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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

"AS CONSEQUÊNCIAS DO SUICIDIO"

“Muito diversas são as conseqüências do suicídio. Não há penas determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram.
Há, porém, uma conseqüência a que o suicida não pode escapar; é o desapontamento. Mas, a sorte não é a mesma para todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam.
A observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não são idênticos.
Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte violenta e que são a conseqüência da interrupção brusca da vida.
Há,primeiro, a persistência mais prolongada e tenaz do laço que une o Espírito ao corpo, por estar quase sempre esse laço na plenitude da sua força no momento em que é partido, ao passo que, no caso de morte natural, ele se enfraquece gradualmente e muitas vezes se desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente
As conseqüências dêste estado de coisas são o prolongamento da perturbação espiritual, seguindo-se à ilusão em que,durante mais ou menos tempo, o Espírito se conserva de que ainda pertence ao número dos vivos. Questões  (155 e 165) Livro dos Espíritos.
A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu mau grado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror, estado esse que também pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção. Não é geral este efeito; mas, em caso algum, o suicida fica isento das conseqüências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu. Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interdito.
A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram.
A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário às leis da Natureza. Todas nos dizem, em princípio, que ninguém tem o direito de abreviar voluntariamente a vida. Entretanto, por que não se tem esse direito? Por que não é livre o homem de por termo aos seus sofrimentos? Ao Espiritismo estava reservado demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é uma falta, somente por constituir infração de uma lei moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas também um ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica, antes o contrário é o que se dá, como no-lo ensinam, não a teoria, porém os fatos que ele nos põe sob as vistas.
Fonte: “Allan Kardec”

"AS CONSEQUÊNCIAS DO SUICIDIO"

“Muito diversas são as conseqüências do suicídio. Não há penas determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram.
Há, porém, uma conseqüência a que o suicida não pode escapar; é o desapontamento. Mas, a sorte não é a mesma para todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam.
A observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não são idênticos.
Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte violenta e que são a conseqüência da interrupção brusca da vida.
Há,primeiro, a persistência mais prolongada e tenaz do laço que une o Espírito ao corpo, por estar quase sempre esse laço na plenitude da sua força no momento em que é partido, ao passo que, no caso de morte natural, ele se enfraquece gradualmente e muitas vezes se desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente
As conseqüências dêste estado de coisas são o prolongamento da perturbação espiritual, seguindo-se à ilusão em que,durante mais ou menos tempo, o Espírito se conserva de que ainda pertence ao número dos vivos. Questões  (155 e 165) Livro dos Espíritos.
A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu mau grado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror, estado esse que também pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção. Não é geral este efeito; mas, em caso algum, o suicida fica isento das conseqüências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu. Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interdito.
A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram.
A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário às leis da Natureza. Todas nos dizem, em princípio, que ninguém tem o direito de abreviar voluntariamente a vida. Entretanto, por que não se tem esse direito? Por que não é livre o homem de por termo aos seus sofrimentos? Ao Espiritismo estava reservado demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é uma falta, somente por constituir infração de uma lei moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas também um ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica, antes o contrário é o que se dá, como no-lo ensinam, não a teoria, porém os fatos que ele nos põe sob as vistas.
Fonte: “Allan Kardec”

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

"A RELIGIÃO DE DEUS E A RELIGIÃO DOS HOMENS"

 
"Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás ao teu inimigo. Eu porém vos digo: Amai aos vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos Céus, porque Ele faz nascer o seu Sol sobre os bons e sobre os maus, e vir suas chuvas sobre os justos e injustos. Porque, se amardes aos que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos o mesmo? E se saudardes somente aos vossos irmãos, que fazeis de especial? Não fazem os gentios também o mesmo? Sede vós, pois, perfeitos, como o vosso Pai celestial é perfeito". (Mateus, V, 43-48. )
"Mas os fariseus, sabendo que Jesus fizera calar os saduceus, reuniram-se; e um deles, doutor da lei, para o experimentar, fez-lhe esta pergunta: Mestre, qual é o grande mandamento da lei?
"Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos resumem toda a lei e os profetas". (Mateus, XXII, 34-40. )
A religião dos homens não é a religião de Deus. A religião dos homens se resume nos sacramentos: batismo, confissão, crisma, matrimônio, missas, extrema-unção, procissões, festas, dias-santos.
A religião de Deus é caridade, misericórdia, paz, paciência, tolerância, perdão, amor a Deus, amor ao próximo.
A religião dos homens é misericórdia sujeita ao numerário.
A religião de Deus está isenta do dinheiro do mundo.
A religião dos homens circunscreve a razão e o sentimento, prescrevendo a ignorância; não admite a evolução.
A religião de Deus reclama o estudo e proclama o progresso.
A religião dos homens consiste em dogmas e mistérios que a consciência repele e o sentimento repudia.
A religião de Deus derruba as barreiras do sobrenatural e afirma que nunca disse, nem dirá a última palavra, porque é de evolução permanente.
A religião dos homens escraviza as almas, escraviza a inteligência, anula a razão, condena a análise, a investigação, o livre-exame.
A religião de Deus manda ao indivíduo, como Paulo, examinar tudo, crescer em todo o conhecimento, fazer o estudo crítico do que lhe for apresentado para separar o bom do mau e não ter tropeço no "dia do Cristo".
A religião dos homens não tem espírito: para ela o Evangelho é letra-morta, não tem a palavra de Jesus; seus santos são de pau e barro; suas virtudes, de incenso e alfazema; suas obras são folguedos, festanças com alarido de sinos, de foguetes, de fanfarra; seus ornamentos, de fitas e papéis de cores.
A religião de Deus é vivificada pelo Espírito da vida eterna, é acionada pelas Revelações sucessivas, baseia-se na palavra de Jesus, nos Evangelhos, nas Epístolas Apostólicas. Seus santos são espíritos vivos, puros, ou que se estão purificando e que vêm comunicar-se com os homens na Terra, para guiá-los à verdade; suas virtudes são as curas dos enfermos operadas por esses Espíritos, as manifestações de materializações, de transportes, de fotografia, que vem dar a certeza da imortalidade e estabelecer a verdadeira fé.
A religião dos homens é a aflição, o desespero, a morte; ao doente ela só oferece a confissão auricular; ao agonizante a extrema-unção e depois da morte o De-Profundis com as subseqüentes missas, que constituem um gravame eterno para a família do morto.
A religião de Deus é a consolação, a esperança, a vida: ao doente dá remédios, fluidos divinos para lenir o sofrimento; ao agonizante desvenda o reino da imortalidade e afirma o prosseguimento da vida independente da vida na Terra; dá de graça a misericórdia, cerca o paciente de amor e a todos recomenda a oração gratuita como meio de auxiliar os que sofrem.
A religião dos homens é composta de uma hierarquia que começa no pequeno cura de aldeia para se elevar através das dignidades de cônego, monsenhor, bispo, arcebispo, cardeal, ao caporal maior, o Sumo Pontífice Infalível, o Papa; cada qual se distingue pela tonsura, vestimenta, rubis, pedrarias de esmeraldas, brilhantes, diamantes e roupagens de seda, de púrpura, de holanda: obrigando o hábito a fazer o monge.
A religião de Deus é ministrada pelo Espírito, por intermédio dos dons espirituais de que fala o grande apóstolo da luz em sua gloriosa Epístola, hoje de divulgação mundial; ela não distingue o religioso, o cristão, pelo hábito, pela opa, pela batina, pelos anéis, pela coroa, pela mantilha, pelos rosários, pelas medalhas, pelas cruzes, porque qualquer tartufo ou "tartufa" pode usar essas insígnias; mas reconhece o cristão, o religioso pelo caráter, pelo critério, pela fé que dele emana, pela caridade que o caracteriza, pela esperança não fingida que manifesta.
A religião dos homens persegue, anatematiza, odeia e calunia os que são descrentes.
A religião de Deus perdoa, ora, auxilia, serve e ampara seus próprios perseguidores, detratores, caluniadores e adversários.
A religião dos homens se ilumina à luz do azeite, da cera, da eletricidade.
A religião de Deus é a luz do Mundo e de todo o Universo. A religião dos homens é insípida, corruptível; usa o sal material.
A religião de Deus é o sal da Terra: conserva, transforma, purifica.
A religião dos homens tem igrejas de pedra, de terra, de cal, de ferro, de madeira.
A religião de Deus tem por igreja, como disse o apóstolo, almas, Espíritos vivificantes.
As igrejas dos homens são de matéria inerte, caem ao embate dos ventos, das tempestades, das correntezas.
Contra a Igreja de Deus os elementos não prevalecem; ela é imperecível e se nos mostra cada vez mais viva, mais luminosa.
A religião dos homens é a opressão, o orgulho, o egoísmo, a mercancia.
A religião de Deus é a da liberdade, da humildade, do amor, do desinteresse. A religião dos homens não é a religião de Deus: a religião dos homens é a dos homens e para os homens.
A religião de Deus é a luz universal que proclama a verdade, o caminho e a vida, repetindo a palavra do incomparável sábio e santo, Jesus o Cristo: Amai os vossos inimigos; orai pelos que vos caluniam; que a vossa justiça seja maior que a dos escribas e fariseus; amai a Deus e ao próximo, porque neste amor se fundam a lei e os profetas; sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai celestial!
Caírbar Schutel

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

"NÃO VAMOS ESQUECER O ANIVERSARIANTE"

...E o Natal chegou novamente. É mais um ano que termina. Mais um ano que começa. É a vida escapando por entre os dedos de nossas mãos, sem que   nada possamos fazer, e  a cada dia que  se passa, resta-nos um dia a menos para fazermos algo de útil  nesta vida.
Quantas  oportunidades deixamos escapar por não olharmos a nossa volta. Muitas vezes nos preocupamos com nossos irmãos que sofrem do outro lado do mundo e esquecemos o irmão que mora do outro lado da nossa rua. Não é que não  devemos nos preocupar com as tragédias que acontecem pelo mundo,mas primeiro temos que nos preocupar com as coisas que acontecem ao nosso redor. Debaixo do nosso nariz. Se quisermos mudar o mundo temos que nos preocupar com o nosso mundo.
Quem quer ser útil não precisa sair distribuindo dinheiro   em cada esquina; basta ficar atento que as oportunidades aparecem. Quando você se dispõe   a ser útil as oportunidades vão aparecendo. “Quando o trabalhador está pronto o trabalho aparece”, já dizia o mestre.
Que este final de ano seja um tempo de reflexão. Vamos fazer uma autocrítica honesta e sincera de nós mesmos.  Ver onde  precisamos melhorar para que em 2012 sejamos pelo menos um pouquinho melhor do que fomos em 2011.
Sabemos que o Natal é uma data simbólica. Se Jesus nasceu ou não neste dia não importa; o que importa é não deixar que o Papai Noel seja mais importante do que o  Cristo neste Natal.  Nada contra o bom velhinho, também adoro ganhar presente, mas ele é apenas mais um convidado, o aniversariante é outro.
Que neste Natal, antes de estourarmos a primeira champagne, antes de abrirmos o primeiro presente, possamos elevar  o nosso pensamento ao infinito e  saudarmos o menino...aquele menino que a dois mil anos, nascia para mudar o mundo, para mudar os rumos da humanidade.  
Que o Cristo esteja presente na minha vida, na sua vida, na vida de todos nós. Que ele possa nos ensinar a sermos mansos e humildes de coração. Que ele nos de coragem para mudar as coisas que estão ao nosso alcance e força para aceitar   aquelas que não podemos mudar.
Que em 2012 haja menos violência, menos incompreensão, menos miséria. Que haja mais amor, mais paz, mais sorrisos, mais brilho no olhar das pessoas.
Que a festa seja minha...seja sua...seja nossa...de quem quiser...de quem vier...
Mas por  favor...não vamos esquecer o aniversariante.

"NÃO VAMOS ESQUECER O ANIVERSARIANTE"

...E o Natal chegou novamente. É mais um ano que termina. Mais um ano que começa. É a vida escapando por entre os dedos de nossas mãos, sem que   nada possamos fazer, e  a cada dia que  se passa, resta-nos um dia a menos para fazermos algo de útil  nesta vida.
Quantas  oportunidades deixamos escapar por não olharmos a nossa volta. Muitas vezes nos preocupamos com nossos irmãos que sofrem do outro lado do mundo e esquecemos o irmão que mora do outro lado da nossa rua. Não é que não  devemos nos preocupar com as tragédias que acontecem pelo mundo,mas primeiro temos que nos preocupar com as coisas que acontecem ao nosso redor. Debaixo do nosso nariz. Se quisermos mudar o mundo temos que nos preocupar com o nosso mundo.
Quem quer ser útil não precisa sair distribuindo dinheiro   em cada esquina; basta ficar atento que as oportunidades aparecem. Quando você se dispõe   a ser útil as oportunidades vão aparecendo. “Quando o trabalhador está pronto o trabalho aparece”, já dizia o mestre.
Que este final de ano seja um tempo de reflexão. Vamos fazer uma autocrítica honesta e sincera de nós mesmos.  Ver onde  precisamos melhorar para que em 2012 sejamos pelo menos um pouquinho melhor do que fomos em 2011.
Sabemos que o Natal é uma data simbólica. Se Jesus nasceu ou não neste dia não importa; o que importa é não deixar que o Papai Noel seja mais importante do que o  Cristo neste Natal.  Nada contra o bom velhinho, também adoro ganhar presente, mas ele é apenas mais um convidado, o aniversariante é outro.
Que neste Natal, antes de estourarmos a primeira champagne, antes de abrirmos o primeiro presente, possamos elevar  o nosso pensamento ao infinito e  saudarmos o menino...aquele menino que a dois mil anos, nascia para mudar o mundo, para mudar os rumos da humanidade.  
Que o Cristo esteja presente na minha vida, na sua vida, na vida de todos nós. Que ele possa nos ensinar a sermos mansos e humildes de coração. Que ele nos de coragem para mudar as coisas que estão ao nosso alcance e força para aceitar   aquelas que não podemos mudar.
Que em 2012 haja menos violência, menos incompreensão, menos miséria. Que haja mais amor, mais paz, mais sorrisos, mais brilho no olhar das pessoas.
Que a festa seja minha...seja sua...seja nossa...de quem quiser...de quem vier...
Mas por  favor...não vamos esquecer o aniversariante.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

"MEU ANIVERSSÁRIO ESTE ANO"

Como você sabe, está chegando novamente a data de meu aniversário.
Todos os anos fazem festa em minha honra e creio que este ano acontecerá a mesma coisa.
Nesses dias as pessoas fazem muitas compras.
O rádio e a TV fazem centenas de anúncios.
Por todo canto não se fala de outra coisa a não ser dos preparativos para o grande dia. 
É bom saber que ao menos um dia por ano algumas pessoas pensam um pouco em mim.
Como você sabe, há muitos anos começaram a festejar meu aniversário.
No começo, pareciam compreender e agradecer o que fiz por eles, mas HOJE em dia, Ninguém sabe por que razão o celebram.
As pessoas se reúnem e se divertem muito, mas não sabem do que se trata...
Estou me lembrando do ano passado: ao chegar o dia do meu aniversário, fizeram uma grande festa em minha honra.
Havia coisas deliciosas na mesa, tudo estava decorado e havia muitos presentes... mas sabe de uma coisa?
Não me convidaram! Eu era o convidado de honra e ninguém se lembrou de me convidar!
A festa era pra mim e quando chegou o grande dia, fecharam a porta na minha cara.
Bem que eu queria partilhar a mesa com eles...
Na verdade não me surpreendeu, porque, nos últimos anos, muitos me fecham a porta.
Como não me convidaram, ocorreu-me entrar sem fazer ruído.
Entrei  fiquei num cantinho.
Estavam todos brindando, alguns já estavam embriagados, contando piadas, rindo, divertindo-se.
Aí chegou um VELHO GORDO, VESTIDO DE VERMELHO COM BARBA BRANCA E GRITANDO: HO!HO!HO!.
Parecia ter bebido demais...
Deixou-se cair pesadamente numa cadeira e todos correram para ele dizendo:
Papai Noel!Papai Noel! – como se a festa fosse para ele!
Quando chegou meia-noite, todos começaram a abraçar-se.
Eu estendi meus braços esperando que alaguem me abraçasse...
Quer saber?  Ninguém me abraçou.
De repente, todos começaram a entregar presentes. Um a um, os pacotes foram sendo abertos.
Cheguei perto para ver se, por acaso, havia algum  para mim e nada!
O que você sentiria se no dia de seu aniversário todos se presenteassem e não dessem nenhum presente pra você?
Compreendi, então, que estava sobrando na festa...
Saí sem fazer barulho, fechei a porta, fui embora..
Cada ano que passa é pior: as pessoas só se lembram da ceia, dos presentes, das festas....
De mim ninguém se lembra.
Gostaria que, Neste Natal, você me permitisse entrar na sua vida, reconhecendo que há mais de dois mil anos vim ao mundo para lhe dar minha vida na cruz e, assim, poder salvar você...
Hoje só quero que acredite nisso com todo seu coração...
Vou dizer-lhe uma coisa: já que muitos não me convidam para a festa que fazem, vou fazer minha própria festa – uma festa grandiosa como ninguém jamais fez, uma festa espetacular. 
Estou nos últimos preparativos e expedindo os convites.
Este é especial para você.
Só quero que você me  diga se quer vir: reservarei um lugar para você e incluirei seu nome na lista dos que confirmaram...
Os que não aceitarem, ficarão de fora.
Prepare-se porque quando tudo estiver pronto, quando menos se esperar, darei minha grande festa.
Não se esqueça de enviar este convite também aos seus amigos..
SOMENTE  PARA OS AMIGOS ESPECIAIS.
Assim como você é especial para mim, com certeza, há vários amigos que são especiais para você.
Desta maneira, vamos fazer uma festa com os “especiais”, afinal “muitos serão os convidados, mas poucos serão os escolhidos”, sabe  por quê?
Porque poucos aceitarão o convite!
Nathália Silva

"MEU ANIVERSSÁRIO ESTE ANO"

Como você sabe, está chegando novamente a data de meu aniversário.
Todos os anos fazem festa em minha honra e creio que este ano acontecerá a mesma coisa.
Nesses dias as pessoas fazem muitas compras.
O rádio e a TV fazem centenas de anúncios.
Por todo canto não se fala de outra coisa a não ser dos preparativos para o grande dia. 
É bom saber que ao menos um dia por ano algumas pessoas pensam um pouco em mim.
Como você sabe, há muitos anos começaram a festejar meu aniversário.
No começo, pareciam compreender e agradecer o que fiz por eles, mas HOJE em dia, Ninguém sabe por que razão o celebram.
As pessoas se reúnem e se divertem muito, mas não sabem do que se trata...
Estou me lembrando do ano passado: ao chegar o dia do meu aniversário, fizeram uma grande festa em minha honra.
Havia coisas deliciosas na mesa, tudo estava decorado e havia muitos presentes... mas sabe de uma coisa?
Não me convidaram! Eu era o convidado de honra e ninguém se lembrou de me convidar!
A festa era pra mim e quando chegou o grande dia, fecharam a porta na minha cara.
Bem que eu queria partilhar a mesa com eles...
Na verdade não me surpreendeu, porque, nos últimos anos, muitos me fecham a porta.
Como não me convidaram, ocorreu-me entrar sem fazer ruído.
Entrei  fiquei num cantinho.
Estavam todos brindando, alguns já estavam embriagados, contando piadas, rindo, divertindo-se.
Aí chegou um VELHO GORDO, VESTIDO DE VERMELHO COM BARBA BRANCA E GRITANDO: HO!HO!HO!.
Parecia ter bebido demais...
Deixou-se cair pesadamente numa cadeira e todos correram para ele dizendo:
Papai Noel!Papai Noel! – como se a festa fosse para ele!
Quando chegou meia-noite, todos começaram a abraçar-se.
Eu estendi meus braços esperando que alaguem me abraçasse...
Quer saber?  Ninguém me abraçou.
De repente, todos começaram a entregar presentes. Um a um, os pacotes foram sendo abertos.
Cheguei perto para ver se, por acaso, havia algum  para mim e nada!
O que você sentiria se no dia de seu aniversário todos se presenteassem e não dessem nenhum presente pra você?
Compreendi, então, que estava sobrando na festa...
Saí sem fazer barulho, fechei a porta, fui embora..
Cada ano que passa é pior: as pessoas só se lembram da ceia, dos presentes, das festas....
De mim ninguém se lembra.
Gostaria que, Neste Natal, você me permitisse entrar na sua vida, reconhecendo que há mais de dois mil anos vim ao mundo para lhe dar minha vida na cruz e, assim, poder salvar você...
Hoje só quero que acredite nisso com todo seu coração...
Vou dizer-lhe uma coisa: já que muitos não me convidam para a festa que fazem, vou fazer minha própria festa – uma festa grandiosa como ninguém jamais fez, uma festa espetacular. 
Estou nos últimos preparativos e expedindo os convites.
Este é especial para você.
Só quero que você me  diga se quer vir: reservarei um lugar para você e incluirei seu nome na lista dos que confirmaram...
Os que não aceitarem, ficarão de fora.
Prepare-se porque quando tudo estiver pronto, quando menos se esperar, darei minha grande festa.
Não se esqueça de enviar este convite também aos seus amigos..
SOMENTE  PARA OS AMIGOS ESPECIAIS.
Assim como você é especial para mim, com certeza, há vários amigos que são especiais para você.
Desta maneira, vamos fazer uma festa com os “especiais”, afinal “muitos serão os convidados, mas poucos serão os escolhidos”, sabe  por quê?
Porque poucos aceitarão o convite!
Nathália Silva

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

"NATAL DE AMOR"

 As incertezas pairavam nos corações e nas mentes ensombradas pelas amarguras.
A dominação arbitrária de Roma esmagava a alma sobranceira de Israel.
Noutras vezes, as algemas da escravidão haviam reduzido o seu povo a hilota, na Babilônia, no Egito…
Nessa oportunidade, porém, à semelhança de outras Nações que jaziam inermes sob o jugo das legiões ferozes, as esperanças de libertação eram remotas.
A boca profética estava silenciosa nos penetrais do Infinito, enquanto as tubas guerreiras erguiam a figura de César às culminâncias DIVINAS…
A espionagem tornara a vida insuportável, e a traição cobria-lhe as pegadas ignóbeis.
A dor distendia suas redes e reunia as vítimas, que se estorcegavam no desespero.
Ao mesmo tempo, lutavam, entre si, sacerdotes e levitas, fariseus, saduceus e publicanos, todos disputando prerrogativas que não mereciam.
As intrigas se movimentavam nas altas cortes do Sinédrio, envolvendo Caifás, Anás, Pilatos, que se engalfinhavam pela governança infeliz a soldo de interesses subalternos…
A Judéia era toda um deserto de sentimentos, onde a vaidade e a prepotência, a usurpação e o desmando instalaram suas tendas.
…Foi nesse lugar, assinalado pelos azorragues do sofrimento, que nasceu Jesus.
Para atender às exigências de César, quanto ao censo, seus pais se foram de Nazaré…
E, em uma noite de céu turquesa, salpicado por estrelas luminíferas, visitada por ventos brandos e frios, Ele chegou ao campo de batalha, para assinalar a Era Nova e dividir os fastos da História.
Sua noite fez-se o dia de eterna beleza, e o choro, que Lhe caracterizou a entrada do ar nos pulmões, tornou-se a música que Ele transformaria nas almas em uma incomparável sinfonia, logo depois.
Nunca mais a Humanidade seria a mesma, a partir daquele momento.
O mundo de violências e crimes, de guerras contínuas e agressões conheceu a não-violência e o amor, como nunca antes houvera acontecido.
Jesus fez-se o Pacificador de todas as vidas.
Desceu dos astros para tornar-se a ponte de ligação com Deus.
Quantos desejaram a felicidade, a partir daquela ocasião, encontraram-na no “Sermão da montanha”, que Ele apresentaria às criaturas, em momento próprio.
Desde ali, todo ano, aqueles que O amam dão-se as mãos e unem os corações para celebrarem o Seu Natal, derramando bênçãos em favor dos que sofrem, buscando mudar-lhes as paisagens de aflição, brindando esperança, socorro e paz.
Neste Natal, permite que o amor de Jesus te irrigue o coração e verta em direção daqueles para os quais Ele veio, os nossos irmãos sofredores da Terra.
Faze mais: Deixa-O renascer na tua alma e agasalha-O, para que Ele siga em ti e contigo, por todos os dias da tua vida.
 Joanna de Ângelis/ Divaldo Franco




"NATAL DE AMOR"

 As incertezas pairavam nos corações e nas mentes ensombradas pelas amarguras.
A dominação arbitrária de Roma esmagava a alma sobranceira de Israel.
Noutras vezes, as algemas da escravidão haviam reduzido o seu povo a hilota, na Babilônia, no Egito…
Nessa oportunidade, porém, à semelhança de outras Nações que jaziam inermes sob o jugo das legiões ferozes, as esperanças de libertação eram remotas.
A boca profética estava silenciosa nos penetrais do Infinito, enquanto as tubas guerreiras erguiam a figura de César às culminâncias DIVINAS…
A espionagem tornara a vida insuportável, e a traição cobria-lhe as pegadas ignóbeis.
A dor distendia suas redes e reunia as vítimas, que se estorcegavam no desespero.
Ao mesmo tempo, lutavam, entre si, sacerdotes e levitas, fariseus, saduceus e publicanos, todos disputando prerrogativas que não mereciam.
As intrigas se movimentavam nas altas cortes do Sinédrio, envolvendo Caifás, Anás, Pilatos, que se engalfinhavam pela governança infeliz a soldo de interesses subalternos…
A Judéia era toda um deserto de sentimentos, onde a vaidade e a prepotência, a usurpação e o desmando instalaram suas tendas.
…Foi nesse lugar, assinalado pelos azorragues do sofrimento, que nasceu Jesus.
Para atender às exigências de César, quanto ao censo, seus pais se foram de Nazaré…
E, em uma noite de céu turquesa, salpicado por estrelas luminíferas, visitada por ventos brandos e frios, Ele chegou ao campo de batalha, para assinalar a Era Nova e dividir os fastos da História.
Sua noite fez-se o dia de eterna beleza, e o choro, que Lhe caracterizou a entrada do ar nos pulmões, tornou-se a música que Ele transformaria nas almas em uma incomparável sinfonia, logo depois.
Nunca mais a Humanidade seria a mesma, a partir daquele momento.
O mundo de violências e crimes, de guerras contínuas e agressões conheceu a não-violência e o amor, como nunca antes houvera acontecido.
Jesus fez-se o Pacificador de todas as vidas.
Desceu dos astros para tornar-se a ponte de ligação com Deus.
Quantos desejaram a felicidade, a partir daquela ocasião, encontraram-na no “Sermão da montanha”, que Ele apresentaria às criaturas, em momento próprio.
Desde ali, todo ano, aqueles que O amam dão-se as mãos e unem os corações para celebrarem o Seu Natal, derramando bênçãos em favor dos que sofrem, buscando mudar-lhes as paisagens de aflição, brindando esperança, socorro e paz.
Neste Natal, permite que o amor de Jesus te irrigue o coração e verta em direção daqueles para os quais Ele veio, os nossos irmãos sofredores da Terra.
Faze mais: Deixa-O renascer na tua alma e agasalha-O, para que Ele siga em ti e contigo, por todos os dias da tua vida.
 Joanna de Ângelis/ Divaldo Franco




quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

"UM SÓ REBANHO E UM SÓ PASTOR"

Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; é preciso que também a essas eu conduza; elas escutarão a minha voz e haverá um só rebanho e um único pastor. (S. João, cap. X, v. 16.)
Por essas palavras, Jesus claramente anuncia que os homens um dia se unirão por uma crença única; mas, como poderá efetuar-se essa união? Difícil parecerá isso, tendo-se em vista as diferenças que existem entre as religiões, o antagonismo que elas alimentam entre seus adeptos, a obstinação que manifestam em se acreditarem na posse exclusiva da verdade. Todas querem a unidade, mas cada uma se lisonjeia de que essa unidade se fará em seu proveito e nenhuma admite a possibilidade de fazer qualquer concessão, no que respeita às suas crenças. Entretanto, a unidade se fará em religião, como já tende a fazer-se socialmente, politicamente, comercialmente, pela queda das barreiras que separam os povos, pela assimilação dos costumes, dos usos, da linguagem (1). Os povos do mundo inteiro já confraternizam, como os das províncias de um mesmo império. Pressente-se essa unidade e todos a desejam. Ela se fará pela força das coisas, porque há de tornar-se uma necessidade, para que se estreitem os laços da fraternidade entre as nações; far-se-á pelo desenvolvimento da razão humana, que se tornará apta a compreender a puerilidade de todas as dissidências; pelo progresso das ciências, a demonstrar cada dia mais os erros materiais sobre que tais dissidências assentam e a destacar pouco a pouco das suas fiadas as pedras estragadas. Demolindo nas religiões o que é obra dos homens e fruto de sua ignorância das leis da Natureza, a Ciência não poderá destruir, mau grado à opinião de alguns, o que é obra de Deus e eterna verdade. Afastando os acessórios, ela prepara as vias para a unidade.
A fim de chegarem a esta, as religiões terão que encontrar-se num terreno neutro, se bem que comum a todas; para isso, todas terão que fazer concessões e sacrifícios mais ou menos importantes, conformemente à multiplicidade dos seus dogmas particulares. Mas, em virtude do processo de imutabilidade que todas professam, a iniciativa das concessões não poderá partir do campo oficial; em lugar de tomarem no alto o ponto de partida, tomá-lo-ão em baixo por iniciativa individual. Desde algum tempo, um movimento se vem operando de descentralização, tendente a adquirir irresistível força. O princípio da imutabilidade, que as religiões hão sempre considerado uma égide conservadora, tornar-se-á elemento de destruição, dado que, imobilizando-se, ao passo que a sociedade caminha para a frente, os cultos serão ultrapassados e depois absorvidos pela corrente das idéias de progressão.
A imobilidade, em vez de ser uma força, torna-se uma causa de fraqueza e de ruína para quem não acompanha o movimento geral; ela quebra a unidade, porque os que querem avançar se separam dos que se obstinam em permanecer parados.
No estado atual da opinião e dos conhecimentos, a religião, que terá de congregar um dia todos os homens sob o mesmo estandarte, será a que melhor satisfaça à razão e às legítimas aspirações do coração e do espírito; que não seja em nenhum ponto desmentida pela ciência positiva; que, em vez de se imobilizar, acompanhe a Humanidade em sua marcha progressiva, sem nunca deixar que a ultrapassem; que não for nem exclusivista, nem intolerante; que for a emancipadora da inteligência, com o não admitir senão a fé racional; aquela cujo código de moral seja o mais puro, o mais lógico, o mais de harmonia com as necessidades sociais, o mais apropriado, enfim, a fundar na Terra o reinado do Bem, pela prática da caridade e da fraternidade universais.
O que alimenta o antagonismo entre as religiões é a idéia, generalizada por todas elas, de que cada uma tem o seu deus particular e a pretensão de que este é o único verdadeiro e o mais poderoso, em luta constante com os deuses dos outros cultos e ocupado em lhes combater a influência. Quando elas se houverem convencido de que só existe um Deus no Universo e que, em definitiva, ele é o mesmo que elas adoram sob os nomes de Jeová, Alá ou Deus; quando se puserem de acordo sobre os atributos essenciais da Divindade, compreenderão que, sendo um único o Ser, uma única tem que ser a vontade suprema; estender-se-ão as mãos umas às outras, como os servidores de um mesmo Mestre e os filhos de um mesmo Pai e, assim, grande passo terão dado para a unidade. 
Fonte: 'A Gênese" de Alan Kardec

"UM SÓ REBANHO E UM SÓ PASTOR"

Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; é preciso que também a essas eu conduza; elas escutarão a minha voz e haverá um só rebanho e um único pastor. (S. João, cap. X, v. 16.)
Por essas palavras, Jesus claramente anuncia que os homens um dia se unirão por uma crença única; mas, como poderá efetuar-se essa união? Difícil parecerá isso, tendo-se em vista as diferenças que existem entre as religiões, o antagonismo que elas alimentam entre seus adeptos, a obstinação que manifestam em se acreditarem na posse exclusiva da verdade. Todas querem a unidade, mas cada uma se lisonjeia de que essa unidade se fará em seu proveito e nenhuma admite a possibilidade de fazer qualquer concessão, no que respeita às suas crenças. Entretanto, a unidade se fará em religião, como já tende a fazer-se socialmente, politicamente, comercialmente, pela queda das barreiras que separam os povos, pela assimilação dos costumes, dos usos, da linguagem (1). Os povos do mundo inteiro já confraternizam, como os das províncias de um mesmo império. Pressente-se essa unidade e todos a desejam. Ela se fará pela força das coisas, porque há de tornar-se uma necessidade, para que se estreitem os laços da fraternidade entre as nações; far-se-á pelo desenvolvimento da razão humana, que se tornará apta a compreender a puerilidade de todas as dissidências; pelo progresso das ciências, a demonstrar cada dia mais os erros materiais sobre que tais dissidências assentam e a destacar pouco a pouco das suas fiadas as pedras estragadas. Demolindo nas religiões o que é obra dos homens e fruto de sua ignorância das leis da Natureza, a Ciência não poderá destruir, mau grado à opinião de alguns, o que é obra de Deus e eterna verdade. Afastando os acessórios, ela prepara as vias para a unidade.
A fim de chegarem a esta, as religiões terão que encontrar-se num terreno neutro, se bem que comum a todas; para isso, todas terão que fazer concessões e sacrifícios mais ou menos importantes, conformemente à multiplicidade dos seus dogmas particulares. Mas, em virtude do processo de imutabilidade que todas professam, a iniciativa das concessões não poderá partir do campo oficial; em lugar de tomarem no alto o ponto de partida, tomá-lo-ão em baixo por iniciativa individual. Desde algum tempo, um movimento se vem operando de descentralização, tendente a adquirir irresistível força. O princípio da imutabilidade, que as religiões hão sempre considerado uma égide conservadora, tornar-se-á elemento de destruição, dado que, imobilizando-se, ao passo que a sociedade caminha para a frente, os cultos serão ultrapassados e depois absorvidos pela corrente das idéias de progressão.
A imobilidade, em vez de ser uma força, torna-se uma causa de fraqueza e de ruína para quem não acompanha o movimento geral; ela quebra a unidade, porque os que querem avançar se separam dos que se obstinam em permanecer parados.
No estado atual da opinião e dos conhecimentos, a religião, que terá de congregar um dia todos os homens sob o mesmo estandarte, será a que melhor satisfaça à razão e às legítimas aspirações do coração e do espírito; que não seja em nenhum ponto desmentida pela ciência positiva; que, em vez de se imobilizar, acompanhe a Humanidade em sua marcha progressiva, sem nunca deixar que a ultrapassem; que não for nem exclusivista, nem intolerante; que for a emancipadora da inteligência, com o não admitir senão a fé racional; aquela cujo código de moral seja o mais puro, o mais lógico, o mais de harmonia com as necessidades sociais, o mais apropriado, enfim, a fundar na Terra o reinado do Bem, pela prática da caridade e da fraternidade universais.
O que alimenta o antagonismo entre as religiões é a idéia, generalizada por todas elas, de que cada uma tem o seu deus particular e a pretensão de que este é o único verdadeiro e o mais poderoso, em luta constante com os deuses dos outros cultos e ocupado em lhes combater a influência. Quando elas se houverem convencido de que só existe um Deus no Universo e que, em definitiva, ele é o mesmo que elas adoram sob os nomes de Jeová, Alá ou Deus; quando se puserem de acordo sobre os atributos essenciais da Divindade, compreenderão que, sendo um único o Ser, uma única tem que ser a vontade suprema; estender-se-ão as mãos umas às outras, como os servidores de um mesmo Mestre e os filhos de um mesmo Pai e, assim, grande passo terão dado para a unidade. 
Fonte: 'A Gênese" de Alan Kardec

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...