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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"QUEM É DEUS"?

Se partimos do principio de só acreditar nas coisas que vemos, seria difícil acreditar na existência de Deus pois não podemos vê-lo. Mas se partimos do principio de que não há efeito sem causa, fica mais fácil. Se não podemos ver Deus podemos ver a sua obra; e se do nada, nada se cria, toda obra tem que ter um autor. Daí concluímos que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
Para acreditar em Deus basta lançarmos nossos olhos sobre à sua criação O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada pode fazer alguma coisa.
A Biblia diz que Deus fez o homem a sua imagem e semelhança. Deduziram-se então que DEUS  tinha forma humana. Logo deram forma a ele: Um senhor barbudo, sentado num trono, dando ordens aos seus súditos. Ridículo, não? Como se fosse possível dar forma a algo que não podemos ver.
Na bíblia está escrito: "Não farás para ti escultura, nem imagem alguma daquilo que existe no alto, no céu, ou aqui em baixo, na terra, ou daquilo que existe debaixo da terra, nas águas. Não te prostrarás diante delas, nem as servirás." — Êxo. 20:4-6.
Dar forma a Deus seria como dar forma ao vento que sopra nosso rosto, ao ar que respiramos. Impossível né!!!
Podemos comparar Deus como um fluido universal; invisível aos nossos olhos mas que está em todos os lugares ao mesmo tempo.
Em cada átomo existente no universo, por menor que seja, Deus esta presente.
Deus é eterno. Se ele tivesse tido um começo teria saído do nada ou teria sido criado por um ser anterior. É imutável. Pois se estivesse sujeito a mudanças as leis que regem o universo não teriam nenhuma estabilidade.
É imaterial. Ou seja. Sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo não seria imutável porque estaria sujeito as transformações da matéria.
É único. Pois se houvesse vários Deuses não haveria unidade de desígnios nem unidade
de poder na ordenação do universo.
É todo poderoso porque é único. Se não tivesse o soberano poder haveria alguma coisa mais ou tão poderosa quanto ele; não teria feito todas as coisas e as que não tivesse feito seria obra de um outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das Leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e essa sabedoria não permite duvidar de sua justiça e de sua bondade.
A imagem de um Deus vingativo, cruel que manda para o inferno todos aqueles que não concordam com ele foi criada por Moisés. E ele tinha suas razões. Moisés era líder de um povo naturalmente turbulento e indisciplinado no qual tinha que combater os abusos e os preconceitos enraizados adquirido durante o período de escravidão no Egito. Para dar autoridade as suas Leis, ele atribuiu-lhes origem divina, assim como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava se apoiar sobre a autoridade de Deus. Mas apenas a idéia de um Deus terrível poderia impressionar homens ignorantes nos quais o sentido moral e o sentimento de uma delicada justiça ainda estavam pouco desenvolvidos.
A Lei de Moisés é composta por duas partes distintas: A Lei de Deus recebida no Monte Sinai; que foi o primeiro livro psicografado na historia da humanidade, e a Lei civil ou disciplinar, estabelecida pelo próprio Moisés. A Lei de Deus é inalterável; a Lei de Moisés, apropriada aos costume e ao caráter de cada povo. Pode ser modificada com o tempo.
Jesus não veio destruir a Lei de Moises, mas modificou-a profundamente . Tanto no conteúdo quanto na forma. Combateu constantemente os abusos das praticas exteriores e as falsas interpretações, e não lhes podia ter dado uma reforma mais radical do que reduzindo-as a estas palavras:” Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. E acrescentou: Está aí toda a Lei e os profetas.
Deus não um Juiz é um legislador. O Juiz condena o legislador faz as leis. Quando alguém comete um atentado contra a vida humana é levado a júri popular. Quem o julga é o conselho de sentença. Quem o condena é o Juiz. Mas condena baseado em que? Baseado num código de leis feitas por um legislador. Assim é Deus. Sua leis são imutáveis por toda eternidade, e quem infringir uma virgula destas leis sofrerá as conseqüências por esta desobediência.
Jesus disse: “Não farás aos outros o que não queres que te faças. Pois toda ação provoca uma reação. Impossível plantarmos joio e colhermos trigo...odiarmos alguém e sermos amados...
Deus não tem culpa dos nossos sofrimentos. Sofrimentos que as vezes não encontramos explicação nesta existência. Talvez a explicação esteja em vidas passadas.
Deus nos fez livres. Deu-nos o livre arbítrio. Podemos seguir o caminho que quisermos. Mas as vezes tomamos o caminho errado e quando percebemos já é tarde; só nos resta pagar o preço da nossa ignorância, da nossa teimosia.
Mas Deus que não é vingativo, que não condena ninguém; está sempre nos esperando de braços abertos. Sabe que nos criou, não para sermos eternamente maus, mas para sermos santos. Pode demorar muito tempo. Centenas de anos talvez. Pode custar-nos muitas existências...muitos sofrimentos; mais um dia compreenderemos o que ele quer de nós; compreenderemos o significado da sua criação. E neste dia, como o filho pródigo, arrependido, voltaremos a casa do Pai; que estará de portas abertas nos esperando e com certeza fará uma grande festa para nos receber.
Fonte: Evangelho segundo o Espiritismo e O Livro dos Epiritos. Allan Kardec

"QUEM É DEUS"?

Se partimos do principio de só acreditar nas coisas que vemos, seria difícil acreditar na existência de Deus pois não podemos vê-lo. Mas se partimos do principio de que não há efeito sem causa, fica mais fácil. Se não podemos ver Deus podemos ver a sua obra; e se do nada, nada se cria, toda obra tem que ter um autor. Daí concluímos que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
Para acreditar em Deus basta lançarmos nossos olhos sobre à sua criação O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada pode fazer alguma coisa.
A Biblia diz que Deus fez o homem a sua imagem e semelhança. Deduziram-se então que DEUS  tinha forma humana. Logo deram forma a ele: Um senhor barbudo, sentado num trono, dando ordens aos seus súditos. Ridículo, não? Como se fosse possível dar forma a algo que não podemos ver.
Na bíblia está escrito: "Não farás para ti escultura, nem imagem alguma daquilo que existe no alto, no céu, ou aqui em baixo, na terra, ou daquilo que existe debaixo da terra, nas águas. Não te prostrarás diante delas, nem as servirás." — Êxo. 20:4-6.
Dar forma a Deus seria como dar forma ao vento que sopra nosso rosto, ao ar que respiramos. Impossível né!!!
Podemos comparar Deus como um fluido universal; invisível aos nossos olhos mas que está em todos os lugares ao mesmo tempo.
Em cada átomo existente no universo, por menor que seja, Deus esta presente.
Deus é eterno. Se ele tivesse tido um começo teria saído do nada ou teria sido criado por um ser anterior. É imutável. Pois se estivesse sujeito a mudanças as leis que regem o universo não teriam nenhuma estabilidade.
É imaterial. Ou seja. Sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo não seria imutável porque estaria sujeito as transformações da matéria.
É único. Pois se houvesse vários Deuses não haveria unidade de desígnios nem unidade
de poder na ordenação do universo.
É todo poderoso porque é único. Se não tivesse o soberano poder haveria alguma coisa mais ou tão poderosa quanto ele; não teria feito todas as coisas e as que não tivesse feito seria obra de um outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das Leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e essa sabedoria não permite duvidar de sua justiça e de sua bondade.
A imagem de um Deus vingativo, cruel que manda para o inferno todos aqueles que não concordam com ele foi criada por Moisés. E ele tinha suas razões. Moisés era líder de um povo naturalmente turbulento e indisciplinado no qual tinha que combater os abusos e os preconceitos enraizados adquirido durante o período de escravidão no Egito. Para dar autoridade as suas Leis, ele atribuiu-lhes origem divina, assim como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava se apoiar sobre a autoridade de Deus. Mas apenas a idéia de um Deus terrível poderia impressionar homens ignorantes nos quais o sentido moral e o sentimento de uma delicada justiça ainda estavam pouco desenvolvidos.
A Lei de Moisés é composta por duas partes distintas: A Lei de Deus recebida no Monte Sinai; que foi o primeiro livro psicografado na historia da humanidade, e a Lei civil ou disciplinar, estabelecida pelo próprio Moisés. A Lei de Deus é inalterável; a Lei de Moisés, apropriada aos costume e ao caráter de cada povo. Pode ser modificada com o tempo.
Jesus não veio destruir a Lei de Moises, mas modificou-a profundamente . Tanto no conteúdo quanto na forma. Combateu constantemente os abusos das praticas exteriores e as falsas interpretações, e não lhes podia ter dado uma reforma mais radical do que reduzindo-as a estas palavras:” Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. E acrescentou: Está aí toda a Lei e os profetas.
Deus não um Juiz é um legislador. O Juiz condena o legislador faz as leis. Quando alguém comete um atentado contra a vida humana é levado a júri popular. Quem o julga é o conselho de sentença. Quem o condena é o Juiz. Mas condena baseado em que? Baseado num código de leis feitas por um legislador. Assim é Deus. Sua leis são imutáveis por toda eternidade, e quem infringir uma virgula destas leis sofrerá as conseqüências por esta desobediência.
Jesus disse: “Não farás aos outros o que não queres que te faças. Pois toda ação provoca uma reação. Impossível plantarmos joio e colhermos trigo...odiarmos alguém e sermos amados...
Deus não tem culpa dos nossos sofrimentos. Sofrimentos que as vezes não encontramos explicação nesta existência. Talvez a explicação esteja em vidas passadas.
Deus nos fez livres. Deu-nos o livre arbítrio. Podemos seguir o caminho que quisermos. Mas as vezes tomamos o caminho errado e quando percebemos já é tarde; só nos resta pagar o preço da nossa ignorância, da nossa teimosia.
Mas Deus que não é vingativo, que não condena ninguém; está sempre nos esperando de braços abertos. Sabe que nos criou, não para sermos eternamente maus, mas para sermos santos. Pode demorar muito tempo. Centenas de anos talvez. Pode custar-nos muitas existências...muitos sofrimentos; mais um dia compreenderemos o que ele quer de nós; compreenderemos o significado da sua criação. E neste dia, como o filho pródigo, arrependido, voltaremos a casa do Pai; que estará de portas abertas nos esperando e com certeza fará uma grande festa para nos receber.
Fonte: Evangelho segundo o Espiritismo e O Livro dos Epiritos. Allan Kardec

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

"ESPIRITISMO"


"Por que Kardec não considerou o Espiritismo como uma Religião?"

 Kardec, sempre inspirado pelo Espírito de Verdade, na sua vasta obra, jamais considerou o espiritismo como uma religião.
E dizemos mesmo que existiu uma simbiose psíquica perfeita com o Espírito de Verdade, como poderemos ver nas suas "Obras Póstumas", na mensagem dos Espíritos de Setembro de 1863, onde poderemos ler: "... teu cérebro apreende as nossas inspirações com a facilidade com que tu mesmo as percebes. A nossa atuação, principalmente a do Espírito de Verdade, e constante sobre ti e tal que dela não podes esquivar-te." O Espírito de Verdade e o Codificador estavam demasiado conscientes dos graves prejuízos que as religiões realizaram na sociedade ao longo dos séculos. A carga psicológica negativa que exerciam na consciência das criaturas era demasiado pesada, escravizava as consciências em lugar de as libertar. As religiões estavam associadas a intolerância, a dominação e ao proselitismo que levou a muitas violências no esforço de impor aos outros as suas convicções, os seus dogmas de fé; estavam indelevelmente ligadas ao obscurantismo, aos privilégios (a "graça"), ao sobrenatural, ao milagre como derrogação das leis de Deus, as hierarquias sacerdotais que se arrogavam de representantes de Deus na Terra (sempre o "poder"); estavam impregnadas de rituais e outras praticas, quase sempre de caráter exterior; etc.
Todas essas crenças, praticas e estruturas são incompatíveis com a nova doutrina que e profundamente simples, racional e tolerante e que nos diz que a "Fé inabalável e somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade."
Allan Kardec, cinco meses antes do seu pensamento, proferiu na Sociedade Espírita de Paris um discurso em que nos disse por que razão o espiritismo não e uma nova religião. Desse discurso, que se poderá ler integralmente na "Revue", extraímos o seguinte extrato:
"Por que, então, declaramos que o Espiritismo não e uma religião? Porque não ha uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião e inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o publico não veria ai senão uma nova edição, uma variante, se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e privilégios; não separaria das idéias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou a opinião publica. Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual do vocábulo, não podia nem devia enfeitar-se com o titulo sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis porque simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral."
Nas suas "Obras Póstumas", Kardec diz-nos o seguinte: "O Espiritismo é uma doutrina filosófica espiritualista. Por isso toca forçosamente nas bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura. Mas não e uma religião constituída, visto não ter nem culto, nem rito, nem templo e, entre os seus adeptos, nenhum recebeu o titulo de sacerdote ou grão-sacerdote."
E mais, diz-nos que o espiritismo não e incompatível com a ciência, o que não acontece com as religiões: "O Espiritismo marcha de acordo com a Ciência no terreno da matéria: admite todas as verdades que ela comprova, mas onde terminam as investigações desta, prossegue as suas no terreno da espiritualidade."
Destas afirmações do Codificador tornamos a frisar, sempre escoradas no Espírito de Verdade que nunca o deixou de inspirar na sua missão, como já vimos podemos entender em definitivo porque o espiritismo não e mais uma religião e nem o centro espírita um templo religioso, mas sim a casa onde estudamos a doutrina espírita; onde socorremos os doentes da alma, exercitando assim a fraternidade; onde exercitamos a mediunidade de forma responsável, nomeadamente a serviço fraterno dos espíritos materializados e sofredores que necessitam ainda da palavra e ambientes humanos, para serem esclarecidos e amparados; onde, também, aprendemos a orar.
O centro espírita e a escola e o hospital da alma, ao mesmo tempo. O espírito Emmanuel diz-nos que "E a Universidade da alma, onde as lições de Jesus estão empenhadas em nossas mãos."

(Extrato do trabalho "Espiritismo: religião futura ou futuro das religiões", apresentado no II Congresso Nacional de Espiritismo em Portugal e enviado por José Lucas)



(Retirado do Boletim GEAE Número 274 de 06 de Janeiro de 1998)"






































"ESPIRITISMO"


"Por que Kardec não considerou o Espiritismo como uma Religião?"

 Kardec, sempre inspirado pelo Espírito de Verdade, na sua vasta obra, jamais considerou o espiritismo como uma religião.
E dizemos mesmo que existiu uma simbiose psíquica perfeita com o Espírito de Verdade, como poderemos ver nas suas "Obras Póstumas", na mensagem dos Espíritos de Setembro de 1863, onde poderemos ler: "... teu cérebro apreende as nossas inspirações com a facilidade com que tu mesmo as percebes. A nossa atuação, principalmente a do Espírito de Verdade, e constante sobre ti e tal que dela não podes esquivar-te." O Espírito de Verdade e o Codificador estavam demasiado conscientes dos graves prejuízos que as religiões realizaram na sociedade ao longo dos séculos. A carga psicológica negativa que exerciam na consciência das criaturas era demasiado pesada, escravizava as consciências em lugar de as libertar. As religiões estavam associadas a intolerância, a dominação e ao proselitismo que levou a muitas violências no esforço de impor aos outros as suas convicções, os seus dogmas de fé; estavam indelevelmente ligadas ao obscurantismo, aos privilégios (a "graça"), ao sobrenatural, ao milagre como derrogação das leis de Deus, as hierarquias sacerdotais que se arrogavam de representantes de Deus na Terra (sempre o "poder"); estavam impregnadas de rituais e outras praticas, quase sempre de caráter exterior; etc.
Todas essas crenças, praticas e estruturas são incompatíveis com a nova doutrina que e profundamente simples, racional e tolerante e que nos diz que a "Fé inabalável e somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade."
Allan Kardec, cinco meses antes do seu pensamento, proferiu na Sociedade Espírita de Paris um discurso em que nos disse por que razão o espiritismo não e uma nova religião. Desse discurso, que se poderá ler integralmente na "Revue", extraímos o seguinte extrato:
"Por que, então, declaramos que o Espiritismo não e uma religião? Porque não ha uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião e inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o publico não veria ai senão uma nova edição, uma variante, se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e privilégios; não separaria das idéias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou a opinião publica. Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual do vocábulo, não podia nem devia enfeitar-se com o titulo sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis porque simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral."
Nas suas "Obras Póstumas", Kardec diz-nos o seguinte: "O Espiritismo é uma doutrina filosófica espiritualista. Por isso toca forçosamente nas bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura. Mas não e uma religião constituída, visto não ter nem culto, nem rito, nem templo e, entre os seus adeptos, nenhum recebeu o titulo de sacerdote ou grão-sacerdote."
E mais, diz-nos que o espiritismo não e incompatível com a ciência, o que não acontece com as religiões: "O Espiritismo marcha de acordo com a Ciência no terreno da matéria: admite todas as verdades que ela comprova, mas onde terminam as investigações desta, prossegue as suas no terreno da espiritualidade."
Destas afirmações do Codificador tornamos a frisar, sempre escoradas no Espírito de Verdade que nunca o deixou de inspirar na sua missão, como já vimos podemos entender em definitivo porque o espiritismo não e mais uma religião e nem o centro espírita um templo religioso, mas sim a casa onde estudamos a doutrina espírita; onde socorremos os doentes da alma, exercitando assim a fraternidade; onde exercitamos a mediunidade de forma responsável, nomeadamente a serviço fraterno dos espíritos materializados e sofredores que necessitam ainda da palavra e ambientes humanos, para serem esclarecidos e amparados; onde, também, aprendemos a orar.
O centro espírita e a escola e o hospital da alma, ao mesmo tempo. O espírito Emmanuel diz-nos que "E a Universidade da alma, onde as lições de Jesus estão empenhadas em nossas mãos."

(Extrato do trabalho "Espiritismo: religião futura ou futuro das religiões", apresentado no II Congresso Nacional de Espiritismo em Portugal e enviado por José Lucas)



(Retirado do Boletim GEAE Número 274 de 06 de Janeiro de 1998)"






































segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"SEJAMOS IRMÃOS".

 Meu amigo:
Guarda a luz divina nos olhos do entendimento, porque, no lar, na sociedade ou no mundo, somos sempre a grande família humana, cujos membros – sempre nós mesmos – se integram indissoluvelmente entre si.
Quando a reprovação ou a crítica te assomarem ao pensamento inquieto, recorda que somente vemos nos outros as imagens que conservamos dentro de nós e cada homem julga o próximo pelas medidas que estabeleceu para si mesmo.
Encontrarás o mau, quando a maldade ocultar-se em teu coração, à maneira de serpe invisível.
Ouvirás a irreverência, quando os teus ouvidos permanecerem tocados pela sombra espessa da desconfiança.
Identificaremos o procedimento censurável, quando ainda alimentamos em nós os motivos de tentação degradante, induzindo-nos às mesmas quedas que observamos naqueles que se tornaram passíveis de nossa crítica.
Quando nos irritamos, vemos a nossa própria má vontade naqueles que nos cercam.
Quando desanimados, encontraremos razões para o desalento nas mais belas notas de alegria em nosso ambiente.
“Amai-vos uns aos outros” – aconselhou o Divino Mestre.
Amando fraternalmente, seremos, em verdade, irmãos do ignorante e do infeliz, do aleijado e do enfermo, de modo a ser-lhes efetivamente úteis.
Jesus, no Evangelho, não pede censores; aguarda companheiros de boa vontade que, olvidando todo o mal e surpreendendo o bem celeste em todos os escaninhos da Terra, com Ele colabore para que o mundo se faça mais feliz e para que o homem se faça realmente melhor.
Emmanuel-Chico Chavier




"SEJAMOS IRMÃOS".

 Meu amigo:
Guarda a luz divina nos olhos do entendimento, porque, no lar, na sociedade ou no mundo, somos sempre a grande família humana, cujos membros – sempre nós mesmos – se integram indissoluvelmente entre si.
Quando a reprovação ou a crítica te assomarem ao pensamento inquieto, recorda que somente vemos nos outros as imagens que conservamos dentro de nós e cada homem julga o próximo pelas medidas que estabeleceu para si mesmo.
Encontrarás o mau, quando a maldade ocultar-se em teu coração, à maneira de serpe invisível.
Ouvirás a irreverência, quando os teus ouvidos permanecerem tocados pela sombra espessa da desconfiança.
Identificaremos o procedimento censurável, quando ainda alimentamos em nós os motivos de tentação degradante, induzindo-nos às mesmas quedas que observamos naqueles que se tornaram passíveis de nossa crítica.
Quando nos irritamos, vemos a nossa própria má vontade naqueles que nos cercam.
Quando desanimados, encontraremos razões para o desalento nas mais belas notas de alegria em nosso ambiente.
“Amai-vos uns aos outros” – aconselhou o Divino Mestre.
Amando fraternalmente, seremos, em verdade, irmãos do ignorante e do infeliz, do aleijado e do enfermo, de modo a ser-lhes efetivamente úteis.
Jesus, no Evangelho, não pede censores; aguarda companheiros de boa vontade que, olvidando todo o mal e surpreendendo o bem celeste em todos os escaninhos da Terra, com Ele colabore para que o mundo se faça mais feliz e para que o homem se faça realmente melhor.
Emmanuel-Chico Chavier




sábado, 5 de novembro de 2011

"O QUE É O ACASO'?


 



O orgulho nos faz esconder Deus, pela fraqueza do entendimento, colocando-O como acaso, palavra que nada expressa na linguagem dos homens. E quem O desmerece esconde os seus próprios valores, porque dependemos da sua iluminada presença e da sua magnânima existência espiritual. Se o acaso não existe, como compará-lo a um ser que existiu sempre e que tem mais existência do que toda a criação junta? Absurdo dos absurdos!
Nada se faz por acaso. Para tudo existem leis que nos pedem obediência. Para que a harmonia se faça, é justo que observes o mundo em que vives. Não se pode viver sem que se tenha leis para obedecer, e ao infrator vem logo a corrigenda. As coisas espirituais obedecem às mesmas regras e o Comando Divino é vigilante, operando em todos os sentidos para que estas leis sejam cumpridas, no sentido de estabelecer a paz e o bem-estar em todas as direções da vida.
A alma já moralizada é obediente; ela estuda e compreende o que deve ser feito e respeita todos os direitos alheios; por isso é que vive em paz com a consciência. Enquanto não trabalharmos os caminhos traçados e vividos por Jesus, permaneceremos em guerra em nós mesmos e sofreremos as conseqüências da nossa ignorância.
A própria ciência dos homens desmente o acaso, porque para tudo tem uma explicação lógica. A gestação de um filho no ventre de sua mãe ou a formação de um fruto e de uma flor era debitada na conta dos mistérios, atribuída ao acaso, por não se saberem os fundamentos da própria vida estuante e vigorosa em toda a criação. Entretanto, agora, no século vinte, na hora da luz, quando os Céus se aproximam dos homens, ou quando os homens abrem os corações ante outras dimensões da vida, não se deve falar em acaso, por esse assunto marcar ou reavivar os caminhos da ignorância espiritual. O acaso, ainda que tivesse existido, teria morrido por falta de alimento.
Se todo efeito tem uma causa, na dedução comum entre os homens, eis que os efeitos invisíveis estão apoiados em causas mais sutis do que pensas. Em tudo, repitamos, existe um Comando Inteligente que de nada esquece, uma Onisciência operando para a harmonia de todas as coisas. Isso certamente nos dá muita alegria, e a esperança cresce para a dimensão do amor.
O respeito a Deus deve ser o primeiro ato de cada dia, como que uma oração de agradecimento por tudo que recebemos do seu imensurável amor, e esse ato nos colocará mais próximo da sua ação benfeitora. Cumpre-nos esclarecer que Deus está presente em nossa vida e faz o nosso viver, deixando a nossa parte para que a façamos com as nossas próprias forças. Mesmo assim, a sua misericórdia é tamanha que, se pedimos ajuda, além da que Ele nos dá naturalmente, pela sua inestimável bondade e o seu inesgotável amor a todos os seus filhos, Ele nos atenderá. Porém, não nos façamos surdos às suas leis, para que não venhamos cair em novas e piores tentações.
Esqueçamo-nos do nada e lembremo-nos do Tudo. Esqueçamo-nos da inércia e lembremo-nos do trabalho. Trabalhando, esqueçamo-nos do ódio e abracemo-nos, vivendo o amor, porque essa disposição à verdade nos garantirá a paz espiritual e a alegria permanente no coração.
Vamos nos lembrar de Jesus com todo o carinho, Ele que veio anunciar para todas as criaturas o Reino de Deus, lembrando-nos que nenhuma das suas ovelhas se perderia, e que não existe órfão na casa do Pai. Isso significa esperança para todos nós, encarnados e desencarnados, pela presença da Fé. E bom que deixemos bem claro que todas as combinações da matéria são forças de Deus na luz do teu entendimento.

João Nunes Maia. Pelo espirito:” Miramez”            



"O QUE É O ACASO'?


 



O orgulho nos faz esconder Deus, pela fraqueza do entendimento, colocando-O como acaso, palavra que nada expressa na linguagem dos homens. E quem O desmerece esconde os seus próprios valores, porque dependemos da sua iluminada presença e da sua magnânima existência espiritual. Se o acaso não existe, como compará-lo a um ser que existiu sempre e que tem mais existência do que toda a criação junta? Absurdo dos absurdos!
Nada se faz por acaso. Para tudo existem leis que nos pedem obediência. Para que a harmonia se faça, é justo que observes o mundo em que vives. Não se pode viver sem que se tenha leis para obedecer, e ao infrator vem logo a corrigenda. As coisas espirituais obedecem às mesmas regras e o Comando Divino é vigilante, operando em todos os sentidos para que estas leis sejam cumpridas, no sentido de estabelecer a paz e o bem-estar em todas as direções da vida.
A alma já moralizada é obediente; ela estuda e compreende o que deve ser feito e respeita todos os direitos alheios; por isso é que vive em paz com a consciência. Enquanto não trabalharmos os caminhos traçados e vividos por Jesus, permaneceremos em guerra em nós mesmos e sofreremos as conseqüências da nossa ignorância.
A própria ciência dos homens desmente o acaso, porque para tudo tem uma explicação lógica. A gestação de um filho no ventre de sua mãe ou a formação de um fruto e de uma flor era debitada na conta dos mistérios, atribuída ao acaso, por não se saberem os fundamentos da própria vida estuante e vigorosa em toda a criação. Entretanto, agora, no século vinte, na hora da luz, quando os Céus se aproximam dos homens, ou quando os homens abrem os corações ante outras dimensões da vida, não se deve falar em acaso, por esse assunto marcar ou reavivar os caminhos da ignorância espiritual. O acaso, ainda que tivesse existido, teria morrido por falta de alimento.
Se todo efeito tem uma causa, na dedução comum entre os homens, eis que os efeitos invisíveis estão apoiados em causas mais sutis do que pensas. Em tudo, repitamos, existe um Comando Inteligente que de nada esquece, uma Onisciência operando para a harmonia de todas as coisas. Isso certamente nos dá muita alegria, e a esperança cresce para a dimensão do amor.
O respeito a Deus deve ser o primeiro ato de cada dia, como que uma oração de agradecimento por tudo que recebemos do seu imensurável amor, e esse ato nos colocará mais próximo da sua ação benfeitora. Cumpre-nos esclarecer que Deus está presente em nossa vida e faz o nosso viver, deixando a nossa parte para que a façamos com as nossas próprias forças. Mesmo assim, a sua misericórdia é tamanha que, se pedimos ajuda, além da que Ele nos dá naturalmente, pela sua inestimável bondade e o seu inesgotável amor a todos os seus filhos, Ele nos atenderá. Porém, não nos façamos surdos às suas leis, para que não venhamos cair em novas e piores tentações.
Esqueçamo-nos do nada e lembremo-nos do Tudo. Esqueçamo-nos da inércia e lembremo-nos do trabalho. Trabalhando, esqueçamo-nos do ódio e abracemo-nos, vivendo o amor, porque essa disposição à verdade nos garantirá a paz espiritual e a alegria permanente no coração.
Vamos nos lembrar de Jesus com todo o carinho, Ele que veio anunciar para todas as criaturas o Reino de Deus, lembrando-nos que nenhuma das suas ovelhas se perderia, e que não existe órfão na casa do Pai. Isso significa esperança para todos nós, encarnados e desencarnados, pela presença da Fé. E bom que deixemos bem claro que todas as combinações da matéria são forças de Deus na luz do teu entendimento.

João Nunes Maia. Pelo espirito:” Miramez”            



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

" Perturbação Espíritual"

No momento da morte, tudo, a princípio, é confuso; a alma necessita de algum tempo para se reconhecer; sente-se como atordoada, no mesmo estado de um homem que saísse de um sono profundo e procurasse compreender a sua situação. A lucidez das idéias e a memória do passado lhe voltam à medida que se extingue a influência da matéria de que se desprendeu, e que se dissipa essa espécie de nevoeiro que lhe turva os pensamentos.
A duração da perturbação de após morte é muito variável: pode ser de algumas horas, como de muitos meses e mesmo de muitos anos. Aqueles em que é menos longa são os que se identificaram durante a vida com o seu estado futuro, porque então compreendem imediatamente a sua posição.
Essa perturbação apresenta circunstâncias particulares, segundo o caráter dos indivíduos e sobretudo de acordo com o gênero de morte. Nas mortes violentas, por suicídio suplício, acidente, apoplexia, ferimentos etc. o Espírito é surpreendido, espanta-se, não acredita que esteja morto e sustenta teimosamente que não morreu. Não obstante, vê o seu corpo, sabe que é dele, mas não compreende que esteja separado. Procura as pessoas de sua afeição, dirige-se a elas e não entende por que não o ouvem. Esta ilusão mantém-se até o completo desprendimento do espírito, e somente então ele reconhece o seu estado e compreende que não faz mais parte do mundo dos vivos.
Esse fenômeno é facilmente explicável. Surpreendido pela morte imprevista, o Espírito fica aturdido com a mudança brusca que nele se opera. Para ele, a morte é ainda sinônimo de destruição, de aniquilamento; ora, como continua a pensar, como ainda vê e escuta, não se considera morto. E o que aumenta a sua ilusão é o fato de se ver num corpo semelhante ao que deixou na terra, cuja natureza etérea ainda não teve tempo de verificar. Ele o julga sólido e compacto como o primeiro e, quando se chama a sua atenção para esse ponto, admira-se de não poder apalpá-lo.
Assemelha-se este fenômeno ao dos sonâmbulos inexperientes que não crêem estar dormindo. Para eles, o sono é sinônimo de suspensão das faculdades; ora, como pensam livremente e podem ver, não acham que estejam dormindo. Alguns Espíritos apresentam esta particularidade, embora a morte não os tenha colhido inopinadamente; mas ela é sempre mais generalizada entre os que, apesar de doentes, não pensavam em morrer. Vê-se então o espetáculo singular de um Espírito que assiste aos próprios funerais como os de um estranho, deles falando como de uma coisa que não lhe dissesse respeito, até o momento de compreender a verdade.
A perturbação que se segue à morte nada tem de penosa para o homem de bem; é calma e em tudo semelhante à que acompanha um despertar tranqüilo. Para aquele cuja consciência não está pura, é cheia de ansiedades e angústias.
Nos casos de morte coletiva, observou-se que todos os que pereceram ao mesmo tempo nem sempre se revêem imediatamente. Na perturbação que se segue à morte, cada um vai para o seu lado ou só se preocupa com aqueles que lhe interessa.
Fonte: O Livro dos Espíritos. Allan Kardec




" Perturbação Espíritual"

No momento da morte, tudo, a princípio, é confuso; a alma necessita de algum tempo para se reconhecer; sente-se como atordoada, no mesmo estado de um homem que saísse de um sono profundo e procurasse compreender a sua situação. A lucidez das idéias e a memória do passado lhe voltam à medida que se extingue a influência da matéria de que se desprendeu, e que se dissipa essa espécie de nevoeiro que lhe turva os pensamentos.
A duração da perturbação de após morte é muito variável: pode ser de algumas horas, como de muitos meses e mesmo de muitos anos. Aqueles em que é menos longa são os que se identificaram durante a vida com o seu estado futuro, porque então compreendem imediatamente a sua posição.
Essa perturbação apresenta circunstâncias particulares, segundo o caráter dos indivíduos e sobretudo de acordo com o gênero de morte. Nas mortes violentas, por suicídio suplício, acidente, apoplexia, ferimentos etc. o Espírito é surpreendido, espanta-se, não acredita que esteja morto e sustenta teimosamente que não morreu. Não obstante, vê o seu corpo, sabe que é dele, mas não compreende que esteja separado. Procura as pessoas de sua afeição, dirige-se a elas e não entende por que não o ouvem. Esta ilusão mantém-se até o completo desprendimento do espírito, e somente então ele reconhece o seu estado e compreende que não faz mais parte do mundo dos vivos.
Esse fenômeno é facilmente explicável. Surpreendido pela morte imprevista, o Espírito fica aturdido com a mudança brusca que nele se opera. Para ele, a morte é ainda sinônimo de destruição, de aniquilamento; ora, como continua a pensar, como ainda vê e escuta, não se considera morto. E o que aumenta a sua ilusão é o fato de se ver num corpo semelhante ao que deixou na terra, cuja natureza etérea ainda não teve tempo de verificar. Ele o julga sólido e compacto como o primeiro e, quando se chama a sua atenção para esse ponto, admira-se de não poder apalpá-lo.
Assemelha-se este fenômeno ao dos sonâmbulos inexperientes que não crêem estar dormindo. Para eles, o sono é sinônimo de suspensão das faculdades; ora, como pensam livremente e podem ver, não acham que estejam dormindo. Alguns Espíritos apresentam esta particularidade, embora a morte não os tenha colhido inopinadamente; mas ela é sempre mais generalizada entre os que, apesar de doentes, não pensavam em morrer. Vê-se então o espetáculo singular de um Espírito que assiste aos próprios funerais como os de um estranho, deles falando como de uma coisa que não lhe dissesse respeito, até o momento de compreender a verdade.
A perturbação que se segue à morte nada tem de penosa para o homem de bem; é calma e em tudo semelhante à que acompanha um despertar tranqüilo. Para aquele cuja consciência não está pura, é cheia de ansiedades e angústias.
Nos casos de morte coletiva, observou-se que todos os que pereceram ao mesmo tempo nem sempre se revêem imediatamente. Na perturbação que se segue à morte, cada um vai para o seu lado ou só se preocupa com aqueles que lhe interessa.
Fonte: O Livro dos Espíritos. Allan Kardec




terça-feira, 1 de novembro de 2011

"REVELAÇÕES E PRECONCEITOS"

Inquires, muita vez, porque motivo os instrutores desencarnados silenciam determinados temas doutrinários em determinadas regiões. Junto desse ou daquele povo, falam na reencarnação, com veemência, enquanto que, junto de outros, parecem ignorá-la. Aqui, relacionam as graves conseqüências do suicídio, e, adiante, como que apagam todas as referencias em torno de semelhante calamidade, considerada, ainda, em certos agrupamentos raciais, como ponto de honra. Em muitos lugares prestigiam as observações do fenômeno, e, em outros, destacam os merecimentos da escola. 
Entretanto, é preciso reconhecer que há alimento físico e alimento espiritual. E tanto quanto existem idades e condições físicas, existem idades e condições espirituais. É necessário, desse modo, observar os mecanismos gástricos e os mecanismos mentais de cada criatura em si mesma. Não se administra à criança a alimentação artificial devida ao adulto e não se oferece ao adulto a alimentação artificial da chupeta.
Há doentes que pedem soro para se equilibrarem. Há enfermos que exigem a transfusão de sangue para fugirem da inanição. E, em toda a parte, vemos pessoas que ainda não aprenderam a raciocinar por si mesmas, reclamando idéias àqueles que as dirigem, à maneira dos fetos que não pode manobrar os órgãos em formação, esperando sustento, pela endosmose, no claustro maternal em que se corporificam. Estudemos a posição particular dos companheiros da caminhada humana, oferecendo-lhes a verdade dosada em amor. A Divina Sabedoria não aprova princípios de violência. Os próprios pais da Terra esperam, compassivos, pelo crescimento dos filhos, a fim de entregá-los às bênçãos da Natureza, cada qual a seu tempo.
Contudo, porque a vida nos trace a todos o claro dever da tolerância fraterna, ensinando-nos a respeitar os preconceitos dos outros, não temos a obrigação de adorar ou louvar, propagar ou seguir preconceito algum.
Emmanuel


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...