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domingo, 19 de fevereiro de 2012

"A FESTA CONTINUA"

 - Prosseguia o Carnaval  naquela segunda feira e a cidade, regurgitante, era um pandemônio.Multidão de Espíritos, que se misturava aos encarnados em excitação dos sentidos físicos, dominava a paisagem sombria das avenidas, ruas e praças, cuja iluminação, embora feérica, não conseguia vencer a psicósfera carregada de vibrações de baixo teor. Grupos mascarados eram acolitados por frenéticas massas de Espíritos voluptuosos, que se entregavam a desmandos e orgias lamentáveis, inconcebíveis do ponto de vista terreno. Algumas Entidades atacavam os burlescos transeuntes tentando prejudicá-los com suas induções nefastas. Outras buscavam as vítimas em potencial para alijá-las do equilíbrio, dando início a processos nefandos de obsessões demoradas.
Muitas pessoas fantasiadas haviam obtido inspiração para as suas expressões grotescas em visitas a regiões inferiores do Além. Aliás, as incursões aos sítios de desespero e loucura são muito comuns aos homens que se vinculam aos ali residentes pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo.
As mentes haviam produzido no ambiente uma psicosfera pestilenta, na qual se nutriam vibriões psíquicos, formas-pensamento de mistura com Entidades perversas, viciadas e dependentes, em espetáculo deprimente. As duas populações -- a física e a espiritual, em perfeita sintonia-- misturavam-se, sustentando-se, em simbiose psíquica... Equipes operosas de trabalhadores espirituais revezavam-se, infatigáveis, procurando diminuir o índice de desvarios e de suicídios. Desde as vésperas haviam sido instalados postos de socorro, no plano espiritual, para recolhimento de desencarnados que se acumpliciavam naqueles desatinos... As atividades ali faziam recordar um campo de guerra, em que os litigantes mais se compraziam em ferir, malsinar, destruir. As loucuras do Carnaval pesavam sobremaneira sobre a cidade.
A sucessão de cenas eram, deprimentes umas, selvagens outras, constrangedoras, o que mereceu de Dr.Bezerra o seguinte comentário: "Grande, expressiva faixa da humanidade terrena transita entre os limites do instinto e os pródromos da razão, mais sequiosos de sensações do que ansiosos pelas emoções superiores. Natural que se permitam, nestes dias, os excessos que reprimem por todo o ano, sintonizados com Entidades que lhes são afins. E' de lamentar, porém, que muitos se apresentam, nos dias normais,como discípulos de Jesus, preferindo, agora, Baco e os seus assessores de orgia ao Amigo Afetuoso..." O Mentor referiu, então, que as origens do Carnaval se encontram na bacánalia, da Grécia, quando era homenageado o deus Dionísio. Mais tarde, essas festas apresentavam-se em Roma, como saturnalia,quando se imolava uma vítima humana, adredemente escolhida. Depois, já na Idade Média, aceitava-se a tese de que "Uma vez por ano é lícito enlouquecer", o que tomou corpo, modernamente, no Carnaval de nossos dias. "Há estudiosos do comportamento e da psique -- asseverou Dr. Bezerra --, sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira sílaba de cada palavra compôs o verbete carnaval. Sem dúvida, porém, a festa é vestígio da barbárie e do primitivismo ainda reinantes, e que um dia desaparecerão da Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real substituírem as paixões do prazer violento e o homem houver despertado para a beleza, a arte, sem agressão nem promiscuidade."
Da Obra:
 “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda ( psicografia de Divaldo Franco )










"A FESTA CONTINUA"

 - Prosseguia o Carnaval  naquela segunda feira e a cidade, regurgitante, era um pandemônio.Multidão de Espíritos, que se misturava aos encarnados em excitação dos sentidos físicos, dominava a paisagem sombria das avenidas, ruas e praças, cuja iluminação, embora feérica, não conseguia vencer a psicósfera carregada de vibrações de baixo teor. Grupos mascarados eram acolitados por frenéticas massas de Espíritos voluptuosos, que se entregavam a desmandos e orgias lamentáveis, inconcebíveis do ponto de vista terreno. Algumas Entidades atacavam os burlescos transeuntes tentando prejudicá-los com suas induções nefastas. Outras buscavam as vítimas em potencial para alijá-las do equilíbrio, dando início a processos nefandos de obsessões demoradas.
Muitas pessoas fantasiadas haviam obtido inspiração para as suas expressões grotescas em visitas a regiões inferiores do Além. Aliás, as incursões aos sítios de desespero e loucura são muito comuns aos homens que se vinculam aos ali residentes pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo.
As mentes haviam produzido no ambiente uma psicosfera pestilenta, na qual se nutriam vibriões psíquicos, formas-pensamento de mistura com Entidades perversas, viciadas e dependentes, em espetáculo deprimente. As duas populações -- a física e a espiritual, em perfeita sintonia-- misturavam-se, sustentando-se, em simbiose psíquica... Equipes operosas de trabalhadores espirituais revezavam-se, infatigáveis, procurando diminuir o índice de desvarios e de suicídios. Desde as vésperas haviam sido instalados postos de socorro, no plano espiritual, para recolhimento de desencarnados que se acumpliciavam naqueles desatinos... As atividades ali faziam recordar um campo de guerra, em que os litigantes mais se compraziam em ferir, malsinar, destruir. As loucuras do Carnaval pesavam sobremaneira sobre a cidade.
A sucessão de cenas eram, deprimentes umas, selvagens outras, constrangedoras, o que mereceu de Dr.Bezerra o seguinte comentário: "Grande, expressiva faixa da humanidade terrena transita entre os limites do instinto e os pródromos da razão, mais sequiosos de sensações do que ansiosos pelas emoções superiores. Natural que se permitam, nestes dias, os excessos que reprimem por todo o ano, sintonizados com Entidades que lhes são afins. E' de lamentar, porém, que muitos se apresentam, nos dias normais,como discípulos de Jesus, preferindo, agora, Baco e os seus assessores de orgia ao Amigo Afetuoso..." O Mentor referiu, então, que as origens do Carnaval se encontram na bacánalia, da Grécia, quando era homenageado o deus Dionísio. Mais tarde, essas festas apresentavam-se em Roma, como saturnalia,quando se imolava uma vítima humana, adredemente escolhida. Depois, já na Idade Média, aceitava-se a tese de que "Uma vez por ano é lícito enlouquecer", o que tomou corpo, modernamente, no Carnaval de nossos dias. "Há estudiosos do comportamento e da psique -- asseverou Dr. Bezerra --, sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira sílaba de cada palavra compôs o verbete carnaval. Sem dúvida, porém, a festa é vestígio da barbárie e do primitivismo ainda reinantes, e que um dia desaparecerão da Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real substituírem as paixões do prazer violento e o homem houver despertado para a beleza, a arte, sem agressão nem promiscuidade."
Da Obra:
 “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda ( psicografia de Divaldo Franco )










sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

"O OUTRO LADO DA FESTA"

Os preparativos para a grande festa estão sendo providenciados há meses.
As escolas de samba preparam, ao longo do ano, as fantasias com que os integrantes irão desfilar nas largas avenidas, em meio às arquibancadas abarrotadas de espectadores.Os foliões surgem de diversos pontos do planeta, trazendo na bagagem um sonho em comum: “cair na folia”.Pessoas respeitáveis, cidadãos dignos, pessoas famosas, se permitem “sair do sério”, nesses dias de carnaval.
Trabalhadores anônimos, que andam as voltas com dificuldades financeiras o ano todo, gastam o que não têm para sentir o prazer efêmero de curtir dias de completa insanidade.
Malfeitores comuns se aproveitam da confusão para realizar crimes nefastos, confundidos com a massa humana que pula freneticamente.
Jovens e adultos se deixam cair nas armadilhas viscosas das drogas alucinantes.
Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado dessa festa tão disputada: o lado espiritual.
Narram os Espíritos superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.
A sintonia, no Universo, como a gravitação, é lei da vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente. Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentados na intimidade do ser e não de acordo com a embalagem exterior.
E é graças a essa lei de afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas de lamentáveis conseqüências.
Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo.
Tramas macabras são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia.
Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo, quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo.
Quantos crimes acontecem nesses dias...quantos acidentes, quanta loucura...
Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente espiritual envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor.
E as conseqüências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara...
Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura.
Você sabia que muitas das fantasias de expressões grotescas são inspiradas pelos espíritos que vivem em regiões inferiores do além?
É mais comum do que se pensa, que os homens visitem esses sítios de desespero e loucura durante o sono do corpo físico, através do que chamamos sonho.
Enquanto o corpo repousa o espírito fica semiliberto e faz suas incursões no mundo espiritual, buscando sempre os seres com os quais se afina pelas vibrações que emite.
Assim, é importante que busquemos sintonizar com as esferas mais altas, onde vivem espíritos benfeitores que têm por objetivo nos ajudar a vencer a difícil jornada no corpo físico.
Redação do Momento Espírita. Baseado  no livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda ( psicografia de Divaldo Franco
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"O OUTRO LADO DA FESTA"

Os preparativos para a grande festa estão sendo providenciados há meses.
As escolas de samba preparam, ao longo do ano, as fantasias com que os integrantes irão desfilar nas largas avenidas, em meio às arquibancadas abarrotadas de espectadores.Os foliões surgem de diversos pontos do planeta, trazendo na bagagem um sonho em comum: “cair na folia”.Pessoas respeitáveis, cidadãos dignos, pessoas famosas, se permitem “sair do sério”, nesses dias de carnaval.
Trabalhadores anônimos, que andam as voltas com dificuldades financeiras o ano todo, gastam o que não têm para sentir o prazer efêmero de curtir dias de completa insanidade.
Malfeitores comuns se aproveitam da confusão para realizar crimes nefastos, confundidos com a massa humana que pula freneticamente.
Jovens e adultos se deixam cair nas armadilhas viscosas das drogas alucinantes.
Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado dessa festa tão disputada: o lado espiritual.
Narram os Espíritos superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.
A sintonia, no Universo, como a gravitação, é lei da vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente. Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentados na intimidade do ser e não de acordo com a embalagem exterior.
E é graças a essa lei de afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas de lamentáveis conseqüências.
Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo.
Tramas macabras são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia.
Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo, quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo.
Quantos crimes acontecem nesses dias...quantos acidentes, quanta loucura...
Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente espiritual envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor.
E as conseqüências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara...
Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura.
Você sabia que muitas das fantasias de expressões grotescas são inspiradas pelos espíritos que vivem em regiões inferiores do além?
É mais comum do que se pensa, que os homens visitem esses sítios de desespero e loucura durante o sono do corpo físico, através do que chamamos sonho.
Enquanto o corpo repousa o espírito fica semiliberto e faz suas incursões no mundo espiritual, buscando sempre os seres com os quais se afina pelas vibrações que emite.
Assim, é importante que busquemos sintonizar com as esferas mais altas, onde vivem espíritos benfeitores que têm por objetivo nos ajudar a vencer a difícil jornada no corpo físico.
Redação do Momento Espírita. Baseado  no livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda ( psicografia de Divaldo Franco
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

"SENHOR'

Senhor!
Dura é a pedra, entretanto,
com a Tua sabedoria,
temo-la empregada em
obras de segurança.
Violento é o fogo, todavia,
sob a tua inspiração
foi ele posto em disciplina,
em auxílio da inteligência.
Agressiva é a lâmina ,
no entanto ao influxo
de Teu amparo vemo-la piedosa,
na caridade da cirurgia.
Enfermiço é o pântano, contudo,
sob tua benevolência, encontramo-lo convertido
em celeiro de flores.
Eu trago comigo, a dureza da pedra a violência do fogo, a agressividade da lâmina, e a enfermidade do
charco.
Mas com a Tua benção de amor, posso desfrutar o privilégio de cooperar na construção do Teu reino...
para isso, porém, Senhor, concede-me  por acréscimo de misericórdia a felicidade de trabalhar e ensina-me a receber o dom de servir.
Livro:-Amor, Harmonia,Luz e Paz
Francisco Candido Xavier







"SENHOR'

Senhor!
Dura é a pedra, entretanto,
com a Tua sabedoria,
temo-la empregada em
obras de segurança.
Violento é o fogo, todavia,
sob a tua inspiração
foi ele posto em disciplina,
em auxílio da inteligência.
Agressiva é a lâmina ,
no entanto ao influxo
de Teu amparo vemo-la piedosa,
na caridade da cirurgia.
Enfermiço é o pântano, contudo,
sob tua benevolência, encontramo-lo convertido
em celeiro de flores.
Eu trago comigo, a dureza da pedra a violência do fogo, a agressividade da lâmina, e a enfermidade do
charco.
Mas com a Tua benção de amor, posso desfrutar o privilégio de cooperar na construção do Teu reino...
para isso, porém, Senhor, concede-me  por acréscimo de misericórdia a felicidade de trabalhar e ensina-me a receber o dom de servir.
Livro:-Amor, Harmonia,Luz e Paz
Francisco Candido Xavier







quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

"PERDOADOS MAS NÃO LIMPOS"


Em nossas faltas, na maioria das vezes somos imediatamente perdoados, mas não limpos.
Somos perdoados pelo fel da maledicência.
Mas a sombra que lançamos na estrada alheia permanece dentro de nós por agoniado constrangimento.
Somos perdoados pela brasa da calúnia.
Contudo, o fogo que arremessamos na cabeça do próximo passa a nos incendiar o coração.
Conseguimos o perdão pela grave ofensa que fizemos.
Entretanto, a pedra atirada ao irmão de caminhada volta, com certeza, a golpear-nos o próprio ser.
Somos perdoados pela falha de vigilância.
Mas o prejuízo em nossos vizinhos cobre-nos de vergonha.
Obtivemos perdão pela manifestação de fraqueza.
Mas o desastre que provocamos é dor moral que nos segue os dias.
Somos perdoados por todos aqueles a quem ferimos, no delírio da violência.
No entanto, onde estivermos, é preciso extinguir os monstros do remorso que os nossos pensamentos articulam, desarvorados.
A chaga que abrimos na alma de alguém pode ser luz e renovação nesse mesmo alguém.
Ele compreende, perdoa e se eleva.
Contudo, essa mesma chaga de aflição segue a pesar em nossa vida.
Injúria aos semelhantes é flagelo mental que nos chicoteia.
A serpente carrega consigo o veneno que veicula.
O escorpião guarda em si próprio a carga venenosa que segrega.
Podemos ser ridicularizados, atacados, perseguidos ou dilacerados.
Mas evitemos o mal, ainda quando ele assuma a feição de defesa.
Porque todo o mal que fizermos aos outros é mal a nós mesmos.
No contexto da vida maior, ninguém fere sem se ferir.
Quase sempre, aqueles que passaram pelos golpes de nossa irreflexão já nos perdoaram.
Com esse proceder, repletaram-se de paz e seguiram em frente.
Abençoados pelo perdão que concederam, brilham nos planos superiores da existência.
No entanto, pela lei da correspondência, ruminamos, por tempo indeterminado, os quadros sinistros que nós mesmos criamos.
Cada consciência vive e progride entre os seus próprios reflexos.
Pureza, bondade e perdão são recompensas em si mesmas.
Traição, crueldade e calúnia são sempre um problema de quem as elege para si porque cada consciência traz em si o seu paraíso ou o seu inferno.
Em decorrência, no plano espiritual, até que se redima, é muito triste a situação de quem se fez culpado.
Com a consciência desperta e vibrante, sente-se na presença constante de suas vítimas e isso lhe constitui um suplício cruel.
Para evitar viver algo semelhante, basta eleger o bem como padrão de conduta.
Pense nisso.

Espírito Emmanuel, psicografia de

Francisco Cândido Xavier.

"PERDOADOS MAS NÃO LIMPOS"


Em nossas faltas, na maioria das vezes somos imediatamente perdoados, mas não limpos.
Somos perdoados pelo fel da maledicência.
Mas a sombra que lançamos na estrada alheia permanece dentro de nós por agoniado constrangimento.
Somos perdoados pela brasa da calúnia.
Contudo, o fogo que arremessamos na cabeça do próximo passa a nos incendiar o coração.
Conseguimos o perdão pela grave ofensa que fizemos.
Entretanto, a pedra atirada ao irmão de caminhada volta, com certeza, a golpear-nos o próprio ser.
Somos perdoados pela falha de vigilância.
Mas o prejuízo em nossos vizinhos cobre-nos de vergonha.
Obtivemos perdão pela manifestação de fraqueza.
Mas o desastre que provocamos é dor moral que nos segue os dias.
Somos perdoados por todos aqueles a quem ferimos, no delírio da violência.
No entanto, onde estivermos, é preciso extinguir os monstros do remorso que os nossos pensamentos articulam, desarvorados.
A chaga que abrimos na alma de alguém pode ser luz e renovação nesse mesmo alguém.
Ele compreende, perdoa e se eleva.
Contudo, essa mesma chaga de aflição segue a pesar em nossa vida.
Injúria aos semelhantes é flagelo mental que nos chicoteia.
A serpente carrega consigo o veneno que veicula.
O escorpião guarda em si próprio a carga venenosa que segrega.
Podemos ser ridicularizados, atacados, perseguidos ou dilacerados.
Mas evitemos o mal, ainda quando ele assuma a feição de defesa.
Porque todo o mal que fizermos aos outros é mal a nós mesmos.
No contexto da vida maior, ninguém fere sem se ferir.
Quase sempre, aqueles que passaram pelos golpes de nossa irreflexão já nos perdoaram.
Com esse proceder, repletaram-se de paz e seguiram em frente.
Abençoados pelo perdão que concederam, brilham nos planos superiores da existência.
No entanto, pela lei da correspondência, ruminamos, por tempo indeterminado, os quadros sinistros que nós mesmos criamos.
Cada consciência vive e progride entre os seus próprios reflexos.
Pureza, bondade e perdão são recompensas em si mesmas.
Traição, crueldade e calúnia são sempre um problema de quem as elege para si porque cada consciência traz em si o seu paraíso ou o seu inferno.
Em decorrência, no plano espiritual, até que se redima, é muito triste a situação de quem se fez culpado.
Com a consciência desperta e vibrante, sente-se na presença constante de suas vítimas e isso lhe constitui um suplício cruel.
Para evitar viver algo semelhante, basta eleger o bem como padrão de conduta.
Pense nisso.

Espírito Emmanuel, psicografia de

Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

"JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO"

A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. Mas, a encarnação para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. E uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre-arbítrio. Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo.
Para o Espírito do selvagem, que está apenas no início da vida espiritual, a encarnação é um meio de ele desenvolver a sua inteligência; contudo, para o homem esclarecido, em quem o senso moral se acha largamente desenvolvido e que é obrigado a percorrer de novo as etapas de uma vida corpórea cheia de angústias, quando já poderia ter chegado ao fim, é um castigo, pela necessidade em que se vê de prolongar sua permanência em mundos inferiores e desgraçados. Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente pelo seu progresso moral, além de abreviar o tempo da encarnação material, pode também transpor de uma só vez os degraus intermédios que o separam dos mundos superiores.
Fonte: Evangelho segundo o Espiritismo. “ALLAN KARDEC”


"JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO"

A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. Mas, a encarnação para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. E uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre-arbítrio. Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo.
Para o Espírito do selvagem, que está apenas no início da vida espiritual, a encarnação é um meio de ele desenvolver a sua inteligência; contudo, para o homem esclarecido, em quem o senso moral se acha largamente desenvolvido e que é obrigado a percorrer de novo as etapas de uma vida corpórea cheia de angústias, quando já poderia ter chegado ao fim, é um castigo, pela necessidade em que se vê de prolongar sua permanência em mundos inferiores e desgraçados. Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente pelo seu progresso moral, além de abreviar o tempo da encarnação material, pode também transpor de uma só vez os degraus intermédios que o separam dos mundos superiores.
Fonte: Evangelho segundo o Espiritismo. “ALLAN KARDEC”


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

"O HOMEM E DEUS"

O Homem desejou recursos para mais facilmente abrir estradas e a Divina Providência lhe suscitou a idéia de reunir areia e nitroglicerina, em cuja conjugação despontou o dinamite.
A comunidade beneficiou-se da descoberta, no entanto, certa facção organizou com ela a bomba destruidora de existências humanas.
O homem pediu veículos que lhe fizessem vencer o espaço, ganhando tempo, e o Amparo Divino ofereceu-lhe os pensamentos necessários à construção das modernas máquinas de construção e transportes.
Essas bênçãos carrearam progressos e renovação para todos os setores das aquisições planetárias, entretanto, apareceram aqueles que desrespeitam as leis do trânsito, criando processos dolorosos de sofrimentos e agravando débitos e resgates,nos princípios de causa e efeitos.
O homem solicitou apoio contra a solidão psicológica e a Eterna Bondade, através da ciência, lhe concedeu o Telegrafo, o rádio, a televisão, a internet, aproximando as coletividades e integrando no mesmo clima de aperfeiçoamento e cultura.
Apesar disso, junto desses nobres empreendimentos, surgiram aqueles que se valem de tão altos instrumentos de comunicação e solidariedade para a disseminação da discórdia e da guerra.
O homem rogou medidas contra a dor e a Compaixão divina lhe enviou os anestésicos, favorecendo-lhe o tratamento e o reequilíbrio no campo orgânico.
A lado dessas concessões, porém, não faltam aqueles que transformam os medicamentos da Paz e da misericórdia em tóxicos se deserção e delinqüência.
O Homem pediu a desintegração atômica, no intuito de senhorear mais forças, a fim de comandar o progresso, e a desintegração atômica está no mundo, ignorando-se que preço pagará o Orbe Terrestre, até que esta conquista seja respeitada fora de qualquer apelo a destruição.
Como é fácil de observar, Deus concede sempre ao homem as possibilidades e vantagens que a inteligência Humana resolve requisitar à Sabedoria Divina .
Por isso mesmo, as calamidades que surjam nos caminhos da evolução no mundo, não ocorrem obviamente sob responsabilidade de Deus.
Chico Xavier”- “Emmanuel”      

 

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...