É bastante
comum se ouvir comentários de que quem morre não volta. Em torno desta
assertiva, muitos ousam afirmar que, portanto, ninguém tem certeza se há mesmo
algo para além deste mundo.
Estão
equivocados, contudo, os que assim pensam e se expressam. Os Espíritos
retornam, sim, depois da morte física, para atestarem o seu amor aos que
deixaram na Terra.
Ou para
dizerem da sua dor, do seu arrependimento por algumas atitudes tomadas, enquanto
estavam por aqui.
Você pode
pensar que tudo isso é somente uma questão de crença.
Mas, não é
verdade. Se você é cristão, deve recordar que o nosso Mestre e Senhor deu a
maior prova de que se pode retornar após a morte.
Enquanto
entre os homens, Ele, certo dia, subiu ao Monte Tabor e ali, ante os Apóstolos
Pedro, Tiago e João, conversou com os Espíritos materializados de Moisés e
Elias.
Ora, Elias
era um profeta que morrera há muitos séculos. Moisés, da mesma forma.
Portanto,
eram Espíritos que ali se manifestaram, conversando com Jesus.
Depois da
morte na cruz, Jesus se apresenta para Maria Madalena, no Jardim de José de
Arimateia.
Ela O
reconhece como sendo o seu Senhor. E, sai, feliz, para a cidade, a fim de
contar a novidade para os amigos do colégio apostólico.
No caminho
de Emaús, dois discípulos encontram um estranho que segue com eles. Conversam a
respeito dos últimos acontecimentos de Jerusalém.
A prisão do
Mestre, o julgamento arbitrário na calada da noite, o suplício, a morte na
cruz.
O estranho
lhes fala e os elucida a respeito de coisas que não haviam entendido.
Quando
chegam ao seu destino, convidam-no a ficar com eles. Afinal, desce a noite.
Durante a
refeição, ao partir o pão, eles se dão conta que aquele é o Mestre que voltara
do vale da morte.
No cenáculo,
Jesus aparece aos Apóstolos reunidos. Identifica-se: Sou Eu, não temais!
Fica com
eles. Conforta-lhes os corações.
Aparece e
desaparece, muitas vezes, em lugares totalmente fechados.
Em outro
momento, os aguarda na praia. Orienta-os no rumo da divulgação da Sua doutrina.
Depois de
quarenta dias, aos olhos de uma quase multidão de quinhentas pessoas, Ele desaparece.
Mais tarde,
apareceria presente outra vez, no caminho de Damasco, para o jovem de Tarso.
Não somente
aparece. Mas indaga e orienta a Saulo acerca do que deve fazer.
E, ainda,
apareceria ao velho Apóstolo Pedro, na Via Ápia, na manhã de luz, a caminho de
Roma.
Aonde vais,
Senhor? Indaga o velho Apóstolo.
Eu vou para
Roma, Pedro, para tornar a ser crucificado. Vou para ficar com os meus, desde
que tu os abandonas.
E Pedro,
envergonhado, volta para o cárcere, entregando-se voluntariamente, a fim de
morrer, pouco tempo depois com heroísmo.
Ora, se
nosso Modelo e Guia tantos exemplos deu de que o Espírito vive e retorna após a
morte física, que desejamos mais para crer?
A morte não
é o fim. É a continuidade da vida em outra dimensão.
Você pode não crer e achar que está certo.
Ou você pode
pensar a respeito e concluir que racionalmente assim deve ser.
Somente não
negue aos amores que partiram a sua certeza de que eles continuam a amá-lo,
além das fronteiras da vida física.
Pense nisso!
Redação do
Momento Espírita.-