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quinta-feira, 5 de maio de 2011

"O QUE ACONTECE COM O ESPIRITO DE UMA CRIANÇA QUE MORRE PEQUENINA?


“Recomeça outra existência.”

Se uma única existência tivesse o homem e se, extinguindo-se-lhe ela, sua sorte
ficasse decidida para toda  a eternidade, qual seria o mérito de metade do gênero humano, da que morre na infância, para gozar, sem esforços, da felicidade eterna e com que direito se acharia isenta das condições, às vezes tão duras, a que se vê submetida a outra metade?
Quem merece mais o Paraíso: “Uma criança que morre ao cinco anos de idade ou um idoso que morre aos 85? Diria que a criança, pois morreu inocente. Mas inocente de que? Se não fez o mal também não fez o bem. Será que se tivesse vivido também até aos 85, não teria cometido os mesmos erros  de outros que viveram até esta idade?
Semelhante ordem de coisas não corresponderia à justiça de Deus. Com a reencarnação, a igualdade é real para todos. O futuro a todos toca sem exceção e sem favor para quem quer que seja. Os retardatários só de si mesmos se podem queixar. Forçoso é que o homem tenha o merecimento de seus atos, como tem deles a responsabilidade.
Aliás, não é racional considerar-se a infância como um estado normal de inocência.
Não se vêem crianças dotadas dos piores instintos, numa idade em que ainda nenhuma
influência pode ter tido a educação? Alguns não há que parecem trazer do berço a astúcia, a felonia, a perfídia, até pendor para o roubo e para o assassínio, não obstante os bons exemplos que de todos os lados se lhes dão? A lei civil as absorve de seus crimes, porque, diz ela, obraram sem discernimento. Tem razão a lei, porque, de fato, elas obram mais por instinto do que intencionalmente. Donde, porém, provirão instintos tão diversos em crianças da mesma idade, educadas em condições idênticas e sujeitas às mesmas influências? Donde a precoce perversidade, senão da inferioridade do Espírito, uma vez que a educação em nada contribuiu para isso? As que se revelam viciosas, é porque seus Espíritos muito pouco hão progredido. Sofrem então, por efeito dessa falta de progresso, as conseqüências , não dos atos que praticam na infância, mas dos de suas existências anteriores.
Assim é que a lei é uma só para todos e que todos são atingidos pela justiça de Deus.

Fonte; “O Livro dos Espíritos”

"O QUE ACONTECE COM O ESPIRITO DE UMA CRIANÇA QUE MORRE PEQUENINA?


“Recomeça outra existência.”

Se uma única existência tivesse o homem e se, extinguindo-se-lhe ela, sua sorte
ficasse decidida para toda  a eternidade, qual seria o mérito de metade do gênero humano, da que morre na infância, para gozar, sem esforços, da felicidade eterna e com que direito se acharia isenta das condições, às vezes tão duras, a que se vê submetida a outra metade?
Quem merece mais o Paraíso: “Uma criança que morre ao cinco anos de idade ou um idoso que morre aos 85? Diria que a criança, pois morreu inocente. Mas inocente de que? Se não fez o mal também não fez o bem. Será que se tivesse vivido também até aos 85, não teria cometido os mesmos erros  de outros que viveram até esta idade?
Semelhante ordem de coisas não corresponderia à justiça de Deus. Com a reencarnação, a igualdade é real para todos. O futuro a todos toca sem exceção e sem favor para quem quer que seja. Os retardatários só de si mesmos se podem queixar. Forçoso é que o homem tenha o merecimento de seus atos, como tem deles a responsabilidade.
Aliás, não é racional considerar-se a infância como um estado normal de inocência.
Não se vêem crianças dotadas dos piores instintos, numa idade em que ainda nenhuma
influência pode ter tido a educação? Alguns não há que parecem trazer do berço a astúcia, a felonia, a perfídia, até pendor para o roubo e para o assassínio, não obstante os bons exemplos que de todos os lados se lhes dão? A lei civil as absorve de seus crimes, porque, diz ela, obraram sem discernimento. Tem razão a lei, porque, de fato, elas obram mais por instinto do que intencionalmente. Donde, porém, provirão instintos tão diversos em crianças da mesma idade, educadas em condições idênticas e sujeitas às mesmas influências? Donde a precoce perversidade, senão da inferioridade do Espírito, uma vez que a educação em nada contribuiu para isso? As que se revelam viciosas, é porque seus Espíritos muito pouco hão progredido. Sofrem então, por efeito dessa falta de progresso, as conseqüências , não dos atos que praticam na infância, mas dos de suas existências anteriores.
Assim é que a lei é uma só para todos e que todos são atingidos pela justiça de Deus.

Fonte; “O Livro dos Espíritos”

segunda-feira, 2 de maio de 2011

"CONSIDERAÇÕES SOBRE A COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS"

Muitas pessoas criticam o Espiritismo, dizendo não acreditar nesta doutrina porque não há uniformidade na comunicação dos Espíritos. Respostas diferentes para as mesmas perguntas. Dizem que há Espíritos que ensinam  a fazer o bem e outros ensinam a fazer o mal. Logo, não pode ser coisa de Deus; e sim do Demônio. 
Claro que estas pessoas  não estudaram a  fundo  a Doutrina Espírita. São como crianças que se recusam a comer determinado alimento sem ao menos  se dar ao trabalho de experimentar. Não se pode criticar algo que se conhece.  Afinal, quem são os Espíritos.?
Nosso Planeta Terra é uma cópia do mundo Espiritual. Tudo que tem aqui; com exceção da Matéria, também existe lá. Os Espíritos, nada mais são do que as almas das pessoas que um dia viveram aqui em nosso planeta, e com  certeza, aqui voltarão novamente para expiar suas faltas, até se desgarrar das impurezas da matéria e poder alcançar planos mais evoluídos e não ter mais necessidade da reencarnar.
Ora, em nosso planeta existem todos os tipos de pessoas.  Boas. Más. Egoístas. Orgulhosas. Zombeteiras, etc.etc.
Ninguém muda o caráter após a noite do tumulo. Ninguém se torna bonzinho só porque morreu.  Levamos para o mundo Espiritual todos os nossos valores morais. Todos os nossos  defeitos, todas as nossas qualidades. Todos os nossos vícios e paixões.
Como todos os espíritos, quando podem se comunica conosco, e sendo os Espíritos de diferentes qualidades morais, é natural que estas comunicações não sejam uniformes.     
No mundo espiritual, como na terra, existem sábios, idiotas, fanfarrões, egoístas, orgulhosos, e estes espíritos quando interrogados, respondem conforme  o  grau de conhecimentos que cada um tem. 
Um Espírito do bem, que já alcançou um certo grau de evolução, responde apenas aquilo que sabe. Se não sabe, simplesmente se cala. Se afasta, procura obter mais conhecimentos, e depois volta para responder corretamente.
Já os espíritos maldosos,  zombeteiros, respondem tudo que perguntar a eles. Se fazem passar por espíritos de personalidades importantes, assim como alguns homens, se comprazem em fazer o mal, ou enganar as pessoas, para depois rirem da decepção das mesmas. 
-Mas um motivo para não acreditar nos Espíritos dizem os críticos. Pois não sabemos quando estão falando a  verdade.
Disse Jesus: “Uma arvore boa não dá maus frutos, assim como uma arvore má não pode dar bons frutos”. Um bom médium saberá identificar um mal  espírito.  Nenhum espírito por mais evoluído que seja, é obrigado a responder de imediato tudo que se perguntar a ele.   Espíritos que sabem tudo, que respondem tudo com muita precisão, que não aceita contestação; geralmente não merecem credibilidade. Se interrogados a fundos, fatalmente caíram em contradição.
Mas, como em todas as profissões, existem bons e maus profissionais; em todas as crenças, também existem  charlatões, e no Espiritismo não é diferente. Por  isso; é preciso ficar atento  aos bons e maus médiuns. Jesus  também disse:”Daí de graça aquilo que recebeis de graça.” Mediunidade é um dom e não pode ser vendido.
Além disso, existe a lei da atração; forças iguais se atraem,  enquanto às  forças opostas se repelem. Um bom Espírito, dificilmente se comunicara com um mal médium; pois não perdem tempo com perguntas fúteis. O Objetivo dos bons espíritos é ajudar na nossa evolução, e não ser interrogados sobre heranças, tesouros escondidos etc.etc.
Por isso, antes de  acreditar em determinadas comunicações espirituais, é preciso levar em conta a idoneidade, os valores morais do médium. Embora, isso não seja motivo para  se condenar  a doutrina.
Não se condena toda a classe médica por causa de um ou outro mal médico. Não se condena todo o Ministério Público por causa de alguns Magistrados corruptos.  Assim também, não se condena a Doutrina Espírita por causa de alguns maus médiuns.   

"CONSIDERAÇÕES SOBRE A COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS"

Muitas pessoas criticam o Espiritismo, dizendo não acreditar nesta doutrina porque não há uniformidade na comunicação dos Espíritos. Respostas diferentes para as mesmas perguntas. Dizem que há Espíritos que ensinam  a fazer o bem e outros ensinam a fazer o mal. Logo, não pode ser coisa de Deus; e sim do Demônio. 
Claro que estas pessoas  não estudaram a  fundo  a Doutrina Espírita. São como crianças que se recusam a comer determinado alimento sem ao menos  se dar ao trabalho de experimentar. Não se pode criticar algo que se conhece.  Afinal, quem são os Espíritos.?
Nosso Planeta Terra é uma cópia do mundo Espiritual. Tudo que tem aqui; com exceção da Matéria, também existe lá. Os Espíritos, nada mais são do que as almas das pessoas que um dia viveram aqui em nosso planeta, e com  certeza, aqui voltarão novamente para expiar suas faltas, até se desgarrar das impurezas da matéria e poder alcançar planos mais evoluídos e não ter mais necessidade da reencarnar.
Ora, em nosso planeta existem todos os tipos de pessoas.  Boas. Más. Egoístas. Orgulhosas. Zombeteiras, etc.etc.
Ninguém muda o caráter após a noite do tumulo. Ninguém se torna bonzinho só porque morreu.  Levamos para o mundo Espiritual todos os nossos valores morais. Todos os nossos  defeitos, todas as nossas qualidades. Todos os nossos vícios e paixões.
Como todos os espíritos, quando podem se comunica conosco, e sendo os Espíritos de diferentes qualidades morais, é natural que estas comunicações não sejam uniformes.     
No mundo espiritual, como na terra, existem sábios, idiotas, fanfarrões, egoístas, orgulhosos, e estes espíritos quando interrogados, respondem conforme  o  grau de conhecimentos que cada um tem. 
Um Espírito do bem, que já alcançou um certo grau de evolução, responde apenas aquilo que sabe. Se não sabe, simplesmente se cala. Se afasta, procura obter mais conhecimentos, e depois volta para responder corretamente.
Já os espíritos maldosos,  zombeteiros, respondem tudo que perguntar a eles. Se fazem passar por espíritos de personalidades importantes, assim como alguns homens, se comprazem em fazer o mal, ou enganar as pessoas, para depois rirem da decepção das mesmas. 
-Mas um motivo para não acreditar nos Espíritos dizem os críticos. Pois não sabemos quando estão falando a  verdade.
Disse Jesus: “Uma arvore boa não dá maus frutos, assim como uma arvore má não pode dar bons frutos”. Um bom médium saberá identificar um mal  espírito.  Nenhum espírito por mais evoluído que seja, é obrigado a responder de imediato tudo que se perguntar a ele.   Espíritos que sabem tudo, que respondem tudo com muita precisão, que não aceita contestação; geralmente não merecem credibilidade. Se interrogados a fundos, fatalmente caíram em contradição.
Mas, como em todas as profissões, existem bons e maus profissionais; em todas as crenças, também existem  charlatões, e no Espiritismo não é diferente. Por  isso; é preciso ficar atento  aos bons e maus médiuns. Jesus  também disse:”Daí de graça aquilo que recebeis de graça.” Mediunidade é um dom e não pode ser vendido.
Além disso, existe a lei da atração; forças iguais se atraem,  enquanto às  forças opostas se repelem. Um bom Espírito, dificilmente se comunicara com um mal médium; pois não perdem tempo com perguntas fúteis. O Objetivo dos bons espíritos é ajudar na nossa evolução, e não ser interrogados sobre heranças, tesouros escondidos etc.etc.
Por isso, antes de  acreditar em determinadas comunicações espirituais, é preciso levar em conta a idoneidade, os valores morais do médium. Embora, isso não seja motivo para  se condenar  a doutrina.
Não se condena toda a classe médica por causa de um ou outro mal médico. Não se condena todo o Ministério Público por causa de alguns Magistrados corruptos.  Assim também, não se condena a Doutrina Espírita por causa de alguns maus médiuns.   

sexta-feira, 29 de abril de 2011

"O SOFRIMENTO NÃO É UM CASTIGO, MAS UM RESULTADO"


Chegado ao termo que a Providência marcou para a sua vida errante,( Espiritual) o Espírito escolhe por ele mesmo as provas às quais deseja submeter-se, para apressar o seu adiantamento, ou seja, o gênero de existência que acredita mais apropriado a lhe fornecer os meios, e essas provas estão sempre em relação com as faltas que deve expiar. Se nelas triunfa, ele se eleva; se sucumbe, tem de recomeçar.
      O Espírito goza sempre do seu livre-arbítrio. É em virtude dessa liberdade que, no estado Espiritual, escolhe as provas da vida corpórea e, no estado de encarnado, delibera o que fará ou não fará, escolhendo entre o bem e o mal. Negar ao homem o livre-arbítrio seria reduzi-lo à condição de máquina.
     Integrado na vida corpórea, o Espírito perde momentaneamente a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as ocultasse. Não obstante, tem.,às vezes, uma vaga consciência, e elas podem mesmo lhe ser reveladas em certas circunstâncias. Mas isto não acontece senão pela vontade dos Espíritos superiores, que o fazem espontaneamente, com um fim útil e jamais para satisfazer uma curiosidade vã.
       As existências futuras não podem ser reveladas em caso algum, por dependerem da maneira por que se cumpre a existência presente e da escolha ulterior do Espírito.
       O esquecimento das faltas cometidas não é obstáculo à melhoria do Espírito porque, se ele não tem uma lembrança precisa, o conhecimento que delas teve no  estado errante e o desejo que concebeu de as reparar guiam-no pela intuição e lhe dão o pensamento de resistir ao mal. Este pensamento é a voz da consciência, secundada pelos Espíritos que o assistem, se ele atende às boas inspirações que estes lhe sugerem.
       Se o homem não conhece os próprios atos que cometeu em suas existências anteriores, pode sempre saber qual o gênero de faltas de que se tornou culpado e  qual era o seu caráter dominante. Basta que se estude a si mesmo e poderá julgar o que foi, não pelo que é. mas pelas suas tendências.
       A lembrança de nossas individualidades anteriores teria gravíssimos inconvenientes. Poderia em certos casos, humilhar-nos extraordinariamente; em  outros, exaltar o nosso orgulho e por isso mesmo entravar o nosso livre-arbítrio Deus, nos deu para nos melhorarmos, justamente o que nos é necessário e suficiente; a voz da consciência e nossas tendências instintivas, tirando-nos aquilo que poderia prejudicar-nos. Acrescentemos ainda que, se tivéssemos a lembrança de nossos atos pessoais anteriores, teríamos a dos atos alheios, e esse conhecimento poderia ter os mais desagradáveis  efeitos sobre as relações sociais. Não havendo sempre motivo para nos orgulharmos do nosso passado, é quase sempre uma felicidade que um véu seja lançado sobre ele.
       As vicissitudes da vida corpórea são, ao mesmo tempo, uma expiação das faltas passadas e provas para o futuro. Elas nos depuram e nos elevam, se as sofremos com resignação e sem reclamações.
       A natureza das vicissitudes e das provas que sofremos pode também esclarecer-nos sobre o que fomos e o que fizemos, como neste mundo julgamos os atos de um criminoso pelo castigo que a lei lhe inflige. Assim, este será castigado no seu orgulho pela humilhação de uma existência subalterna; o mau rico e avarento, pela miséria; aquele que foi duro para os outros, pelos tratamentos duros que sofrerá; o tirano, pela escravidão; o mau filho, pela ingratidão dos seus filhos; o preguiçoso, por um trabalho forçado etc.
Assim, como vemos, os nossos sofrimentos nesta existência é o resultado do que fomos em existência anteriores. 
 Fonte: "O Evangelho Segundo o Espiritismo/O Livro dos Espíritos".

"O SOFRIMENTO NÃO É UM CASTIGO, MAS UM RESULTADO"


Chegado ao termo que a Providência marcou para a sua vida errante,( Espiritual) o Espírito escolhe por ele mesmo as provas às quais deseja submeter-se, para apressar o seu adiantamento, ou seja, o gênero de existência que acredita mais apropriado a lhe fornecer os meios, e essas provas estão sempre em relação com as faltas que deve expiar. Se nelas triunfa, ele se eleva; se sucumbe, tem de recomeçar.
      O Espírito goza sempre do seu livre-arbítrio. É em virtude dessa liberdade que, no estado Espiritual, escolhe as provas da vida corpórea e, no estado de encarnado, delibera o que fará ou não fará, escolhendo entre o bem e o mal. Negar ao homem o livre-arbítrio seria reduzi-lo à condição de máquina.
     Integrado na vida corpórea, o Espírito perde momentaneamente a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as ocultasse. Não obstante, tem.,às vezes, uma vaga consciência, e elas podem mesmo lhe ser reveladas em certas circunstâncias. Mas isto não acontece senão pela vontade dos Espíritos superiores, que o fazem espontaneamente, com um fim útil e jamais para satisfazer uma curiosidade vã.
       As existências futuras não podem ser reveladas em caso algum, por dependerem da maneira por que se cumpre a existência presente e da escolha ulterior do Espírito.
       O esquecimento das faltas cometidas não é obstáculo à melhoria do Espírito porque, se ele não tem uma lembrança precisa, o conhecimento que delas teve no  estado errante e o desejo que concebeu de as reparar guiam-no pela intuição e lhe dão o pensamento de resistir ao mal. Este pensamento é a voz da consciência, secundada pelos Espíritos que o assistem, se ele atende às boas inspirações que estes lhe sugerem.
       Se o homem não conhece os próprios atos que cometeu em suas existências anteriores, pode sempre saber qual o gênero de faltas de que se tornou culpado e  qual era o seu caráter dominante. Basta que se estude a si mesmo e poderá julgar o que foi, não pelo que é. mas pelas suas tendências.
       A lembrança de nossas individualidades anteriores teria gravíssimos inconvenientes. Poderia em certos casos, humilhar-nos extraordinariamente; em  outros, exaltar o nosso orgulho e por isso mesmo entravar o nosso livre-arbítrio Deus, nos deu para nos melhorarmos, justamente o que nos é necessário e suficiente; a voz da consciência e nossas tendências instintivas, tirando-nos aquilo que poderia prejudicar-nos. Acrescentemos ainda que, se tivéssemos a lembrança de nossos atos pessoais anteriores, teríamos a dos atos alheios, e esse conhecimento poderia ter os mais desagradáveis  efeitos sobre as relações sociais. Não havendo sempre motivo para nos orgulharmos do nosso passado, é quase sempre uma felicidade que um véu seja lançado sobre ele.
       As vicissitudes da vida corpórea são, ao mesmo tempo, uma expiação das faltas passadas e provas para o futuro. Elas nos depuram e nos elevam, se as sofremos com resignação e sem reclamações.
       A natureza das vicissitudes e das provas que sofremos pode também esclarecer-nos sobre o que fomos e o que fizemos, como neste mundo julgamos os atos de um criminoso pelo castigo que a lei lhe inflige. Assim, este será castigado no seu orgulho pela humilhação de uma existência subalterna; o mau rico e avarento, pela miséria; aquele que foi duro para os outros, pelos tratamentos duros que sofrerá; o tirano, pela escravidão; o mau filho, pela ingratidão dos seus filhos; o preguiçoso, por um trabalho forçado etc.
Assim, como vemos, os nossos sofrimentos nesta existência é o resultado do que fomos em existência anteriores. 
 Fonte: "O Evangelho Segundo o Espiritismo/O Livro dos Espíritos".

segunda-feira, 25 de abril de 2011

"SAÚDE ESPIRITUAL"


  
Os mecanismos que  que determinam certas reações do Espírito encarnados dizem respeito à variação vibratória, própria de cada pessoa e, muito especialmente, às características dos fluidos emitidos por cada um, condizente com seu nível evolutivo.
É fato bastante normal que diante da presença de pessoas de reconhecida hierarquia espiritual sintamos um indescritível bem estar, assim como, quando ocorre o contrário, frente a pessoas iradas, revoltadas e negativas, também experimentamos a mesma intensidade  de sensações, mas nesse caso, negativas.
Quem, após uma conversa desagradável, em que o interlocutor apenas se queixe e manifeste impressões deprimentes, relatando doenças ou maldizendo a terceiros, não sente indescritível mal estar ou se afasta, com uma inexplicável dor de cabeça ou outra conseqüência negativa.
As vezes, o efeito de um encontro desse teor podem durar por horas ou dias.  São as emissões fluídicas  de nosso infeliz irmão ou irmã, que são capitadas, em nível perispiritual , por quem recebe tais choques vibratórios.
Surge aí preciosos instrumentos para retemperarmos nossas energias.
Como sabemos , não são todos que cultivam o hábito da prece, embora a maioria se diga religiosa...dessa forma, acabamos por aumentar nossas dificuldades com pequenos dissabores, que, somados às inevitáveis contrariedades que fazem parte do programa de aprendizado na Terra, tornam a existência bastante amarga. Agregamos à nossa existência provas não previstas...por aí se explica o alarmante aumento das depressões e desequilíbrios  da alma na terra.
Se aliarmos a tudo isso o componente espiritual, ou seja, os nossos desafetos do passado que nos cobram antigas dívidas, temos uma poderosa  e perniciosa combinação que acaba por minar a saúde Espiritual, levando a diminuição da ação de certos mecanismos cerebrais responsáveis pelo equilíbrio  de nossas reações e mesmo de nosso humor.
Orai e vigiai sempre. A prece ainda é o melhor alvitre.
Tanya Oliveira. Pelo Espírito “Lúcius”. Da Obra A sombra de uma Paixão. 

"SAÚDE ESPIRITUAL"


  
Os mecanismos que  que determinam certas reações do Espírito encarnados dizem respeito à variação vibratória, própria de cada pessoa e, muito especialmente, às características dos fluidos emitidos por cada um, condizente com seu nível evolutivo.
É fato bastante normal que diante da presença de pessoas de reconhecida hierarquia espiritual sintamos um indescritível bem estar, assim como, quando ocorre o contrário, frente a pessoas iradas, revoltadas e negativas, também experimentamos a mesma intensidade  de sensações, mas nesse caso, negativas.
Quem, após uma conversa desagradável, em que o interlocutor apenas se queixe e manifeste impressões deprimentes, relatando doenças ou maldizendo a terceiros, não sente indescritível mal estar ou se afasta, com uma inexplicável dor de cabeça ou outra conseqüência negativa.
As vezes, o efeito de um encontro desse teor podem durar por horas ou dias.  São as emissões fluídicas  de nosso infeliz irmão ou irmã, que são capitadas, em nível perispiritual , por quem recebe tais choques vibratórios.
Surge aí preciosos instrumentos para retemperarmos nossas energias.
Como sabemos , não são todos que cultivam o hábito da prece, embora a maioria se diga religiosa...dessa forma, acabamos por aumentar nossas dificuldades com pequenos dissabores, que, somados às inevitáveis contrariedades que fazem parte do programa de aprendizado na Terra, tornam a existência bastante amarga. Agregamos à nossa existência provas não previstas...por aí se explica o alarmante aumento das depressões e desequilíbrios  da alma na terra.
Se aliarmos a tudo isso o componente espiritual, ou seja, os nossos desafetos do passado que nos cobram antigas dívidas, temos uma poderosa  e perniciosa combinação que acaba por minar a saúde Espiritual, levando a diminuição da ação de certos mecanismos cerebrais responsáveis pelo equilíbrio  de nossas reações e mesmo de nosso humor.
Orai e vigiai sempre. A prece ainda é o melhor alvitre.
Tanya Oliveira. Pelo Espírito “Lúcius”. Da Obra A sombra de uma Paixão. 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

"DESENCARNAÇÕES COLETIVAS"

 Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?

(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 28 de fevereiro de 1972, em Uberaba, Minas Gerais.)
Resposta:

Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
Lamentemos sem desespero quantos se fizeram vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
Chico Xavier-EmmanueL


"DESENCARNAÇÕES COLETIVAS"

 Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?

(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 28 de fevereiro de 1972, em Uberaba, Minas Gerais.)
Resposta:

Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
Lamentemos sem desespero quantos se fizeram vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
Chico Xavier-EmmanueL


segunda-feira, 18 de abril de 2011

"CONSIDERAÇÕES SOBRE A RIQUEZA"


“É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos céus”. Mateus: 19, 16, 24;

Se a riqueza houvesse de constituir obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, conforme se poderia inferir de certas palavras de Jesus, interpretadas segundo a letra e não segundo o espírito, Deus, que a concede, teria posto nas mãos de alguns um instrumento de perdição, sem apelação nenhuma, idéia que repugna à razão. Sem dúvida, pelos arrastamentos a que dá causa, pelas tentações que gera e pela fascinação que exerce, a riqueza constitui uma prova muito arriscada, mais perigosa do que a miséria. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. E o laço mais forte que prende o homem à Terra e lhe desvia do céu os pensamentos. Produz tal vertigem que, muitas vezes, aquele que passa da miséria à riqueza esquece de pronto a sua primeira condição, os que com ele a partilharam, os que o ajudaram, e faz-se insensível, egoísta e vão. Mas, do fato de a riqueza tornar difícil a jornada, não se segue que a torne impossível e não possa vir a ser um meio de salvação para o que dela sabe servir-se, como certos venenos podem restituir a saúde, se empregados a propósito e com discernimento.
Quando Jesus disse ao moço que o inquiria sobre os meios de ganhar a vida eterna: "Desfaz-te de todos os teus bens e segue-me", não pretendeu, decerto, estabelecer como princípio absoluto que cada um deva despojar-se do que possui e que a salvação só a esse preço se obtém; mas, apenas mostrar que o apego aos bens terrenos é um obstáculo à salvação. Aquele moço, com efeito, se julgava quite porque observara certos mandamentos e, no entanto, recusava-se à idéia de abandonar os bens de que era dono. Seu desejo de obter a vida eterna não ia até ao extremo de adquiri-la com sacrifício.
O que Jesus lhe propunha era uma prova decisiva, destinada a pôr a nu o fundo do seu pensamento. Ele podia, sem dúvida, ser um homem perfeitamente honesto na opinião do mundo, não causar dano a ninguém, não maldizer do próximo, não ser vão, nem orgulhoso, honrar a seu pai e a sua mãe. Mas, não tinha a verdadeira caridade; sua virtude não chegava até à abnegação. Isso o que Jesus quis demonstrar. Fazia uma aplicação do princípio: "Fora da caridade não há salvação".
A conseqüência dessas palavras, em sua acepção rigorosa, seria a abolição da riqueza por prejudicial à felicidade futura e como causa de uma imensidade de males na Terra; seria, ao demais, a condenação do trabalho que a pode granjear; conseqüência absurda, que reconduziria o homem à vida selvagem e que, por isso mesmo, estaria em contradição com a lei do progresso, que é lei de Deus.
Se a riqueza é causa de muitos males, se exacerba tanto as más paixões, se provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que devemos inculpar, mas ao homem, que dela abusa, como de todos os dons de Deus. Pelo abuso, ele torna pernicioso o que lhe poderia ser de maior utilidade. E a conseqüência do estado de inferioridade do mundo terrestre. Se a riqueza somente males houvesse de produzir, Deus não a teria posto na Terra. Compete ao homem fazê-la produzir o bem. Se não é um elemento direto de progresso moral, é, sem contestação, poderoso elemento de progresso intelectual.
A desigualdade das riquezas é um dos problemas que inutilmente se procurará resolver, desde que se considere apenas a vida atual. A primeira questão que se apresenta é esta: Por que não são igualmente ricos todos os homens? Não o são por uma razão muito simples: por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar. E, alias, ponto matematicamente demonstrado que a riqueza, repartida com igualdade, a cada um daria uma parcela mínima e insuficiente; que, supondo efetuada essa repartição, o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito, pela diversidade dos caracteres e das aptidões; que, supondo-a possível e durável, tendo cada um somente com que viver, o resultado seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e para o bem-estar da Humanidade; que, admitido desse ela a cada um o necessário, já não haveria o aguilhão que impele os homens às grandes descobertas e aos empreendimentos úteis. Se Deus a concentra em certos pontos, é para que daí se expanda em quantidade suficiente, de acordo com as necessidades.
Admitido isso, pergunta-se por que Deus a concede a pessoas incapazes de fazê-la frutificar para o bem de todos. Ainda aí está uma prova da sabedoria e da bondade de Deus. Dando-lhe o livre-arbítrio, quis ele que o homem chegasse, por experiência própria, a distinguir o bem do mal e que a prática do primeiro resultasse de seus esforços e da sua vontade. Não deve o homem ser conduzido fatalmente ao bem, nem ao mal, sem o que não mais fora senão instrumento passivo e irresponsável como os animais. A riqueza é um meio de o experimentar moralmente. Mas, como, ao mesmo tempo, é poderoso meio de ação para o progresso, não quer Deus que ela permaneça longo tempo improdutiva, pelo que incessantemente a desloca. Cada um tem de possuí-la, para se exercitar em utilizá-la e demonstrar que uso sabe fazer dela. Sendo, no entanto, materialmente impossível que todos a possuam ao mesmo tempo, e acontecendo, além disso, que, se todos a possuíssem, ninguém trabalharia, com o que o melhoramento do planeta ficaria comprometido, cada um a possui por sua vez. Assim, um que não na tem hoje, já a teve ou terá noutra existência; outro, que agora a tem, talvez não na tenha amanhã. Há ricos e pobres, porque sendo Deus justo, como é, a cada um prescreve trabalhar a seu turno. A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação; a riqueza é, para os outros, a prova da caridade e da abnegação.
Fonte:" O Livro dos Espiritos, O Evangelho segundo o espiritismo".

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...