- Questão 259 do Livro dos Espíritos
- Convictos de que o Espírito escolhe as provações que experimentará na Terra, quando se mostre na posição moral de resolver quanto ao próprio destino, é justo recordar que a criatura, durante a reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações.
- Não precisamos lembrar, nesse capítulo, as grandes calamidades particulares, quais sejam o homicídio, de que o autor arrasta as consequências na forma de extrema perturbação espiritual, ou o suicídio frustrado, que assinala o corpo daquele que o perpetra com dolorosos e aflitivos remanescentes.
- Deter-nos-emos, de modo ligeiro, no exame das decisões lamentáveis, que assumimos quando enleados no carro físico, se saber que lhe martelamos ou desagregamos as peças.
- Sempre que já tenhamos deixado as constrições do primitivismo, todos sabemos que a prática do bem é simples dever e que é o único antídoto eficiente contra o império do mal em nós próprios.
- Entretanto, rendemo-nos, habitualmente, às sugestões do mal, criando em nós não apenas condições favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também ligações fluídicas aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências perniciosas interessadas em vampirizar-nos a vida.
- Seja na ingestão de alimento inadequado, por extravagâncias à mesa, seja no uso de entorpecentes, no alcoolismo mesmo brando, no aborto criminoso e nos abusos sexuais, estabelecemos em nosso prejuízo as síndromes abdominais de caráter urgente, as úlceras gastrintestinais, as afecções hepáticas, as dispepsias crônicas, as pancreatites, as desordens renais, as irritações do cólon, os desastres circulatórios, as moléstias neoplásicas, a neurastenia, o traumatismo do cérebro, as enfermidades degenerativas do sistema nervoso, além de todo um largo cortejo de sintomas outros, enquanto que na crítica inveterada, na inconformação, na inveja, no ciúme, no despeito, na desesperação e na avareza, engendramos variados tipos de crueldade silenciosa com que, viciando o próprio pensamento, atraímos o pensamento viciado das Inteligências menos felizes, encarnadas ou desencarnadas, que nos rodeiam.
- Exteriorizando ideias conturbadas, assimilamos as ideias conturbadas que se agitam em torno de nosso passo, elementos esses que se nos ajustam ao desequilíbrio emotivo, agravando-nos as potencialidades alérgicas ou pesando nas estruturas nervosas que conduzem a dor.
- Mantidas tais conexões, surgem frequentemente os processos obsessivos que, muitas vezes, sem afetarem a razão, nos mantêm no domínio das enfermidades – fantasmas que nos esterilizam as forças e, pouco a pouco, nos corroem a existência.
- Guardemo-nos, assim, contra a perturbação, procurando o equilíbrio e compreendendo no bem – expressando bondade e educação – a mais alta fórmula para a solução de nossos problemas.
- E ainda mesmo em nos sentindo enfermos, arrastando-nos embora, aperfeiçoemo-nos ajudando aos outros, na certeza de que, servindo ao próximo, serviremos a nós mesmos, esquecendo, por fim, o mercado da invigilância onde cada um adquire as doenças que deseja para tormento próprio.
- Livro "Religião dos Espíritos", pelo Espírito Emmanuel.
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quinta-feira, 8 de setembro de 2016
"DOENÇAS ESCOLHIDAS"
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
"UM ESPÍRITA NO UMBRAL"
Um homem de 55 anos, espírita, sofreu um acidente e morreu
de repente. Ele se viu saindo do corpo e chegando a um lugar escuro, feio,
tétrico, com energias muito negativas.
Assim que começou a caminhar por aquele vale sombrio, viu três
espíritos vestidos com capa preta caminhando em sua direção. Assim que
chegaram, o homem perguntou:
– Que lugar é esse?
– Aqui é o que vocês espíritas chamam de umbral – disse um
dos espíritos. O homem ficou chocado com aquela informação. Mal podia acreditar
que estava no umbral. Considerou que talvez estivesse ali para participar de
alguma atividade socorrista aos espíritos sofredores. O espírito negativo, que
lia seus pensamentos, respondeu que não. Ele estava ali porque o umbral era a
zona cósmica que mais guardava sintonia com suas energias.
– Mas isso é impossível!!! – disse o espírita em desespero.
– Não posso estar no Umbral. Deve haver algum erro… Em primeiro lugar eu sou
espírita, faço parte dessa religião maravilhosa que é considerada o consolador
prometido por Jesus. Realizo também projetos sociais de doação de sopa aos
pobres. Ministro o passo magnético duas vezes por semana a uma multidão de
pessoas lá no centro. Também ajudo financeiramente instituições de caridade
muito necessitadas, além de dar palestras no centro para os iniciantes no
Espiritismo. Definitivamente há algo errado…
Não há nenhum erro – disse o espírito das sombras – Em seu
atual estágio de evolução, você tem que ficar aqui mesmo. É verdade que você é
espírita e faz parte desta doutrina consoladora, mas intimamente você julgava
pessoas de outras religiões inferiores por não serem espíritas. Sim, você
realizava projetos sociais dando sopa aos pobres, mas em seus pensamentos
sentia-se o máximo praticando a caridade e julgava que os pobres não eram tão
evoluídos por estarem amargando a pobreza, quando na verdade muitos deles eram
mais puros que você. Sim, você ministrava o passe, mas considerava que seu
passe era mais “poderoso” e mais curador do que o passe de outros passistas. Sim,
você ajudava financeiramente instituições de caridade, mas dentro de ti sempre
dava o dinheiro esperando receber algo em troca e sentindo-se alguém muito
“caridoso”. E finalmente… Sim, você dava palestras aos iniciantes na doutrina,
mas acreditava ter mais conhecimento que eles e se colocava numa posição de
destaque e vaidade intelectual. Tudo isso suscitando uma das maiores chagas da
humanidade, o “orgulho” e a “vaidade”.
O homem ficou impressionado com as revelações daquele
espírito. De fato, revendo suas atitudes e sua perspectiva, intimamente havia
quase sempre um sentimento de superioridade, de orgulho em relação aos outros,
diante de tudo o que foi feito.
O espírita então olhou para dentro de si e começou a se
arrepender de tudo aquilo, reconhecendo seu erro e sentindo-se mais humilde.
Nesse momento, ele sentiu uma luz brilhando dentro dele e começou a se elevar.
Ao perceber que estava se elevando e deixando o umbral, avistou outros
espíritos ainda presos à condição umbralina e novamente lhe veio um orgulho e
uma sensação de superioridade em relação aos mesmos. Após sentir isso, caiu
novamente no umbral, e a queda dessa vez foi ainda mais dolorosa. Um dos
espíritos trevosos disse:
– Você caiu novamente porque, no momento em que se elevava,
começou a sentir uma certa superioridade em relação aos espíritos que aqui
estavam, suscitando mais uma vez uma condição de orgulho. Além disso, “A quem
muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais
será pedido.” (Lucas 12:48).
O homem ficou muito triste com tudo aquilo. Entrou dentro de
si mesmo e com toda a sinceridade pensou: Sim, é isso mesmo. Eu fui uma pessoa
arrogante por ser espírita e por tudo o que eu fazia. Esse orgulho neutralizou
todo o mérito de minhas ações. Mas tudo bem, eu mereço estar aqui no umbral.
Vou ficar por aqui mesmo, quem sabe eu aprendo alguma coisa. Não me importo
mais comigo e entrego minha vida a Deus… Como disse Jesus, “Que seja feita a
vontade de Deus e não a minha”.
O homem caiu no chão e apenas se entregou a Deus com fé.
Nesse momento, não tinha mais nenhum sentimento de auto importância. Fechou os
olhos e deixou tudo fluir…
Nesse momento, seu corpo começou a se tornar um corpo de luz
e, sem nem perceber, começou a se elevar novamente. Assim que chegou a uma zona
mais elevada, abriu os olhos e, para sua surpresa, havia se libertado do
umbral. Dessa vez, nem percebeu que estava se elevando e se libertando.
Um dos espíritos trevosos estava esperando por ele nesse
plano mais elevado. Tirou a capa preta e uma luz maravilhosa começou a brilhar.
O espírita percebeu que esse espírito não era negativo, mas um espírito de luz
que o estava ajudando desde o início. O espírito disse:
– Tua renúncia de ti mesmo no último momento te salvou do
umbral. Que tudo isso sirva de lição para você, meu filho. Toda essa
experiência que você passou serve para os membros de qualquer religião. E não
se esqueça jamais do que disse Jesus:
“Não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita.”
(Mateus 6:3)
(Hugo Lapa)
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
“A CURA DO CORPO NÃO É TÃO IMPORTANTE PARA A VIDA DO ESPÍRITO”
A cura do
corpo não é tão importante para a vida do espírito como acreditamos ser
importante para a vida encarnada.
Ver alguém
sofrer, principalmente se for próximo, dá uma "dor no coração".
Talvez o corpo da pessoa que sofre não vá aguentar e aí chega-se ao fim da
encarnação. Mais uma encarnação entre as muitas centenas que o espírito já
teve. Mais uma morte entre os milhares que este espírito teve ou terá. A vida
do espírito é tão longa que sofrimentos duradouros para o corpo se tornam
"minutos" frente à imensidão da vida espiritual.
Tente
lembrar do dia em que você, aos 4 anos de idade, levou um tombo e chorou muito.
Provavelmente não se lembrará, porque é algo insignificante em sua vida atual.
Mas, o aprendizado de andar corretamente está presente até hoje, evitando
muitos tombos.
Lembre-se
das brigas que teve por motivos que hoje considera ridículos. Hoje você percebe
o quanto a imaturidade emocional e a falta de sabedoria podem gerar ou ampliar
o sofrimento. Se você aprendeu a lição, muitas brigas serão evitadas. Se não
aprendeu, muitas brigas por motivos ridículos ainda acontecerão.
As
dificuldades tornam-se sofrimentos internos quando há falta de sabedoria e/ou
imaturidade. Se alguém te trata mal, mas você sabe manter sua mente neutra e
serena, o sofrimento será pouco ou nem existirá.
Todo
sofrimento é a conjugação de um evento com a reação da pessoa a este evento. Se
há aflição ou revolta, o sofrimento é maior do que se há paz e aceitação. Se há
ódio ou medo, o sofrimento aumenta; se há disposição para enfrentar (coragem) e
fé, o sofrimento diminui.
Neste
sentido, a evolução espiritual, a mente neutra e madura, é a melhor forma de
combater o sofrimento. E o melhor, é o aprendizado que te permite enfrentar
todas as adversidades com maior capacidade de solução.
A doença faz
parte da organização da vida e é uma das formas do Universo se manter em
constante transformação. A constante transformação da vida é um convite e um
incentivo para as pessoas não se acomodarem e continuarem a desenvolver
sabedoria.
É muito mais
importante a sabedoria do que a segurança. Com a sabedoria a pessoa está
preparada para enfrentar toda e qualquer novidade que apareça na vida.
Novidades boas ou ruins necessitam adaptação e preparo para ter o melhor
aproveitamento.
É certo que
um dia doença aparece na vida da pessoa. Seja através de um familiar doente,
seja através de seu próprio corpo que se transforma. Doença gera sofrimento?
Sim, principalmente quando a pessoa não se preparou através da evolução
espiritual e do ganho de sabedoria.
Suponhamos
que o obstáculo da doença seja superado e o corpo voltou a ficar sadio. Dez
anos depois o corpo adoeceu gravemente, novamente. O sofrimento vai acontecer
de novo e na mesma intensidade? Depende! Se houve aprendizado e amadurecimento
o sofrimento será menor.
Agora,
imagine um novo corpo, 500 anos depois. O mesmo espírito em um novo corpo. E
volta a doença. Com sabedoria não haverá sofrimento ou haverá muito pouco. É a sabedoria desenvolvida que é importante
para a vida do espírito, e não a cura do corpo. É a evolução espiritual que
permanece e propicia os recursos para lidar com adversidades em centenas de
encarnações.
No livro
Nascer Várias Vezes eu relato várias histórias nas quais a evolução espiritual
foi muito importante para a superação, com menos sofrimento, de conflitos e
outras adversidades (1).
Observe: “Ao
nascer novamente como Julia, o espírito da criança já demonstrava algumas
características que havia conquistado em uma das encarnações anteriores. O
desfrute da condição de disciplina, perseverança e gratidão continuava a
produzir efeitos em outra encarnação. Este é um fato muito comum, todos
temos grandes vantagens por havermos
desenvolvido qualidades em outros momentos da vida do espírito. Apenas não
prestamos atenção e não ligamos fatores positivos atuais a qualidades
anteriormente desenvolvidas.” (pág. 63, do livro Nascer Várias Vezes)
Tenha paz
frente ao seu próprio sofrimento, frente à sua doença e à sua dor. Foque em
evoluir, pois é assim que usufruirá das benesses do amadurecimento espiritual.
As vantagens são claras: menos sofrimento no momento em que o corpo sofre (pois
o sofrimento pode ser ampliado pela "mente") e mais facilidades no
plano espiritual.
Tenha paz
frente ao sofrimento de seu ente querido. Busque a melhora do corpo, mas jamais
se esqueça de ensiná-lo a verdade do espírito. Jamais se esqueça de vivenciar
as pulsões da espiritualidade. Pois o mundo espiritual é para ser vivenciado e
experimentado aqui e agora. O sofrimento diminui, a consciência amplia e a
evolução acontece.
A vida do
espírito é muito longa. Exige bastante luta, por isto desenvolver sabedoria é
fundamental para ter paz e força. Uma das maiores sabedorias é a aceitação. Sem
aceitação o que existe é uma briga interna que desgasta e gera atitudes
irracionais e irrelevantes. Ou seja, com briga e atitudes ineficientes o
aprendizado é muito pequeno. Aprendizado pequeno significa maior sofrimento e
sofrimento mais duradouro.
Aceitar a
doença e eventual não cura, é clarear a mente para viver mais intensamente a
verdade do espírito. A pessoa pode e deve procurar os recursos terapêuticos,
mas deve entender que não é a cura que serve para a vida do espírito. O que
serve e dura por milênios são os aprendizados e as sabedorias. São estas
sabedorias que te preparam para enfrentar toda e qualquer adversidade futura,
por milênios.
Para o
espírito, portanto, a cura do corpo é um pequeno prêmio. O grande prêmio é a
abertura para a evolução espiritual.
Cinco mil
anos depois, a cura do corpo naquela encarnação longínqua é algo muito pequena
e insignificante. Mas, os ganhos de sabedoria e a mente clara serão sempre a
certeza de que é a evolução espiritual que traz os ganhos mais importantes e
duradouros.
Enfim, quem
evolui vive melhor e torna as dificuldades menos desgastantes.
Trecho do
livro Nascer Várias Vezes
Autor: Regis
Mesquita
domingo, 4 de setembro de 2016
“MÉDIUNS DO BRASIL”
Trabalho de
médiuns traz conforto para quem não tem mais esperança
As equipes
do Profissão Repórter encontraram histórias de dor e saudade.
Cartas
psicografadas e cirurgias espirituais levam conforto a quem sofre.
As equipes
do Profissão Repórter encontraram histórias de dor e sofrimento. Em comum,
pessoas que compartilham uma esperança no trabalho espiritual dos médiuns.
Abadiânia –
GO
De todos os
lugares do mundo, e vestidos de branco, centenas de pessoas chegam semanalmente
a Abadiânia, no interior de Goiás. Quase todos desenganados pela medicina
tradicional, em busca de uma última ajuda. Quem promove tamanha esperança é o
médium João de Deus.
Toda pessoa
que chega a casa onde atende o médium João de Deus é atendida de graça e também
recebe almoço gratuito. Financiada por doações, principalmente estrangeiras, e
com a venda de pedras e livros espíritas, a casa continua a crescer.
O médium
atende dentro de uma sala privada e, em certas ocasiões, aparece em um palco
para fazer intervenções visíveis. Na frente dos visitantes, faz cortes com
bisturi, tesoura cirúrgica e até faca de cozinha.
Nas
intervenções visíveis, não há anestesia nem algum tipo de assepsia especial. Os
cortes não parecem profundos e são fechados pelo próprio João de Deus. A
maioria das intervenções é feita apenas com o toque da mão.
Os pacientes
operados permanecem internados na casa por três dias. A equipe foi impedida de
entrar no local onde essas pessoas são mantidas, segundo os funcionários da
casa, porque a energia no local é tão forte, que poderia “queimar a câmera”.
Para gravar
uma entrevista com João de Deus, toda a equipe precisou usar branco. A conversa
durou menos de três minutos e o médium disse que não se lembra de nada dos
atendimentos. “Eu sou inconsciente. O que eu faço é dormir”.
São Caetano
– SP
O primeiro
contato de Edson com o mentor, o espírito que ele diz incorporar, foi no
consultório de dentista. “Enquanto eu atuava no paciente, eu vi a presença dos
médicos atuando também no meu paciente. Até aí eu não conhecia, depois que eu
vim saber que era a equipe do doutor Hans”, explica o dentista.
Doutor Hans
é a esperança de cura para centenas de pessoas que visitam um centro espírita
em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. A sala onde é feita a cirurgia
espiritual é feita em uma sala iluminada em verde. Segundo o médium, a luz
verde facilita o processo de cura.
O médium não
cobra pelas cirurgias espirituais. O centro é mantido com doações e com a venda
de lanches feitos pela mãe dele. O pai ajuda no caixa. “Alguém tinha que
ajudar, tinha que arregaçar as mangas e trabalhar”, conta Maria de Lurdes
Lorenzino, mãe de Edson.
Depois de
atender cerca de 200 pessoas, o médium volta a ser apenas Edson. “Eu não sou
médium inconsciente, eu sou a maioria das vezes consciente ou semiconsciente.
Tem hora que eu sumo um pouquinho, volto”.
Outros
médiuns brasileiros afirmam receber a entidade do doutor Hans, mas não quiseram
dar entrevista. Um médium do Rio de Janeiro, que tem como mentor o doutor
Hansen, afirmou que os dois não são a mesma pessoa, mesmo sendo bastante
parecidos nos retratos da época.
Lorena – SP
Uma caravana
parte do Rio de Janeiro para Lorena. A cidade fica entre o Rio e São Paulo, em
uma viagem de três horas. Dentro do ônibus, todos buscam uma carta. Mensagens
de familiares falecidos, que chegam pelas mãos de um médium.
No centro
espírita conhecemos o casal de médiuns Rogério e Marli. Eles recebem aqueles
que chegam. Todos preenchem uma ficha com o próprio nome, o nome do parente de
que buscam notícias, o grau de parentesco e as datas de nascimento e morte. “É
como se a gente estivesse no meio de um oceano afundando e essas cartas são
pequenas boias que jogam pra gente, a gente vai se segurando e vai conseguindo
ir em frente”, conta José Carlos Kind, pai da menina Juju, que morreu aos 10
anos.
Os médiuns
se concentram em uma sala reservada para fazer a triagem das fichas. Eles
explicam que a seleção das fichas é feita pelos benfeitores, espíritos que
facilitam a comunicação dos médiuns com os familiares das pessoas que estão
ali. “Os benfeitores estão aqui conosco, então eles vão nos dizer aqueles que
tem condições de estabelecer uma sintonia ainda hoje”, explica Rogério.
Os médiuns
começam a psicografar e escrevem durante três horas sem parar. Só nossa equipe
fica na sala com eles. Duzentas pessoas esperam ansiosas por mensagens dos
parentes que já morreram, a maioria jovens.
A faculdade
de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora tem um núcleo de pesquisas
de espiritualidade. Os cientistas estudaram um conjunto de cartas psicografadas
por Chico Xavier. O médium psicografou milhares de livros e cartas durante mais
de 70 anos.
“O objetivo
fundamental dessa pesquisa foi identificar se as informações que estavam nas
cartas, primeiro, era precisas e, segundo, se ele teria tido acesso, por via
regular, a essas informações”, explica Alexander Moreira Almeida, psiquiatra.
“Elas deram,
em 98% dos casos, exatas, precisas, verdadeiras”, conclui Elisabete Freire,
psicóloga.
Entre as
cartas de Chico Xavier pesquisadas pelos cientistas estão as de Beto. Ele era
estudante de medicina e morreu num acidente de trem, em 1972, aos 19 anos. “O
sofrimento era muito grande e continua sendo muito grande, só que depois que eu
falei com Chico Xavier, quando eu dei a mão para o Chico Xavier, é como tivesse
penetrado em mim, no meu ser, alguma coisa de muito importante, muito
interessante”, conta Neri, pai de Beto. A família recebeu 30 cartas
psicografadas por Chico Xavier. A primeira, com 72 páginas, já fala do acidente.
“É papel da
ciência estudar os fenômenos da natureza. Uma das áreas que nos interessa é
porque as experiências espirituais podem ajudar a entender. Porque essas
experiências espirituais estão ligadas com estados alterados de consciência, a
mente está funcionando de modo alterado, então uma das propostas é justamente
tentar investigar se há evidências de que a consciência poderia, de alguma
forma, estar funcionando fora dos modos atuais que nós conhecemos”, afirma o
psiquiatra.
Programa
Profissão Repórter Exibido em 07/04/2015.
sábado, 3 de setembro de 2016
"NOSSOS AMIGOS INVISÍVEIS"
O regresso
ao mundo físico ensejou o planejamento meticuloso e a participação direta de
inúmeros amigos invisíveis que no seu papel de sustentador de nossos objetivos,
na meta essencial de nossa transformação, prometeram vigiar-nos, e nos alertar
de todos os riscos a que nossos antigos vícios, contra os quais prometemos
lutar, nos exporiam.
Planejadores
Espirituais sábios, técnicos da reencarnação, engenheiros das formas
biológicas, modeladores do corpo períspiritual, instrutores da alma,
professores do sentimento, mestres da vontade, todos os componentes dos
departamentos especializados se envolvem nos processos reencarnatórios,
buscando fazer daquela a experiência decisiva na vida da pessoa que regressa ao
mundo físico.
Por isso,
uma vida é muito preciosa para ser tratada com desdém pelos espíritos que sabem
quanto custa retornar ao corpo carnal o espírito endividado.
Quando o ser
humano entender a imensa gama de amigos invisíveis que possui no bem, mas do
que se entregar aos comportamentos impulsivos e tresloucados, caprichosos e
imaturos, que representam sempre a sintonia com outro tipo de espíritos, tão ou
mais imperfeitos que os próprios homens, interromperá por instantes a sua
conduta e, em homenagem a todos estes luminosos anjos tutelares,
endereçar-lhes-ás uma prece sincera, pedindo inspiração, pedindo a boa
companhia, solicitando a intuição clara para que não cometa o equívoco que sua
impulsividade, manipulada por espíritos inferiores como ele próprio, facilmente
cometeria.
Nossos
passos diários seriam dados à sombra da meditação elevada, nossas escolhas
seriam frutos de um período de reflexões sinceras, nas quais buscaríamos sempre
entender qual seria a vontade de DEUS e qual seria a conduta de Jesus, se ele
estivesse em nosso lugar.
Com isso,
não querendo dizer que deveríamos transformar nossas horas diárias em uma
constante, formal e repetitiva oração, nossos espíritos estariam abertos às
forças luminosas que, com mais facilidade nos orientariam a mente e o coração,
através de conselhos e alertas que nos chegariam de maneira mais direta e que
poderiam servir como baliza para nossas condutas.
Aprendamos a
orar trabalhando, a fim de que nossas boas obras possam ser o testemunho
verdadeiro da nossa ligação com o bem. Aprendamos a servir, para que nossos
atos, palavras, sentimentos e pensamentos se transformem, naturalmente, na mais
doce e elevada oração que produzirá perfume e envolverá todos os que estiverem
à nossa volta.
‘ANDRÉ LUIZ
RUIZ”. Pelo Espírito: “LÚCIOS”.
Da obra:” A
FORÇA DA BONDADE”.
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
“EXPERIÊNCIA “DE QUASE-MORTE” SANCIONA IMORTALIDADE”
Em 1998, durante uma regata, Lars Grael, iatista brasileiro,
detentor de 2 medalhas olímpicas, teve 2 paradas cardíacas após sua perna
direita ter sido decepada por uma lancha que o atropelou quando velejava em
Vitória. Ao ter a perna amputada e perder muito sangue, Grael teve paradas
cardíacas e conheceu uma experiência de quase-morte. Nas palavras do próprio
Lars, “foi uma experiência muito difícil de descrever”. O médico José Carlos
Ramos de Oliveira, outro sobrevivente de parada cardíaca, endossa a sensação de
Lars: “só quem passou por isso sabe o que é uma “experiência de quase morte”.
Outro caso foi o de Maria Aparecida Cavalcanti, radialista e professora
universitária em São Paulo, que afirma ter passado por 3 “experiências de
quase-morte”. O relato abaixo se refere à segunda dessas experiências, ocorrida
depois de um desastre automobilístico em Santa Catarina, em 1994.
“No momento do acidente, eu me senti tragada por um ‘túnel
de vento’. Fiquei flutuando no asfalto e vendo o carro capotar num barranco.
Outro carro parou e 3 homens saíram dele. Um deles desceu o morro e disse: ‘Tem
uma mulher morta ali’. Era eu. Não tive nenhum choque ao ver o corpo – apenas
lamentei, em pensamento, o que tinha sofrido. Fora do corpo, conseguia enxergar
em todas as direções ao mesmo tempo. Então eu avistei 2 pessoas flutuando acima
do morro. Uma delas era uma mulher morena. A outra, com silhueta de um homem alto, me pareceu conhecida
– apesar de ser transparente. A moça esticou o braço direito e disse, sem mexer
a boca: ‘tenha calma; isso está na sua programação’. Essa frase funcionou para
mim como uma senha. Era como se eu resgatasse toda a minha memória. Deslizei em
direção à dupla, mas lembrei que meu único filho de 12 anos estava sozinho num
chalé sem vizinhos e sem telefone. Alguém precisava resgatá-lo. Nesse mesmo
instante, fui tragada de novo pelo túnel e voltei ao corpo. Daí senti uma dor
horrível. Foi o único jeito de avisar a família sobre o acidente e resgatar meu
filho.”[1]
O Dr. Raymond Moody popularizou o termo “experiência de
quase-morte” em seu livro “Vida após a vida”, escrito em 1975. Posteriormente,
em 1982, o pesquisador George Gallup Jr. e William Proctor publicaram
“Aventuras na imortalidade”, um livro que aborda a “experiência de
quase-morte”, baseado em duas pesquisas do Instituto Gallup, refletindo
especificamente a quase morte e a crença na vida após a morte. Outro distinto
estudioso, Kenneth Ring, um dos mais prolíficos pesquisadores e autores de
estudos sobre “experiência de quase-morte”, relata um grande número de
indivíduos que adquiriram autoconfiança e se tornaram mais extrovertidos após a
experiência. Kenneth também verificou que as pessoas que passam por
“experiência de quase-morte” tendem a perceber um aumento no senso de
sentimentos religiosos e crença em um mundo espiritual.
As teorias que explicam as “experiências de quase-morte”
caem em duas categorias básicas: explicações científicas (incluindo médicas,
fisiológicas e psicológicas) e explicações transcendentes (incluindo
espirituais e religiosas). Obviamente, estas últimas não podem ser provadas nem
negadas. A explicação metafísica mais comum é que alguém que passa por uma
“experiência de quase-morte” está, na verdade, experimentando e lembrando de
coisas que aconteceram com sua consciência não corpórea (espiritual).
É natural que a ciência clássica – cuja realidade só admite
o que pode ser observado e medido – não corrobora a retórica mística, mas não
oferece meios de resolver essa questão. Os cientistas têm tão-somente
comprovado que as drogas cetamina [2] e PCP (cloridrato de fenciclidina), por
exemplo, podem criar sensações nos usuários que são quase idênticas a muitas
“experiências de quase-morte”. Obviamente, isso apenas raspa a superfície das
explicações possíveis para uma “experiência de quase-morte”.
Relatos sobre visões do que ocorre ‘do lado de lá’ são tão
antigos quanto as pirâmides egípcias, as epopéias gregas e os registros das
civilizações indianas e chinesas. Na obra “República”, de Platão, narra-se a
história de um soldado morto pelo inimigo que viajou para a Terra dos Mortos,
mas foi proibido de beber do Rio do Esquecimento porque tinha que retornar à
vida. Relatos mais atuais de visões perto da morte foram feitos por Ernesto
Bozzano. Em 1908 descreveu que muitas pessoas, em seu leito de morte, afirmavam
ver pessoas conhecidas que já haviam morrido. Em 1927, o físico inglês sir
William Barrett, membro da Royal Society, publicou o livro Deathbed Visions, no
qual relata que essas pessoas não só viam parentes e amigos falecidos, mas
contavam histórias de outros mundos. Na década de 1960, o parapsicólogo
americano Karlis Osis fez um estudo-piloto sobre essas visões e encontrou
algumas coincidências, como o fato de a maioria dos testemunhos se referir a
conversas com pessoas já mortas.
Para alguns pesquisadores tais experiências sugerem a
existência da mente, ou consciência, independentemente do cérebro, ou mesmo da
existência e sobrevivência da “alma”. Obviamente que outros pesquisadores, os
materialistas, têm convicção de que tais experiências são apenas o produto de
um cérebro em estado fisiológico alterado. Naturalmente isso não invalida suas
pesquisas, pois os Benfeitores do Além explicam que “assim como o Espírito atua
sobre a matéria, também esta reage sobre ele, dentro de certos limites, e que
pode acontecer impressionar-se o Espírito temporariamente com a alteração dos
órgãos pelos quais se manifesta e recebe as impressões”. [3]
A Doutrina Espírita fornece elementos que permitem concluir
que muitas das “experiências de quase morte” resultam do desligamento parcial
do perispirito. Na questão 157 de O Livro dos Espíritos, Kardec indagou: No
momento da morte, a alma sente, alguma vez, qualquer aspiração ou êxtase que
lhe faça entrever o mundo aonde vai de novo entrar? Os Espíritos alumiaram o
tema respondendo: “Muitas vezes a alma sente que se desfazem os laços que a
prendem ao corpo. Já em parte desprendida da matéria, vê o futuro desdobrar-se
diante de si e goza, por antecipação, do estado de Espírito.”[4]. Na questão
407 o Codificador perguntou: É necessário o sono completo para a emancipação do
Espírito? Os Seres do Além responderam: “Não; basta que os sentidos entrem em
torpor para que o Espírito recobre a sua liberdade. Desde que haja prostração
das forças vitais, o Espírito se desprende, tornando-se tanto mais livre,
quanto mais fraco for o corpo.” [5] Além disso, na questão 424 o mestre lionês
esquadrinhou de forma sutil: Por meio de cuidados dispensados a tempo, podem
reatar-se laços prestes a se desfazerem e restituir-se à vida um ser que
definitivamente morreria se não fosse socorrido? A resposta dos Espíritos: “Sem
dúvida e todos os dias tendes a prova disso.” [6]
A morte não é mais a mesma. Hoje um coração parado não
significa que seu dono vá, necessariamente, passar para o “lado de lá”. Graças
a uma série de procedimentos médicos e um aparelhinho chamado desfibrilador,
uma parcela razoável de pacientes dados como mortos tem sido “ressuscitada” nas
UTIs mundo afora. Várias dessas pessoas têm histórias para contar. São
histórias que desconcertam a ciência com perguntas muito difíceis – e que só
agora começam a ser respondidas. As “experiências de quase-morte” parecem
oferecer alguma esperança de que a morte não é necessariamente algo a ser
temido, nem é o fim da consciência. Mesmo a ciência tem dificuldades para lidar
com a morte – a comunidade médica tem se debatido por décadas com definições
específicas para morte clínica, morte orgânica e morte cerebral.
JORGE HESSEN
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
“COMO O ESPÍRITO VÊ O CORPO APÓS A MORTE”
A ideia que
geralmente se faz dos Espíritos torna a princípio incompreensível o fenômeno
das manifestações. Elas não podem ocorrer sem a ação do Espírito sobre a
matéria. Por isso, os que consideram o Espírito completamente desprovido de
matéria perguntaram, com aparente razão, como o pode agir materialmente. E
nisso precisamente está o erro. Porque o Espírito não é uma abstração, mas um
ser definido, limitado e circunscrito.
O Espírito
encarnado é a alma do corpo; quando o deixa pela morte, não sai desprovido de
qualquer envoltório. Todos eles nos dizem que conservam a forma humana, e, com
efeito, quando nos aparecem, é sob essa forma que os reconhecemos.
Observamo-los
anteriormente no momento em que acabavam de deixar a vida. Acham-se
perturbados; tudo para eles é conclusão; veem o próprio corpo perfeito ou
mutilado, segundo o gênero de morte; por outro lado, veem a si mesmo e se
sentem vivos. Alguma coisa lhes diz que aquele corpo lhes pertencia e não
compreendem como possam estar separados. Continuam a se ver em sua forma
anterior, e essa visão provoca em alguns, durante certo tempo, uma estranha
ilusão: julgam-se ainda vivos. Falta-lhes a experiência desse novo estado para
se convencerem da realidade.
Dissipando-se
esse primeiro momento de perturbação, o corpo lhes aparece como velha roupa de
que se despiram e que não querem mais. Sentem-se mais leves e como livres de um
fardo. Não sofrem mais as dores físicas e são felizes de poderem elevar-se e
transpor o espaço, como faziam muitas vezes em vida nos seus sonhos. Ao mesmo
tempo, apesar da falta do corpo constatam a inteireza da personalidade: tem uma
forma que não os constrange nem os embaraça tem a consciência do eu, da
individualidade. Que devemos concluir disso? Que a alma não deixa tudo no
túmulo mas leva com ela alguma coisa.
Numerosas
observações e fatos irrecusáveis, de que trataremos mais tarde, demonstraram a
existência no homem de três componentes:
1º) a alma
ou Espírito, princípio inteligente em que se encontra o senso moral;
2º) o corpo,
invólucro material e grosseiro de que é revestido temporariamente para o
cumprimento de alguns desígnios providenciais;
3º) o
perispírito, invólucro fluídico, semi-material, que serve de liame entre a alma
e o corpo.
A morte é a
destruição, ou melhor, a desagregação do envoltório grosseiro que a alma
abandona.
O outro
envoltório desprende-se e vai com a alma, que dessa maneira tem sempre um
instrumento. Este último, embora fluídico, etéreo, vaporoso, invisível, para nós
em seu estado normal, é também material, apesar de não termos, até o presente,
podido captá-lo e submetê-lo à análise.
Este segundo
envoltório da alma ou perispírito existe, portanto, na própria vida corpórea. É
o intermediário de todas as sensações que o Espírito percebe, e através do qual
o Espírito transmite a sua vontade ao exterior, agindo sobre os órgãos do
corpo.
Para nos
servimos de uma comparação, é o fio elétrico condutor que serve para a recepção
e a transmissão do pensamento. É, enfim, esse agente misterioso, inapreensível,
chamado fluido nervoso, que desempenha tão importante papel na economia
orgânica e que ainda não se considera suficientemente nos fenômenos
fisiológicos e patológicos.
Estudo Sobre
Espiritismo
O Livro dos
Médiuns, Allan kardec
terça-feira, 30 de agosto de 2016
"DICAS CONTRA ENERGIAS NEGATIVAS"
Todos nós sabemos, as energias negativas são uma das preocupações do ser humano.
Procurar fugir delas é complicado. Elas nos alcançam em qualquer lugar do planeta.
Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências.
Abaixo, seguem seis dicas pessoais para começar a combatê-las.
1. NÃO TEMER NINGUÉM
Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo.
Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques.
Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais, temer significa falta de fé.
O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.
2. NÃO SINTA CULPA
Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem.
Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor..
A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade.
Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas.
Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido.
Sustente as suas vitórias sempre!
3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA
Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação.
Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido.
Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso.
Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente?
Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem?
Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas?
Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.
4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO
A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão".
A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo.
Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos.
'Auto-Obsessão' significa não se gostar, não se apoiar, se auto boicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós.
Auto - obsequiar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros.
Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo a sua força pessoal e abrem as portas para toda as pessoas dominadoras e energias de baixo nível.
A força interior é nossa maior defesa.
5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS
As flechas não alcançam o céu.
Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam.Essa é a melhor forma de criar 'incompatibilidade' com as forças do mal e energias incompatíveis não se misturam.
6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS
As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a 'mente' e o 'coração'.
Além de manter o coração e mente sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos negativos, fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas.
Evite lugares densos e de baixo nível.
Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida.
O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.
Procurar fugir delas é complicado. Elas nos alcançam em qualquer lugar do planeta.
Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências.
Abaixo, seguem seis dicas pessoais para começar a combatê-las.
1. NÃO TEMER NINGUÉM
Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo.
Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques.
Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais, temer significa falta de fé.
O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.
2. NÃO SINTA CULPA
Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem.
Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor..
A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade.
Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas.
Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido.
Sustente as suas vitórias sempre!
3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA
Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação.
Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido.
Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso.
Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente?
Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem?
Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas?
Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.
4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO
A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão".
A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo.
Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos.
'Auto-Obsessão' significa não se gostar, não se apoiar, se auto boicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós.
Auto - obsequiar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros.
Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo a sua força pessoal e abrem as portas para toda as pessoas dominadoras e energias de baixo nível.
A força interior é nossa maior defesa.
5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS
As flechas não alcançam o céu.
Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam.Essa é a melhor forma de criar 'incompatibilidade' com as forças do mal e energias incompatíveis não se misturam.
6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS
As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a 'mente' e o 'coração'.
Além de manter o coração e mente sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos negativos, fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas.
Evite lugares densos e de baixo nível.
Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida.
O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.
domingo, 28 de agosto de 2016
“TRAUMAS AFETIVOS”
A mídia costuma divulgar as grandes tragédias coletivas, como
enchentes e guerras.
Ela também trata com frequência de eventos ruidosos, a
exemplo de assassinatos, assaltos e outros crimes violentos.
Entretanto, há um gênero de conduta discreta e bastante
comum, que causa enorme número de vítimas.
Trata-se das lesões afetivas.
As relações humanas nem sempre se estabelecem com o critério
desejável.
Movidas por carências ou mesmo por leviandade, as criaturas
estabelecem vínculos sem grandes reflexões.
Elas se conhecem em variados ambientes, como no trabalho, em
clubes, em bares ou mesmo pela internet.
Sem indagar da existência de real afinidade, permitem-se
importantes intimidades.
O conhecimento da essência de alguém demanda tempo e
convivência.
Ninguém se mostra como é em rápidos e reduzidos contatos.
Por conta da afoiteza em estabelecer vínculos, é comum o
desespero em extingui-los.
Nesse jogo de conhecer, provar e descartar, as pessoas são
tratadas como objetos.
Contudo, o ser humano sempre é merecedor de respeito.
Por mais que se apresente frágil e lamentável, em seus
hábitos, trata-se de uma criatura de Deus.
A ninguém é lícito iludir o semelhante.
Por vezes, a criatura a quem se experimenta, no jogo dos
sentidos, possui graves problemas íntimos.
Como enferma emocional, deveria ser alvo dos maiores
cuidados.
Quem a despreza assume grave responsabilidade em face da
vida.
As angústias que a vítima vivenciar, os atos que vier a
praticar a partir dos maus tratos recebidos, serão debitados a quem lhes deu
causa.
É muito importante refletir a respeito das expectativas que
se suscita no semelhante.
Pouco importa que os costumes sociais sejam corrompidos e que
condutas levianas pareçam comuns.
Cada um responde pelo que faz.
Quem lesiona afetivamente o semelhante vincula-se a ele.
Na conformidade da ordem cósmica, a consideração e a
fraternidade devem reger o relacionamento humano.
Aquele que se afasta desses critérios candidata-se a
importantes padecimentos.
Trata-se da vida a ministrar os ensinamentos necessários para
a educação de cada Espírito.
Assim, ninguém lesa o semelhante sem se lesar também.
Quem provoca sentimentos de inferioridade e rejeição
desenvolve complexos semelhantes.
Até que repare o mal que causou, não terá paz e nem
plenitude.
Se forem muitas as lesões afetivas perpetradas, imenso será o
esforço necessário para cicatrizá-las.
Convém refletir sobre isso, antes de iniciar e terminar
relações, sem maiores critérios.
Afinal, será preciso reparar com esforço todo o prejuízo
causado com leviandade.
Redação do Momento Espírita.
“TRAUMAS AFETIVOS”
A mídia costuma divulgar as grandes tragédias coletivas, como
enchentes e guerras.
Ela também trata com frequência de eventos ruidosos, a
exemplo de assassinatos, assaltos e outros crimes violentos.
Entretanto, há um gênero de conduta discreta e bastante
comum, que causa enorme número de vítimas.
Trata-se das lesões afetivas.
As relações humanas nem sempre se estabelecem com o critério
desejável.
Movidas por carências ou mesmo por leviandade, as criaturas
estabelecem vínculos sem grandes reflexões.
Elas se conhecem em variados ambientes, como no trabalho, em
clubes, em bares ou mesmo pela internet.
Sem indagar da existência de real afinidade, permitem-se
importantes intimidades.
O conhecimento da essência de alguém demanda tempo e
convivência.
Ninguém se mostra como é em rápidos e reduzidos contatos.
Por conta da afoiteza em estabelecer vínculos, é comum o
desespero em extingui-los.
Nesse jogo de conhecer, provar e descartar, as pessoas são
tratadas como objetos.
Contudo, o ser humano sempre é merecedor de respeito.
Por mais que se apresente frágil e lamentável, em seus
hábitos, trata-se de uma criatura de Deus.
A ninguém é lícito iludir o semelhante.
Por vezes, a criatura a quem se experimenta, no jogo dos
sentidos, possui graves problemas íntimos.
Como enferma emocional, deveria ser alvo dos maiores
cuidados.
Quem a despreza assume grave responsabilidade em face da
vida.
As angústias que a vítima vivenciar, os atos que vier a
praticar a partir dos maus tratos recebidos, serão debitados a quem lhes deu
causa.
É muito importante refletir a respeito das expectativas que
se suscita no semelhante.
Pouco importa que os costumes sociais sejam corrompidos e que
condutas levianas pareçam comuns.
Cada um responde pelo que faz.
Quem lesiona afetivamente o semelhante vincula-se a ele.
Na conformidade da ordem cósmica, a consideração e a
fraternidade devem reger o relacionamento humano.
Aquele que se afasta desses critérios candidata-se a
importantes padecimentos.
Trata-se da vida a ministrar os ensinamentos necessários para
a educação de cada Espírito.
Assim, ninguém lesa o semelhante sem se lesar também.
Quem provoca sentimentos de inferioridade e rejeição
desenvolve complexos semelhantes.
Até que repare o mal que causou, não terá paz e nem
plenitude.
Se forem muitas as lesões afetivas perpetradas, imenso será o
esforço necessário para cicatrizá-las.
Convém refletir sobre isso, antes de iniciar e terminar
relações, sem maiores critérios.
Afinal, será preciso reparar com esforço todo o prejuízo
causado com leviandade.
Redação do Momento Espírita.
sábado, 27 de agosto de 2016
“O CIGARRO NA VISÃO ESPÍRITA”
Os efeitos
nocivos do fumo ultrapassam os níveis puramente físicos, atingindo o
perispírito (2,3,4,5).
Por causa do
fumo, o perispírito fica impregnado e saturado de partículas semi-materiais
nocivas, principalmente na região do aparelho respiratório, que absorvem a
vitalidade, prejudicando a normalidade do fluxo das energias espirituais
sustentadoras, as quais, através dele, o perispírito ou corpo espiritual, se
condensam para abastecer o corpo físico. Essas impurezas no perispírito podem
ser vistas por médiuns videntes como manchas, formadas de pigmentos escuros,
que envolvem os órgãos mais atingidos pelo fumo, principalmente os pulmões (5).
O fumo
também amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem,
até certo ponto, insensível aos envolvimentos de entidades espirituais amigas e
protetoras (5). Por isso, André Luiz (3) e Luiz Sérgio (4), recomendam que, no
dias das reuniões mediúnicas, os trabalhadores ainda necessitados do fumo,
devem abster-se ou reduzi-lo, para não prejudicar o intercâmbio.
O desejo de
fumar, que se situa no corpo astral, permanece após o desencarne e, como
perispírito é muito mais sensível do que o corpo físico, isto se torna
desastroso, pois a necessidade de fumar é enormemente ampliada, levando-o ao
desespero e ao desequilíbrio, provocando uma espécie de paralisia e
insensibilidade aos trabalhos dos socorristas por algum tempo, como se
permanecesse em estado de inconsciência e incomunicabilidade, ficando o
desencarnado em prejuízo no recebimento de auxílio espiritual e preso à crosta
terrestre (5).
O desejo de
fumar, no espírito, faz com que ele sintonize com pessoas com predisposição de
fumar ou fumantes para, como vampiros, usufruírem as mesmas inalações
inebriantes. Como entidades espirituais agem hipnoticamente no campo da
imaginação, transmitindo as ondas magnéticas envolventes das sensações e
desejos de que, juntos, se alimentam.
Através de
processos de simbiose em níveis vibratórios, o fumante pode colher em seu
prejuízo as impregnações daqueles que podem deixa-lo infeliz, triste,
grosseiro, preso à vontade de entidades inferiores, sem domínio e a consciência
dos seus verdadeiros desejos (2,3,6). André Luiz, no livro Nos Domínios da
Mediunidade nos fala: “(…) Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas
desencarnadas de triste feição se demoravam expectantes.
Algumas
sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dos
pulmões que as exalavam, nisso encontrando alegria e alimento.(…) Muitos de
nossos irmãos, que já se desvencilharam do vaso carnal, se apegam com tamanho
desvario às sensações da experiência física, que se cosem àqueles nossos amigos
terrestres temporariamente desequilibrados nos desagradáveis costumes por que
se deixam influenciar.(…) , o que a vida começou, a morte continua…
Esses nossos
companheiros situaram a mente nos apetites mais baixos do mundo, alimentando-se
com um tipo de emoções que os localiza na vizinhança da animalidade. Não
obstante haverem frequentado santuários religiosos, não se preocuparam em atender
aos princípios da fé que abraçaram, acreditando que a existência devia ser para
eles o culto de satisfações menos dignas, com a exaltação dos mais astuciosos e
dos mais fortes.
O chamamento
da morte encontrou-os na esfera de impressões delituosas e escuras, como é da
Lei que cada alma receba da vida de conformidade com aquilo que dá, não
encontraram interesse senão nos lugares onde podem nutrir as ilusões que lhes
são peculiares, porquanto, na posição e que se veem, temem a verdade e
abominam-na, procedendo como a coruja que foge à luz”.
O problema
da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos
sutis do corpo espiritual dê lugar à normalidade do envoltório espiritual, o
que, na maioria das vezes, tem a duração em que o tabagismo perdurou na
existência física do fumante (5).
Segundo
Emmanuel, quando o espírito não tem força de vontade suficiente para abandonar
o vício, pode necessitar, no Mundo Espiritual, de um tratamento com cotas
diárias de substituto dos cigarros comuns, com ingredientes semelhantes aos do
cigarro terrestre, sendo sua administração diminuída gradativamente, até que
consiga ficar livre da dependência (5).
O fumante
transfere de uma vida para a outra certos reflexos ou impregnações magnéticas
que o perispírito contém devido às imantações recebidas do seu corpo físico e
do campo mental que lhe são específicas. As predisposições e as tendências são
transportadas para a nova vida, que é uma oportunidade de libertação do vício
do passado, mas nem sempre vitoriosa. O Espiritismo aceita um componente
reencarnatório na predisposição aos vícios, o que, hoje, a Ciência já começa a
comprovar, com estudos que mostram que alguns genes podem estar relacionados
com predisposição para o fumo (1,2,5).
O tabagismo
é responsável por doenças cármicas, tais como asma, enfisema congênito,
infecções recorrentes, na infância, das vias aéreas e câncer em reencarnações
futuras, ocasionadas pela lesão do corpo espiritual (2).
É através da
fé que podemos nos libertar do vício que nos angustia e que nos deprime cada
vez mais, em vez de levar ao prazer, como erradamente pensamos em nossa vida
material. É indispensável criar esta ligação, para que cheguemos à conclusão de
que só nos viciamos quando já temos os nossos vícios da alma. Vícios da falta
de compreensão, falta de tolerância, o nosso orgulho, a nossa vaidade e todas
as outras dores da alma que levam aos nossos sofrimentos do dia a dia.
Autora: Drª.
Maria Cristina Alochio de Paiva Médica Pneumologista.
Bibliografia:
1. Disponível
em http://www.saúde.gov.br/paredefumar. Acessado em 25/08/2001.
2. Kühl, E.
Tóxicos – Duas Viagens. 4. ed. Belo Horizonte, MG: editora Cristã Espírita
Fonte Viva, 1998.
3. Luiz,
André (psicografia de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira). Desobsessão. 18. ed.
Rio de Janeiro: FEB, 1999.
4. Sérgio,
Luiz (psicografia de Irene P. Machado) Dois Mundos Tão Meus. 6. ed. Brasília:
Livraria e Editora Recanto, 1999.
5.
Rigonatti, E. Manual prático do Espírita.
6. Luiz,
André (psicografia de Francisco C. Xavier). Nos Domínios da Mediunidade. 26.
ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.
Fonte:
Associação Médico-Espírita do Estado do Espírito Santo (AMEEES), 2001.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
“AS PESSOAS SE ALIMENTAM NO MUNDO ESPIRITUAL? ”
O entendimento sobre a questão da alimentação no Mundo
Espiritual é de profunda importância.
Quando encarnados elegemos, com exceções, o regime alimentar
fundamentado em alimentos densos e gordurosos, criando a viciação física e o
condicionamento psicológico correspondente.
O Benfeitor André Luiz nos dá informações a respeito da
alimentação dos desencarnados, falando da dificuldade que a Governadoria da
colônia Nosso Lar enfrentou, há mais de um século, para realinhar os costumes
dos recém-chegados, na criação de nova cultura comportamental através de
cursos,
“… a fim de espalharem novos conhecimentos, relativos à
ciência da respiração e da absorção de princípios vitais da atmosfera”. (1)
Como mudanças comportamentais exigem esforço e abnegação, um
grande número de desencarnados reagiu,
“… alegando que a cidade é de transição e que não seria
justo, nem possível, desambientar imediatamente os homens desencarnados,
mediante exigências desse teor, sem grave perigo para suas organizações
espirituais”. (1)
Por fim, após muitos anos, e com ajuda dos círculos
espirituais do Alto, os processos de alimentação da Colônia
“… foram reduzidos à inalação de princípios vitais da
atmosfera, através da respiração, e água misturada a elementos solares,
elétricos e magnéticos”.
A mudança é significativa, e merece nossas reflexões a
respeito, porque, se nos dias de encarnados já temos esclarecimentos sobre o
impacto nocivo da alimentação excessiva no corpo físico, preciso é que nos conscientizemos
acerca do tipo de alimentação que nos aguarda no Mundo Espiritual organizado.
André Luiz volta ao assunto em o livro Evolução em dois
Mundos:
Encarecendo a importância da respiração no sustento do corpo
espiritual, basta lembrar a hematose no corpo físico, atendendo à assimilação e
desassimilação de variadas atividades químicas no campo orgânico.
O oxigênio que alcança os tecidos entra em combinação com
determinados elementos, dando, em resultado, o anidrido carbônico e a água, com
produção de energia destinada à manutenção das províncias somáticas.
Estudando a respiração celular, encontraremos, junto aos
próprios arraiais da ciência humana, problemas somente equacionáveis com a
ingerência automática do corpo espiritual nas funções do veículo físico, porque
os fenômenos que lhe são consequentes se graduam em tantas fases diversas que o
fisiologista, sem noções do Espírito, abordá-los-á sempre com a perplexidade de
quem atinge o insolúvel.
É que o corpo espiritual, comandando o corpo físico, sana
espontaneamente, quando harmonizado em suas próprias funções, todos os
desequilíbrios acidentais nos processos metabólicos, presidindo as reações do
campo nutritivo comum.
Não ignoramos, desse modo, que desde a experiência carnal o
homem se alimenta muito mais pela respiração, colhendo o alimento de volume
simplesmente como recurso complementar de fornecimento plástico e energético,
para o setor das calorias necessárias à massa corpórea e à distribuição dos
potenciais de força nos variados departamentos orgânicos.
Abandonado o envoltório físico na desencarnação, se o
psicossoma está profundamente arraigado às sensações terrestres, sobrevém ao
Espírito a necessidade inquietante de prosseguir atrelado ao mundo biológico
que lhe é familiar, e, quando não a supera ao preço do próprio esforço, no auto
reajustamento, provoca os fenômenos da simbiose psíquica, que o levam a
conviver, temporariamente, no halo vital daqueles encarnados com os quais se
afine, quando não promove a obsessão espetacular.
Na maioria das vezes, os desencarnados em crise dessa ordem
são conduzidos pelos agentes da Bondade Divina aos centros de reeducação do
Plano Espiritual, onde encontram alimentação semelhante à da Terra, porém
fluídica, recebendo-a em porções adequadas até que se adaptem aos sistemas de
sua tentação da Esfera Superior, em cujos círculos a tomada de substância é
tanto menor e tanto mais leve quanto maior se evidencie o enobrecimento da
alma, porquanto, pela difusão cutânea, o corpo espiritual, através de sua
extrema porosidade, nutre-se de produtos sutilizados ou sínteses quimo
eletromagnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e no intercâmbio de
raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam
entre si.
Essa alimentação psíquica, por intermédio das projeções
magnéticas trocadas entre aqueles que se amam, é muito mais importante que o
nutricionista do mundo possa imaginar, de vez que, por ela, se origina a ideal
euforia orgânica e mental da personalidade. Daí porque toda criatura tem
necessidade de amar e receber amor para que se lhe mantenha o equilíbrio geral.
De qualquer modo, porém, o corpo espiritual com alguma
provisão de substância específica ou simplesmente sem ela, quando já consiga
valer-se apenas da difusão cutânea para refazer seus potenciais energéticos,
conta com os processos da assimilação e da desassimilação dos recursos que lhe
são peculiares, não prescindindo do trabalho de exsudação dos resíduos, pela
epiderme ou pelos emunctórios normais, compreendendo-se, no entanto, que pela
harmonia de nível, nas operações nutritivas, e pela essencialização dos
elementos absorvidos, não existem para o veículo psicossomático determinados
excessos e inconveniências dos sólidos e líquidos da excreta comum. (2)
Pensemos nisso.
Antônio Carlos Navarro
Referências:
(1) Nosso Lar, F. C. Xavier/ André Luiz, cap. 9; e
(2) Evolução em Dois Mundos, F. C. Xavier/ André Luiz, 2ª
parte, cap. 21.
terça-feira, 23 de agosto de 2016
“VIDA DEPOIS DA VIDA” ORIENTAÇÃO AOS PARENTES E AMIGOS QUIÊ FICAM”
Lágrimas de
saudade não prejudica quem parte. O que prejudica, dificulta o desligamento,
perturba o espírito que parte é a revolta, a blasfêmia contra Deus.
• Evitar
roupas escuras, ambientes taciturnos, pois estes comportamentos somente geram
medo e maior dor aos envolvidos. Não é a cor da roupa que revela sofrimento,
respeito ou ajuda e sim, oração sincera.
• Velas e
flores são exteriorizações de sentimentos, não fazem mal, mas não ajudam o
desencarnado. O que ajuda são orações, o amor sincero, bons pensamentos, fé e
certeza da continuidade da vida.
• Como cada
Ser tem um período de adaptação e um nível de evolução e compreensão do novo
estado, convém esperar um tempo após o desencarne, para doar e se desfazer dos
pertences pessoais daquele que partiu. Em casos explícitos de pessoas
desprendidas da matéria, espiritualizadas, este tempo não é necessário, sendo
muitas vezes, a vontade expressa daquele que se foi.
• TODOS OS
ESPÍRITOS SÃO AUXILIADOS. NENHUM FILHO DE DEUS FICA DESAMPARADO. Mesmo os que
tiveram uma vida encarnada desregrada, desde que sinceramente busquem auxílio.
VISITA AO
TÚMULO:
A visita
apenas expressa que lembramos do amado ausente. MAS não é o lugar, objetos,
flores e velas que realmente importam. O que importa é a intenção, a lembrança
sincera, o amor e a oração. Túmulos suntuosos não importam e não fazem
diferença para quem parte.
ORAÇÃO
SINCERA AQUIETA A ALMA E ELEVA O PADRÃO VIBRATÓRIO. CRIA UM ESTADO INTIMO DE
SERENIDADE FACILITANDO O DESPRENDIMENTO E A ENTRADA TRANQUILA NO MUNDO
ESPIRITUAL.
A VIDA
CONTINUA SEMPRE!
NOSSOS
AMADOS NÃO ESTÃO MORTOS. APENAS AUSENTES TEMPORARIAMENTE.
O VERDADEIRO
AMOR INDEPENDE DA PRESENÇA. POR ISTO É ETERNO E UNE TODAS AS PESSOAS QUE O
PARTILHAM.
APRENDAMOS A
VIVER. PARA APRENDER A MORRER. TEMOS UM CORPO FÍSICO PARA NOSSA CAMINHADA DE
APRENDIZADO NA TERRA. MAS SOMOS MAIS QUE UM COMPACTO DE CARNE. SOMOS ESPÍRITOS
ETERNOS, QUE VIVEM PARA SEMPRE!
“NA CASA DE
MEU PAI TEM MUITAS MORADAS” "Jesus
Cristo."
Autor
desconhecido
domingo, 21 de agosto de 2016
"O QUE É UM CENTRO ESPÍRITA E QUAIS SÃO SUAS ATIVIDADES?"
Porque onde
estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles" -
(Mateus 18.20).
O Centro
Espírita é uma casa religiosa onde se ensina, pratica, estuda e divulga a
Doutrina Espírita. Em suas atividades estão incluídas palestras públicas, nas
quais são comentados ensinamentos da Codificação Kardequiana e do Evangelho de
Jesus, além de assistência espiritual e material aos necessitados.
O socorro
espiritual é obtido através do atendimento individual àqueles que se encontram
em aflição e desequilíbrio, com orientações e passes como fonte de regeneração
e amparo. Também inclui sessões espíritas reservadas onde se lida com a
mediunidade na área da desobsessão (perturbações espirituais), sem a
participação dos necessitados, onde são esclarecidos e afastados Espíritos
sofredores ou de corações endurecidos que porventura sejam a causa de seus
problemas.
O Centro
Espírita tem como objetivo primeiro, orientar as pessoas no sentido de melhorar
sua qualidade de vida através da ação reeducadora da moral do Cristo.
Endereçando o homem a esse entendimento, ele de forma mais ou menos rápida,
poderá livrar-se das más influências e atrair as boas, que o ajudarão a seguir
adiante de forma equilibrada e sadia.
Ao procurar
um Centro Espírita, todos poderão receber orientação individual através de
entrevistas particulares, participar de palestras públicas e receber passes. O
contato com o estudo da Doutrina e com os Espíritos depende de normas rígidas e
particulares de cada Centro, mas o bom senso nos diz que a disciplina e o
estudo são metas que devem ser observadas com rigor para o sucesso das
atividades.
O socorro
material, por sua vez, considerado como uma atividade paralela, mas de grande
importância, é dado através da assistência a necessitados em forma de
alimentos, vestuário, abrigo, remédios, etc. Os recursos são obtidos através de
uma variedade de promoções realizadas em cada Centro Espírita, como almoços,
jantares, bazares beneficentes, campanhas de arrecadação de alimentos etc,
evitando-se rifas, bingos e outras atividades pouco éticas.
O
comportamento dos servidores e frequentadores dos Centros Espíritas se pauta na
harmonia, cordialidade, desejo de servir ao próximo em nome de Jesus e dos bons
Espíritos, de maneira que qualquer casa que cobrar taxa pelas orientações ou
assistência não são espíritas, mesmo que mantenham uma placa na porta com essa
designação.
Portal do
Espírito-Grupo de Estudo Bezerra de Menezes
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
“AS ALMAS QUE SE AMAM SE ENCONTRAM EM OUTRAS VIDAS”?
Na espiritualidade o sentimento é claro, de uma força e
suavidade que mostram o que existe entre os espíritos que o sentem. Tanto mais
fácil perceber este elo afetivo, quanto mais desenvolvido moral e espiritualmente
é o espírito. Já durante a encarnação, há uma limitação imposta pelo
esquecimento do passado, uma vantagem que Deus nos proporcionou para que o
livre-arbítrio fosse pleno em nós. Quando encarnamos esquecemos do passado, e
deixamos adormecidas lembranças e sentimentos. Se duas almas que se amam se
encontram, talvez não venham a perceber imediatamente a importância real de uma
na vida da outra, mas sentirão empatia, simpatia ímpar e profunda, o que as faz
pender para a pessoa que acabaram de conhecer na nova encarnação. O
reconhecimento de um amor de milênios pode ser forte e imediato, mas em geral,
para nos facilitar a vida, surge doce e suave, lenta e profundamente.
O fato de duas almas terem aprendido a amar-se e que se
procuram para continuar juntas sua jornada – encontrarem-se na encarnação, não
significa necessariamente que devam ficar juntas, enquanto a experiência
terrena estiver em andamento. Há reencontros que acontecem para que formem
família, exemplifiquem o sentimento, evoluindo e dando, uma à outra, força nas
provas, expiações e missões que vieram cumprir. É bem comum também que afetos
verdadeiros não se encontrem, que estejam, cada um, vivendo experiências com
outras almas, de modo a ampliar os laços do amor fraternal. Neste caso, costumam
aliviar a saudade através de visitas em espírito (sonhos).
Há ainda outra possibilidade, em geral prova bem difícil por
exigir o mais amplo sentimento de resignação, coragem e amor ao próximo: duas
almas encontrarem-se, reconhecerem-se, amarem-se e não poderem ficar juntas
porque já estão comprometidas com outras pessoas e famílias.
E porque Deus faria isso?
Deus não fez. As
próprias almas pediram esta prova como exercício expiatório e prova de
resistência de suas más tendências, em geral, o egoísmo.
Imaginemos…
Duas almas aprendem a se amar; almas gêmeas que se tornam,
escolhem experiências que irão fazê-las evoluir. Espíritos ainda em progresso,
possuem defeitos morais que estão trabalhando nas existências. Nascem juntas,
separadas, na mesma família, em outras, entre amigos ou inimigos. Entre tantas
vidas, numa optam por temporariamente (o que são os anos de uma encarnação
perante a imortalidade?) por encarnarem separadas. Casam-se com outras pessoas,
formam famílias. Mas um dia encontram-se. Reconhecem-se. O amor ressurge. Seus
compromissos espirituais são logo esquecidos, desejam-se. Eles deveriam
resistir à tentação de trair, de abandonar os companheiros, os filhos, os
compromissos, construindo falsa felicidade sobre lágrimas alheias. No entanto
cedem. Traem, abandonam, fogem… não importa. Querem ser felizes e isso lhes
basta. É o egoísmo e a falta de fé no futuro, que lhes dirige a ação.
Mas não há real felicidade senão a conquistada no direito e
na justiça. Se vencerem a tentação de fazer o que citamos, terão no futuro o
mérito de estar uma com a outra. Se se deixam arrastar pelas paixões, estarão
fadadas a novos afastamentos, lições dolorosas.
Escolhem esta experiência porque a visão que têm na
espiritualidade é diferente da limitada visão da encarnação. Melhor abrir
temporariamente mão da presença amada, já que o afeto não se esvai na ausência,
do que abrir mão de estarem juntos em várias vidas e seus intervalos. Sendo o
egoísmo o único motivador (e não o amor) da escolha de ficarem juntos a qualquer
preço, constrói-se sólido castelo sobre a areia das ilusões. Fatalmente ele
desmoronará, e será preciso reconstruí-lo.
Vania Loir@ Vasconcelos
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