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domingo, 28 de novembro de 2010

"ANJOS GUARDIÕES"

Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre.
Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.
Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.
Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.
Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.
São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.
Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueles outros de perturbação e vulgaridade.
Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.
Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.
Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.
Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.
Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.
Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.
Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.
Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.
Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.
Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.
Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.
O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem. Teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo. Imana-te a ele.
Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.
Medita nas Suas lições e busca seguir-lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.



Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos Enriquecedores.

Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

Salvador, BA: 1994.

"ANJOS GUARDIÕES"

Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre.
Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.
Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.
Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.
Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.
São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.
Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueles outros de perturbação e vulgaridade.
Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.
Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.
Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.
Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.
Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.
Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.
Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.
Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.
Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.
Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.
Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.
O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem. Teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo. Imana-te a ele.
Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.
Medita nas Suas lições e busca seguir-lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.



Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos Enriquecedores.

Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

Salvador, BA: 1994.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

'TRISTEZA PERTUBADORA"

Conquanto brilhe o sol da oportunidade feliz, abrindo campo para a ação e para a paz, a sombra teimosa da tristeza envolve-te em injustificável depressão.
Gostarias de arrancar das carnes da alma este espinho cravado que te faz sofrer, e, por não o conseguires, deixas-te abater.
Conjecturas a respeito da alegria, do corpo jovem, dos prazeres convidativos, e lamentas não poder fruir tudo quanto anelas.
A tristeza, porém, é doença que, agasalhada, piora o quadro de qualquer aflição.
A sua sombra densa altera o contorno dos fatos e das coisas, apresentando fantasmas onde existe vida e desencanto no lugar em que está a esperança.
Ela responde pela instalação de males sutis que terminam por desequilibrar o organismo físico e a maquinaria emocional.
Luta contra a tristeza, reeducando-te mentalmente.
Não dês guarida emocional às suas insinuações.
Ninguém é tão ditoso quanto supões ou te fazem crer.
A Terra é o planeta-escola de aprendizes incompletos, inseguros.
A cada um falta algo, que não conseguirá conquistar.
Resultado do próprio passado espiritual, o homem sente sempre a ausência do que malbaratou.
A escassez de agora é conseqüência do desperdício de outrora.
A aspiração tormentosa é prova a que todos estão submetidos, a fim de que valorizem melhor aquilo de que dispõem e a outros falta.
Lamentas não ter algo que vês noutrem, todavia, alguém ambiciona o que possuis e não dás valor.
Resigna-te, pois, e alegra-te com tudo quanto te enriquece a existência neste momento.
Aprende a ser grato à vida e àqueles que te envolvem em ternura, saindo da tristeza pertinaz para o portal de luz, avançando pelo rumo novo.
Jesus, que é o "Espírito mais perfeito" que veio à Terra, sem qualquer culpa, foi incompreendido, embora amando; traído, apesar de amar, e crucificado, não obstante amasse...
Desse modo, sorri e conquista o teu espaço, esquecendo o teu espinho e arrancando aquele que está ferindo o teu próximo.
Oportunamente, descobrirás que, enquanto te esqueceste da própria dor, lenindo a dor dos outros, superaste-a em ti, conseguindo a plenitude da felicidade, que agora te rareia.


Divado  Pereira Franco. Da obra: Momentos de Coragem.

Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

Salvador, BA: LEAL, 1988.









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'TRISTEZA PERTUBADORA"

Conquanto brilhe o sol da oportunidade feliz, abrindo campo para a ação e para a paz, a sombra teimosa da tristeza envolve-te em injustificável depressão.
Gostarias de arrancar das carnes da alma este espinho cravado que te faz sofrer, e, por não o conseguires, deixas-te abater.
Conjecturas a respeito da alegria, do corpo jovem, dos prazeres convidativos, e lamentas não poder fruir tudo quanto anelas.
A tristeza, porém, é doença que, agasalhada, piora o quadro de qualquer aflição.
A sua sombra densa altera o contorno dos fatos e das coisas, apresentando fantasmas onde existe vida e desencanto no lugar em que está a esperança.
Ela responde pela instalação de males sutis que terminam por desequilibrar o organismo físico e a maquinaria emocional.
Luta contra a tristeza, reeducando-te mentalmente.
Não dês guarida emocional às suas insinuações.
Ninguém é tão ditoso quanto supões ou te fazem crer.
A Terra é o planeta-escola de aprendizes incompletos, inseguros.
A cada um falta algo, que não conseguirá conquistar.
Resultado do próprio passado espiritual, o homem sente sempre a ausência do que malbaratou.
A escassez de agora é conseqüência do desperdício de outrora.
A aspiração tormentosa é prova a que todos estão submetidos, a fim de que valorizem melhor aquilo de que dispõem e a outros falta.
Lamentas não ter algo que vês noutrem, todavia, alguém ambiciona o que possuis e não dás valor.
Resigna-te, pois, e alegra-te com tudo quanto te enriquece a existência neste momento.
Aprende a ser grato à vida e àqueles que te envolvem em ternura, saindo da tristeza pertinaz para o portal de luz, avançando pelo rumo novo.
Jesus, que é o "Espírito mais perfeito" que veio à Terra, sem qualquer culpa, foi incompreendido, embora amando; traído, apesar de amar, e crucificado, não obstante amasse...
Desse modo, sorri e conquista o teu espaço, esquecendo o teu espinho e arrancando aquele que está ferindo o teu próximo.
Oportunamente, descobrirás que, enquanto te esqueceste da própria dor, lenindo a dor dos outros, superaste-a em ti, conseguindo a plenitude da felicidade, que agora te rareia.


Divado  Pereira Franco. Da obra: Momentos de Coragem.

Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

Salvador, BA: LEAL, 1988.









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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"DESTINO"

Muito se fala sobre o destino. Tudo que acontece de anormal em nossas vidas, geralmente culpamos o destino. Se alguém ganha na loteria é coisa do destino. Se acontece uma tragédia na vida de alguém também é obra do destino.
Mas será que existe mesmo o Destino. ?
Se todos os acontecimentos da nossa vida fosse obra do destino o homem seria uma máquina sem vontade. Para que serviria sua inteligência uma vez que todos os atos de sua vida seriam invariavelmente dominados pelo poder do destino?
Não haveria mais responsabilidade para o homem, e conseqüentemente nem bem nem mal, nem crimes nem virtudes. Deus soberanamente justo não poderia castigar suas criaturas por faltas que não dependeram delas, nem recompensá-las pelas virtudes das quais não teriam o mérito. Onde estaria o livre arbítrio do homem?
De que adiantaria às pessoas estudarem, trabalharem para progredir se o seu destino está traçado?
Sempre que acontecer algo anormal em nossa vida, devemos perguntar:  Eu poderia ter evitado isto? Se estava em meu poder evitar tal acontecimento, então não é obra do destino. Se eu não poderia ter evitado tal fato, então posso considerá-lo uma fatalidade.
Se tenho conhecimento que dirigir um carro embriagado numa rodovia em alta velocidade, posso provocar uma tragédia e mesmo assim o faço; todo o risco é de minha responsabilidade, não é obra do destino.
Agora, se dirijo meu carro com minha família, tranquilamente, e vem um louco, bêbado, voando no seu carro e me atropela, sem que eu possa evitar a tragédia, aí sim posso culpar o destino.
A fatalidade ou destino, existe na posição que o homem ocupa na terra e nas funções que aí cumpre, por conseqüência do gênero de existência, que seu espírito escolheu como prova, expiação ou missão, antes de se reencarnar.
Ele sofre, fatalmente, todas as alternâncias dessa existência, e todas as tendência, boas ou más que lhe são próprias, porém, termina aí o Destino porque depende de sua vontade ceder ou não a estas tendências. O detalhe dos acontecimentos dependem das circunstâncias que ele provoca com os seus atos. A Fatalidade pode deixar de acontecer, quando o homem usando de prudência, modifica-lhes o curso. Também não há fatalidade nos atos da vida moral.
Todas as nossas más tendência não é culpa do destino.
O Espírito livre da matéria, no intervalo da encarnações faz as escolhas de suas existências corporais futuras, de acordo com o grau de perfeição que atingiu, e nisso, consiste principalmente o seu livre arbítrio. Essa liberdade não é anulada pela encarnação. Se o homem cede à influência da matéria é porque fracassou nas provas que escolheu.
Se um espírito escolheu nascer e viver uma vida de pobreza, ele tem a opção de aceitar com dignidade esta situação, ou partir para o enriquecimento ilícito; roubando, corrompendo-se; `as conseqüências advindas das suas escolhas não é obra do destino.
O espírito pode também escolher apenas nascer num meio pobre para que force-o lutar e melhorar de vida. Usando de prudência e por merecimento, Deus pode conceder-lhe aquilo que deseja.
Se um espírito escolheu como prova nascer num meio propicio ao crime, ele poderá ou não vir a ser um criminoso, vai depender unicamente dele; de sua força de vontade.
Ceder as más tendências, as tentações, significa falhar nas escolhas feitas e ter que recomeçar numa outra encarnação.
Assim, nem tudo que acontece em nossa vida é obra do destino. Destino ou fatalidade são aquelas provas que escolhemos antes de nos encarnarmos. Aquelas coisas que não podemos evitar.
Fatalidade ou destino só existe mesmo, no verdadeiro sentido da palavra, apenas no instante da morte. Quando este momento chega, seja por um meio ou por outro, nada podemos fazer.

Fonte: O Livro dos Espíritos. “Allan Kardec”

"DESTINO"

Muito se fala sobre o destino. Tudo que acontece de anormal em nossas vidas, geralmente culpamos o destino. Se alguém ganha na loteria é coisa do destino. Se acontece uma tragédia na vida de alguém também é obra do destino.
Mas será que existe mesmo o Destino. ?
Se todos os acontecimentos da nossa vida fosse obra do destino o homem seria uma máquina sem vontade. Para que serviria sua inteligência uma vez que todos os atos de sua vida seriam invariavelmente dominados pelo poder do destino?
Não haveria mais responsabilidade para o homem, e conseqüentemente nem bem nem mal, nem crimes nem virtudes. Deus soberanamente justo não poderia castigar suas criaturas por faltas que não dependeram delas, nem recompensá-las pelas virtudes das quais não teriam o mérito. Onde estaria o livre arbítrio do homem?
De que adiantaria às pessoas estudarem, trabalharem para progredir se o seu destino está traçado?
Sempre que acontecer algo anormal em nossa vida, devemos perguntar:  Eu poderia ter evitado isto? Se estava em meu poder evitar tal acontecimento, então não é obra do destino. Se eu não poderia ter evitado tal fato, então posso considerá-lo uma fatalidade.
Se tenho conhecimento que dirigir um carro embriagado numa rodovia em alta velocidade, posso provocar uma tragédia e mesmo assim o faço; todo o risco é de minha responsabilidade, não é obra do destino.
Agora, se dirijo meu carro com minha família, tranquilamente, e vem um louco, bêbado, voando no seu carro e me atropela, sem que eu possa evitar a tragédia, aí sim posso culpar o destino.
A fatalidade ou destino, existe na posição que o homem ocupa na terra e nas funções que aí cumpre, por conseqüência do gênero de existência, que seu espírito escolheu como prova, expiação ou missão, antes de se reencarnar.
Ele sofre, fatalmente, todas as alternâncias dessa existência, e todas as tendência, boas ou más que lhe são próprias, porém, termina aí o Destino porque depende de sua vontade ceder ou não a estas tendências. O detalhe dos acontecimentos dependem das circunstâncias que ele provoca com os seus atos. A Fatalidade pode deixar de acontecer, quando o homem usando de prudência, modifica-lhes o curso. Também não há fatalidade nos atos da vida moral.
Todas as nossas más tendência não é culpa do destino.
O Espírito livre da matéria, no intervalo da encarnações faz as escolhas de suas existências corporais futuras, de acordo com o grau de perfeição que atingiu, e nisso, consiste principalmente o seu livre arbítrio. Essa liberdade não é anulada pela encarnação. Se o homem cede à influência da matéria é porque fracassou nas provas que escolheu.
Se um espírito escolheu nascer e viver uma vida de pobreza, ele tem a opção de aceitar com dignidade esta situação, ou partir para o enriquecimento ilícito; roubando, corrompendo-se; `as conseqüências advindas das suas escolhas não é obra do destino.
O espírito pode também escolher apenas nascer num meio pobre para que force-o lutar e melhorar de vida. Usando de prudência e por merecimento, Deus pode conceder-lhe aquilo que deseja.
Se um espírito escolheu como prova nascer num meio propicio ao crime, ele poderá ou não vir a ser um criminoso, vai depender unicamente dele; de sua força de vontade.
Ceder as más tendências, as tentações, significa falhar nas escolhas feitas e ter que recomeçar numa outra encarnação.
Assim, nem tudo que acontece em nossa vida é obra do destino. Destino ou fatalidade são aquelas provas que escolhemos antes de nos encarnarmos. Aquelas coisas que não podemos evitar.
Fatalidade ou destino só existe mesmo, no verdadeiro sentido da palavra, apenas no instante da morte. Quando este momento chega, seja por um meio ou por outro, nada podemos fazer.

Fonte: O Livro dos Espíritos. “Allan Kardec”

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

"IRMÃOS DE SANGUE E IRMÃOS DE ESPIRITOS"

Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são na maioria das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências .”Livro dos Espíritos”:(Capitulo IV, no.13).
Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: "Eis aqui meus verdadeiros irmãos." Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.


Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

112a edição. Capitulo XIV, no.8. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996.

"IRMÃOS DE SANGUE E IRMÃOS DE ESPIRITOS"

Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são na maioria das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências .”Livro dos Espíritos”:(Capitulo IV, no.13).
Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: "Eis aqui meus verdadeiros irmãos." Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.


Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

112a edição. Capitulo XIV, no.8. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

"O BÉM E O MAL'

A moral é a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o bem do mal. Funda-se na
observância da lei de Deus. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos,
porque então o bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la.”
Jesus disse: “Não faças aos outros o que não quereis que te façam”.
O bem e o mal são absolutos, para todos os homens.
“A lei de Deus é a mesma para todos; porém, o mal depende principalmente da
vontade que se tenha de o pra ticar. O bem é sempre o bem e o mal sempre o mal, qualquer que seja a posição do homem. Só há diferença quanto ao grau da responsabilidade.
As circunstâncias dão relativa gravidade ao bem e ao mal. Muitas vezes, comete o
homem faltas, que, nem por serem conseqüência da posição em que a sociedade o colocou, se tornam menos repreensíveis. Mas, a sua responsabilidade é proporcional aos meios de que ele dispõe para compreender o bem e o mal. Assim, mais culpado é, aos olhos de Deus, o homem instruído que pratica uma simples injustiça, do que o selvagem ignorante que se entrega aos seus instintos.
Aquele que não pratica o mal, mas que se aproveita do mal praticado por outrem, é tão culpado quanto este, pois é como se o houvera praticado. Aproveitar do mal é participar dele. Talvez não fosse capaz de praticá-lo; mas, desde que, achando-o feito, dele tira partido, é que o aprova.
Deixar de fazer o mal por medo das conseqüências advindas é tão grave como faze-lo.
Por isso, temos que examinar sempre a nossa consciência., Não faço isso, não faço determinada coisa por que tenho medo das conseqüências; ou não faço por que não concordo, acho que está errado?
Se temos vontade de fazer algum mal a outrem e fazemos, ou não fazemos por medo das conseqüências; isto nos mostra o quanto somos atrasados espiritualmente.
Se temos vontade de fazer e não fazemos porque achamos errado fazer mal aos outros, isto mostra que estamos evoluindo, pois resistimos ao desejo de fazer o mal.
Há virtude em resistir-se voluntariamente ao mal que se desejamos praticar, sobretudo quando há possibilidade de satisfazermos nossos desejos. Se apenas não o praticamos por falta de ocasião, somos tão culpado como quem o praticou.
Mas para agradar a Deus e assegurar a nossa posição futura, não basta que não praticamos o mal, cumpre-nos fazer o bem no limite de nossas forças, porquanto responderemos por todo mal que haja resultado de não termos praticado o bem.
Não há quem não possa fazer o bem. Somente o egoísta nunca encontra ensejo de o praticar. Basta que se estejamos em relações com outras pessoas para que se tenhamos ocasião de fazermos o bem, e não há dia da existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade de praticá-lo. Porque, fazer o bem não consiste, para o nós apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o nosso concurso venha a ser necessário
“O mérito do bem está na dificuldade em praticá-lo. Nenhum merecimento há em fazê-lo sem esforço e quando nada custe.
Em melhor conta tem Deus o pobre que divide com outro o seu único pedaço de pão, do que o rico que apenas dá do que lhe sobra, disse-o Jesus, a propósito do óbolo da viúva.”
Fonte:  O livro dos Espiritos.  "Allan Kardec"

"O BÉM E O MAL'

A moral é a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o bem do mal. Funda-se na
observância da lei de Deus. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos,
porque então o bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la.”
Jesus disse: “Não faças aos outros o que não quereis que te façam”.
O bem e o mal são absolutos, para todos os homens.
“A lei de Deus é a mesma para todos; porém, o mal depende principalmente da
vontade que se tenha de o pra ticar. O bem é sempre o bem e o mal sempre o mal, qualquer que seja a posição do homem. Só há diferença quanto ao grau da responsabilidade.
As circunstâncias dão relativa gravidade ao bem e ao mal. Muitas vezes, comete o
homem faltas, que, nem por serem conseqüência da posição em que a sociedade o colocou, se tornam menos repreensíveis. Mas, a sua responsabilidade é proporcional aos meios de que ele dispõe para compreender o bem e o mal. Assim, mais culpado é, aos olhos de Deus, o homem instruído que pratica uma simples injustiça, do que o selvagem ignorante que se entrega aos seus instintos.
Aquele que não pratica o mal, mas que se aproveita do mal praticado por outrem, é tão culpado quanto este, pois é como se o houvera praticado. Aproveitar do mal é participar dele. Talvez não fosse capaz de praticá-lo; mas, desde que, achando-o feito, dele tira partido, é que o aprova.
Deixar de fazer o mal por medo das conseqüências advindas é tão grave como faze-lo.
Por isso, temos que examinar sempre a nossa consciência., Não faço isso, não faço determinada coisa por que tenho medo das conseqüências; ou não faço por que não concordo, acho que está errado?
Se temos vontade de fazer algum mal a outrem e fazemos, ou não fazemos por medo das conseqüências; isto nos mostra o quanto somos atrasados espiritualmente.
Se temos vontade de fazer e não fazemos porque achamos errado fazer mal aos outros, isto mostra que estamos evoluindo, pois resistimos ao desejo de fazer o mal.
Há virtude em resistir-se voluntariamente ao mal que se desejamos praticar, sobretudo quando há possibilidade de satisfazermos nossos desejos. Se apenas não o praticamos por falta de ocasião, somos tão culpado como quem o praticou.
Mas para agradar a Deus e assegurar a nossa posição futura, não basta que não praticamos o mal, cumpre-nos fazer o bem no limite de nossas forças, porquanto responderemos por todo mal que haja resultado de não termos praticado o bem.
Não há quem não possa fazer o bem. Somente o egoísta nunca encontra ensejo de o praticar. Basta que se estejamos em relações com outras pessoas para que se tenhamos ocasião de fazermos o bem, e não há dia da existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade de praticá-lo. Porque, fazer o bem não consiste, para o nós apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o nosso concurso venha a ser necessário
“O mérito do bem está na dificuldade em praticá-lo. Nenhum merecimento há em fazê-lo sem esforço e quando nada custe.
Em melhor conta tem Deus o pobre que divide com outro o seu único pedaço de pão, do que o rico que apenas dá do que lhe sobra, disse-o Jesus, a propósito do óbolo da viúva.”
Fonte:  O livro dos Espiritos.  "Allan Kardec"

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"LIÇÕES DO TEMPO"

Todos nós, na terra, encarnados e desencarnados, com vínculo no Planeta, estamos no educandário da evolução.
De um modo ou de outro, todos somos discípulos na escola do progresso.
Se te vês ao lado de companheiros ,em dificuldades maiores que as tuas, compadece-te deles e auxilia-os nas bases do entendimento e da abnegação. Quase sempre no plano físico, semelhantes amigos se nos caracterizam na imagem de parentes ou companheiros outros , que as ligações do dia-a dia nos colocaram juntos nesta existência. Entretanto, diante da Espiritualidade maior, são colegas de aprendizado, em aulas difíceis nas lições do tempo.
No passado próximo ou remoto, dilapidaram a própria forma, em atos conscientes de auto destruição e renasceram, mostrando no corpo que usufruem as marcas dos gestos lastimáveis, perpetrados por eles contra eles mesmos. Entregaram-se em existências outras, a traumas de ódio e delinqüências , complicando os caminhos dos semelhantes e retornaram ao berço terrestre, assinalados por enfermidades de longo curso, em que lhes sanam, gradativamente, as chagas mentais, adquiridas em processos culposos, nos quais se viram incursos. Em estradas do pretérito abusaram de corações sensíveis , arrastando-os a calamidades passionais e agora, reaparecem no mundo, suportando conflitos psicológicos que exigem muito tempo para a eliminação necessária. Em climas sociais, de muito extintos, cultivaram hábitos perniciosos e ressurgem agora, na arena terrestre, inclinados desde a juventude, para costumes infelizes que os impulsionam a perigos constantes. Renderam-se a tentações, em experiências que já se foram, instalados entre companhias lamentáveis, que os induziram a comprida vivência nas sombras da insanidade e reencarnam agora, seguidos por largos séqüitos de irmãos transviados na perturbação, que se lhe erigem, nas estradas humanas em adversários persistentes.
Se contas com bastante discernimento para ajuizar, quanto a situação dos companheiros em problemas e obstáculos maiores que os teus, nos bancos escolares da vida, compadece-te deles, ofertando-lhes o amparo de que disponhas.
E se trazes ao mundo um fardo de provações tão grande de que não possam com teu apoio, atenuar o rigor do currículo, de provas em que se matricularam, auxilia-os como possas e, longe de reprova-los ante o sofrimento ou a perturbação em que se mergulharam, ora por eles e confia-os a Deus, e tenhas certeza de que Deus, velando por todos nós, saberá como, quando e onde fará por todos eles o mais e o melhor.

CHICO XAVIER. Pelo Espírito: “Emmanuel”

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...