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quinta-feira, 5 de abril de 2012

"O FERREIRO"



O Ferreiro

Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo em sua vida. Pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitara, e que se compadecia de sua situação difícil, comentou:
_ "É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar.
Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.”
O ferreiro não respondeu imediatamente, pois já havia pensado nisso muitas vezes sem entender o que acontecia em sua vida.
Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava.
Eis o que disse o ferreiro:
_ "Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito? Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha, em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala por causa da súbita mudança de temperatura.
Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente.”
O ferreiro deu uma longa pausa, acendeu um cigarro e continuou:
_” Ás vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue aguentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco num monte de ferro velho que você viu na entrada de minha ferraria.”
Mais uma pausa e o ferreiro concluiu:
_”Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceitado as marteladas que a vida me dá, a as vezes sinto-me tão frio como a água que faz sofrer o aço. Mas, a única coisa que peço é: Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim.
Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro velho das almas.”
(Autor desconhecido)




"O FERREIRO"



O Ferreiro

Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo em sua vida. Pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitara, e que se compadecia de sua situação difícil, comentou:
_ "É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar.
Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.”
O ferreiro não respondeu imediatamente, pois já havia pensado nisso muitas vezes sem entender o que acontecia em sua vida.
Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava.
Eis o que disse o ferreiro:
_ "Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito? Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha, em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala por causa da súbita mudança de temperatura.
Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente.”
O ferreiro deu uma longa pausa, acendeu um cigarro e continuou:
_” Ás vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue aguentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco num monte de ferro velho que você viu na entrada de minha ferraria.”
Mais uma pausa e o ferreiro concluiu:
_”Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceitado as marteladas que a vida me dá, a as vezes sinto-me tão frio como a água que faz sofrer o aço. Mas, a única coisa que peço é: Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim.
Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro velho das almas.”
(Autor desconhecido)




terça-feira, 3 de abril de 2012

"SE DEUS AGE...EU TAMBÉM PRECISO AGIR".

Jesus em certa ocasião disse: “O Pai age até hoje, eu também ajo.”
A vida é ação. Na natureza física tudo o que entra no estado de letargia apodrece e se desintegra. Semelhante é a nossa mente, se não for usada, petrifica e embrutece. Se usada para o mal, não será imantada aos seus semelhantes. Aí viverá no ambiente que construiu, agredindo a tudo e a todos.  O homem sábio, conhecendo as implicações da ação, caminha em sintonia com a natureza que, momento a momento, aperfeiçoa sua manifestação. Faz das suas ações a razão de sua vida e, ao agir beneficamente, sente articipar com Deus do seu  perpétuo agir.
Não há vida sem relação, e é no aprimoramento das relações que construímos um novo Céu e uma nova Terra.
Portanto, uma tarefa realizada que resulta no bem de alguém não vejo como uma ajuda, tampouco como um trabalho, muito menos para aquisição de crédito junto ao beneficiado ou a Deus, mas sim como o próprio exercício de viver.  Pois, se Deus age, eu também preciso agir.
Jesus disse muitas vezes: “Eu e o Pai somos um, só que ele é maior que eu”.
Quando chegarmos a compreender que o Universo é a nossa família, tudo o que venhamos a fazer estaremos fazendo para nós, pois tanto a casa como a família são nossas. Cuidemos de nossa casa e de nossa família, quando encarnados, sem esperar que alguém nos elogie por algo que é nossa obrigação. Fazer dessa forma é o que sinto e o que procuro fazer.
Fazer a obrigação não dá merecimento, nem créditos a ninguém, nem é digno de elogios. Mas, se não cumprirmos com essas obrigações, seremos devedores, pois não realizamos o que é de nossa responsabilidade.
Quando ultrapassarmos o tempo e o espaço, os créditos e os débitos, iremos  fazer todo o bem pelo simples prazer de comungar com a vida, pelo profundo amor a todas as manifestações Divinas.
Viver na certeza da onipresença de Deus é diferente do chamado crer ou ter fé.  Aí reside dois opostos; o crer é evolutivo, incerto, mutante aos embalos da emoção do momento, já o viver na onipresença, é solido. Vamos exemplificar em nossa família consangüínea: pai e filho é parentesco, não é crença, é um fato do qual não há dúvida. Vivemos plenamente o fato do vínculo que nos une aos parentes  mais próximos. Dá mesma forma, viver na onipresença de Deus não é um ato de momento,ou virtude de crença, é a visão plena e total de que  estou em  Deus e ele está plenamente em mim. Portanto, o que é dele é meu e o que é meu sempre foi dele. Mas, apesar de não existir separação entre mim e ele, eu precariamente existo. Deus é plenitude total.
Da Obra: “O Vôo da Gaivota” Vera Lúcia Marinzech de Carvalho.
Pelo Espírito:” Patrícia”.



 

"SE DEUS AGE...EU TAMBÉM PRECISO AGIR".

Jesus em certa ocasião disse: “O Pai age até hoje, eu também ajo.”
A vida é ação. Na natureza física tudo o que entra no estado de letargia apodrece e se desintegra. Semelhante é a nossa mente, se não for usada, petrifica e embrutece. Se usada para o mal, não será imantada aos seus semelhantes. Aí viverá no ambiente que construiu, agredindo a tudo e a todos.  O homem sábio, conhecendo as implicações da ação, caminha em sintonia com a natureza que, momento a momento, aperfeiçoa sua manifestação. Faz das suas ações a razão de sua vida e, ao agir beneficamente, sente articipar com Deus do seu  perpétuo agir.
Não há vida sem relação, e é no aprimoramento das relações que construímos um novo Céu e uma nova Terra.
Portanto, uma tarefa realizada que resulta no bem de alguém não vejo como uma ajuda, tampouco como um trabalho, muito menos para aquisição de crédito junto ao beneficiado ou a Deus, mas sim como o próprio exercício de viver.  Pois, se Deus age, eu também preciso agir.
Jesus disse muitas vezes: “Eu e o Pai somos um, só que ele é maior que eu”.
Quando chegarmos a compreender que o Universo é a nossa família, tudo o que venhamos a fazer estaremos fazendo para nós, pois tanto a casa como a família são nossas. Cuidemos de nossa casa e de nossa família, quando encarnados, sem esperar que alguém nos elogie por algo que é nossa obrigação. Fazer dessa forma é o que sinto e o que procuro fazer.
Fazer a obrigação não dá merecimento, nem créditos a ninguém, nem é digno de elogios. Mas, se não cumprirmos com essas obrigações, seremos devedores, pois não realizamos o que é de nossa responsabilidade.
Quando ultrapassarmos o tempo e o espaço, os créditos e os débitos, iremos  fazer todo o bem pelo simples prazer de comungar com a vida, pelo profundo amor a todas as manifestações Divinas.
Viver na certeza da onipresença de Deus é diferente do chamado crer ou ter fé.  Aí reside dois opostos; o crer é evolutivo, incerto, mutante aos embalos da emoção do momento, já o viver na onipresença, é solido. Vamos exemplificar em nossa família consangüínea: pai e filho é parentesco, não é crença, é um fato do qual não há dúvida. Vivemos plenamente o fato do vínculo que nos une aos parentes  mais próximos. Dá mesma forma, viver na onipresença de Deus não é um ato de momento,ou virtude de crença, é a visão plena e total de que  estou em  Deus e ele está plenamente em mim. Portanto, o que é dele é meu e o que é meu sempre foi dele. Mas, apesar de não existir separação entre mim e ele, eu precariamente existo. Deus é plenitude total.
Da Obra: “O Vôo da Gaivota” Vera Lúcia Marinzech de Carvalho.
Pelo Espírito:” Patrícia”.



 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

"O NECESSÁRIO"

"Mas uma só coisa é necessária." - Jesus. (LUCAS, 10:42.)
Terás muitos negócios próximos ou remotos, mas não poderás subtrair-lhes o caráter de lição, porque a morte te descerrará realidades com as quais nem sonhas de leve...
Administrarás interesses vários, entretanto, não poderás controlar todos os ângulos do serviço, de vez que a maldade e a indiferença se insinuam em todas as tarefas, prejudicando o raio de ação de todos os missionários da elevação.
Amealharás enorme fortuna, todavia, ignorarás, por muitos anos, a que região da vida te conduzirá o dinheiro.
Improvisarás pomposos discursos, contudo, desconheces as conseqüências de tuas palavras.
Organizarás grande movimento em derredor de teus passos, no entanto, se não construíres algo dentro deles para o bem legítimo, cansar-te-ás em vão.
Experimentarás muitas dores, mas, se não permaneceres vigilante no
aproveitamento da luta, teus dissabores correrão inúteis.
Exaltarás o direito com o verbo indignado e ardoroso, todavia, é provável não estejas senão estimulando a indisciplina e a ociosidade de muitos.
"Uma só coisa é necessária", asseverou o Mestre, em sua lição a Marta, cooperadora dedicada e ativa.
Jesus desejava dizer que, acima de tudo, compete-nos guardar, dentro de nós mesmos, uma atitude adequada, ante os desígnios do Todo-Poderoso, avançando, segundo o roteiro que nos traçou a Divina Lei. Realizado esse "necessário", cada acontecimento, cada pessoa e cada coisa se ajustarão, a nossos olhos, no lugar que lhes é próprio. Sem essa posição espiritual de sintonia com o Celeste Instrutor, é muito difícil agir alguém com proveito.
Chico Xavier. Emmanuel. Vinhas de Luz

"O NECESSÁRIO"

"Mas uma só coisa é necessária." - Jesus. (LUCAS, 10:42.)
Terás muitos negócios próximos ou remotos, mas não poderás subtrair-lhes o caráter de lição, porque a morte te descerrará realidades com as quais nem sonhas de leve...
Administrarás interesses vários, entretanto, não poderás controlar todos os ângulos do serviço, de vez que a maldade e a indiferença se insinuam em todas as tarefas, prejudicando o raio de ação de todos os missionários da elevação.
Amealharás enorme fortuna, todavia, ignorarás, por muitos anos, a que região da vida te conduzirá o dinheiro.
Improvisarás pomposos discursos, contudo, desconheces as conseqüências de tuas palavras.
Organizarás grande movimento em derredor de teus passos, no entanto, se não construíres algo dentro deles para o bem legítimo, cansar-te-ás em vão.
Experimentarás muitas dores, mas, se não permaneceres vigilante no
aproveitamento da luta, teus dissabores correrão inúteis.
Exaltarás o direito com o verbo indignado e ardoroso, todavia, é provável não estejas senão estimulando a indisciplina e a ociosidade de muitos.
"Uma só coisa é necessária", asseverou o Mestre, em sua lição a Marta, cooperadora dedicada e ativa.
Jesus desejava dizer que, acima de tudo, compete-nos guardar, dentro de nós mesmos, uma atitude adequada, ante os desígnios do Todo-Poderoso, avançando, segundo o roteiro que nos traçou a Divina Lei. Realizado esse "necessário", cada acontecimento, cada pessoa e cada coisa se ajustarão, a nossos olhos, no lugar que lhes é próprio. Sem essa posição espiritual de sintonia com o Celeste Instrutor, é muito difícil agir alguém com proveito.
Chico Xavier. Emmanuel. Vinhas de Luz

sábado, 31 de março de 2012

"PRESUNÇÃO E GRANDEZA REAL"

 Na relva verdejante, uma violeta colorida exalava seu perfume. Um animal invejoso, que por ali passava, a ameaçou: “Vou te esmagar e acabar com a tua beleza.”
Ela não se perturbou e respondeu: “Se me esmagares, eu te abençoarei com o meu perfume e viverei impregnada em ti.”
Na noite calma, o pirilampo divertia-se a acender e apagar sua lanterna. Sentia-se feliz em trazer os raios das estrelas nas pequenas asas.
O sapo, que coaxava à beira da lagoa, o invejou e ameaçou: “Vou te cobrir de baba peçonhenta e vou apagar a tua luz.”
O pequenino inseto sorriu e contestou: “Se me cobrires de peçonha, eu a sacudirei toda, libertando-me. Depois, prosseguirei a brilhar.”
A flauta, recostada em um estojo de veludo, zombou de um ágil rouxinol preso em uma gaiola de madeira: “Sou maior do que tu e mais nobre. Tu estás preso em uma gaiola de madeira. Eu, repouso tranqüila em rico estojo de veludo. Sou toda de prata, passeio por mãos perfumadas e recebo os beijos do artista que me sopra. És um pobre coitado!”
A avezinha feliz, embora prisioneira, respondeu: “Não te invejo, amiga. É verdade que és muito preciosa, bela e forte. Eu sou uma pequena ave, frágil e prisioneira.
Apesar disso, desfruto de alegria porque posso cantar, quando queira. Não preciso esperar que ninguém me sopre.” E, embevecida, pôs-se a trinar.
A vela mal foi acesa, tremeluziu e, embora espalhando fraca luminosidade, espancou as trevas próximas.
Orgulhosa, passou a se gabar de ter vencido a sombra.
Uma estrela de primeira grandeza, fulgurando no infinito, prosseguiu espalhando a sua intensa luz, sem nada comentar.
O pavio, na lamparina, dizia de forma petulante ao azeite em que estava mergulhada: “Como és pegajoso e desagradável. Nem podes imaginar o quanto te desprezo.”
O combustível, atento ao seu mister, nada disse. Continuou a servir, humilde, permitindo que a lamparina ardesse e brilhasse, porque essa era a sua tarefa. E a desejava cumprir com alegria.
O regato corria risonho por entre as pedras miúdas. Olhando para suas margens, acusou a vegetação abundante de lhe roubar o líquido precioso.
Mãos irresponsáveis vieram, um dia, e arrancaram violentamente toda a vegetação. O córrego sorriu, satisfeito.
Tempos depois, sem a defesa natural que a sombra lhe propiciava, a ardência do sol absorveu a água e o regato desapareceu.
O orgulho e a soberba são sempre ilusórios. Fenecem como a  erva no campo, ante a canícula insistente.
A humildade, por sua vez, permanece e felicita.
Sê tu aquele cuja importância ninguém nota. Mas, quando se faz ausente, de imediato tem sua ausência percebida.
Cumpre, assim, com o teu dever. E, não te preocupes com a presunção dos que estão enganados; daqueles que acreditam que são as criaturas mais importantes da terra.
Continua a agir no bem, a servir sempre.
Age com inteireza e nunca passarás, mesmo que a morte te arrebate ou te ausentes para outras paragens, por alongado tempo.
Mantém acesa a luz do entusiasmo em tuas realizações e, sabendo-te fadado à grande luz, deixa que brilhem as tuas aspirações nobres.
Se não podes ser o pão que repleta as mesas, sê o grão de trigo e confia no futuro.

Redação do Momento Espírita. “ por Divaldo Franco”.





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"PRESUNÇÃO E GRANDEZA REAL"

 Na relva verdejante, uma violeta colorida exalava seu perfume. Um animal invejoso, que por ali passava, a ameaçou: “Vou te esmagar e acabar com a tua beleza.”
Ela não se perturbou e respondeu: “Se me esmagares, eu te abençoarei com o meu perfume e viverei impregnada em ti.”
Na noite calma, o pirilampo divertia-se a acender e apagar sua lanterna. Sentia-se feliz em trazer os raios das estrelas nas pequenas asas.
O sapo, que coaxava à beira da lagoa, o invejou e ameaçou: “Vou te cobrir de baba peçonhenta e vou apagar a tua luz.”
O pequenino inseto sorriu e contestou: “Se me cobrires de peçonha, eu a sacudirei toda, libertando-me. Depois, prosseguirei a brilhar.”
A flauta, recostada em um estojo de veludo, zombou de um ágil rouxinol preso em uma gaiola de madeira: “Sou maior do que tu e mais nobre. Tu estás preso em uma gaiola de madeira. Eu, repouso tranqüila em rico estojo de veludo. Sou toda de prata, passeio por mãos perfumadas e recebo os beijos do artista que me sopra. És um pobre coitado!”
A avezinha feliz, embora prisioneira, respondeu: “Não te invejo, amiga. É verdade que és muito preciosa, bela e forte. Eu sou uma pequena ave, frágil e prisioneira.
Apesar disso, desfruto de alegria porque posso cantar, quando queira. Não preciso esperar que ninguém me sopre.” E, embevecida, pôs-se a trinar.
A vela mal foi acesa, tremeluziu e, embora espalhando fraca luminosidade, espancou as trevas próximas.
Orgulhosa, passou a se gabar de ter vencido a sombra.
Uma estrela de primeira grandeza, fulgurando no infinito, prosseguiu espalhando a sua intensa luz, sem nada comentar.
O pavio, na lamparina, dizia de forma petulante ao azeite em que estava mergulhada: “Como és pegajoso e desagradável. Nem podes imaginar o quanto te desprezo.”
O combustível, atento ao seu mister, nada disse. Continuou a servir, humilde, permitindo que a lamparina ardesse e brilhasse, porque essa era a sua tarefa. E a desejava cumprir com alegria.
O regato corria risonho por entre as pedras miúdas. Olhando para suas margens, acusou a vegetação abundante de lhe roubar o líquido precioso.
Mãos irresponsáveis vieram, um dia, e arrancaram violentamente toda a vegetação. O córrego sorriu, satisfeito.
Tempos depois, sem a defesa natural que a sombra lhe propiciava, a ardência do sol absorveu a água e o regato desapareceu.
O orgulho e a soberba são sempre ilusórios. Fenecem como a  erva no campo, ante a canícula insistente.
A humildade, por sua vez, permanece e felicita.
Sê tu aquele cuja importância ninguém nota. Mas, quando se faz ausente, de imediato tem sua ausência percebida.
Cumpre, assim, com o teu dever. E, não te preocupes com a presunção dos que estão enganados; daqueles que acreditam que são as criaturas mais importantes da terra.
Continua a agir no bem, a servir sempre.
Age com inteireza e nunca passarás, mesmo que a morte te arrebate ou te ausentes para outras paragens, por alongado tempo.
Mantém acesa a luz do entusiasmo em tuas realizações e, sabendo-te fadado à grande luz, deixa que brilhem as tuas aspirações nobres.
Se não podes ser o pão que repleta as mesas, sê o grão de trigo e confia no futuro.

Redação do Momento Espírita. “ por Divaldo Franco”.





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quinta-feira, 29 de março de 2012

"REGRAS DE FELICIDADE"

Lembre-se de que os outros são pessoas que você pode auxiliar, ainda hoje, e das quais talvez amanhã mesmo você precisará de auxílio.
 Todo solo responde não somente conforme a plantação mas também segundo os cuidados que recebe.
Aqueles que caminham conosco nas mesmas trilhas evolutivas assemelham-se a nós, carregando qualidades adquiridas e deficiências que estão buscando liquidar e esquecer.
 Reflita nos arranhões mentais que você experimenta quando alguém se reporta irrefletidamente aos seus problemas e aprenda a respeitar os problemas alheios.
Pensemos no bem e falemos no bem, destacando o lado bom dos acontecimentos, pessoas e coisas.
Toda vez que agimos contra o bem, criamos oportunidades para a influência do mal.
Mostremos o melhor sorriso - o sorriso que nos nasça do coração - sempre que entrarmos em contato com os outros.
Ninguém estima transitar sobre tapetes de espinhos.
Evitemos discussões.
Diálogo, na essência, é intercâmbio.
Se você tem algo de bom a realizar, não se atrase nisso.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.
Estime a tarefa dos outros, prestigiando-a com o seu entusiasmo e louvor na construção do bem.
Criar alegria e segurança nos outros é aumentar o nosso rendimento de paz e felicidade.
Não contrarie os pontos de vista dos seus interlocutores.
Podemos ter luz em casa sem apagar a lâmpada dos vizinhos.
Você é uma instituição com objetivos próprios dentro da Vida, a Grande Instituição de Deus.
Os amigos são seus clientes e se você procura ajudá-los, eles igualmente ajudarão você.
Se você sofreu derrotas e contratempos, apenas se deterá se quiser.
A Divina Providência jamais nos cerra as portas do trabalho e, se passamos ontem por fracassos e dificuldades em nossas realizações, o Sol a cada novo dia nos convida a recomeçar.
(Do livro "Na era do Espírito", André Luiz (Espírito), Francisco Cândido Xavier

"REGRAS DE FELICIDADE"

Lembre-se de que os outros são pessoas que você pode auxiliar, ainda hoje, e das quais talvez amanhã mesmo você precisará de auxílio.
 Todo solo responde não somente conforme a plantação mas também segundo os cuidados que recebe.
Aqueles que caminham conosco nas mesmas trilhas evolutivas assemelham-se a nós, carregando qualidades adquiridas e deficiências que estão buscando liquidar e esquecer.
 Reflita nos arranhões mentais que você experimenta quando alguém se reporta irrefletidamente aos seus problemas e aprenda a respeitar os problemas alheios.
Pensemos no bem e falemos no bem, destacando o lado bom dos acontecimentos, pessoas e coisas.
Toda vez que agimos contra o bem, criamos oportunidades para a influência do mal.
Mostremos o melhor sorriso - o sorriso que nos nasça do coração - sempre que entrarmos em contato com os outros.
Ninguém estima transitar sobre tapetes de espinhos.
Evitemos discussões.
Diálogo, na essência, é intercâmbio.
Se você tem algo de bom a realizar, não se atrase nisso.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.
Estime a tarefa dos outros, prestigiando-a com o seu entusiasmo e louvor na construção do bem.
Criar alegria e segurança nos outros é aumentar o nosso rendimento de paz e felicidade.
Não contrarie os pontos de vista dos seus interlocutores.
Podemos ter luz em casa sem apagar a lâmpada dos vizinhos.
Você é uma instituição com objetivos próprios dentro da Vida, a Grande Instituição de Deus.
Os amigos são seus clientes e se você procura ajudá-los, eles igualmente ajudarão você.
Se você sofreu derrotas e contratempos, apenas se deterá se quiser.
A Divina Providência jamais nos cerra as portas do trabalho e, se passamos ontem por fracassos e dificuldades em nossas realizações, o Sol a cada novo dia nos convida a recomeçar.
(Do livro "Na era do Espírito", André Luiz (Espírito), Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 27 de março de 2012

"DEUS É JUSTO OU INJUSTO"?

 
Na terra cada variedade de raça, recebe com maior ou menor intensidade o que necessita para desempenhar e enobrecer as qualidades de sua espécie,  a raça a que pertence. O grupo humano não foge à regra natural, só nos é acrescentada a liberdade de escolha, cumprindo a função para a qual fomos chamados.
Ao nos harmonizarmos com as leis divinas, nos sentimos felizes a caminho do progresso. Desprezá-las cria um ambiente vibratório individual de desarmonia que pode chegar a atingir aqueles que nos cercam e terá ressonância de vibrações inferiores.
Será que Deus criou a Terra, com todo o seu aparato animal e vegetal, somente para o desfrute do homem? O ser humano foi criado para desfrutar à custa daqueles que caminham com ele?  Não!   Por todos os seus atos de abuso, há  a conseqüência  de que, não compreendendo, ache que Deus lhe está sendo injusto.
Temos quase sempre nas nossas vivência buscado o significado da vida, tentando adivinhar por que razão Deus criou o homem, talvez por darmos importância demais ao que pensamos ser ou pelos sentimentos que cultivamos sobre tão importante questão.
Deus é profundamente simples. Para que possamos ouvi-lo e senti-lo, é preciso antes de tudo ser simples como ele.  Um exemplo da simplicidade de Deus é sua onipresença tanto no nosso Cristo quanto num verme desprezado por todos.
Devemos nos despojar do cultivo da auto-valorização: vaidade, orgulho e presunção, para nos tornarmos melhores.
Não assumindo nossa participação no conjunto do orbe terráqueo, nos sentimos excluídos de obrigações e responsabilidades. Aí, o que acontece com o restante dos habitantes da Terra?  A conseqüência é esta que estamos vendo: destruição e devastação  do que a natureza levou milhões de anos para  construir. Não nos sentindo parte do Universo, parece que estamos aqui para usar e desfrutar, não tendo nada a responder, nem responsabilidade  sobre o que acontece com a Terra e seus habitantes, se sofrem dores ou misérias.
Não podemos compreender aquele do qual estamos separados e, enquanto assim estivermos, não faremos parte do todo. Se conseguirmos participar, seremos um só.  Não haverá maior nem menor, meu pequeno eu se perderá diante da importância do grande todo.
Que restou, então, para mim e para minha espécie?
Viver e, neste viver,  conhecer e compreender minhas funções e as do que nos cercam, compondo  assim um todo harmônico. O que os irracionais fazem instintivamente, o homem deve fazer consciente e espontaneamente.
Os irracionais não tem escolhas, o homem pode escolher entre participar ou recusar do banquete Divino, que é a própria vida, refletindo, assim, a simplicidade e o equilíbrio do macro refletido no micro.
Sem nenhuma pretensão, anterior ou posterior, ou do momento presente, pois estes são produtos do egoísmo oriundo da mente temporal. Deus é atemporal.
Deus é profundamente justo. Não há desvio ou preferências nas suas leis. Recebemos de acordo com o que fazemos. As nossas vibrações  são resultado de nosso estado interior, são elas que vão proporcionar união com vibrações harmoniosas ou perturbadas, causando dor e angustia, ou felicidade. Conhecendo a lei da Reencarnação, entendemos melhor a justiça Divina. Compreendendo Deus, veremos que tudo o que ele faz é justo, pois nada deve a ninguém. Tudo o que recebemos é graça e de graça, nada temos feito para  termos crédito com Deus. Pois, por mais que façamos, é dele o potencial, a capacidade e a oportunidade de agir. Se vivermos esta verdade, nunca passará por nossa mente a questão de Deus ser justo ou injusto.
Fonte: Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho.
Pelo Espírito: Patrícia. Da Obra: “ O Vôo da Gaivota”.     



  

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...