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domingo, 25 de março de 2012

"EFICIÊNCIA DA PRECE'


Seja o que for que peçais na prece, crede que
o obtereis e concedido vos será o que pedirdes.
(S. MARCOS, 11:24.)
Há quem conteste a eficácia da prece, com fundamento no princípio de que, conhecendo Deus as  nossas necessidades, inútil se torna expor-lhas.
E acrescentam os que assim pensam que, achando-se tudo no Universo encadeado por leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar os decretos de Deus.
Sem dúvida alguma há leis naturais e imutáveis que Deus não anulará conforme os caprichos de cada um; mas, daí a crer-se que todas as circunstâncias da vida estão submetidas  à fatalidade, vai grande distância. Se assim fosse, nada mais seria o homem do que instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa.
Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a cabeça ao jugo dos acontecimentos, sem procurar evitá-los; não tentaria procurar desviar-se dos perigos.
Deus não lhe outorgou a razão e a inteligência, para que ele as deixasse sem serventia; a vontade, para não querer; a atividade, para ficar inativo. Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, conseqüências subordinadas ao que ele faz ou não.
Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se funda o mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem alterar a imutabilidade  das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade.
Desta máxima: “Concedido vos será o que quer que pedirdes pela prece”, fora ilógico deduzir que basta pedir para obter e fora injusto acusar a Providência se não acede a toda súplica que se lhe faça, uma vez que ela sabe, melhor do que nós, o que é para nosso bem.
É como procede um pai criterioso que recusa ao filho o que seja contrário
aos seus interesses. Em geral, o homem apenas vê o presente; ora, se o sofrimento é de utilidade para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa que o doente sofra as dores de uma operação que lhe trará a cura.
O que Deus lhe concederá sempre, se ele o pedir com confiança, é a coragem, a paciência, a resignação. Também lhe concederá os meios de se tirar por si mesmo das dificuldades, mediante idéias que fará lhe sugiram os bons Espíritos, deixando-lhe dessa forma o mérito da ação. Ele assiste os que se ajudam a si mesmos, de conformidade com esta máxima: “Ajuda-te, que o Céu te ajudará”; não assiste, porém, os que tudo esperam de um socorro estranho, sem fazer uso das faculdades que possui. Entretanto, na maioria das vezes, o que o homem quer é ser socorrido por um milagre, sem despender o mínimo esforço.
Tomemos um exemplo: Um homem se acha perdido no deserto. A sede o martiriza horrivelmente. Desfalecido, cai por terra. Pede a Deus que o assista, e espera. Nenhum
anjo lhe virá dar de beber. Contudo, um bom Espírito lhe sugere a idéia de levantar-se e tomar um dos caminhos que tem diante de si. Por um movimento maquinal, reunindo
todas as forças que lhe restam, ele se ergue, caminha e descobre ao longe um regato. Ao divisá-lo, ganha coragem.
Se tem fé, exclamará: “Obrigado, meu Deus, pela idéia que me inspiraste e pela força que me deste.” Se lhe falta a fé, exclamará: “Que boa idéia tive! Que sorte a minha de tomar o caminho da direita, em vez do da esquerda; o acaso, às vezes, nos serve admiravelmente!
Quanto me felicito pela minha coragem e por não me ter deixado abater!”
Mas, dirão, por que o bom Espírito não lhe disse claramente: “Segue este caminho, que encontrarás o de que necessitas”? Por que não se lhe mostrou para o guiar e sustentar no seu desfalecimento?
Dessa maneira tê-lo-ia convencido da intervenção da Providência.
Primeiramente, para lhe ensinar que cada um deve ajudar-se a si mesmo e fazer uso das suas forças. Depois, pela incerteza, Deus põe à prova a confiança que nele deposita a criatura e a submissão desta à sua vontade. Aquele homem estava na situação de uma criança que cai e que, dando com alguém, se põe a gritar e fica à espera de que a venham levantar; se não vê pessoa alguma, faz esforços e se ergue sozinha.
Se o anjo que acompanhou a Tobias lhe houvera dito:“Sou enviado por Deus para te guiar na tua viagem e te preservar de todo perigo”, nenhum mérito teria tido Tobias.
Fiando-se no seu companheiro, nem sequer de pensar teria precisado. Essa a razão por que o anjo só se deu a conhecer ao regressar.
Fonte: “Evangelho Segundo o Espiritismo”
Allan Kardec

"EFICIÊNCIA DA PRECE'


Seja o que for que peçais na prece, crede que
o obtereis e concedido vos será o que pedirdes.
(S. MARCOS, 11:24.)
Há quem conteste a eficácia da prece, com fundamento no princípio de que, conhecendo Deus as  nossas necessidades, inútil se torna expor-lhas.
E acrescentam os que assim pensam que, achando-se tudo no Universo encadeado por leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar os decretos de Deus.
Sem dúvida alguma há leis naturais e imutáveis que Deus não anulará conforme os caprichos de cada um; mas, daí a crer-se que todas as circunstâncias da vida estão submetidas  à fatalidade, vai grande distância. Se assim fosse, nada mais seria o homem do que instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa.
Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a cabeça ao jugo dos acontecimentos, sem procurar evitá-los; não tentaria procurar desviar-se dos perigos.
Deus não lhe outorgou a razão e a inteligência, para que ele as deixasse sem serventia; a vontade, para não querer; a atividade, para ficar inativo. Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, conseqüências subordinadas ao que ele faz ou não.
Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se funda o mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem alterar a imutabilidade  das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade.
Desta máxima: “Concedido vos será o que quer que pedirdes pela prece”, fora ilógico deduzir que basta pedir para obter e fora injusto acusar a Providência se não acede a toda súplica que se lhe faça, uma vez que ela sabe, melhor do que nós, o que é para nosso bem.
É como procede um pai criterioso que recusa ao filho o que seja contrário
aos seus interesses. Em geral, o homem apenas vê o presente; ora, se o sofrimento é de utilidade para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa que o doente sofra as dores de uma operação que lhe trará a cura.
O que Deus lhe concederá sempre, se ele o pedir com confiança, é a coragem, a paciência, a resignação. Também lhe concederá os meios de se tirar por si mesmo das dificuldades, mediante idéias que fará lhe sugiram os bons Espíritos, deixando-lhe dessa forma o mérito da ação. Ele assiste os que se ajudam a si mesmos, de conformidade com esta máxima: “Ajuda-te, que o Céu te ajudará”; não assiste, porém, os que tudo esperam de um socorro estranho, sem fazer uso das faculdades que possui. Entretanto, na maioria das vezes, o que o homem quer é ser socorrido por um milagre, sem despender o mínimo esforço.
Tomemos um exemplo: Um homem se acha perdido no deserto. A sede o martiriza horrivelmente. Desfalecido, cai por terra. Pede a Deus que o assista, e espera. Nenhum
anjo lhe virá dar de beber. Contudo, um bom Espírito lhe sugere a idéia de levantar-se e tomar um dos caminhos que tem diante de si. Por um movimento maquinal, reunindo
todas as forças que lhe restam, ele se ergue, caminha e descobre ao longe um regato. Ao divisá-lo, ganha coragem.
Se tem fé, exclamará: “Obrigado, meu Deus, pela idéia que me inspiraste e pela força que me deste.” Se lhe falta a fé, exclamará: “Que boa idéia tive! Que sorte a minha de tomar o caminho da direita, em vez do da esquerda; o acaso, às vezes, nos serve admiravelmente!
Quanto me felicito pela minha coragem e por não me ter deixado abater!”
Mas, dirão, por que o bom Espírito não lhe disse claramente: “Segue este caminho, que encontrarás o de que necessitas”? Por que não se lhe mostrou para o guiar e sustentar no seu desfalecimento?
Dessa maneira tê-lo-ia convencido da intervenção da Providência.
Primeiramente, para lhe ensinar que cada um deve ajudar-se a si mesmo e fazer uso das suas forças. Depois, pela incerteza, Deus põe à prova a confiança que nele deposita a criatura e a submissão desta à sua vontade. Aquele homem estava na situação de uma criança que cai e que, dando com alguém, se põe a gritar e fica à espera de que a venham levantar; se não vê pessoa alguma, faz esforços e se ergue sozinha.
Se o anjo que acompanhou a Tobias lhe houvera dito:“Sou enviado por Deus para te guiar na tua viagem e te preservar de todo perigo”, nenhum mérito teria tido Tobias.
Fiando-se no seu companheiro, nem sequer de pensar teria precisado. Essa a razão por que o anjo só se deu a conhecer ao regressar.
Fonte: “Evangelho Segundo o Espiritismo”
Allan Kardec

sexta-feira, 23 de março de 2012

"UM NOVO CAMINHO"

Presentes sempre ao lado de seus tutelados, os amigos espirituais de todos os encarnados estão  a postos nas horas cruciais e difíceis dos destinos daqueles que tomaram como seus discípulos para ajudá-los a enfrentarem as adversidades , cumprindo com as tarefas a que se comprometeram antes de reencarnar.
Isso porque não existe nenhum ser humano que venha à vida física, depois de experiências anteriores nas quais acabou fracassando, que não tenha se  preparado para enfrentar os mesmos obstáculos e vencê-los definitivamente.  Todo regresso ao mudo físico é precedido de uma preparação profunda e meticulosa que respeita, em primeiro lugar, a Misericórdia do Criador, que não dá fardos mais pesados do que as forças de quem o transportará.
Em segundo lugar, tal preparação leva em conta as necessidades do reencarnante,  que precisará  enfrentar determinados e específicos problemas para lapidar seu espírito fraco ou adormecido em determinadas áreas da experiência.. Em terceiro lugar, a preparação indispensável visa fortificar a alma renascente através de cursos,lições, tratamentos magnéticos, etc, para que ela possa estar qualificada para superar todas as dificuldades, antes de nascer.
Tal avaliação ocorre sempre, mesmo para os casos em que a reencarnação seja imposta ao individuo como único recurso  para sua melhoria.
Nos casos em que se trate de Espírito com algum mérito evolutivo, ele é conduzido a participar do processo de modelagem da  nova experiência física que deverá enfrentar, com a escolha de corpos mais ou menos  resistentes, experiências mais ou menos dolorosas ou laboriosas, organismos mais ou menos saudáveis, famílias mais ou menos difíceis.
No entanto, quando o Espírito não tem discernimento para escolher de acordo com as próprias necessidades, os espíritos  superiores por ele determinam qual o melhor estilo de vida a ser desenhado em sua jornada e, franqueando todos os tipo de ajuda ao espírito renascente, encaminham-no para que possa passar pelas provas necessárias a sua modelagem pessoal.
E quando tudo possa estar nebuloso, confuso, de difícil compreensão, Deus lhe permite ter acesso pessoal aos que  lhe estão  auxiliando através da intuição, aos amigos que, no invisível , os mantêm com os pensamentos voltados para o poder de vencer a si mesmo que cada um possui.
Por meio da oração sincera e do recolhimento íntimo, todo encarnado pode entrar em sintonia  com esses amigos vigilantes e presentes em nossas vidas e que, longe de resolverem por nós os problemas  que nos cabe solucionar, buscam infundir-nos  boas idéias, pensamentos mais claros e estados de ânimo propicio ao caminhar correto, dentro das necessidades evolutivas de cada um.
Todas as pessoas, sem dependerem de nenhum intermediário, nem de qualquer sensitivo especificamente dotado, podem através da oração simples e sincera, que dispensa todas as formas  ritualísticas ou artificiosas, para transformar-se, tão somente, na conversa franca entre filho confuso e Pai compreensivo e sábio.
Por isso , fazendo o silêncio interior, o ser reencarnado está abrindo condições para escutar as vibrações sutis que lhe tocam a alma e que, em forma de intuições lhe aconselham sempre o melhor caminho, dentro da harmonia das leis do universo.
Quando ligados ao mal, quando habituados a praticar o que não é adequado, a nossa sintonia sofre a interferência de inteligências igualmente voltadas a desestruturar nossos passos, confundir nossas mentes,  alvoroçar nossos sentimentos  . A grande gama de espíritos sem lucidez ou sabedoria busca a manutenção de seus interesses mesquinhos e suas sensações inferiores, aproximando-se dos encarnados que lhes permitem a companhia por terem as mesmas sensações ou tendências e, nestes casos a intuição será sempre negativa.
Todavia, basta o encarnado ligar-se a Deus, repudiando o mal,  contrito e humildemente, arrependido  e autêntico, para que novas  ligações magnéticas se estabeleçam com planos mais elevados e com Espíritos mais nobre que saberão propiciar-lhe a as intuições necessárias para superar a si mesmo e encontrar um novo caminho. 
ANDRÉ LUIZ RUIZ     da obra:”OS ROCHEDOS SÃO DE AREIA.”
Pelo Espírito: LUCIUS.

  

"UM NOVO CAMINHO"

Presentes sempre ao lado de seus tutelados, os amigos espirituais de todos os encarnados estão  a postos nas horas cruciais e difíceis dos destinos daqueles que tomaram como seus discípulos para ajudá-los a enfrentarem as adversidades , cumprindo com as tarefas a que se comprometeram antes de reencarnar.
Isso porque não existe nenhum ser humano que venha à vida física, depois de experiências anteriores nas quais acabou fracassando, que não tenha se  preparado para enfrentar os mesmos obstáculos e vencê-los definitivamente.  Todo regresso ao mudo físico é precedido de uma preparação profunda e meticulosa que respeita, em primeiro lugar, a Misericórdia do Criador, que não dá fardos mais pesados do que as forças de quem o transportará.
Em segundo lugar, tal preparação leva em conta as necessidades do reencarnante,  que precisará  enfrentar determinados e específicos problemas para lapidar seu espírito fraco ou adormecido em determinadas áreas da experiência.. Em terceiro lugar, a preparação indispensável visa fortificar a alma renascente através de cursos,lições, tratamentos magnéticos, etc, para que ela possa estar qualificada para superar todas as dificuldades, antes de nascer.
Tal avaliação ocorre sempre, mesmo para os casos em que a reencarnação seja imposta ao individuo como único recurso  para sua melhoria.
Nos casos em que se trate de Espírito com algum mérito evolutivo, ele é conduzido a participar do processo de modelagem da  nova experiência física que deverá enfrentar, com a escolha de corpos mais ou menos  resistentes, experiências mais ou menos dolorosas ou laboriosas, organismos mais ou menos saudáveis, famílias mais ou menos difíceis.
No entanto, quando o Espírito não tem discernimento para escolher de acordo com as próprias necessidades, os espíritos  superiores por ele determinam qual o melhor estilo de vida a ser desenhado em sua jornada e, franqueando todos os tipo de ajuda ao espírito renascente, encaminham-no para que possa passar pelas provas necessárias a sua modelagem pessoal.
E quando tudo possa estar nebuloso, confuso, de difícil compreensão, Deus lhe permite ter acesso pessoal aos que  lhe estão  auxiliando através da intuição, aos amigos que, no invisível , os mantêm com os pensamentos voltados para o poder de vencer a si mesmo que cada um possui.
Por meio da oração sincera e do recolhimento íntimo, todo encarnado pode entrar em sintonia  com esses amigos vigilantes e presentes em nossas vidas e que, longe de resolverem por nós os problemas  que nos cabe solucionar, buscam infundir-nos  boas idéias, pensamentos mais claros e estados de ânimo propicio ao caminhar correto, dentro das necessidades evolutivas de cada um.
Todas as pessoas, sem dependerem de nenhum intermediário, nem de qualquer sensitivo especificamente dotado, podem através da oração simples e sincera, que dispensa todas as formas  ritualísticas ou artificiosas, para transformar-se, tão somente, na conversa franca entre filho confuso e Pai compreensivo e sábio.
Por isso , fazendo o silêncio interior, o ser reencarnado está abrindo condições para escutar as vibrações sutis que lhe tocam a alma e que, em forma de intuições lhe aconselham sempre o melhor caminho, dentro da harmonia das leis do universo.
Quando ligados ao mal, quando habituados a praticar o que não é adequado, a nossa sintonia sofre a interferência de inteligências igualmente voltadas a desestruturar nossos passos, confundir nossas mentes,  alvoroçar nossos sentimentos  . A grande gama de espíritos sem lucidez ou sabedoria busca a manutenção de seus interesses mesquinhos e suas sensações inferiores, aproximando-se dos encarnados que lhes permitem a companhia por terem as mesmas sensações ou tendências e, nestes casos a intuição será sempre negativa.
Todavia, basta o encarnado ligar-se a Deus, repudiando o mal,  contrito e humildemente, arrependido  e autêntico, para que novas  ligações magnéticas se estabeleçam com planos mais elevados e com Espíritos mais nobre que saberão propiciar-lhe a as intuições necessárias para superar a si mesmo e encontrar um novo caminho. 
ANDRÉ LUIZ RUIZ     da obra:”OS ROCHEDOS SÃO DE AREIA.”
Pelo Espírito: LUCIUS.

  

quarta-feira, 21 de março de 2012

"O LIVRO DOS MÉDIUNS-CAP.I-EXISTEM ESPIRITOS ?"


1.      A causa principal da dúvida sobre a existência dos Espíritos é a ignorância da sua verdadeira natureza. Imaginam-se os Espíritos como seres à parte na Criação, sem nenhuma prova da sua necessidade.....
 Seja qual for à idéia que se faça dos Espíritos, a crença na sua existência decorre necessariamente do fato de haver um princípio inteligente no Universo, além da matéria. Essa crença é incompatível com a negação absoluta do referido princípio. Partimos, pois, da aceitação da existência, sobrevivência e individualidade da alma, de que o Espiritualismo em geral nos oferece a demonstração teórica dogmática, e o Espiritismo a demonstração experimental. Mas façamos, por um instante, abstrações das manifestações propriamente ditas, e raciocinemos por indução. Vejamos a que conseqüências chegaremos.
            2. Admitimos a existência da alma e da sua individualidade após a morte, é necessário admitir também:
                     1º) Que a sua natureza é diferente da corpórea, pois ao separar-se do corpo ela não conserva as propriedades materiais;
                 2º) Que ela possuía consciência própria, pois lhe atribuímos a capacidade de ser feliz ou sofredora, e que tem de ser assim, pois do contrário ela seria um ser inerte e de nada nos valeria a sua existência.
 Admitindo isso, é claro que a alma terá de ir para algum lugar. Mas para onde vai, e o que é feito dela? 
 ...Não havendo concordância entre a doutrina da localização das almas e os dados das ciências, temos de aceitar uma doutrina mais lógica, que não lhes marca este ou aquele lugar circunscrito, mas dá-lhes o espaço infinito: é todo um mundo invisível que nos envolve e no meio do qual vivemos, rodeados por elas.
             Há nisso alguma impossibilidade, qualquer coisa que repugne à razão? Nada, absolutamente. Tudo nos diz, pelo contrário, que não pode ser de outra maneira. Mas em que se transformam as penas e recompensas futuras, se as almas não vão para determinado lugar? Vê-se que a idéia dessas penas e recompensas é absurda e que dá motivo à incredulidade. Mas entendemos que as almas, em vez de penarem ou gozarem em determinado lugar, carregam em seu íntimo, a felicidade ou a desgraça, pois a sorte de cada uma depende de sua condição moral, e que a reunião das almas boas e afins é um motivo de felicidade, e tudo se tornará mais claro.
 ...As almas que povoam o espaço são precisamente o que chamamos de Espíritos. Assim, os Espíritos são apenas as almas humanas, despojadas do seu invólucro corporal.
 ...Encontramos os fatos nos fenômenos de manifestações espíritas, que nos dão a prova positiva da existência e da sobrevivência da alma. Há muita gente, porém, que nega a possibilidade dessas comunicações com os Espíritos. ... Trata-se de uma dúvida originada pela ignorância da verdadeira natureza dos Espíritos, da qual geralmente se faz uma idéia falsa, considerando-os seres abstratos, vagos e indefinidos, o que não é verdade.
            Consideremos o Espírito, antes de mais nada, na sua união com o corpo. O Espírito é o elemento principal dessa união, pois é o ser pensante e que sobrevive à morte. O corpo não é mais que um acessório do Espírito, um invólucro, uma roupagem que ele abandona depois de usar. Além desse envoltório material o Espírito possui outro, semi- material, que o liga ao primeiro. Na morte, o Espírito abandona o corpo, mas não o segundo envoltório, a que chamamos de perispírito. Este envoltório semi-material, que tem a mesma forma humana do corpo, é uma espécie de corpo fluídico, vaporoso, invisível para nós no seu estado normal, mas possuindo ainda algumas propriedades da matéria.
 ...Não conhecemos ainda a natureza íntima do perispírito, mas podemos supô-lo constituindo de substância elétrica, ou de outra espécie de matéria tão sutil como essa. Por que separado não poderia agir da mesma maneira, dirigido pela vontade?
4. A existência de Deus e da alma, conseqüência uma da outra, constitui a base de todo o edifício do Espiritismo.
Antes de aceitarmos qualquer discussão espírita, temos de assegurar-nos se o interlocutor admite essa base. Se ele responder negativamente às perguntas: “Crê em Deus? Crê na existência da alma? Crê na sobrevivência da alma após a morte”? ... Admitidos os princípios básicos, não apenas como probabilidade, mas como coisa averiguada, incontestável, a existência dos Espíritos será uma decorrência natural.
            5. Resta saber se o Espírito pode comunicar-se com o homem, permutar pensamentos com os encarnados. ..
Desde que as almas estão por toda parte, não é natural pensar que a de alguém que nos amou durante a vida venha procurar-nos desejando comunicar-se conosco, e se utilize os meios que estão ao seu dispor?
               6. Afastemos por um instante os fatos que consideramos incontestáveis. Admitamos a comunicação como simples hipótese. Solicitamos aos incrédulos que nos provem, através de razões decisivas, que ela é impossível.
             Não basta a simples negação, pois seu arbítrio pessoal não é lei. Colocamo-nos no seu próprio terreno, aceitando a apreciação dos fatos espíritas através das leis materiais. Que eles assim, possam tirar, do seu arsenal científico, alguma prova matemática, física, química, mecânica, fisiológica, demonstrando por a mais b, sempre a partir do princípio da existência e da sobrevivência da alma, que:
 1º) O ser pensante durante a vida terrena não deve mais pensar depois da morte;
2º) Se ele pensa, não deve mais pensar nos que amou; 
3º) Se pensa nos que amou, não deve querer comunicar-se com eles;
4º) Se pode estar em toda parte, não pode estar ao nosso lado;
5º) Se está ao nosso lado, não pode comunicar-se conosco;
6º) Por meio do seu corpo fluídico, não pode agir sobre a matéria inerte;
7º) Se pode agir sobre a matéria inerte, não pode agir sobre um ser vivo;
8º) Se pode agir sobre um ser vivo, não pode dirigir-lhe a mão para fazê-lo escrever;
9º) Podendo fazê-lo escrever, não pode responder-lhe as perguntas nem transmitir-lhe pensamento.
(1)  O apóstolo Paulo, como podemos ver na I Epístola aos Coríntios, chama o períspirito de corpo espiritual, que é o corpo da ressurreição. As investigações científicas     da Metapsíquica    e da Parapsicologia tiveram de enfrentar, malgrado o materialismo dos   pesquisadores, a    existência desse corpo semi-material.
 (2) Além das ações químico-físicas dos elementos imponderáveis, a Parapsicologia moderna provou, em experiências de laboratório, a ação da mente sobre a matéria. O prof. Joseph Banks Rhine, da Duke University, Estados Unidos, chegou à conclusão de que a mente não é física, mas age por via extra-física, sobre o mundo material. Os parapsicólogos soviéticos,         materialistas comprovaram a ação mental sobre a matéria, afirmando que o córtex cerebral deve possuir   uma energia material ainda não conhecida pelas ciências (N. do T. )
 Allan Kardec, através de seu método singular, expõe uma prova experimental da preexistência, existência, sobrevivência e imortalidade da alma e não uma demonstração teórico-dogmática. Na preexistência ele desvela a lei da reencarnação, uma oportunidade perene de evolução para a consciência em busca do despertar de si mesma, sem retrocesso, ainda que nas mais intrincadas provações ou expiações; processo onde não há castigos ou premiações por parte da Inteligência Suprema, mas o amor integral que permeia a lei de causa e efeito, transfundindo-a para uma estrada de luz e ascensão íntima do espírito. Na existência ele diferencia o fenômeno de existir da arte de vivenciar a existência, o primeiro, estágio de conquista e desenvolvimento do livre arbítrio, a segunda, sublimação dele.
 Finalmente, com a prova da sobrevivência e imortalidade após o desaparecimento do corpo físico, ele enfatiza a misericórdia divina que nos permite a singularidade em qualquer parte da Criação Divina e a certeza de possuirmos novos desafios iluminativos. O Espírito André Luiz, através de Francisco Cândido Xavier, tece as seguintes considerações sobre o entrelaçamento entre destino e evolução:
 “(...) ninguém recebe do Plano Superior a determinação de ser relapso ou vicioso, madraço ou delinqüente, com passagem justificada no latrocínio ou na dipsomania, no meretrício ou na ociosidade, no homicídio ou no suicídio. Padecemos, sim, nesse ou naquele setor da vida, durante a recapitulação de nossas próprias experiências, o impulso de enveredar por esse ou aquele caminho menos digno, mas isso constitui a influência de nosso passado em nós, instilando-nos a tentação, originariamente toda nossa, de tornar a ser o que já fomos, em contraposição ao que devemos ser”. (Chico Xavier, 1971) 
" Espíritas, amai-vos; este o primeiro ensinamento; Instruí-vos, este o segundo."





                         






"O LIVRO DOS MÉDIUNS-CAP.I-EXISTEM ESPIRITOS ?"


1.      A causa principal da dúvida sobre a existência dos Espíritos é a ignorância da sua verdadeira natureza. Imaginam-se os Espíritos como seres à parte na Criação, sem nenhuma prova da sua necessidade.....
 Seja qual for à idéia que se faça dos Espíritos, a crença na sua existência decorre necessariamente do fato de haver um princípio inteligente no Universo, além da matéria. Essa crença é incompatível com a negação absoluta do referido princípio. Partimos, pois, da aceitação da existência, sobrevivência e individualidade da alma, de que o Espiritualismo em geral nos oferece a demonstração teórica dogmática, e o Espiritismo a demonstração experimental. Mas façamos, por um instante, abstrações das manifestações propriamente ditas, e raciocinemos por indução. Vejamos a que conseqüências chegaremos.
            2. Admitimos a existência da alma e da sua individualidade após a morte, é necessário admitir também:
                     1º) Que a sua natureza é diferente da corpórea, pois ao separar-se do corpo ela não conserva as propriedades materiais;
                 2º) Que ela possuía consciência própria, pois lhe atribuímos a capacidade de ser feliz ou sofredora, e que tem de ser assim, pois do contrário ela seria um ser inerte e de nada nos valeria a sua existência.
 Admitindo isso, é claro que a alma terá de ir para algum lugar. Mas para onde vai, e o que é feito dela? 
 ...Não havendo concordância entre a doutrina da localização das almas e os dados das ciências, temos de aceitar uma doutrina mais lógica, que não lhes marca este ou aquele lugar circunscrito, mas dá-lhes o espaço infinito: é todo um mundo invisível que nos envolve e no meio do qual vivemos, rodeados por elas.
             Há nisso alguma impossibilidade, qualquer coisa que repugne à razão? Nada, absolutamente. Tudo nos diz, pelo contrário, que não pode ser de outra maneira. Mas em que se transformam as penas e recompensas futuras, se as almas não vão para determinado lugar? Vê-se que a idéia dessas penas e recompensas é absurda e que dá motivo à incredulidade. Mas entendemos que as almas, em vez de penarem ou gozarem em determinado lugar, carregam em seu íntimo, a felicidade ou a desgraça, pois a sorte de cada uma depende de sua condição moral, e que a reunião das almas boas e afins é um motivo de felicidade, e tudo se tornará mais claro.
 ...As almas que povoam o espaço são precisamente o que chamamos de Espíritos. Assim, os Espíritos são apenas as almas humanas, despojadas do seu invólucro corporal.
 ...Encontramos os fatos nos fenômenos de manifestações espíritas, que nos dão a prova positiva da existência e da sobrevivência da alma. Há muita gente, porém, que nega a possibilidade dessas comunicações com os Espíritos. ... Trata-se de uma dúvida originada pela ignorância da verdadeira natureza dos Espíritos, da qual geralmente se faz uma idéia falsa, considerando-os seres abstratos, vagos e indefinidos, o que não é verdade.
            Consideremos o Espírito, antes de mais nada, na sua união com o corpo. O Espírito é o elemento principal dessa união, pois é o ser pensante e que sobrevive à morte. O corpo não é mais que um acessório do Espírito, um invólucro, uma roupagem que ele abandona depois de usar. Além desse envoltório material o Espírito possui outro, semi- material, que o liga ao primeiro. Na morte, o Espírito abandona o corpo, mas não o segundo envoltório, a que chamamos de perispírito. Este envoltório semi-material, que tem a mesma forma humana do corpo, é uma espécie de corpo fluídico, vaporoso, invisível para nós no seu estado normal, mas possuindo ainda algumas propriedades da matéria.
 ...Não conhecemos ainda a natureza íntima do perispírito, mas podemos supô-lo constituindo de substância elétrica, ou de outra espécie de matéria tão sutil como essa. Por que separado não poderia agir da mesma maneira, dirigido pela vontade?
4. A existência de Deus e da alma, conseqüência uma da outra, constitui a base de todo o edifício do Espiritismo.
Antes de aceitarmos qualquer discussão espírita, temos de assegurar-nos se o interlocutor admite essa base. Se ele responder negativamente às perguntas: “Crê em Deus? Crê na existência da alma? Crê na sobrevivência da alma após a morte”? ... Admitidos os princípios básicos, não apenas como probabilidade, mas como coisa averiguada, incontestável, a existência dos Espíritos será uma decorrência natural.
            5. Resta saber se o Espírito pode comunicar-se com o homem, permutar pensamentos com os encarnados. ..
Desde que as almas estão por toda parte, não é natural pensar que a de alguém que nos amou durante a vida venha procurar-nos desejando comunicar-se conosco, e se utilize os meios que estão ao seu dispor?
               6. Afastemos por um instante os fatos que consideramos incontestáveis. Admitamos a comunicação como simples hipótese. Solicitamos aos incrédulos que nos provem, através de razões decisivas, que ela é impossível.
             Não basta a simples negação, pois seu arbítrio pessoal não é lei. Colocamo-nos no seu próprio terreno, aceitando a apreciação dos fatos espíritas através das leis materiais. Que eles assim, possam tirar, do seu arsenal científico, alguma prova matemática, física, química, mecânica, fisiológica, demonstrando por a mais b, sempre a partir do princípio da existência e da sobrevivência da alma, que:
 1º) O ser pensante durante a vida terrena não deve mais pensar depois da morte;
2º) Se ele pensa, não deve mais pensar nos que amou; 
3º) Se pensa nos que amou, não deve querer comunicar-se com eles;
4º) Se pode estar em toda parte, não pode estar ao nosso lado;
5º) Se está ao nosso lado, não pode comunicar-se conosco;
6º) Por meio do seu corpo fluídico, não pode agir sobre a matéria inerte;
7º) Se pode agir sobre a matéria inerte, não pode agir sobre um ser vivo;
8º) Se pode agir sobre um ser vivo, não pode dirigir-lhe a mão para fazê-lo escrever;
9º) Podendo fazê-lo escrever, não pode responder-lhe as perguntas nem transmitir-lhe pensamento.
(1)  O apóstolo Paulo, como podemos ver na I Epístola aos Coríntios, chama o períspirito de corpo espiritual, que é o corpo da ressurreição. As investigações científicas     da Metapsíquica    e da Parapsicologia tiveram de enfrentar, malgrado o materialismo dos   pesquisadores, a    existência desse corpo semi-material.
 (2) Além das ações químico-físicas dos elementos imponderáveis, a Parapsicologia moderna provou, em experiências de laboratório, a ação da mente sobre a matéria. O prof. Joseph Banks Rhine, da Duke University, Estados Unidos, chegou à conclusão de que a mente não é física, mas age por via extra-física, sobre o mundo material. Os parapsicólogos soviéticos,         materialistas comprovaram a ação mental sobre a matéria, afirmando que o córtex cerebral deve possuir   uma energia material ainda não conhecida pelas ciências (N. do T. )
 Allan Kardec, através de seu método singular, expõe uma prova experimental da preexistência, existência, sobrevivência e imortalidade da alma e não uma demonstração teórico-dogmática. Na preexistência ele desvela a lei da reencarnação, uma oportunidade perene de evolução para a consciência em busca do despertar de si mesma, sem retrocesso, ainda que nas mais intrincadas provações ou expiações; processo onde não há castigos ou premiações por parte da Inteligência Suprema, mas o amor integral que permeia a lei de causa e efeito, transfundindo-a para uma estrada de luz e ascensão íntima do espírito. Na existência ele diferencia o fenômeno de existir da arte de vivenciar a existência, o primeiro, estágio de conquista e desenvolvimento do livre arbítrio, a segunda, sublimação dele.
 Finalmente, com a prova da sobrevivência e imortalidade após o desaparecimento do corpo físico, ele enfatiza a misericórdia divina que nos permite a singularidade em qualquer parte da Criação Divina e a certeza de possuirmos novos desafios iluminativos. O Espírito André Luiz, através de Francisco Cândido Xavier, tece as seguintes considerações sobre o entrelaçamento entre destino e evolução:
 “(...) ninguém recebe do Plano Superior a determinação de ser relapso ou vicioso, madraço ou delinqüente, com passagem justificada no latrocínio ou na dipsomania, no meretrício ou na ociosidade, no homicídio ou no suicídio. Padecemos, sim, nesse ou naquele setor da vida, durante a recapitulação de nossas próprias experiências, o impulso de enveredar por esse ou aquele caminho menos digno, mas isso constitui a influência de nosso passado em nós, instilando-nos a tentação, originariamente toda nossa, de tornar a ser o que já fomos, em contraposição ao que devemos ser”. (Chico Xavier, 1971) 
" Espíritas, amai-vos; este o primeiro ensinamento; Instruí-vos, este o segundo."





                         






segunda-feira, 19 de março de 2012

"NOSSOS AMIGOS INVISIVEIS"

O regresso ao mundo físico ensejou o planejamento meticuloso e a participação direta de inúmeros amigos invisíveis que no seu papel de sustentador de nossos objetivos, na meta essencial de nossa transformação, prometeram vigiar-nos, e nos alertar de todos os riscos a que nossos antigos vícios, contra os quais prometemos lutar, nos exporiam.
Planejadores Espirituais sábios, técnicos da reencarnação, engenheiros das formas biológicas, modeladores do corpo períspiritual, instrutores da alma, professores do sentimento, mestres da vontade, todos os componentes dos departamentos especializados se envolvem nos processos reencarnatórios, buscando fazer daquela a experiência decisiva na vida da pessoa que regressa ao mundo físico.
Por isso, uma vida é muito preciosa para ser tratada com desdém pelos espíritos que sabem quanto custa retornar ao corpo carnal o espírito endividado.
Quando o ser humano entender a imensa gama de amigos invisíveis que possui no bem, mas do que se entregar aos comportamentos impulsivos e tresloucados, caprichosos e imaturos, que representam sempre a sintonia com outro tipo de espíritos, tão ou mais imperfeitos que os próprios homens, interromperá por instantes a sua conduta e, em homenagem a todos estes luminosos anjos tutelares, endereçar-lhes-ás uma prece sincera, pedindo inspiração, pedindo a boa companhia, solicitando a intuição clara para que não cometa o equivoco que sua impulsividade, manipulada por espíritos inferiores como ele próprio, facilmente cometeria.   
Nossos passos diários seriam dados à sombra da meditação elevada, nossas escolhas seriam frutos de um período de reflexões sinceras, nas quais buscaríamos  sempre entender qual seria a vontade de DEUS e qual seria a conduta de Jesus, se ele estivesse em nosso lugar.
Com isso, não querendo dizer que deveríamos transformar nossas horas diárias  em uma constante, formal e repetitiva oração, nossos espíritos  estariam abertos às forças luminosas que, com mais facilidade nos orientariam a mente e o coração, através de conselhos e alertas que nos chegariam de maneira mais direta e que poderiam servir como baliza para nossas condutas.
Aprendamos a orar trabalhando, a fim de que nossas boas obras possam ser o testemunho verdadeiro da nossa ligação com o bem. Aprendamos a servir, para que nossos atos, palavras, sentimentos e pensamentos  se transformem, naturalmente, na mais doce e elevada oração que produzirá perfume e envolverá todos os que  estiverem à nossa volta.
‘ANDRÉ LUIZ RUIZ”. Pelo Espírito:”LÚCIOS”.
Da obra:” A FORÇA DA BONDADE”.    

"NOSSOS AMIGOS INVISIVEIS"

O regresso ao mundo físico ensejou o planejamento meticuloso e a participação direta de inúmeros amigos invisíveis que no seu papel de sustentador de nossos objetivos, na meta essencial de nossa transformação, prometeram vigiar-nos, e nos alertar de todos os riscos a que nossos antigos vícios, contra os quais prometemos lutar, nos exporiam.
Planejadores Espirituais sábios, técnicos da reencarnação, engenheiros das formas biológicas, modeladores do corpo períspiritual, instrutores da alma, professores do sentimento, mestres da vontade, todos os componentes dos departamentos especializados se envolvem nos processos reencarnatórios, buscando fazer daquela a experiência decisiva na vida da pessoa que regressa ao mundo físico.
Por isso, uma vida é muito preciosa para ser tratada com desdém pelos espíritos que sabem quanto custa retornar ao corpo carnal o espírito endividado.
Quando o ser humano entender a imensa gama de amigos invisíveis que possui no bem, mas do que se entregar aos comportamentos impulsivos e tresloucados, caprichosos e imaturos, que representam sempre a sintonia com outro tipo de espíritos, tão ou mais imperfeitos que os próprios homens, interromperá por instantes a sua conduta e, em homenagem a todos estes luminosos anjos tutelares, endereçar-lhes-ás uma prece sincera, pedindo inspiração, pedindo a boa companhia, solicitando a intuição clara para que não cometa o equivoco que sua impulsividade, manipulada por espíritos inferiores como ele próprio, facilmente cometeria.   
Nossos passos diários seriam dados à sombra da meditação elevada, nossas escolhas seriam frutos de um período de reflexões sinceras, nas quais buscaríamos  sempre entender qual seria a vontade de DEUS e qual seria a conduta de Jesus, se ele estivesse em nosso lugar.
Com isso, não querendo dizer que deveríamos transformar nossas horas diárias  em uma constante, formal e repetitiva oração, nossos espíritos  estariam abertos às forças luminosas que, com mais facilidade nos orientariam a mente e o coração, através de conselhos e alertas que nos chegariam de maneira mais direta e que poderiam servir como baliza para nossas condutas.
Aprendamos a orar trabalhando, a fim de que nossas boas obras possam ser o testemunho verdadeiro da nossa ligação com o bem. Aprendamos a servir, para que nossos atos, palavras, sentimentos e pensamentos  se transformem, naturalmente, na mais doce e elevada oração que produzirá perfume e envolverá todos os que  estiverem à nossa volta.
‘ANDRÉ LUIZ RUIZ”. Pelo Espírito:”LÚCIOS”.
Da obra:” A FORÇA DA BONDADE”.    

sábado, 17 de março de 2012

"REFLEXÕES SOBRE A CALÚNIA"



Ninguém passa pela jornada terrestre sem experimentar o cerco da ignorância e da imperfeição humana.
Considerado como planeta-escola, o mundo físico é abençoado reduto de aprendizagem, no qual são exercitados os valores que dignificam, em detrimento das heranças ancestrais que assinalam o passado de todas as criaturas, no seu penoso processo de aquisição da consciência.
Herdando as experiências passadas nos seus conteúdos bons e maus, por um largo período predominam aqueles de natureza primitiva, por estarem mais fixados nos painéis dos hábitos morais, mantendo os instintos agressivos, defensivos que se vão transformando em emoções, prioritamente  egoísticas, em contínuos conflitos com o si mesmo e com todos aqueles que fazem parte do grupo social onde se movimentam. Inevitavelmente, as imposições inferiores são muito mais fortes do que aquelas que proporcionam a ascensão espiritual, liberando o orgulho, a inveja, o ressentimento, a agressividade, o despotismo, a perseguição, a mentira, a calúnia e outros perversos comportamentos que defluem do ego atormentado.
Toda vez, quando o indivíduo se sente ameaçado na sua fortaleza de egotismo pelos valores dignificantes do próximo, é dominado pela inveja e investe furibundo, atacando aquele que supõe seu adversário.
Porque ainda se compraz na situação deplorável em que se estorcega, não deseja permitir que outros rompam as barreiras que imobilizam as emoções dignas e os esforços de desenvolvimento espiritual, assacando calúnias contra o inimigo, gerando dificuldades ao seu trabalho, criando desentendimentos  em sua volta, produzindo campanhas difamatórias, em mecanismos de preservação da própria inferioridade.
Recusando-se, consciente ou inconscientemente, a crescer e igualar-se àqueles que estão conquistando os tesouros do discernimento, da verdade, do bem, transforma-se, na ociosidade mental e moral em que permanece, em seu cruel perseguidor, não lhe dando trégua e retroalimentando-se com a própria insânia.
Torna-se revel e não aceita esclarecimento, não admitindo que outrem se encontre em melhor situação emocional do que ele, que se auto-valoriza e se auto-promove, comprazendo-se em persegui-lo e em malsiná-lo.
Ninguém consegue realizar algo de enobrecido e dignificante na Terra sem sofrer-lhe a sanha, liberando a inveja e o ciúme que experimenta quando confrontado com as pessoas ricas de amor e de bondade, de conhecimentos e de realizações edificantes.
A calúnia é a arma poderosa de que se utilizam esses enfermos da alma, que a esgrimem de maneira covarde para tisnar a reputação do seu próximo, a quem não conseguem equiparar-se, optando pelo seu rebaixamento, quando seria muito mais fácil a própria ascensão no rumo da felicidade.
A calúnia, desse modo, é instrumento perverso que a crueldade dissemina com um sorriso e certo ar de vitória, valendo-se das imperfeições de outros compares que a ampliam, sombreando a estrada dos conquistadores do futuro.
Nada obstante, a calúnia é também uma névoa que o sol da verdade dilui, não conseguindo ir além da sombra que dificulta a marcha e das acusações aleivosas que afligem a quem lhe ofereça consideração e perca tempo em contestá-la.
Nunca te permitas afligir, quando tomes conhecimento das acusações mentirosas que se divulgam a teu respeito, assim como de tudo quanto fazes.
Evita envenenar-te com os seus conteúdos doentios, não reservando espaço mental ou emocional para que se te fixem, levando-te a reflexões e análises que atormentam pela sua injustiça e maldade.
Se alguém tem algo contra ti, que se te acerque e exponha, caso seja honesto.
Se cometeste algum erro ou equívoco que te coloque em situação penosa e outrem o percebe, sendo uma pessoa digna, que se dirija diretamente a ti, solicitando esclarecimentos ou oferecendo ajuda, a fim de que demonstre a lisura do seu comportamento.
Se ages de maneira incorreta em relação a outrem e esse experimenta mal-estar e desagrado, tratando-se de alguém responsável, que te procure e mantenha um diálogo esclarecedor.
Quando, porém, surgem na imprensa ou nas correspondências, nas comunicações verbais ou nos veículos da mídia, acusações graves contra ti,sem que antes haja havido a possibilidade de um esclarecimento de tua parte, permanece tranquilo, porque esse adversário não deseja informações cabíveis, mas mantém o interesse subalterno de projetar a própria imagem, utilizando-se de ti...
Quando consultado pelos iracundos donos da verdade e policiais da conduta alheia com a arrogância com que se comportam, exigindo-te defesas e testemunhos, não lhes dês importância, porque o valor que se atribuem, somente eles mesmos se permitem...
Não vives a soldo de ninguém e o teu é o trabalho de iluminação de consciências, de desenvolvimento intelecto-moral, de fraternidade e de amor em nome de Jesus, não te encontrando sob o comando de quem quer que seja. Em razão disso, faculta-te a liberdade de agir e de pensar conforme te aprouver, sem solicitar licença ou permissão de outrem.
Desde que o teu labor não agride a sociedade, não fere a ninguém, antes, pelo contrário, é de socorro a todos quantos padecem carência, continua sem temor nem sofrimento na realização daquilo que consideras importante para a tua existência.
Desmente a calúnia mediante os atos de bondade e de perseverança no ideal superior do Bem.
Somente acreditam em maledicências, aqueles que se alimentam da fantasia e da mentira.
Alegra-te, de certo modo, porque te encontras sob a alça de mira dos contumazes inimigos do progresso.
Todos aqueles que edificaram a sociedade sob qualquer ângulo examinado, padeceram a crueza desses Espíritos infelizes, invejosos e insensatos.
Criando leis absurdas para aplicarem-nas contra os outros, estabelecendo dogmas e sistemas de dominação, programando condutas arbitrárias e organizando tribunais perversos, esses instrumentos do mal, tele-mentalizados pelas forças tiranizantes da erraticidade  inferior, tornaram-se em todas as épocas inimigos do progresso, da fraternidade que odeiam, do amor contra o qual vivem armados...
Apieda-te, portanto, de todo aquele que se transforme em teu algoz, que te crie embaraços às realizações edificantes com Jesus, que gere ciúmes e cizânia em referência às tuas atividades, orando por eles e envolvendo-te na lã do Cordeiro de Deus, sedo compassivo e misericordioso, nunca revidando-lhes mal por mal, nem acusação por acusação...
A força do ideal que abraças, dar-te-á coragem e valor para o prosseguimento do serviço a que te dedicas, e quanto mais ferido, mais caluniado, certamente mais convicto da excelência dos teus propósitos, da tua vinculação com o Sumo Bem.
Como puderam, aqueles que conviveram com Jesus, recusar-Lhe o apoio, a misericórdia, a orientação?
Após receberem ajuda para as mazelas que os martirizavam, como é possível compreender que, dentre dez leprosos, somente um voltou para agradecer-Lhe?
Como foi possível a Pedro, que era Seu amigo, que O recebia no seu lar, que convivia em intimidade com Ele, negá-lO, não uma vez, mas três vezes sucessivas?!
...E Judas, que O amava, vendê-lO e beijá-lO a fim de que fosse identificado pelos Seus inimigos naquela noite de horror?!
Sucede que o véu da carne obnubila o discernimento mesmo em alguns Espíritos nobres, e as injunções sociais, culturais, emocionais, neles produzem atitudes desconcertantes, em antagonismos terríveis às convicções mantidas na mente e no coração.
Todos os seres humanos são frágeis e podem tornar-se vítimas de situações penosas.
Assim, não julgues a ninguém, entregando-te em totalidade Àquele que nunca Se enganou, jamais tergiversou, e deu-Se em absoluta renúncia do ego, para demonstrar que é o Caminho da Verdade e da Vida.
Considerado como planeta-escola, o mundo físico é abençoado reduto de aprendizagem, no qual são exercitados os valores que dignificam, em detrimento das heranças ancestrais que assinalam o passado de todas as criaturas, no seu penoso processo de aquisição .
Joanna de Ângelis- Divaldo Pereira Franco

"REFLEXÕES SOBRE A CALÚNIA"



Ninguém passa pela jornada terrestre sem experimentar o cerco da ignorância e da imperfeição humana.
Considerado como planeta-escola, o mundo físico é abençoado reduto de aprendizagem, no qual são exercitados os valores que dignificam, em detrimento das heranças ancestrais que assinalam o passado de todas as criaturas, no seu penoso processo de aquisição da consciência.
Herdando as experiências passadas nos seus conteúdos bons e maus, por um largo período predominam aqueles de natureza primitiva, por estarem mais fixados nos painéis dos hábitos morais, mantendo os instintos agressivos, defensivos que se vão transformando em emoções, prioritamente  egoísticas, em contínuos conflitos com o si mesmo e com todos aqueles que fazem parte do grupo social onde se movimentam. Inevitavelmente, as imposições inferiores são muito mais fortes do que aquelas que proporcionam a ascensão espiritual, liberando o orgulho, a inveja, o ressentimento, a agressividade, o despotismo, a perseguição, a mentira, a calúnia e outros perversos comportamentos que defluem do ego atormentado.
Toda vez, quando o indivíduo se sente ameaçado na sua fortaleza de egotismo pelos valores dignificantes do próximo, é dominado pela inveja e investe furibundo, atacando aquele que supõe seu adversário.
Porque ainda se compraz na situação deplorável em que se estorcega, não deseja permitir que outros rompam as barreiras que imobilizam as emoções dignas e os esforços de desenvolvimento espiritual, assacando calúnias contra o inimigo, gerando dificuldades ao seu trabalho, criando desentendimentos  em sua volta, produzindo campanhas difamatórias, em mecanismos de preservação da própria inferioridade.
Recusando-se, consciente ou inconscientemente, a crescer e igualar-se àqueles que estão conquistando os tesouros do discernimento, da verdade, do bem, transforma-se, na ociosidade mental e moral em que permanece, em seu cruel perseguidor, não lhe dando trégua e retroalimentando-se com a própria insânia.
Torna-se revel e não aceita esclarecimento, não admitindo que outrem se encontre em melhor situação emocional do que ele, que se auto-valoriza e se auto-promove, comprazendo-se em persegui-lo e em malsiná-lo.
Ninguém consegue realizar algo de enobrecido e dignificante na Terra sem sofrer-lhe a sanha, liberando a inveja e o ciúme que experimenta quando confrontado com as pessoas ricas de amor e de bondade, de conhecimentos e de realizações edificantes.
A calúnia é a arma poderosa de que se utilizam esses enfermos da alma, que a esgrimem de maneira covarde para tisnar a reputação do seu próximo, a quem não conseguem equiparar-se, optando pelo seu rebaixamento, quando seria muito mais fácil a própria ascensão no rumo da felicidade.
A calúnia, desse modo, é instrumento perverso que a crueldade dissemina com um sorriso e certo ar de vitória, valendo-se das imperfeições de outros compares que a ampliam, sombreando a estrada dos conquistadores do futuro.
Nada obstante, a calúnia é também uma névoa que o sol da verdade dilui, não conseguindo ir além da sombra que dificulta a marcha e das acusações aleivosas que afligem a quem lhe ofereça consideração e perca tempo em contestá-la.
Nunca te permitas afligir, quando tomes conhecimento das acusações mentirosas que se divulgam a teu respeito, assim como de tudo quanto fazes.
Evita envenenar-te com os seus conteúdos doentios, não reservando espaço mental ou emocional para que se te fixem, levando-te a reflexões e análises que atormentam pela sua injustiça e maldade.
Se alguém tem algo contra ti, que se te acerque e exponha, caso seja honesto.
Se cometeste algum erro ou equívoco que te coloque em situação penosa e outrem o percebe, sendo uma pessoa digna, que se dirija diretamente a ti, solicitando esclarecimentos ou oferecendo ajuda, a fim de que demonstre a lisura do seu comportamento.
Se ages de maneira incorreta em relação a outrem e esse experimenta mal-estar e desagrado, tratando-se de alguém responsável, que te procure e mantenha um diálogo esclarecedor.
Quando, porém, surgem na imprensa ou nas correspondências, nas comunicações verbais ou nos veículos da mídia, acusações graves contra ti,sem que antes haja havido a possibilidade de um esclarecimento de tua parte, permanece tranquilo, porque esse adversário não deseja informações cabíveis, mas mantém o interesse subalterno de projetar a própria imagem, utilizando-se de ti...
Quando consultado pelos iracundos donos da verdade e policiais da conduta alheia com a arrogância com que se comportam, exigindo-te defesas e testemunhos, não lhes dês importância, porque o valor que se atribuem, somente eles mesmos se permitem...
Não vives a soldo de ninguém e o teu é o trabalho de iluminação de consciências, de desenvolvimento intelecto-moral, de fraternidade e de amor em nome de Jesus, não te encontrando sob o comando de quem quer que seja. Em razão disso, faculta-te a liberdade de agir e de pensar conforme te aprouver, sem solicitar licença ou permissão de outrem.
Desde que o teu labor não agride a sociedade, não fere a ninguém, antes, pelo contrário, é de socorro a todos quantos padecem carência, continua sem temor nem sofrimento na realização daquilo que consideras importante para a tua existência.
Desmente a calúnia mediante os atos de bondade e de perseverança no ideal superior do Bem.
Somente acreditam em maledicências, aqueles que se alimentam da fantasia e da mentira.
Alegra-te, de certo modo, porque te encontras sob a alça de mira dos contumazes inimigos do progresso.
Todos aqueles que edificaram a sociedade sob qualquer ângulo examinado, padeceram a crueza desses Espíritos infelizes, invejosos e insensatos.
Criando leis absurdas para aplicarem-nas contra os outros, estabelecendo dogmas e sistemas de dominação, programando condutas arbitrárias e organizando tribunais perversos, esses instrumentos do mal, tele-mentalizados pelas forças tiranizantes da erraticidade  inferior, tornaram-se em todas as épocas inimigos do progresso, da fraternidade que odeiam, do amor contra o qual vivem armados...
Apieda-te, portanto, de todo aquele que se transforme em teu algoz, que te crie embaraços às realizações edificantes com Jesus, que gere ciúmes e cizânia em referência às tuas atividades, orando por eles e envolvendo-te na lã do Cordeiro de Deus, sedo compassivo e misericordioso, nunca revidando-lhes mal por mal, nem acusação por acusação...
A força do ideal que abraças, dar-te-á coragem e valor para o prosseguimento do serviço a que te dedicas, e quanto mais ferido, mais caluniado, certamente mais convicto da excelência dos teus propósitos, da tua vinculação com o Sumo Bem.
Como puderam, aqueles que conviveram com Jesus, recusar-Lhe o apoio, a misericórdia, a orientação?
Após receberem ajuda para as mazelas que os martirizavam, como é possível compreender que, dentre dez leprosos, somente um voltou para agradecer-Lhe?
Como foi possível a Pedro, que era Seu amigo, que O recebia no seu lar, que convivia em intimidade com Ele, negá-lO, não uma vez, mas três vezes sucessivas?!
...E Judas, que O amava, vendê-lO e beijá-lO a fim de que fosse identificado pelos Seus inimigos naquela noite de horror?!
Sucede que o véu da carne obnubila o discernimento mesmo em alguns Espíritos nobres, e as injunções sociais, culturais, emocionais, neles produzem atitudes desconcertantes, em antagonismos terríveis às convicções mantidas na mente e no coração.
Todos os seres humanos são frágeis e podem tornar-se vítimas de situações penosas.
Assim, não julgues a ninguém, entregando-te em totalidade Àquele que nunca Se enganou, jamais tergiversou, e deu-Se em absoluta renúncia do ego, para demonstrar que é o Caminho da Verdade e da Vida.
Considerado como planeta-escola, o mundo físico é abençoado reduto de aprendizagem, no qual são exercitados os valores que dignificam, em detrimento das heranças ancestrais que assinalam o passado de todas as criaturas, no seu penoso processo de aquisição .
Joanna de Ângelis- Divaldo Pereira Franco

quinta-feira, 15 de março de 2012

"PORQUE O ESPIRITISMO?"

Algumas pessoas me pergunta  porque o espiritismo??? Logo eu que fui criado no seio de uma família católica.
Bem...porque só na Doutrina espírita encontrei respostas para várias perguntas que nunca ninguém me soube responder. Ou talvez as respostas que obtive não me conveceram.
Perguntam-me também se considero as respostas que obtive na Doutrina Espírita como absolutas.  Até que alguém me prove o contrário, sim, pois como disse Kardec: “O Espiritismo jamais será ultrapassado porque se novas descobertas lhe demonstrassem  estar em erro acerca de um ponto qualquer ele se modificaria nesse ponto.” Assim também se uma verdade nova se revelar, eu a aceitarei.
Só no Espiritismo entendi porque existem tantas desigualdades entre os seres humanos.  Porque existem paralíticos...cegos...porque existem pessoas que vivem 80, 100 anos e outros morrem em plena juventude. Porque uns nascem, vivem e morrem abaixo da linha da pobreza e outros nascem em berços de ouro, desfrutam de sua riqueza até a morte; e muitos destes nem acreditam em DEUS. Não seguem religião alguma!
O Espiritismo me mostrou um Deus justo, sábio e misericordioso.
Não um Deus Ditador, cruel e vingativo . Ou você me obedece...ou passará toda a eternidade queimando nas profundezas do inferno.
Um Deus Legislador não um Deus Juiz. O Legislador faz as Leis, o Juiz dá a ”sentença.”
Nós somos assim: “Ou você está do meu lado... ou está contra mim.” Se pudéssemos ser Deus pelo menos um dia; mandaríamos para o inferno todos os nossos inimigos.
O Espiritismo me mostrou que Deus não é assim. Se assim fosse...o Cristo pregado na cruz teria pedido ao Pai passar a fio de espada todos os seus algozes. Mas ao contrário, pediu ao Pai que os perdoasse.
É neste Deus que  eu acredito.  Um Deus justo, mas infinitamente bom e misericordioso. Um Deus capaz de nos perdoar não sete vezes mas setenta vezes sete como disse Jesus.
Um Deus tão misericordioso que nos deixa livres para plantarmos o que quisermos, mas tão justo que nos obriga a colher o que plantamos.
Um Deus que não é culpado de sermos pobres...aleijados...cegos. Pois nos deu o livre arbítrio. Temos o privilégio de  poder escolher  o que queremos ser mesmo antes de nascer para esta vida. Um Deus que não é culpado das calamidades que acontecem todos os dias; fruto da nossa desobediência às leis universais.
Somos responsáveis pelos nossos atos sim. Temos que prestar conta do que fizemos com o que nos foi dado.Mas não existe castigo eterno. O que é a vida diante da eterrnidade? Imaginar que   fomos criado para vivermos 60...80...100 anos e depois passar toda a eternidade apodrecendo nas profundezas do inferno seria zombar da inteligência de Deus.  O bom Pastor conhece  suas ovelhas...e  nenhuma das minhas ovelhas se perderão...disse o Mestre.    
Quando Deus nos criou ele sabia tudo que aconteceria conosco nas nossas várias encarnações. Sabia quem daria mais ou menos trabalho a ele. Sabia que muitos de nos seriamos repetentes na grande escola da vida. Mas fomos criados a sua imagem  e semelhança. Fomos criados para sermos bons, em toda plenitude; e este o nosso destino. Se não melhorarmos por amor...melhoraremos  pela Dor. Como o filho pródigo que precisou   viver entre porcos para dar valor no conforto que tinha antes; assim somos nós...uns escolhem caminhos mais curtos...os caminhos do amor ao próximo...da bondade...da misericórdia...estes com certeza, retornarão mais cedo para junto do Pai. Outros escolhem caminhos mais longos...os caminhos do ódio...do poder...da ganância...do orgulho...repetirão de anos algumas vezes na escola da vida;  demorarão um pouco mais...porém...todos...com certeza, retornaremos repletos de LUZ  à casa do PAI!!!. 


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...