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segunda-feira, 5 de março de 2012

"ABNEGAÇÃO"

A evolução espiritual é um fenômeno bastante complexo, que se dá em sucessivas fases.
No começo, predomina a natureza corpórea.
Dominada pelos instintos, a criatura dedica seu tempo e seu interesse a atividades comezinhas.
Comer, vestir-se, abrigar-se, procriar e cuidar da prole, eis a que se resumem suas preocupações.
Nesse período, o egoísmo é marcante.
Os instintos de conservação da vida e da preservação da espécie têm absoluta preponderância.
Com o tempo, o ser começa a desvincular-se de sua origem.
A inteligência se desenvolve, o raciocínio se sofistica e o senso moral desabrocha.
As invenções tornam possível gastar tempo com questões não diretamente ligadas à sobrevivência.
Viver deixa de ser tão difícil, sob o prisma material.
Em compensação, começam os dilemas morais.
Com a razão desenvolvida, a responsabilidade surge forte nos caminhos espirituais.
O que antes era admissível passa a ser um escândalo.
A sensibilidade se apura e a criatura aspira por realizações intelectuais e afetivas.
Essa nova sensibilidade também evidencia que o próximo é seu semelhante, com igual direito a ser feliz e realizado.
Gradualmente se evidencia a igualdade básica entre todos os homens.
Malgrado possuidores de talentos e valores diversos, não se distinguem no essencial.
Uma chama divina os anima e a todos conduzirá aos maiores cimos da evolução.
Contudo, o abandono dos hábitos toscos das primeiras vivências não é fácil.
Séculos são gastos na árdua tarefa de domar vícios e paixões.
As encarnações se sucedem enquanto o Espírito luta para ascender.
O maior entrave para a libertação das experiências dolorosas é o egoísmo, que possui forte vínculo com o apego às coisas corpóreas.
Quanto mais se aferra aos bens materiais, mais o homem demonstra pouco compreender sua natureza espiritual.
O Espírito necessita libertar-se do apego a coisas transitórias.
Apenas assim ele adquire condições de viver as experiências sublimes a que está destinado.
Quem deseja sair do primitivismo deve combater o gosto pronunciado pelos gozos da matéria.
O melhor meio para isso é praticar a abnegação.
Trata-se de uma virtude que se caracteriza pelo desprendimento e pelo desinteresse.
A ação abnegada importa na superação das tendências egoístas do agente.
Age-se em benefício de uma causa, pessoa ou princípio, sem visar a qualquer vantagem ou interesse pessoal.
Certamente não é uma virtude que se adquire a brincar.
Apenas com disciplina e determinação é que ela se incorpora ao caráter.
Mas como ninguém fará o trabalho alheio, é preciso principiar em algum momento.
Comece, pois, a praticar a abnegação.
Esforce-se em realizar uma série de atitudes com foco no próximo.
Esqueça a sua personalidade e pense com interesse no bem alheio.
Esse esforço inicial não tardará a dar frutos.
O gosto pelo transitório lentamente o abandonará.
Ele será substituído pelos prazeres espirituais.
Você descobrirá a ventura de ser bondoso, de amparar os caídos e de ensinar os ignorantes.
Esses gostos suaves e transcendentes o conduzirão a esferas de sublimes realizações.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 25.02.2008.



"ABNEGAÇÃO"

A evolução espiritual é um fenômeno bastante complexo, que se dá em sucessivas fases.
No começo, predomina a natureza corpórea.
Dominada pelos instintos, a criatura dedica seu tempo e seu interesse a atividades comezinhas.
Comer, vestir-se, abrigar-se, procriar e cuidar da prole, eis a que se resumem suas preocupações.
Nesse período, o egoísmo é marcante.
Os instintos de conservação da vida e da preservação da espécie têm absoluta preponderância.
Com o tempo, o ser começa a desvincular-se de sua origem.
A inteligência se desenvolve, o raciocínio se sofistica e o senso moral desabrocha.
As invenções tornam possível gastar tempo com questões não diretamente ligadas à sobrevivência.
Viver deixa de ser tão difícil, sob o prisma material.
Em compensação, começam os dilemas morais.
Com a razão desenvolvida, a responsabilidade surge forte nos caminhos espirituais.
O que antes era admissível passa a ser um escândalo.
A sensibilidade se apura e a criatura aspira por realizações intelectuais e afetivas.
Essa nova sensibilidade também evidencia que o próximo é seu semelhante, com igual direito a ser feliz e realizado.
Gradualmente se evidencia a igualdade básica entre todos os homens.
Malgrado possuidores de talentos e valores diversos, não se distinguem no essencial.
Uma chama divina os anima e a todos conduzirá aos maiores cimos da evolução.
Contudo, o abandono dos hábitos toscos das primeiras vivências não é fácil.
Séculos são gastos na árdua tarefa de domar vícios e paixões.
As encarnações se sucedem enquanto o Espírito luta para ascender.
O maior entrave para a libertação das experiências dolorosas é o egoísmo, que possui forte vínculo com o apego às coisas corpóreas.
Quanto mais se aferra aos bens materiais, mais o homem demonstra pouco compreender sua natureza espiritual.
O Espírito necessita libertar-se do apego a coisas transitórias.
Apenas assim ele adquire condições de viver as experiências sublimes a que está destinado.
Quem deseja sair do primitivismo deve combater o gosto pronunciado pelos gozos da matéria.
O melhor meio para isso é praticar a abnegação.
Trata-se de uma virtude que se caracteriza pelo desprendimento e pelo desinteresse.
A ação abnegada importa na superação das tendências egoístas do agente.
Age-se em benefício de uma causa, pessoa ou princípio, sem visar a qualquer vantagem ou interesse pessoal.
Certamente não é uma virtude que se adquire a brincar.
Apenas com disciplina e determinação é que ela se incorpora ao caráter.
Mas como ninguém fará o trabalho alheio, é preciso principiar em algum momento.
Comece, pois, a praticar a abnegação.
Esforce-se em realizar uma série de atitudes com foco no próximo.
Esqueça a sua personalidade e pense com interesse no bem alheio.
Esse esforço inicial não tardará a dar frutos.
O gosto pelo transitório lentamente o abandonará.
Ele será substituído pelos prazeres espirituais.
Você descobrirá a ventura de ser bondoso, de amparar os caídos e de ensinar os ignorantes.
Esses gostos suaves e transcendentes o conduzirão a esferas de sublimes realizações.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 25.02.2008.



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

"CREDORES DIFERENTES"

“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos.” - Jesus. (Mateus, 5:44.)

O problema do inimigo sempre merece estudos mais acurados.
Certo, ninguém poderá aderir, de pronto, à completa união com o adversário do dia de hoje, como Jesus não pôde rir-se com os perseguidores, no martírio do Calvário.
Entretanto, a advertência do Senhor, conclamando-nos a amar os inimigos, reveste-se de profunda significação em todas as facetas pelas quais a examinemos, mobilizando os instrumentos da análise comum.
Geralmente, somos devedores de altos benefícios a quantos nos perseguem e caluniam; constituem os instrumentos que nos trabalham a individualidade, compelindo-nos a renovações de elevado alcance que raramente compreendemos nos instantes mais graves da experiência. São eles que nos indicam as fraquezas, as deficiências e as necessidades a serem atendidas na tarefa que estamos executando.
Os amigos, em muitas ocasiões, são imprevidentes companheiros, porquanto contemporizam com o mal; os adversários, porém, situam-no com vigor.
Pela rudeza do inimigo, o homem comumente se faz rubro e indignado uma só vez, mas, pela complacência dos afeiçoados, torna-se pálido e acabrunhado, vezes sem conta.
Não queremos dizer com isto que a criatura deva cultivar inimizades; no entanto, somos daqueles que reconhecem por beneméritos credores quantos nos proclamam as faltas.
São médicos corajosos que nos facultam corretivo.
É difícil para muita gente, na Terra, a aceitação de semelhante verdade; todavia, chega sempre um instante em que entendemos o apelo do Cristo, em sua magna extensão.
Chico Xavier.Emmanuel. Vinhas de Luz


"CREDORES DIFERENTES"

“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos.” - Jesus. (Mateus, 5:44.)

O problema do inimigo sempre merece estudos mais acurados.
Certo, ninguém poderá aderir, de pronto, à completa união com o adversário do dia de hoje, como Jesus não pôde rir-se com os perseguidores, no martírio do Calvário.
Entretanto, a advertência do Senhor, conclamando-nos a amar os inimigos, reveste-se de profunda significação em todas as facetas pelas quais a examinemos, mobilizando os instrumentos da análise comum.
Geralmente, somos devedores de altos benefícios a quantos nos perseguem e caluniam; constituem os instrumentos que nos trabalham a individualidade, compelindo-nos a renovações de elevado alcance que raramente compreendemos nos instantes mais graves da experiência. São eles que nos indicam as fraquezas, as deficiências e as necessidades a serem atendidas na tarefa que estamos executando.
Os amigos, em muitas ocasiões, são imprevidentes companheiros, porquanto contemporizam com o mal; os adversários, porém, situam-no com vigor.
Pela rudeza do inimigo, o homem comumente se faz rubro e indignado uma só vez, mas, pela complacência dos afeiçoados, torna-se pálido e acabrunhado, vezes sem conta.
Não queremos dizer com isto que a criatura deva cultivar inimizades; no entanto, somos daqueles que reconhecem por beneméritos credores quantos nos proclamam as faltas.
São médicos corajosos que nos facultam corretivo.
É difícil para muita gente, na Terra, a aceitação de semelhante verdade; todavia, chega sempre um instante em que entendemos o apelo do Cristo, em sua magna extensão.
Chico Xavier.Emmanuel. Vinhas de Luz


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

"SER HUMILDE"


A virtude da humildade costuma ser mal compreendida.
Habitualmente se entende que ser humilde equivale a ser um desvalido, sem talentos ou merecimento.
Entretanto, essa linha de pensar não se sustenta.
A humildade foi uma virtude ensinada e exemplificada por Jesus.
Antes dEle, os filósofos ainda não tinham refletido a respeito.
Humildade vem da palavra humus e significa filhos da terra. Ou seja, todos com a mesma essência.
Embora apresentem diferentes qualidades, os homens não são constituídos uns de material mais nobre do que os outros.
Bem se percebe que essa ideia não emocionaria os antigos filósofos gregos.
Afinal, eles viviam em uma sociedade aristocrática.
Embora refletissem sobre ética, amizade e virtudes as mais diversas, nem por isso deixavam de ter escravos. Jesus inovou ao apresentar os homens como possuindo uma igualdade essencial.
Nobres, sacerdotes, ricos, pobres e leprosos, todos igualmente amados filhos de Deus.
Jesus foi o exemplo da humildade na Terra.
Apresentou-Se no mundo dotado de incomparável sabedoria e talentos desconhecidos.
Desde muito jovem, já confundia os sábios com Suas palavras e reflexões.
Curava os mais graves enfermos com a simples imposição de Suas mãos.
Mas jamais Se colocou em um pedestal, apartado de Seus semelhantes.
Ao contrário, convivia de forma tranquila com prostitutas, ladrões e ignorantes.
A todos ensinava, conforme suas necessidades.
Contudo, nem por isso deixou de admitir a especialidade de Sua missão na Terra.
A certa altura, afirmou:
"Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem porque eu o sou."
Como se vê, Jesus, a título de ser humilde, não escondia Seus talentos e não pretendia passar por um coitado.
Eis a essência da humildade: assumir o que se é, de forma tranquila e sem disfarces.
Identificar os próprios pontos fracos e fortes e não se achar pior ou melhor do que ninguém.
Os homens realmente apresentam diferenças em seus processos evolutivos.
Alguns já avançaram mais do que os outros, mas nenhum possui essência diferente.
A humildade facilita o aprendizado, pois o homem humilde sempre pensa que pode estar errado.
Justamente por isso, presta atenção nos argumentos dos outros.
Por não se achar melhor, também aprende com as experiências alheias.
Se o semelhante caiu em dada experiência, ele adota maior cautela e não acha que uma pretensa superioridade o protege de tudo.
Assim, para ser humilde não é necessário se considerar um desvalido.
Basta entender a igualdade essencial dos seres humanos.
Pense nisso.


Redação do Momento Espírita.
.



"SER HUMILDE"


A virtude da humildade costuma ser mal compreendida.
Habitualmente se entende que ser humilde equivale a ser um desvalido, sem talentos ou merecimento.
Entretanto, essa linha de pensar não se sustenta.
A humildade foi uma virtude ensinada e exemplificada por Jesus.
Antes dEle, os filósofos ainda não tinham refletido a respeito.
Humildade vem da palavra humus e significa filhos da terra. Ou seja, todos com a mesma essência.
Embora apresentem diferentes qualidades, os homens não são constituídos uns de material mais nobre do que os outros.
Bem se percebe que essa ideia não emocionaria os antigos filósofos gregos.
Afinal, eles viviam em uma sociedade aristocrática.
Embora refletissem sobre ética, amizade e virtudes as mais diversas, nem por isso deixavam de ter escravos. Jesus inovou ao apresentar os homens como possuindo uma igualdade essencial.
Nobres, sacerdotes, ricos, pobres e leprosos, todos igualmente amados filhos de Deus.
Jesus foi o exemplo da humildade na Terra.
Apresentou-Se no mundo dotado de incomparável sabedoria e talentos desconhecidos.
Desde muito jovem, já confundia os sábios com Suas palavras e reflexões.
Curava os mais graves enfermos com a simples imposição de Suas mãos.
Mas jamais Se colocou em um pedestal, apartado de Seus semelhantes.
Ao contrário, convivia de forma tranquila com prostitutas, ladrões e ignorantes.
A todos ensinava, conforme suas necessidades.
Contudo, nem por isso deixou de admitir a especialidade de Sua missão na Terra.
A certa altura, afirmou:
"Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem porque eu o sou."
Como se vê, Jesus, a título de ser humilde, não escondia Seus talentos e não pretendia passar por um coitado.
Eis a essência da humildade: assumir o que se é, de forma tranquila e sem disfarces.
Identificar os próprios pontos fracos e fortes e não se achar pior ou melhor do que ninguém.
Os homens realmente apresentam diferenças em seus processos evolutivos.
Alguns já avançaram mais do que os outros, mas nenhum possui essência diferente.
A humildade facilita o aprendizado, pois o homem humilde sempre pensa que pode estar errado.
Justamente por isso, presta atenção nos argumentos dos outros.
Por não se achar melhor, também aprende com as experiências alheias.
Se o semelhante caiu em dada experiência, ele adota maior cautela e não acha que uma pretensa superioridade o protege de tudo.
Assim, para ser humilde não é necessário se considerar um desvalido.
Basta entender a igualdade essencial dos seres humanos.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

"JANELAS NA ALMA"

O sentimento e a emoção normalmente se transformam em lentes que coam os acontecimentos, dando-lhes cor e conotação próprias.
De acordo com a estrutura e o momento psicológico, os fatos passam a ter a significação que nem sempre corresponde à realidade. 
Quem se utiliza de óculos escuros, mesmo diante da claridade solar, passa a ver o dia com menor intensidade de luz. 
Variando a cor das lentes, com tonalidade correspondente desfilarão diante dos olhos as cenas. 
Na área do relacionamento humano, também, as ocorrências assumem contornos de acordo com o estado de alma das pessoas envolvidas. 
É urgente, portanto, a necessidade de conduzir os sentimentos, de modo a equilibrar os fatos em relação com eles. 
Uma atitude sensata é um abrir uma janela na alma, a fim de bem observar os sucessos da vilegiatura humana. 
De acordo coma a dimensão e o tipo de abertura, será possível observar a vida e vivê-la de forma agradável, mesmo nos momentos mais difíceis. 
Há quem abra janelas na alma para deixar que se externem as impressões negativas, facultando a usança de lentes escuras, que a tudo sombreiam com o toque pessimista de censura e de reclamação. 
Coloca, nas tuas janelas, o amor, a bondade, a compaixão, a ternura, a fim de acompanhares o mundo e o seu séqüito de ocorrências. 
O amor te facultará ampliar o círculo de afetividade, abençoando os teus amigos com a cortesia, os estímulos encorajadores e a tranqüilidade. 
A bondade irrigará de esperança os corações ressequidos pelos sofrimentos e as emoções despedaçadas pela aflição que se te acerquem. 
O perdão constituirá a tua força revigoradora colocada a benefício do delinqüente, do mau, do alucinado, que te busquem. 
A ternura espraiará o perfume reconfortante da tua afabilidade, levantando os caídos e segurando os trôpegos, de modo a impedir-lhes a queda, quando próximos de ti. 
As janelas da alma são espaços felizes para que se espraie a luz, e se realize a comunhão com o bem. 
Colocando os santos óleos da afabilidade nas engrenagens da tua alma, descerrarás as janelas fechadas dos teus sentimentos, e a tua abençoada emoção se alongará, afagando todos aqueles que se aproximem de ti, proporcionando-lhes a amizade pura que se converterá em amor, rico de bondade e de perdão, a proclamarem chegada a hora de ternura entre os homens da Terra.  
Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.





"JANELAS NA ALMA"

O sentimento e a emoção normalmente se transformam em lentes que coam os acontecimentos, dando-lhes cor e conotação próprias.
De acordo com a estrutura e o momento psicológico, os fatos passam a ter a significação que nem sempre corresponde à realidade. 
Quem se utiliza de óculos escuros, mesmo diante da claridade solar, passa a ver o dia com menor intensidade de luz. 
Variando a cor das lentes, com tonalidade correspondente desfilarão diante dos olhos as cenas. 
Na área do relacionamento humano, também, as ocorrências assumem contornos de acordo com o estado de alma das pessoas envolvidas. 
É urgente, portanto, a necessidade de conduzir os sentimentos, de modo a equilibrar os fatos em relação com eles. 
Uma atitude sensata é um abrir uma janela na alma, a fim de bem observar os sucessos da vilegiatura humana. 
De acordo coma a dimensão e o tipo de abertura, será possível observar a vida e vivê-la de forma agradável, mesmo nos momentos mais difíceis. 
Há quem abra janelas na alma para deixar que se externem as impressões negativas, facultando a usança de lentes escuras, que a tudo sombreiam com o toque pessimista de censura e de reclamação. 
Coloca, nas tuas janelas, o amor, a bondade, a compaixão, a ternura, a fim de acompanhares o mundo e o seu séqüito de ocorrências. 
O amor te facultará ampliar o círculo de afetividade, abençoando os teus amigos com a cortesia, os estímulos encorajadores e a tranqüilidade. 
A bondade irrigará de esperança os corações ressequidos pelos sofrimentos e as emoções despedaçadas pela aflição que se te acerquem. 
O perdão constituirá a tua força revigoradora colocada a benefício do delinqüente, do mau, do alucinado, que te busquem. 
A ternura espraiará o perfume reconfortante da tua afabilidade, levantando os caídos e segurando os trôpegos, de modo a impedir-lhes a queda, quando próximos de ti. 
As janelas da alma são espaços felizes para que se espraie a luz, e se realize a comunhão com o bem. 
Colocando os santos óleos da afabilidade nas engrenagens da tua alma, descerrarás as janelas fechadas dos teus sentimentos, e a tua abençoada emoção se alongará, afagando todos aqueles que se aproximem de ti, proporcionando-lhes a amizade pura que se converterá em amor, rico de bondade e de perdão, a proclamarem chegada a hora de ternura entre os homens da Terra.  
Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.





domingo, 19 de fevereiro de 2012

"A FESTA CONTINUA"

 - Prosseguia o Carnaval  naquela segunda feira e a cidade, regurgitante, era um pandemônio.Multidão de Espíritos, que se misturava aos encarnados em excitação dos sentidos físicos, dominava a paisagem sombria das avenidas, ruas e praças, cuja iluminação, embora feérica, não conseguia vencer a psicósfera carregada de vibrações de baixo teor. Grupos mascarados eram acolitados por frenéticas massas de Espíritos voluptuosos, que se entregavam a desmandos e orgias lamentáveis, inconcebíveis do ponto de vista terreno. Algumas Entidades atacavam os burlescos transeuntes tentando prejudicá-los com suas induções nefastas. Outras buscavam as vítimas em potencial para alijá-las do equilíbrio, dando início a processos nefandos de obsessões demoradas.
Muitas pessoas fantasiadas haviam obtido inspiração para as suas expressões grotescas em visitas a regiões inferiores do Além. Aliás, as incursões aos sítios de desespero e loucura são muito comuns aos homens que se vinculam aos ali residentes pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo.
As mentes haviam produzido no ambiente uma psicosfera pestilenta, na qual se nutriam vibriões psíquicos, formas-pensamento de mistura com Entidades perversas, viciadas e dependentes, em espetáculo deprimente. As duas populações -- a física e a espiritual, em perfeita sintonia-- misturavam-se, sustentando-se, em simbiose psíquica... Equipes operosas de trabalhadores espirituais revezavam-se, infatigáveis, procurando diminuir o índice de desvarios e de suicídios. Desde as vésperas haviam sido instalados postos de socorro, no plano espiritual, para recolhimento de desencarnados que se acumpliciavam naqueles desatinos... As atividades ali faziam recordar um campo de guerra, em que os litigantes mais se compraziam em ferir, malsinar, destruir. As loucuras do Carnaval pesavam sobremaneira sobre a cidade.
A sucessão de cenas eram, deprimentes umas, selvagens outras, constrangedoras, o que mereceu de Dr.Bezerra o seguinte comentário: "Grande, expressiva faixa da humanidade terrena transita entre os limites do instinto e os pródromos da razão, mais sequiosos de sensações do que ansiosos pelas emoções superiores. Natural que se permitam, nestes dias, os excessos que reprimem por todo o ano, sintonizados com Entidades que lhes são afins. E' de lamentar, porém, que muitos se apresentam, nos dias normais,como discípulos de Jesus, preferindo, agora, Baco e os seus assessores de orgia ao Amigo Afetuoso..." O Mentor referiu, então, que as origens do Carnaval se encontram na bacánalia, da Grécia, quando era homenageado o deus Dionísio. Mais tarde, essas festas apresentavam-se em Roma, como saturnalia,quando se imolava uma vítima humana, adredemente escolhida. Depois, já na Idade Média, aceitava-se a tese de que "Uma vez por ano é lícito enlouquecer", o que tomou corpo, modernamente, no Carnaval de nossos dias. "Há estudiosos do comportamento e da psique -- asseverou Dr. Bezerra --, sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira sílaba de cada palavra compôs o verbete carnaval. Sem dúvida, porém, a festa é vestígio da barbárie e do primitivismo ainda reinantes, e que um dia desaparecerão da Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real substituírem as paixões do prazer violento e o homem houver despertado para a beleza, a arte, sem agressão nem promiscuidade."
Da Obra:
 “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda ( psicografia de Divaldo Franco )










"A FESTA CONTINUA"

 - Prosseguia o Carnaval  naquela segunda feira e a cidade, regurgitante, era um pandemônio.Multidão de Espíritos, que se misturava aos encarnados em excitação dos sentidos físicos, dominava a paisagem sombria das avenidas, ruas e praças, cuja iluminação, embora feérica, não conseguia vencer a psicósfera carregada de vibrações de baixo teor. Grupos mascarados eram acolitados por frenéticas massas de Espíritos voluptuosos, que se entregavam a desmandos e orgias lamentáveis, inconcebíveis do ponto de vista terreno. Algumas Entidades atacavam os burlescos transeuntes tentando prejudicá-los com suas induções nefastas. Outras buscavam as vítimas em potencial para alijá-las do equilíbrio, dando início a processos nefandos de obsessões demoradas.
Muitas pessoas fantasiadas haviam obtido inspiração para as suas expressões grotescas em visitas a regiões inferiores do Além. Aliás, as incursões aos sítios de desespero e loucura são muito comuns aos homens que se vinculam aos ali residentes pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo.
As mentes haviam produzido no ambiente uma psicosfera pestilenta, na qual se nutriam vibriões psíquicos, formas-pensamento de mistura com Entidades perversas, viciadas e dependentes, em espetáculo deprimente. As duas populações -- a física e a espiritual, em perfeita sintonia-- misturavam-se, sustentando-se, em simbiose psíquica... Equipes operosas de trabalhadores espirituais revezavam-se, infatigáveis, procurando diminuir o índice de desvarios e de suicídios. Desde as vésperas haviam sido instalados postos de socorro, no plano espiritual, para recolhimento de desencarnados que se acumpliciavam naqueles desatinos... As atividades ali faziam recordar um campo de guerra, em que os litigantes mais se compraziam em ferir, malsinar, destruir. As loucuras do Carnaval pesavam sobremaneira sobre a cidade.
A sucessão de cenas eram, deprimentes umas, selvagens outras, constrangedoras, o que mereceu de Dr.Bezerra o seguinte comentário: "Grande, expressiva faixa da humanidade terrena transita entre os limites do instinto e os pródromos da razão, mais sequiosos de sensações do que ansiosos pelas emoções superiores. Natural que se permitam, nestes dias, os excessos que reprimem por todo o ano, sintonizados com Entidades que lhes são afins. E' de lamentar, porém, que muitos se apresentam, nos dias normais,como discípulos de Jesus, preferindo, agora, Baco e os seus assessores de orgia ao Amigo Afetuoso..." O Mentor referiu, então, que as origens do Carnaval se encontram na bacánalia, da Grécia, quando era homenageado o deus Dionísio. Mais tarde, essas festas apresentavam-se em Roma, como saturnalia,quando se imolava uma vítima humana, adredemente escolhida. Depois, já na Idade Média, aceitava-se a tese de que "Uma vez por ano é lícito enlouquecer", o que tomou corpo, modernamente, no Carnaval de nossos dias. "Há estudiosos do comportamento e da psique -- asseverou Dr. Bezerra --, sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira sílaba de cada palavra compôs o verbete carnaval. Sem dúvida, porém, a festa é vestígio da barbárie e do primitivismo ainda reinantes, e que um dia desaparecerão da Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real substituírem as paixões do prazer violento e o homem houver despertado para a beleza, a arte, sem agressão nem promiscuidade."
Da Obra:
 “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda ( psicografia de Divaldo Franco )










sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

"O OUTRO LADO DA FESTA"

Os preparativos para a grande festa estão sendo providenciados há meses.
As escolas de samba preparam, ao longo do ano, as fantasias com que os integrantes irão desfilar nas largas avenidas, em meio às arquibancadas abarrotadas de espectadores.Os foliões surgem de diversos pontos do planeta, trazendo na bagagem um sonho em comum: “cair na folia”.Pessoas respeitáveis, cidadãos dignos, pessoas famosas, se permitem “sair do sério”, nesses dias de carnaval.
Trabalhadores anônimos, que andam as voltas com dificuldades financeiras o ano todo, gastam o que não têm para sentir o prazer efêmero de curtir dias de completa insanidade.
Malfeitores comuns se aproveitam da confusão para realizar crimes nefastos, confundidos com a massa humana que pula freneticamente.
Jovens e adultos se deixam cair nas armadilhas viscosas das drogas alucinantes.
Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado dessa festa tão disputada: o lado espiritual.
Narram os Espíritos superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.
A sintonia, no Universo, como a gravitação, é lei da vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente. Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentados na intimidade do ser e não de acordo com a embalagem exterior.
E é graças a essa lei de afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas de lamentáveis conseqüências.
Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo.
Tramas macabras são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia.
Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo, quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo.
Quantos crimes acontecem nesses dias...quantos acidentes, quanta loucura...
Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente espiritual envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor.
E as conseqüências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara...
Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura.
Você sabia que muitas das fantasias de expressões grotescas são inspiradas pelos espíritos que vivem em regiões inferiores do além?
É mais comum do que se pensa, que os homens visitem esses sítios de desespero e loucura durante o sono do corpo físico, através do que chamamos sonho.
Enquanto o corpo repousa o espírito fica semiliberto e faz suas incursões no mundo espiritual, buscando sempre os seres com os quais se afina pelas vibrações que emite.
Assim, é importante que busquemos sintonizar com as esferas mais altas, onde vivem espíritos benfeitores que têm por objetivo nos ajudar a vencer a difícil jornada no corpo físico.
Redação do Momento Espírita. Baseado  no livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda ( psicografia de Divaldo Franco
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...