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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

"DEUS CASTIGA????"

Acontece inúmeras vezes. A pessoa passa a ter dificuldades de variada ordem e se sente infeliz.
No âmbito familiar, os desentendimentos se tornam rotina. No ambiente de trabalho, um certo marasmo toma conta das ações e a pessoa não se sente mais estimulada a realizar o melhor.
Por causa disso, sucedem-se as chamadas de atenção dos superiores, as reclamações de clientes e a insatisfação íntima.
Acrescente-se a isso pequenas desavenças com um ou outro amigo, que deságuam em ruptura de relacionamentos de anos.
Então, a pessoa enumera todas as dificuldades, grandes e pequenas, e acredita que Deus a está castigando.
E não faltam os que fazem coro a essa afirmativa, dizendo-a verdadeira.
Deus castiga porque a pessoa foi desonesta em algum momento. Deus castiga porque a pessoa O desagradou, não Lhe prestando as homenagens devidas.
Deus castiga porque a pessoa não está vinculada a essa ou aquela denominação religiosa, para fazer o bem.
Deus castiga...
Que forma pequena de conceituarmos Deus! Deus, que é nosso Pai, soberanamente justo e bom, viveria a dar castigos aos filhos que Ele criou, por amor?
Deus, de quem Jesus afirmou que veste a erva do campo, que hoje se apresenta verde e amanhã já secou e é lançada ao fogo...
Deus, de quem Jesus nos cientificou que providencia o alimento para as aves que voam pelos céus, porque elas não semeiam...
Terá acaso Deus maior cuidado com a erva, os animais do que com os seres humanos?
Observamos que, no mundo, o homem tem graduações para o atendimento prioritário, onde o ser humano é mais importante do que o animal, por sua condição de ser moral, imortal.
Também observamos que, em casos de grandes comoções e necessidades, o homem salvaguarda os seres mais frágeis: idosos, crianças, mulheres.
Ora, será Deus menos sábio que nós mesmos?
Pensemos nisso. E abandonemos de vez essa ideia de que Deus castiga.
Se Deus regesse o Universo, ao sabor de paixões como as que temos nós, os humanos, viveríamos o caos.
Em certa manhã, Ele poderia estar de mau humor e, porque um número determinado de pessoas de um planeta O desagradasse, resolveria por eliminar aquele globo do conjunto universal.
Por ter preferências por uns seres em detrimento de outros, concederia bênçãos inúmeras àqueles, deixando de atender a esses, que não Lhe mereceriam melhor atenção.
Deus é soberanamente justo e bom. Tenhamos isso em mente.
Infinito em Suas qualidades, estende Seu amor a toda Sua criação, a quem sustenta com esse mesmo amor.
E, se as dores, os problemas e dificuldades se acumularem, verifiquemos até onde nós mesmos criamos todos esses entraves.
E, sempre, nos reportemos ao Pai amoroso e bom, suplicando nos auxilie a resolver os problemas, a modificarmos a nossa maneira de ser, a nos tornarmos criaturas melhores.
Com certeza, a pouco e pouco, veremos se diluírem, como névoa da manhã, o que hoje catalogamos como insolavel, extremamente doloroso ou amargo.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita.

"A OUTRA JANELA."

A menina, debruçada na janela, trazia nos olhos grossas lágrimas e o peito oprimido pelo sentimento de dor, causado pela morte do seu cão de estimação.
Com pesar, observava atenta o jardineiro a enterrar o corpo do amigo de tantas brincadeiras. A cada pá de terra jogada sobre o animal, sentia como se sua felicidade estivesse sendo soterrada também.
O avô, que observava a neta, aproximou-se, envolveu-a num abraço e falou-lhe com serenidade: Triste a cena, não é verdade?
A netinha ficou ainda mais triste e as lágrimas rolaram em abundância.
No entanto, o avô, que sinceramente desejava confortá-la, chamou-lhe a atenção para outra realidade. Tomou-a pela mão e a conduziu até uma janela opostamente localizada na ampla sala.
Abriu as cortinas e permitiu que ela visse o imenso jardim florido à sua frente, e lhe perguntou carinhosamente: Está vendo aquele pé de rosas amarelas, bem ali à frente? Lembra-se de que me ajudou a plantá-lo? Foi num dia de sol como o de hoje, que nós dois o plantamos.
Era apenas um pequeno galho cheio de espinhos, e hoje... Veja como está lindo, carregado de flores perfumadas e botões como promessa de novas rosas!
A menina enxugou as lágrimas que ainda teimavam em permanecer em suas faces e abriu um largo sorriso.
Mostrou as abelhas que pousavam sobre as flores e as borboletas que faziam festa entre uma e outra e as tantas rosas de variados matizes, que enfeitavam o jardim.
O avô, satisfeito por tê-la ajudado a superar o momento de dor, falou-lhe com afeto: Veja, minha filha, a vida nos oferece sempre várias janelas. Quando a paisagem de uma delas nos causa tristeza, sem que possamos alterar-lhe o quadro, voltemo-nos para outra, e certamente nos depararemos com uma paisagem diferente.
Tantos são os momentos felizes que se desenrolam em nossa existência. Tantas oportunidades de aprendizado nos visitam no dia-a-dia, que não vale a pena chorar e sofrer diante de quadros que não podemos alterar.
São experiências valiosas das quais devemos tirar as lições oportunas, sem nos deixar tragar pelo desespero e pela revolta, que só infelicitam e denotam falta de confiança em Deus.
A nossa visão do mundo ainda é muito limitada, não temos a capacidade de perceber os objetivos da Divindade, permitindo-nos momentos de dor e sofrimento.
Mas Deus tem sempre objetivos nobres e uma proposta de felicidade a nos aguardar.
Se hoje você está a observar um quadro desolador, lembre-se de que existem outras tantas janelas, com paisagens repletas de promessas de melhores dias.
Não se permita contemplar a janela da dor. Aproveite a lição e siga em frente com ânimo e disposição.
O sofrimento que hoje nos parece eterno, não resiste a força das horas que a tudo modifica.
A luz sempre vence as trevas, basta que tenhamos disposição íntima e coragem de voltar-nos para ela.
Agindo assim, o gosto amargo do sofrimento logo cede lugar ao sabor agradável de viver, e saber que Deus nos ampara em todos os momentos da nossa vida.
Pense nisso!
Redação do Momento Espírita.

"EU SEI MAS NÃO DEVIA."

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostu
ma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(Do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.)
Marina Colasanti

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

"REFLEXÕES SOBRE O TERRORISMO."

Os fantasmas do medo, da revolta, das lutas sem quartel, corporificam-se nas massas alucinadas gritando por vingança, sem se importar com o número de vidas que sejam estioladas, nem com as formas cruentas a que sejam submetidas.
Os direitos do homem e da mulher, dolorosamente conseguidos ao largo da História, cedem lugar ao abuso do poder desenfreado, da loucura fanática de minorias infelizes, que acendem o estopim do barril de pólvora dos ódios malcontidos.
Entre as elevadas conquistas do desenvolvimento ético e moral da Terra, destaca-se a liberdade, representada nas organizações políticas pelos regimes democráticos, veladores da honra de bem viver e deixar que os demais também o vivam. Dentre esses direitos inalienáveis, a liberdade de expressão alcançou nível superior para o comportamento humano.
Não há, portanto, limite sagrado ou profano, proibido ou permitido, dependendo, exclusivamente, do estágio intelecto-moral da sociedade e dos seus cidadãos, que optarão pelo ético, pelo saudável e pelo favorável ao desenvolvimento espiritual da Humanidade.
Sofista por excelência e ético na sua essência, Sócrates defendia a liberdade de expressão num período de intolerância e de sujeição, de arbitrariedades, que ele condenava, havendo pago com a nobre existência a elevada condição de exaltar a beleza e a verdade.
Jesus, na Sua ímpar condição, respeitou essa gloriosa conquista – a liberdade de expressão - não se permitindo afetar pelos inditosos comportamentos dos seus opositores contumazes... E fez-se vítima espontânea da crueldade e do primarismo daqueles que O temiam e, por consequência, O odiavam.
Legou-nos, no entanto, no memorável discurso das bem-aventuranças as diretrizes éticas para a conquista da existência feliz através da aquisição da paz.
Em momento algum limitou, excruciou ou lutou contra o amadurecimento espiritual do ser humano.
Sua doutrina, conforme previra, foi submetida ao talante dos poderes temporais e transformada em arma terrorista esmagadora que dominou as massas humanas por longos séculos de medo e de horror.
Há pouco mais de duzentos anos, no entanto, a França e, logo depois, os Estados Unidos da América do Norte desfraldaram a bandeira dos direitos à liberdade, à igualdade e à fraternidade. E houve, desde então, avanços incontestes no comportamento dos povos, diversas vezes afogados no sangue dos seus filhos em insurreições internas, em guerras internacionais, embora muitos interesses subalternos, para que lhes fossem preservados esses soberanos direitos.
Os temperamentos primários, porém, ainda predominantes em expressivo número de Espíritos rebeldes, incapazes de compreender os valores humanos, têm imposto a sua terrível e covarde adaga em atos de terrorismo, tendo como pano de fundo as falsas e mórbidas confissões políticas e religiosas, que dizem abraçar, espalhando o caos, o terror, nos quais se comprazem.
A força das suas armas destrutivas jamais fixará os seus postulados hediondos, pois que sempre enfrentarão outros grupelhos mais nefastos e sanguinários que os vencerão. Após o triunfo de um bando de bárbaros por um tempo e ei-los desapeados da dominação por dissidentes não menos cruéis...
Assim tem sido na História em todos os tempos.
Os mongóis, por exemplo, conquistaram a Índia, embelezaram-na, realizaram esplendorosas construções como o Taj Mahal, pelo imperador Shah Jahan, a fortaleza dita inexpugnável guardando a cidade e as minas de diamantes da Golconda, enquanto se matavam para manter-se ou para conquistar o trono – filhos que assassinaram os pais ou os encarceraram, ou os enviaram para o exílio, como era hábito em outras nações – para depois sucumbirem sob o guante de outros voluptuosos dominadores mais hábeis e mais selvagens.
Criaram armas terríveis, como os foguetes com lâminas aguçadas e os imensos canhões, terminando vencidos, após algumas glórias, pelas tropas inglesas que invadiram o país, submetendo-o por mais de um século ao Reino Unido, desde o reinado de Vitória.
Mais tarde, a grandeza moral do Mahatma Gandhi, com a sua misericordiosa não violência, libertou-a, restituindo-a aos seus primitivos filhos. Nada obstante, após o seu assassinato, a Índia continuou e permanece até hoje vítima do terrorismo político e religioso desenfreado, sem a bênção da paz, a dileta filha do amor.
Somente quando o amor instalar-se no coração do ser humano é que o terrorismo perverso desaparecerá e os cidadãos de todas as pátrias e de todas as confissões religiosas se permitirão a vera liberdade de pensamento, de palavra e de ação.
Com efeito, esse sublime sentimento não usará da glória da liberdade para denegrir ou punir pelo ridículo, porque respeitará todos os direitos que a Vida concede àqueles que gera e mantém.
Para que esse momento seja atingido, faz-se urgente que todos, mulheres e homens de bem, religiosos ou não, mantenham-se em harmonia, respeitem-se mutuamente e contribuam uns para a plenitude dos outros.
Infelizmente, porém, na atualidade, em que predominam o individualismo, o consumismo, o exibicionismo, espúrios descendentes do egoísmo, facções terroristas degeneradas disseminarão na Terra o crime e o pavor, até que seus comandantes e comandados sejam todos exilados para mundos inferiores, compatíveis com o seu estágio de evolução.
Merece, igualmente, neste grave momento, recordar a frase de Jesus: Eu venci o mundo! (João, 16:33)
Todos desejam, por ignorância, vencer no mundo.
Ele não foi um vitorioso no cenário enganoso do mundo, mas o triunfador sobre todas as suas ainda perversas injunções.
O terrorismo passará como todas as vitórias da mentira, das paixões inferiores e da violência, porque só o amor é portador de perenidade.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica 
da noite de 7 de janeiro de 2015 (quando ocorreu o ataque terrorista 
em Paris), no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, 
Bahia.



"O PODER DO PENSAMENTO."

Estou convencido de que uma das formas mais eficientes de mudar nossa vida é mudando nossos pensamentos. Sei disso por experiência própria!
Qual é a atitude das pessoas que você conhece frente aos acontecimentos? Tenho certeza de que você vai se lembrar daquelas que tem uma atitude positiva, confiante, que vêem as coisas e as pessoas pelo seu lado melhor e 
que diante de um problema, sempre dizem:
- Vamos resolvê-lo!
- Existe um jeito para tudo!
São pessoas que nos fazem bem, com quem gostamos de conviver, que emanam uma energia positiva contagiante e por isso mesmo, enfrentam as dificuldades com mais força e coragem. Em contrapartida, temos as pessoas criadoras de dificuldades, as que colocam obstáculos em qualquer tarefa, as que desconfiam de tudo e de todos, imaginando as piores intenções nos atos daqueles com quem convivem.
Você percebe todo este contexto são exemplos de pensamentos que facilitam ou dificultam a vida, que geram medo ou confiança, indisposição ou garra para lutar, persistência ou sentimento prévio de derrota?
Pare um pouco e pergunte-se:
- Quais são os seus pensamentos dominantes diante dos acontecimentos?
Tendo consciência disso, não para se acusar, se culpar ou se julgar, mas simplesmente para tomar consciência dos próprios pensamentos, verificamos se eles ajudam-nos a viver feliz e harmonicamente. Tenha a absoluta certeza: Nós temos uma imensa capacidade de mudar o mundo e nossas vidas com os nossos pensamentos! Quando você limpa a mente de todos os pensamentos negativos e lança as sementes de pensamentos positivos, aquilo que você pensa germina com absurda magnitude. Quando entendemos que os nossos pensamentos controlam a nossa vida, e que precisamos aprender a controlar a nossa maneira de pensar, adquirimos um poder que transborda e emana energia. Esta consciência nos dá enormes possibilidades para melhorar a qualidade de nossas vidas.
Somos, sem dúvida, um produto de nossos pais, de nossas escolas e da sociedade. Com eles aprendemos a nos comportar e pensar. No entanto, não somos escravos de nossa formação, criação, nem tampouco da sociedade em que vivemos porque, lembrem-se, todas as coisas em que acreditamos são somente pensamentos, e pensamentos podem ser mudados.
Consciente do poder que você possui de mudar e criar seus pensamentos, definitivamente devemos mudar nossas afirmações, afirmar no presente o que pretendemos para nossas vidas, o que pretendemos para nossa qualidade de vida e bem estar espiritual!
Somos o que pensamos ser...
Autor desconhecido

terça-feira, 17 de novembro de 2015

"A LEI DE CAUSA E EFEITO E SUAS ESCOLHAS."

De acordo com a Lei de causa e efeito, tudo o que você plantou no passado você está colhendo agora. As suas escolhas de agora determinam o que vai colher no futuro.
Seja sincero: Você acredita que tudo vai dar certo pra você? Você confia em Deus, na Vida, em você mesmo? Você acha de verdade que a tendência é tudo dar certo sempre? Espero que sim.
Você conhece a Lei de causa e efeito. Você sabe que tudo o que você plantou no passado, você está colhendo agora; e o que você plantar agora vai colher no futuro. Isso é inquestionável. A Lei de causa e efeito é lei de Deus, é parte da justiça de Deus. Aliás, o que conhecemos de Deus são suas Leis. Justas e imutáveis.
Por conhecer a Lei de causa e efeito, algumas pessoas pensam que seu destino está praticamente traçado. Não é nada disso! Acreditar que o destino esteja escrito é determinismo. Isso não existe.
O que você plantou você tem que colher. Mas o modo como você fará a colheita é você quem determina. Os resultados da Lei de causa e efeito podem ser vistos como uma conta corrente. Você tem alguns débitos, mas também tem créditos. Você está um pouco endividado, mas pode ganhar o suficiente pra quitar suas dívidas e ficar com o saldo positivo.
Então você está vendo que não existe azar. Não existe fatalidade, não existe destino traçado. Você faz o seu destino a todo instante, está fazendo neste momento. Vou repetir a pergunta lá de cima: Você acredita que tudo vai dar certo pra você? E por que alguma coisa não daria certo pra você? Desde que seja algo honesto e bom, o normal é que dê certo.
Mas, me permita dizer isso, o seu pior inimigo é você mesmo. Na verdade, no fim das contas, o seu único inimigo é você mesmo. É claro que se você é uma pessoa amorosa e confiante, você não tem inimigos, nem você mesmo. Mas o que eu quero dizer com isso é que somos nós que nos boicotamos. Somos nós que jogamos contra. Somos nós que enchemos nossa mente com pensamentos negativos e inseguros.
É só isso o que pode atrapalhar tudo o que fazemos. O pensamento é criador. O que você pensa com força acontece. As primeiras máquinas fotográficas, lá em meados do século dezenove, precisavam ficar focadas alguns instantes para captar a imagem. Tudo tinha que ficar imóvel, senão saía borrado.
A sua mente é assim. O pensamento que fica imóvel em sua mente é o que predomina. O pensamento que predomina em sua mente, o pensamento que forma um padrão, é o que determina o que será atraído para você. Se você sente raiva, rancor, revolta, durante alguns minutos, as pessoas à sua volta inevitavelmente serão influenciadas por essas vibrações e talvez até queiram brigar com você. Se você sente amor, alegria, confiança e otimismo, as pessoas à sua volta certamente serão influenciadas por essas vibrações e irão sorrir, talvez tentar se aproximar e conversar com você.
É você quem determina o que acontece em sua vida. Você acha que seria possível que você nascesse destinado a sofrer, destinado a ver tudo na sua vida dar errado? Isso é ridículo! Essa crença na desgraça era tolerável tempos atrás, quando não tínhamos tanto acesso à informação e ao conhecimento. Os deturpadores do cristianismo nos deixaram acreditar em azar, em fatalidade. Isso servia aos seus interesses, dessa forma dominaram a maior parte da população por séculos e séculos.
Mas hoje é um primarismo imperdoável acreditar que as coisas estão fadadas ao fracasso. Você nasceu pra realizar, você nasceu pra criar, você nasceu pra ser feliz e inteligente! A vontade de Deus é que sejamos todos felizes. O destino do espírito imortal é a felicidade. Todos caminham para isso. O tempo que essa caminhada vai demorar depende de cada um de nós. Você decide por você. Você escolhe o que você quer sentir, pensar, falar e fazer na sua vida. 
Autor desconhecido

"REGRAS DE FELICIDADE."

Lembre-se de que os outros são pessoas que você pode auxiliar, ainda hoje, e das quais talvez amanhã mesmo você precisará de auxílio.
 Todo solo responde não somente conforme a plantação mas também segundo os cuidados que recebe.
Aqueles que caminham conosco nas mesmas trilhas evolutivas assemelham-se a nós, carregando qualidades adquiridas e deficiências que estão buscando liquidar e esquecer.
 Reflita nos arranhões mentais que você experimenta quando alguém se reporta irrefletidamente aos seus problemas e aprenda a respeitar os problemas alheios.
Pensemos no bem e falemos no bem, destacando o lado bom dos acontecimentos, pessoas e coisas.
Toda vez que agimos contra o bem, criamos oportunidades para a influência do mal.
Mostremos o melhor sorriso - o sorriso que nos nasça do coração - sempre que entrarmos em contato com os outros.
Ninguém estima transitar sobre tapetes de espinhos.
Evitemos discussões.
Diálogo, na essência, é intercâmbio.
Se você tem algo de bom a realizar, não se atrase nisso.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.
Estime a tarefa dos outros, prestigiando-a com o seu entusiasmo e louvor na construção do bem.
Criar alegria e segurança nos outros é aumentar o nosso rendimento de paz e felicidade.
Não contrarie os pontos de vista dos seus interlocutores.
Podemos ter luz em casa sem apagar a lâmpada dos vizinhos.
Você é uma instituição com objetivos próprios dentro da Vida, a Grande Instituição de Deus.
Os amigos são seus clientes e se você procura ajudá-los, eles igualmente ajudarão você.
Se você sofreu derrotas e contratempos, apenas se deterá se quiser.
A Divina Providência jamais nos cerra as portas do trabalho e, se passamos ontem por fracassos e dificuldades em nossas realizações, o Sol a cada novo dia nos convida a recomeçar.
(Do livro "Na era do Espírito", André Luiz (Espírito), Francisco Cândido Xavier

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

"CLONAGEM ESPÍRITO E CIÊNCIA."

Não é mais ficção. Mais cedo ou mais tarde, queiramos ou não, a ciência clonará seres humanos. Mesmo com a proibição dos governos, podem ser encontradas brechas que permitam a operação. A polêmica é como lidar com essa questão sem cair nos radicalismos éticos ou religiosos.
À parte toda a discussão que existe em torno de clonar ou não seres humanos, sob o ponto de vista técnico, a ciência lida com fatos e, com relação aos fatos, temos as seguintes questões:
A clonagem existe e cria seres funcionais que podem se reproduzir normalmente (já comprovado, várias vezes);
A clonagem humana é pura questão de tempo, técnica e sorte;
Não existe ética, lei ou poder jurídico que possa impedir as tentativas que surgirão nesse sentido.
Já no mundo da religiosidade e da espiritualidade lidamos com crenças, e esses aspectos não são baseados nos fatos, mas possuem uma natureza temporal, servindo como uma ponte entre o Homem e o entendimento da realidade que o cerca, especialmente os aspectos da realidade que não são imediatamente apreendidos pela ciência. Ao longo da História, várias correntes de pensadores religiosos chegaram a algumas conclusões comuns com relação à alma e a vida, conclusões que, embora sejam aceitas por várias correntes, não se constituem em verdades estabelecidas e incontestáveis.
Numa visão sucinta do espiritualismo temos que:
Todo corpo vivo, principalmente o Homem, possui uma alma imortal;
Esse ser vivo precisa de todo o amparo necessário para se desenvolver plenamente, não importando sua origem, cor ou religião;
Toda vida é valiosa.
Não importa questionarmos profundamente se é preciso impedir ou não a clonagem, uma vez que ela, sem dúvida, ocorrerá. O que devemos ter em mente é uma visão clara sobre esse assunto, principalmente no que diz respeito a como tratar os seres que surgirão (ou nascerão) desses experimentos, suas conseqüências religiosas (já se fala em clonar Jesus), e o mais importante: como impedir que se desenvolva em nosso meio mais um tipo de preconceito, acrescendo-se aos inúmeros já existentes e que obstruem grande parte de nosso desenvolvimento – sejam os preconceitos dos clones para com o resto da sociedade, ou o inverso, pois está claro que esse é um tipo de experiência cara e que, portanto, não deverá estar acessível à grande maioria da sociedade.
O papel da espiritualidade em meio a todas essas opções é o de mostrar um caminho diferente para o Homem, um caminho que deve passar por uma revisão dos fundamentos de nossa vida diária e espiritual, pois a espiritualidade que está sendo exigida agora, e nascendo a cada instante, é pragmática e dinâmica ao mesmo tempo.
Da mesma forma que as maiores religiões e os mais importantes profetas do globo se empenharam em mostrar que o caminho para a felicidade e bem-aventurança passava pelo respeito e amor ao próximo, devemos, o quanto antes, ampliar esse conceito de forma a abarcar o frígido mundo da ciência nesse exercício de compaixão.
Essa postura é necessária porque, ao lidarmos com fatos, devemos adaptar nossas visões e buscar saídas para evitar problemas futuros; para isso é que desenvolvemos a consciência e a inteligência. Há muito se sabia que existia a chance de um dia podermos realizar a clonagem, ponto que atingimos hoje, mas todas as discussões buscavam o caminho da proibição e não da compreensão, de modo que foram atropeladas pelo trem da história.
Devemos nos antecipar e visualizar as portas que a ciência ainda têm por abrir, e não imaginá-las como impossíveis. Afinal, a ciência é pródiga em produzir coisas ditas impossíveis (aviões, penicilina, lâmpadas, computadores portáteis etc.).

Uma Visão Renovada

Em termos científicos, a clonagem poderá trazer inúmeros benefícios, ainda que sejam questionados quanto à sua validade. Não podemos deixar de citar, por exemplo, a criação de órgãos artificiais, pois o clone pode ter seu desenvolvimento interrompido antes que se torne um embrião. Nesse ponto ele possui um conjunto de células conhecidas como células-tronco, que podem se transformar em qualquer órgão que seja necessário. Alega-se que, com isso, as pessoas que precisam de um transplante seriam beneficiadas.
Sob esse ponto de vista podemos dizer que a ciência é louvável, e busca aliviar o sofrimento de quem está numa fila de transplante. Mas, se já difícil conseguir custear o transplante tradicional, o que dizer de um tipo de ciência médica que exige algo em torno de milhões de dólares por paciente para gerar algum tipo de resultado?
Na verdade, a questão está em enxergar a ciência médica como uma força intelectual que produzirá uma série de resultados que, no futuro, podem vir a beneficiar o ser humano, independente da fé ou ética humanas. No entanto, a questão real e atual não é essa, mas: como deveremos tratar os clones humanos, sendo eles pessoas com os mesmos potenciais e chances que uma pessoa gerada pelas vias normais?
Qualquer um que tenha o mínimo de sensibilidade pode argumentar que essa postura é óbvia, mas a vida prática não nos mostra isso: o que vemos é a intolerância e o medo do desconhecido nos olhos de todos. Contudo, se existe algo como uma "visão espiritual", ela deve ir além das salas de estudo e dos grupos de discussão, e estar presente nesse momento crucial da humanidade.
Estamos falando de renovar a visão da ciência e do ser humano, colocando o espírito, e não o corpo, como referencial dessas discussões. Esse é um passo natural a ser dado, pois “colocar a vida" em um corpo não é obra de uma injeção ou de uma química específica, mas sim um dos grandes mistérios do universo. E imaginar que a vida é uma tarefa que está nas mãos de Deus é ser tendencioso demais, partindo-se de uma visão ecumênica, e isso nos tira a responsabilidade que temos para com todo os seres vivos.
Além do que, mesmo que venhamos a ter clones de grandes mestres e cientistas, não se pode afirmar que eles serão cópias exatas de seus originais, uma vez que lhes faltará o contexto sociocultural em que os originais nasceram e cresceram. Por exemplo, Einstein nasceu em meio à efervescência cultural do final do século XIX e início do séc. XX, e da conturbada 2ª guerra mundial, ambiente que jamais se repetirá. Sem contar que a alma que habitará esse corpo será a de um outro ser que não o original, para não falar de outras influências astrais que podem surgir na hora do nascimento.
Sendo assim, a visão que modificará o quadro da clonagem não passa pelo questionamento dos aspectos técnicos, e tampouco éticos ou teológicos. Trata-se, sim, de rever as nossas posições num mundo em profunda transformação, e permitir que daí nasça um novo ser humano, não importando de que lado do tubo de ensaio ele se desenvolva. O importante é que todos tenham a paixão e o respeito pela vida como sua força maior.
Alex Alprim
Fonte: Revista Espiritismo e Ciência

""A METAMORFOSE"""

Você já observou a borboleta pousada sobre uma folha nova, especialmente escolhida por ela, uma que não caia antes da saída das lagartinhas do ovo, dobrar o abdome até sentir a face inferior da folha e ali colocar o ovo?
Por essas maravilhas da natureza, que somente a Providência Divina explica, cada espécie de borboleta sabe exatamente qual o tipo de planta que deve escolher para colocar o ovo que, graças a uma substância viscosa de secagem rápida, fixa-se imediatamente.
As borboletas são muito admiradas pela leveza dos seus voos e a beleza do colorido de suas asas.
Elas procuram, nas flores, na areia úmida ou em frutos fermentados, o seu alimento, sendo que as flores são muito frequentadas pelas borboletas fêmeas, enquanto os machos preferem as areias úmidas.
Algumas espécies existem que têm a capacidade de permanecer imóveis por tempo considerável, enquanto outras fazem voos curtos, por vezes muito rápidos, indo de uma flor a outra.
Elas buscam a pradaria, as ramadas das árvores, beijam as folhas farfalhantes e driblam o vento apressado.
Bailam em meio às gotículas que se desprendem das quedas d'água ou como pétalas voejam, balançando no espaço.
Seu matiz é mensagem de alegria. A sua liberdade é um convite à paz.
No entanto, dias antes de se mostrarem tão belas não passavam de larvas rastejantes no solo úmido ou na casca apodrecida de algum tronco relegado.
Lagartas, jamais sonhariam com os beijos do sol ou com o néctar das flores. Mas, passam as semanas e após a fase de crisálida, ei-las que surgem maravilhosas, coloridas, exuberantes, plenas de vida.
À semelhança da lagarta, vivemos no terreno das experiências humanas.
Afinal, chega um dia em que somos convidados a adormecer na carne para despertar na Espiritualidade, planando acima das dificuldades que nos afligiam.
É a morte que nos alcança e nos ensina que a vida não se resume num punhado de matéria que entrará em decomposição.
Também não é simplesmente um amontoado de episódios marcantes ou insignificantes, promotores de esparsos sorrisos e rios de pranto.
A vida é a do Espírito, que vive para além da aduana da morte, tendo como destino a vida na amplidão.
Por isso, quando formos constrangidos a acompanhar, com lágrimas, aquele afeto que se despede das lutas do mundo, rumando para a Espiritualidade, não lastimemos, nem nos desesperemos.
Mesmo com dores n'alma, despeçamo-nos do coração querido com um suave até logo porque exatamente como as borboletas, ele alcançou a liberdade, enfim.
Ao morrer o corpo, o Espírito que dele se utilizava como de um veículo, se liberta.
Ninguém se aniquila na morte. Muda-se, simplesmente, de estado vibratório, sem que se opere uma mudança nos sentimentos, paixões e anseios naquele que é considerado morto.
Redação do Momento Espírita

domingo, 15 de novembro de 2015

"O CORPO E O ESPÍRITO"

O livro Life’s Field trouxe à baila uma temática muito interessante de estudos desenvolvidos durante à Segunda Guerra Mundial, em um laboratório nazista instalado na Itália, desde 1940, onde com aparelhos espectrográficos, cientistas concluíram que a fecundidade não era apenas uma questão de capacidade biológica, mas também, de um campo estranho detectado no aparelho reprodutor feminino, que preparava a mulher para o engravidamento. A esse campo deram o nome de campo da vida, que segundo eles, tinha função da escolha ou seleção do espermatozoide ideal para a fecundação. Se levarmos em consideração que são uma média de 200 milhões de espermatozoides, competindo na maratona da vida...
Com esses dados concluíram, com razão, que o campo da vida era o responsável pela causa da vida e não o relacionamento sexual que é apenas, conseqüência do processo fecundante. É claro que limitaram-se, apenas, ao registro e nada mais.
Na visão espírita o fenômeno do campo de vida ou Life’s Field, vem confirmar mais uma vez a existência e a importância da realidade espiritual. Também nos mostra a importância do corpo perispiritual no processo de encarnação dos Espíritos. Mais uma vez vamos ao “Livro dos Espíritos”, desta vez na questão 344:
“Em que momento a alma se une ao corpo?
“A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”
Como já dissemos linhas acima, a vida não pode ser obra do acaso ou do caos, seria um absurdo acreditarmos que o nascimento do homem estivesse na dependência de uma corrida espermatozóica, pois se assim fosse, só os mais fortes conseguiriam seu intento e os espermatozoides mais fracos não teriam chance de semear a vida. É claro que a Espiritualidade superior encarregada da encarnação de Espíritos na Terra, são os controladores do campo da vida, são eles os responsáveis pela escolha ou seleção do espermatozoide ideal para a fecundação, não há dúvida, pois, cientes do mecanismo da lei de causa e efeito, dará à cada um aquilo que eles mesmos plantaram ou se preferirem “a cada um segundo suas obras”. Essa é a explicação que justifica a fecundação do ovo por um espermatozoide, aparentemente menos capacitado para cumprir com o seu papel, mas, tal é a lei, porque este ainda é um planeta de provas e expiações, daí as doenças e deficiências físicas, consequentes  de excessos e delinquências de vidas passadas.
Se as células são as sementes da vida, o que seria o mesmo que dizermos que são a causa de ou da vida em si, ou seja, definindo a personalidade de cada um, como se fosse a raiz da individualidade, teríamos um sério problema, pois, com a tão temida morte biológica, as funções orgânicas celulares continuam atuantes no cadáver após o trespasse, todavia, a personalidade com suas decorrentes não apresentam as características vitais. Por que? Se continuam atuantes as atividades celulares! Ora!!! As células orgânicas são responsáveis pelo corpo físico e não pelo Espírito. Não podemos esquecer que a inteligência com todas suas conseqüências, é o atributo essencial do Espírito, no corpo o que temos é a encarnação do Espírito, na desencarnação (morte) ele apenas se desliga do corpo.
Em 1972, uma equipe de cientistas suecos, fizeram uma experiência com um moribundo no qual haviam instalado um espectrógrafo com um dispositivo de dinamômetro acoplado a um osciloscópio, para as devidas leituras. Com o osciloscópio registravam as variações do campo orgânico, com o fim de localizar a vida no paciente; com o dinamômetro mediam a variação do peso do campo gravitacional. O resultado foi surpreendente, pois, examinando os registros da leitura nos aparelhos, verificaram que no exato momento da desencarnação, o paciente perdeu um campo cujo peso correspondia a 2,2 dam (decagrama-força), o interesse é que a experiência pode ser realizada por outros experimentadores abalizados, pois, esses aparelhos utilizados nessa experiência, são idênticos nas UTI e CTI.
Muitos foram os médiuns videntes que viram o corpo perispiritual ser exteriorizado e afastado do corpo físico, no momento da chamada morte, a experiência acima vem confirmar que, o fenômeno observado pelos médiuns são realmente verdadeiros e não fruto de alucinações visuais. A vida é muito mais que um amontoado celular em um corpo de carne, a vida espiritual é uma realidade que precisa ser percebida por todos, cientistas ou não, pois, a vida vem de Deus e nós somos seus filhos e já está na hora de aprendermos a respeitarmos as leis do Pai dos seres e das coisas.
Bernardino da Silva Moreira
(Publicado no CORREIO FRATERNO DO ABC, Ano XXXIV, Nº 373, Fevereiro de 2002)

"MÃOS MARCADAS."

Em verdade, há milhares de mãos maravilhosamente limpas no jogo das aparências...
Mãos que se cobrem de jóias valiosas, mas que não se dispõem a partir um pão com o faminto.
Mãos que se agitam, vivazes, na mímica dos discursos comoventes, mas que não descem ao terreno de ação para ministrar uma gota de remédio ao doente.
Mãos que assinam decretos e portarias importantes na administração pública, recomendando a ordem e a virtude para os governados, mas que não hesitam em desmantelar os bens coletivos que lhes foram confiados.
Mãos que escrevem páginas admiráveis de literatura, sob a inspiração da gramática, ornada de tesouro artístico, e que jamais se preocupam com a prática de verbalismo brilhante que produzem.
Mãos que se movimentam em acervos de moedas e notas bancárias, exibindo poder, mas que não cedem o mais leve empréstimo dos recursos em que se demoram, sem pesados tributos ao irmão que suporta espinhosos fardos em escuro caminhos.
Mãos que indicam aos outros o roteiro da salvação e que escolhem a senda escura da maldição de si mesmas.
Realmente, não te esqueças da higiene de tuas mãos, contudo, guarda vigilância para com aquilo que fazes.
Nossas mãos constituem as antenas de amor que, orientadas pelo Evangelho, podemos converter a Terra em domínio da Luz.
Deixa que os teus braços se interagem no trabalho da verdadeira fraternidade e serás, desse modo, o instrumento vivo da Vontade Divina, onde estiveres, em favor do reinado da paz e da alegria para o engrandecimento do mundo inteiro.
http://vinhas-de-luz.blogspot.com/

Emmanuel
Do Livro Mãos Marcadas - Francisco C. Xavier (Espíritos Diversos)

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...