punindo, Deus?” O ser respondeu: “- Oh! Como podes julgar que Deus pune alguém? Quem me pune sou eu mesmo, é a Lei de Causa e Efeito, é a minha consciência, o desajuste em que me sinto à frente da harmonia universal...” (pág. 127, FEB).
A D.E., amalgamada com o Evangelho de Jesus, ensina que os atos maléficos acarretam dívidas (“A cada um segundo suas obras”), as quais terão de ser expurgadas dos refolhos do ser. Portanto, apoderar-se de bens alheios faz com que, após a desencarnação, o indivíduo vivencie um tenebroso sofrimento e tenha que reencarnar para reparar os seus erros e ressarcir suas vítimas. Se as infrações lesam milhões de pessoas, o resgate será indiscutivelmente intenso, porquanto o corpo espiritual é lesado proporcionalmente de acordo com a responsabilidade assumida, dos créditos recebidos e da gravidade das faltas cometidas. Afinal, fazer parte dos Poderes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, que são responsáveis por proporcionar o bem-estar de milhões de pessoas, oferece a oportunidade da conquista de veemente crescimento espiritual, como igualmente a chance de um fracasso desolador. Portanto, o povo brasileiro deve de se manifestar à vontade e tem que fazê-lo, pois é vergonhoso tanto roubo, quando os impostos cobrados são escandalosos e o retorno para o povo é insignificante: saúde doente, educação deficiente, pensões diminutas em relação ao dinheiro recolhido, transporte caro e ruim e muito mais deficiências e omissões.
A D.E., revivendo o excelso Evangelho de Jesus, enfatizando a prática do perdão, ensina que, mesmo quando é intensamente prejudicado, o ser deve se manifestar de forma pacífica, sem caminhar para a violência e orar com veemência pelos algozes, pois a pena espiritual que lhes espera é de grande proporção. Contudo, “Deus é Amor” e, no decurso das vivências físicas sucessivas, terão a chance de expurgar suas deficiências, paulatinamente, através de expiações marcantes, principalmente ostentando deformidades congênitas ou portando doenças psiquiátricas ou vivenciando a miséria total, e que, a seguir, no curso das reencarnações, poderá surgir a oportunidade, tendo a aptidão necessária, de purificar-se de forma mais intensa, praticando intensamente “o amor que cobre multidão de erros”, pois “é dando que se recebe , é perdoando que se é perdoado”.
A semeadura é livre, a colheita é obrigatória.

Fonte: Correio Espírita- Por Américo Domingos Nunes Filho

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

“NÓS REENCARNAMOS COM AS PESSOAS QUE NECESSITAMOS PARA EVOLUIR”


Sob o ângulo espírita para para evoluir, percebemos que a família geralmente é um grupo de espíritos ligados por desajustes ou necessidades de aprimoramento, a família é um laboratório de experiências reparadoras.    
Que bom se a ideia que surge em sua cabeça ao pensar na família. Evoluir é uma ideia boa, positiva. 
Você sabe que a família é um grupo de espíritos ligados por desajustes ou necessidades de aprimoramento, a família é um laboratório de experiências reparadoras. 
A proximidade entre os membros familiares, o compartilhamento do espaço, o conhecimento aprofundado das pessoas que nos são mais próximas nos possibilita um convívio sem máscaras para evoluir. 
Na vida em sociedade as máscaras são úteis e até necessárias. 
Em nosso estágio para evoluir não podemos demonstrar permanentemente o que sentimos e o que pensamos sem ferir as pessoas à nossa volta. 
Mas isso é na vida em sociedade, lá fora, na rua, no trabalho, entre colegas e vizinhos. 
As pessoas economicamente ativas, na maior parte das vezes, passam mais tempo no trabalho do que em casa. 
O funcionário humilde e cabisbaixo pode ser um pai rigoroso e severo em casa, a executiva exigente de uma organização mostra-se frágil e sem pulso no lar, o chefezinho autoritário não é respeitado por ninguém onde habita. 
Mas o lado realmente nefasto das relações domésticas é a intimidade desrespeitosa que se cria com o tempo em muitas famílias. 
Tratam-se por apelidos pejorativos, procuram defeitos uns nos outros numa disputa baixa e cruel em que a maneira de elevar-se é rebaixando o próximo. 
Você já parou para pensar que não se dá a liberdade de fazer certas brincadeiras com colegas e amigos, mas que faz essas brincadeiras com os familiares? 
Você se dá conta de que em casa você se despe do verniz social que o torna bem aceito pela sociedade e deixa transparecer o que há de podre em você? 
Se tivéssemos pelos colegas e amigos, se tivéssemos pelas pessoas em geral o mesmo afeto que temos por nossos familiares; 
e se tivéssemos pelos nossos familiares o mesmo respeito e a mesma noção de distanciamento que temos pelos outros, as relações estariam mais próximas do razoável. 
E aos outros, aos quais respeitamos mais e mantemos um certo distanciamento discreto, raramente dedicamos qualquer sentimento maior do que a simples simpatia. 
Talvez a explicação para esse fenômeno seja justamente o fato de que formamos as famílias em busca de reparação de erros pretéritos, como forma de aprendizado conjunto que às vezes vem de milênios! 
Mas o conhecimento de que há uma causa milenar gerando efeitos em nosso cotidiano não nos isenta da responsabilidade de tentar, todos os dias de nossas vidas, vencer a nós mesmos. 
O que há é apenas o bom e velho exercício da tolerância, e do respeito, e da paciência, e do amor, essas coisas todas que já sabemos, mas que precisamos estar sempre lembrando, sempre trazendo à mente, até que, um dia, passem a fazer parte para Evoluir e de nossas características de espírito imortal. 
O Espiritismo coloca, pois, sob perspectiva inteiramente renovada e até inesperada, além de criativa e realista, a difícil e até agora inexplicável problemática do inter-relacionamento familial. 
Se um membro de nossa família tem dificuldades em nos aceitar, em nos entender, em nos amar, podemos estar certos de que tais dificuldades foram criadas por nós mesmos num relacionamento anterior em que as nossas paixões ignoraram o bom senso. 
Ponto de encontro de muitas dessas antipatias, que necessitam do toque mágico do amor e do entendimento, é a família consanguínea, célula de um organismo mais amplo que é a família espiritual, que por sua vez, é a célula da instituição infinitamente mais vastas que são a família mundial e,finalmente, a universal. 
A Doutrina Espírita considera a instituição do casamento como instrumento do “progresso na marcha da humanidade” e, reversamente, a abolição do casamento como “uma regressão à vida dos animais”. 
Ao comentar as questões indicadas, Kardec acrescentou que – “O estado de natureza é o da união livre e fortuita dos sexos. 
O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em condições diversas”. 
No que, mais uma vez, estão de acordo estudiosos do problema do ponto de vista científico e formuladores e divulgadores da Doutrina Espírita. 
Isto nos leva à delicada questão do divórcio, reconhecido como uma das principais causas desagregadoras do casamento e, por extensão, da família. 
Perguntados sobre se “Está na lei da Natureza, ou somente na lei humana a indissolubilidade absoluta do casamento”, responderam na seguinte forma:   
O que, exatamente, quer dizer isso?
Em primeiro lugar, convém chamar a atenção para o fato de que a resposta foi dada no contexto de uma pergunta específica sobre a indissolubilidade absoluta. 
Realmente, a lei natural ou divina não impõe inapelavelmente um tipo rígido de união, mesmo porque o livre arbítrio é princípio fundamental, direito inalienável do ser humano. 
Lei natural, por conseguinte, não iria traçar limites arbitrários às opções humanas, encadeando homens e mulheres a um severo regime de escravidão, que poderá conduzir a situações calamitosas em termos evolutivos, resultando em agravamento dos conflitos, em lugar de os resolver,
ou pelo menos atenuá-los. 
Que dentro desse espaço se movimente a criatura humana no exercício pleno de seu livre arbítrio e decida o que melhor lhe convém, ante o conjunto de circunstâncias em que se encontra. 
São muitos, senão maioria, os que se unem na expectativa de muitos anos de turbulência e mal-entendidos porque estão em débito com o parceiro que acolhem, precisamente para que se conciliem se ajustem, se pacifiquem e se amem ou, pelo menos, se respeitem e estimem. 
Casamento é compromisso espiritual previamente negociado .
O casamento é compromisso espiritual previamente negociado e acertado, ainda que nem sempre aceito de bom grado pelas partes envolvidas. 
Como também pode exorbitar da sua desejável moderação o parceiro que vem para receber a reparação, e em lugar de recolher com serenidade o que lhe é devido (e outrora lhe foi negado) em atenção, apoio, segurança e afeto, assume a atitude do tirano arbitrário que, além de exigir com
intransigência o devido, humilha, oprime e odeia o parceiro que, afinal de contas, está fazendo o possível, dentro das suas limitações, para cumprir seu compromisso. 
Se um dos parceiros da união, programada com o objetivo de promover uma retificação de comportamento, utilizou-se insensatamente da sua faculdade de livre escolha, optando pelo ódio e a vingança, quando poderia simplesmente recolher o que lhe é devido por um devedor disposto a
pagar, seria injusto que a lei recusasse a este o direito de recuar do compromisso assumido, modificar seus termos, ou adiar a execução, assumindo, é claro, toda as responsabilidades decorrentes de seus atos, como sempre, aliás. 
A lei divina não coonesta a violência que um parceiro se disponha a praticar sobre o outro. 
É preciso lembrar, contudo, que a vítima também se encontra envolvida com a lei, que, paradoxalmente, irá exibir a reparação da falta cometida, não para vingá-la, mas para desestimular o faltoso, mostrando-lhe que cada gesto negativo cria a sua matriz de reparação. 
Assim a própria vítima de um gesto criminoso é também um ser endividado perante a lei, por alguma razão concreta anterior, ainda que ignorada. 
Se, em lugar de reconciliar-se, ela se vingar, estará reabrindo sua conta como novo débito em vez de saldá-la. 
Lei natural, portanto, não prescreve a indissolubilidade mandatária e absoluta do casamento, como a caracterizou Kardec na sua pergunta. 
Isso, contudo, está longe de significar uma atitude de complacência ou de estímulo à separação dos casais em dificuldades. 
O divórcio é admissível, em situações de grave conflito, nas quais a separação legal assume a condição de mal menor, em confronto com opções potencialmente mais graves que projetam ameaçadoras tragédias e aflições imprevisíveis: suicídios, assassinatos, e conflitos outros que destroem famílias e acarretam novos e pesados compromissos, em vez de resolver os que já vieram do passado por auto herança. 
Precipitadamente ao primeiro :
Convém, portanto, atentar para todos os aspectos da questão e não ceder precipitadamente ao primeiro impulso passional ou solicitação do comodismo ou do egoísmo.  que a lei divina prescreve para o casamento é o amor, na sua mais ampla e abrangente conotação, no qual o sexo é apenas a expressão física de uma profunda e serena sintonia espiritual. 
Que ninguém os separe, mesmo porque, atingida essa fase de sabedoria, entendimento e serenidade, os Espíritos pouco se importam de que os vínculos matrimoniais sejam indissolúveis ou não em termos humanos, dado que, para eles vige a lei divina que já os uniu pelo vínculo supremo do amor. 
Em suma, recuar ante uma situação de desarmonia no casamento, de um cônjuge difícil ou de problemas aparentemente insolúveis é gesto e fraqueza e covardia de graves implicações. 
Estaremos recusando exatamente o remédio prescrito para curar mazelas persistente que se arrastam, às vezes, por séculos ou milênios aderidas à nossa estrutura espiritual. 
Separação e o divórcio constituem, assim, atitudes que não devem ser assumidas antes de profunda análise e demorada meditação que nos levem à plena consciência das responsabilidades envolvidas. 
Como escreveu Paulo com admirável lucidez e poder de síntese.
_ “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”.
No contexto da família que vem desaguar um volume incalculável de consequências mais ou menos penosas resultantes de desacertos anteriores, de decisões tomadas ao arrepio das leis flexíveis e, ao mesmo tempo, severas, que regulam o universo ético em que nos movimentamos.  
Para que um dia possamos desfrutar o privilégio de viver em comunidades felizes e harmoniosas, aqui ou no mundo póstumo, temos de aceitar, ainda que relutantemente, as regras do jogo da vida. 
O trabalho da reconciliação com espíritos que prejudicamos com o descontrole de nossas paixões, nunca é fácil e, por isso, o comodismo nos empurra para o adiantamento das lutas e renúncias por onde passa o caminho da vitória. 
Como foro natural de complexos problemas humanos e núcleo inevitável das experiências retificadoras que nos incumbe levar a bom termo, a família é instrumento da redenção individual e, por extensão, do equilíbrio social.

Fonte: Internet-Desconheço o autor

“VOCÊ AS VEZES SENTE UMA TRISTEZA SEM RAZÃO APARENTE? CUIDADO! VOCÊ PODE ESTÁR SENDO VÍTIMA DE INFLUENCIAÇÕES ESPIRITUAIS SUTIS”

Sempre que você experimente um estado de espírito tendente ao derrotismo, perdurado há várias horas, sem causa orgânica ou moral de destaque, avente a hipótese de uma influenciação espiritual sutil.
Seja claro consigo para auxiliar os Mentores Espirituais a socorrer você. Essa é a verdadeira ocasião de humildade, da prece, do passe.
Dentre os fatores que mais revelam essa condição da alma, incluem-se:
– dificuldade de concentrar idéias em motivos otimistas;
– ausência de ambiente íntimo para elevar sentimentos em oração ou concentrar-se em leitura edificante;
– indisposição inexplicável, tristeza sem razão aparente e pressentimentos de desastres imediatos;
– aborrecimentos imanifestos por não encontrar semelhantes ou assuntos sobre quem ou o que descarregá-los;
– pessimismos sub-reptícios, irritações surdas, queixas, exageros de sensibilidade e aptidão a condenar quem não tem culpa;
– interpretação forçada de fatos e atitudes suas ou dos outros, que você sabe não corresponder à realidade;
– hiperemotividade ou depressão raiando na iminência de pranto;
– ânsia de investir-se no papel de vítima ou de tomar uma posição absurda de auto martírio;
– teimosia em não aceitar, para você mesmo, que haja influenciação espiritual para consigo, mas passados minutos ou horas do acontecimento, vêm-lhe a mudança de impulsos, o arrependimento, a recomposição do tom mental e, não raro, a constatação de que é tarde para desfazer o erro consumado.
São sempre acompanhamentos discretos e eventuais por parte do desencarnado e imperceptíveis ao encarnado pela finura do processo.
O Espírito pode estar tão inconsciente de seus atos que os efeitos negativos se fazem sentir como se fossem desenvolvidos pela própria pessoa.
Quando o influenciador é consciente, a ocorrência é preparada com antecedência e meticulosidade, às vezes, dias e semanas antes do sorrateiro assalto, marcado para a oportunidade de encontro em perspectiva, conversação, recebimento de carta clímax de negócio ou crise imprevista de serviço
Não se sabe o que tem causado maior dano à Humanidade: se as obsessões espetaculares, individuais e coletivas, que todos percebem e ajudam a desfazer ou isolar, ou se essas meio-obsessões de quase obsidiados, despercebidas, contudo bem mais frequentes que minam as energias de uma só criatura incauta, mas influenciando o roteiro de legiões de outras.
Quantas desavenças, separações e fracassos não surgem assim?
Estude em sua existência se nessa última quinzena você não esteve em alguma circunstância com características de influenciação espiritual sutil. Estude e ajude a você mesmo.
(Mensagem de André Luiz, extraída do livro “Estude e Viva”,psicografada por Chico Xavier e Waldo Vieira, Editora FEB.)

“PRECE PARA AFASTAR OS MAUS ESPÍRITOS. ”
Os maus Espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar; é preciso despojar de si o que os atrai. Os maus Espíritos farejam as chagas da alma, como moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpais o corpo para evitar a bicheira, limpai também a alma de suas impurezas para evitar os maus Espíritos. Como vivemos num mundo onde pululam os maus Espíritos, as boas qualidades do coração não nos colocam ao abrigo de sua tentativas, mas dão a força de lhes resistir.
Prece
“Em nome de Deus Todo-Poderoso, que os maus Espíritos se afastem de mim, e que os bons me sirvam de proteção contra eles!
Espíritos malfazejos, que inspirais aos homens maus pensamentos; Espíritos trapaceiros e mentirosos, que os enganais; Espíritos zombeteiros, que vos divertis com a sua credulidade, eu vos repilo com todas as forças de minha alma e fecho o ouvido às vossas sugestões; mas peço para vós a misericórdia de Deus.
Bons Espíritos, que vos dignais me assistir, dai-me a força de resistir à influência dos maus Espíritos, e as luzes necessárias para não ser vítima de seus embustes. Preservai-me do orgulho e da presunção; afastai do meu coração o ciúme, o ódio, a malevolência e todo sentimento contrário à caridade, que são tantas outras portas abertas ao Espírito do mal.”

Que assim Seja.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

“NOSSOS DEMÔNIOS INTERIORES”

Vá lá, ilustre leitor, desculpe, mas esse foi um título somente para chamar a sua atenção, utilizando-se de um apelativo duplo sentido... um artifício, dada a aridez do tema. Não, não se trata de um texto evangélico e nem da culpabilização de entidades extracorpóreas voltadas ao mal de nossas mazelas terrenas. Contrariando o senso comum atual, os demônios a que se referem o presente texto são outros...
Falamos aqui dos demônios interiores, que nos consomem dias a fio. Alimentados das nossas tristezas, frustrações, medos e arrependimentos, são filhos dos fantasmas do passado desta e de outra vida, e que arrastamos em nossas mentes, como uma tormenta que nos conduz aos consultórios médicos, as clínicas terapêuticas e as casas espíritas, na busca de uma solução ou quiçá, de um alívio a esse fardo.
Cada um tem os seus, em maior ou menor lotação, e por vezes, nos vemos dominados por eles, em uma possessão de dentro para fora e que termina por atrair outras consciências que, utilizando dessas nossas sombras, nos fazem sofrer. Um sofrimento oriundo do medo da própria dor, do remorso de decisões e da decepção com a nossa fraqueza diante dos desafios que se colocam em nosso caminho de crescimento espiritual.
Vai o remédio, o tratamento espiritual, a conversa, a reflexão e assim vamos conseguindo domar nossos demônios interiores, a espera de mais uma crise, uma emersão que os tragam a superfície, a nos infernizar. Muitos buscam soluções químicas, ou a violência da revolta, outros ainda perseguem santos e gurus, mas eles ainda sim continuam lá, impressos em nossa alma, nos lembrando de sua existência.
Vencê-los? Ignorá-los? Superá-los? Acho melhor entendê-los... dialogar com eles, buscar compreender a sua dimensão, as suas raízes, e contando com a ajuda de amigos, profissionais e dos espíritos amigos, buscar a sua transcendência. Trazer eles para o seu papel, de melhoria, de aguilhão que nos impulsiona da insondável estrada da evolução.
O remorso de algo negativo reclama a reparação... A tristeza demanda o recomeço construtivo... A frustração nos leva a refletir sobre como o orgulho nos faz subestimarmos a nós mesmos... O medo quando bebe da fé sincera e coerente, encontra rachaduras em seus alicerces... De cada fantasma, de cada sombra, temos na encarnação a oportunidade de trabalhá-los, fazendo luz, sem mágicas ou milagres, mas de maneira produtiva, que não os permita vencer, mas que não os extermine, pois são parte de nós e têm seu papel nessa narrativa.
Necessitamos crescer com os nossos demônios interiores, sem que nos consumam. Precisamos entendê-los como uma carta do passado que precisa ser reescrita. Construídos de fatores de nossa história, esses algozes interiores alimentam e são alimentados por nossa e por outras mentes, chamados erroneamente de demônios, e que são um reflexo dos interiores, conhecidos de outros cenários, e que precisam de nossa ação firme e produtiva para também se libertarem, na magia reencarnatória da reconstrução de laços.
Paliativos são válidos, mas, a luta interior, o bom combate no amadurecimento psicológico, este não pode ser abandonado. Afinal, nossos problemas residem nos demônios anteriores, que nada mais, nada menos são do que o homem velho que está lá, oculto, ruminando suas questões e buscando chegar a superfície. E para essas lutas, além das citadas ajudas da clínica, do hospital e do passe, temos outras ferramentas imprescindíveis, como a palavra amiga e o bem desinteressado, todos elementos fundamentais nesse processo de reconstrução, a remexer o decantado lodo de nosso ser.
Nosso interior, visto como porão ou como universo, é parte de nós, um local que não vive apenas de lógica positivista, mas também de sentimento, e que interage constantemente com o mundo exterior, pelos sentidos conhecidos ou não, e se reconceitua a cada dia. Quando acabar a romagem terrestre e nos despirmos dessas vestes carnais, será esse interior que sobrará e nos veremos mais amiúde, de forma inevitável, com os demônios que ignoramos dialogar, nos balanços periódicos entre uma encarnação e outra.
Fonte: Correio Espírita.

Por Marcus Vinicius de Azevedo Braga

terça-feira, 29 de agosto de 2017

"PONTE MEDIÚNICA. UMA PASSAGEM PARA A REALIDADE ESPIRITUAL!"



Mergulhado na matéria densa pelo impositivo da reencarnação, que faculta ao Espírito o
processo abençoado da evolução, graças às experiências de que se enriquece, este perde, normalmente, os contatos com a realidade donde veio, padecendo de compreensível esquecimento da vida espírita.
Os interesses gravitam, então, em torno das necessidades imediatas do plano físico; os impositivos da "luta pela vida", quase sempre revertem a escala de valores, dando
nascimento a lutas acerbas e extravagantes; dúvidas cruéis pairam nos painéis da mente, em relação à imortalidade da alma; inquietações e fobias surgem, avassaladoras, sombreando os dias da existência orgânica; dissabores e enfermidades, insucessos comerciais e dificuldades econômicas induzem  à loucura e ao suicídio; empenhos por gozar a hora que passa dominam os cuidados do homem, que teme o aniquilamento da vida por
falta de bases reais sobre as quais apoie as convicções da sobrevivência espiritual.. .
Liberando o ser de tais amarguradas situações, a Divindade concede a ponte da mediunidade, a fim de que se mantenha o intercâmbio lúcido entre os dois abismos da vida: o material e o espiritual.
Por ela retornam os Espíritos em triunfo sobre a morte, falando da vida em plenitude
e apresentando o resultado das suas ações, enquanto estiveram na forma carnal.
A esperança, em razão disso, alenta o homem físico e orienta-o com segurança para o
salutar aproveitamento das horas, granjeando recursos que se lhe constituirão bens
inalienáveis para a felicidade.      
Não existisse a mediunidade e inumeráveis problemas seriam insolucionáveis, permitindo
que mais graves conjunturas conspirassem contra a criatura humana.
Sem ouvir-se, nem sentir-se a realidade espiritual de que os implementos mediúnicos
se fazem instrumento, certamente grassariam mais terríveis dramas e tormentosas situações injustificáveis.
A mediunidade, colocada a serviço do bem com Jesus, enxuga as lágrimas da saudade,
diminui as dores, equaciona enfermidades complexas, dirime dúvidas, sustenta a fé,
conduzindo à caridade luminosa e libertadora.
Reveste as tuas faculdades mediúnicas com as vibrações superiores da prece, alicerçando-a
na sadia moral e usando-a serviço da edificação de quantos sofrem.
Exercita-a com disciplina e estuda-lhe a metodologia com as luzes da Doutrina Espírita,
compreendendo que ela te é concedida, não por merecimento de tua parte, que o não possuis, senão por misericórdia de acréscimo do amor de nosso Pai, a fim de que o homem não se esqueça de que sempre, na vida, edificante e enobrecido deve ser o seu comportamento, fora ou mergulhado na carne.
Toma como modelo Jesus, o Médium de Deus, que jamais se escusava, amando e servindo
sempre, na condição de divina ponte entre o Criador e todos nós.
[Joanna de Ângelis]-[Divaldo Franco]

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...