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terça-feira, 16 de outubro de 2012

"NO REINO DOS CÉUS"

 “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus,Cap7, v.21)

Todos almejamos a felicidade, a paz e a harmonia. Ao atingirmos este estado d’alma, nos sentimos verdadeiramente nos céus, aliás, neste sentido, vale lembrar Jesus, o Divino Mestre, que nos ensina que o reino dos céus está dentro de nós. É preciso, portanto, descobri-lo, vivenciá-lo e, para tanto, necessitamos de um roteiro, de um caminho para conquistá-lo. Jesus, na citação de Mateus acima destacada, apresenta este roteiro, o caminho que devemos percorrer para adentrar no reino dos céus, e nos adverte contra a adoção de atitudes equivocadas. Não basta a nossa vinculação a determinados seguimentos religiosos, sem vivenciarmos a religiosidade. Nada adiantam atos religiosos, externos, sem comprometimento íntimo com Deus. É essencial, nos fala o Cristo, o cumprimento da vontade do Pai Celestial para adentrarmos no reino dos céus. 
Iludidos, muitos se rotulam religiosos e proclamam que Jesus é o Senhor de suas vidas, todavia, esta crença é contrariada pelos próprios atos, porque somente agem na conformidade de suas vontades, dominados pelo orgulho e egoísmo. São pessoas amargas, deprimidas, infelizes. Na verdade, são criaturas equivocadas e o que lhes falta é conseguir recursos para vencer a si mesmas e praticar a vontade do Criador. Deus, o nosso Pai Celestial, a Inteligência Suprema, nos criou para a perfeição. Sua vontade é que todos nós alcancemos esta plenitude, desfrutando da real felicidade, nos ofereceu um modelo e guia nosso paradigma, que é Jesus. A aquisição do reino dos céus, portanto, é obtida pelo cumprimento dos ensinamentos do Cristo. 
Alguns homens notáveis, como o grande Paulo de Tarso, o apóstolo dos gentios e divulgador do cristianismo para o mundo, o líder Mahatma Gandhi, que através do princípio da “não-violência libertou a Índia, a Madre Tereza de Calcutá, a missionária do amor, o médium espírita Chico Xavier, servidor do Cristo, já adentraram neste reino dos céus e são exemplos claros que esta conquista é possível. Conscientes desta verdade, nós devemos agir, aplicando em nossas vidas as lições do Evangelho de Jesus. O Senhor não nos pede muito, nos convida a amar ao próximo como Ele nos amou, nos diz que devemos exercitar o perdão incondicional, nos determina a caridade permanente, nos fala do desapego dos bens materiais e nos ensina a permanecer em comunhão com Deus através da prece, recurso incomparável da assistência espiritual em nossas vidas. Vivenciar Jesus é fazer a vontade do Pai que está nos céus. É o único caminho para o acesso ao reino dos céus, a forma ideal de nos sentirmos realmente ligados a Deus, é a verdadeira religião, a religião do amor, que nos religará ao Criador.
MARCO ANTONIO LELIS MOREIRA







"NO REINO DOS CÉUS"



 “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus,Cap7, v.21)

Todos almejamos a felicidade, a paz e a harmonia. Ao atingirmos este estado d’alma, nos sentimos verdadeiramente nos céus, aliás, neste sentido, vale lembrar Jesus, o Divino Mestre, que nos ensina que o reino dos céus está dentro de nós. É preciso, portanto, descobri-lo, vivenciá-lo e, para tanto, necessitamos de um roteiro, de um caminho para conquistá-lo. Jesus, na citação de Mateus acima destacada, apresenta este roteiro, o caminho que devemos percorrer para adentrar no reino dos céus, e nos adverte contra a adoção de atitudes equivocadas. Não basta a nossa vinculação a determinados seguimentos religiosos, sem vivenciarmos a religiosidade. Nada adiantam atos religiosos, externos, sem comprometimento íntimo com Deus. É essencial, nos fala o Cristo, o cumprimento da vontade do Pai Celestial para adentrarmos no reino dos céus. 
Iludidos, muitos se rotulam religiosos e proclamam que Jesus é o Senhor de suas vidas, todavia, esta crença é contrariada pelos próprios atos, porque somente agem na conformidade de suas vontades, dominados pelo orgulho e egoísmo. São pessoas amargas, deprimidas, infelizes. Na verdade, são criaturas equivocadas e o que lhes falta é conseguir recursos para vencer a si mesmas e praticar a vontade do Criador. Deus, o nosso Pai Celestial, a Inteligência Suprema, nos criou para a perfeição. Sua vontade é que todos nós alcancemos esta plenitude, desfrutando da real felicidade, nos ofereceu um modelo e guia nosso paradigma, que é Jesus. A aquisição do reino dos céus, portanto, é obtida pelo cumprimento dos ensinamentos do Cristo. 
Alguns homens notáveis, como o grande Paulo de Tarso, o apóstolo dos gentios e divulgador do cristianismo para o mundo, o líder Mahatma Gandhi, que através do princípio da “não-violência libertou a Índia, a Madre Tereza de Calcutá, a missionária do amor, o médium espírita Chico Xavier, servidor do Cristo, já adentraram neste reino dos céus e são exemplos claros que esta conquista é possível. Conscientes desta verdade, nós devemos agir, aplicando em nossas vidas as lições do Evangelho de Jesus. O Senhor não nos pede muito, nos convida a amar ao próximo como Ele nos amou, nos diz que devemos exercitar o perdão incondicional, nos determina a caridade permanente, nos fala do desapego dos bens materiais e nos ensina a permanecer em comunhão com Deus através da prece, recurso incomparável da assistência espiritual em nossas vidas. Vivenciar Jesus é fazer a vontade do Pai que está nos céus. É o único caminho para o acesso ao reino dos céus, a forma ideal de nos sentirmos realmente ligados a Deus, é a verdadeira religião, a religião do amor, que nos religará ao Criador.
MARCO ANTONIO LELIS MOREIRA







segunda-feira, 15 de outubro de 2012

"AMAR É O CAMINHO PARA A FELICIDADE"


Curar as doenças do ser humano é algo que desafia incessantemente os homens de ciência, levando o homem da ciência a buscar anos a fio por uma terapia adequada para os mais variados tipos de enfermidades existentes e que ainda estão por vir.
Isto se dá de forma permanente, porquanto ao lograrem bons resultados terapêuticos frente a esta ou àquela enfermidade, logo outra surge pondo à prova a inteligência e a persistência desses homens dedicados a minorar o sofrimento alheio.
Todavia, aparece em nossos tempos, não que outrora não existisse, mas descoberto por nós, e de forma bem categórica, o grande efeito curador do amor, tornando-se a exteriorização desse sentimento uma autêntica panaceia no meio científico
O mais interessante desse novo tipo de “medicamento terapêutico” é que ele não custa nada, pode ser ministrado por qualquer pessoa e se aplica com o paciente perto ou longe do seu curador. Já tendo sido realizado por médicos, a relação da enfermidade com a fé e a oração, que são cultivos do próprio potencial de amar de cada um.
Antes de curar com o amor, muitos médicos estudiosos do assunto chegaram à seguinte conclusão: quando se consegue que as pessoas curadoras amem a si mesmas, algumas coisas incrivelmente maravilhosas começam a acontecer, abrangendo não só o aspecto psicológico mas sobretudo o físico.
Ao tomar uma postura psicológica altamente positiva e altruísta, o mundo físico interior do paciente sofre também alteração semelhante, melhora, cura-se, reequilibra-se.
Necessário, assim, ao terapeuta induzir seus pacientes e a eles próprios a sentirem e expressarem o amor. Muito se tem visto a questão do relaxamento terapêutico que conduz o ser humano a esferas interiores, proporcionando a si mesmo momentos de tranqüilidade e de refazimento, moldando como conseqüência uma saúde mais plena, ou pelo menos o indício de tudo isso. E tem-se observado que o retorno do paciente após essas terapias, ele retorna bem mais tranqüilo, em comparação ao que havia iniciado. O seu tônus vibratório, pulsação, batimentos cardíacos são paulatinamente reequilibrados dando uma sensação de bem estar profundo.
Compete, antes de tudo, ao terapeuta, transmitir de forma persuasiva ao seu paciente que ele é amado pelo seu curador e que ele, doente, é criatura digna de ser amada, a atenção dada pelos profissionais da área de saúde será recurso imprescindível no tratamento.
O amor é importante na cura porque é o mais significativo elemento da vida humana, constituindo-se, sem embargo, como a síntese da vida em sua expressão holística. Sugerimos a leitura do capítulo 18 do livro “Nosso Lar”, da série André Luiz, psicografia de Chico Xavier, cujo título é “Amor – Alimento das Almas”, edição da FEB. Somo criados pelo Amor (DEUS), e cada um de nós é parte integrante desse amor, pena é que ainda não descobrimos ele inteiro.
O amor deve ser doado de forma espontânea, nunca compulsoriamente. Amar não se impõe, é um ato de livre escolha. Ninguém deve ser constrangido a amar, porque amar é movimentação energética do espírito que se transmite e somente assim o faz quem a tem; não se falsifica condição energética sem a ter. Tudo que é obrigado causa constrangimento e conseqüentemente superficialidade. Por isso, ame não finja, e não force ninguém a amá-lo.
Erroneamente se fala em o “amor verdadeiro”, o que levaria à suposição da existência de o “amor falso”. Dado, a várias interpretações erronias que existem sobre o amor.
Ora, amor é amor, sem gradação alguma, e nós aduzimos: não se conjuga, em essência, o verbo amar no passado ( eu amei ), porque quem ama nunca deixa de amar.
No presente e no futuro, tudo bem ( eu amo, eu amarei ) mas no passado, não. É uma heresia ao amor.
Várias são as formas de passarmos a nos amar. Podemos recorrer à meditação, à oração, utilizar a música em busca do bem-estar interior ou simplesmente nos colocarmos diante de um espelho e dizermos a figura ali refletida que a ama, a quer muito, que ela é muito bela e que tudo fará por amá-la para sempre, com total fidelidade. Pare, agora, e olhe para você mesmo, já viu o quanto és uma bela pessoa, olhe bem, não finja, você é belo, importante e merece ser amado, primeiramente por você mesmo, pois você é o próprio fulcro gerador desse amor.
O trabalho do terapeuta é o de colocar o paciente de novo no caminho reto, ou seja, aquele caminho que o levará a se valorizar, auto-perdoar-se e amar-se. Isto significa fazer com que o paciente se sinta capaz de contribuir para um mundo melhor, ofertando-lhe o seu amor.
O contato físico para a cura ( não é o sexual ) tem significativa importância, é conveniente. E quando se ama, não se deve alimentar o receio de abraçar o paciente, apertar sua mão, demonstrar carinho por ele através do afago.
A alimentação do ressentimento pode conduzir pessoas até mesmo ao crime. Aquilo que não se diz é, geralmente, o que mais dano provoca na criatura, doente ou candidata a adoecer. O ressentimento é um veneno que nós mesmos tomamos e esperamos que o outro morra.
Os nervos do ressentido se torna um gatilho prestes a disparar a exagerada sensibilidade, pronto a explodir por qualquer motivo insignificante, nessas horas apresentando um tipo de reação desproporcional ao fator desencadeador do ressentimento. Se nos víssemos diante de um espelho nesse momento do revide, verificaríamos uma transformação profunda em nossa entranhas até, mudança radical da fisionomia e expressões físicas, desastrosas.
Chegaram os estudiosos da terapia do amor à conclusão, até certo ponto já do conhecimento público, que o fundamental é se amar o que se está fazendo.
Por índole ancestral o ser humano somente valoriza o que perde. Quando a coisa perdida está à plena disposição pouco ou nada significa. Pois sem nos valorizar, dificilmente valorizaremos os outros.
A vida saudável e seu dinamismo pulsante dentro de nós não o percebemos quando estamos bem. Somente quando o véu da morte paira sobre a nossa cabeça nos chocamos com a possibilidade do seu envolvimento.
O que é a cura? É toda uma movimentação química que ocorre no interior das nossas células, conduzindo-nos à retomada da ligação com a vida na plenitude de nossa capacidade de ação.
Curar-se é alcançar maiores níveis de capacidade de amar a nós, ao próximo e à vida, é aquele estado que nos conduz à vida mais plena. Vamos, com isso, notando que curar-se é, em essência, um fenômeno espiritual, pelo fato de ter a sua gênese no espírito. A cura é, pois, espiritual. Corpo sadio é sintoma de espírito saudável, feliz, que se ama. Devemos buscar objetivamente a saúde do espírito, e não apenas do corpo, sendo esse procedimento o que os médicos mais atualizados estão fazendo.
A síntese da mensagem de Jesus é que chegássemos ao patamar da nossa cura espiritual, ao dizer que prosseguíssemos vivendo e que não continuássemos pecando.
No tratamento que conduz à cura existe um elemento que ultrapassa a técnica e que é fator vital unificador de todos os agentes e métodos de cura que só agora começa a ser explorado e utilizado – o amor.

O amor tem força curativa, porque leva ao relacionamento afetivo, a capacidade de nos fundir, de nos tornar unos, mesmo que seja por breves intervalos conosco mesmo, com o próximo, com a vida. “O amor é alimento das almas”.
Participação original e espontânea na vida, livre de julgamentos;
Perceber as profundezas de onde emana o nosso envolvimento com a vida; e,
Amar incondicionalmente.
Vale buscar a síntese do que acima acabamos de registrar, isto é, que amar é imprescindível e o maior amor que já esteve aqui chama-se Jesus. Urge vivermos seus ensinos como a única forma de curar e de nos curarmos. Quem se cura, pode curar. Agora, quem ainda não alcançou a própria cura... 

Aluney Elferr Albuquerque Silva



"AMAR É O CAMINHO PARA A FELICIDADE"


Curar as doenças do ser humano é algo que desafia incessantemente os homens de ciência, levando o homem da ciência a buscar anos a fio por uma terapia adequada para os mais variados tipos de enfermidades existentes e que ainda estão por vir.
Isto se dá de forma permanente, porquanto ao lograrem bons resultados terapêuticos frente a esta ou àquela enfermidade, logo outra surge pondo à prova a inteligência e a persistência desses homens dedicados a minorar o sofrimento alheio.
Todavia, aparece em nossos tempos, não que outrora não existisse, mas descoberto por nós, e de forma bem categórica, o grande efeito curador do amor, tornando-se a exteriorização desse sentimento uma autêntica panaceia no meio científico
O mais interessante desse novo tipo de “medicamento terapêutico” é que ele não custa nada, pode ser ministrado por qualquer pessoa e se aplica com o paciente perto ou longe do seu curador. Já tendo sido realizado por médicos, a relação da enfermidade com a fé e a oração, que são cultivos do próprio potencial de amar de cada um.
Antes de curar com o amor, muitos médicos estudiosos do assunto chegaram à seguinte conclusão: quando se consegue que as pessoas curadoras amem a si mesmas, algumas coisas incrivelmente maravilhosas começam a acontecer, abrangendo não só o aspecto psicológico mas sobretudo o físico.
Ao tomar uma postura psicológica altamente positiva e altruísta, o mundo físico interior do paciente sofre também alteração semelhante, melhora, cura-se, reequilibra-se.
Necessário, assim, ao terapeuta induzir seus pacientes e a eles próprios a sentirem e expressarem o amor. Muito se tem visto a questão do relaxamento terapêutico que conduz o ser humano a esferas interiores, proporcionando a si mesmo momentos de tranqüilidade e de refazimento, moldando como conseqüência uma saúde mais plena, ou pelo menos o indício de tudo isso. E tem-se observado que o retorno do paciente após essas terapias, ele retorna bem mais tranqüilo, em comparação ao que havia iniciado. O seu tônus vibratório, pulsação, batimentos cardíacos são paulatinamente reequilibrados dando uma sensação de bem estar profundo.
Compete, antes de tudo, ao terapeuta, transmitir de forma persuasiva ao seu paciente que ele é amado pelo seu curador e que ele, doente, é criatura digna de ser amada, a atenção dada pelos profissionais da área de saúde será recurso imprescindível no tratamento.
O amor é importante na cura porque é o mais significativo elemento da vida humana, constituindo-se, sem embargo, como a síntese da vida em sua expressão holística. Sugerimos a leitura do capítulo 18 do livro “Nosso Lar”, da série André Luiz, psicografia de Chico Xavier, cujo título é “Amor – Alimento das Almas”, edição da FEB. Somo criados pelo Amor (DEUS), e cada um de nós é parte integrante desse amor, pena é que ainda não descobrimos ele inteiro.
O amor deve ser doado de forma espontânea, nunca compulsoriamente. Amar não se impõe, é um ato de livre escolha. Ninguém deve ser constrangido a amar, porque amar é movimentação energética do espírito que se transmite e somente assim o faz quem a tem; não se falsifica condição energética sem a ter. Tudo que é obrigado causa constrangimento e conseqüentemente superficialidade. Por isso, ame não finja, e não force ninguém a amá-lo.
Erroneamente se fala em o “amor verdadeiro”, o que levaria à suposição da existência de o “amor falso”. Dado, a várias interpretações erronias que existem sobre o amor.
Ora, amor é amor, sem gradação alguma, e nós aduzimos: não se conjuga, em essência, o verbo amar no passado ( eu amei ), porque quem ama nunca deixa de amar.
No presente e no futuro, tudo bem ( eu amo, eu amarei ) mas no passado, não. É uma heresia ao amor.
Várias são as formas de passarmos a nos amar. Podemos recorrer à meditação, à oração, utilizar a música em busca do bem-estar interior ou simplesmente nos colocarmos diante de um espelho e dizermos a figura ali refletida que a ama, a quer muito, que ela é muito bela e que tudo fará por amá-la para sempre, com total fidelidade. Pare, agora, e olhe para você mesmo, já viu o quanto és uma bela pessoa, olhe bem, não finja, você é belo, importante e merece ser amado, primeiramente por você mesmo, pois você é o próprio fulcro gerador desse amor.
O trabalho do terapeuta é o de colocar o paciente de novo no caminho reto, ou seja, aquele caminho que o levará a se valorizar, auto-perdoar-se e amar-se. Isto significa fazer com que o paciente se sinta capaz de contribuir para um mundo melhor, ofertando-lhe o seu amor.
O contato físico para a cura ( não é o sexual ) tem significativa importância, é conveniente. E quando se ama, não se deve alimentar o receio de abraçar o paciente, apertar sua mão, demonstrar carinho por ele através do afago.
A alimentação do ressentimento pode conduzir pessoas até mesmo ao crime. Aquilo que não se diz é, geralmente, o que mais dano provoca na criatura, doente ou candidata a adoecer. O ressentimento é um veneno que nós mesmos tomamos e esperamos que o outro morra.
Os nervos do ressentido se torna um gatilho prestes a disparar a exagerada sensibilidade, pronto a explodir por qualquer motivo insignificante, nessas horas apresentando um tipo de reação desproporcional ao fator desencadeador do ressentimento. Se nos víssemos diante de um espelho nesse momento do revide, verificaríamos uma transformação profunda em nossa entranhas até, mudança radical da fisionomia e expressões físicas, desastrosas.
Chegaram os estudiosos da terapia do amor à conclusão, até certo ponto já do conhecimento público, que o fundamental é se amar o que se está fazendo.
Por índole ancestral o ser humano somente valoriza o que perde. Quando a coisa perdida está à plena disposição pouco ou nada significa. Pois sem nos valorizar, dificilmente valorizaremos os outros.
A vida saudável e seu dinamismo pulsante dentro de nós não o percebemos quando estamos bem. Somente quando o véu da morte paira sobre a nossa cabeça nos chocamos com a possibilidade do seu envolvimento.
O que é a cura? É toda uma movimentação química que ocorre no interior das nossas células, conduzindo-nos à retomada da ligação com a vida na plenitude de nossa capacidade de ação.
Curar-se é alcançar maiores níveis de capacidade de amar a nós, ao próximo e à vida, é aquele estado que nos conduz à vida mais plena. Vamos, com isso, notando que curar-se é, em essência, um fenômeno espiritual, pelo fato de ter a sua gênese no espírito. A cura é, pois, espiritual. Corpo sadio é sintoma de espírito saudável, feliz, que se ama. Devemos buscar objetivamente a saúde do espírito, e não apenas do corpo, sendo esse procedimento o que os médicos mais atualizados estão fazendo.
A síntese da mensagem de Jesus é que chegássemos ao patamar da nossa cura espiritual, ao dizer que prosseguíssemos vivendo e que não continuássemos pecando.
No tratamento que conduz à cura existe um elemento que ultrapassa a técnica e que é fator vital unificador de todos os agentes e métodos de cura que só agora começa a ser explorado e utilizado – o amor.

O amor tem força curativa, porque leva ao relacionamento afetivo, a capacidade de nos fundir, de nos tornar unos, mesmo que seja por breves intervalos conosco mesmo, com o próximo, com a vida. “O amor é alimento das almas”.
Participação original e espontânea na vida, livre de julgamentos;
Perceber as profundezas de onde emana o nosso envolvimento com a vida; e,
Amar incondicionalmente.
Vale buscar a síntese do que acima acabamos de registrar, isto é, que amar é imprescindível e o maior amor que já esteve aqui chama-se Jesus. Urge vivermos seus ensinos como a única forma de curar e de nos curarmos. Quem se cura, pode curar. Agora, quem ainda não alcançou a própria cura... 

Aluney Elferr Albuquerque Silva



sábado, 13 de outubro de 2012

"O VELHO PINHEIRO"



"Um dia, diante da velha árvore torta, um pinheiro todo vergado pelo tempo, o sábio da aldeia ofereceu a sua própria casa para aquele discípulo que "conseguisse ver o pinheiro na posição correta".
Todos se aproximaram e ficaram pensando na possibilidade de ganhar a casa e o prestígio, mas como seria "enxergar o pinheiro na posição correta"?
O mesmo era tão torto que a pessoa candidata ao prêmio teria que ser no mínimo contorcionista. Ninguém ganhou o prêmio e o velho sábio explicou ao povo ansioso que, ver aquela árvore em sua posição correta, era "vê-la como uma árvore torta".
Só isso!
Nós temos, em nós, esse jeito, essa mania de querer "consertar as coisas, as pessoas, e tudo o mais" de acordo com a nossa visão pessoal. Quando olhamos para uma árvore torta, é extremamente importante enxergá-la como árvore torta, sem querer endireitá-la, pois é assim que ela é.
Se você tentar "endireitar" a velha árvore torta, ela vai rachar e morrer, por isso é fundamental aceitá-la como ela é.
Nos relacionamentos, é comum um criar no outro expectativas próprias, esperar que o outro faça aquilo que ele "sonha" e não o que o outro pode oferecer.
Sofremos antecipadamente por criarmos expectativas que não estão alcance dos outros. Porque temos essa visão de "consertar" o que achamos errado.
Se tentássemos enxergar as coisas como elas realmente são, muito sofrimento seria poupado.
Os pais sofreriam menos com os seus filhos, pois, conhecendo-os, não colocariam expectativas, que são suas, na vida dos mesmos, gerando crianças doentes, frustradas, rebeldes e até vazias. Tente, pelo menos tente, ver as pessoas como elas realmente são, pare de imaginar como elas deveriam ser, ou tentar consertá-las da maneira que você acha melhor.
O torto pode ser a melhor forma de uma árvore crescer.
Não crie mais dificuldades no seu relacionamento, se vemos as coisas como elas são, muitos dos nossos problemas deixam de existir, sem mágoas, sem brigas, sem ressentimentos.
E, para terminar, olhe para você mesmo com os "olhos de ver" e enxergue as possibilidades, as coisas que você ainda pode fazer e não fez. Pode ser que a sua árvore seja torta aos olhos das outras pessoas, mas pode ser a mais frutífera, a mais bonita, a mais perfumada da região, e, isso, não depende de mais ninguém para acontecer, depende só de você.
Pense nisso!"

Paulo Roberto Gaefke

"O VELHO PINHEIRO"



"Um dia, diante da velha árvore torta, um pinheiro todo vergado pelo tempo, o sábio da aldeia ofereceu a sua própria casa para aquele discípulo que "conseguisse ver o pinheiro na posição correta".
Todos se aproximaram e ficaram pensando na possibilidade de ganhar a casa e o prestígio, mas como seria "enxergar o pinheiro na posição correta"?
O mesmo era tão torto que a pessoa candidata ao prêmio teria que ser no mínimo contorcionista. Ninguém ganhou o prêmio e o velho sábio explicou ao povo ansioso que, ver aquela árvore em sua posição correta, era "vê-la como uma árvore torta".
Só isso!
Nós temos, em nós, esse jeito, essa mania de querer "consertar as coisas, as pessoas, e tudo o mais" de acordo com a nossa visão pessoal. Quando olhamos para uma árvore torta, é extremamente importante enxergá-la como árvore torta, sem querer endireitá-la, pois é assim que ela é.
Se você tentar "endireitar" a velha árvore torta, ela vai rachar e morrer, por isso é fundamental aceitá-la como ela é.
Nos relacionamentos, é comum um criar no outro expectativas próprias, esperar que o outro faça aquilo que ele "sonha" e não o que o outro pode oferecer.
Sofremos antecipadamente por criarmos expectativas que não estão alcance dos outros. Porque temos essa visão de "consertar" o que achamos errado.
Se tentássemos enxergar as coisas como elas realmente são, muito sofrimento seria poupado.
Os pais sofreriam menos com os seus filhos, pois, conhecendo-os, não colocariam expectativas, que são suas, na vida dos mesmos, gerando crianças doentes, frustradas, rebeldes e até vazias. Tente, pelo menos tente, ver as pessoas como elas realmente são, pare de imaginar como elas deveriam ser, ou tentar consertá-las da maneira que você acha melhor.
O torto pode ser a melhor forma de uma árvore crescer.
Não crie mais dificuldades no seu relacionamento, se vemos as coisas como elas são, muitos dos nossos problemas deixam de existir, sem mágoas, sem brigas, sem ressentimentos.
E, para terminar, olhe para você mesmo com os "olhos de ver" e enxergue as possibilidades, as coisas que você ainda pode fazer e não fez. Pode ser que a sua árvore seja torta aos olhos das outras pessoas, mas pode ser a mais frutífera, a mais bonita, a mais perfumada da região, e, isso, não depende de mais ninguém para acontecer, depende só de você.
Pense nisso!"

Paulo Roberto Gaefke

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

"PERSISTÊNCIA"


"Nas lutas diárias da vida, lembre-se de que tudo tem um tempo próprio para realizar-se.
A árvore mais alta do mundo, um dia foi semente.
O mar gigantesco é formado por pequenos rios que despejam suas águas em um encontro marcado.
A hora do relógio é formada por segundos que se juntam para formar o minuto.
A casa mais bela e rica, um dia foi apenas projeto.
Assim, tudo segue um cronograma e na Lei Divina nada segue aos pulos ou com privilégios,
tudo é justiça pura. 
Sabendo que o mundo é construído por etapas, que tudo está em seu devido lugar e no devido momento certo, não abandone seus sonhos, não desistas de lutar pelo seu crescimento.
Refaça seus planos se preciso for, ajuste-o ao momento atual e se agarre com Deus.
Acredite na sua força, mas acredite também que você nunca está sozinho; em nenhum momento os anjos te abandonaram, talvez você não tenha deixado eles se aproximarem, mas eles sempre estarão perto de você. 
Não se assuste com as atitudes das pessoas que te cercam; nem sempre elas estão no seu melhor dia, e todos nós temos o direito de estarmos chateados ou até tristes e sem vontade de falar com ninguém. Portanto, respeite o indivíduo que existe em cada pessoa; não crie expectativas com a vida dos outros, você acaba se machucando e fazendo com que as pessoas se sintam responsáveis por atitudes que só você esperava, que você nem sequer comunicou a pessoa interessada, apenas desejou em seu íntimo.
Tudo tem seu tempo! 
E o seu tempo de plantar é todos os dias; é a cada minuto. Semeie amor, distribua sementes de carinho e em breve você irá ter a maior colheita de felicidade que um ser humano pode ter. Nada supera o amor, velhas mágoas desaparecem sob a ação do amor; inimigos se abraçam em nome do amor; parentes afastados se reencontram em nome do amor, e você será abençoado pelo amor que Deus derrama, todos os dias, sobre a sua cabeça em sinal de que
Ele acredita em você, sempre!
Eu acredito em você."

Autor: (Paulo Roberto Gaefke)

"PERSISTÊNCIA"


"Nas lutas diárias da vida, lembre-se de que tudo tem um tempo próprio para realizar-se.
A árvore mais alta do mundo, um dia foi semente.
O mar gigantesco é formado por pequenos rios que despejam suas águas em um encontro marcado.
A hora do relógio é formada por segundos que se juntam para formar o minuto.
A casa mais bela e rica, um dia foi apenas projeto.
Assim, tudo segue um cronograma e na Lei Divina nada segue aos pulos ou com privilégios,
tudo é justiça pura. 
Sabendo que o mundo é construído por etapas, que tudo está em seu devido lugar e no devido momento certo, não abandone seus sonhos, não desistas de lutar pelo seu crescimento.
Refaça seus planos se preciso for, ajuste-o ao momento atual e se agarre com Deus.
Acredite na sua força, mas acredite também que você nunca está sozinho; em nenhum momento os anjos te abandonaram, talvez você não tenha deixado eles se aproximarem, mas eles sempre estarão perto de você. 
Não se assuste com as atitudes das pessoas que te cercam; nem sempre elas estão no seu melhor dia, e todos nós temos o direito de estarmos chateados ou até tristes e sem vontade de falar com ninguém. Portanto, respeite o indivíduo que existe em cada pessoa; não crie expectativas com a vida dos outros, você acaba se machucando e fazendo com que as pessoas se sintam responsáveis por atitudes que só você esperava, que você nem sequer comunicou a pessoa interessada, apenas desejou em seu íntimo.
Tudo tem seu tempo! 
E o seu tempo de plantar é todos os dias; é a cada minuto. Semeie amor, distribua sementes de carinho e em breve você irá ter a maior colheita de felicidade que um ser humano pode ter. Nada supera o amor, velhas mágoas desaparecem sob a ação do amor; inimigos se abraçam em nome do amor; parentes afastados se reencontram em nome do amor, e você será abençoado pelo amor que Deus derrama, todos os dias, sobre a sua cabeça em sinal de que
Ele acredita em você, sempre!
Eu acredito em você."

Autor: (Paulo Roberto Gaefke)

terça-feira, 9 de outubro de 2012

"REENCARNAR E UMA LEI NATURAL"


"Antes de nascer, a criança já viveu e a morte não é o fim, A vida é um evento que passa como o dia solar que renasce". (de um papiro egípcio de 5000 anos)

Reencarnação é o retorno sucessivo de um mesmo Espírito à vida em diferentes corpos. Reencarnar é uma lei tão natural quanto nascer, viver ou morrer. 
"Se é assim - poderão perguntar - por que, então, a ciência a desconhece?" O motivo é simples: como tudo o que é humano, o conhecimento científico também é progressivo. A verdade das academias é sempre provisória. Qualquer colegial de hoje considera normais inúmeros fatos que ontem eram totalmente ignorados pelos cientistas: o movimento da Terra, as partículas menores que o átomo, a composição química da água, etc. Diariamente a ciência revê suas teses da véspera. Mas o conhecimento humano só avança através de pesquisa e, em geral, os que negam a teoria da reencarnação jamais a estudaram seriamente. Entretanto, alguns cientistas de renome que a pesquisaram concluíram tratar-se de fato inegável: Thomas Edson (inventor da lâmpada elétrica), William Crookes (famoso físico e químico falecido em 1919), Charles Richet (Prêmio Nobel de Medicina de 1913), e tantos outros. 
Atualmente, muitas universidades já possuem grupos de pesquisa sobre este importante tema. Certamente chegará o dia em que a reencarnação também constará daquela lista progressiva de assuntos "corriqueiros". 
"De onde se origina a certeza dos Espíritas sobre esta questão? Em que se baseiam para a afirmarem com tanta convicção?" 
Estas são perguntas freqüentes e cabíveis. Merecem resposta. 
Cumpre esclarecer, que a reencarnação não foi inventada pelos Espíritas: é uma das idéias mais antigas da Humanidade. Um papiro egípcio de 3000 A.C. já a menciona. Outro, mais recente, denominado "Papiro Anana" (1320 A.C.), diz: "O homem retorna à vida varias vezes, mas não se recorda de suas pretéritas existências, exceto algumas vezes em sonho. No fim, todas essas vidas ser-lhe-ão reveladas." 
Na Grécia clássica, Pitágoras (580 a 496 A.C.); já divulgava o reencarnacionismo. No diálogo Phedon, Platão cita Sócrates (469 a 399 A.C): 
"É. certo que há um retorno à vida, que os vivos nascem dos mortos". Esta mesma certeza consta da maioria das religiões antigas, como o Hinduísmo, Budhismo, Druidismo, etc. "Mas estas são religiões primitivas, não merecem crédito!" - dirão alguns. 
A reencarnação está também na Bíblia. Jeremias (1:4-5): "Foi-me dirigida a palavra do Senhor nestes termos: Antes que eu te formasse no ventre de tua mãe, te conheci; e, antes que tu saísses do seu seio, te santifiquei e te estabeleci profeta entre as nações." Ou, no Novo Testamento: "Digo-vos, porém, que Elias já veio e não o reconheceram." (...) "Então os discípulos compreenderam que (Cristo) lhes tinha falado de João Batista." (Mateus, XVII, 12-13). E ainda: "Não pode ver o Reino de Deus, senão aquele que nascer de novo." (Jesus, em João, III, 3). 
A convicção dos Espíritas, entretanto, decorre de outras razões: Se entendemos que não existe acaso - pois todo efeito possui uma causa - e se cremos que Deus é Justo, somente a reencarnação explicará as diferenças econômicas, sociais, físicas e morais entre os homens. Somente ela é compatível com o conceito de evolução, também evidente em toda a natureza. É ela que confere sentido à existência humana. E, também, a única explicação racional para o "deja vu", esta sensação comum de já conhecermos pessoas ou lugares que nunca vimos. Além disso, a reencarnação é confirmada universalmente por todos os Espíritos Superiores, assim chamados pela coerência e pela elevação moral e intelectual que demonstram no conjunto de suas mensagens mediúnicas. 
Por outro lado, a hipótese de que tenhamos uma única vida é inteiramente incompatível com a admirável perfeição existente em todo o universo conhecido. A idéia de que, após a morte do corpo, nossas individualidades se percam em um "grande nada" é, esta sim, insustentável, pois a própria ciência já descobriu que "nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Assim, se temos tantas evidências à favor da reencarnação, o que nos oferecem contra a mesma? Apenas a simples opinião dos materialistas e de algumas igrejas. Quais os seus argumentos? Ainda não os apresentaram.
Por:Maurício Roriz

Revista Espírita Allan Kardec, nº 37.

"REENCARNAR E UMA LEI NATURAL"


"Antes de nascer, a criança já viveu e a morte não é o fim, A vida é um evento que passa como o dia solar que renasce". (de um papiro egípcio de 5000 anos)

Reencarnação é o retorno sucessivo de um mesmo Espírito à vida em diferentes corpos. Reencarnar é uma lei tão natural quanto nascer, viver ou morrer. 
"Se é assim - poderão perguntar - por que, então, a ciência a desconhece?" O motivo é simples: como tudo o que é humano, o conhecimento científico também é progressivo. A verdade das academias é sempre provisória. Qualquer colegial de hoje considera normais inúmeros fatos que ontem eram totalmente ignorados pelos cientistas: o movimento da Terra, as partículas menores que o átomo, a composição química da água, etc. Diariamente a ciência revê suas teses da véspera. Mas o conhecimento humano só avança através de pesquisa e, em geral, os que negam a teoria da reencarnação jamais a estudaram seriamente. Entretanto, alguns cientistas de renome que a pesquisaram concluíram tratar-se de fato inegável: Thomas Edson (inventor da lâmpada elétrica), William Crookes (famoso físico e químico falecido em 1919), Charles Richet (Prêmio Nobel de Medicina de 1913), e tantos outros. 
Atualmente, muitas universidades já possuem grupos de pesquisa sobre este importante tema. Certamente chegará o dia em que a reencarnação também constará daquela lista progressiva de assuntos "corriqueiros". 
"De onde se origina a certeza dos Espíritas sobre esta questão? Em que se baseiam para a afirmarem com tanta convicção?" 
Estas são perguntas freqüentes e cabíveis. Merecem resposta. 
Cumpre esclarecer, que a reencarnação não foi inventada pelos Espíritas: é uma das idéias mais antigas da Humanidade. Um papiro egípcio de 3000 A.C. já a menciona. Outro, mais recente, denominado "Papiro Anana" (1320 A.C.), diz: "O homem retorna à vida varias vezes, mas não se recorda de suas pretéritas existências, exceto algumas vezes em sonho. No fim, todas essas vidas ser-lhe-ão reveladas." 
Na Grécia clássica, Pitágoras (580 a 496 A.C.); já divulgava o reencarnacionismo. No diálogo Phedon, Platão cita Sócrates (469 a 399 A.C): 
"É. certo que há um retorno à vida, que os vivos nascem dos mortos". Esta mesma certeza consta da maioria das religiões antigas, como o Hinduísmo, Budhismo, Druidismo, etc. "Mas estas são religiões primitivas, não merecem crédito!" - dirão alguns. 
A reencarnação está também na Bíblia. Jeremias (1:4-5): "Foi-me dirigida a palavra do Senhor nestes termos: Antes que eu te formasse no ventre de tua mãe, te conheci; e, antes que tu saísses do seu seio, te santifiquei e te estabeleci profeta entre as nações." Ou, no Novo Testamento: "Digo-vos, porém, que Elias já veio e não o reconheceram." (...) "Então os discípulos compreenderam que (Cristo) lhes tinha falado de João Batista." (Mateus, XVII, 12-13). E ainda: "Não pode ver o Reino de Deus, senão aquele que nascer de novo." (Jesus, em João, III, 3). 
A convicção dos Espíritas, entretanto, decorre de outras razões: Se entendemos que não existe acaso - pois todo efeito possui uma causa - e se cremos que Deus é Justo, somente a reencarnação explicará as diferenças econômicas, sociais, físicas e morais entre os homens. Somente ela é compatível com o conceito de evolução, também evidente em toda a natureza. É ela que confere sentido à existência humana. E, também, a única explicação racional para o "deja vu", esta sensação comum de já conhecermos pessoas ou lugares que nunca vimos. Além disso, a reencarnação é confirmada universalmente por todos os Espíritos Superiores, assim chamados pela coerência e pela elevação moral e intelectual que demonstram no conjunto de suas mensagens mediúnicas. 
Por outro lado, a hipótese de que tenhamos uma única vida é inteiramente incompatível com a admirável perfeição existente em todo o universo conhecido. A idéia de que, após a morte do corpo, nossas individualidades se percam em um "grande nada" é, esta sim, insustentável, pois a própria ciência já descobriu que "nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Assim, se temos tantas evidências à favor da reencarnação, o que nos oferecem contra a mesma? Apenas a simples opinião dos materialistas e de algumas igrejas. Quais os seus argumentos? Ainda não os apresentaram.
Por:Maurício Roriz

Revista Espírita Allan Kardec, nº 37.

domingo, 7 de outubro de 2012

"OS ANJOS SEGUNDO O ESPIRITISMO"


Que haja seres dotados de todas as qualidades atribuídas aos anjos, não restam dúvidas. A revelação espírita neste ponto confirma a crença de todos os povos, fazendo-nos conhecer ao mesmo tempo a origem e natureza de tais seres. 
As almas ou Espíritos são criados simples e ignorantes, isto é, sem conhecimentos nem consciência do bem e do mal, porém, aptos para adquirir o que lhes falta. O trabalho é o meio de aquisição, e o fim - que é a perfeição - é para todos o mesmo. Conseguem-no mais ou menos prontamente em virtude do livre-arbítrio e na razão direta dos seus esforços; todos têm os mesmos degraus a franquear, o mesmo trabalho a concluir. Deus não aquinhoa melhor a uns do que a outros, porquanto é justo, e, visto serem todos seus filhos, não tem predileções. Ele lhes diz: Eis a lei que deve constituir a vossa norma de conduta; ela só pode levar-vos ao fim; tudo que lhe for conforme é o bem; tudo que lhe for contrário é o mal. Tendes inteira liberdade de observar ou infringir esta lei, e assim sereis os árbitros da vossa própria sorte. 
Conseguintemente, Deus não criou o mal; todas as suas leis são para o bem, e foi o homem que criou esse mal, divorciando-se dessas leis; se ele as observasse escrupulosamente, jamais se desviaria do bom caminho. 
Entretanto, a alma, qual criança, é inexperiente nas primeiras fases da existência, e daí o ser falível. Não lhe dá Deus essa experiência, mas dá-lhe meios de adquiri-la. Assim, um passo em falso na senda do mal é um atraso para a alma, que, sofrendo-lhe as conseqüências, aprende à sua custa o que importa evitar. Deste modo, pouco a pouco, se desenvolve, aperfeiçoa e adianta na hierarquia espiritual até ao estado de puro Espírito ou anjo. Os anjos são, pois, as almas dos homens chegados ao grau de perfeição que a criatura comporta, fruindo em sua plenitude a prometida felicidade. Antes, porém, de atingir o grau supremo, gozam de felicidade relativa ao seu adiantamento, felicidade que consiste, não na ociosidade, mas nas funções que a Deus apraz confiar-lhes, e por cujo desempenho se sentem ditosas, tendo ainda nele um meio de progresso. (Vede 1ª Parte, cap. III, "O céu".) 
A Humanidade não se limita à Terra; habita inúmeros mundos que no Espaço circulam; já habitou os desaparecidos, e habitará os que se formarem. Tendo-a criado de toda a eternidade, Deus jamais cessa de criá-la. Muito antes que a Terra existisse e por mais remota que a suponhamos, outros mundos havia, nos quais Espíritos encarnados percorreram as mesmas fases que ora percorrem os de mais recente formação, atingindo seu fim antes mesmo que houvéramos saído das mãos do Criador. 
De toda a eternidade tem havido, pois, puros Espíritos ou anjos; mas, como a sua existência humana se passou num infinito passado, eis que os supomos como se tivessem sido sempre anjos de todos os tempos. 
Realiza-se assim a grande lei de unidade da Criação; Deus nunca esteve inativo e sempre teve puros Espíritos, experimentados e esclarecidos, para transmissão de suas ordens e direção do Universo, desde o governo dos mundos até os mais ínfimos detalhes. Tampouco teve Deus necessidade de criar seres privilegiados, isentos de obrigações; todos, antigos e novos, adquiriram suas posições na luta e por mérito próprio; todos, enfim, são filhos de suas obras. 
E, desse modo, completa-se com igualdade a soberana justiça do Criador.

Fonte: “O CÉU E O INFERNO” Allan Kardec



𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...