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segunda-feira, 5 de março de 2018
“QUANDO DESENCARNAMOS TEMOS A CONSCIÊNCIA DE NOSSO ESTADO?
Apesar de já ter desencarnado
inúmeras vezes, pensar na morte ainda demonstra algumas características
errôneas de um possível fim. A despedida inesperada com uma sensação de adeus
perpétuo e não um simples até logo.
O estado de perturbação espiritual,
principalmente após uma morte violenta, pode fazer com que o espírito não
entenda os acontecimentos, nem recobre a memória, e pior, fazer com que o
espírito viva situações criadas pela sua consciência, como se estivesse
encarnado.
O conto abaixo retrata a história de
Mateus e sua mentora espiritual Clarissa. Em um ambiente alegórico, criado pela
consciência de Mateus, ambos irão refletir sobre a passagem do jovem, onde o
espírito guia irá ajudar o recém desencarnado a sair do estado de perturbação
espiritual.
A Estação
-Mateus?
Foi no instante em que percebeu a
realidade. Seu nome ecoava ante a grande arquitetura. Uma estação de trem
executada em aço e vidro dava a forma exuberante, a transparência e luminosidade,
fatores que compunham a paz envolta pelo leve som dos ventos nas árvores do
entorno.
-Olá, Mateus.
A mulher sentou-se ao lado do jovem.
Eles estavam em um banco de ferro num tom de azul claro, ornamentado em espiral
nas extremidades do banco.
-Clarissa, prazer.
Mateus continuava confuso, olhou para
o telhado da estação. As ferragens transformavam o topo do prédio em vários
triângulos. Com os vidros, a claridade do sol invadia cada canto do enorme e
limpo galpão.
A estação se manteve vazia desde que
o garoto pôde perceber sua presença naquele banco. Olhava para todos os
detalhes expressando sua característica de observador.
Reparou também em suas roupas brancas
e leves, material similar ao das roupas de Clarissa que vestia uma túnica com
detalhes em dourado. Notou então que deixava de usar sua camiseta e calça que
estava antes.
-O que faço nesta estação, Clarissa?
-Pela primeira vez durante todo o tempo daquela cena, Mateus se pronunciou.
-Eu sou uma amiga e vim te acompanhar
nesta viagem.
O olhar de Mateus ainda estava
penetrante, porém, perdido em seus próprios pensamentos. Sua confiança em
Clarissa aumentava a cada instante que estavam um perto do outro.
-Vamos pegar um trem e viajar? Qual
será o destino?
Clarissa tocou na mão de Mateus, se
aproximou e com sua voz suave e serena perguntou:
-Você não se lembra do acidente?
O toque de auxílio e as palavras
foram como um gatilho para a memória de Mateus. Em flashes, as imagens surgiram
em sua mente. Mateus morrera em um acidente de carro na viagem que fazia para
visitar seus tios e primos do interior.
O jovem pôs-se a chorar de forma
intensa e seus pensamentos ficaram agitados. Os ventos que balançavam as copas
das árvores ficaram mais agressivos, nuvens escuras tamparam a iluminação em
instantes e o único brilho da estação era o emanado por Clarissa em seus pontos
dourados.
-Mateus, acalme-se. Eu estarei aqui
com você, da maneira que estive em silêncio por toda a sua vida como o menino
Mateus.
Aos poucos Clarissa foi acalmando o
espírito recém desencarnado e a paz retornou a estação de trem.
-Quem é você, Clarissa?
-Eu sou sua mentora, como uma tutora
espiritual. Eu te auxilio a algum tempo, e nesta encarnação estivemos mais
próximos.
Agora a situação começara a fazer
mais sentido para Mateus que lembrara de alguns ensinamentos ao ouvir a palavra
encarnação.
-Minha família é espírita. – Aquela
afirmação era praticamente a aceitação de seu estado. – Então eu morri, não é
mesmo? Eu desencarnei, Clarissa.
É comum, no estado de perturbação
espiritual, o espírito recém desencarnado demorar para recobrar a memória e a
plena consciência de seu atual estado. Quando a energia de Mateus se estabeleceu,
Clarissa, sua mentora, pode se aproximar do espírito do jovem que tinha sofrido
de um desencarne rápido, porém violento.
-Se eu desencarnei, onde eu estou?
A pergunta do jovem era pertinente em
relação aos fatos decorrentes de seu desencarne.
Estavam indo viajar Mateus e sua
irmã, eles iriam passar as férias de verão na fazenda de seus tios no interior.
Quando seus pais o levavam para a estação de trem, um carro desgovernado bateu
no veículo da família. Todos os envolvidos ficaram levemente feridos, exceto
Mateus que desencarnara no mesmo instante. Quando os paramédicos chegaram,
constataram sua morte.
O espírito de Mateus acompanhou todo
o processo do luto de sua família, assim como seu enterro, sem perceber que
estava se tratando de si próprio e os dias que sucederam o acidente foram
horríveis, principalmente para sua irmã.
Mateus ainda pensava na viagem, na
casa de seus tios e primos e no trem que pegariam para a cidade do interior. O
espírito do jovem de 21 anos de idade ficará condicionado no estado de
perturbação espiritual de sua consciência a tal modo que Mateus sentou na
estação e lá esperou até aquele momento, até o chamado de sua mentora Clarissa.
-Você está esperando o trem Mateus.
Eu vim ajudar em seu embarque.
-Para onde nós vamos Clarissa? Vou
ver meus pais?
No fundo o jovem sabia que não os
veria por um tempo, e também sentia que precisava de ajuda e estar perto de sua
mentora o fazia bem.
-Você lembra de sua avó Teresa? Ela
disse que está com saudades.
-Vó Tereza.
O sorriso de Mateus não apenas
despertava esperanças em Clarissa de resgatá-lo, mas as lembranças de sua avó
fizeram com que a estação começasse a virar luz. Os vidros começaram a cair e
ao se chorarem com o chão se transformavam em radiantes feixes de luz.
Cada estrutura destruída era uma luz
ou um esclarecimento a mais dentro do espírito de Mateus. Era possível ver mais
de perto as árvores e ouvir o vento em cada folha tremulando nos galhos. Essa
barulho foi breve. O apito do trem se aproximava, cada vez mais perto, cada vez
mais forte.
Quando a última estrutura metálica da
estação caiu nos pés dos espíritos, eles se levantaram, e assim como a peça
destruída o banco de desfez em luz e calor. Foi questão de instantes, um breve
olhar. O trem estava lá, como ele esperava.
As portas dos vagões se abriram. A
Maria-Fumaça dera o apito de parada. Clarissa estendeu as mãos ao trem
mostrando à Mateus. Quando ele olhou, seguindo a mão de sua mentora, pode ver a
capa branca esvoaçada em meio ao cenário de luz.
Depoimento de um fumante após o seu
desencarne?
Mateus correu para o abraço de sua
avó. Ambos pouparam as palavras, pois apenas sentiam.
Clarissa os envolveu em seu braços. O
amor transbordando em energia luminosa e acalmava aquele cenário. Foi quando a
mentora, olhando para o jovem, disse:
– Podemos ir Mateus. Seu Trem Chegou.
Os espíritos subiram no vagão. As
portas se fecharam e o trem apitou três vezes. Sua partida foi magistral em
meio as árvores e a luz que envolvia a passagem do jovem Mateus para o plano
espiritual com o auxílio de sua mentora e de sua avó.
TV MUNDO MAIOR | Ricardo Guelfi de
Souza
Fonte: Chico de Minas Xavier
domingo, 4 de março de 2018
"QUEM SÃO OS SEUS PROTETORES ESPIRITUAIS? COMO OS ESPÍRITOS PROTETORES AGEM EM SUA VIDA?"
Em nos reportando aos benfeitores
celestiais, não nos esqueçamos dos protetores terrestres.
Muita gente espera, levianamente, a
proteção dos anjos, quando ainda não sabe nem mesmo apreciar o esforço
enobrecente dos homens de bem.
Sem dúvida, mais tarde, alcançaremos
o paraíso…
Todavia, por agora, é preciso vencer
os degraus que nos separam da glória divina.
Como os espíritos protetores agem em
sua vida?
Esses degraus jazem colocados à
disposição dos nossos impulsos de melhoria, de regeneração, de auto
aprimoramento.
Aqui, permanece simbolizado num pai
afetuoso, que nos convida ao altar da consciência reta; além, é um coração
maternal, que nos induz à bênção da sublimação pelo amor e pelo sacrifício…
Acolá, é um diretor de trabalho,
aparentemente austero, que nos conclama, pelo exemplo, ao soerguimento de nossa
dignidade pessoal no dever bem cumprido; mais além, é um amigo supostamente
áspero, que nos compele ao desempenho das obrigações contraídas.
Subir ao Céu não representa caminhar
sob chuvas de flores.
O trilho do próprio Cristo, para o
Alto, terminou na cruz que lhe antecipou a imperecível ressurreição.
Não te imobilizes, desse modo, na
oração ociosa ou na fé inoperante, acreditando que os Mensageiros do Amor te
assinalem as rogativas nascidas, muitas vezes, do propósito de conforto
prematuro ou de lamentável insubmissão.
Lembra-te de que as Leis do Senhor
estão refletidas, tanto quanto nos permite a evolução já alcançada, nas leis
humanas que os dirigem os movimentos, e aprendamos a reconhecer, nos lidadores
do trabalho construtivo e nos missionários do bem, os respeitáveis instrutores
que nos compete, não somente admirar, mas assimilar e seguir.
Recordemos que, na hierarquia real da
vida, jamais inverteremos a ordem que nos rege os destinos.
Ouçamos atenciosamente os benfeitores
terrestre, a fim de merecermos contato com os orientadores celestiais.
Sem dever corretamente atendido, não
há direito consolidado.
Sem criaturas de bem, não há bem para
as criaturas.
O primeiro passo para a conquista do
Céu, há de ser dado por nós, na Terra, e, por isso, antes de reclamar o socorro
dos anjos, imitemos, cada dia, os grandes trabalhadores da prosperidade comum,
que formam, na Humanidade, os padrões vivos do bem, na vanguarda do progresso e
da luz.
EMMANUEL | Chico Xavier
Fonte: Chico de Minas Xavier
sábado, 3 de março de 2018
"SONHAVA EM SER MÉDICA", PSICOGRAFIA DE UM "ESPÍRITO QUE CONSEGUIU PERDOAR", MESMO TENDO SIDO ESTUPRADA E ASSASSINADA...
A minha alegria por aqueles dias era
enorme, afinal após um ano de muito estudo eu consegui passar no vestibular,
sentia que todos os meus sonhos começavam a se realizar. Cursaria a faculdade
de medicina e já me imaginava trabalhando em hospitais, auxiliando doentes.
Desde bem pequena a minha vocação já se fazia notar pela minha família. Adorava
brincar com material de curativo, não podia ver um arranhão na mão de minha mãe
que lá ia eu com a minha maletinha de “médica” e a minha mãe me chamava
brincando: - Venha logo doutora preciso que me examine, sinto-me muito mal. Era
tudo uma festa, como gostava de tudo aquilo.
Há três semanas que as aulas já
haviam começado e eu me sentia no céu, tudo naquele ambiente me encantava,
mesmo sabendo que ainda demoraria para começar a praticar, eu sonhava e
sonhava.
Um final de tarde, era verão, um dia
lindo e quente, saía da faculdade cantarolando quando fui abordada abruptamente
por um homem de aspecto estranho e com um olhar ferino. Me perguntou as horas e
onde era o ponto de ônibus mais próximo, eu apesar do medo, mas muito mais a
piedade tomou conta de mim, que parei para com toda delicadeza costumeira em
mim, responder as perguntas daquele homem.
Nesse instante ele com uma arma
escondida de baixo da camisa, apontou para a minha barriga e disse para que
ficasse quieta e andasse ao seu lado, senão me mataria ali mesmo, senti que
fiquei congelada e um enorme pavor tomou conta de mim, fui caminhando ao lado
dele, depois de ter andado um pouco ele me arrastou para um terreno baldio, um
verdadeiro matagal.
Que medo senti, fui estuprada e
torturada de forma que nem me sinto encorajada a dizer, temo chocar demais aos
que lerem essa carta. Enfim foi horrível e pavoroso e fui ali mesmo deixada sem
vida.
Fui dada como desaparecida já que não
retornei ao lar, meus pais loucos de preocupação começaram então junto com a
polícia pelas buscas. Quatro dias depois de muita dor e angustia meu corpo foi
encontrado para desespero total da minha família. Meu corpo ainda estava ali
naquele local, mas meu espírito já havia sido recolhido dali logo após o
desencarne trágico.
Quando acordei rodeada de bons
espíritos fui gradativamente tomando consciência do que me houvera acontecido.
Quer dor senti, que desespero e um ódio enorme tomou conta do meu coração
amoroso e sensível, afinal aquela pessoa destruíra-me o corpo físico e com ele
todos os meus sonhos.
Por muito tempo fiquei amargando
aquele ódio e andava toda desgrenhada como uma louca sem rumo.
O tempo foi passando e comecei a me
lembrar de Deus, dos sonhos que eu tinha de curar enfermos, acabei chegando a
conclusão que aquele homem era doente, ninguém poderia ser tão cruel, e como
doente deveria ser tratado. Pedia a Deus por mim e por aquela alma cruel que
estava muito doente.
Após essa ligação com Deus através da
oração fui imediatamente socorrida e levada para um hospital, lá curaram as
minhas feridas, me lavaram, me deram roupas limpas e eu comecei a sentir enorme
bem-estar. Passei longo tempo sendo tratada, agora sou eu a cuidar dos outros.
Não consegui realizar meu sonho de me formar em medicina, mas consegui aqui o
prazeroso trabalho de ajudar aos enfermos, principalmente os que aqui chegam
como eu cheguei.
O tempo passou e o meu malfeitor
desencarnou, hoje ele vive nas trevas, anda como um louco e eu já tendo
conseguido perdoa-lhe estou sempre orando e procurando meios de ajuda-lo. Tenho
fé que conseguirei. O perdão é a melhor forma de vivermos feliz, sei que é
difícil, mas quando se consegue o bem que sentimos e inenarrável.
Obrigada Jesus amigo pelas
oportunidades que tenho.
Um espírito que conseguiu perdoar.
Muita luz.
Médium: Débora.
Antonio Carlos Piesigilli.
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do
Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro
quinta-feira, 1 de março de 2018
“TODOS DESENCARNAM NA HORA CERTA? ”
Costumamos ouvir algumas frases como:
“Só peru morre de véspera! ”;
"Chegou sua hora, Deus o levou!
”
"Puxou a ficha, vai mesmo."
São frases populares fazendo
referência ao fato de que ninguém desencarna antes que chegue seu dia.
Piedosa mentira! Na realidade ocorre
o contrário. Poucos cumprem integralmente o tempo que lhes foi concedido, ou
seja, a maioria desencarna antes da hora. Com raras exceções, o homem terrestre
atravessa a existência abusando da máquina física, comprometendo sua
estabilidade. Segundo André Luiz, raros os que atingem a condição de
“completistas”, isto é, que aproveitam, integralmente, as experiências humanas,
estagiando na carne pelo tempo que lhes foi concedido.
DESTRUÍMOS O CORPO FÍSICO DE FORA
PARA DENTRO, com vícios, a intemperança, a indisciplina, o álcool, o fumo, o
tóxico, os excessos alimentares, tanto quanto a ausência de exercícios, de
cuidados de higiene e de repouso adequado, minam a resistência orgânica ao
longo dos anos, abreviando a vida física.
DESTRUÍMOS O CORPO FÍSICO DE DENTRO
PARA FORA com o cultivo de pensamentos negativos, ideias infelizes, sentimentos
desequilibrados, envolvendo ciúme, inveja, pessimismo, ódio, rancor, revolta.
Há indivíduos tão habilitados a reagir com irritação e agressividade, sempre
que contrariados, que um dia “implodem” o coração em enfarte fulminante. Outros
“afogam” o sistema imunológico num dilúvio de mágoas e ressentimentos,
depressões e angústias, favorecendo a evolução de tumores cancerígenos.
Tais circunstâncias fatalmente
implicarão em problemas de adaptação, como ocorre com os suicidas. Embora a
situação dos que desencarnam prematuramente em virtude de intemperança mental e
física, seja menos constrangedora, já que não pretendiam a morte, ainda assim
responderão pelos prejuízos causados à máquina física, que repercutirão no
futuro reencarnatório, impondo-lhes penosas impressões, dando origem a
deficiências e males variados que atuarão por indispensáveis recursos de
reajuste.
Não somos proprietários de nosso
corpo físico. Usamo-lo em caráter precário, como alguém que alugasse um
automóvel para longa viagem. Há um programa a ser observado, incluindo roteiro,
percurso, duração, manutenção. Se abusamos dele, acelerando-o com indisciplinas
e tensões, envenenando-o com vícios, esquecendo os lubrificantes do otimismo e
do bom ânimo, fatalmente nos veremos às voltas com graves problemas mecânicos.
Além de interromper a viagem, prejudicando o que fora planejado, seremos
chamados a prestar contas dos danos provocados num veículo que não é nosso.
No futuro, em nova “viagem”,
provavelmente teremos um “calhambeque” com limitações variadas, a exigir maior
soma de cuidados, impondo-nos benéficas disciplinas.
Richard Simonetti
Fonte: Mensagem Espirita
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
“PSICOGRAFIA DO IRMÃO FÁBIO QUE SE SUICIDOU NUM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO DEVIDO A SUA MEDIUNIDADE. ”
PSICOGRAFIA DO IRMÃO “FÁBIO”, DE
JAÚ-SP., INTERNADO EM UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO DEVIDO SUA MEDIUNIDADE,
SUICIDOU-SE HÁ ALGUNS ANOS E FICOU VAGANDO, SOCORRIDO NOS TRABALHOS DA ÚLTIMA
SEXTA-FEIRA. 23/02/2018
Eu fecho os olhos e vejo, abro os
olhos e vejo. Vocês não estão vendo? Só tem gente morta aqui, parece filme,
muita gente aqui neste lugar, doentes, sem membros, desfigurados,
enlouquecidos, sujos, feios, fedidos. Vou fechar os olhos bem forte e pedir pra
Deus pra fazer tudo isso sumir. (1)
Quando eu estava vivo, eu via essas
coisas, aí eu fechava forte os olhos e sumia, agora que eu morri, isso
continua? Está errado, não pode continuar, se eu já morri. (2)
Morri, mas não parece, porque eu
tenho corpo e penso e falo e fico vendo essas pessoas desse jeito, será que
isso nunca acaba? (3)
Já me tratavam de esquisito, me
excluíam por causa disso, porque pra mim, gente era alma e alma era gente,
tanto faz, sempre foi assim, agora pelo menos eu sei que tudo é alma mesmo,
porque até eu sou. (4)
Espera, então agora eu também vou
ficar aparecendo pras outras pessoas, perturbando elas? Eu não quero nada
disso. Não quero fazer outra pessoa passar por tudo o que eu passei.
Eles falaram pra não me preocupar que
tudo isso que eu sinto vai mudar, que em cada alma que eu via, era um irmão
necessitado de ajuda, que eles vão me explicar o que foi tudo isso.
Vai explicar? Mas eles vão sumir?
Porque eu não quero mais ver e também não quero que ninguém me veja, sabe.
Eles disseram que é só agradecer a
Deus e seguir com eles que tudo melhora.
Graças a Deus.
Fábio.
(1) Explicação nossa:
“Núcleos
Espíritas que desenvolvem “Trabalhos Mediúnicos da Mesa da Caridade”, tornam-se
um imenso “Hospital Espiritual”, Socorrendo milhares de Irmãos Desencarnados,
mostrando às cenas que o Irmãos estava presenciando na hora do seu Socorro”.
(2) “Mediunidade de Vidência. Como
Ele contava e as Pessoas não acreditavam, como acontece ainda nos dias de hoje,
internaram em um Hospital Psiquiátrico da nossa cidade, achando que tratava de
um Irmão com portador de “Loucura”.
No Mundo Físico isso é tratado como
“Loucura ou Psicose” como é chamada tecnicamente é quando se perde ou diminui
de forma importante o contato com a realidade, ou seja os conteúdos da mente
prevalecem sobre a capacidade de incorporar a realidade”.
(3) “Como o que chamam de “Morte” ou
“Desencarnação”, não existe, estão “Vivos”, a “Vida Continua”, sentem as mesmas
reações de quando estavam no Corpo Físico.”
(4) “Infelizmente, a Grande Maioria
de Médiuns, mesmo com todas informações que dispomos, principalmente pelas
“Redes Sociais”, continuam sendo tratados como “Pessoas Anormais”, ou seja,
fora do convívio comum e alguns, internados em Hospitais Psiquiátricos, como é
o caso deste Irmão.
Fonte: Grupo Socorrista
Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro
“QUANDO NÓS MESMOS SOMOS OS OBSESSORES. ”
Sabemos que espíritos obsessores
podem nos prejudicar e sugar nossas energias.
No entanto, muitas vezes nós mesmos
somos os obsessores das outras pessoas.
Somos os obsessores quando desejamos
fazer prevalecer nossas ideias e impor nossas verdades a outrem.
Somos os obsessores quando
criticamos, julgamos o condenamos o outro sem pleno conhecimento de causa.
Somos os obsessores quando temos
ciúme e queremos obter a posse do outro.
Somos os obsessores quando batemos o
pé e forçamos o outro a seguir a nossa vontade.
Somos os obsessores quando exigimos
que o outro faça por nós algo que nos cabe fazer.
Somos os obsessores quando desejamos
vencer uma discussão, instituir nossas verdades e firmar nosso ponto de vista.
Somos os obsessores quando burlamos o
livre arbítrio alheio e o fazemos trilhar o caminho que nós julgamos correto.
Somos os obsessores quando tentamos
ajudar sem nos preocupar no que é melhor para o outro, mas sim seguindo apenas
o que nós acreditamos ser o melhor.
Somos os obsessores quando desejamos
comprar o afeto das pessoas com presentes, regalias, benesses e mimos,
esperando sempre algo em troca.
Somos os obsessores quando não
permitimos que o outro cresça, se desenvolva, para não se tornar melhor do que
nós.
Somos os obsessores quando fazemos
tudo pelo outro e não permitimos que ele faça, erre e aprenda sozinho.
Somos os obsessores quando vomitamos
um longo falatório desordenado e fútil acreditando que o outro tem obrigação de
nos ouvir.
Somos os obsessores quando não damos
espaço para o outro, o prendemos, o sufocamos, podamos seus movimentos,
cobramos, oprimimos, sem permitir sua independência.
Somos os obsessores quando
acreditamos que o outro deve corresponder aos nossos padrões, nossos modelos,
nossa religião, nossos costumes, nossas crenças e nosso ideal de ser.
Somos os obsessores quando geramos
milhares de conflitos, discórdias e desunião, quando criamos confusão,
intrigas, fofocas e distorcemos a realidade para prejudicar o outro.
Somos os obsessores quando dissemos
uma coisa ao outro e fazemos outra, enganando, omitindo e dissimulando.
Somos os obsessores quando vivemos
reclamando e acreditamos que o outro tem obrigação de aguentar nossas lamúrias.
Somos os obsessores quando elogiamos
para manipular, louvamos para enganar, enchemos o ego do outro para confundi-lo
a fazer o que queremos.
Somos os obsessores quando fazemos do
outro a nossa vida e depois ficamos magoados quando ele se afasta deixando um
buraco em nosso peito, um vazio existencial e uma profunda infelicidade.
Procure a vida em ti mesmo. Não seja
mais um obsessor do outro.
Não dependa de ninguém para ser
feliz. Não fique sugando as pessoas.
Não acredite que o obsessor é sempre
o outro…
Há sempre algo de obsessor em nós
mesmos.
Autor desconhecido
Fonte: Mensagem Espirita
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
“VOCÊ NÃO REENCARNOU A PASSEIO. VEJA CINCO DICAS PARA EVOLUIR E TORNAR-SE UMA PESSOA MELHOR. ”
Você não reencarnou a passeio.
Reencarnou para cumprir objetivos evolutivos e aprendizados vários.
Portanto, é necessário assumir sua
responsabilidade com sua vida e tomar as rédeas das suas decisões.
Você deve inovar em sua vida, gerar
novas qualidades, novos aprendizados e renovar sua capacidade de ser justo.
Você não reencarnou a passeio. Mas,
se evoluir, encontrará paz e satisfação que irão acalentar sua alma.
Não existe forma mais simples e
eficiente de evoluir do que assumir plena responsabilidade pela própria vida e
pelos resultados de suas ações.
O oposto da plena responsabilidade
pessoal é o sentir-se vítima das circunstâncias e o desejo de colher o que não
plantou da forma correta.
“Os homens semeiam na Terra o que
colherão na vida espiritual: os frutos de sua coragem ou de sua fraqueza”.
Allan Kardec
Abaixo descrevo cinco posturas que
devem ser evitadas por todos aqueles que querem evoluir cada vez mais, todos os
dias.
1) Mentiras cotidianas
Todos os seres humanos, absolutamente
todos, mentem para si mesmos. Alguns mais, outros menos.
Se você encarnou no planeta Terra,
com certeza possui várias imaturidades. São áreas de vida em que você é mais
fraco e, por isso, sente-se atraído por ilusões, disfarces e mentiras.
Cada sofrimento, cada derrota e cada
dor, excita a mente imatura a procurar desculpas e criar ilusões (desculpas e
ilusões são algumas das faces da mentira).
Na evolução espiritual, existe um
momento de esvaziamento da mente de todas estas ilusões e confusões que foram
criadas ao longo dos anos.
Através deste vazio a simplicidade e
a realidade de cada um aparecem.
Junto vem a força (porque as mentiras
e as ilusões desgastam) e a sabedoria (porque é a verdade que permite o
aprendizado).
Então, a pessoa se pergunta: por que
me desgastei tanto com ilusões sendo que a verdade me liberta, energiza e torna
fácil o que antes era difícil?
Liberte-se de todas as desculpas,
ilusões, autoenganos, crenças negativas, mentiras, máscaras sociais, etc.
2) Desculpas impedem o aprendizado e
fazem o fracasso repetir
Desculpas tornam sua vida mais
difícil.
Desculpas fazem o fracasso repetir.
Desculpas te impedem de suprir suas
deficiências.
Desculpas te fazem acusar e caluniar.
Desculpas te tornam uma vítima
infeliz.
Desculpas te mantém longe das
conquistas.
Desculpas te impedem de aprender e
superar obstáculos.
Desculpas não permitem que você
assuma o controle sobre a própria vida.
Desculpas te desestimulam porque gera
uma vida com mais problemas.
A vida de uma pessoa que quer sempre
aprender, amadurecer e evoluir deve ser avaliada pelo esforço, mas
principalmente pelo resultado.
Se o resultado não for adequado,
busque as qualidades, habilidades e sabedoria que te faltam para melhorar.
Assim, progressivamente, irá usar os
obstáculos para acender na escala evolutiva.
3) A vítima abre mão das próprias
forças
Os outros não fazem por mim e nem
caminham por mim.
Se espero dos outros, me paraliso e
viro vítima.
Se julgo os outros, perco meu rumo e
me desfaço de minhas forças.
Assumirei a responsabilidade por me
fazer feliz.
Com paciência, construirei novas
qualidades e abrirei um novo caminho para minha vida.
Sou responsável por mim e pela minha
felicidade.
Vou seguir em frente e arriscarei ser
melhor.
Não me paralisarei julgando os
outros.
Focarei em mim: serei melhor do que
sou hoje.
Refletirei: quais as qualidades e
esforços que devo fazer?
Quais as melhoras que a vida está
exigindo de mim?
A vida me coloca desafios, cabe a mim
enfrentá-los com serenidade e aprimorando as qualidades que me farão mais
evoluído.
Eu agradeço as dificuldades por elas
me ajudarem a amadurecer.
Não ficarei paralisado. Me esforçarei
para ser melhor do que sou hoje.
Cada dia melhor!
Evoluir é aprender.
Aprender exige foco, atenção, ação e
experimentação.
Exige acima de tudo o desejo de viver
melhor pelas “próprias pernas”.
É assim que nos tornamos capazes de
iluminar cada vez que a escuridão se aproxima.
Quem aceita ser vítima abre mão das
próprias forças.
O caminho é o caminho do espírito, do
espírito que eu sou.
Cabe a mim assumir a responsabilidade
de aprender em cada uma das situações que tiver que enfrentar.
4) Não fuja da sua vida. Faça pactos
da verdade com pessoas que possam contribuir com sua vida
O ser humano é imaturo.
Tem medo da verdade.
Para evitar problemas, as pessoas
tornam-se dissimuladas.
Elas escondem de você o que percebem
de errado na sua personalidade.
Por amor, algumas pessoas irão te
cobrar menos ou te informar menos sobre as qualidades que você precisa
aprimorar.
Outras, por serem indiferentes a
você, não terão interesse em te informar a verdade.
A verdade é poderosa. Pessoas
imaturas tem muito medo deste poder.
Amor e confiança é a principal arma
para que a verdade possa aparecer de forma clara e ser absorvida sem briga ou
desânimo.
É muito importante que haja pactos de
verdade entre você e pessoas que você considera que possam te ajudar a
reconhecer suas limitações e erros.
Ficar isolado é um erro. Porque você
jamais será capaz de perceber sozinho todos seus erros.
O pacto da verdade envolve amor e
respeito. Mas, envolve principalmente o desejo de se ver e ver o outro cada dia
melhor.
Ao escutar a opinião que vem do
outro, você deve refletir sobre ela. Sem aceitar imediatamente e sem rejeitar
imediatamente.
Fazer uma reflexão saudável que te
permita se perceber e perceber detalhes da sua vida de modo diferente.
A decisão deve ser sempre sua. A
responsabilidade sempre sua. A informação que vem do outro é somente uma forma
de enriquecer sua percepção.
Lembre-se: este enriquecimento é
muito importante para tomada de decisões saudáveis e eficientes.
Você quer alguém que fica te alisando
o ego?
Esta pessoa não te ajudará a crescer.
Sem serem estimuladas, as pessoas
fogem dos seus desafios. Não mudam pensamentos errados e nem seus hábitos
ineficientes.
Faça o correto: peça para as pessoas
que gostam de você te mostrem no que você deve melhorar. Reflita no que elas
disserem, e vá a luta.
Você nasceu para aprender durante
toda a vida. E você merece aprender para viver melhor.
Saiba que onde tiver mais dificuldade
para mudar, será exatamente onde você precisa investir mais sua dedicação e
determinação.
A vida completa e evoluída é feita
com a superação de desafios. Escolha sempre uma ou duas dificuldades para lutar
contra.
Você reencarnou para esta luta. E
viverá muito melhor se transformá-la numa grande escola de aprendizados e
delícias.
5) Não tenha medo de arriscar.
Evoluir e aprender exige que você se acostume a arriscar
Vencer e superar os limites só é
possível para quem está disposto a aprender e arriscar ser cada vez melhor.
Se não for para arriscar, porque
teríamos que reencarnar?
A vida encarnada é uma nova
oportunidade de decidir diferente, aprender e amadurecer.
O espírito precisa desta experiência.
Portanto, não desperdice sua vida com indecisões e receios.
Decida! Lute com as armas mais
nobres: o amor, sem apego; o carinho, sem condições; o estudo, sem
preconceitos; a coragem, sem desequilíbrios.
Para vencer e evoluir é absolutamente
necessário que você assuma a responsabilidade pela sua vida.
Aproveite sua encarnação, agora.
A vida tem muitas surpresas. Mas,
elas não te tornam menos responsáveis pelos resultados da sua vida.
Cada surpresa, cada dificuldade
inesperada, cada detalhe não planejado são formas de te obrigar a enfrentar
desafios que você não escolheria por si só.
Todo ser humano precisa das surpresas
positivas e negativas para sair da acomodação e se jogar na vida para aprender
e evoluir.
Esta é a forma como Deus organizou a
vida humana. Uma vida de ação, atitude, luta e aprendizado.
Lembre-se que seu futuro está sendo
criado agora, neste momento. Você é o principal protagonista deste futuro.
Assuma sua responsabilidade de criar
um fim diferente para sua vida.
A vida bem vivida deve ter a
intensidade correta.
A intensidade correta terá os
seguintes sinais: o serviço bem feito, o aprendizado forte e o resultado
positivo.
A intensidade não estará correta se
um dos sinais não existir. Neste caso, mude. Para ter resultados diferentes,
mude.
A vida cansada acontece quando a
estratégia não dá resultados. Está na hora de construir um novo futuro para
você.
Pense: qual a lição que devo
aprender? Qual a inovação que devo gerar? A vida está me incentivando a
desenvolver qual qualidade ou habilidade?
O espírito que somos está preparado e
necessitado do desafio de aprender e ser cada vez melhor. Ele encarnou com este
objetivo.
Autor: Regis Mesquita
Fonte: Mensagem Espirita.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
“QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DO SEU PASSADO? ”
Como podemos compreender os
resultados de nossas existências anteriores? – Para compreender os resultados
das existências anteriores, baste que o homem observe as próprias tendências,
oportunidades, lutas e provas. (1)
No presente, e melhor se agiria em relação
às situações e pessoas.
Ouçamos os Benfeitores Espirituais
que trouxeram o Consolador prometido por Jesus à Terra:
“Por que perde o Espírito encarnado a
lembrança do seu passado?
“Não pode o homem, nem deve saber
tudo. Deus assim o quer em sua sabedoria. Sem o véu que lhe oculta certas
coisas, ficaria ofuscado, como quem, sem transição, saísse do escuro para o
claro. Esquecido de seu passado, o homem é mais senhor de si”.
A resposta nos remete à necessidade
de se tomar decisões fundamentadas não no conhecimento do passado, mas
sustentadas em valores morais que se deve incrustar na consciência, por livre
vontade, e não por obrigação causal.
Continuemos estudando com os
Benfeitores:
“Em cada nova existência, o homem
dispõe de mais inteligência e melhor pode distinguir o bem do mal. Onde o seu
mérito se se lembrasse de todo o passado? Quando o Espírito volta à vida
espírita, diante dos olhos se lhe estende toda a sua vida pretérita. Vê as
faltas que cometeu e que deram causa ao seu sofrer, assim como de que modo as
teria evitado.
Reconhece justa a situação em que se
acha e busca então uma existência capaz de reparar a que vem de transcorrer.
Escolhe provas análogas às de que não soube aproveitar, ou as lutas que
considere apropriadas ao seu adiantamento e pede a Espíritos que lhe são
superiores que o ajudem na nova empresa que sobre si toma, ciente de que o
Espírito, que lhe for dado por guia nessa outra existência, se esforçará por
levá-lo a reparar suas faltas, dando-lhe uma espécie de intuição das em que
incorreu.
Tendes essa intuição no pensamento,
no desejo criminoso que frequentemente vos assalta e a que instintivamente
resistis, atribuindo, as mais das vezes, essa resistência aos princípios que
recebestes de vossos pais, quando é a voz da consciência que vos fala. Essa
voz, que é a lembrança do passado, vos adverte para não recairdes nas faltas de
que já vos fizestes culpados. Na nova existência, se sofre com coragem aquelas
provas e resiste, o Espírito se eleva e ascende na hierarquia dos Espíritos, ao
voltar para o meio deles.
Não temos, é certo, durante a vida
corpórea, lembrança exata do que fomos e do que fizemos em anteriores
existências; mas temos de tudo isso a intuição, sendo as nossas tendências
instintivas uma reminiscência do passado. E a nossa consciência, que é o desejo
que experimentamos de não reincidir nas faltas já cometidas, nos concita à
resistência àqueles pendores”. (3)
Lidar com o conhecimento do passado
não é tarefa fácil. Na atual encarnação, com o conhecimento que possuímos,
ainda temos dificuldades de perdoar e conviver com determinadas pessoas,
imaginemos, portanto, se soubermos o que deu causa ao que vivemos agora.
Também temos dificuldades com
situações complicadas que se apresentam ao nosso espírito, e via de regra as
justificamos como vinculadas às existências anteriores, o que nem sempre é
verdade, mas, por viciação mental, evitamos raciocinar em termos de serem
frutos de negligência atual.
Claro está, nas orientações acima,
que a situação atual é decorrente das necessidades do Espírito, seja por
expiações relativas às faltas cometidas em existências anteriores, seja por
provas solicitadas antes da atual reencarnação e, em tese, não haveria necessidade
de se saber, no detalhe, as causas que as geraram. Bastaria que descansássemos
nossa fé no conhecimento que nos é dado pela Doutrina Espírita, para termos paz
de espírito e predisposição para enfrentarmos a vida, exatamente como
planejamos fazer antes de reencarnarmos.
Pensemos nisso.
AGENDA ESPÍRITA BRASIL | Antônio
Carlos Navarro
Fonte: Chico de Minas Xavier
Referências:
(1) Emmanuel e Francisco C. Xavier,
Livro Leis de Amor, Cap. VI, Consequências do Passado;
(2) Allan Kardec, O Livro dos
Espíritos, item 392;
(3) Allan Kardec, O Livro dos
Espíritos, item 393.
domingo, 25 de fevereiro de 2018
“AFEIÇÃO DOS BONS ESPÍRITOS”
Os bons Espíritos, que sempre nos
acompanham, fazem tudo para a nossa paz interior. Certamente que eles se
afligem com a nossa impaciência ante a dor e os problemas, pelos quais passamos
reclamando. Somente os Espíritos puros têm a tranquilidade imperturbável da
consciência. Eles compreendem que os encarnados carregam consigo fraquezas
capazes de os envolverem nas sombras que sempre os espreitam, mas, que uma
queda pode ser prenúncio de vitória no porvir.
Estamos rodeados de testemunhas
espirituais que nos assistem, e atraímos outras tantas pela sintonia dos nossos
sentimentos. O Espírito envolvido na carne recebe do próprio ambiente impulsos
de magnetismo inferior a todos os momentos. É preciso orar e vigiar
permanentemente. Essas forças aparecem aos homens como barreira para cercear
suas forças para o bem.
Devemos lutar, não contra o mal, que
não merece atenção nem desperdício de tempo, mas, lutar na sequência do bem comum,
aprimorando, com as qualidades espirituais, a. árvore do amor que se encontra
em nosso coração. Busquemos sempre o melhor, e nessa procura, Jesus aparece com
as Suas mãos que nos encorajam a batalhar com nós mesmos, aliviando ou fazendo
desaparecer as nossas tensões, no que se refere à nossa consciência.
Os bons Espíritos têm suas lutas no
chão do planeta e ainda procuram inspirar os homens para torná-los bons também.
Os Espíritos puros inspiram os bons, mesmo desencarnados, e eles, fortalecidos
ajudam os encarnados. Sabemos que os homens fazem o bem e o mal, entretanto, a
Doutrina dos Espíritos, como sendo a volta de Jesus, vem nos ajudar a
compreender a necessidade de diminuir o mal, investindo no bem cada vez mais,
para que ele domine os nossos sentimentos na sua amplitude. Se queres paz,
trabalha pela paz alheia; se queres amor, não te esqueças de amar, porque, se é
dando que recebemos, a inteligência nos pede para doar o quanto pudermos.
O Livro dos Espíritos comentado pelo
Espírito Miramez
Questão 486 comentada - CAPÍTULO 27
Autor: Espírito Miramez
Fonte: Mensagem Espírita
sábado, 24 de fevereiro de 2018
“A VIDA NÃO COMEÇA NO BERÇO E NÃO TERMINA NO TÚMULO. ”
A Doutrina da Preexistência do
Espírito está em íntima relação com a da sobrevivência ao corpo. A lei das
Vidas Sucessivas vem em apoio a esta verdade consoladora e luminosa. A vida não
começa no berço e não termina no túmulo. É nas vidas múltiplas na Terra e em
outros mundos que adquirimos, conhecimentos e vamos nos libertando da
ignorância que nos prende à infância do espírito. É no perispírito que se
gravam todas as imagens fornecidas à mente pelo mundo exterior, ele é o
repositório de todas as aquisições, de todos os conhecimentos adquiridos, de
tudo o que aprendemos, vimos, ouvimos e sentimos através das existências que
percorremos...
Está, portanto, no perispírito a sede
exclusiva da subconsciência.
A aceitação da subconsciência, em
determinadas condições, implica, portanto, a aceitação da preexistência e da
sobrevivência espiritual, bem como a reencarnação dos espíritos.
Quer isto dizer que os materialistas
e os espiritualistas que não aceitam a reencarnação, não podem invocar a teoria
do subconsciente para explicar fenômenos que estão na esfera do animismo; assim
não explicam, porque não aceitam a doutrina das vidas múltiplas, a razão de ser
da precocidade ou os “meninos prodígios”, que tanto os maravilha.
De fato, como dar provas de
conhecimentos que se não se adquiriu na Terra, se a alma começa e termina com o
corpo ou se a alma, como dizem o Catolicismo e o Protestantismo foi criada com
o corpo?
Como proclamar a “teoria do
inconsciente” - com “aquisições anteriores” se se tem certeza que o indivíduo,
com quem ou em quem se observa os fenômenos, nenhuma aquisição tem de tudo a
que disse e dos altos conhecimentos que manifestou?
Um indivíduo, por exemplo, em estado
de transe, de sonambulismo, fala do que não estudou, trata de assuntos
altamente científicos ou filosóficos que não estão ao seu alcance em estado
normal, quando não há aí interferência de um Espírito, uma outra personalidade,
não há dúvida que a “teoria do subconsciente” aí é manifesta, mas sem dúvida
alguma, também essa teoria não é um derivativo materialista e sim está
intimamente ligada aos princípios espíritas da preexistência e vidas
sucessivas.
O corpo humano nada pode; o espírito
sim, quando mais ou menos livre dum organismo denso e grosseiro que constitui o
seu invólucro na Terra, pode dominar esse invólucro, e ler, remontando à
corrente do passado, uma a uma, as páginas da sua existência integral, cujas
ações e ideias desfilam ao longo do trajeto de suas encarnações.
Cairbar Schutel, Livro “Os Fatos
Espíritas e as Forças X” – 1926
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do
Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro
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