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terça-feira, 8 de novembro de 2016

“OS MORTOS VIVEM. ”

O querido Mestre Jesus revelou-se no maior exemplo da certeza da vida após a vida, porque Ele mesmo atestou a imortalidade, revelando a morte da morte, continuando a viver
Na data de 2 de novembro, os cemitérios ficam abarrotados de pessoas que lá acorrem com o intuito de homenagear seus mortos. Muitos aproveitam o ensejo para decorar os túmulos, outros acendem velas e, felizmente, muitos também se lembram de dirigir seus pensamentos aos desencarnados pela oração.
Em O Livro dos Espíritos, nas questões 320 a 329, a comemoração do chamado “Dia dos Mortos” é descrita, com muita propriedade e felicidade, pelos excelsos Benfeitores Espirituais. É digno de ressaltar, principalmente, o ensino de que os Espíritos rememorados comparecem, acorrendo às necrópoles, atraídos pelos pensamentos dos seus amigos e parentes encarnados. Contudo, o ensinamento doutrinário destaca que a prece é que santifica o ato da lembrança e “o respeito que, em todos os tempos e entre todos os povos, o homem consagrou e consagra aos mortos é efeito da intuição natural que tem da vida futura”, isto é, de que os mortos vivem.
O  querido  Mestre   Jesus   revelou-se  no maior exemplo da certeza da vida após a vida. Ele mesmo atestou a imortalidade, revelando a morte da morte, continuando a viver. Aparece a Madalena, em pleno sepulcro, recém-materializado, ultra-eletrizado, alertando-a para que não o tocasse, o que lhe acarretaria vigoroso choque elétrico. Através, igualmente, do fenômeno mediúnico da ectoplasmia, dialoga com alguns apóstolos, no caminho de Emaús e surge, no recinto fechado, comprovando pela mediunidade de efeitos físicos a imortalidade. Do mesmo modo, não se nega ao intercâmbio mediúnico, comunicando-se pessoalmente com o discípulo Tomé, inicialmente incrédulo, negando o retorno do Cristo ao convívio com seus discípulos. 
O Cristo, na vida física, manteve contato com Espíritos desencarnados..
A materialização do Mestre, ressaltando a sobrevivência do ser, constituiu-se em pedra basilar do Cristianismo, conforme atesta Paulo, dizendo que “se não há ressurreição de mortos, então Cristo não ressuscitou. E se o Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a vossa fé” (1 Co. 15:14). O apóstolo dos gentios enfatiza que os mortos ressuscitam em corpo espiritual (1 Co. 15:44) e brada, com grande convicção: “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? (1Co. 15:54-55).
Jesus, reencarnado entre nós, dialogou com os chamados mortos. No chamado “Monte da Transfiguração”, conversou com os Espíritos Elias e Moisés, utilizando-se dos médiuns de efeitos físicos, Pedro, Tiago e João, os quais se encontravam doando a névoa ectoplásmica, responsável pelo processo mediúnico da materialização – “Pedro e seus companheiros achavam-se premidos de sono” (Lc. 9:32). Somente a hipótese de estarem mediunizados explicaria o fato de estarem dormindo após a transfiguração do Mestre.
O Cristo, na vida física, manteve contato também com Espíritos desencarnados ignorantes, aparecendo os mesmos como surdos-mudos, legião, etc. O Mestre ressaltou a imortalidade, atestando que os mortos continuam vivos e cada vez mais vivos. Disse Jesus: “Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’. Ele não é Deus de mortos e, sim, de vivos” (Mt. 22:32). Estão vivos e bem acordados.
A morte não existe, porquanto a vida continua após o decesso corporal. Se não houvesse vida fora do túmulo, não teria sentido a vida antes da morte. 
Os mortos vivem e têm consciência de suas individualidades
O Espírito preexiste ao corpo de carne – “antes de nascer, eu já te conhecia...” (Jeremias 1:4) – e sobrevive além da sepultura, como provam inúmeras passagens bíblicas, a seguir enumeradas: 1) João, o discípulo amado, nos alerta: “... Não deis crédito a qualquer Espírito, antes, provai se procedem de Deus” (1 Jo. 4:1); 2) “Os Espíritos saíram do sepulcro e apareceram a muitos” (Mt. 27:53); 3) Quando foram ao túmulo, Maria Madalena e a outra Maria viram um Espírito, certamente materializado: “O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste alva como a neve” (Mt. 28:3); 4) O ser espiritual denominado Gabriel (“Homem de Luz”) é descrito como varão pelo profeta Daniel (Dn. 9:21), não sendo uma entidade criada à parte na criação, diferente das demais. Inclusive, uma entidade chamada Miguel apresenta-se como guerreiro; 5) O apóstolo Pedro, seguro da existência da vida após a morte e da possibilidade da comunicação mediúnica, afirmou que “depois da sua morte, procuraria lembrar a todos das coisas que pregou” (1 Pe. 1:15); 6) No Antigo Testamento há um relato de uma sessão mediúnica, na qual aparece o Espírito Samuel, deixando uma mensagem a Saul, através da pitonisa de En-Dor (1-Sm. 28:1); 7) Jó vê um ser espiritual, relatando o seguinte: “Um Espírito passou por diante de mim, fez-me arrepiar os cabelos do meu corpo; parou ele, mas não lhe discerni a aparência; um vulto estava diante dos meus olhos” (Jó 4:15-16); 8) No livro de Isaías, denominado de “Quinto Evangelista”, os mortos conversam nas “zonas purgatoriais”, “sheol” ou “umbral”, surpresos por ver, na mesma situação de sofrimento, o famoso e poderoso rei da Babilônia (Is. 14:10); 9) Jesus, morto na carne e liberto em Espírito, foi pregar, nessas mesmas paragens inferiores, aos que se encontravam em atroz sofrimento (“prisão”) (1 Pe. 3:18-20).
Os mortos vivem e têm consciência de suas individualidades, havendo vida de relação no além. Que tenhamos a certeza de que, após o fenômeno da morte, continua a vida. Dois astrônomos deixaram inscritos, em seus epitáfios, a seguinte mensagem confortadora: “Amamos tão apaixonadamente as estrelas que não tememos a noite”. 

AMÉRICO DOMINGOS NUNES FILHO- Rio de Janeiro, RJ (Brasil)-

O CONSOLADOR

"Conflitos Familiares" | Divaldo Franco


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

“ O QUE SÃO ESPÍRITOS AGÊNERES."?

O que é um agênere? É uma aparição em que o desencarnado se reveste de forma mais precisa, das aparências de um corpo sólido, a ponto de causar completa ilusão ao observador, que supõe ter diante de si um ser corpóreo.
            Esse fato ocorre devido à natureza e propriedades do perispírito que possibilitam ao Espírito, por intermédio de seu pensamento e vontade, provocar modificações nesse corpo espiritual a ponto de torná-lo visível.
            Há uma condensação (os Espíritos usam essa palavra a título de comparação apenas) tal, que o perispírito, por meio das moléculas que o constituem, adquire as características de um corpo sólido, capaz de produzir impressão ao tato, deixar vestígios de sua presença, tornar-se tangível, conservando as possibilidades de retomar instantaneamente seu estado etéreo e invisível.
            Para que um Espírito condense seu perispírito, tornando-se um agênere, são necessárias, além da sua vontade, uma combinação de fluidos afins peculiares aos encarnados, permissão, além de outras condições cuja mecânica se desconhece. Nesses casos a tangibilidade pode chegar a tal ponto que é possível ao observador tocar, palpar, sentir a resistência da matéria, o que não impede que o agênere desapareça com a rapidez de um relâmpago, através da desagregação das moléculas fluídicas.
            Os seres que se apresentam nessas condições não nascem e nem morrem como os homens; daí o nome: agênere - do grego: a privativo, e géine, géinomai, gerado: não gerado, ou seja, que não foi gerado.
            Podendo ser vistos, não se sabe de onde vieram, nem para onde vão. Não podem ser presos, agredidos, visto que não possuem um corpo carnal. Desapareceriam, tão logo percebessem a intenção diferente ou que os quisessem tocar, caso não o queiram permitir.
Os agêneres, embora possam ser confundidos com os encarnados, possuem algo de insólito, diferente. O olhar não possui a nitidez do olhar humano e, mesmo que possam conversar, a linguagem é breve, sentenciosa, sem a flexibilidade da linguagem humana. Não permanecem por muito tempo entre os encarnados, não podendo se tornar comensais de uma casa, nem figurar como membros de uma família.
            Transcrevemos a seguir um exemplo extraído da Revista Espírita de 1859 - Fevereiro (EDICEL):
            "Uma pobre mulher estava na igreja de Saint-Roque em Paris, e pedia a Deus vir em ajuda de sua aflição. Em sua saída da igreja, na rua Saint-Honoré, ela encontrou um senhor que a abordou dizendo-lhe: "Minha brava mulher, estaríeis contente por encontrar trabalho? - Ah! Meu bom senhor, disse ela, pedia a Deus que me fosse achá-lo, porque sou bem infeliz. - Pois bem! Ide em tal rua, em tal número; chamareis a senhora T...; ela vo-lo dará." Ali continuou seu caminho. A pobre mulher se encontrou, sem tardar, no endereço indicado - Tenho, com efeito, trabalho a fazer, disse a dama em questão, mas como ainda não chamei ninguém, como ocorre que vindes me procurar? A pobre mulher, percebendo um retrato pendurado na parede, disse: - Senhora, foi esse senhor ali, que me enviou. - Esse senhor! Repetiu a dama espantada, mas isso não é possível; é o retrato de meu filho, que morreu há três anos. - Não sei como isso ocorre, mas vos asseguro que foi esse senhor, que acabo de encontrar saindo da igreja onde fui pedir a Deus para me assistir; ele me abordou, e foi muito bem ele quem me enviou aqui.
            O Espírito São Luiz consultado a respeito, forneceu instruções muito interessantes:
• Reafirma: - não basta a vontade do Espírito; é também necessário permissão para ocorrer o fenômeno.
• Existem, muitas vezes na Terra, Espíritos revestidos dessa aparência.
• Podem pertencer à categoria de Espíritos elevados ou inferiores.
• Têm as paixões dos Espíritos, conforme sua inferioridade; se inferiores buscam prazeres inferiores; se superiores visam fins elevados.
• Não podem procriar.
• Não temos meios de identificá-los, a não ser pelo seu desaparecimento inesperado.
• Não têm necessidade de alimentação e não poderiam fazê-la; seu corpo não é real.
            Encerrando nosso estudo sobre os agêneres, relembramos que, por mais extraordinário que possam parecer, esses fatos se produzem dentro das leis da Natureza, sendo apenas efeito e aplicação dessas mesmas leis. Recomendamos aos leitores continuem a pesquisa sobre o tema nas Obras Básicas e na Revista Espírita, Fevereiro de 1859, 1860 e 1863.
Por: Tereza Cristina D'Alessandro

Bibliografia:
KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap VII - 2ª Parte.

KARDEC, Allan - Revista Espírita - 1859 - Fevereiro: 1. ed. São Paulo: EDICEL, 1985.

Chico Xavier e as revelações sobre 2019 - Visão espírita


domingo, 6 de novembro de 2016

“MEU FILHO NASCEU DOENTE. CASTIGO OU OPORTUNIDADE? ”

Para alguns, filhos podem representar um enorme problema e obstáculo frente à essa vida moderna e corrida. Para muitos, é o sonho dourado, o complemento do casamento. Em diversas situações, a espera do nascimento de um bebê é coroada de expectativas e desejos. Cria-se uma atmosfera diferente, uma alegria que não existia, relações familiares estremecidas são relevadas, pessoas se aproximam, o clima de festa toma conta da família.
A grande maioria destas gestações irá transcorrer sem problemas até o final, veremos o reencarne de milhares de espíritos, que voltam a encontrar antigos companheiros de jornada, todos juntos novamente rumo ao árduo caminho da libertação espiritual, da superação de nós mesmos.
Uma minoria, porém, permanece com um gosto amargo na boca, um desapontamento profundo ao constatar que o recém-chegado dos planos espirituais possui um problema de saúde.
A pergunta feita pelos pais que fica no ar, solicitando resposta, é sempre a mesma: - Por quê? Como essa criança inocente, que não pediu pra nascer, pode apresentar uma doença tão grave?
A resposta, que nem sempre agrada, mas que esclarece é que na verdade nossos filhos não são seres angélicos que nascem ternamente pela primeira vez, sem máculas e sem manchas. E a maioria deles pediu, implorou pelo renascimento, enxergando nesse processo algo natural que nos permite a todos evoluir, crescer. Assim como nós, Pais, eles carregam a marca indelével dos acertos e dos erros no corpo espiritual.
Dr. Hernani Guimarães Andrade, em 1958 publicou um dos destaques de toda a sua obra: a Teoria do Modelo Organizador Biológico, falando da natureza do Espírito e do corpo bioenergético. Nessa teoria, ele brilhantemente explica que tudo que fazemos enquanto encarnados, produz alterações energéticas no nosso corpo espiritual. Essas modificações podem ser positivas ou negativas, dependendo da intenção dos nossos atos. Ao renascermos essas alterações negativas precisam ser drenadas para nosso corpo físico. Isso não necessariamente acontece ao renascer, pois podemos drenar essas energias durante nossa vida enquanto encarnados através do amor, da fé, da caridade, etc...
Porém em alguns casos, há a necessidade de verter para a carne energias deletérias ao corpo espiritual, inoculadas em nosso psicossoma por nós mesmos e pelos nossos pensamentos e atitudes inconsequentes. Nesse processo temos as crianças que nascem com doenças e em alguns casos essa doença é incompatível com a vida.
Qual o propósito disso? Porque então deixar reencarnar um espírito se ele não poderia usufruir de uma vida normal e isso traria tanto sofrimento para a família? Já não basta a agonia do dia a dia, as dificuldades financeiras, de trabalho, os relacionamentos desarmonizados?
É de João Evangelista a célebre declaração: "Deus é amor" – I Jo.4.8. Seria possível que esse Deus de amor permitisse que uma criança nascesse com um defeito congênito que incompatibilize a vida e outra criança, nascida no mesmo hospital, no mesmo dia, às vezes recebendo os cuidados do mesmo médico, viesse à vida de forma perfeita e sem problemas?
Para quem acredita em uma vida somente, que iniciamos e terminamos nossa caminhada em uma única existência, só existe uma saída, ou não acreditamos em Deus, ou ficamos muito desapontados com ele.
Porém, a lógica do universo, da natureza perfeita, da criação micro e macrocósmica que ainda foge ao nosso entendimento nos faz acreditar na superioridade divina, no Deus misericordioso, amoroso, no Pai.
Somente a reencarnação explica esses dilemas. Somente a evolução contínua esclarece isso, mostrando que a criança nascida com defeitos congênitos necessitava daquilo para a resolução de graves lesões no corpo espiritual, e a família precisava dessa provação, não para sofrimento ou castigo, mas para crescer na fé e no entendimento, na humildade e na união, buscando sentidos para a vida atual que não sejam as coisas materiais.
Por tudo daí graças, dizia o apóstolo Paulo. Por mais difícil que seja, sempre temos a escolha de sermos positivos, gratos e esperançosos de que tudo vem para o bem. Adotando essa conduta podemos deixar nossa existência mais leve e seguirmos em frente, entendendo que um dia tudo passará, toda dor, toda tristeza, tudo passará.
Paz e luz!
Postado por Sérgio Vêncio.

Blog. Medicina e Espiritualidade.

"MÉDIUNS PROFISSÃO REPÓRTER - ESPIRITISMO PSICOGRAFIA CURA ESPÍRITA"


"DIFICULDADES AMOROSAS PELA ÓTICA DA DOUTRINA ESPÍRITA EXPLICADA"


sábado, 5 de novembro de 2016

“MORTE PREMATURA- COMO ACEITAR”?

No dia a dia da prática médica, o tema que mais impressiona a todos provavelmente é o da morte prematura. Conviver diariamente com pacientes acima dos 80 anos de idade que apresentam problemas crônicos de saúde e caminham para o desencarne, soa a todos nós como algo absolutamente fisiológico, por maior seja a dor dos familiares na hora da despedida. Porém quando o assunto é o desencarne de crianças, adolescentes e adultos jovens que se dirigem ao plano espiritual antes dos pais, nem sempre a racionalidade que o espiritismo traz pode ser suficiente para acalentar a alma dos que ficam.
O termo "morte prematura", talvez não seja adequado, pois não podemos pensar em uma espiritualidade superior onde as coisas são feitas de improviso. Evidentemente nos referimos aqui a prematuridade do ponto de vista físico, ou seja, desencarnar jovem e não desencarnar antes do tempo programado.
Jesus foi um exemplo de morte prematura, desencarnando antes de sua mãe. Mas durante todo o seu apostolado, ele deu mostras de sobra, que sabia antecipadamente o que aconteceria. Mateus 26, João 2:19, Alias esse fato foi narrado várias vezes no velho testamento, em especial por Isaias. Saber por antecipação não o impediu de levar a cabo sua missão, pois várias vezes ele afirmou que o que lhe interessava acima de tudo era realizar a vontade do Pai.
Para os pais que enxergam na morte do filho o fim de tudo, o sofrimento parece mesmo não ter fim, porém um outro caminho, de mais amor e paz interior pode existir. Entender o mecanismo pelo qual as doenças ocorrem é fundamental para se libertar da tristeza imensa que invade a vida dos familiares.
Enquanto houver a crença de que Deus levou, que Deus quis, como se houvesse um Senhor de barbas brancas sentado em uma mesa apertando botões coloridos escolhendo quem vai e quem fica distribuindo benesses e concessões, castigos e punições, não vamos conseguir sair do lugar. A mesmice atávica do benefício para quem é bonzinho e castigo para quem é do mal, não aplaca mais as nossas dúvidas e incertezas. Até porque, se olharmos com cuidado, quem de nós pode ser classificado como evoluído ou inferior? Todos sem exceção temos qualidades e defeitos. Como escolheria então Deus?
Como explicar que uma criança de dois anos de idade, que nem teve tempo de fazer coisas boas ou ruins tenha um câncer com metástases e desencarne após 6 meses de tratamento? Punição para os pais? Resgate de um carma familiar? Acreditar nessas hipóteses é diminuir Deus a um tirano despótico sem sentimento, que castiga um inocente para punir os pais. Que tipo de amor é esse? Pois João Evangelista nos define Deus da única forma que podemos compreender. "Deus é amor!"
A resposta é uma só. Cada um responde por atos praticados em outras vidas, resgatando pelo amor, as dívidas do passado e caminhando com passos cada vez mais sólidos em direção ao Pai. Não há punição, mas oportunidade. Não há fim, mas continuidade da vida, e vida plena, vida espiritual. É muito mais lógico pensar que se em outra vida, eu lesei tanto meu corpo espiritual por atitudes e vícios, nessa vida eu limpo meu corpo espiritual, drenando para a carne, para o corpo físico aquilo que me faz mal.
Se você vivenciou essa situação, a primeira coisa a fazer é parar de se questionar o que você fez de errado. Não há nada de errado. Está tudo certo. Jesus nos dizia que quem quisesse segui-lo deveria pegar sua cruz e ir. Bom, chegou o momento. É a sua chance de mostrar a ele(Jesus) que você entendeu a lição. Creia que seu filho, seu familiar, seu amigo que desencarnou continua mais vivo do que nunca, e com certeza mais feliz, porque drenou para o corpo físico algo que o impedia de crescer. Veja, a lição é clara, Deus não puniu ninguém, foi uma cobrança automática imposta por compromissos do passado. Não houve castigo, houve libertação.
No processo de aceitação e entendimento que ocorre após a morte prematura, o primeiro item é não remar contra a maré. Não lute contra a correnteza. Não se desespere, não aja como se a vida tivesse acabado. Aceite suas limitações, chore, mas sem desespero. Procure ajuda. Abra seu coração com pessoas que estão ao seu redor, consulte um psicólogo, reuniões de terapia de grupo, e deixe a ferida ir cicatrizando aos poucos. E acima de tudo, não faça disso uma desculpa para deixar de viver. Você não precisa se matar aos poucos como se dissesse para a pessoa querida que desencarnou "olhe, gosto tanto de você que eu também vou morrer". A isso chamamos de suicídio e não amor.
Confie e se entregue nas mãos desse Pai amoroso, que nos acolhe e alivia. E lembre-se, o melhor remédio para as nossas dores é aliviar a dor do próximo. Converta esse sentimento de dor em algo sublime como a ajuda aos necessitados. Em prol daquele que desencarnou primeiro e da sua própria evolução espiritual, transmute o sentimento e passe a ser um seareiro do Cristo. Dia virá que você será capaz de olhar pra trás e entender tudo que a vida queria lhe ensinar com esse fato.
Paz e luz!
Postado por Sérgio Vêncio. julho 27, 2009

Fonte: Medicina e Espiritualidade

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

“ESPÍRITOS VOLTAM A TERRA PARA TRANSIÇÃO PLANETARIA. ”

Regeneração da humanidade: uma grande obra da espiritualidade.
Vive-se, na terra, o momento da grande transição de mundo de provas e de expiações, para mundo de regeneração. Sendo o ser humano um espírito em processo de crescimento intelecto-moral, atravessa diferentes níveis nos quais estagia, a fim de desenvolver o instinto, logo depois a inteligência, a consciência, rumando para a intuição.
As criaturas que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada mantendo conduta egoísta, tripudiando sobre as aflições do próximo não disporão de meios de permanecer na terra, sendo exiladas para mundos inferiores.
Desse modo, as grandes calamidades de uma ou de outra procedência têm por finalidade convidar a criatura humana à reflexão em torno da transitoriedade da jornada carnal em relação à sua imortalidade.
Chega-se ao máximo desequilíbrio, facultando a interferência divina, a fim de que se opere a grande transformação de que todos temos necessidade urgente.
Contribuindo na grande obra de regeneração da humanidade, espíritos de outra dimensão estão mergulhando nas sombras terrestres, a fim de que, ao lado dos nobres missionários do amor e da caridade, da inteligência e do sentimento, que protegem os seres terrestres, possam modificar as paisagens aflitivas, facultando o estabelecimento do Reino de Deus nos corações. Equipes de apóstolos da caridade no plano espiritual também descem ao planeta sofrido, a fim de contribuir com as mudanças que devem operar-se.
O bem não se detém ante qualquer tipo de fronteira, limite, preconceito, porque é emanação divina para a edificação da vida.
Aproximadamente, quinhentos obreiros retornarão ao planeta para a preparação da nova era, abrindo espaço para as reencarnações em massa dos migrantes de uma das estrelas da constelação das Plêiades, na tarefa sublime de ajudar a terra a alcançar o patamar de mundo de regeneração.
Participaríamos de atividades de selecionamento de casais para receber como filhos os visitantes de mais além… Nosso mentor falou-lhes: ” Em todas as situações, recordai-vos que sois hóspedes do planeta em transição, convidados a torná-lo um paraíso, após as tormentas contínuas que o sacudirão”. "Bem-vindos à terra ! Houve um silêncio feito de alegria e esperança ( … ) os visitantes de bela aparência e portadores de sabedoria, rumaram na direção dos destinos que os aguardavam…”

Extraído do livro TRANSIÇÃO PLANETÁRIA de Divaldo Franco/ Manoel Philomeno de Miranda; Editora LEAL | Resumo: Blog Meu Livro Espírita

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

“PERDA DE ENTES QUERIDOS” LIVROS DOS ESPÍRITOS”

A perda dos entes que nos são caros não constitui para nós legítima causa de dor, tanto mais legítima quanto é irreparável e independente da nossa vontade?
“Essa causa de dor atinge assim o rico, como o pobre: representa uma prova, ou expiação, e comum é a lei. Tendes, porém, uma consolação em poderdes comunicar-vos com os vossos amigos pelos meios que vos estão ao alcance, enquanto não dispondes de outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos.”
935. Que se deve pensar da opinião dos que consideram profanação as comunicações com o além-túmulo?
“Não pode haver nisso profanação, quando haja recolhimento e quando a evocação seja praticada respeitosa e convenientemente. A prova de que assim é tendes no fato de que os Espíritos que vos consagram afeição acodem com prazer ao vosso chamado. Sentem-se felizes por vos lembrardes deles e por se comunicarem convosco. Haveria profanação, se isso fosse feito levianamente.”
Comentário de Allan Kardec:
A possibilidade de nos pormos em comunicação com os Espíritos é uma dulcíssima consolação, pois que nos proporciona meio de conversarmos com os nossos parentes e amigos, que deixaram antes de nós a Terra. Pela evocação, aproximamo-los de nós, eles vêm colocar-se ao nosso lado, nos ouvem e respondem. Cessa assim, por bem dizer, toda separação entre eles e nós. Auxiliam-nos com seus conselhos, testemunham-nos o afeto que nos guardam e a alegria que experimentam por nos lembrarmos deles. Para nós, grande satisfação é sabê-los ditosos, informar-nos, por seu intermédio, dos pormenores da nova existência a que passaram e adquirir a certeza de que um dia nos iremos a eles juntar.
936. Como é que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as causam?
“O Espírito é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva, ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes.”
Comentário de Allan Kardec:
Estando o Espírito mais feliz no Espaço que na Terra, lamentar que ele tenha deixado a vida corpórea é deplorar que seja feliz. Figuremos dois amigos que se achem metidos na mesma prisão. Ambos alcançarão um dia a liberdade, mas um a obtém antes do outro. Seria caridoso que o que continuou preso se entristecesse porque o seu amigo foi libertado primeiro? Não haveria, de sua parte, mais egoísmo do que afeição em querer que do seu cativeiro e do seu sofrer partilhasse o outro por igual tempo? O mesmo se dá com dois seres que se amam na Terra. O que parte primeiro é o que primeiro se liberta e só nos cabe felicitá-lo, aguardando com paciência o momento em que a nosso turno também o seremos.
Façamos ainda, a este propósito, outra comparação. Tendes um amigo que, junto de vós, se encontra em penosíssima situação. Sua saúde ou seus interesses exigem que vá para outro país, onde estará melhor a todos os respeitos. Deixará temporariamente de se achar ao vosso lado, mas com ele vos correspondereis sempre: a separação será apenas material. Desgostar-vos-ia o seu afastamento, embora para o bem dele?
Pelas provas patentes, que ministra, da vida futura, da presença, em torno de nós, daqueles a quem amamos, da continuidade da afeição e da solicitude que nos dispensavam; pelas relações que nos faculta manter com eles, a Doutrina Espírita nos oferece suprema consolação, por ocasião de uma das mais legítimas dores. Com o Espiritismo, não há mais solidão, não há mais abandono: o homem, por muito insulado que esteja, tem sempre perto de si amigos com quem pode comunicar-se.
Impacientemente suportamos as tribulações da vida. Tão intoleráveis nos parecem, que não compreendemos possamos sofrê-las. Entretanto, se as tivermos suportado corajosamente, se soubermos impor silêncio às nossas murmurações, felicitar-nos-emos, quando fora desta prisão terrena, como o doente que sofre se felicita, quando curado, por se haver submetido a um tratamento doloroso.
Autor

Allan Kardec-Evangelho Segundo o Espiritismo    

"ANJOS DA GUARDA OU ESPÍRITO PROTETOR"


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

“DEIXAI OS MORTOS ENTERRAREM OS MORTOS. ”

O Cristo nos deu bastantes pistas sobre o mecanismo de interação física-espiritual. Nos ensinou a resolver as querelas com os adversários enquanto no caminho para que não nos coloquemos sob a ação obsessiva; nos informou que a vida continua, apesar das vinculações do amor ou ódio, demonstrando que mágoas ou apegos são fortes empecilhos a vida terrena; E, finalmente, coroou a sua passagem no plano terrestre provando que a morte é uma ilusão, que a vida espiritual é continuação e consequência imediata do período reencarnatório precedente.
O detalhamento ficaria para o Consolador, conforme o Cristo nos disse, “Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. (João, XIV: 15 a 17 e 26) ”. Através da obra Kardequiana, a relação entre os planos seria pormenorizada na moral, filosofia e ciência.
Kardec nos informa claramente da pluralidade das vidas, da continuidade da consciência após a morte, bem como, das consequências da Lei de Causa e Efeito. A tríade do estudo deste mês.
A reencarnação, através da bondade e justiça divina, nos faceia aos antigos opositores, companheiros de relações malfadadas, irmãos os quais os débitos amontoaram-se reciprocamente, onde nem tudo resolveu-se, um ou outro, talvez ambos, não tenham seguido a lição da reconciliação com o adversário, mencionada no primeiro parágrafo.
A não resolução de questões, por vezes mínimas, as quais martelam a mente encarnada ou desencarnada, são a principal causa das tormentas entre indivíduos de planos diferentes. Quando entendermos que o “depois” pode não acontecer, enquanto não assimilarmos que a morte do corpo é como o ladrão que bate à porta sem esperarmos, muitas lágrimas serão vertidas em sofrimento.
Durante atendimentos mediúnicos, alguns em nome do amor, podemos entender como o desequilíbrio culposo ou apegado remete criaturas às sensações tormentosas. Vários são os casos de maridos e esposas desencarnados a ladear os antigos cônjuges; Mães a transferir a angústia da saudade aos filhos de outro plano; Filhos, encarnados, a continuar a relação simbiótica, dependente, com os genitores no plano espiritual. Não à toa o Mestre nos diz para deixar os mortos enterrar os mortos.
Tenhamos a consciência que nossas ações, muitas vezes, promovem a angústia nos entes que se foram, pelo fato dos mesmos não estarem totalmente preparados para a nova realidade do espírito. Desejam interferir, muitas das vezes com o intuito de ajudar, mas acabam por, inconscientemente, aumentar o grau de dor.
O amor em desequilíbrio muito mais prejudica, fere e protela resoluções do que auxilia.
Devemos nos preparar para este cenário entendendo que também, um dia, estaremos do lado espiritual. Quando despertamos na verdadeira vida, como reagiremos? Quais serão nossas prioridades e apegos? As paixões do espírito estarão controladas? As querelas resolvidas? As culpas sanadas? Teremos a consciência do bom uso do tempo em favor da respectiva missão, evitando, assim, os desencarnes dolorosos do remorso e da não conformação com o encontro com a morte?
Quanto trabalho a fazer em tão pouco tempo...
Cuidar do espírito, preparar-nos para a entrada no plano etéreo, é a causa de estarmos todos neste corpo limitador da consciência. O mapa da boa preparação já foi esmiuçado pelo Cristo e Kardec. 
Por outro lado, sabemos que antigos amores, amigos e companheiros nos acompanham do outro lado. O amor é irresistível e atravessa todas as barreiras de tempo e espaço, não podemos culpar-lhes por sensibilizarem-se com nossos erros e dificuldades, naturais na fase de aprendizes a qual nos encontramos. Mas é importante que a ação destes irmãos não cause prejuízos a si ou a outrem que por ventura se coloquem como obstáculos em nossas vidas.
Todo débito contraído merece ser ressarcido.
Por isso, oremos, oremos pelos que não mais nos acompanham a jornada, contudo, tenhamos a oração da tranquilidade, e não da angústia; A prece que visa o reencontro feliz, sem culpas ou remorsos, suscitando o futuro que reserva a continuidade de convivência a todas as criaturas que se amam, após os hiatos da vida carnal. É necessário estarmos conectados, porém, conforme a condição de cada um, para que a ação desequilibrada, de um ou outro, não afete ou interfira nas programações terrenas planejadas para a resolução de ajustes naturais da existência, resultando nas inconsequências e dilatando, ainda mais, os períodos de separação.
Deixai os mortos enterrarem os mortos.

Autor desconhecido-Mensagem de estudo espírita  

"CASO ISABELA NARDONI NA VISÃO ESPÍRITA"


terça-feira, 1 de novembro de 2016

“FINADOS NA VISÃO ESPÍRITA”

O hábito de visitar os mortos, como se o cemitério fosse sala de visitas do Além, é cultivado desde as culturas mais remotas. Mostra a tendência em confundir o indivíduo com seu corpo. Há pessoas que, em desespero ante a morte de um ente querido, o "VISITAM" diariamente. Chegam a deitar-se no túmulo. Desejam estar perto do familiar. Católicos, budistas, protestantes, muçulmanos, espíritas - somos todos espiritualistas, acreditamos na existência e sobrevivência do Espírito. Obviamente, o ser etéreo não reside no cemitério. Muitos preferem dizer que perderam o familiar, algo que mostra falta de convicção na sobrevivência do Espírito. Quem admite que a vida continua jamais afirmará que perdeu alguém. Ele simplesmente partiu. Quando dizemos "perdi um ente querido", estamos registrando sérios prejuízos emocionais. Se afirmarmos que ele partiu, haverá apenas o imposto da saudade, abençoada saudade, a mostrar que há amor em nosso coração, o sentimento supremo que nos realiza como filhos de Deus. Em datas significativas, envolvendo aniversário de casamento, de morte, finados, Natal, Ano Novo, dia dos Pais, dia das Mães, sempre pensamos neles. 
COMO PODEMOS AJUDAR OS QUE PARTIRAM ANTES DE NÓS?
Envolvendo o ser querido em vibrações de carinho, evocando as lembranças felizes, nunca as infelizes; enviando clichês mentais otimistas; fazendo o bem em memória dele, porque nos vinculamos com os Espíritos através do pensamento. Além disso, orando por ele, realizando caridade em sua homenagem, tudo isso lhe chegará como sendo a nossa contribuição para a sua felicidade; a prece dá-lhe paz, diminui-lhe a dor e anima-o para o reencontro futuro que nos aguarda.
PODEMOS CHORAR?
Podemos chorar, é claro. Mas saibamos chorar. Que seja um choro de saudade e não de inconformação e revolta. O choro, a lamentação exagerada dos que ficaram causam sofrimento para quem partiu, porque eles precisam da nossa prece, da nossa ajuda para terem fé no futuro e confiança em Deus. Tal comportamento pode atrapalhar o reencontro com os que foram antes de nós. Porque se eles nos visitar ou se nós os visitarmos (através do sono) nosso desequilíbrio os perturbará. Se soubermos sofrer, ao chegar a nossa vez, nos reuniremos a eles, não há dúvida nenhuma.
ENTÃO OS ESPÍRITAS NÃO VISITAM O CEMITÉRIO? 
Nós espíritas não visitamos os cemitérios, porque homenageamos os “vivos desencarnados” todos os dias. Mas a posição da Doutrina Espírita, quanto as homenagens (dos não espíritas), prestadas aos "MORTOS" neste Dia de Finados, ao contrário do que geralmente se pensa, é favorável, DESDE QUE SINCERAS E NÃO APENAS CONVENCIONAIS.
Os Espíritos, respondendo a perguntas de Kardec a respeito (em O Livro dos Espíritos), mostraram que os laços de amor existentes entre os que partiram e os que ficaram na Terra justificam esses atos. E declaram que no Dia de Finados os cemitérios ficam repletos de Espíritos que se alegram com a lembrança dos parentes e amigos. Há espíritos que só são lembrados nesta data, por isso, gostam da homenagem; há espíritos que gostariam de serem lembrados no recinto do lar. Porque, se ele desencarnou recentemente e ainda não está perfeitamente adaptado às novas realidades, irá sentir-se pouco à vontade na contemplação de seus despojos carnais; Espíritos com maior entendimento, pedem que usemos o dinheiro das flores em alimento aos pobres. Portanto, usemos o bom senso em nossas homenagens. Com a certeza que ELES VIVEM. E se eles vivem, nós também viveremos. E é nessa certeza que devemos aproveitar integralmente o tempo que estivermos encarnados, nos esforçando para oferecer o melhor de nós em favor da edificação humana. Só assim, teremos um feliz retorno à pátria espiritual.

Fonte: - Portal do Espírito

"DIVALDO FRANCO FALA SOBRE PERDÃO,TRAIÇÃO,ÓDIO,MÁGOA,RANCOR, DEPRESSÃO,AMOR E VINGANÇA."


segunda-feira, 31 de outubro de 2016

“ESPÍRITOS ASSISTE AO PRÓPRIO ENTERRO E FAZ REVELAÇÕES IMPORTANTES. ”

Frederico Figner, que no livro Voltei adotou o pseudônimo de “irmão Jacob”, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, foi diretor da Federação Espírita Brasileira e espírita atuante, prometeu escrever do além tão logo lá chegasse. Quando encarnado, acreditava que a morte era uma mera libertação do espírito e que seguiria para as esferas de julgamento de onde voltaria a reencarnar, caso não se transferisse aos Mundos Felizes. Mas, conforme seu depoimento, o que aconteceu após a sua desencarnação não foi bem assim.
Deixou-nos um alerta. "Não se acreditem quitados com a Lei, atendendo pequeninos deveres de solidariedade humana."
Quando ainda doente no mundo espiritual, pediu para escrever sobre o que acontece após morte. Recebeu permissão, mas encontrou dificuldades fluídicas. Ofendeu-se quando foi impedido de se comunicar.
Irmão Andrade, seu guia espiritual, ajudou na sua desencarnação. Ele sentiu dois corações batendo. A visão alterava-se. Sentia-se dentro de um nevoeiro enquanto recebia passes. A consciência examinava acertos e desacertos da vida, buscando justificativas para atenuar as faltas cometidas.
De repente, viu-se à frente de tudo que idealizou e realizou na vida. As ideias mais insignificantes e os mínimos atos desfilavam em uma velocidade vertiginosa. Tentou orar, mas não teve coordenação mental. Chorou quando viu o vulto da filha Marta aconselhando-o a descansar.

PRECISARIA DE MAIS TEMPO PARA O DESLIGAMENTO TOTAL
Durante o transe, amparado por sua filha Marta, tentou falar e se mexer, mas os músculos não obedeceram. Viu-se em duplicata, com fio prateado ligando-o ao corpo físico. Precisaria de mais tempo para o desligamento total.
Sua capacidade visual melhorou e divisou duas figuras ao lado da filha Marta: Bezerra de Menezes e o irmão Andrade. Tentou cumprimentá-los, mas não conseguiu se erguer. Continuava imantado aos seus objetos pessoais. Precisava sair daquele ambiente para se equilibrar.
Foi levado para perto do mar para renovar as forças. As dores desapareceram. Descansou. Teve a sensação de haver rejuvenescido e notou que estava com trajes impróprios, na ilusão de encontrar alguém encarnado.
Na volta para casa, vestiu um terno cinza. Uma senhora encarnada que caminhava em direção a eles passou sem que nada ocorresse de ambos os lados. Recomposto da surpresa foi informado que estão em dimensões diferentes. No velório, projeções mentais dos presentes provocam-lhe mal-estar e angústia.
No velório, Jacob analisou as dificuldades e as lutas de um "morto" que não se preparou. Os comentários divergentes a seu respeito provocaram-lhe perturbações passageiras. Continuava ligado ao corpo. Bezerra esclareceu que não é possível libertar os encarnados rapidamente, depende da vida mental e dos ideais ligados à vida terrestre.
A Conversação. Jacob melhorou e se aproximou de amigos encarnados, mas não do corpo, conforme orientação recebida. Percebeu entidades menos simpáticas e foi impedido de responder. Decepcionou-se com comentários de amigos encarnados sobre as despesas do enterro. Não conseguiu suportar estes dardos mentais.

ENTERROS MUITO CONCORRIDOS
Viu círculos de luz num dos carros, e percebeu orações a seu favor, e alegrou-se. Assistiu de longe, pois Bezerra informou que enterros muito concorridos impõem grande perturbações à alma. Descobriu que quem não renunciou aos hábitos e sentidos do corpo demora para se desprender.
Entre companheiros. Finalmente liberto do corpo, Jacob visitou seu lar e seu núcleo de trabalho. Abraçou amigos e seguiu em direção à praia para se reunir com outros espíritos recém-desencarnados. Durante o trajeto, ficou preocupado por não lembrar de vidas passadas e por não saber onde iria morar. Sua filha garantiu que tudo seria solucionado pouco a pouco.
Minutos depois, respeitável senhora chegou acompanhada de benfeitores e saudou a todos. Jacob viu uma luz irradiando de seu tórax e sentiu inveja. Marta o repreendeu. Bezerra fez uma preleção informando que aqueles que não tiverem serenidade terão dificuldades no caminho que será percorrido até a colônia espiritual.

COMO DEVEMOS PARTICIPAR DE UM VELÓRIO
Como se trata de um evento muito delicado para o desencarnante, gostaríamos de relacionar alguns comportamentos para todos aqueles que se dirigirem a um velório:
- Orar com sinceridade em favor do desencarnante e de sua família, compreendendo que mais cedo ou mais tarde chegará a nossa hora e que, então, constataremos o gigantesco valor da prece a nós dirigida em situações como a desencarnação;
- Esforçar-se para não lembrar episódios infelizes envolvendo o desencarnante, compreendendo que todo pensamento tem elevada repercussão espiritual;
- Estar sempre disponível para o chamado “atendimento fraterno” com os irmãos presentes, mas não esquecer que o velório não é uma situação adequada a debates de natureza filosófico-religiosa;
- Respeitar a religião de todos os presentes e os cultos correspondentes a essas crenças, buscando contribuir efetivamente para a psicosfera de solidariedade do ambiente mesmo que em silêncio;
- Não perder o foco do objetivo maior da presença no velório, que é o auxílio espiritual ao desencarnante e aos familiares, assim como aos Espíritos desencarnados que estejam no local necessitando de auxílio através da oração para contribuir no desligamento do desencarnante;
- Se convidado a enunciar prece ou algumas palavras de homenagem ao desencarnante, tomar o cuidado de manter sempre a brevidade, a objetividade e o otimismo, evitando quaisquer imagens negativas que possam ser sugeridas por nossas palavras em relação aos irmãos presentes, sejam eles encarnados ou desencarnados;
- Aproveitar a ocasião para refletir sobre a impermanência de todas as situações materiais da vida física, fortalecendo o nosso desejo de amar e servir durante o tempo que ainda nos resta no corpo físico.

OS ESPÍRITOS NÃO FICAM NAS SEPULTURAS
Como se sabe, a visita às sepulturas apenas expressa que lembramos do amado ausente. Mas não é o lugar, objetos, flores e velas que realmente importam. O que importa é a intenção, a lembrança sincera, o amor e a oração. Túmulos suntuosos não importam e não fazem diferença para quem parte. 
No programa Debate na Rio, que apresento na Rádio Rio de Janeiro, um ouvinte perguntou onde ele poderia orar no dia 2 de novembro pela alma de um amigo que foi cremado, e as cinzas jogadas no mar. Eu respondi que ele poderia orar de um leito de hospital, no templo religioso, em casa ou na prisão, pois não é preciso ir ao cemitério para orar pelo falecido. Os espíritos desencarnados não ficam nos túmulos presos aos despojos mortais. Eles continuam vivendo perto de nós ou nas Colônias Espirituais, como “Nosso Lar”, mostrada em filme.
Podemos, portanto, orar pelos espíritos, onde estivermos. O lugar não importa, desde que a prece seja sincera. Da mesma forma que ligamos pelo celular para alguém que mora em outro país, podemos também orar de qualquer lugar para os entes queridos que vivem na pátria espiritual, usando o “celular” do pensamento. Quando oramos, a força do pensamento emite um fio luminoso impulsionado pelo sentimento de amor, indo ao encontro do espírito para o qual rogamos as Bênçãos de Deus.
Porém, o que importa é orarmos com sinceridade em benefício deles; afinal, se os nossos parentes e amigos já são felizes, as nossas preces aumentarão ainda mais essa felicidade. Por sua vez, caso estejam sofrendo, como os espíritos dos suicidas, as nossas orações têm o poder de aliviar os seus grandes sofrimentos. Isso acontece quando oramos; a força do nosso pensamento emite um fio luminoso impulsionado pelo sentimento de amor, que segue em direção ao espírito para o qual rogamos as bênçãos de Deus.
FALAR COM OS DESENCARNADOS PELA ORAÇÃO
Quando sentimos saudade dos parentes ou dos amigos que estão vivendo muito distantes de nós, simplesmente telefonamos para eles, matando a saudade. Assim acontece, também, quando sentimos falta dos entes queridos que partiram para o mundo espiritual, e falamos com eles através da oração. Para tanto, usamos o “celular” do nosso pensamento, pois ao orarmos, emitimos um fio luminoso que é impulsionado pelo sentimento de amor, que vai em direção a esses espíritos que continuamos amando e que continuam a nos amar. Pelo “celular” do nosso pensamento, podemos ligar para eles de qualquer lugar onde estejamos.
FRED FIGNER – IRMÃO JACOB DO LIVRO VOLTEI – PSICOGRAFADO POR CHICO XAVIER
FONTE: http://www.correioespirita.org.br/


Postado por Ana Maria Teodoro Massuci, em 23/10/16, na rede Espirit Book.

domingo, 30 de outubro de 2016

“A VIDA DO OUTRO LADO”

Como médium e espiritualista, vovó estava certa de que o inferno e suas possessões diabólicas eram criações do homem e não tinham nada a ver com Deus, e que satã era tão real quanto o bicho-papão.
O problema é que todo o processo da confissão me parecia ilógico. Se precisasse de algum intermediário entre mim e Deus, eu não devia mais me preocupar em rezar. (…) E se Deus ama a todos nós da mesma maneira, por que Ele daria mais atenção a esse padre pedindo perdão por mim do que se eu pedisse diretamente?
Talvez o mais confuso dos tópicos para mim fosse a vida após a morte. Conforme me explicaram, a cada um de nós é dada uma existência na Terra, após a qual ou somos banidos para a eternidade do inferno devido a qualquer infração – de assassinato ao uso de anticoncepcionais – ou somos aceitos no céu, onde passaremos a eternidade contemplando a Visão Beatífica, o que parece ótimo, mas não muito produtivo.
Levei sempre as minhas dúvidas a Francine e a vovó Ada. Nas inúmeras conversas que tivemos, elas me ensinaram a nunca desrespeitar o catolicismo ou qualquer outra religião, pois, no final, concordando ou não com cada um de seus detalhes, em essência todas elas ensinam a mesma lição: ame a Deus, faça bem ao próximo e retorne ao Lar.
O Outro Lado não é um paraíso distante além das nuvens. Ele existe realmente, logo aqui entre nós, a apenas noventa centímetros acima do chão, porém em outra dimensão cuja vibração é muito mais alta do que a nossa.
Nosso verdadeiro Lar é o Outro Lado, e não a Terra. É de lá que todos viemos, e nossa viagem para lá é a volta a um lugar conhecido, onde nos lembramos completamente do motivo pelo qual nos ausentamos e o que esperávamos cumprir com essa ausência.
Já fizemos a viagem de ida e volta muitas vezes e a faremos muitas outras, por isso sabemos exatamente como sair daqui e chegar lá.
Sentimos tanta saudade do Outro Lado, que cada um de nós faz viagens astrais para lá durante o sono pelo menos duas ou três vezes por semana, embora não nos lembramos delas no nível consciente.
O Outro lado não é um lugar místico “em algum ponto lá em cima”. Ele está logo aqui entre nós, a meros noventa centímetros do chão.
No Outro Lado, onde o tempo não existe, onde tudo o que tem vida sempre esteve e estará, nada envelhece, nada apodrece, nada se corrói. Cada milímetro quadrado de terra, cada gota de água, tudo é magnificamente, eternamente novo.
Será possível acreditar que Deus está esperando ansiosamente para ouvir de um daqueles comitês a sua decisão sobre o que é ou não um milagre, ou quem é santo e quem perdeu a vez?
(…) Existem cerca de seis bilhões de indivíduos na Terra. (…) deve haver nesse mundo pessoas extraordinárias, generosas e dedicadas que realizam milagres todos os dias em silêncio, excedendo todas as qualificações necessárias à santidade, sem fazer alarde, sem a atenção da mídia, pessoas sobre as quais o comitê jamais ouviu falar. Garanto que você conhece algumas. Posso garantir que no Outro Lado elas são tão reconhecidas, respeitadas e valorizadas quanto aquelas que possuem um certificado provando que foram “oficialmente” beatificadas. 
Sugerir que qualquer nível, inclusive a santidade, tenha mais valor aos olhos de Deus é o mesmo que sugerir que Deus ama mais os universitários do que as crianças do jardim-de-infância.
Tudo o que estava acontecendo havia sido escrito por mim em meu planejamento antes de eu iniciar esta existência.
Podemos considerar as coincidências apenas como situações pitorescas, mas elas são algo muito mais interessante: uma memória consciente, uma antevisão de um momento do mapa que elaboramos, mais provas do Lar e do fato de que, naquele instante, nossa vida estava em perfeita harmonia com os planos que fizemos.

Sylvia Browne com Lindsay Harrison

"A HISTÓRIA DO ONCOLOGISTA ATEU QUE TEVE UM CHOQUE AO VER SEU GUIA ESPIRITUAL."


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

“A MORTE EXPLICADA POR UMA CRIANÇA COM CÂNCER TERMINAL”

Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional, posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional… Comecei a frequentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela onco pediatria.
Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças.
Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!
Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
— Tio, disse-me ela — às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores… Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Indaguei: — E o que morte representa para você, minha querida?
– Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é? (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.) É isso mesmo.
– Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei “entupigaitado”, não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.
– E minha mãe vai ficar com saudades – emendou ela.
Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei:
– E o que saudade significa para você, minha querida?
– Saudade é o amor que fica!     
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica!
Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Quando a noite chega, se o céu está limpo e vejo uma estrela, chamo pelo “meu anjo”, que brilha e resplandece no céu.
Imagino ser ela uma fulgurante estrela em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade! O Amor que ficou é eterno.

(Dr. Rogério Brandão, oncologista)

terça-feira, 25 de outubro de 2016

“POR QUE ADOECEMOS? ”

Esse questionamento tem chamado muito a atenção nos tempos atuais. Há uma preocupação peculiar com a saúde, que hoje já tem um conceito bastante ampliado e não restrito apenas aos órgãos e células, mas igualmente abrangente para as questões emocionais e psicológicas e de relacionamento.
            Afinal, seria o caso de perguntarmos:
a) De dois homens da mesma idade que sofrem ataques cardíacos, por que o homem solteiro e deprimido tem maior probabilidade de falecer da doença cardíaca do que o homem que é casado e não está deprimido?
b) Se uma mulher sofre de artrite reumatoide, por que o quadro se mantém relativamente estável quando sua vida está tranquila, mas se agrava quando tem conflitos com um filho?
c) Por que pessoas com pouco poder de decisão no emprego sofrem mais ataques cardíacos e desordens intestinais que seus superiores hierárquicos na empresa?
d) E por que o isolamento social é tão prejudicial à saúde quanto o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo?
            Claro que o assunto não se restringe apenas às questões propostas. Elas aí estão apenas como exemplos. O assunto é inesgotável e abrange muitos fatores. Entre eles estão o envelhecimento natural, inevitável, as enfermidades trazidas na bagagem e aquelas adquiridas pelos vícios de toda espécie.
            O que se deseja enfatizar aqui é que as emoções influem decisivamente na saúde física. O que pensamos, os sentimentos que alimentamos influem diretamente na saúde ou na eclosão de doenças.
            Daí pensar que não vale a pena alimentar-se de rancor, de ódio, de vingança. Guardar mágoas, ficar sentindo inveja ou ciúme só servem para destruir ou danificar as células, comprometendo o equilíbrio orgânico. A melhor postura para se ter boa saúde é alimentar pensamentos saudáveis, alegrar-se com o
dinamismo da própria vida e trabalhar incessantemente pelo próprio crescimento
e, óbvio, aplicarmo-nos igualmente ao bem coletivo em ações humanitárias e
construtivas.
            Em síntese, podemos resumir sem medo: amar! Amar a si mesmo, amar a Deus, confiar na vida, amar o semelhante, continuar trabalhando. Eis o segredo!
            O assunto é amplo, envolve múltiplas questões. O objetivo aqui é destacar a importância da alegria, do otimismo e citar o mais poderoso antibiótico que se pode usar no tratamento das doenças. Ele não tem custo financeiro, não tem efeitos colaterais e só pede o sacrifício do orgulho e do egoísmo. É o perdão!
            Tenho abordado o assunto em palestras, com ampla repercussão. É que as recomendações de Jesus à humanidade constituem o mais poderoso medicamento para nossas enfermidades, pois afinal somos os próprios autores de nossas doenças, tragédias e sofrimentos. O Evangelho é o maior e melhor compêndio de saúde já
apresentado à Humanidade. Dele derivam ensinos que preservam a saúde e trazem a
felicidade. A conquista dessa sonhada felicidade e da saúde plena é o uso e
prática desse autêntico manual de relacionamento.
            Não tenhamos medo nem receio de adotá-lo em nossa própria vida. A síntese dele é apenas respeitar a vida, respeitar a nós mesmos e entender que o próximo tem os mesmos direitos que tanto reclamamos para nós mesmos!

 Orson Peter Carra.

Escritor e orador espírita. Consultor Editorial residente em Matão/SP

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

PESSOAS QUE NÃO MAIS REENCARNARÃO NA TERRA. PORQUE?

Allan Kardec, abordando a questão da geração nova, em A Gênese, diz para que os homens sejam felizes na Terra, é preciso que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que só se dediquem ao bem.
Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica neste momento entre os que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, visto que, se assim não fosse, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos inferiores, aos quais levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar. Serão substituídos por Espíritos melhores, que farão reinarem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.
No dizer dos Espíritos, a Terra não deverá transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.
Tudo, pois, se processará exteriormente, como de costume, mas com uma única e capital diferença: uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra, aí não mais tornarão a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
Trata-se, pois, muito menos de uma nova geração corpórea, do que de uma nova geração de Espíritos. Sem dúvida, é neste sentido que Jesus entendia as coisas, quando declarava: “Digo-vos, em verdade, que esta geração não passará sem que estes fatos tenham ocorrido”. Assim, os que esperam ver a transformação operar-se efeitos sobrenaturais e maravilhosos ficarão bastante decepcionados.
A época atual é de transição; os elementos das duas gerações se confundem. Colocados no ponto intermediário, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelas características que lhes são peculiares.
As duas gerações que se sucedem têm ideias e pontos de vista opostos. Pela natureza das disposições morais e, sobretudo, das disposições intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir a qual das duas pertence cada indivíduo. Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, aliadas ao sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior. Não se comporá de Espíritos eminentemente superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a assimilar todas as ideias progressistas e estejam aptos a secundar o movimento de regeneração.
Ao contrário, o que distingue os Espíritos atrasados é, em primeiro lugar, a revolta contra Deus, por se recusarem a reconhecer um poder superior aos poderes humanos; a propensão instintiva para as paixões degradantes, para os sentimentos anti-fraternos de egoísmo, de orgulho, de inveja, de ciúme; enfim, o apego a tudo o que é material: a sensualidade, a cupidez, a avareza.


ANA MARIA TEODORO MASSUCI- Espirit book

domingo, 23 de outubro de 2016

“VAMPIROS PSÍQUICOS”

Será que somente os desencarnados conseguem drenar as nossas energias?
Certamente que não!
Mas afinal, o que são Vampiros Psíquicos?
Vamos recapitular alguns conceitos para podermos entrar no assunto...
De acordo com o “Livro dos Espíritos”, todos os seres vivos (as plantas, os animais e os seres humanos) são dotados de uma energia chamada “Princípio Vital” que é também chamada de “Fluido Vital”.
Essa energia é responsável pelo bom funcionamento de todos os órgãos do corpo físico.
A baixa quantidade dessa energia no corpo de um ser vivo é justamente a causa de todas as doenças!!!
Portanto, o nosso corpo é como uma bateria... Recuperamos o fluido vital através da boa alimentação, através do repouso, através da meditação, etc.
O que é um Vampiro Psíquico?
Vampiro Psíquico ou Vampiro Energético (também chamado de Psyvamp) é o tipo de pessoa que possui carência de fluido vital e não consegue recarregar a sua “bateria” como as outras pessoas através dos meios convencionais dos quais falamos ainda acima. Com isso, elas “sugam” as energias das pessoas que estão à sua volta para saciarem as suas necessidades energéticas.
Como identificar um Vampiro Psíquico?
Já aconteceu de você chegar para trabalhar em uma manhã e encontrar com um colega de trabalho que logo cedo está de cara amarrada, só sabe reclamar da vida, do emprego, do salário e da família; só sabe criticar ao invés de propor soluções para os problemas da vida ou gosta de se fazer de vítima em qualquer situação e geralmente é aquela pessoa que após conversar você se sente esgotado e desanimado?
Sabe aquela pessoa que ao terminar uma conversa vem o pensamento de que ela “estragou o seu dia”?
Pois é... Ela é um Psyvamp!
Geralmente, todas as pessoas que são negativas são vampiros energéticos!!!
Isso acontece porque os seus chakras estão bloqueados e com isso elas não conseguem ter padrões mentais e emocionais equilibrados.
Portanto, mesmo que elas recarreguem as suas reservas com a energia alheia, os vampiros não conseguem reter essas energias por muito tempo por causa da congestão fluídica existentes nos seus centros energéticos (chakras) e por essa razão precisam se recarregar de tempos em tempos.
Como atua o ataque de um Psyvamp?
Antes de explicarmos a forma de atuação dos Psyvamps, precisamos num primeiro momento classificá-los em duas categorias:

1) Vampiros inconscientes;
2) Vampiros conscientes;
Os vampiros inconscientes são pessoas que desconhecem a existência do fluido vital. Pode ser parente, familiar, vizinho ou qualquer pessoa que tenha uma forma de pensar negativa.
Já os vampiros conscientes são pessoas que sabem que possuem carência energética e drenam de forma proposital a energia de outros seres vivos. Geralmente são pessoas que ambicionam obter “poderes sobrenaturais” com este tipo de procedimento.
Segundo o psicólogo Joe H. Slate (autor do livro “Vampiros Psíquicos – proteção contra predadores energéticos e parasitas mentais”) existem agrupamentos de pessoas para este tipo de finalidade, ou seja, existem grupos de vampiros psíquicos no intento de fazerem “vampirizações” em massa.
Mas afinal, como acontecem os ataques dessas pessoas (tanto os vampiros inconscientes quanto os conscientes)?
Vampiro psíquico atacando a aura da vítima.
Como sabemos, todos os seres vivos possuem uma aura (que segundo o Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, no primeiro artigo sobre os “Possessos de Morzine” publicado em um dos volumes da Revista Espírita relata que a aura é uma expansão fluídica, ou seja, energética do Perispírito).
Esse campo de energia (aura) é formado de acordo com a natureza dos nossos pensamentos e dos nossos sentimentos!
Um ataque “vampiresco” acontece quando a aura do vampiro psíquico absorve a energia vital da aura da vítima.
Segundo Joe H. Slate, isso acontece de diversas formas:
Geralmente locais com muitas pessoas (ônibus, metrô, trem, baladas, shoppings, etc.) são muito frequentados pelos vampiros conscientes... Uma simples conversa, um contato físico ou estar próximo já é o suficiente para sofrer um ataque!
Quais são as consequências de um ataque de um Psyvamp? Como ficam a aura e os chakras da vítima?
Segundo Joe H. Slate, como os vampiros energéticos drenam boa parte da energia vital da sua vítima, a pessoa que foi atacada fica com carência energética e com isso tem a sua aura “contaminada por um vírus” (ao qual chamamos de larva astral ou miasma).
Esse vírus danifica a estrutura energética da aura e paralisa os movimentos dos chakras da vítima!
Uma vez paralisados, os chakras deixam captar e receber energia e acabam congestionando a energia malsã captada da aura do vampiro.
A partir daí, a vítima passa também a ser um vampiro psíquico (porém inconsciente) uma vez que não consegue recarregar as suas energias de forma natural, pois os seus chakras também ficaram congestionados.
Existe a possibilidade de uma pessoa deixar de ser um Vampiro Energético?Sim.
Para isso é necessário que os chakras do vampiro voltem a funcionar corretamente!
Terapias energéticas como os Passes Magnéticos, o Reiki e a Cura Prânica são as mais indicadas, pois tem por objetivo desbloquear as energias congestionadas nos chakras e com isso fazer com que eles voltem a funcionar de forma adequada.
Como se proteger dos ataques dos Vampiros Psíquicos?
Campo de energia como proteção espiritual.
Na impossibilidade de deixar de frequentar locais públicos como ônibus, metrô, etc... A criação de um campo de força através da mente é um dos recursos mais indicados.
Um campo de energia positiva que é gerado a partir de padrões de bons pensamentos e bons sentimentos cria uma barreira energética capaz de impedir a ação dos Psyvamps.
Já quando identificarmos alguém com potencialidades de um vampiro, além de criar um campo de força, podemos fazer uma prece solicitando a Deus para nos proteger e também solicitar que os bons Espíritos neutralizem a ação do agente em questão.
Que Jesus nos ilumine sempre!


Leone Biagi Bombonatti-Conhecimento Espírita

sábado, 22 de outubro de 2016

"ESPIRITO PROTETOR OU MENTOR ESPIRITUAL"

Divaldo Franco fala sobre Mentor Espiritual.
O Espírito protetor vive do nosso lado?
Por que não percebemos a ação do Espírito protetor?
O Espírito protetor pode ajudar para arrumar casamento ou informando os números da loteria?
O Espírito protetor pode abandonar o protegido que é rebelde aos seus conselhos?

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...