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sexta-feira, 23 de novembro de 2012
"VOCÊ E DEUS"
Muitas pessoas, assoberbadas com as amarguras do caminho, não desejam mais pensar em Deus.
Asseguram que se Deus existisse não permitiria tanto sofrimento na face da terra.
Outras admitem a existência de Deus, mas estão certas de que ele não interfere na vida dos homens, deixando-os por conta do acaso.
Há, ainda, pessoas que se decepcionaram com os religiosos e por essa razão não querem mais saber de Deus.
São tantos os argumentos e tão distantes da realidade, que o Criador nem leva em conta nossas infantilidades e continua regendo o universo com justiça, amor e misericórdia.
No entanto, se você não acredita em Deus, isso não importa. O importante mesmo é que Deus possa acreditar em você.
Em verdade, você sempre está bem próximo de Deus, fazendo a sua parte para a manutenção da harmonia do universo, mesmo sem se dar conta disso.
E ainda que não queira admitir, existe um vínculo muito estreito entre você e Deus.
Deus é o Criador.
Você, porém, pode colaborar na obra divina, na condição de co-criador.
Deus é o Pai.
Você, todavia, pode tornar-se genitor triunfante, contribuindo para o progresso do espírito em prol de todos.
Deus é o infinito.
Você, sem embargo, pode, na sua finita posição, colaborar em prol da glória da vida nos corações que transitam na dor.
Deus é amor.
Você, entretanto, pode desdobrar os sentimentos e repartir as fortunas da bondade que carrega, entre os necessitados que o cercam.
Deus é a perfeição.
Você, querendo, pode crescer, mediante o serviço nobre, lapidando suas arestas, a fim de refletir-Lhe a grandeza no espelho da sua purificação.
Deus é a verdade.
Você, também, pode disseminar as lições da divina sabedoria, que refulgem no Evangelho de Jesus.
Deus é o poder.
Você, desejando, conseguirá edificar a felicidade em toda parte, quando queira.
Deus é a harmonia.
Você possui, igualmente, as melodias da excelsa beleza na pauta do coração, podendo, também, cantar baladas de esperança e paz em seu nome.
Deus é vida.
Você não pode conceder a vida a ninguém, é certo, no entanto, poderá salvar muitas vidas que perecem por falta de amparo e socorro.
Deus é a causa primeira.
Você o traz dentro do coração. Desate-o e permita que em você a sua presença gere felicidade em derredor.
Pense nisso!
Jesus disse: "vós sois deuses".
Conduzindo o Pai Criador ao cerne da sua vida, você pode fazer tudo em prol de você mesmo, modificando as paisagens ermas do mundo, a fim de que mais rapidamente se estabeleça
o reino dos céus entre os homens.
Pense nisso e faça a sua parte. Porque o Criador, sem dúvida, está fazendo a dele.
Asseguram que se Deus existisse não permitiria tanto sofrimento na face da terra.
Outras admitem a existência de Deus, mas estão certas de que ele não interfere na vida dos homens, deixando-os por conta do acaso.
Há, ainda, pessoas que se decepcionaram com os religiosos e por essa razão não querem mais saber de Deus.
São tantos os argumentos e tão distantes da realidade, que o Criador nem leva em conta nossas infantilidades e continua regendo o universo com justiça, amor e misericórdia.
No entanto, se você não acredita em Deus, isso não importa. O importante mesmo é que Deus possa acreditar em você.
Em verdade, você sempre está bem próximo de Deus, fazendo a sua parte para a manutenção da harmonia do universo, mesmo sem se dar conta disso.
E ainda que não queira admitir, existe um vínculo muito estreito entre você e Deus.
Deus é o Criador.
Você, porém, pode colaborar na obra divina, na condição de co-criador.
Deus é o Pai.
Você, todavia, pode tornar-se genitor triunfante, contribuindo para o progresso do espírito em prol de todos.
Deus é o infinito.
Você, sem embargo, pode, na sua finita posição, colaborar em prol da glória da vida nos corações que transitam na dor.
Deus é amor.
Você, entretanto, pode desdobrar os sentimentos e repartir as fortunas da bondade que carrega, entre os necessitados que o cercam.
Deus é a perfeição.
Você, querendo, pode crescer, mediante o serviço nobre, lapidando suas arestas, a fim de refletir-Lhe a grandeza no espelho da sua purificação.
Deus é a verdade.
Você, também, pode disseminar as lições da divina sabedoria, que refulgem no Evangelho de Jesus.
Deus é o poder.
Você, desejando, conseguirá edificar a felicidade em toda parte, quando queira.
Deus é a harmonia.
Você possui, igualmente, as melodias da excelsa beleza na pauta do coração, podendo, também, cantar baladas de esperança e paz em seu nome.
Deus é vida.
Você não pode conceder a vida a ninguém, é certo, no entanto, poderá salvar muitas vidas que perecem por falta de amparo e socorro.
Deus é a causa primeira.
Você o traz dentro do coração. Desate-o e permita que em você a sua presença gere felicidade em derredor.
Pense nisso!
Jesus disse: "vós sois deuses".
Conduzindo o Pai Criador ao cerne da sua vida, você pode fazer tudo em prol de você mesmo, modificando as paisagens ermas do mundo, a fim de que mais rapidamente se estabeleça
o reino dos céus entre os homens.
Pense nisso e faça a sua parte. Porque o Criador, sem dúvida, está fazendo a dele.
"VOCÊ E DEUS"
Muitas pessoas, assoberbadas com as amarguras do caminho, não desejam mais
pensar em Deus.
Asseguram que se Deus existisse não permitiria tanto sofrimento na face da terra.
Outras admitem a existência de Deus, mas estão certas de que ele não interfere na vida dos homens, deixando-os por conta do acaso.
Há, ainda, pessoas que se decepcionaram com os religiosos e por essa razão não querem mais saber de Deus.
São tantos os argumentos e tão distantes da realidade, que o Criador nem leva em conta nossas infantilidades e continua regendo o universo com justiça, amor e misericórdia.
No entanto, se você não acredita em Deus, isso não importa. O importante mesmo é que Deus possa acreditar em você.
Em verdade, você sempre está bem próximo de Deus, fazendo a sua parte para a manutenção da harmonia do universo, mesmo sem se dar conta disso.
E ainda que não queira admitir, existe um vínculo muito estreito entre você e Deus.
Deus é o Criador.
Você, porém, pode colaborar na obra divina, na condição de co-criador.
Deus é o Pai.
Você, todavia, pode tornar-se genitor triunfante, contribuindo para o progresso do espírito em prol de todos.
Deus é o infinito.
Você, sem embargo, pode, na sua finita posição, colaborar em prol da glória da vida nos corações que transitam na dor.
Deus é amor.
Você, entretanto, pode desdobrar os sentimentos e repartir as fortunas da bondade que carrega, entre os necessitados que o cercam.
Deus é a perfeição.
Você, querendo, pode crescer, mediante o serviço nobre, lapidando suas arestas, a fim de refletir-Lhe a grandeza no espelho da sua purificação.
Deus é a verdade.
Você, também, pode disseminar as lições da divina sabedoria, que refulgem no Evangelho de Jesus.
Deus é o poder.
Você, desejando, conseguirá edificar a felicidade em toda parte, quando queira.
Deus é a harmonia.
Você possui, igualmente, as melodias da excelsa beleza na pauta do coração, podendo, também, cantar baladas de esperança e paz em seu nome.
Deus é vida.
Você não pode conceder a vida a ninguém, é certo, no entanto, poderá salvar muitas vidas que perecem por falta de amparo e socorro.
Deus é a causa primeira.
Você o traz dentro do coração. Desate-o e permita que em você a sua presença gere felicidade em derredor.
Pense nisso!
Jesus disse: "vós sois deuses".
Conduzindo o Pai Criador ao cerne da sua vida, você pode fazer tudo em prol de você mesmo, modificando as paisagens ermas do mundo, a fim de que mais rapidamente se estabeleça
o reino dos céus entre os homens.
Pense nisso e faça a sua parte. Porque o Criador, sem dúvida, está fazendo a dele.
Asseguram que se Deus existisse não permitiria tanto sofrimento na face da terra.
Outras admitem a existência de Deus, mas estão certas de que ele não interfere na vida dos homens, deixando-os por conta do acaso.
Há, ainda, pessoas que se decepcionaram com os religiosos e por essa razão não querem mais saber de Deus.
São tantos os argumentos e tão distantes da realidade, que o Criador nem leva em conta nossas infantilidades e continua regendo o universo com justiça, amor e misericórdia.
No entanto, se você não acredita em Deus, isso não importa. O importante mesmo é que Deus possa acreditar em você.
Em verdade, você sempre está bem próximo de Deus, fazendo a sua parte para a manutenção da harmonia do universo, mesmo sem se dar conta disso.
E ainda que não queira admitir, existe um vínculo muito estreito entre você e Deus.
Deus é o Criador.
Você, porém, pode colaborar na obra divina, na condição de co-criador.
Deus é o Pai.
Você, todavia, pode tornar-se genitor triunfante, contribuindo para o progresso do espírito em prol de todos.
Deus é o infinito.
Você, sem embargo, pode, na sua finita posição, colaborar em prol da glória da vida nos corações que transitam na dor.
Deus é amor.
Você, entretanto, pode desdobrar os sentimentos e repartir as fortunas da bondade que carrega, entre os necessitados que o cercam.
Deus é a perfeição.
Você, querendo, pode crescer, mediante o serviço nobre, lapidando suas arestas, a fim de refletir-Lhe a grandeza no espelho da sua purificação.
Deus é a verdade.
Você, também, pode disseminar as lições da divina sabedoria, que refulgem no Evangelho de Jesus.
Deus é o poder.
Você, desejando, conseguirá edificar a felicidade em toda parte, quando queira.
Deus é a harmonia.
Você possui, igualmente, as melodias da excelsa beleza na pauta do coração, podendo, também, cantar baladas de esperança e paz em seu nome.
Deus é vida.
Você não pode conceder a vida a ninguém, é certo, no entanto, poderá salvar muitas vidas que perecem por falta de amparo e socorro.
Deus é a causa primeira.
Você o traz dentro do coração. Desate-o e permita que em você a sua presença gere felicidade em derredor.
Pense nisso!
Jesus disse: "vós sois deuses".
Conduzindo o Pai Criador ao cerne da sua vida, você pode fazer tudo em prol de você mesmo, modificando as paisagens ermas do mundo, a fim de que mais rapidamente se estabeleça
o reino dos céus entre os homens.
Pense nisso e faça a sua parte. Porque o Criador, sem dúvida, está fazendo a dele.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
"OLHA PARA MIM"
Por que choras?...
Diz-me de uma vez por todas da
razão destas lágrimas que te queimam os olhos e te fazem evitar os meus, qual
se fosse eu o culpado de tua dor!
Por que sofres?...
Conta-me em definitivo o que te
impede de amar, sorrir e ser feliz e que te leva para longe de meus cuidados,
qual se fosse eu o carrasco de tuas chagas!...
Por que te desesperas?...
Abre o coração e desabafa comigo
o sofrimento que destrói a confiança no amor que te devoto, e te faz afastar-se
de minhas mãos qual se fosse eu o vento gélido das tuas decepções!...
Por que te enraiveces?...
Confessa-me o que te incomoda
tanto e te martirizando sem trégua, faz com me tomes a conta de déspota
insensível a promover todas as tuas frustrações!...
Por que olhas para mim apenas
quando a brisa da paz envolve teu coração?
Olha para mim agora, meu filho, e
aceita meu braço seguro nesta hora em que não há paz e nem alegria ao teu
redor...
Olha para mim e veja em meus
olhos um outro consolo que não aquele que persegues, mas sim o verdadeiro,
aquele que nasce da renúncia e da resignação perante o que não pode e não deve
ser modificado...
Olha para mim e compreenda que
teu sofrimento existirá apenas até quando durar tua rebeldia e tua
inconformação às leis divinas que muitas vezes negam para proteger e retiram
para ajudar...
Olha para mim e veja em minhas
mãos as marcas de meu imenso amor a estender-se por sobre os homens qual divino
alento, e não te desesperes e nem te lastimes mais pelo teu destino; ame
apenas, mas ame verdadeiramente!...
Em minhas palavras encontrarás
consolo, em meus atos o exemplo vivo, em meu coração o abrigo seguro às
tormentas que te alucinam o entendimento, hoje, qual chama que reavivas todos
os dias com teus brados incontidos a te afastar cada vez mais da felicidade que
tanto necessitas e mereces...
Olha para mim e compreenda que
nem a dor, nem o pranto e nem a revolta te trarão socorro e paz, alívio e
reparação.
Não te faças tão pequeno!... Tu
és meu filho, herdeiro de minha divindade!...
Apenas tu podes mudar teu caminho
e fazer de teus dias outra vez luz e crescimento...
Apenas tu podes mudar o que te
aflige, o que te retém na dor...
Eu quero ajudar-te mas é
imprescindível que olhes para mim e vejas em meus olhos a verdade que
liberta...
Eu desejo o teu bem e a tua
felicidade, mas deves aprender de mim a renunciar e a perdoar, para ter e
cativar...
Eu quero ver-te amado e
venturoso, mas se não sabes amar sem egoísmo, se não sabes compreender para
desculpar, como posso ajudar-te? Como posso mostrar-te o caminho certo se
turvas teu entendimento entre a mágoa e a exasperação a cada nova dificuldade
ou provação?
Olha para mim, e não hesites
mais... Aceita-me em tua vida para que renoves atitudes e pensamentos na busca
de um novo e jubiloso amanhã.
Quero ver-te feliz porque tua
destinação é a felicidade suprema.
Antes porém olha para mim e
compreenda-me... para que eu te cure!
Assim seja!
"André Luiz"
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
"JESUS..OBSIDIADOS E OBSESSORES"
— Ora, que importa a nós e a ti,
Jesus de Nazaré, o que este sofre? Vieste a perder-nos? Eu sei que és o enviado
de Deus.
Jesus repreendeu-o, dizendo:
— Cala-te e sai dele.
E tendo-o lançado por terra no meio
de todos, o desencarnado saiu dele sem tê-lo magoado. Todos ficaram admirados,
e perguntaram uns aos outros:
— Que palavra é essa, pois com
autoridade e poder ordena aos Espíritos atrasados e eles saem?
E por todos os lugares da
circunvizinhança divulga-se sua fama. (Lucas, 4:31-37 - tradução direta do
original grego).
Como lhe era de hábito, nos
sábados, Jesus visitava a Sinagoga. Não esclarecem os textos se os discípulos o
acompanhavam; entretanto, a tradição afirma que ele se fazia acompanhar de
alguns de seus seguidores mais chegados, a exemplo de Pedro, André, Tiago e
João. Na Sinagoga era costume convidarem-se os visitantes e assistentes a
falar, o que muito contribuiu para que o Mestre, vez que outra, usasse da
palavra, pregando, àquela gente envolvida pela ortodoxia escriturística, a BOA
NOVA, plena de conceitos e valores realmente revolucionários.
O evangelista Marcos destaca a
admiração dos circunstantes pela autoridade com que Jesus se expressava, não
exatamente como os escribas (os intelectuais da época), que, de ordinário,
levavam, ao cenáculo da Sinagoga, seus comentários devidamente decorados. Os frequentadores do Templo estavam, pois, acostumados a ouvir as arengas dos
escribas, recheadas de sentenças adredemente elaboradas, distanciadas, pois, de
qualquer senso crítico. A palavra de Jesus diferia, em tudo, dessa postura. Ela
era toda feita de interpretações vivas e palpitantes, elaboradas à luz da
maravilhosa análise dos caracteres humanos. Jesus, na realidade, desceu aos
labirintos da alma e de lá exumou as suas mazelas, os seus traumas, os seus
mais recônditos sentimentos, e, debruçado sobre eles, elaborou o mais notável
Código de Ética jamais concebido.
Jesus defrontou-se com o obsessor
no Templo, apenas lhe impõe silêncio e o desliga do obsidiado, pondo em prática
a mais estranha e fantástica técnica de desobsessão jamais, em tempos
posteriores, igualada. O ato de desligamento provoca violenta agitação, e a
perspectiva da separação (já se estabelecera, provavelmente, uma estranha
simbiose entre subjugado e subjugador), causa, no subjugado, forte reação, e
ele grita!
O que aconteceu na Sinagoga, ante
os olhares espantados dos seus frequentadores, que, na verdade, não estavam entendendo nada, ocorre, guardadas as devidas proporções, nos recessos das
casas espíritas que promovem sessões de desobsessão em que obsidiado e obsessor
têm a oportunidade salutar e regeneradora de se enfrentarem, sob a égide de
Espíritos superiores que se seguem, conquanto palidamente, a metodologia
desobsessional do Mestre de Nazaré.
Lucas afirma que o subjugado foi
lançado por terra, como se lhe faltasse o chão. Aliás, essa reação é natural em
semelhante processo de desobsessão, aos moldes, por exemplo, de alguns casos
relatados por Allan Kardec, na Revue Spirite.
É evidente que a fama de Jesus se
espalhou por todos os recantos da Judéia. diziam, as boas e as más línguas, que
Jesus de Nazaré era senhor de forças notáveis, acima do comum dos homens. O
resultado dessa fama inesperada é que muita gente passa a procurar o Mestre,
levando seus enfermos e obsidiados à sua presença. Ele atendia a todos,
indistintamente, com o mesmo empenho e benevolência.
O obsidiado de Gerasa
Mateus (8:28-35), Marcos (5:1-20)
e Lucas (8:26-39) referem-se ao famoso episódio de Gerasa, em que Jesus topou com uma
legião de Espíritos inferiores que subjugavam um pobre coitado da região.
A iniciativa de ação pertence ao
subjugado, que Mateus afirma terem sido dois:
Tendo ele - Jesus - chegado à
outra margem, à terra dos gerasenos, vieram-lhe ao encontro dois obsidiados em
extremo, furiosos.
É provável que tenham sido dois,
embora um deles fosse o célebre louco violento e o outro apenas uma espécie de
comparsa, que não chegou a chamar a atenção dos demais evangelistas.
Marcos apresenta maiores dados do
episódio que ouvira dos lábios de Pedro, testemunha ocular:
— Quando Jesus desembarcou, veio
logo ao seu encontro, dos túmulos, um homem obsidiado por Espírito não
purificado o qual morava nas sepulturas e nem mesmo com cadeias podiam alguém
segurá-lo.
Ao vê-lo vir a si, Jesus ordena,
energicamente, que abandone a sua presa, chamando-o Espírito não-purificado
(pneuma akátharton), ou seja inferior. O obsessor vocifera, blasfema,
irrita-se! Jesus pergunta-lhe o nome, ao que o Espírito responde legião, o que
é o mesmo que falange. Não quer dizer, porém, segundo pretendem alguns
comentaristas, que se tratava, efetivamente, de 300 Espíritos (número de que se
compunha uma legião de soldados romanos), mas apenas, como explica o obsessor
incorporado, porque somos muitos.
Ainda segundo Marcos, o obsessor
pede que não seja mandada a falange para fora do território: e, segundo Lucas,
que não a mande para o abismo!
Por que Jesus não doutrinava os
obsessores?
Jesus, realmente, não se
preocupou em doutrinar essa falange ou legião de obsessores, como, aliás,
nenhum outro Espírito mau que foi por Ele afastado. Ou as entidades espirituais
superiores se encarregavam disso, ou esses obsessores eram ainda tão involuídos
que não adiantava doutrinação e se devia aguardar um pouco mais de evolução
para que pudessem compreender a necessidade de corrigir-se.
Os obsessores de Gerasa estavam
justamente nessa situação, e não poderiam entender qualquer tipo de providência
desobsessional, senão aquela posta em prática pelo Mestre de Nazaré.
Após o acontecimento, os
moradores de Gerasa correram até o local do histórico episódio e viram, sentado
aos pés de Jesus, o ex-obsidiado, risonho, feliz, em seu juízo perfeito, ele
que, antes, tanto pânico vivia a causar na região e que por todos era bem
conhecido.
No momento em que Jesus se prepara
para partir daquele lugar, o ex-obsidiado solicita-lhe lugar entre os
discípulos. Sem dar os motivos, o Mestre recusa mantê-lo a seu lado, mas nem
por isso deixa de lhe confiar tarefa de significativa responsabilidade: a
pregação, sobretudo pelo exemplo! Humildemente, o ex-obsidiado aceita a tarefa.
Sabe-se, mais tarde, que ele passou a percorrer a região da Decápole falando
dos maravilhosos poderes de Jesus.
Carlos Bernardo Loureiro
(Jornal Verdade e Luz Nº 193
Fevereiro de 2002)
domingo, 18 de novembro de 2012
"A ALMA TAMBÉM"
Casas de saúde espalham-se em todas as direções com o
objetivo de sanar as moléstias do corpo e não faltam enfermos que lhes ocupem
as dependências.
Entretanto, as doenças da alma, não menos complexas, escapam
aos exames habituais de laboratório e, por isso, ficam em nós, requisitando a
medicação, aplicável apenas por nós mesmos.
Estimamos a imunização na patologia do corpo.
Será ela menos importante nos achaques do Espírito?
Surpreendemos determinada verruga e recorremos, de imediato,
à cirurgia plástica, frustrando calamidades orgânicas de extensão imprevisível.
Reconhecendo uma tendência menos feliz em nós próprios é
preciso ponderar igualmente que o capricho de hoje não extirpado será hábito
vicioso amanhã e talvez criminalidade em futuro breve.
Esmeramo-nos por livrar-nos da neurastenia capaz de
esgotar-nos as forças.
Tratemos também de nossa afeição temperamental para que a
impulsividade não nos induza à ira fulminatória.
Tonificamos o coração, corrigindo a pressão arterial ou
ampliando os recursos das coronárias a fim de melhorar o padrão de longevidade.
Apuremos, de igual modo, o sentimento para que emoções desregradas não nos
precipitem nos desvãos passionais em que se aniquilam tantas vidas preciosas.
Requintamo-nos, como é justo, em assistência dentária na
proteção indispensável.
Empenhemo-nos de semelhante maneira, na triagem do verbo
para que a nossa palavra não se faça azorrague de sombra.
No mesmo passo, eduquemos o ouvido para que aprendamos a
escutar ajudando.
A Doutrina Espírita é instituto de redenção do ser para a
vida triunfante. A morte não existe.
Somos criaturas eternas. Se o corpo, em verdade, não
prescinde de remédio, a alma também.
André Luiz
sábado, 17 de novembro de 2012
"REENCARNAR PRA QUÊ???
Assim como as pessoas têm muito
medo de morrer porque não sabem o que irão encontrar na outra dimensão, os
espíritos que estão vivendo no astral têm medo de reencarnar.
Esquecer o passado e mergulhar no
mar encalpelado do mundo, enfrentar seus próprios limites e os desafios de seu
crescimento é assustador. Controlar as emoções, ordenar a mente, experimentar
as próprias idéias e enfrentar os resultados requer coragem, persistência.
Ficar entregue ao próprio discernimento, tomar decisões, ser responsável pelo
próprio destino atemoriza.
Para o espírito, reencarnar é
como vestir um escafandro e mergulhar nas profundezas do oceano. O corpo de
carne tem um metabolismo lento, muito diferente da vida astral, onde tudo é
mais dinâmico e rápido. Lá, a força do pensamento materializa rapidamente os
objetivos, de acordo com a capacidade de cada um, criando e movimentando os
elementos.
Aqui, na Terra, nossos projetos
levam muito mais tempo para se tornar realidade. Para construirmos um edifício
levamos muitos meses, enquanto lá eles o fazem em algumas horas..
- Como?! Há prédios no astral? –
alguns vão perguntar.
Há prédios, ruas , cidades, tudo.
O que chamamos de astral são os mundos das outras dimensões do universo.
Cada um deles gravita em determinada
faixa de ondas, possui um magnetismo próprio e, para os que vivem lá, tudo é
tão sólido quanto para nós é nosso mundo.
Não os podemos ver porque nossos
olhos enxergam apenas em limitada faixa de percepção, o que não os impede de
continuar existindo. A limitação é nossa. Os micróbios existem, mas só os
podemos ver se tivermos um microscópio.
- Se eles têm medo, porque
reencarnam?
Para reeducar o emocional. No
astral as emoções são muito mais fortes e profundas. A tristeza, o remorso, o
arrependimento, a frustração, a mágoa tornam-se insuportáveis e chega um
momento em que, cansado de suporta-las, o espírito aceita nascer na Terra. Para
ele, o esquecimento será uma bênção. O magnetismo lento permitirá que ele
medite mais, experimente, reflita, conheça-se melhor e amadureça.
Reencarnar na Terra é começar de
novo. Todas as lembranças do passado são guardadas no inconsciente
temporariamente e, embora possam influenciar intuitivamente o espírito
reencarnado, ele estará em sintonia com o cérebro do novo corpo, que como um
filme virgem vai registrar as novas experiências. Não é genial?
A vida, mágica e divina, vai
tecer os acontecimentos, juntar pessoas, de acordo com as necessidades daquele
espírito, e criar estímulos a que ele se torne mais consciente, liberte-se dos
antigos padrões de crença que o levaram ao sofrimento. Se ele aproveitar,
voltará ao astral mais lúcido e feliz.
A vida é um eterno agora, e nós
continuaremos sendo o que fizermos de nós, seja onde for que passemos a viver.
Enfrentar nossas dificuldades desde já, fazer nosso melhor, é construir nossa
paz.
Zíbia Gasparetto
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
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Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportun...
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