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domingo, 24 de dezembro de 2017
“ONDE E QUANDO NASCEU JESUS?
Perguntemos a Maria de Magdala, onde
e quando nasceu Jesus.
E ela nos responderá:
Jesus nasceu em Betânia. Foi certa
vez, que a sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a
sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara.
Perguntemos a Francisco de Assis o
que ele sabe sobre o nascimento de Jesus.
Ele nos responderá:
- Ele nasceu no dia em que, na Praça
de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-Lo
incondicionalmente, pois sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor.
Perguntemos a Pedro quando deu o
nascimento de Jesus.
Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no pátio do palácio de
Caifas, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o
havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a
verdadeira vida.
Perguntemos a Paulo de Tarso, quando
se deu o nascimento de Jesus.
Ele nos responderá:
- Jesus nasceu na Estrada de Damasco
quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e
serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei
a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse:
- Senhor, o que queres que eu faça?!
Perguntemos a Joana de Cusa onde e
quando nasceu Jesus.
E ela nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que,
amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar: -Negue! Negue! E o
soldado com a tocha acesa dizendo: -Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a
morrer?
Foi neste instante que, sentindo o
fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer:
- Não me ensinou só isso, Jesus
ensinou-me também a amá-lo.
Perguntemos a Tomé onde e quando
nasceu Jesus.
Ele nos responderá:
- Jesus nasceu naquele dia
inesquecível em que ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado
testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então
compreendi o sentido de suas palavras:
Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Perguntemos à mulher da Samaria o que
ela sabe sobre o nascimento de Jesus.
E ela nos responderá:
- Jesus nasceu junto à fonte de Jacob
na tarde em que me pediu de beber e me disse:
- Mulher Eu posso te dar a água viva
que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas.
Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi:
- Senhor, dá-me desta água.
Perguntemos a João Batista quando se
deu o nascimento de Jesus.
Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que,
chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse. E ante a meiguice do Seu
olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto:
- "Este é o Meu Filho Amado, no
qual pus a minha complacência! " Compreendi que chegara o momento de Ele
crescer e eu diminuir, para a glória de Deus.
Perguntemos a Lázaro onde e quando
nasceu Jesus?
Ele nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia, na tarde
em que visitou o meu túmulo e disse:
- Lázaro! Levanta. Neste momento
compreendi finalmente quem Ele era...
A Ressurreição e a Vida!
Perguntemos a Judas Iscariotes quando
se deu o nascimento de Jesus.
Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que eu
assistia ao seu julgamento e a sua condenação. Compreendi que Jesus estava
acima de todos os tesouros terrenos.
Perguntemos a Bezerra de Menezes o
que ele sabe sobre o nascimento de Jesus.
E ele nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que desci as
escadas da Federação Espírita Brasileira e um homem se aproximou dizendo:
- Vim devolver-lhe o abraço que me
deste em nome de Maria, porque renovei minha fé e a confiança em Deus. Foi
naquele instante que percebi a Sua misericórdia e o Seu imenso amor pelas
criaturas.
Perguntemos, finalmente, a Maria de
Nazaré onde e quando nasceu Jesus.
E ela nos responderá:
-Jesus nasceu em Belém, sob as
estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço
de palha. Foi quando segurei em meus braços pela primeira vez que senti se
cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao
mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.
Agora pensemos um pouquinho: E para
nós, quando Jesus nasceu?
Pensemos mais um pouquinho: E se
descobrirmos que ele não nasceu?
Então, procuremos urgentemente fazer
com que ele nasça um dia destes, porque, quando isso acontecer, teremos
finalmente entendido o Natal e verdadeiramente encontrado a luz.
FONTE: Texto retirado da apostila de
Evangelização Infantil da Aliança Espírita Evangélica
“VOCÊ TEM MAGOA DE ALGUÉM QUE DESENCARNOU? ”
As emoções são propriedades físicas
geradas a partir do organismo corpóreo e da ligação à matéria que espíritos
imperfeitos ainda possuem. Raiva, tristeza, medo, dor, calor, frio; emoções
essas como a mágoa e o rancor.
Os aborrecimentos surgem de
experiências desagradáveis ou traumatizantes. O desgosto pelos obstáculos ou
desapontamentos da vida causados pelo outro deixa o espírito amargurado e
preenchido com o ódio irracional e os instintos primitivos que os distanciam da
elevação moral.
Nas relações entre os espíritos
encarnados, muitos das mesmas famílias, a mágoa é algo recorrente dentro do
plano de provas e expiações. É comum, inclusive, existir uma encarnação
dedicada para que ambos os espíritos reparem suas ligações buscando o perdão.
Lições de um espírito obsessor
O rancor pode ainda existir, tanto em
quem ficou no mundo físico, quanto aquele que está no plano espiritual. Não
deixa de ser descartados nesses casos a obsessão mútua. As emoções exacerbadas
perpetuam o ressentimento e formam uma ponte entre as consciências, uma
atrapalhando a outra.
Para a pessoa encarnada, a mágoa pelo
espírito desencarnado pode influenciar no controle de seus instintos, impedindo
o uso da razão e da liberdade com responsabilidade. O temperamento instituído
pelo condicionamento das emoções podem
alimentar prejudicialmente o rancor.
QUAL A VISÃO ESPÍRITA SOBRE RANCOR?
É necessário compreender o próximo e
sobrepor os sentimentos e a espiritualidade à mágoa que adquirimos. Apesar das
oportunidades de várias encarnações é fundamental aplicarmos o perdoar hoje.
Para a libertação de ambos, encarnado e desencarnado, a quebra das emoções
instintivas como o rancor proporcionará melhores aprendizados futuros.
Jesus nos deixou um valioso ensinamento,
perdoar setenta vezes sete, ou seja, incansavelmente, não importa os erros
cometidos. O perdão é nobre e libertador, pois é um sentimento descendente do
espírito e um valor preciso por ser uma prática de amor.
Qual a visão espírita da possessão?
Se a mágoa ou o rancor pelo irmão
espiritual desencarnado lhe aflige, ore por ambos. Peça a iluminação dos
mentores em busca da clareza dos sentimentos. Perdoe aquele que possa ter te
magoado no passado e que qualquer mal seja irrelevante diante do amor de Jesus.
Em prece, vibre amor e proteção pelo
desencarnado. Que a espiritualidade superior o receba e o preencha de luz.
Através de seus pensamentos perdoe todos os ressentimentos, seu recado chegará
até o plano espiritual, assim como o perdão e o amor emanado. Livre-se agora
das mágoas e rancores e viva com o amor de Jesus.
TV MUNDO MAIOR | Ricardo Guelfi de
Sousa
Fonte: Chico de Minas Xavier
sábado, 23 de dezembro de 2017
“MARCAS DE NASCENÇA NA VISÃO ESPÍRITA”
Muitas pessoas carregam marcas de
nascença, chegando a virar até uma identidade pessoal em alguns. E vem a
curiosidade sobre a marca, do por que dela. No entanto, a curiosidade é algo
inevitável para que tem marca de nascença. No entanto, será que estamos realmente
preparados para saber da sua origem?
Na visão espírita as marcas, os
sinais, as manchas de nascença, são indícios que evidenciam uma vida anterior,
à vida atual, ou seja, é uma evidência da reencarnação.
Quanto maior o trauma, ou ferimento
de grande intensidade, e pouco tempo antes da morte, ou qualquer outra causa
que afetou profundamente o emocional do indivíduo como uma queimadura, ou
ferida, ou determinados tipos de morte trágica, acidentais... Pode deixar
marcas que atingem de certa forma o corpo espiritual, isto é, o perispírito; a
intensidade emocional do acontecimento, cria uma marca semelhante no
perispírito; então as informações que o perispírito carrega, transmite para o
corpo que está se formando na gestação, dessa vez com a marca. Ou seja, o
Espiritismo nos esclarece que as marcas de nascença existem por causa de
experiências vivenciadas com muita intensidade emocional em alguma vida
passada, e tais experiências intensas ficam gravadas na consciência do
espírito, que não superou tal acontecimento, e assim quando tal espírito
reencarna novamente ainda carregando tais lembranças transporta para o corpo
físico em forma de marca tais experiências do seu passado na matéria, para
superar tais acontecimentos do passado com as experiências adquiridas na vida
atual.
Por que não lembramos do
acontecimento que causou tais marcas? Por que não lembramos das nossas vidas
passadas?
Deus, como um pai que protege os seus
filhos, e em Sua Infinita Sabedoria, sabendo que AINDA não somo capazes de
superar o nosso passado nem de aceitar o passados das outras pessoas, Lançou o
véu do esquecimento sobre nós; o fato de não lembrarmos do passado é porque não
seria interessante para nós. As lembranças do passado só vem quando
necessitamos realmente e quando Deus permite lembrarmos ou receber informações
do nosso passado para o nosso próprio bem, em que vai ter proveito para algum
entendimento que estejamos necessitados. E a espiritualidade benfeitora nos
informa que nem sempre estamos preparados para saber a origem de tais marcas,
que é melhor a vida seguir, e não dar tanta importância para as marcas, porque
algumas vezes podemos ficar abalados com tais informações da sua origem, e não
sermos maduros o bastante para saber administrar tais informes.
O que se tem a fazer é conviver com
tais marcas, no entanto, quando se estiver liberto do corpo físico pelo
desencarne, as marcas vão desaparecer do perispírito a medida em que o espírito
compreender os fatos e for se depurando, isto é, for removendo as suas
impurezas, as suas imperfeições, os seus erros; pois cada vida é uma história,
embora acontecimentos tenham marcado o individuo de tal forma que reflete no
corpo físico atual, estes fatos tem que ser superados, pois o passado existe
para ser aceitado e superado, existe para que o perdão seja exercido tanto para
com outros como a si mesmo. A curiosidade bate obviamente, mas é esta
curiosidade que diz: “É passado, estou em uma nova vida, em uma nova
oportunidade, em uma nova experiência. Isto passou”.
Nós espíritas sabemos que existe algo
muito mais importante do que um capricho de curiosidade, que é dedicarmos ao
nosso aperfeiçoamento com os ensinos de Jesus Cristo, e assim seguir cada vez
mais o caminho do bem, da caridade do amor ao próximo, é compreender a nós
mesmos para nos elevarmos e ir depurando, limpado o espírito das suas
imperfeições, dos seus erros, sabemos que devemos viver para nos aprimorar
sempre deixando para traz os traumas que o espírito carrega, para ir educando-o
para o autoprogresso. O que tem que ser motivo de nossa curiosidade é Jesus,
que os seus ensinamentos nos ensina a descobrir a nós mesmos, a nos superar, a
deslumbrar novos horizontes, a ter a vontade de fazer nossa própria luz brilhar
e assim desfazermos das nossas imperfeições e lembranças amargas do passado.
Lembrando que é apenas com a
permissão de Deus que podemos saber de algo do passado, ninguém está apto para
decifrar o passado de ninguém, apenas se Deus assim o permitir, e Deus só
permite quando é necessário. Pois, se for por termos de curiosidade, Ele sabe
que não é necessário. Precisamos nos aceitar. Deus sabe o que Faz. E Jesus é o
remédio para tudo, pois é com ele que tudo compreendemos.
Blog Jardim Espírita
Fonte: Mensagem Espírita
“COMO OS ESPÍRITOS VEEM AS BRIGAS POR HERANÇAS?”
Uma das maiores tristezas que pode
vivenciar o espírito que acabou de desencarnar é ver e sentir, do plano
espiritual, o que seus filhos ou parentes mais próximos fazem pela herança que
ele deixou.
Em O Livro dos Espíritos se diz que o
espírito desencarnado, que acabou de ascender à pátria espiritual, pode ver e
sentir claramente as ações e comportamentos dos seus parentes e das pessoas
mais próximas. O espírito pode não apenas ver tudo, como sentir tudo o que
acontece. Ele pode captar facilmente o sentimento daqueles que ficaram. Pode
sentir a emoção de cada um em seu próprio enterro; pode desvendar as intenções
mais ocultas de cada um dos presentes; pode perceber de forma transparente a
falsidade daqueles que antes lhe sorriam e agora agradecem sua partida; pode
entrever com exatidão o interesse mesquinho daqueles que ficaram na Terra e só
pensam em bens e dinheiro; pode também sentir o desprezo que cada pessoa tem
por ele, as más intenções e pode captar com clareza o desejo pelo desencarne
rápido para que assim o encarnado possa ter acesso a herança.
O recém-desencarnado finalmente
percebe as futilidades da vida humana; ele vê como é a vida espiritual e
entende como a vida na matéria era apenas um campo de miragens, de ilusão, onde
tudo passa e onde nada é eterno. Por isso, ele compreende dentro de si o quanto
as brigas terrenas pelo dinheiro, pelo poder, pelas posses, por estar certo,
por fazer tudo do seu jeito, pela fama, pelo sucesso, etc… o quanto tudo isso é
desnecessário e não traz nada de positivo ao espírito. Ao ter contato com a
realidade espiritual ele percebe um universo de infinitas possibilidades que se
descortina diante dele… Dessa forma, ele constata o caráter banal e pueril das
brigas pelos bens materiais.
O espírito toma consciência de um
reservatório infinito de bênçãos espirituais que existe a sua disposição…
aquilo que podemos descrever como a paz infinita e a felicidade infinita.
Apenas para efeito de comparação, é possível comparar a vida espiritual com um
oceano imenso… e as coisas que tanto valorizamos na terra como sendo apenas um
copinho de água. Esse copinho de água não mata nossa sede e mesmo depois que o
bebemos, após um tempo já estamos com sede novamente. O espírito que percebe
seus filhos e parentes brigando pela herança que ele deixou se entristece
muito, pois considera essa briga semelhante a duas pessoas se digladiando por
um pequeno copinho de água ao lado de um oceano sem limites. Como ainda não
percebem o oceano infinito ao seu lado, eles se matam pelo copinho de água que
não sacia sua sede. Ao invés de matarem sua sede com as águas sagradas da fonte
universal da vida, eles ficam brigando pelo copinho de água, que simbolizam os
bens materiais, o sentimento de posse, o egoísmo, o orgulho, a boa fama, o
desejo pelo elogio, o desejo pelo afeto, o apoio emocional em coisas e pessoas,
as brigas, disputas e exigências que o ego faz para se satisfazer, etc.
O espírito que agora compreende as bênçãos
infinitas de Deus vê tudo com tristeza, porém se é um espírito mais elevado,
não se deixa abalar por isso… Ele compreende que os encarnados enfurecidos
pelas disputas de herança ainda tem um longo caminho pela frente em sua
aprendizagem e quanto mais tempo demorarem para perceber a pequenez de tudo
isso… mais vão sofrer no vale da lágrimas da existência material. O espírito
finalmente consegue compreender o quão estéril são essas brigas… ele vê tudo
tal como o adulto percebe a briga de duas crianças que se batem para ver quem
vai ficar com o doce… Briga essa que não tem a menor importância diante de tudo
o que elas têm pela frente em suas vidas.
Não se esqueça que os espíritos
desprendidos da matéria podem ver e sentir tudo o que se passa conosco; eles
captam até mesmo nossas mais ocultas intenções. Eles enxergam com clareza
nossas falsidades, nossa ganância e o caráter medíocre de nossas disputas pela
herança e por todas as demandas da vida material. O que os espíritos costumam
dizer a esse respeito é que ninguém deveria se rebaixar por tão pouco… ninguém
deveria se materializar mais do que já está materializado… nenhum espírito
encarnado deveria se preocupar com questões tão pequenas e grosseiras… e se
desentender, se digladiar, se desrespeitar ou ficar aflito para receber os bens
daquele que se foi… Isso não apenas entristece o espírito que já não está mais
entre nós, como nos degrada moralmente e espiritualmente.
(Hugo Lapa)
“OS ESPÍRITOS PODEM INFLUENCIAR NOSSOS PENSAMENTOS, NOSSOS ATOS E NOSSAS PALAVRAS? ”
Muito mais do que imaginais. Influem
a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem. ” A assertiva dos
Espíritos a Allan Kardec demonstra que, na maioria das vezes, estamos todos nós
- encarnados - agindo sob a influência de entidades espirituais que se afinam
com o nosso modo de pensar e de ser, ou em cujas faixas vibratórias respiramos.
Isto não nos deve causar admiração, pois se analisarmos a questão sob o aspecto
puramente terrestre chegaremos à conclusão de que vivemos em permanente
sintonia com as pessoas que nos rodeiam, familiares ou não, das quais recebemos
influenciações através das ideias que exteriorizam, dos exemplos que nos são
dados, e também que influenciamos com a nossa personalidade e pontos de vista.
Quando acontece de não conseguirmos
exercer influência sobre alguém de nosso convívio e que desejamos aja sob o
nosso prisma pessoal, via de regra tentamos por todos os meios convencê-lo com
argumentos persuasivos de diferente intensidade, a fim de lograrmos o nosso
intento.
Natural, portanto, ocorra o mesmo com
os habitantes do mundo espiritual, já que são eles os seres humanos
desencarnados, não tendo mudado, pelo simples fato de deixarem o invólucro
carnal, a sua maneira de pensar e as características da sua personalidade.
Assim, vamos encontrar desde a
atuação benéfica de Benfeitores e Amigos Espirituais, que buscam encaminhar-nos
para o bem, até os familiares que, vencendo o túmulo, desejam prosseguir
gerindo os membros do seu clã familial, seja com bons ou maus intentos, bem
como aqueles outros a quem prejudicamos com atos de maior ou menor gravidade,
nesta ou em anteriores reencarnações, e que nos procuram, no tempo e no espaço,
para cobrar a divida que contraímos.
Por sua vez, os que estão no plano
extra físico também se acham passíveis das mesmas influenciações, partidas de
mentes que lhes compartilham o modo de pensar, ou de outras que se situam em
planos superiores, e, no caso de serem ainda de evolução mediana ou inferior,
de desafetos, de seres que se buscam intensamente pelo pensamento, num conúbio
de vibrações e sentimentos incessantes.
Essa permuta é contínua e cabe a cada
indivíduo escolher, optar pela onda mental com que irá sintonizar.
Portanto, a resposta dos Espíritos a
Kardec nos dá uma noção exata do intercâmbio existente entre os seres humanos,
seja ele inconsciente ou não, mas, de qualquer modo, real e constante.
Do livro “Obsessão e Desobsessão” -
Suely Caldas Schubert.
“A LEI DO RETORNO: AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA.
Dependendo da gravidade dos atos
praticados e da condição espiritual de cada um, os Espíritos endividados sofrem
após a morte pelos erros cometidos na existência terrestre e, após estágios em
regiões de sofrimento no Mundo dos Espíritos, retornam à Terra para completar a
expiação das mesmas faltas cometidas.
Quer dizer: sofrem lá e cá pelos
mesmos motivos.
Daí não ser totalmente errado o
ditado popular: “aqui se faz, aqui se paga”.
Mas já não seriam suficientes, para
sua recuperação, as dores e sofrimentos no plano espiritual, após o desencarne?
O Mestre Kardec escreveu sobre isso
na Revista Espírita:
Vejamos:
Pergunta (ao guia do médium). Por que
a expiação e o arrependimento na vida espiritual não bastam para a
reabilitação, sem que sejam necessários a eles acrescentar os sofrimentos
corporais?
Resposta. Sofrer num mundo ou num
outro, é sempre sofrer, e sofre-se tão longo tempo quanto a reabilitação não
seja completa. Esta criança sofreu muito sobre a Terra; pois bem! isso não foi
nada em comparação com o que ela sofreu no mundo dos Espíritos. Aqui tinha, em
compensação, os cuidados e a afeição dos quais estava cercado. Há ainda esta
diferença entre o sofrimento corporal e o sofrimento espiritual, que o primeiro
é quase sempre voluntariamente aceito como complemento de expiação, ou como
prova para avançar mais rapidamente, ao passo que o outro é imposto.
Mas há outros motivos para o
sofrimento corporal: primeiro, é para que a reparação tenha lugar nas mesmas
condições em que o mal foi feito; depois, para servir de exemplo aos
encarnados. Vendo seus semelhantes sofrerem e disto sabendo a razão, são bem de
outro modo impressionados do que saber que são infelizes como Espíritos; podem
explicar melhor a causa de seus próprios sofrimentos; a justiça divina se
mostra, de alguma sorte, palpável aos seus olhos. Enfim, o sofrimento corporal
é uma ocasião, para os encarnados, de exercerem, entre eles, a caridade, uma
prova para seus sentimentos de comiseração, e, frequentemente, um meio de
reparar os erros anteriores; porque, crede-o bem, quando um infortunado se
encontra sobre vosso caminho, não é o efeito do acaso. Para os pais do jovem
François era uma grande prova ter um filho nessa triste posição; pois bem! eles
cumpriram dignamente seu mandato, e disso serão tanto mais recompensados quanto
agiram espontaneamente, pelo próprio impulso de seu coração. Se os Espíritos
não sofressem na encarnação, é que não haveria senão Espíritos perfeitos sobre
a Terra.
Dessa explicação oferecida pelo
Mentor, podemos concluir:
Sofrimento após a morte:
– O sofrimento após o desencarne
ocorre por conta dos erros cometidos em vida. Trata-se de uma consequência (Lei
de Causa e Efeito) e uma forma de reabilitação do Espírito endividado por meio
do corretivo da dor;
– Esse sofrimento após o desencarne
favorece seu despertar, levando-o à percepção dos equívocos praticados. O
Espírito toma conhecimento dos crimes que praticou e de suas consequências;
– Com o tempo, despertando sua
consciência, arrepende-se. A partir desse ponto estará mais preparado para a
reabilitação;
O sofrimento continua numa nova
reencarnação para:
– Beneficiar o Espírito, retirando-o
de zonas de sofrimento no Astral e situando-o entre pessoas que possam ajudá-lo
a se recuperar;
– Situar o Espírito devedor junto
àqueles a quem prejudicou (já reencarnados), possibilitando, por meio da
convivência, a reconciliação com seus adversários;
– Oferecer, aos encarnados que o
assistem, uma oportunidade de exercerem a caridade ao receberem com amor o
Espírito devedor, muitas vezes, no seio da própria família.
KARDEC RIO PRETO | Fernando Rossit
Referência: Revista Espírita, Allan
Kardec, maio de 1867, “O Jovem Francois”
Fonte: Chico de Minas Xavier
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
“SERÁ QUE HÁ ESPÍRITOS DE CRIANÇAS NOS DOMÍNIOS DO ALÉM TUMBA? ”
Um objeto de estudo instigante, cuja
explicação devemos ao Espiritismo, diz respeito à situação da “criança” no além
após a sua morte. Será que há “crianças” no além? E o “bebê” , como será a sua
forma perispiritual quando desencarna? ,,Será que o seu períspirito retoma a
forma “adulta” ou por quanto tempo permanece “bebê” e ou “criança” no
Além-túmulo? Há tantas interrogações sobre o que ocorre com as “crianças”
recém-desencarnadas. Como “ela” se
adapta no Mundo dos Espíritos? Sim, são inúmeras dúvidas.
Cremos que “crianças” no além são imediatamente recolhidas por familiares
ou mentores, que lhes darão ampla assistência. Se são Espíritos com ótima
bagagem moral retomam a personalidade anterior. Se são de mediana evolução,
acreditamos que conservam a condição infantil, que será superada com o decorrer
do tempo, como sucede com as “crianças” na Terra. Podem, também, retornar à
reencarnação.
Porém, pasme! Segundo um famoso
escritor espírita “não há uma única manifestação mediúnica de criança nas obras
de Allan Kardec”. Portanto, afirma que não existem “Espíritos “crianças”, pois
o período de infância, adolescência, maturidade e envelhecimento, é uma
condição do corpo físico, que obedece a esse processo orgânico de maturação,
próprio dos nativos do planeta Terra.
Será? É urgente contar ao notório e
equivocado confrade, que o Codificador
publicou comunicação do Espírito de uma criança na Revista Espírita de 1859. E
ainda registrou a manifestação do Espírito do menino Marcel, conforme publicado
na obra “O Céu e o Inferno” cap. 8, Parte II. Aliás, antes de Kardec,
encontramos personagens históricos que mencionam os espíritos de “crianças” no
além. A exemplo de Swedenborg que
descreve “crianças” sendo bem recebidas no além nas instituições onde adolescem
e são cuidadas por jovens mulheres. Há distintos precursores do Espiritismo que
fazem alusões às “crianças” no além, a saber:
Louis Alphonse Cahagnet, na França e Andrew Jackson Davis, nos EUA.
André Luiz apresenta no cap.X do
livro “Entre a Terra e o Céu” acurados painéis de crianças desencarnadas.
Cairbar Schutel apresenta as “crianças” no além tumba no seu livro “A Vida no
Outro Mundo”, Frederico Figner (Irmão Jacob) faz menções a “crianças” no além,
conforme agenda no livro “Voltei”. Informações
confirmadas por Yvonne Pereira em “Cânticos do Coração, Vol II”e George Vale
owen, na obra “A vida Além do véu” , dentre outros.
Na questão 381 de O Livro dos
Espíritos o Codificador questiona aos Espíritos se na morte da criança, o ser
readquire, imediatamente, o seu antecedente vigor? Os Benfeitores aclaram o
tema afirmando que o Espírito não readquire a anterior lucidez, senão quando se
tenha completamente separado do envoltório físico. E nas questões 197, 198,
199, 346 e 347, da mesma obra básica é informado que o Espírito da “criança”
não é infantil, e, sim, reencarnação de Espírito que teve outras existências na
Terra ou em outros orbes. Especificamente na questão “199-a” Os Espíritos
inquiridos por Kardec sobre o destino
espiritual da criança que morre bebezinho, anotaram que o Espírito “recomeça
outra existência”.
No entanto, antes do reinício de nova
existência física, tais Espíritos são recolhidos em Instituições apropriadas.
Há apresentações psicográficas citando Escolas, parques, colônias e
instituições diversas consagradas ao acolhimento e amparo às “crianças”
desencarnadas. E ademais ao reencarnar o Espírito entorpece a consciência e
somente finalizará o processo reencarnatório a partir dos sete anos
aproximadamente, quando se remata a reencarnação. Por isso, se a criança desencarnar
no meio do processo reencarnatório , ou seja,
entre os 3 anos e 4 anos o Espírito
possivelmente possa retomar imediatamente a forma adulta precedente.
Também devemos considerar o seguinte: Se a “criança”
desencarnada possui grande experiência
no campo intelecto e moral, readquire rapidamente os valores parciais da
memória, logo após a desencarnação, conseguindo, por isso, ordenar conceitos e
anotações de acordo com a maturação intelectual alcançada com seus empenhos.
O mesmo não sucede com “criança”
desencarnada que ainda não possui condição moral elevada. Em tal estágio, o
desenvolvimento no além-túmulo é idêntico ao que se processa no plano físico,
quando o Espírito é constrangido a aprender pausadamente as lições da vida e
avançar gradualmente, segundo as injunções do tempo.
Morre o corpo infantil (em qualquer
faixa etária), e sobrevive o Espírito imortal e eterno, com toda uma bagagem de
aquisições intelectuais e morais, advindas das múltiplas experiências
reencarnatórias, e que integram a sua individualidade.
Recordemos que a almas ainda
prisioneiras no automatismo inconsciente, acham-se relativamente longe do
autogoverno. Em face disso, permanecem transportados pela Natureza, à maneira
de bebês no colo materno. É por esse motivo que não se pode prescindir de períodos
de recuperação, para quem desencarna na fase infantil. Porquanto precisarão
continuar aprendendo, estudando e recebendo esclarecimentos espirituais
adaptados à sua idade e compreensão e serão separadas por faixas de idade e
entendimento (tal como ocorre aqui na Terra).
Nas fontes que examinamos não
encontramos informações de Espíritos de “crianças” nas regiões “umbralinas”.
Ainda bem!
Temos muito que aprender com os
Espíritos.
Fonte: Rede Amigo Espirita- Jorge
Hessen
Jorgehessen@gmail.com
"O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL"
- O Natal é o momento culminante das bodas da humanidade com Jesus,não é uma data na história, porque Renan asseverou que Jesus foi tão grande na história que não nasceu dentro do calendário,ele dividiu a história entre antes e depois dele....O Natal significa uma evocação deste momento sublime em que o Rei Solar desceu a convivência com as criaturas humanas miseráveis, sem se tornar miserável...Quando ele conviveu conosco os pecadores sem se tornar um igual pecador...Quando ele nos ensinou a amar a luz e dizer que a pobreza era o maior dom, mas não a pobreza da miséria que leva o individuo ao desespero, aquela pobreza de ambições, a pobreza do ego, a pobreza do ódio, a pobreza das vaidades,isto é o Natal....Lamentavelmente celebramos o natal sem se lembrar do aniversariante, então gostaria de dizer, o Natal de Jesus é momento que ele nasce ou renasce em nossos corações....Celebre a data, que se tornou famosa principalmente pelo marketing muito bem elaborado pelas potencias dominadoras do mundo na área dos negócios, mas celebre o natal de Jesus, amando, perdoando alguém que ofendeu você, desculpando aquele que não entende, sendo melhor mãe, melhor pai, melhor amigo, melhor irmão, e na noite evocativa não esqueça de dizer ao seus filhos o quando você os ama, mesmo que aparentemente eles não mereçam, dizer ao parceiro o quando ele é importante na sua vida e tornar-se você importante em outras vidas, quem conhece a Jesus nunca mais é o mesmo, quando ele se junta a nossa alma, nos exteriorizamos o brilho estelar, que magnetiza outras pessoas, que vem a claridade do amor refletida em nós, sem maiores preâmbulos, sem muitas indagações....Jesus portanto é a benção dos céus que desce a terra numa ponte, para levarmos a terra em direção dos céus em nome do amor....Feliz Natal.Divaldo Franco
“ALZHEIMER” – DELONGADO E GRADUAL PROCESSO DE DESENCARNAÇÃO”
Antigamente a doença de Alzheimer que
era vulgarmente conhecida como “caduquice” e tratada como um estado de demência
progressiva. Caracterizada pela perda contínua das aptidões do indivíduo, como
extermínio da memória, dificuldade na linguagem e no pensamento ela afeta,
progressivamente, as funções corticais do doente, ocorrendo atrofia do cérebro
e, por isso mesmo, as funções cognitivas e motoras são deterioradas
irreversivelmente.
Embora ainda não tenha cura, o uso de
medicamentos como Rivastigmina, Galantamina ou Donepezila, junto com terapia
ocupacional (estímulos), podem auxiliar no controle dos sintomas e retardar a
sua progressão, melhorando a qualidade de vida do paciente.
A “Alzheimer” é mais comum em idosos.
No estágio inicial (leve), podem surgir sintomas como: dificuldade para lembrar
dos acontecimentos mais recentes , contudo a lembrança de situações antigas
permanece normal, dificuldade para achar o caminho de casa , não saber o dia da
semana, repetir as mesmas perguntas. Na fase moderada o doente apresenta
incapacidade de fazer a higiene pessoal, anda sujo, tem dificuldade para ler e
escrever, alterações do sono, troca o dia pela noite.
Na etapa avançada o doente não
consegue memorizar nenhuma informação atual e nem antiga, não reconhece os familiares,
os amigos e locais conhecidos, nem as coisas do ambiente (agnosia), perdem a
coordenação para os mais simples movimentos úteis, como vestir uma roupa
(apraxia).
Allan Kardec não fez referência à tal
enfermidade, todavia, cremos que o Espírito do enfermo permanece em estado
parcial de “desdobramento”, pela impossibilidade de utilizar-se do cérebro que
está em definhamento. São pessoas comprometidas com graves crimes morais de
existências passadas. Certamente a rigidez de caráter (intolerância), a culpa,
os processos obsessivos de subjugação, a depressão, o ódio e a mágoa
realimentados a longo prazo, podem ser matrizes admissíveis para a ocorrência
do mal de Alzheimer.
Naturalmente, o desempenho da família
em moléstias desse tipo é de elevada importância, tanto para a melhoria da
qualidade de vida do paciente, quanto do ponto de vista das demandas
espirituais, pois seguramente o grupo familiar está coligado às “contas do
destino criadas pelo mesmo” com o doente, por isso o imperativo da reparação.
O tratamento espiritual é de
essencial importância , inclusive para a família, pois os parentes sofrem muito
com o gradual alheamento do ser querido, que passa por um processo lento,
espesso, dolorido de perda de intercâmbio cognitivo com os familiares e amigos.
É como um delongado e gradual “processo de desencarnação”.
As presumíveis causas espirituais,
como processos obsessivos e atitudes de intransigência moral, entre outras
conforme mencionamos acima, recomendam a necessidade de ininterrupta diligência
de esclarecimento espiritual, com leitura diária de páginas
evangélico-doutrinárias e frequência, se possível semanal, à casa espírita para
tratamento com passes e águas fluidificadas.
Nessas penosas conjunturas os
familiares e ou cuidadores têm a chance de desenvolver suas potencialidades
espirituais como a resignação, a tolerância, a aceitação, a vigilância
irrestrita ao enfermo, a renúncia, a submissão, o amor, que inequivocamente são
tesouros morais adquiridos pelos que se dedicarem aos portadores da doença de
Alzheimer.
Fonte- Rede Amigo Espírita- Jorge
Hessen
Jorgehessen@gmail.com
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
“A VIDA DOS ESPÍRITOS IMPUROS NO ALÉM”
“Enleados em forças de baixo padrão
vibratório, não aprendem a beleza da vida superior e, enquanto mentalidades
frágeis e enfermiças se dobram humilhadas, os gênios da impiedade lhes traçam
diretrizes, enfileirando-as em comunidades extensas e dirigindo-as em bases
severas escuras do ódio aviltante e silencioso. Organizam assim, verdadeiras
cidades, em que se refugiam falanges compactas de almas que fogem,
envergonhadas de si mesmas, antes quaisquer manifestações da divina luz” (André
Luiz – Livro Libertação. Psicografia de Chico Xavier. Cap. II – A palestra do
Instrutor).
Fuja enquanto é tempo e enquanto está
em experiências na vida terrena, dos vícios, desejos e paixões, que se não
forem descartados aqui no Planeta, vão acompanhá-lo no mundo espiritual, onde
certamente você vai engrossar a falange dos espíritos impuros que pululam em
faixas vibratórias sombrias e trevosas do além, não só sofrendo horrores no
campo mental, como também proporcionando sofrimentos aos seus familiares, tanto
os que estão do outro lado da vida, como os que ficam, mas que um dia terão que
partir também, encontrando no além da vida, aqueles que nos são caros, mas que
nada fizeram para se sentirem felizes, causando constrangimento e decepção em
todos aqueles por quem temos afetividade.
Denominam-se espíritos impuros todos
aqueles que partem para o outro lado da vida sem nenhum sentimento de
renovação, sem nenhuma capacidade de reação diante do mal que praticaram contra
os seus semelhantes, porque não chegaram ao remorso e ao arrependimento, que
são pontos iniciais para se descartar o mal interno que nos incomoda, e por
isso partem para o além, exatamente como viveram aqui no Planeta; viciados e
viciosos, autoritários, prepotentes, perversos, cruéis, maldosos e sensuais;
orgulhosos, mentirosos, egoístas e maledicentes; ciumentos, hipócritas e
despeitados, formando verdadeiras falanges de espíritos inferiores, que não
abandonaram a Terra e nem a companhia dos encarnados, principalmente aqueles
que deixam “brechas”, no comportamento, e passam a fazer parcerias com eles,
que de algum modo se locupletam com as viciações humanas, tão ao gosto de
quando eram vivos.
São impuros também os espíritos que,
no além, continuam praticando todo tipo de maldade e perversidade; são os
lascivos, sensuais, mentirosos, egoístas, e até certo ponto possuem determinada
liberdade para a prática do mal; embora ela não seja absoluta, e só possa
alcançar as pessoas com quem tenham afinidades, e é esse trabalho sujo
executado pelos espíritos inferiores ou impuros, que se aglomeram aos milhares,
partilhando com as criaturas terrenas as condições sombrias de habitabilidade
da Crosta Terrena, que em síntese, é uma faixa agregada à atmosfera espiritual
da Terra, onde estão temporariamente os chamados “mortos”, que na realidade
estão vivos, e apenas não envergam mais a indumentária física, mas continuam
com todos predicados do espírito imortal, esse viajor incansável da eternidade.
Dentre os espíritos impuros, existem
aqueles que são rebeldes por excelência, formando verdadeiras quadrilhas bem
organizadas, com a finalidade de perturbar o homem terreno, que de alguma
forma, e às vezes inconsciente, compartilha, dando condições de aproximação e
imantação, por causa das viciações que muitas pessoas acalentam, como o vício
do álcool, do fumo, das drogas, do jogo e da sensualidade excessiva; ou então
as viciações morais como o ódio, rancor, ressentimento, raiva, maldade,
crueldade, perversidade, ciúme, maledicência, mentira, despeito, autoritarismo
e prepotência. O deboche, a traição, a indiferença, são também corrosivos
mentais de alto teor destrutivo, e do agrado de entidades espirituais, bravias,
coléricas, tristes, melancólicas e depressivas, e que estão sempre ao lado dos
desavisados e incautos da vida terrena.
Quanto maior for a inteligência e a
sabedoria do espírito, maior será sua força mental, e consequentemente maior
será sua capacidade para entender a vida espiritual, e quanto maior a
ignorância, maior será a possibilidade de se entregar aos vícios, desejos e paixões,
devido à cegueira intelectual e moral, que de alguma forma tapa os ouvidos e os
olhos, fazendo com que o espírito possa agir simplesmente pelo instinto. O
espírito impuro estampa na sua “aura humana” o sintoma doentio da sua loucura,
e de todo mal que representa para ele mesmo, porque escravizaram suas mentes, a
todo tipo de crime, falcatruas, escândalos e pecados, criando dentro de si
mesmo, uma segunda natureza, a natureza do mal, em que cometer pecados os deixa
felizes, principalmente quando encontram parceiros para dividir a desdita ou
infelicidade.
Do outro lado da vida, dentro das
possibilidades de cada um ou grupo, os espíritos impuros constroem e organizam
cidadelas sombrias, guetos, favelas, masmorras e prisões; como sendo
construções fluídicas encetadas por mentes desequilibradas, e por isso mesmo,
não possuem nenhum tipo de beleza, ou características sublimes, e sim são
grosseiras, sem linha de acabamento, tortas e opacas; são frias e escuras, e
administradas com violência e brutalidade. Essas cidadelas e comunidades
tristes, ficam localizadas numa faixa vibratória, que os espíritos iluminados
chamam de “Umbral”, muito próxima a esfera psíquica dos encarnados, e aí vivem
milhares de espíritos, como se fosse um formigueiro imenso, alimentado por
vícios, desejos e paixões, tanto dos desencarnados como dos encarnados, que
mantém contato com esse plano.
Djalma Santos
Fonte> Correio Espírita
www.correioespirita.org.br/
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