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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

"MICROCEFALIA NA VISÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA"

Os diversos casos de microcefalia que está ocorrendo por todo o Brasil, e com mais intensidade no Nordeste, e os números cada vez mais aumentando.  Nos faz indagar: por que isto está acontecendo?
 Para nós espíritas isto não é por acaso. Na visão da Doutrina Espírita esta situação enquadra-se nas chamadas provações coletivas, é um resgate coletivo. São espíritos que trazem necessidade de provas ou expiações semelhantes, nisto são atraídos a lugares ou situações, onde graves desequilíbrios destes espíritos são tratados em conjunto. Sobretudo nas doenças, chamadas de congênitas, que a criança já traz ao nascer, não se pode atribuir ao acaso ou a má sorte elas passarem por esta situação.
Há casos também em que esses espíritos reencarnam com este problema  para ajudar os familiares a desenvolverem boas qualidades, a terem mais paciência, para desenvolver o cuidado pelo próximo, a compaixão, a generosidade...
O Espiritismo nos esclarece que estamos num mundo de efeitos, de consequências, onde percebemos que na reencarnação encontra-se o “por que” para compreendermos o que está ocorrendo, as causas e as consequências.
Nas questões 132 e 133 de O Livro dos Espíritos, encontramos os seguintes esclarecimentos: Que Deus impõe a encarnação com o objetivo de fazer os espíritos chegarem a perfeição. Para alguns a encarnação é uma expiação, para outros é uma missão. Todavia, para alcançarem essa perfeição, devem suportar todas as vicissitudes da existência corporal; nisto é que está a expiação. (...)
Todos nós necessitamos de reencarnarmos, pois todos nós fomos criados simples e ignorantes; instruímos-nos nas lutas e nas tribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não poderia fazer a alguns felizes, sem dificuldades e sem trabalho e, por conseguinte, sem mérito. Os espíritos que seguem o caminho do bem alcançam mais depressa o objetivo. Aliás, as dificuldades da vida, frequentemente, são consequências da imperfeição do espírito; quanto menos tenham de imperfeição, menos tem de tormentos. (...)
Estamos vivenciando um momento crucial no progresso do planeta Terra, e no nosso progresso.  Esta é a encarnação que melhor nos preparamos através das outras encarnações. É a grande chance e a grande oportunidade para nos tornamos indivíduos melhores. E para esses espíritos que nasceram com o corpo físico com microcefalia é uma grande oportunidade de reajuste de dívidas passadas, é uma reencarnação impar para eles, mesmo que seja por breves instantes, ou pela experiência de passar por isso, ou que vivam por anos; tanto para eles como para os familiares.
Sabemos que a Terra está passando pela mudança de uma Era para outra, deixando o mundo de Provas e Expiações para o mundo de Regeneração. Tudo que estamos vivenciando seja desencarnes coletivos, seja reencarnações de resgate coletivo, é para acelerar o processo de quitação de dívida do mundo em estágio de Provas e Expiações, pois não se pode chegar um novo estágio moral na Terra com as dívidas e os sofrimentos atuais. Só irão ficar na Terra os espíritos que assumirem o compromisso com o bem, espíritos com a moral adequada para habitar o mundo em estágio evolutivo de Regeneração. Por isso que as dividas tem que serem pagas, e por isso que está havendo esse aceleramento para o pagamento dos débitos desses espíritos, e tudo isso acontecendo por meio da Lei de Causa e Efeito, da ação e da reação.
Assim, os débitos de vidas anteriores que tal espírito contraiu e acarretou tal deficiência, é sanado com essa atitude de encarnar com a microcefalia.   Décadas atrás a incidência de casos de deficiência física era muito grande, e se apresentando de diversas formas as deficiências físicas, atualmente os espíritos estão nascendo com doenças emocionais, psíquicas, é a mente que está sofrendo atualmente. Tendo diminuído os casos de deficiência física, pois os espíritos que precisavam passar por tais circunstancias já terem quitado tal dívida, contraída por erros em vidas passadas. É por isso que esta é a grande chance, quem sabe uma das últimas chamadas para esses espíritos quitarem suas dívidas e a dos seus familiares por meio da microcefalia.
Deus sempre Escreve Certo e Seu Amor e Justiça nunca falham. Temos que entender que os espíritos desses bebês, são espíritos que já viveram muitas outras vidas, com erros e acertos. Os aspectos espirituais por trás desta situação é que são espíritos que precisam passar pela experiência da microcefalia, é como se fosse um processo de cura para as dificuldades espirituais desses espíritos.
Que as mães não aborte esses bebês de forma alguma, porque se houver um caso na família de microcefalia é porque a família necessita desta experiência para desenvolver boas qualidades. Porque se haver de nascer na família um bebê com alguma deficiência física é necessidade da família e do bebê. A família tem que se doar, porque tudo tem uma razão de ser. É a Justiça Divina atuando, mesmo que não compreendemos atualmente,  para que alcancemos a luz.
Que as mães, os pais e  os familiares agradeçam a Deus por esta oportunidade bendita, por receber estes espíritos sofredores, que vão precisar dos seus pais, responsáveis, familiares, de todo o amor, carinho, da servidão, para se dedicarem a estes espíritos, dando condição a eles de cura para o espírito, através desta oportunidade. Quando servimos crescemos. É um crescimento mútuo, para os pais e para o filho, muitos casos podem ser resgates de dividas dos pais com os filhos de outras vidas, outros casos os bebês podem assim nascer para sensibilizar os pais e familiares, e outros podem ser a necessidade do espírito de nascer desta forma e os pais os acolherem para o ajudar, sem os pais terem cometido erros com eles no passado, isto estabelecido no plano reencarnatório antes dos pais e filhos nascerem.
Que esses casos sirvam para a sociedade em geral, para sensibilizar-nos e nos voltarmos mais para o bem, para o amor, para a caridade... Uma nova era está chegando, e temos que cada dia sermos pessoas melhores. O tempo urge, e os trabalhos estão sendo acelerados. Colhemos o que plantamos isto através dos séculos, isto é a lei de causa e efeito, ação e reação. Mas, sobretudo, confiemos em Deus Pai. E nos ensinos de Mestre Jesus, pois Ele afirmou: “Das ovelhas que meu Pai me confiou, nenhuma se perderá.”
“Estamos certos de que Deus age em todas as coisas com o fim de beneficiar todos os que o amam, dos que foram chamados conforme seu plano.“ (Romanos 8:28)

Tony Gonçalves


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

"REENCARNAÇÕES DOS ANIMAIS"

Sempre se fala na evolução e reencarnação do espírito do ser humano, agora, como é que acontece a evolução e reencarnação do espírito dos animais????. A evolução deles tem a ver com o tipo de animal que é????, por exemplo; um pássaro é menos evoluído que um cachorro????? porque a gente vê sentimentos profundos num cachorro e não conseguimos ver o mesmo nos pássaros?????. Como funciona a reencarnação???,
No processo evolutivo, os animais, pouco a pouco, vão se modificando. A princípio possuem uma "alma-grupo" que, no evoluir das espécies, vai se individualizando. Aprendemos na escola, que a escalada evolutiva segue a seguinte ordem: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Fazendo uma análise e comparando cada qual, notamos que a espécie mais evoluída é a dos mamíferos. Poderemos nos perguntar: nós também não somos mamíferos? Sim, realmente somos, mas pertencemos ao grupo hominal. E o que nos diferencia das demais espécies? Nós já temos a faculdade da razão e uma inteligência já desenvolvida. Sobre nós impera a Lei do Livre Arbítrio e a Lei da Ação e Reação. Os animais possuem uma inteligência fragmentária, possuem sentimentos, mas sobre eles impera o instinto. E qual o papel deles junto a nós? Através das leituras, vamos adquirindo a consciência de que eles, como nós, estão passando por um processo evolutivo. Nós, buscando o aperfeiçoamento moral e espiritual, para um dia atingirmos as alturas angélicas; eles, evoluindo nas diversas espécies, para um dia reencarnarem no reino hominal. Em algumas literaturas é colocado que: "Nossa responsabilidade para com eles é a mesma do Plano Espiritual Maior para conosco". Então, estas pequenas criaturas que conosco comungam a jornada terrena e nos auxiliam, muitas vezes sendo sacrificadas em benefício da ciência para o bem da humanidade, merecem de nós respeito, compreensão, amor e auxílio em sua evolução. Devemos, pela responsabilidade a nós colocada, dar o melhor de nós a estes irmãos menores, pois este "melhor" estará guardado intuitivamente em seus corações e, quando passarem para o reino hominal, já terão dentro de si o amor. Poderão, então, ser pessoas melhores, evoluindo mais rapidamente pelos caminhos do bem e do amor. Já dizia Leonardo Da Vinci: "O dia em que o homem conhecer o íntimo dos animais, todo crime realizado contra um animal, será um crime contra a humanidade". Quanto a questão da reencarnação dos animais, no Livro dos Espíritos temos na questão 598 – A alma dos animais conserva depois da morte sua individualidade e a consciência de si mesmo? “- Sua individualidade, sim, mas não a consciência do seu eu. A vida inteligente permanece no estado latente.” E na questão 600 – A alma do animal, sobrevivente ao corpo, está depois da morte em um estado errante como a do homem? “- É uma espécie de erraticidade, visto que não está unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade, sendo a consciência de si mesmo seu atributo principal. A alma dos animais não tem a mesma faculdade. O Espírito do animal é classificado, depois da sua morte, pelos Espíritos que a isso compete, e quase imediatamente utilizado (para reencarnação), não tendo tempo de se colocar em relação com outras criaturas.”

Fonte: Portal do Espírito. www.portaldoespírito.com.br

domingo, 7 de fevereiro de 2016

'"A INDIGESTA PSICOSFERA DO CARNAVAL"

Nos períodos de folia os carnavalescos surgem de todos os lados na  busca do nutrimento de suas devassidões. Para tais são longas as estações de dias e noites para as preparações do delírio demente dos três dias de miragens. Os incautos esfolam as finanças familiares para experimentar o encanto efêmero de curtir dias de completa paranoia. Adolescentes e marmanjos se abandonam nas arapucas pegajosas das drogas lícitas e ilícitas. Não compreendem que bandos de malfeitores do além (obsessores) igualmente colonizam as avenidas das escolas de samba num lúgubre show de bizarrices. Celerados das escuridões espirituais se acoplam aos bobalhões fantasiados pelos condutores invisíveis do pensamento, em face dos entulhos concupiscentes que trazem no mundo íntimo.
Sobrevém uma permuta vibratória em todos e em tudo.
Os espíritos das brumas umbralinas se conectam aos escravos de momo descuidados, desvirtuando-os a devassidões deprimentes e jeitos grotescos de deploráveis implicações morais. Tramas tétricas são armadas no além-tumba e levadas a efeito nessas oportunidades em que momo impera dominador sobre as pessoas que se consentem despenhar na festa medonha.
Enquanto olhos embaciados dos foliões abrangem o fulgor dos refletores e das fantasias brilhantes (inspirações ridículas impostas pelos malfeitores habitantes das províncias lamacentas do além-túmulo), nas avenidas onde percorrem carros alegóricos (que, pasmem! Já até transportou a efígie do Chico Xavier sob aplausos de omissos líderes espíritas), a visão dos espíritos observa o recinto espiritual envolto em carregadas e sombrias nuvens cunhadas pelas oscilações de baixo teor mental.
Os três dias de folia, assim, poderão se transformar em três séculos de penosas reparações. É bom pensarmos um pouco nisso: o que o carnaval traz ao nosso Espírito? Alegria? Divertimento? Cultura? É de se perguntar: será que vale a pena pagar preço tão elevado por uns dias de desvario grupal?
Quando se pretende alcançar essa alegria, através do prazer desregrado e dos excessos de toda ordem, o resultado é a insatisfação íntima, o vazio interior provocado pelo desequilíbrio moral e espiritual. Portanto, não fossem os exageros, o Carnaval, como festa de integração sócio racial, poderia se tornar um acontecimento compreensível, até porque não admitir isso é incorrer em erro de intolerância. Porém, para os espíritas merece reflexão a advertência de André Luiz: “Afastar-se de festas lamentáveis, como aquelas que assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares. A verdadeira alegria não foge da temperança. ” (1)
A efervescência momesca é episódio que satura, em si, a carga da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre nós, os encarnados, distinguidos pelas paixões do prazer violento. Costuma ser chamado de folia, que vem do francês folle, que significa loucura ou extravagância.
Nos dias conturbados de hoje, sabe-se que “(…) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme etc); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, seis se transformam em adultério, cabendo uma média de três para os homens e três para as mulheres (por exemplo); que, de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem espontaneamente a coisas que normalmente abominam no seu dia a dia, como álcool, entorpecente etc. Dizem, ainda, que tudo isso decorre do êxtase atingido na Grande Festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas, também, da orgia e depravação, somadas ao abuso do álcool, levam as pessoas a se comportarem fora do seu normal (…)” (2)
O Espírito Emmanuel adverte: “Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. (…) Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidades e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem.”(3)
Como proferi supra, nesse panorama, os obsessores “influenciam os incautos que se deixam arrastar pelas paixões de Momo, impelindo-os a excessos lamentáveis, comuns por essa época do ano, e através dos quais eles próprios, os Espíritos, se locupletam de todos os gozos e desmandos materiais, valendo-se, para tanto, das vibrações viciadas e contaminadas de impurezas dos mesmos adeptos de Momo, aos quais se agarram.” (4)
Portanto, além da companhia de encarnados, vincula-se a nós uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. As tendências ao transtorno comportamental de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são qual imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do descaso à dignidade humana, que, em suma, não existiriam se vivêssemos no firme propósito de educar as paixões instintivas que nos animalizam. 
Será racional fechar as portas dos centros espíritas nos dias de Carnaval, ou mudar o procedimento das reuniões? Existem alguns centros que fecham suas portas nos feriados do carnaval por vários motivos não razoáveis. Repensemos: uma pessoa com necessidades imediatas de atendimento fraterno, ou dos recursos espirituais urgentes em caso de obsessão, seria fraterno fazê-la esperar para ser atendida após as “cinzas”, uma vez ocorrendo essa infelicidade em dia de feriado momesco?
Os foliões crônicos declaram que o carnaval é um extravasador de tensões, “liberando as energias”… Entretanto, no carnaval não são serenadas as taxas de agressividade e as neuroses. O que se observa é um somatório da bestialidade urbana e de desventura doméstica. Aparecem após os funestos três dias as gravidezes indesejadas e a consequente proliferação de assassinatos de intrusos bebês nos ventres, incidem acidentes automobilísticos, ampliação da criminalidade, estupros, suicídios, aumento do consumo de várias substâncias estupefacientes e de alcoólicos, assim como o aparecimento de novos viciados, dispersão das moléstias sexualmente transmissíveis (inclusive a AIDS) e as chagas morais, assinalando, densamente, certas almas desavisadas e imprevidentes.
O carnaval edifica o nosso Espírito? Muitos espíritas, ingenuamente, julgam que a participação nas festas de Carnaval, tão do agrado dos brasileiros, nenhum mal acarreta à nossa integridade fisiopsicoespiritual. No entanto, por detrás da aparente alegria e transitória felicidade, revela-se o verdadeiro atraso espiritual em que ainda vivemos pela explosão de animalidade que ainda impera em nosso ser. É importante lembrá-los de que há muitas outras formas de diversão, recreação ou entretenimento disponíveis ao homem contemporâneo, alguns verdadeiros meios de alegria salutar e aprimoramento (individual e coletivo), para nossa escolha. 
Não vemos, por fim, outro caminho que não seja o da “abstinência sincera dos folguedos”, do controle das sensações e dos instintos, da canalização das energias, empregando o tempo de feriado do carnaval para a descoberta de si mesmo; o entrosamento com os familiares, o aprendizado através de livros e filmes instrutivos ou pela frequência a reuniões espíritas, eventos educacionais, culturais ou mesmo o descanso, já que o ritmo frenético do dia a dia exige, cada vez mais, preparo e estrutura físico-psicológica para os embates pela sobrevivência.
Somente poderemos garantir a vitória do Espírito sobre a matéria se fortalecermos a nossa fé, renovando-nos mentalmente, praticando o bem nos moldes dos códigos evangélicos, propostos por Jesus Cristo.
Jorge Hessen
Referências bibliográficas:
(1)       Vieira, Waldo. Conduta Espírita, ditado pelo Espirito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001, cap.37 “Perante As Fórmulas Sociais”
(2)       São José Carlos Augusto. Carnaval: Grande Festa…De enganos! , Artigo publicado na Revista Reformador/FEB-Fev. 1983
(3)       Xavier , Francisco Cândido. Sobre o Carnaval, mensagem ditada pelo Espírito Emmanuel, fonte: Revista Reformador, Publicação da FEB fevereiro/1987
(4)       Pereira, Ivone. Devassando o Invisível, Rio de Janeiro: cap. V, edição da FEB, 1998

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

"CARNAVAL. O OUTRO LADO DA FESTA"

Os preparativos para a grande festa estão sendo providenciados há meses.
As escolas de samba preparam, ao longo do ano, as fantasias com que os integrantes irão desfilar nas largas avenidas, em meio às arquibancadas abarrotadas de espectadores.Os foliões surgem de diversos pontos do planeta, trazendo na bagagem um sonho em comum: “cair na folia”.Pessoas respeitáveis, cidadãos dignos, pessoas famosas, se permitem “sair do sério”, nesses dias de carnaval.
Trabalhadores anônimos, que andam as voltas com dificuldades financeiras o ano todo, gastam o que não têm para sentir o prazer efêmero de curtir dias de completa insanidade.
Malfeitores comuns se aproveitam da confusão para realizar crimes nefastos, confundidos com a massa humana que pula freneticamente.
Jovens e adultos se deixam cair nas armadilhas viscosas das drogas alucinantes.
Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado dessa festa tão disputada: o lado espiritual.
Narram os Espíritos superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.
A sintonia, no Universo, como a gravitação, é lei da vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente. Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentados na intimidade do ser e não de acordo com a embalagem exterior.
E é graças a essa lei de afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas de lamentáveis conseqüências.
Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo.
Tramas macabras são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia.
Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo, quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo.
Quantos crimes acontecem nesses dias...quantos acidentes, quanta loucura...
Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente espiritual envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor.
E as conseqüências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara...
Você sabia que muitas das fantasias de expressões grotescas são inspiradas pelos espíritos que vivem em regiões inferiores do além?
É mais comum do que se pensa, que os homens visitem esses sítios de desespero e loucura durante o sono do corpo físico, através do que chamamos sonho.
Enquanto o corpo repousa o espírito fica semiliberto e faz suas incursões no mundo espiritual, buscando sempre os seres com os quais se afina pelas vibrações que emite.
-E o Carnaval prosseguia   naquela segunda feira e a cidade, regurgitante, era um pandemônio. Multidão de Espíritos, que se misturava aos encarnados em excitação dos sentidos físicos, dominava a paisagem sombria das avenidas, ruas e praças, cuja iluminação, embora feérica, não conseguia vencer a psicósfera carregada de vibrações de baixo teor. Grupos mascarados eram acolitados por frenéticas massas de Espíritos voluptuosos, que se entregavam a desmandos e orgias lamentáveis, inconcebíveis do ponto de vista terreno. Algumas Entidades atacavam os burlescos transeuntes tentando prejudicá-los com suas induções nefastas. Outras buscavam as vítimas em potencial para alijá-las do equilíbrio, dando início a processos nefandos de obsessões demoradas.
As mentes haviam produzido no ambiente uma psicosfera pestilenta, na qual se nutriam vibriões psíquicos, formas-pensamento de mistura com Entidades perversas, viciadas e dependentes, em espetáculo deprimente. As duas populações -- a física e a espiritual, em perfeita sintonia-- misturavam-se, sustentando-se, em simbiose psíquica... Equipes operosas de trabalhadores espirituais revezavam-se, infatigáveis, procurando diminuir o índice de desvarios e de suicídios. Desde as vésperas haviam sido instalados postos de socorro, no plano espiritual, para recolhimento de desencarnados que se acumpliciavam naqueles desatinos... As atividades ali faziam recordar um campo de guerra, em que os litigantes mais se compraziam em ferir, malsinar, destruir. As loucuras do Carnaval pesavam sobremaneira sobre a cidade.
A sucessão de cenas eram, deprimentes umas, selvagens outras, constrangedoras, o que mereceu de Dr.Bezerra o seguinte comentário: "Grande, expressiva faixa da humanidade terrena transita entre os limites do instinto e os pródromos da razão, mais sequiosos de sensações do que ansiosos pelas emoções superiores. Natural que se permitam, nestes dias, os excessos que reprimem por todo o ano, sintonizados com Entidades que lhes são afins. E' de lamentar, porém, que muitos se apresentam, nos dias normais,como discípulos de Jesus, preferindo, agora, Baco e os seus assessores de orgia ao Amigo Afetuoso..." O Mentor referiu, então, que as origens do Carnaval se encontram na bacánalia, da Grécia, quando era homenageado o deus Dionísio. Mais tarde, essas festas apresentavam-se em Roma, como saturnalia,quando se imolava uma vítima humana, adredemente escolhida. Depois, já na Idade Média, aceitava-se a tese de que "Uma vez por ano é lícito enlouquecer", o que tomou corpo, modernamente, no Carnaval de nossos dias. "Há estudiosos do comportamento e da psique -- asseverou Dr. Bezerra --, sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira sílaba de cada palavra compôs o verbete carnaval. Sem dúvida, porém, a festa é vestígio da barbárie e do primitivismo ainda reinantes, e que um dia desaparecerão da Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real substituírem as paixões do prazer violento e o homem houver despertado para a beleza, a arte, sem agressão nem promiscuidade."
Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura.
Da Obra:
 “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda ( psicografia de Divaldo Franco )

"O CONSOLO APÓS A MORTE"

É fato que o ser humano tem muita dificuldade de aceitar a morte. Muitas pessoas me mandam mensagens pedindo um consolo, uma palavra ou mesmo uma psicografia de um ente querido ou amigo já falecido. O sofrimento dessas pessoas pela “perda” de alguém que muito amam parece não ter fim. Por esse motivo, decidi escrever alguns dos principais pontos a respeito da vida após a morte. Essas informações podem ajudar algumas pessoas a enfrentarem com fé e resignação a passagem de pessoas muito queridas.

O primeiro ponto que todos devem entender para se consolarem com a partida de uma pessoa que amamos é a verdade de que a morte, absolutamente, não existe. É preciso que todos saibam que a morte é apenas uma passagem, uma transição de um estado a outro de existência. A morte nada mais é do que a perda do corpo físico. Descartamos o invólucro carnal e passamos a existir apenas numa dimensão mais sutil de realidade. Aquilo que somos lá no fundo e que não depende do corpo físico para existir se conserva e vai ao plano espiritual. A morte é apenas uma mudança de vibração. Costumo comparar a morte a uma espécie de viagem que nossos entes queridos e amigos fizeram. Uma viagem para um lugar distante que nós ainda não podemos ir. Um dia, é certo que vamos encontrar as pessoas falecidas que muito amamos e ninguém deve duvidar disso. Por mais que as impressões materiais possam nos fazer crer que a vida se encerra com a morte, é certo que a vida continua sempre, em muitos níveis, fases, planos e estados da existência universal. 
O segundo ponto fala da ausência de sentido caso a morte fosse o fim de tudo. Isso significa que se a alma humana se encerrasse definitivamente com a morte, a vida não teria nenhum sentido. Imagine que vivemos apenas um segundo da eternidade e morremos, para nunca mais voltar, nunca mais existir. Qual seria o sentido da vida se assim fosse? Seria melhor que abraçássemos logo esse fim absoluto, que seria nosso destino inexorável, do que permanecer na Terra apenas para gozar nossa condição material. Portanto, se acreditamos que a vida tem um sentido, jamais podemos aceitar a ideia do fim absoluto do ser. Por outro lado, se a morte fosse o fim de nosso ser, de nossa vida, do nosso eu, essa morte seria o único fim absoluto de alguma coisa em toda a natureza e universo. Isso porque nada que é natural morre de fato, mas ocorre apenas uma mudança de forma. A flor que morre renasce como abudo da terra; a semente que morre no solo nasce como planta; a lagarta morre como lagarta e nasce a borboleta. Como diz Lavoisier, “Nada se perde, tudo se transforma”. Tudo aquilo que morre, renasce em outra forma. Essa é uma lei natural que também vale para a alma humana. O espírito também morre como forma para depois aderir a outra forma. Como dissemos em um de nossos escritos, morremos no plano físico, para renascer no plano espiritual, da mesma forma que o sol “morre” no horizonte num ponto da Terra e “nasce” no outro lado do mundo. Portanto, não há morte… há sempre continuidade da vida. 
O terceiro ponto nos informa que a morte existe no nascimento e o nascimento existe na morte e que ambos são parte de um mesmo ciclo da alma. Da mesma forma que a morte de uma pessoa é motivo de lágrimas e saudade para aqueles que permanecem no plano físico, aqueles que permanecem no plano espiritual também sofrem e sentem saudades de nós quando nascemos no plano físico. O contrário também ocorre: quando uma alma nasce na Terra, ela é recebida com alegria e festa. Da mesma forma, quando a alma morre no plano físico, ela é recebida com alegria e festa no plano espiritual. Portanto, assim como não há motivo para tristeza quando uma alma nasce, também não há motivo para tristeza quando ela morre, pois muitos espíritos que a amam ficam muito felizes com sua chegada ao plano espiritual. Aqui reside outro aspecto importante da morte… Sempre acontece da alma que acabou de desencarnar ser recebida no plano espiritual pelos seus entes queridos espirituais, que o recebem com todo o amor e carinho. Esses espíritos foram pessoas que a alma ama e conviveu ao longo de sua existência terrena e ao longo de muitas vidas passadas. Por esse motivo, não há qualquer razão para sofrimento, posto que, quando desencarnamos, as pessoas que desencarnaram antes de nós estarão lá para nos receber e regozijar-se com nossa chegada à pátria espiritual. Pessoas que acreditamos termos “perdido” aparecerão nesse sublime momento de nossa chegada ao plano espiritual e nos receberão com todo o amor e carinho. 
O quarto ponto fala sobre a possibilidade da alma ficar presa a Terra e nos fazer muito mal. Ja falamos sobre isso em outro texto, portanto, não nos alongaremos nesse assunto. O que as pessoas precisam saber é que não devem ficar prendendo mentalmente um espírito junto delas, pois nesse caso, ela pode se tornar um “espírito preso a Terra” e gerar muito mal aos encarnados e a si próprio. É muito comum que uma alma recem desencarnada fique presa a nós por conta de nosso apego. Quando isso ocorre, ela pode sugar nossas energias, assim como nos transmitir toda a sua tristeza, confusão e até fazer com que fiquemos doentes e deprimidos. É necessário permitir que a alma ascenda ao plano espiritual e não fique aprisionada na matéria. Portanto, uma forma eficaz de diminuir nossa dor é permitir a partida do espírito que pode ter ficado preso a Terra. Em outro texto de nossa autoria ensinamos uma técnica que permite ao encarnado encaminhar o recém desencarnado ao plano espiritual. O nome da técnica é “Encaminhando Espíritos”. Ela pode ser encontrada no blog de Hugo Lapa. Pessoas que realizaram essa técnica relataram sentirem-se aliviadas e mais tranquilas após sua realização. Isso se deve ao fato que o desencarnado já não está mais conosco, nos transmitindo sua tristeza e pesar. 
O quinto ponto nos mostra que nenhuma vida pode ser interrompida antes da hora, como as ilusões do mundo podem nos fazer supor. Vejo muitas mães dizendo que “perderam” seu filho “antes da hora” e que ele ainda tinha muito para viver nessa vida não fosse a causa de sua morte, como um homicídio, um acidente de carro, uma doença que o acometeu, dentre outras causas de sua morte. Queremos declarar aqui a verdade de que ninguém morre antes da hora. Em primeiro lugar, é certo que não há interrupção da vida, posto que a vida sempre continua e jamais se extingue. Em segundo lugar, essa “interrupção” não foi algo que ocorreu ao acaso, por acidente ou pela força do acaso e das circunstâncias, mas precisava acontecer. Isso porque quando uma alma desencarna, sua missão na Terra já se completou. Mesmo quando uma pessoa é assassinada, ela só desencarnou porque sua hora chegou, caso contrário, o assassino não conseguiria seu intento e algo daria errado. Uma alma só deixa a Terra quando não precisa mais ficar aqui, pois já passou por todas as provas e expiações que necessitava e já cumpriu sua missão. Portanto, mesmo um jovem de 15 anos que foi assassinado, não teve sua vida interrompida pelo assassino. Ele foi embora porque Deus permitiu que ele se libertasse da matéria após o término de sua missão e das provas que precisava suportar para evoluir espiritualmente. Seu tempo terrestre se esgotou e nada mais havia para ele fazer na Terra. Esse é um ponto bem difícil das pessoas compreenderem, mas é verdadeiro e também consolador. Aqueles que tomam consciência de que as pessoas apenas desencarnam quando terminaram suas tarefas terrenas para a vida presente, são mais resignadas e não cultivam dúvida ou raiva de certos acontecimentos que consideramos como a causa da morte. Por outro lado, mesmo pessoas mais jovens, até crianças nos primeiros anos, têm uma missão a cumprir e são úteis ao desenvolvimento espiritual de uma família e em alguns casos até mesmo da coletividade. É o caso de crianças em tenra idade que são violentadas e assassinadas. As almas que passam por essas tragédias, que tocam a sociedade, podem ser espíritos missionários que vêm nos ensinar a importância do amor, do perdão e vem sensibilizar a todos de que é urgente uma transformação em nível global. 
O sexto ponto e um dos mais importantes é o fato de que a morte nos mostra o quanto esse mundo é transitório, efêmero e ilusório. O ser humano sempre procurou negar a morte, pelo simples fato de que ele é muito apegado ao mundo e seus prazeres. Acreditamos que nós vamos viver eternamente nesse mundo, que o outro vai ficar conosco até a velhice e acabamos esquecendo da imprevisibilidade da morte. Temos a ilusão de que a morte ocorre com os outros, mas nunca conosco. Queremos acreditar que vamos viver 100 anos e que nossa família nunca vai morrer. Essa crença inconsciente vem do irremediável apego que temos diante do mundo das formas, da matéria e dos prazeres. A morte é um instrumento que Deus se serve para ir dissolvendo aos poucos dentro de nós esse apego a matéria e as ilusões do mundo. Por outro lado, a morte nos dá uma noção de que não há tempo a perder, de que tudo que devemos realizar, precisamos fazer imediatamente, sem desvios e sem atraso. Portanto, a morte serve para nos mostrar que essa vida aqui é somente uma passagem e que estamos apenas temporariamente revestidos de matéria. De outro modo, uma pessoa que amamos pode ir embora a qualquer momento e isso é que nos move a dar-lhe o devido valor, a perdoar, a aproveitar sua estada conosco e trata-la com amor e carinho. Ninguém deve permitir que a raiva, as disputas de ego, a soberba, as contrariedades, as rixas pequenas e os problemas passageiros sejam causas de brigas, pois o outro pode ir embora mais rápido do que esperamos e a culpa de te-lo maltratado e não lhe dar valor pode nos torturar por anos.


(Hugo Lapa)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

“ESTADO DE COMA”

A palavra "coma" advém do termo grego koma, que significa "estado de dormir", mas estar em coma não é o mesmo que estar dormindo. Alguns pacientes em estado comatoso podem sair do problema depois de algum tempo. Porém, há uma grande diferença entre estar em coma e estar em estado vegetativo. Este último é um tipo de coma em que o paciente, quando desperto ou quando dorme, não reage aos estímulos. Há vários conceitos e muitas incertezas sobre esses estados de inconsciência. Sabe-se, porém, que as taxas de sobrevivência ao coma são de, até, 50%, e pouco menos de 10% saem do coma e conseguem uma recuperação completa. Os pesquisadores acreditam que a consciência depende da constante transmissão de sinais químicos do tronco cerebral e tálamo para o cérebro. Essas áreas estão conectadas por caminhos neurais chamados Substância Reticular Ativada. Qualquer interrupção nessas mensagens pode colocar a pessoa em um estado alterado de consciência.
O corpo físico de uma pessoa em coma não é capaz de perceber os estímulos internos e externos e de reagir, fisicamente, a esses estímulos apreendidos. Mas, espiritualmente, o indivíduo é capaz de perceber o que acontece em seu redor. Em verdade, quando o corpo entra em um estado neurofisiológico alterado ("estados alterados de consciência"), como o sono físico, o sonambulismo, o êxtase, o coma, etc., o perispírito tem possibilidade de expandir-se, e o Espírito se liberta, parcialmente, do corpo em repouso, embora ainda ligado, a esse, por um "laço" fluídico, sem o qual desencarnaria. A Doutrina Espírita explica que o homem é constituído de três partes: o corpo físico, que possui automatismos biológicos dirigidos pela mente; o Espírito, centro da inteligência, indestrutível, que sobrevive à morte do corpo, libertando-se e retornando à vida espiritual, para voltar à vida material em uma nova reencarnação; e, finalmente, o perispírito, laço de união entre o Espírito e a matéria, corpo fluídico semi-material (energético) que "reveste" o Espírito e permite a ligação, deste, com o corpo.
Na Codificação, não encontramos farta referência sobre o coma, propriamente dito. Contudo, podemos compreender o que se passa com o Espírito no estado comatoso, refletindo as lições dos Benfeitores Espirituais, consoante explica O Livro dos Espíritos sobre "estado de letargia e morte aparente." (2) Para Kardec, "a letargia e a catalepsia têm o mesmo princípio, que é a perda momentânea da sensibilidade e do movimento (...)". Portanto, se no sono e na letargia a alma não fica presa ao corpo, a fortiori não ficará presa no coma, até porque "(...) o Espírito jamais fica inativo" (3) No entanto, há pacientes, em estado de coma, que muitas vezes ficam presentes no local onde seus corpos ficam paralisados, presenciando o que ocorre ao seu redor ou em qualquer lugar, à semelhança do que confirma o caso Rom Houben. Se familiares, amigos ou médicos conversarem com o paciente, podem ter a certeza de que ele terá condições de ouvir e ver, sem, contudo, ter a capacidade de dar a resposta "física". Pode, até, surgir, normalmente, em sonhos, pois quem está aprisionado na cama é o corpo e não o Espírito. Portanto, o Espírito não fica preso o tempo todo ao corpo doente, pois, neste, só funciona a vida vegetativa e, nesse estado, o corpo só precisa do Espírito para mantê-lo vivo; o Espírito, somente "preso ao corpo" ficaria inativo, sem condições instrumentais para evoluir. Por isso, sabemos que, no coma, o Espírito poderá estar em outras dimensões, sem estar adstrito ao corpo, em situação semelhante ao de uma pessoa dormindo.
A miopia médica, para as questões espirituais, tem atrasado os avanços necessários para o tratamento integral do ser humano. A causa para alguém passar muito tempo em estado de coma, embora com profunda consciência na intimidade do ser, e compreendendo a Lei Divina como perfeita, é certo que essa experiência deva servir de resgate de débitos morais contraídos em outras vidas, ante a justiça do princípio da reencarnação.

FONTES:
Jorge Hessen
(1) Linda Wouters é a terapeuta e afirmou à Associated Press que pode senti-lo guiar sua mão com uma pressão sutil vinda de seus dedos, e que inclusive percebe sua negativa quando digita uma letra errada

(2) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, questões 422/424 (3) idem, questão 401.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

"ENFERMIDADES ESPIRITUAIS"

As enfermidades espirituais podem produzir distúrbios no corpo físico, pelo processo conhecido como somatizações, tendo como causa desarmonias psíquicas próprias do enfermo e/ou da influência exercida por entidades espirituais.
As somatizações da primeira categoria indicam disfunções congênitas, traumas físicos e ou psicológicos.
Os distúrbios da segunda categoria revelam a possibilidade de processos obsessivos de variada expressão.
Ambos os fatores, somatizações e obsessões podem, porém, estar associados.
As enfermidades espirituais são, então, didaticamente categorizadas como de baixa, média ou de alta gravidade.
É importante, contudo, considerar que o apoio de familiares e amigos é imprescindível; o auxílio espírita, associado ao médico/psicológico, sempre que se fizer necessário, são outros meios capazes de reverter situações desafiantes.
Mas, sobretudo, a fé em Deus e em Jesus, assim como a confiança nos Espíritos protetores têm efeito inestimável, capaz superar obstáculos aparentemente intransponíveis.
As enfermidades espirituais de baixa gravidade são mais fáceis de serem controladas.
Costumeiramente surgem em momentos específicos da existência, quando a pessoa passa por problemas ou provações marcantes: perdas afetivas ou materiais; doenças físicas; insucesso profissional, separação conjugal, etc.
São situações nas quais as emoções afloram, gerando diferentes tipos de dificuldades: ansiedade, angústia, medo, dores físicas, como ósseas, musculares, enxaquecas, etc; distúrbios de digestão (náuseas, cólicas, azia, má absorção alimentar etc.).
São comuns alterações do sono, da atenção e do controle emocional.
Tais Essas condições podem desaparecer espontaneamente, se o indivíduo já possui valores morais firmes e demonstra comportamentos positivos perante a vida (esforço de autodomínio e capacidade de superação de conflitos).
Contudo, tal quadro pode permanecer por tempo indeterminado ou agravar, sobretudo se há doença física e/ou psíquica subjacente.
O hábito da prece, o evangelho no lar, o passe representam valorosos instrumentos de auxílio, estimulando a pessoa a elevar o seu padrão vibratório.
A mudança de padrão vibratório favorece a sintonia com benfeitores espirituais, os quais prestam assistência imediata, necessária ao reajuste psíquico, emocional e físico.
A pessoa recupera, então, as rédeas sobre si mesma, desligando-se de ideias perturbadoras, próprias ou de outrem.
As doenças espirituais de média gravidade podem prolongar-se por anos a fio, mantendo-se dentro de um mesmo padrão ou evoluindo para algo mais sério.
Com o passar do tempo, desenha-se um quadro típico de algum tipo específico de distúrbio, que pode estar associado a outro, por exemplo: insônia persistente; gastrite e ulceração gástrica; infecções microbianas repetidas; crises alérgicas costumeiras; dores musculares penosas, formadoras de nódulos ou pontos de tensão; dificuldades respiratórias seguidas das desagradáveis “falta de ar”; hipertensão; obesidade ou magreza; crises de enxaqueca prolongadas, não controláveis ou parcialmente controláveis por medicamentos; humor claramente afetado, oscilante, determinando crises de irritabilidade e impaciência incomuns, seguidas de momentos de indiferentismo e submissão emocionais; episódios depressivos repetidos que podem ser substituídos por euforia exagerada.
O enfermo pode desenvolver comportamentos que evidenciam “manias” e isolamento social: as suas ideias e os seus desejos ficam como que girando dentro de um círculo vicioso, favorecendo a criação de ideoplastias e de formas-pensamento, alimentadas pela própria vontade do indivíduo e por Espíritos desencarnados,sintonizados nesta faixa de vibração.
As enfermidades espirituais classificadas como graves, são encontradas em pessoas que revelam perdas da consciência.
A perda da consciência, lenta ou repentina, pode estar associada a uma causa fisiológica natural (velhice) ou a patologias, como lesões cerebrais de etiologias diversas, uso de substancias psicoativas, legais e ilegais.
Neste contexto, o enfermo vive períodos de alheamentos ou de alienações mentais, alternados com outros de lucidez.
São episódios particularmente difíceis, pois a pessoa passa a viver numa realidade estranha e dolorosa, agravada quando o enfermo associa-se a outras mentes enfermas, encarnadas ou desencarnadas, estabelecendo processos de simbioses espirituais.
As orientações espíritas, se aceitas e seguidas, proporcionam imenso conforto, podendo reduzir ou eliminar o quadro geral das perturbações, sobretudo se associada às ações médicas e ou psicológicas, e, também, à assistência familiar.
Assim, é preciso desenvolver um persistente trabalho de renovação mental e comportamental da pessoa necessitada de auxílio.
A prece, o passe, a água fluidificada (magnetizada), a reunião do Evangelho no lar, a assistência espiritual (atendimento e diálogo fraterno, frequência às reuniões de explanação do Evangelho e de irradiações espirituais), o estudo espírita, entre outros, representam instrumentos de auxílio e de renovação psíquica, disponibilizados pelas Casas Espíritas, em geral.
Mesmo se o doente estiver sob atendimento médico especializado, no campo da psiquiatria, a fluidoterapia espírita suavizará a manifestação da doença, tornando mais efetivo o tratamento médico.
A assistência espiritual, oferecida pela Casa Espírita, age como bálsamo, minorando o sofrimento dos encarnados – doente, familiares e amigos – e dos desencarnados envolvidos na problemática.
O atendimento ao Espírito perturbador ocorrerá nas reuniões de desobsessão, sem a presença do enfermo encarnado.
As enfermidades espirituais representam uma realidade impossível de ser ignorada, especialmente nos tempos atuais, que sabemos da existência de um alerta superior que nos aponta para a urgente necessidade de avaliarmos a nossa própria conduta moral, desenvolvendo ações e atitudes compatíveis com a Lei de Amor, Justiça e Caridade.
As enfermidades espirituais deixarão de existir, esclarecem os benfeitores espirituais, quando nos renovarmos para o bem.
Nesse sentido, são oportunas as elucidações do Espírito André Luiz:
A […] enfermidade, como desarmonia espiritual […] sobrevive no perispírito. As moléstias conhecidas no mundo e outras que ainda escapam ao diagnóstico humano, por muito tempo persistirão nas esferas torturadas da alma, conduzindo-nos ao reajuste. A dor é o grande e abençoado remédio. Reeduca-nos a atividade mental, reestruturando as peças de nossa instrumentação e polindo os fulcros anímicos de que se vale a nossa inteligência para desenvolver-se na jornada para a vida eterna. Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o rumo de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vistas ao Plano Divino, a nosso respeito, e de cuja execução não poderemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos.


Referencia bibliográfica : "Entre a Terra e o Ceu" de Francisco Candido Xavier pelo espírito de André Luiz.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

"VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO."

Conheço gente que diz assim: “Você sabe com quem está falando”?
Tem gente, inclusive, que não admite nem ser parado na porta giratória do banco. A pessoa acha uma ofensa, e ainda vira para o guarda e diz assim: “Você sabe com quem está falando”?
Tem gente que não admite ser parado em um acesso controlado.
“Você sabe com quem está falando”? O que você responde?
O que é um Ser Humano? O que é um Homem? O que é uma Mulher?
Aristóteles disse no século IV A.C. que o Homem é um animal racional. Até hoje a gente usa isso: “O Homem é um animal racional”.
Pascal disse no século XVII: “O Homem é um organismo pensante”.
Fernando Pessoa tem a definição que eu mais gosto do Ser Humano: “O Homem é um cadáver adiado”.
O que é o Ser Humano? A ciência tem algumas SUSPEITAS e eu queria fazer uma rápida viagem aqui só pra você não se perder...
A ciência acredita que nós estamos em um Universo que tem provavelmente um formato cilíndrico, em função da curvatura do Espaço. Até há alguns anos essa teoria era considerada única, hoje já há suspeitas de que talvez não seja assim.
Mas se acreditar que estamos estamos em um Universo que tem o formato cilíndrico em função da curvatura do espaço e que é UM DOS Universos possíveis.
A física quântica, que será dominante a partir de agora, não poderá mais passar a informação de um Universo, mas de Multiversos. Basta você ler os grandes livros do Marcelo Blazer e outros estudos que são feitos nessa área com uma tradução muito boa e numa linguagem comum, isso vai nos ajudar a pensar.
A ciência acredita que nós estamos em um Universo que tem, provavelmente, um formato cilíndrico e que provavelmente esse Universo apareceu há cerca de 15 bilhões de anos. Alguns falam em 13, outros em 18...
Mas, provavelmente, há 15 bilhões de anos houve uma grande explosão que um cientista inglês chamou de Big Bang e o nome pegou. Qual é a suposição científica? Que há 15 bilhões de anos nosso universo estava todo contido em um único ponto. A lógica é a seguinte: Você pega uma mola de metal aí você vai apertando e quando chegar no máximo de aperto, você amarra com uma cordinha. Imagine o quanto há de matéria concentrada e energia retida. Há 15 bilhões de anos o nosso Universo inteiro estava em um único ponto condensado. Há 15 bilhões de anos, alguém, alguma coisa, Deus, não sei, foi lá e cortou a cordinha. Aí ele (o Universo) se expandiu e, ao se expandir, ele expandiu matéria e liberou energia. Fique tranquilo, nós ainda estamos em expansão.
Se olhar para o céu à noite, dá pra observar, em relação ao ano passado, a expansão do nosso hemisfério, se você tiver clareza e é verdade! Nós estamos em expansão, porque a mola ainda está em “estendimento”.
Aliás, quero lembrar que o céu que você vê hoje (nota: essa palestra ocorreu em 2007) é o céu de 2004, o que lembra exatamente a velocidade da luz das estrelas que estão chegando até nós. Nunca ofereça o céu à sua amada, já que esse que é o nosso céu, pode ser o de outra, de 2004. O céu de hoje, você só vai ver em 2010 de fato.
Voltando: Há 15 bilhões de anos houve uma explosão aceleradíssima de matéria e energia e nós estamos em expansão. Aí, você vai concluir o óbvio comigo: Quando chegar o ápice da expansão da mola, ela vai voltar a diminuir. E parece que esse processo é sistólico e diastólico como o nosso coração. Talvez os Orientais conheçam isso melhor, pois eles têm religiões que trabalham com a noção do “expandir” e “recolher”. O pulmão faz isso, o coração também faz. Parece que o Planeta e a vida fazem isso. Nosso sexo expande e retrai. Parece que tem um segredo da vida no sistólico e diastólico, não sei, aí é uma questão de crença. De qualquer forma, fique tranquilo, pois este encolhimento a ciência já calculou que se dará em 12 bilhões de anos, até lá você já está aposentado pelas novas regras.
Olha só: Há 15 bilhões de anos houve uma expansão aceleradíssima de matéria e energia. Essa matéria se concentrou naquilo que nós, humanos, chamamos de estrelas e as estrelas se agruparam naquilo que nós, humanos, chamamos de galáxias (“galac, em Grego, é leite”).
A ciência calcula que em nosso Universo há por volta de 200 bilhões de galáxias. Não são 200 galáxias, são 200.000.000.000 de galáxias. Uma delas é a nossa, que fica na “porta de saída” do Universo, que é a Via Láctea e que nem é tão grande, ela tem apenas 100 bilhões de estrelas. Uma dessas estrelas é a nossa, que quando eu era criança a gente chamava de “estrela de quinta grandeza”, agora é chamada de “estrela anã”, que é o sol.
O que é o sol? O sol é uma estrelinha entre outras 100 bilhões (100.000.000.000) de estrelas, compondo uma única galáxia, entre outras 200 bilhões de galáxias em um dos Universos possíveis e que vai desaparecer (quando a “mola” encolher). Em volta dessa estrelinha, que é o sol, giram massas planetárias sem luz própria (que são os planetas) e são 9, para ser mais exato, talvez 8. A terceira delas mais perto do sol é a Terra.
O que é a Terra? A Terra é um planetinha, que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre outras 100 bilhões de estrelas, compondo uma galáxia entre outras 200 bilhões de galáxias, em um dos universos possíveis e que vai desaparecer.
Veja como nós somos “importantes”!
Tem gente que acha que Deus fez tudo isso só pra nós existirmos aqui. Esse é um Deus “inteligente”, entende da relação “Custo x Benefício”. Ele faz bilhões de estrelas e galáxias só pra nós existirmos aqui. Tem gente que pensa ainda pior: Pensa que Deus fez isso tudo só para essa pessoa existir aqui.
O tanto de dinheiro que ela carrega, o sotaque que ela usa, a religião que ela pratica, o cargo que ela tem dentro do banco ou da universidade, a cor da pele que ela tem...
A ciência sabe que no nosso Planeta geralmente mora vida! É engraçado que tem gente que acha que só tem vida aqui, mas isso aqui é tão pequeno, né? A ciência calcula que no nosso planetinha haja por volta de 30 bilhões de espécies, mas até agora só se classificou de bilhões de espécies de vida diferente. Uma delas é a nossa, o Homo Sapiens.
A nossa espécie é uma espécie entre 3.000.000.000 de espécies já classificadas, que vive em um planetinha, que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre outras 100.000.000.000 de estrelas, compondo uma única galáxia entre outras 200.000.000.000 de galáxias em um dos Universos possíveis e que vai desaparecer.
Essa espécie (Homo Sapiens) em 2007 (ano da elaboração dessa palestra), tem 6.400.000.000 indivíduos. UM DELES é você!
Quem és tu? Tu és um indivíduo entre outros 6.400.000.000 de indivíduos compondo apenas UMA espécie entre outras 3.000.000.000 de espécies já classificadas (lembrando que a ciência estima que haja 30 bilhões só na Terra), que vive em um Planetinha, que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre outras 100.000.000.000 de estrelas, compondo uma única galáxia, entre outras 200.000.000.000 de galáxias, em UM dos universos possíveis E QUE VAI DESAPARECER!
Quem é você? Quem sou eu?
Quem sou eu pra achar que o único modo de fazer as coisas é como eu faço?
Quem sou eu pra achar que a única cor de pele adequada é a que eu tenho?
Quem sou eu para achar que o único lugar bom pra nascer é onde eu nasci?
Quem sou eu pra achar que o único sotaque correto é o que eu uso?
Quem sou eu pra achar que a única religião certa é a que eu pratico?
Quem sou eu? Quem és tu?
Tu és o “Vice-Treco” do “Sub-Troço”! (Risos)
Por isso que, na minha vida, todas as vezes que alguém chega pra mim e pergunta assim: “Sabe com quem você está falando?”, eu respondo: “Você tem um tempo...? (Risos) Senta aqui... Senta aqui que eu vou te explicar...” (Risos).


Mario Sergio Cortela

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

“DESENCARNADOS QUE VOLTAM PARA CASA, SOFRIMENTO PARA ELES E PARA OS QUE FICAM!”

Caso interessante e bastante ilustrativo das consequências da imprevidência de uns e da ganância de outros, foi o de um Pai recém-desencarnado em hospital e que retornou para o ambiente doméstico, atendendo aos automatismos mentais comuns nesses casos. Sem perceber que já havia “morrido”, foi conduzido à reunião mediúnica e atendido dentro do quadro que apresentou. Depois de apresentar-se sem grandes dificuldades pela psicofonia de médium da equipe, passou a comentar o que sentia.
Deu a entender que achava que o ocorrido fora algo de rotina. Uma ida ao hospital para atendimento aos males do corpo, próprios da velhice e o retorno à residência.
Mostrava-se irritado e reclamava dos parentes que não o cumprimentavam, passando por ele como se não o percebessem. Fato que ele tomava como total e absoluto desrespeito pela sua pessoa e condição de “chefe de família”.
Comentou que estivera sentado em sua cadeira preferida na sala de sua casa, quando um familiar quase sentou-se sobre ele. Reclamou, mas sem resultados, ficando ainda mais nervoso e irritado com a “falta de respeito” dos parentes.
Aos Benfeitores Espirituais não é difícil conduzir recém-desencarnados nesse estado de confusão mental para o ambiente das sessões, já que não se tratam de pessoas voltadas para o mal ou cientes de sua condição e que escolhem viver entre os seus.
Era apenas isso: um homem confundido pela morte inesperada e sem grandes incômodos, ao ponto de retornar para sua casa, pensando viver a vida de antes.
Depois de recebido com a atenção e o carinho que lhe foi dispensado, manifestou seu desagrado quanto ao que acontecia em seu lar. Devagar e com habilidade lhe foi sendo mostrado o novo cenário espiritual.
Continuou falando por algum tempo e demonstrou viva inquietação pela preocupação de seus parentes mais próximos quanto aos bens que tinha. Não entendia o porquê daquelas discussões sobre partilha já que estava vivo. E de fato estava, mas não mais no mundo material onde deixara seus bens.
Quando entendeu o ocorrido, chorou pelo que via acontecer na família. Não imaginava que houvessem disputas e atritos por causa de coisas materiais. Lamentou não ter deixado esse assunto resolvido através de testamento ou algo assim. Mas, disse não imaginar que isso pudesse acontecer, daí sua despreocupação com o caso.
Foi orientado no sentido de deixar que os encarnados resolvessem o caso dentro das leis terrenas que regulavam tais assuntos, e que ele se ocupasse com sua nova vida, que poderia ser mais tranquila e mais feliz de agora em diante.
Perguntou pelos parentes, sobre como ficariam sem ele. Foi informado que nada mais poderia fazer, a não ser visitá-los e auxiliá-los espiritualmente, quando estivesse restabelecido e pronto para isso. Até lá, era conveniente deixar que Deus, o Pai de todos, se encarregasse de tudo através de seus mensageiros.
Nesse momento ficou mais calmo, pois sendo homem religioso, a referência a Deus lhe devolveu a fé e a tranquilidade.
Parentes já desencarnados se aproximaram e ele, surpreso e feliz, foi encaminhado para novos ambientes da vida espiritual, já praticamente desligado de suas preocupações com a vida que tivera na Terra.
Aceitara com facilidade as orientações e seu estado moral-espiritual lhe permitiria uma recuperação relativamente rápida.
Esse acontecimento chamou a atenção dos membros da equipe para um fato comum: a pouca preocupação dos encarnados com seus bens e possíveis herdeiros, e a relação disso com as leis terrenas que regulam a transferência de riquezas e bens de uns para outros. Sobretudo, com seus possíveis reflexos na vida espiritual dos que deixam bens.
Mais ainda, a pouca preocupação com a própria desencarnação e seu impacto e consequências sobre si mesmos e sobre aqueles que ficam, entes queridos ou não. Todos vivem como se a morte não pudesse acontecer com eles, apesar da realidade demonstrar que todos, independentemente da idade ou sexo, estado de saúde, de riqueza ou miséria, posição social ou poderes terrenos, estão sujeitos a esse fenômeno que é a única fatalidade na vida humana.

(Paulo R. Santos, in “CASOS E EXPERIÊNCIAS COM A MEDIUNIDADE”)

domingo, 31 de janeiro de 2016

"AS DROGAS E SUAS IMPLICAÇÕES ESPIRITUAIS".

I— Introdução:
Um dos problemas mais graves da sociedade humana, na atualidade, é o consumo indiscriminado e, cada vez mais crescente, das drogas por parte não só dos adultos, mas, também, dos jovens e lamentavelmente até das crianças, principalmente nos centros urbanos das grandes cidades.
A situação é tão preocupante, que cientistas de várias partes do Planeta, reunidos, chegaram à seguinte conclusão: “Os viciados em drogas de hoje podem não só estar pondo em risco seu próprio corpo e sua mente, mas fazendo uma espécie de roleta genética, ao projetar sombras sobre os seus filhos e netos ainda não nascidos.”
Diante de tal flagelo e de suas terríveis consequências, não poderia o Espiritismo, Doutrina comprometida com o crescimento integral da criatura humana na sua dimensão espírito-matéria, deixar de se associar àqueles segmentos da sociedade que trabalham pela preservação da vida e dos seus ideais superiores, em seus esforços de erradicação de tão terrível ameaça.
O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual. Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.
Em instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós, espíritas, não só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo, atender aos apelos velados que esses amigos espirituais nos enviam, com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal.
II - A ação das drogas no perispírito
Revela-nos a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuroniais.
Na obra “Missionários da Luz” – André Luiz ( pág. 221 – Edição FEB), lemos: “O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual.” Em “Evolução em dois Mundos”, o mesmo autor espiritual revela-nos que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.
Comparando as informações dessas obras com as da ciência médica, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual, em forma de lesões e deformações consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que “o perispírito funciona, em relação a esse, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa.
Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do perispírito para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros de força.
III - A ação dos espíritos inferiores junto ao viciado.
Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das consequências futuras e penosas que experimentará quando estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais inferiores.
Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.
“O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga.”
Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter suas funções alteradas, com consequente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, “o viciado, ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos”.
IV — Contribuição do Centro Espírita no trabalho antidrogas desenvolvidas pelos Benfeitores Espirituais.
As Casas Espíritas, como Pronto-Socorro espirituais, muito podem contribuir com os Espíritos Superiores no trabalho de prevenção e auxílio às vítimas das drogas nos dois lados da vida. Com certeza, esta contribuição poderia ocorrer através de medidas que, no dia-a-dia da instituição:
Um incentivo cada vez mais constante às atividades de evangelização da infância e da juventude, principalmente com sua implantação, caso a Instituição ainda não o tenha implantado.
Estimular seus frequentadores, em particular a família do viciado em tratamento, à prática do Evangelho no Lar. Estas pequenas reuniões, quando realizadas com o devido envolvimento e sinceridade de propósitos, são fontes sublimes de socorro às entidades sofredoras, além, naturalmente, de concorrer para o estreitamento dos laços afetivos familiares, o que decerto estimulará o viciado, por exemplo, a perseverar no seu propósito de libertar-se das drogas ou a dar o primeiro passo nesse sentido.
Preparar devidamente seu corpo mediúnico para o sublime exercício da mediunidade com Jesus, condição essencial ao socorro às vítimas das drogas, até mesmo as desencarnadas.
No diálogo fraterno com o viciado e seus familiares, sejam-lhes colocados à disposição os recursos socorristas do tratamento espiritual: passe, desobsessão, água fluidificada e reforma íntima. Criar, no trabalho assistencial da Casa, uma atividade que enseje o diálogo, a orientação, o acompanhamento e o esclarecimento, com fundamentação doutrinária, ao viciado e a seus familiares.
V - Conclusão
Diante dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana, enredada no vício das drogas, geradoras de tantas misérias morais, sociais, suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar essa realidade, nem tampouco deixar de concorrer para a erradicação desse terrível flagelo que hoje assola a Humanidade. Nesse sentido, urge que intensifiquemos e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em curso em nossas Instituições, e que, também, criemos outros mecanismos de ação mais específicos nesse campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão espiritual da criatura humana às faixas superiores da vida.
Xerxes Pessoa De Luna


(Reformador – Março/98, páginas 86 e 87)

sábado, 30 de janeiro de 2016

"'A HOMOSSEXUALIDADE ESTÁ AUMENTANDO POR NECESSIDADE"

O  Espírito Manoel Philomeno de Miranda no livro SEXO E OBSESSÃO psicografado por Divaldo Franco disse que, a partir de agora o número de homossexuais, principalmente os masculinos, vão aumentar tanto que chamará a atenção da ciência
A homossexualidade faz parte da natureza e existe em todos os reinos. É uma manifestação natural e saudável da sexualidade humana, definida, na maioria das vezes, antes do nascimento, quando o espírito irá reencarnar. Contudo, pode também se manifestar na fase adolescente ou adulta de qualquer indivíduo, sem que isso seja um mal ou desvio, mas apenas mais uma forma da sexualidade ser exercida.
A homossexualidade, em si mesma, não tem causa específica. Ela existe porque faz parte da natureza. Deus não criou apenas o macho e a fêmea heterossexuais, criou também o homossexual, o bissexual, o assexuado, o hermafrodita, etc. Tudo é natural e nada está errado.
Os espíritos não se importam com o sexo que vão reencarnar, para eles o que importa são as experiências que, se bem aproveitadas, levarão ao progresso. Por isso, reencarnar como homem, mulher, homossexual, etc, é uma escolha do espírito que se baseia no passado, nas experiências que viveu e, principalmente, no que precisarão viver para dar mais um passo na escala evolutiva.
Por muito tempo acreditou-se que os homossexuais masculinos eram espíritos de mulheres reencarnadas em expiação, e as lésbicas espíritos de homens reencarnados para resgatar o passado. O tempo passou, nós evoluímos, e os espíritos então puderam falar no assunto de outra maneira.
Os estudiosos descobriram que essa ideia de estar numa sexualidade invertida, em conflito com o corpo, não é tão verdadeira assim, cabendo apenas aos casos de transexuais. Os homossexuais masculinos quase sempre nunca foram mulheres na vida passada. Em espírito precisaram desenvolver a feminilidade e a sexualidade feminina para aqui reencarnarem e enfrentarem a si mesmos.

Como assim?
O que uma experiência como homossexual, geralmente sofrida, pode trazer de bom?
Muitos espíritos sempre viveram fugindo de si mesmos, na vaidade, escondendo suas verdadeiras personalidades, criando máscaras. Então numa encarnação como homossexual serão obrigados a se aceitarem como são, vencendo os próprios preconceitos, tendo a coragem de serem quem são. Se aproveitarem a experiência, não caindo na promiscuidade, sairão vitoriosos.
Os homossexuais atuais e que vão aumentar a cada dia, não terão mais características psicológicas femininas. Serão homens másculos gostando de homens.
Por informação espiritual ficamos sabendo que esses homossexuais que agora estão renascendo são os antigos homossexuais da Grécia e Roma Antigas, lutadores, másculos, que chefiavam exércitos, mas eram gays. Eles estão renascendo em massa agora com um objetivo: conter a explosão demográfica, pois a Terra necessita urgentemente diminuir sua população e muitos Espíritos ainda precisam se reencarnar aqui. Então a homossexualidade fará muito bem ao nosso planeta.
Fonte: Espirit book


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

"A MAIOR SOLIDÃO"

A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo.
Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete.
Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Se experimentas solidão no teu dia a dia, faze uma análise cuidadosa da tua conduta em relação ao teu próximo, procurando entender o porquê da situação.
Sê sincero contigo mesmo, realizando um exame de consciência a respeito da maneira como te comportas com os amigos, com aqueles que se te acercam e tentam convivência fraternal contigo.
Se és do tipo que espera perfeição nos outros, é natural que estejas sempre decepcionado, ao constatares as dificuldades alheias, olvidando, porém, que também és assim.
Se esperas que os outros sejam generosos e fiéis no relacionamento para contigo, estuda as tuas reações e comportamentos diante deles.
A bênção da vida é o ensejo edificante de refazimento de experiências e de conquistas de patamares mais elevados, algumas vezes com sacrifício...
Não te atormentes, portanto, se escasseiam nas paisagens dos teus sentimentos as compensações do afeto e da amizade.
Observa em derredor e verás outros corações em carência, à tua semelhança, que necessitam de oportunidade afetiva, de bondade fraternal.
Exercita com eles o intercâmbio fraterno, sem exigências, não lhes transferindo as inseguranças e fragilidades que te sejam habituais.
É muito fácil desenvolver o sentimento de solidariedade, de companheirismo, bastando que ofereças com naturalidade aquilo que gostarias de receber.
A princípio, apresenta-se um tanto embaraçoso ou desconcertante, mas o poder da bondade é tão grande, que logo se fazem superados os aparentes obstáculos. À semelhança de débil planta que rompe o solo grosseiro atraída pela luz, desenvolve-se e torna-se produtiva conforme a sua espécie...
Observa com cuidado e verás a multidão aturdida, agressiva, estremunhada, que te parece antipática e infeliz.
Em realidade, é constituída de pessoas como tu mesmo, fugindo para lugar nenhum, sem coragem para o auto enfrentamento.
Contribui, jovialmente, quanto e como possas, para atenuar algum infortúnio ou diminuir qualquer tipo de sofrimento que registres.
Esse comportamento te fará muito bem e, quando menos esperes, estarás enriquecido pela afetividade que doas e pela alegria em fazê-lo.

Redação do Momento Espírita

VISÃO ESPÍRITA SOBRE O TABAGISMO (O PERISPÍRITO FICA IMPREGNADO)

Os efeitos nocivos do fumo transpõem os níveis puramente físicos, atingindo o envoltório sutil e vibratório que modela, vivifica e abastece o organismo humano, denominado perispírito ou corpo espiritual. O perispírito, na região correspondente ao sistema respiratório, fica, graças ao fumo, impregnado e saturado de partículas semimateriais nocivas que absorvem vitalidade, prejudicando o fluxo normal das energias espirituais sustentadoras, as quais, através dele, se condensam para abastecer o corpo físico. O fumo não só introduz impurezas no perispírito - que são visíveis aos médiuns videntes, à semelhança de manchas, formadas de pigmentos escuros, envolvendo os órgãos mais atingidos, como os pulmões —, mas também amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem até certo ponto insensível aos envolvimentos espirituais de entidades amigas e protetoras. Após o desencarne, os resultados do vício do fumo são desastrosos, pois provocam uma espécie de paralisia e insensibilidade aos trabalhos dos espíritos socorristas por longo período, como se permanecesse num estado de inconsciência e incomunicabilidade, ficando o desencarnado prejudicado no recebimento do auxílio espiritual. Numa entrevista dada ao jornalista Fernando Worm (publicada na Folha Espirita, agosto de 1978, ano V, n° 53), Emmanuel, através de Chico Xavier, responde às seguintes perguntas: F.W. A ação negativa do cigarro sobre o perispírito do fumante prossegue após a morte do corpo físico? Até quando? Emmanuel: O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do envoltório perispiritual, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo em que o hábito perdurou na existência física do fumante. Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida para arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, no Mundo Espiritual, ainda exige quotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes análogos aos dos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo. F.W. Como descreveria a ação dos componentes do cigarro no perispírito de quem fuma? Emmanuel: As sensações do fumante inveterado, no Mais Além, são naturalmente as da angustiosa sede de recursos tóxicos a que se habituou no Plano Físico, de tal modo obcecante que as melhores lições e surpresas da Vida Maior lhe passam quase que inteiramente despercebidas, até que se lhe normalizem as percepções. O assunto, no entanto, com relação à saúde corpórea, deveria ser estudado na Terra mais atentamente, já que a resistência orgânica decresce consideravelmente com o hábito de fumar, favorecendo a instalação de moléstias que poderiam ser claramente evitáveis. A necropsia do corpo cadaverizado de um fumante em confronto com o de uma pessoa sem esse hábito estabelece clara diferença.
Ana maria teodoro massuci 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

"A SABEDORIA DO SILÊNCIO"

Fale apenas quando for necessário.
Pense no que vai dizer antes de abrir a boca.
Seja breve e preciso já que cada vez que deixas sair uma palavra, deixas sair ao mesmo tempo uma parte de seu Chi (energia). Desta maneira, aprenderás a desenvolver a arte de falar sem perder energia.
Nunca faças promessas que não possas cumprir.
Não te queixes, nem utilizes em seu vocabulário, palavras que projetem imagens negativas
porque se produzirão ao redor de ti, tudo o que tenhas fabricado com tuas palavras carregadas de Chi.
Se não tens nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor se calar e não dizer nada.
Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia.
O próprio Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, Porque o universo aceita, sem condições, nossos pensamentos, nossas emoções, nossas palavras, nossas ações, e nos envia o reflexo de nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam em nossas vidas.
Se te identificas com o êxito, terás êxito. Se te identificas com o fracasso, terás fracasso.
Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo de nossa conversa interna.
Aprende a ser como o universo, escutando e refletindo a energia sem emoções densas e sem prejuízos.
Porque sendo como um espelho sem emoções aprendemos a falar de outra maneira.Com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com suas opiniões pessoais e evitando que tenha reações emocionais excessivas, simplesmente permite uma comunicação sincera e fluida.
Não te dês muita importância, e sejas humilde, pois quanto mais te mostras superior, inteligente e prepotente, mais te tornas prisioneiro de tua própria imagem e vives em um mundo de tensão e ilusões.
Sê discreto, preserva tua vida íntima, desta forma te libertas da opinião dos outros e terás uma vida tranquila e benevolente invisível, misteriosa, indefinível, insondável como o TAO.
Não entres em competição com os demais, torna-te como a terra que nos nutre que nos dá o necessário.
Ajuda ao próximo a perceber suas qualidades, a perceber suas virtudes, a brilhar. O espírito competitivo faz com que o ego cresça e, inevitavelmente, crie conflitos . Tem confiança em ti mesmo. reserva tua paz interior evitando entrar na provação e nas trapaças dos outros. 
Não te comprometas facilmente, se agires de maneira precipitada sem ter consciência profunda da situação, vais criar complicações.
As pessoas não têm confiança naqueles que muito facilmente dizem “sim” porque sabem que esse famoso “sim” não é sólido e lhe falta valor. Toma um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta a ti e só então tome uma decisão.
Assim desenvolverás a confiança em ti mesmo e a Sabedoria.
Se realmente há algo que não sabes, ou não tenhas a resposta a uma pergunta que tenham feito, aceite o fato. O fato de não saber é muito incômodo para o ego porque ele gosta de saber tudo, sempre ter razão e sempre dar sua opinião muito pessoal.
Na realidade, o ego nada sabe simplesmente faz acreditar que sabe.
Evite julgar ou criticar, o TAO é imparcial em seus juízos não critica a ninguém, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade. Cada vez que julgas alguém a única coisa que fazes é expressar tua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruído. Julgar, é uma maneira de esconder tuas próprias fraquezas.
O Sábio a tudo tolera, sem dizer uma palavra.
Recorda que tudo que te incomoda nos outros é uma projeção de tudo que não venceu em ti mesmo.
Deixa que cada um resolva seus problemas e concentra tua energia em tua própria vida. Ocupa-te de ti mesmo, não te defendas.
Quando tentas defender-te na realidade estás dando demasiada importância às palavras dos outros, dando mais força à agressão deles. Se aceitas não defender-te estarás mostrando que as opiniões dos demais não te afetam, que são simplesmente opiniões, e que não necessitas convencer aos outros para ser feliz.
Teu silêncio interno o torna impassível.
Faz uso regular do silêncio para educar teu ego que tem o mau costume de falar o tempo todo.
Pratique a arte do não falar. Toma um dia da semana para abster-se de falar. Ou pelo menos algumas horas no dia, segundo permita tua organização pessoal.
Este é um exercício excelente para conhecer e aprender o universo do TAO ilimitado, ao invés de tentar explicar com palavras o que é o TAO.
Progressivamente, desenvolverás a arte de falar sem falar, e tua verdadeira natureza interna substituirá
ttua  personalidade artificial, deixando aparecer a luz de teu coração e o poder da sabedoria do silêncio.
Graças a essa força, atrairás para ti tudo que necessitas para tua própria realização e completa liberação. Porem tens que ter cuidado para que o ego não se infiltre…
O Poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio. Se teu ego se impõe e abusa desse Poder o mesmo Poder se converterá em um veneno, e todo teu ser se envenenará rapidamente. 
Fica em silêncio, cultiva teu próprio poder interno.
Respeita a vida dos demais e de tudo que existe no mundo. Não force, manipule ou controle o próximo.
Converta-te em teu próprio Mestre e deixa os demais serem o que são, ou o que têm a capacidade de ser. Dizendo em outras palavras, viva seguindo a vida sagrada do TAO.
Autor


Joanna de Ângelis  Médium Divaldo Franco

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...