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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

"NECESSIDADE DA REENCARNAÇÃO"

A ideia da reencarnação é muito antiga, fazendo parte da tradição cultural e religiosa dos povos que constituem a humanidade terrestre. Não foi inventada pelo Espiritismo e foi confirmada por Jesus, em seu diálogo com o fariseu Nicodemos: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” (João,3:3)
No túmulo de Allan Kardec, em Paris, contém a inscrição que resume o pensamento espírita a respeito do assunto: “Nascer, morrer, renascer , ainda e progredir sem cessar, tal é a lei (a citação consta também do livro O que é o Espiritismo).
Encarnar, para os que acatam esta doutrina, refere-se ao primeiro nascimento do Espírito em um corpo físico, ou em determinada Humanidade. Reencarnar, diz respeito aos renascimentos sucessivos do Espírito, em um mesmo Planeta ou em outros. Assim, Deus impõe aos homens a “encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. […] Mas para alcançarem essa perfeição, têm de sofrer todas as vicissitudes da existência corporal […].”1
A encarnação tem ainda outra finalidade: a de por o Espírito em condições de cumprir sua parte na obra da Criação. Para executá-la é que, em cada mundo, ele toma um instrumento [corpo físico] em harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É dessa forma que, contribuindo para obra geral, ele próprio se adianta. 1
A reencarnação é aceita como lei natural, que favorece a evolução do Espírito. Em cada existência corpórea, o Espírito recebe oportunidades para reparar equívocos cometidos em existências anteriores e para desenvolver novos aprendizados. Cada reencarnação é precedida de um planejamento, que permite ao reencarnante renascer no meio propício e junto a pessoas onde se faz necessário desenvolver aprendizados e os acertos espirituais.
A reencarnação expressa a justiça e a misericórdia divinas que, não condenando o infrator — tal como apregoa algumas interpretações religiosas — concede ao Espírito a oportunidade de corrigir erros, cometidos devido à própria ignorância de não saber medir as consequências das próprias ações, magoando ou prejudicado pessoas.
Nesses termos, a reencarnação é, por princípio, o reajuste da consciência culpada perante as leis sábias e amorosas que governam o Universo. Ninguém dela está livre.
É processo superior de aquisição de felicidade a que está destinada todas as criaturas, por efeito de sua herança divina: “A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia.”1
Os reajustes promovidos e viabilizados pela reencarnação assumem a forma de provas e de expiações, sempre de acordo com os erros cometidos e no âmbito da aquisição moral e intelectual de cada indivíduo. As provas são obstáculos naturais, impulsionadores do progresso. Já as expiações são provas mais difíceis, dolorosas, a que o Espírito se submete, decorrentes de um endividamento maior.
As reparações reencarnatórias ocorrem, então, segundo os ditames da lei de Causa e Efeito, mas a quitação da dívida pode ser feita pela dor (provações/expiações) ou pela prática do amor, segundo ensinamento do apóstolo Pedro: “Tendo antes de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados.” 1, Pedro, 4:8.
Referência

KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. O Livro dos Espíritos. 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

"OS JOVENS E AS DROGAS"

Entre os impedimentos para a auto identificação, no período da adolescência, destaca-se a rejeição.
Caracterizado pelo abandono a que se sente relegado o jovem no lar, esse estigma o acompanha na escola, no grupo social, em toda parte, tornando-o tão amargurado quão infeliz.
Sentindo-se impossibilitado de auto realizar-se, o adolescente, que vem de uma infância de desprezo, foge para dentro de si, rebelando-se contra a vida, que é a projeção inconsciente da família desestruturada, contra todos, o que é uma verdadeira desdita. Daí ao desequilíbrio, na desarmonia psicológica em que se encontra, é um passo.
Os exemplos domésticos, decorrentes de pais que se habituaram a usar medicamentos sob qualquer pretexto, especialmente Valium e Librium, como buscas de equilíbrio, de repouso, oferecem aos filhos estímulos negativos de resistência para enfrentar desafios e dificuldades de toda a natureza. Demonstrando incapacidade para suportar esses problemas sem a ajuda de químicos ingeridos os, abrem espaço na mente da prole, para que, ante dificuldades, fuja para os recantos da cultura das drogas que permanece em voga.
Por outro lado, a exuberante propaganda, a respeito dos indivíduos que vivem buscando remédios para quaisquer pequenos achaques, sem o menor esforço para vencê-los através dos recursos mentais e atividades diferenciadas, produz estímulos nas mentes jovens para que façam o mesmo, e se utilizem de outro tipo de drogas, aquelas que se transformaram em epidemia que avassala a sociedade e a ameaça de violência e loucura.
O alcoolismo desenfreado, sob disfarce de bebidas sociais, levando os indivíduos a estados degenerativos, a perturbações de vária ordem, torna-se fator predisponente para as famílias seguirem o mesmo exemplo, particularmente os filhos, sem estrutura de comportamento saudável.
O tabagismo destruidor, inveterado, responde pelas enfermidades graves do aparelho respiratório, criando dependência irrefreável, transformando-se em estímulo nas mentes juvenis para a usança de tais bengalas psicológicas, que são porta de acesso a outras substâncias químicas mais perturbadoras.
A utilização da maconha, sob a justificativa de não ser aditiva, apresentada como de consequências suaves e sem perigo de maiores prejuízos, com muita propriedade também denominada erva do diabo, cria, no organismo, estados de dependência, que facultarão a utilização de outras substâncias mais pesadas, que dão acesso à loucura, ao crime, em desesperadas deserções da realidade, na busca de alívio para a pressão angustiante e devoradora da paz.
Todas essas drogas tornam-se convites-soluções para os jovens desequipados de discernimento, que se lhes entregam inermes, tombando, quase irremissivelmente, nos seus vapores venenosos e destruidores, que só a muito custo conseguem superar, após exaustivos tratamentos e esforço hercúleo.
Os conflitos, de qualquer natureza, constituem os motivos de apresentação falsa para que o indivíduo se atire ao uso e abuso de substâncias perturbadoras, hoje ampliadas com os barbitúricos, a heroína, a cocaína, o crack e outros opiáceos.
E não faltam conflitos na criatura humana, principalmente no jovem que, além dos fatores de perturbação referidos, sofre a pressão dos companheiros e dos traficantes -que se encontram nos seus grupos sociais com o fim de os aliciar; a rebelião contra os pais, como forma de vingança e de liberdade; a fuga das pressões da vida, que lhe parece insuportável; o distúrbio emocional, entre os quais se destacam os de natureza sexual...
A educação no lar e na escola constitui o valioso recurso psicoterapêutico preventivo em relação a todos os tipos de drogas e substâncias aditivas, desvios comportamentais e sociais, bengalas psicológicas e outros derivativos.
A estruturação psicológica do ser é-lhe o recurso de segurança para o enfrentamento de todos os problemas que constituem a existência terrena, realizando-se em plenitude, na busca dos objetivos essenciais da vida e aqueloutros que são consequências dos primeiros.
Quando se está desperto para as finalidades existenciais que conduzem à auto realização, à auto identificação, todos os problemas são enfrentados com naturalidade e paz, porquanto ninguém amadurece psicologicamente sem as lutas que fortalecem os valores aceitos e propõem novas metas a conquistar.
Os mecanismos de fuga pelas drogas, normalmente produzem esquecimento, fugas temporárias ou sentimento de maior apreciação da simples beleza do mundo, o que é de duração efêmera, deixando pesadas marcas na emoção e na conduta, no psiquismo e no soma, fazendo desmoronar todas as construções da fantasia e do desequilíbrio.
É indispensável oferecer ao jovem valores que resistam aos desafios do cotidiano, preparando-o para os saudáveis relacionamentos sociais, evitando que permaneça em isolamento que o empurrará para as fugas, quase sem volta, do uso das drogas de todo tipo, pois que essas fugas são viagens para lugar nenhum.
Sempre se desperta desse pesadelo com mais cansaço, mais tédio, mais amargura e saudade do que se haja experimentado, buscando-se retomar a qualquer preço, destruindo a vida sob os aspectos mais variados
Por fim, deve-se considerar que a facilidade com que o jovem adquire a droga que lhe aprouver, tal a abundância que se lhe encontra ao alcance, constitui lhe provocação e estímulo, com o objetivo de fazer a própria avaliação de resultados pela experiência pessoal. Como se, para conhecer-se a gravidade, o perigo de qualquer enfermidade, fosse necessário sofrê-la, buscando lhe a contaminação e deixando-se infectar.
A curiosidade que elege determinados comportamentos desequilibradores já é sintoma de surgimento da distonia psicológica, que deve ser corrigida no começo, a fim de que se seja poupado de maiores conflitos ou de viagens assinaladas por perturbações de vária ordem.
Em todo esse conflito e fuga pelas drogas, o amor desempenha papel fundamental, seja no lar, na escola, no grupo social, no trabalho, em toda parte, para evitar ou corrigir o seu uso e o comprometimento negativo.
O amor possui o miraculoso condão de dar segurança e resistência a todos os indivíduos, particularmente os jovens, que mais necessitam de atenção, de orientação e de assistência emocional com naturalidade e ternura.
Diante, portanto, do desafio das drogas, a terapia do amor, ao lado das demais especializadas, constitui recurso de urgência, que não deve ser postergado a pretexto algum, sob pena de agravar-se o problema, tornando-se irreversível e de efeitos destruidores.

DIVALDO PEREIRA FRANCO- Pelo Espírito Joanna de Ângelis

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

"O MUNDO DE REGENERAÇÃO JÁ COMEÇOU"

Desde o dia 18 de abril de 2010 já vivemos aqui na Terra o Mundo de Regeneração. A confirmação chegou até o plano físico em mensagem de Bezerra de Menezes, pela psicofonia de Divaldo Franco, no encerramento do 3º Congresso Espírita Brasileiro em Brasilia (DF), no mesmo dia.
Desde o final do século 20 o Apocalipse é um tema atual. Porém, com o agravamento dos processos climáticos e geológicos e ainda a proclamada nova data para o “fim do mundo” —dezembro de 2012—, tivemos o trabalho de pesquisar nas obras psicografadas pelo nosso querido Chico Xavier para ver se encontrávamos algo a respeito.
Qual nossa surpresa, porém, ao descobrir que nosso querido Bezerra de Menezes, através do confiável médium Divaldo Franco, ratificou o que nossos guias espirituais já diziam —o novo Ciclo de Regeneração realmente começou. E, segundo Emmanuel, na obra “Plantão de Respostas“, deve estar completamente instaurado até meados deste século.
Estamos, portanto, em um período de transição entre o Mundo de Expiação e Provas e o Mundo de Regeneração. Ainda passaremos grandes tribulações físicas e morais. Mas todas elas serão remédios para nossas doenças morais, e evitarão que bilhões de espíritos sejam exilados. Com esta nova visão, restauramos o aspecto Consolador do Espiritismo e somos capazes de compreender com mais clareza o comportamento que nos cabe diante do novo Mundo de Regeneração.
Leia a seguir a íntegra da mensagem de Bezerra de Menezes:
“Estamos agora em um novo período. Estes dias assinalam uma data muito especial: a data da mudança do Mundo de Provas e Expiações para Mundo de Regeneração.
A grande noite que se abatia sobre a Terra lentamente cede lugar ao amanhecer de bênçãos. Retroceder não mais é possível.
Firmastes, filhas e filhos da alma, um compromisso com Jesus antes de mergulhares na indumentária carnal, de servi-lo com abnegação e devotamento. Prometestes que lhe serieis fiel, mesmo que vos fosse exigido o sacrifício.
Alargando-se os horizontes deste amanhecer que viaja para a plenitude do dia, exultemos juntos, os Espíritos desencarnados e vós outros que transitais pelo mundo de sombras. Mas além do júbilo que a todos nos domina, tenhamos em mente as graves responsabilidades que nos exornam a existência no corpo ou fora dele.
Deveremos reviver os dias inolvidáveis da época do martirológio. Seremos convidados não somente ao aplauso, ao entusiasmo, ao júbilo, mas também ao testemunho, o testemunho silencioso nas paisagens internas da alma, o testemunho por amor àqueles que não nos amam, o testemunho de abnegação no sentido de ajudar aqueles ainda se comprazem em gerar dificuldades tentando inutilmente obstaculizar a marcha do progresso. 
Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax e na razão direta em que o planeta experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais serão inadiáveis.
Que sejamos nós aqueles Espíritos espíritas que demonstremos a grandeza do amor de Jesus em nossas vidas. Que outros reclamem, que outros se queixem, que outros deblaterem —que nós outros guardemos, nos refolhos da alma, o compromisso de amar e amar sempre, trazendo Jesus de volta com toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão muito perto.
Jesus, filhas e filhos queridos, espera por nós!
Que seja o nosso escudo o Amor, as nossas ferramentas, o Amor, e a nossa vida, um Hino de Amor, são os votos que formulamos os Espíritos Espíritas aqui presentes e que me sugeriram representá-los diante de vós.
Com muito carinho o servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra

Muita Paz, filhas e filhos do coração.



terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

"HABITANTES DO MUNDO ESPIRITUAL"

O primeiro cuidado de quem aporta a um país estrangeiro é procurar conhecer os usos e os costumes de seus habitantes. A prudência manda que o viajante assim proceda, para evitar imprevistos desagradáveis e para saber como se comportar. A mediunidade nos leva ao infinito mundo espiritual, que também tem suas leis, usos e costumes próprios.
Um erro supor-se que a morte concede ao espírito a sabedoria plena ou a inteira posse do sentimento; não lhe dá nem uma nem outra coisa; o espírito desencarnado continuará a ser o mesmo que era quando encarnado. Era o encarnado uma pessoa bondosa? A morte o fará um espírito bom. Era uma pessoa de mau coração? A morte o fará um espírito malévolo. E continuam a viver: o bom, espalhando o bem, engrandecendo-se e tornando-se um espírito superior; o mau, a pensar no mal, até que o sofrimento e as decepções o obriguem a procurar na prática do bem um alívio para sua consciência perturbada.
No mundo espiritual encontram-se espíritos dotados das maiores virtudes e de deslumbrante inteligência; lá também vivem espíritos portadores de vícios e de muita propensão para o mal. Há os mistificadores, que não se importam em assinar suas comunicações, sem valor algum, com os nomes de espíritos que veneramos; desconfiemos sempre dos nomes; a assinatura não é uma garantia de autenticidade. Há os espíritos brincalhões e zombeteiros, cujo maior prazer consiste em enganar com suas peças os indivíduos crédulos, que os escutam, e seguem-lhes os conselhos estúpidos e as indicações tolas. Há os orgulhosos que julgam tudo saber e ainda querem dominar. Há os malévolos que espalham por toda a parte a desarmonia, a malquerença, as rivalidades, principalmente nos Centros  Espíritas, entre os médiuns e entre os diretores; aproveitam-se de nosso amor-próprio para conseguirem seus desígnios; servem-se da máxima astúcia para desviarem os médiuns de seus deveres. Nunca nos esqueçamos de que os médiuns estão sujeitos a terríveis lutas contra os espíritos ignorantes; somente quem já travou tais lutas é que pode avaliar-lhes a intensidade; para vencê-las é necessário muita prudência, muita fé, e possuir um intenso desejo de beneficiar os que sofrem.
Dentre os espíritos que se dedicam ao bem, citaremos: os curadores, que se esforçam por mitigar os sofrimentos da humanidade. Os consoladores, cuja função é espalhar  pensamentos de fé e esperança entre os aflitos. Os espíritos educadores, que se encarregam de promover nosso progresso moral e intelectual. Há também outras categorias de espíritos que trabalham ativamente pela melhoria dos indivíduos, das famílias, das cidades e das nações.
Tais são, em curto resumo, os habitantes do mundo espiritual com os quais a mediunidade nos põe em íntima ligação. Conquistar a proteção e a simpatia dos bons e livrar-se o mais possível da influência dos maus é a grande tarefa à qual os médiuns devem aplicar-se constantemente.
Ao entrarmos em contato com os espíritos, revistamonos da máxima prudência. Sejamos prudentes como as serpentes, conforme nos recomendou o Mestre. Não acreditemos em tudo o que recebemos dos espíritos; vejamos primeiro se suas mensagens estão de acordo com o Evangelho e com os ensinamentos dos mestres. Todas as comunicações
serão analisadas. Analisar uma comunicação é estudá-la palavra por palavra, linha por linha, trecho por trecho; e por fim aceitá-la, rejeitá-la ou pô-la em observação.
Aceitá-la: se pregar o bem; se versar fatos que os mestres já estudaram e cujos exemplos podem ser encontrados em seus livros; se puder ser comprovada fàcilmente.
Rejeitá-la: se contiver uma única palavra contra a lei da caridade; se trouxer elogios próprios a excitar a vaidade; se tratar de assuntos que o bom senso repele; se o que ensina for contrário àquilo que a longa prática firmou e comprovou.
Pô-la em observação: se a lição for nova. Quando múltiplas experiências a confirmarem, então será aceita.

A LEI DA AFINIDADE MORAL

O conhecimento e a aplicação da lei da afinidade moral fazem com que obtenhamos a proteção e a simpatia dos bons espíritos e evitemos a influência dos ignorantes.
Afinidade quer dizer semelhança. A lei da afinidade moral é a seguinte: - INDIVIDUOS DE MORAL IGUAL SE ATRAEM E DE MORAL CONTRÁRIA SE REPELEM. Esta lei rege nossas relações sociais tanto para os encarnados como para os desencarnados. Ela não só seleciona nossos amigos encarnados como também os espíritos que habitualmente nos assistem. Uma pessoa estudiosa não tem por companheiros habituais pessoas que se comprazem na ignorância; quem tem o vício de beber não procura a companhia do que  é temperante; um perverso se ajunta a outro perverso para praticarem o mal; um bom se ajunta a outro bom para espalharem o bem. Por conseguinte, a lei da afinidade moral nos ensina que os bons se agrupam e repelem os maus; os maus se reúnem e evitam os bons. Um espírito bondoso não procura um médium orgulhoso; um espírito estudioso nada tem a fazer ao lado de quem não gosta do estudo; um espírito puro afasta-se de um médium que tenha vícios. Como pode um médium maldizente, invejoso e cheio de amor-próprio colaborar com os nobres espíritos que esclarecem a humanidade? É difícil para um espírito iluminado pregar o amor ao próximo por meio de um médium rancoroso e vingativo.
Concluímos, então, que para merecermos a assistência dos bons espíritos é preciso que nós também sejamos bons.
Para não sermos vítimas de espíritos orgulhosos, devemos extinguir o nosso orgulho e abafar o nosso excessivo amor-próprio. Para não sermos manejados por espíritos perversos, nem sequer pensemos no mal. Fujamos dos vícios para não ficarmos rodeados de espíritos viciosos. Sejamos compassivos, fraternos, tolerantes, benevolentes e caridosos. Estabeleçamos afinidade moral com os espíritos virtuosos, porque este é o único meio de gozarmos de seus favores. Lembremo-nos de que onde está a Virtude não há lugar para os vícios. Onde reina o sincero desejo de praticar o bem não cabe nem um pouquinho do mal.

ELISEU RIGONATTI--Livro: A MEDIUNIDADE SE LÁGRIMAS

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

"PERDÃO DAS OFENSAS."

Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo; perdoar aos amigos é dar prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar que se melhora. Perdoai, pois, meus amigos, para que Deus vos perdoe. Porque, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se guardardes até mesmo uma ligeira ofensa, como quereis que Deus esqueça que todos os dias tendes grande necessidade de indulgência? Oh, infeliz daquele que diz: Eu jamais perdoarei, porque pronuncia a sua própria condenação! Quem sabe se, mergulhando em vós mesmos, não descobrireis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por um simples aborrecimento e acaba pela desavença, não fostes vós a dar o primeiro golpe? Se não vos escapou uma palavra ferina? Se usaste de toda a moderação necessária? Sem dúvida o vosso adversário está errado ao se mostrar tão suscetível, mas essa é ainda uma razão para serdes indulgentes, e para não merecer ele a vossa reprovação. Admitamos que fosseis realmente o ofendido, em certa circunstância. Quem sabe se não envenenastes o caso com represálias, fazendo degenerar numa disputa grave aquilo que facilmente poderia cair no esquecimento? Se dependeu de vós impedir as conseqüências, e não o fizestes, sois realmente culpado. Admitamos ainda que nada tendes a reprovar na vossa conduta, e, nesse caso, maior o vosso mérito, se vos mostrardes clemente.
Mas há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitos dizem do adversário: “Eu o perdoo”, enquanto que, interiormente, experimentam um secreto prazer pelo mal que lhe acontece, dizendo-se a si mesmo que foi bem merecido. Quantos dizem: “Perdoo”, e acrescentam: “mas jamais me reconciliarei; não quero vê-lo pelo resto da vida”! É esse o perdão segundo o Evangelho? Não. O verdadeiro perdão, o perdão cristão, é aquele que lança um véu sobre o passado. É o único que vos será levado em conta, pois Deus não se contenta com as aparências: sonda o fundo dos corações e os mais secretos pensamentos, e não se satisfaz com palavras e simples fingimentos. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é próprio das grandes almas; o rancor é sempre um sinal de baixeza e de inferioridade. Não esqueçais que o verdadeiro perdão se reconhece pelos atos, muito mais que pelas palavras.

PAULO Apóstolo, Lyon, 1861

"EM QUE MOMENTO A ALMA SE UNE AO CORPO?"

— A união começa na concepção, mas não se completa senão no momento do nascimento. Desde o momento da concepção, o Espírito designado para tomar determinado corpo a ele se liga por um laço fluídico, que se vai encurtando cada vez mais, até o instante em que a criança vem à luz; o grito que então se escapa de seus lábios anuncia que a criança entrou para o número dos vivos e dos servos de Deus.
A união entre o Espírito e o corpo é definitiva desde o momento da concepção? Durante esse primeiro período, o Espírito poderia renunciar a tomar o corpo que lhe foi designado?
— A união é definitiva no sentido de que outro Espírito não poderia substituir o que foi designado para o corpo; mas, como os laços que o prendem são muito frágeis, fáceis de romper, podem ser rompidos pela vontade do Espírito que recua ante a prova escolhida. Nesse caso, a criança não vinga.
Que acontece ao Espírito, se o corpo que ele escolheu morrer antes de nascer?
— Escolhe outro.
a) Qual pode ser a utilidade dessas mortes prematuras?
—As imperfeições da matéria, na maioria das vezes, são a causa dessas mortes.
Que utilidade pode ter para um Espírito a sua encarnação num corpo que morre poucos dias depois de nascer?
— O ser ainda não tem consciência bastante desenvolvida da sua existência; a importância da morte é quase nula; frequentemente, como já dissemos, trata-se de uma prova para os pais.
O Espírito sabe, com antecedência, que o corpo por ele escolhido não tem possibilidade de viver?
— Sabe, algumas vezes; mas, se o escolheu por esse motivo, é que recua ante a prova.
Quando falha uma encarnação para o Espírito, por uma causa qualquer, é ela suprida imediatamente por outra existência?
— Nem sempre imediatamente; o Espírito necessita de tempo para escolher de novo, a menos que a reencarnação instantânea decorra de uma determinação anterior.
O Espírito, uma vez unido ao corpo da criança, e não podendo mais retroceder, lamenta algumas vezes a escolha feita?
— Queres perguntar se, como homem, ele se queixa da vida que tem? Se desejaria outra? Sim. Se lamenta a escolha feita? Não, porque não sabe que a escolheu. O Espírito, uma vez encarnado, não pode lamentar uma escolha de que não tem consciência, mas pode achar muito pesada a carga. E, se a considera acima de suas forças, é então que recorre ao suicídio.
No intervalo da concepção ao nascimento, o Espírito goza de todas as suas faculdades? 
— Mais ou menos, segundo a fase, porque não está ainda encarnado, mas ligado ao corpo. Desde o instante da concepção, a perturbação começa a envolver o Espírito, advertido, assim, de que chegou o momento de tomar uma nova existência; essa perturbação vai crescendo até o nascimento. Nesse intervalo, seu estado é mais ou menos o de um Espírito encarnado, durante o sono do corpo. A medida que o momento do nascimento se aproxima, suas ideias se apagam, assim como a lembrança do passado se apaga desde que entrou na vida. Mas essa lembrança lhe volta pouco a pouco à memória, no seu estado de Espírito.
No momento do nascimento, o Espírito recobra imediatamente a plenitude de suas faculdades?
— Não: elas se desenvolvem gradualmente com os órgãos. Ele se encontra numa nova existência; é preciso que aprenda a se servir dos seus instrumentos; as ideias lhe voltam pouco a pouco, como a um homem que acorda e se encontra numa posição diferente da que ocupava antes de dormir.
A união do Espírito com o corpo não estando completa e definidamente consumada, senão depois do nascimento, pode considerar-se o feto como tendo uma alma?
— O Espírito que deve animar existe, de qualquer maneira, fora dele. Propriamente falando, ele não tem uma alma, pois a encarnação está apenas em vias de se realizar, mas está ligado à alma que deve possuir.
Como se explica a vida intrauterina?
— E a da planta que vegeta. A criança vive a vida animal. O homem possui em si a vida animal e a vida vegetal, que completa, ao nascer, com a vida espiritual.
Há, como o indica a Ciência, crianças que desde o ventre da mãe não têm possibilidades de viver? E com que fim acontece isso?
— Isso acontece frequentemente, e Deus o permite como prova, seja
para os pais, seja para o Espírito destinado a encarnar.
Há crianças natimortas que não foram destinadas à encarnação de um Espírito?
— Sim, há as que jamais tiveram um Espírito destinado aos seus corpos: nada devia cumprir-se nela. É somente pelos pais que essa criança nasce.
a) Um ser dessa natureza pode chegar ao tempo norma! De nascimento?
— Sim, algumas vezes, mas então não vive.             
b) Toda criança que sobrevive tem, portanto, necessariamente, um Espírito encarnado em si?
— Que seria ela, sem o Espírito? Não seria um ser humano.
Quais são, para o Espírito, as consequências do aborto?
— Uma existência nula e a recomeçar.
O aborto provocado é um crime, qualquer que seja a época da concepção? 
— Há sempre crime quando se transgride a lei de Deus. A mãe ou qualquer pessoa cometerá sempre um crime ao tirar a vida à criança antes do seu nascimento, porque isso é impedir a alma de passar pelas provas de que o corpo devia ser o instrumento.
No caso em que a vida da mãe estaria em perigo pelo nascimento da criança, há crime em sacrificar a criança para salvar a mãe?
—É preferível sacrificar o ser que não existe a sacrificar o que existe.
E racional ter pelos fetos o mesmo respeito que se tem pelo corpo de uma criança que tivesse vivido?
— Em tudo isto vede a vontade de Deus e a sua obra, e não trateis levianamente as coisas que deveis respeitar. Por que não respeitar as obras da criação, que, às vezes, são incompletas pela vontade do Criador? Isso pertence aos seus desígnios, que ninguém é chamado a julgar.
 FONTE:" O LIVRO DOS ESPÍRITOS" ALLAN KARDEC


domingo, 14 de fevereiro de 2016

"DESTINO"

Muito se fala sobre o destino. Tudo que acontece de anormal em nossas vidas, geralmente culpamos o destino. Se alguém ganha na loteria é coisa do destino. Se acontece uma tragédia na vida de alguém também é obra do destino.
Mas será que existe mesmo o Destino. ?
Se todos os acontecimentos da nossa vida fosse obra do destino o homem seria uma máquina sem vontade. Para que serviria sua inteligência uma vez que todos os atos de sua vida seriam invariavelmente dominados pelo poder do destino?
Não haveria mais responsabilidade para o homem, e consequentemente nem bem nem mal, nem crimes nem virtudes. Deus soberanamente justo não poderia castigar suas criaturas por faltas que não dependeram delas, nem recompensá-las pelas virtudes das quais não teriam o mérito. Onde estaria o livre arbítrio do homem?
De que adiantaria às pessoas estudarem, trabalharem para progredir se o seu destino está traçado?
Sempre que acontecer algo anormal em nossa vida, devemos perguntar:  Eu poderia ter evitado isto? Se estava em meu poder evitar tal acontecimento, então não é obra do destino. Se eu não poderia ter evitado tal fato, então posso considerá-lo uma fatalidade.
Se tenho conhecimento que dirigir um carro embriagado numa rodovia em alta velocidade, posso provocar uma tragédia e mesmo assim o faço; todo o risco é de minha responsabilidade, não é obra do destino.
Agora, se dirijo meu carro com minha família, tranquilamente, e vem um louco, bêbado, voando no seu carro e me atropela, sem que eu possa evitar a tragédia, aí sim posso culpar o destino.
A fatalidade ou destino, existe na posição que o homem ocupa na terra e nas funções que aí cumpre, por consequência do gênero de existência, que seu espírito escolheu como prova, expiação ou missão, antes de se reencarnar.
Ele sofre, fatalmente, todas as alternâncias dessa existência, e todas as tendência, boas ou más que lhe são próprias, porém, termina aí o Destino porque depende de sua vontade ceder ou não a estas tendências. O detalhe dos acontecimentos dependem das circunstâncias que ele provoca com os seus atos. A Fatalidade pode deixar de acontecer, quando o homem usando de prudência, mundifica-lhes o curso. Também não há fatalidade nos atos da vida moral.
Todas as nossas más tendência não é culpa do destino.
O Espírito livre da matéria, no intervalo da encarnações faz as escolhas de suas existências corporais futuras, de acordo com o grau de perfeição que atingiu, e nisso, consiste principalmente o seu livre arbítrio. Essa liberdade não é anulada pela encarnação. Se o homem cede à influência da matéria é porque fracassou nas provas que escolheu.
Se um espírito escolheu nascer e viver uma vida de pobreza, ele tem a opção de aceitar com dignidade esta situação, ou partir para o enriquecimento ilícito; roubando, corrompendo-se; `as consequências advindas das suas escolhas não é obra do destino.
O espírito pode também escolher apenas nascer num meio pobre para que force-o lutar e melhorar de vida. Usando de prudência e por merecimento, Deus pode conceder-lhe aquilo que deseja.
Se um espírito escolheu como prova nascer num meio propicio ao crime, ele poderá ou não vir a ser um criminoso, vai depender unicamente dele; de sua força de vontade.
Ceder as más tendências, as tentações, significa falhar nas escolhas feitas e ter que recomeçar numa outra encarnação.
Assim, nem tudo que acontece em nossa vida é obra do destino. Destino ou fatalidade são aquelas provas que escolhemos antes de nos encarnarmos. Aquelas coisas que não podemos evitar.
Fatalidade ou destino só existe mesmo, no verdadeiro sentido da palavra, apenas no instante da morte. Quando este momento chega, seja por um meio ou por outro, nada podemos fazer.
Sabino Rodrigues 

Fonte: O Livro dos Espíritos. “Allan Kardec”

sábado, 13 de fevereiro de 2016

"VELHICE CONSCIENTE; DESENCARNAÇÃO SERENA"

A velhice mais ou menos consciente vai depender em grande parte da perspectiva que se tenha diante da morte. E é na visão da morte, com todas suas consequências filosóficas e morais, que o Espiritismo realizou uma revolução irreversível, que o mundo ainda não reconheceu. É que a verdade deve vencer muitos preconceitos e muitos interesses antes de conquistar a realidade humana. Mas sua marcha é inexorável. O que é verdade está nas leis da natureza e mais dia menos dia todos a reconhecerão como tal. Aqueles que já a conhecem devem trabalhar pela sua propagação.
A Doutrina Espírita arrancou o véu que nos ocultava o outro lado e, pela mediunidade, mostrou a vida ativa, plena, imortal. A vestimenta do corpo passa. Volta ao pó da terra. Mas, como já pregavam todas as religiões, a alma se desprende e sobrevive e vai encontrar as consequências dos seus atos. Se não fosse assim - como pensam materialistas e niilistas - nada teria sentido e a moral seria uma farsa e a felicidade se reduziria realmente aos efêmeros gozos dos sentidos.
O Espiritismo veio provar a imortalidade, com fatos mediúnicos - que se observados e estudados com discernimento e reflexão dão a evidência insofismável da sobrevivência do Espírito - mas veio também descrever minúcias dessa vida espiritual. E ainda se debruça sobre o momento da transição, captando o que acontece nos derradeiros minutos da vida terrena e no despertar da vida espiritual. Inumeráveis descrições e testemunhos, recebidos por médiuns do mundo inteiro, desde o tempo de Kardec até hoje, oferecem fartíssimo material para estudo. Em nosso século, até correntes não-espíritas fornecem tais testemunhos.
Ora, o que fica evidente é que não existe uma morte igual a outra, porque cada consciência é um universo. A vida continua para todos. Mas o estado de cada um no momento do desprendimento e as condições experimentadas no Além variam ao infinito. A lei geral é que a morte não faz milagres. Continuamos a ser o que somos. Carregamos conosco desejos e aspirações, vícios e desajustes, condicionamentos e virtudes.
Mas existe sempre um componente moral no fenômeno de vida e morte: quanto mais virtudes e maior cultivo de espiritualidade legítima, mais paz, mais felicidade, mais luz. Quanto maiores os vícios, o egoísmo e o apego à Terra, mais sofrimento, mais desiquilíbrio e mais trevas. Sabemos, porém, que todas as virtudes e todos os vícios terão redenção, porque o progresso, embora possa ser retardado pela vontade de cada consciência, é quase uma fatalidade no Universo. As sucessivas reencarnações proporcionam sempre novas oportunidades.
Assim como já sabemos da importância da Educação na infância para o aproveitamento da presente encarnação, também a velhice tem um importante papel para a transformação da morte. O declínio das forças físicas e até as doenças devem justamente proporcionar ao ser encarnado e desprendimento gradual, devem avisá-lo para se fixar em outros valores que não apenas os valores efêmeros do mundo físico.
Sabe-se que as pessoas muito apegadas à matéria, que cultivaram demasiadamente o corpo físico, têm maiores dificuldades de o abandonarem, quando chega a hora. Sua situação espiritual depois da morte também pode ser problemática, se ainda se prendem com demasiada insistência na satisfação das necessidades físicas. Quem está familiarizado com a literatura espírita ou participa de sessões de desobsessão sabe quantos vivos do Além permanecem no meio dos vivos da Terra, para vampirizar sensações e energias que já não podem ter como Espíritos. O egoísmo, a mania de lamentação e a excessiva fixação mental em si mesmo, a ociosidade, o orgulho e todo o cortejo de defeitos humanos são outros tantos fatores de loucura e desespero no mundo espiritual. Não devemos nos esquecer, porém, que a qualquer momento, aqui ou no Além, o Espírito pode mudar o rumo do seu destino, arrependendo-se de seus erros e esforçando-se para progredir.
Assim, o Espiritismo se opõe terminantemente à eutanásia, pois até o último instante da vida no corpo, mesmo no estado de coma, o Espírito pode estar refletindo, fazendo um balanço de sua existência, adquirindo novas luzes e adaptando-se à ideia da desencarnação e ao mundo espiritual. Enquanto o corpo sofre, não sabemos o que a alma está vivenciando e o quanto lhe será útil essa desencarnação lenta - ela pode muitas vezes não estar preparada para cortar abruptamente o fio da vida.
Mas aquele que a morte surpreende nas condições descritas no início deste nosso estudo, as da velhice ideal, desprende-se com facilidade do corpo e logo se ajusta às novas condições de trabalho e evolução. Se compreendermos, aliás, que a vida prossegue sempre em atividade, luta e desenvolvimento, e que não existe repouso eterno e contemplação beatífica de um céu ocioso e entediante, fica mais evidente o fato de que a velhice também não deve ser pretexto para ociosidade. É claro que ninguém deve fazer nada acima de suas forças físicas e muito menos ser explorado por familiares e patrões. Mas em qualquer situação, cada um deve buscar ser útil na medida de suas possibilidades, pois a vida só se enche de sentido quando agimos em favor do bem comum.
Adão de Araujo.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

"MEDICINA RECONHECE OBSESSÃO ESPIRITUAL"

Dr. Sérgio Felipe de Oliveira com a palavra:
Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida… Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também…
Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade
Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:
A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade:
Mente, corpo e espírito
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral:
Biológico, psicológico e espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID – Código Internacional de Doenças – que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
O CID 10, item F.44.3 – define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos – nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria – DSM IV – alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.
Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de “psicóticos” por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.
Texto de Osvaldo Shimoda
Colaboração de CEECAL – Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz:
http://ceecal.com/
Fonte: http://www.celc.org.br/blog/2013/01/medicina-reconhece-obsessao-espiritual

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

"AS DOENÇAS NÃO SÃO CASTIGOS DE DEUS."

As ciências médicas entendem que a causa de grande parte das doenças está no próprio doente, em suas atitudes perante a vida. São as doenças psicossomáticas. Por isso cabe a ele próprio maior esforço para curar-se. Em qualquer situação de enfermidade o papel mais importante no tratamento é o do próprio paciente, das suas posturas interiores. PERGUNTA FREQÜENTE: DOENÇAS SÃO CASTIGOS DE DEUS? As doenças não são castigos de Deus. Ele não é carrasco, é pai... um Pai justo e sábio que educa seus filhos com amor, ensinando-os a se conduzirem pelas leis da fraternidade e do respeito porque essa é a receita para os seres humanos poderem conviver bem uns com os outros e serem felizes. Devemos procurar as causas das enfermidades em outras fontes, e elas, certamente, estão em nós mesmos. Explica o espírito Miramez, que os maus pensamentos são um lixo que, por lei, deve ficar com quem o produziu. Todos nós produzimos, em maiores ou menores proporções, esse lixo mental e emocional, poluente da alma, através dos pensamentos, sentimentos e atitudes antifraternos, depressivos ou viciosos, tais como a inveja, o ódio, o rancor, o azedume, a revolta, assim como também a luxúria, o egoísmo, a ganância, a violência e tantos outros valores negativos dos quais nem sempre nos apercebemos. Quando isto acontece, nossa própria natureza se encarrega de expulsar parte desse lixo para que não nos sufoque, e essa carga mórbida, ao ser drenada para o corpo carnal, materializa-se nele em forma de doenças, ou de predisposições para determinadas enfermidades. PERGUNTA NATURAL: SE É ASSIM, POR QUAL RAZÃO NÃO ADOECEM TANTOS SERES PERVERSOS, IMORAIS, GANANCIOSOS, ANTIFRATERNOS E ASSEMELHADOS, QUE OMBREIAM CONOSCO NO COTIDIANO? Quanto mais atrasado o espírito, mais grosseiro e denso é seu corpo espiritual. Por isso ele pode conviver tranquilamente com o próprio lixo. Mas conforme vai evoluindo espiritualmente, através das reencarnações bem aproveitadas, também mais delicado e sensível vai ficando esse corpo e, com isso, maior e mais premente também se torna a necessidade dessas drenagens. PERGUNTA NATURAL: POR QUE PESSOAS DE EXCELENTE NÍVEL EVOLUTIVO, QUE CERTAMENTE NÃO GERAM ESSE “LIXO MENTAL”, TAMBÉM ADOECEM? Muitas enfermidades produzidas por estados de espírito negativos são geradas nesta mesma vida, mas há também as que procedem de vidas anteriores. Há pessoas que são verdadeiras indústrias de mau humor, que vivem a se lamentar, a maldizer e reclamar de tudo; outras cultivam emoções e sentimentos negativos como a inveja, o ciúme, o rancor, o azedume, o desamor... Esse tipo de atitudes ou procedimentos gera um energismo pesado que fica circulando no sistema energético, provocando bloqueios, produzindo males de maior ou menor gravidade. Mas nem sempre toda essa carga energética pesada é drenada nesta mesma vida, permanecendo esse “lixo” mental nas profundezas do ser, para vir à tona em futuras encarnações. Há também muitas narrativas dos espíritos contando como algum companheiro, ao programar sua futura encarnação inclui nela alguma enfermidade ou limitação. Isto, visando evitar maiores quedas espirituais, em sua futura jornada. A nós, aqui reencarnados, parece impossível que alguém programe sofrimentos para si mesmo. Ocorre que na dimensão espiritual, onde temos uma visão muito mais abrangente sobre as nossas próprias necessidades de evolução, preferimos enfrentar uma vida de lutas e dores, do que cair nos mesmos erros do passado. A evolução é o que há de mais importante para os espíritos mais esclarecidos, e sabemos o quanto as facilidades da vida podem induzir a quedas espirituais. Por exemplo, uma mulher muito bela que tenha usado sua beleza para destruir lares, ao conscientizar-se do mal que fez, ao programar sua reencarnação, poderá solicitar uma aparência feia ou um defeito físico, que a ajudará a livrar-se de novas tentações. Há ainda os casos em que a administração superior determina uma enfermidade, um acidente ou outro transtorno, visando desviar alguém do caminho que iria levá-lo a maiores quedas espirituais. Isto ocorre por misericórdia divina e quando para tanto há merecimento, ou ainda, por solicitação de algum espírito com suficientes méritos para endossar seu pedido. Mas há também as enfermidades causadas pelo descuido, o descaso com a própria saúde, pelos mais diversos vícios, pela gula, pela alimentação errada ou a vida sedentária. E há ainda aquelas doenças kármicas, como resultado de ações praticadas em vidas passadas. Como se vê, as causas profundas das enfermidades são muito variadas, mas estão em nós mesmos, tanto em nosso passado quanto no presente. PERGUNTA NATURAL: SE AS CAUSAS DAS ENFERMIDADES ESTÃO EM NOSSAS ATITUDES E AÇÕES, QUAL É ENTÃO O PAPEL DOS MICRÓBIOS, DOS VÍRUS E DA HEREDITARIEDADE? Acontece que através das nossas atitudes, ações e omissões criamos em nós mesmos campos favoráveis ao desenvolvimento dos microrganismos que geram doenças, além de desequilíbrios outros. Tanto é verdade que inúmeras pessoas infectadas com determinados vírus ou bacilos, não contraem tais doenças. Por essas razões, quanto mais a medicina e a farmacologia avançam em sua capacidade de curar, mais doenças novas e cada vez mais virulentas vão surgindo. A culpa não é da medicina, nem da farmacologia. É nossa. Por isso só nós mesmos, com a ajuda de Deus e da nossa vontade, poderemos gerar condições reais de cura e ficar imunes às enfermidades, ao menos nas futuras encarnações. E isto só se consegue através da reforma moral, da mudança de conduta e de atitudes, e ainda, do desenvolvimento de nossos potenciais interiores. Mas esse é um trabalho difícil e demorado. A Natureza não dá saltos. Se durante milênios fomos construindo o que somos hoje, não será de um momento para outro que vamos conseguir modificar toda essa estrutura. Mas se não começarmos, nunca chegaremos lá. Nos momentos de dor, ou quando a doença castiga nosso corpo costumamos “agarrar-nos” em Deus ou em quaisquer outros seres superiores, implorando o cessar do sofrimento, e dizemos: “Tenho fé em Deus, que Ele vai me curar”. Mas se a cura não acontece, a fé se abala, porque colocamos a cura como condição para a nossa fé. Nesses casos, todavia, em vez das lamentações e atitudes negativas, é muito importante buscarmos elevar nossa frequência vibratória, porque ela é a mais poderosa auxiliar na eliminação do lixo produzido por nossas próprias atitudes. E essa elevação conseguimos através da prece, dos sentimentos e atitudes de amor, de confiança, otimismo e alegria, buscando sempre desenvolver os valores nobres da alma. As enfermidades, na verdade, representam uma das maiores forças para nossa evolução. É como se o combalimento do corpo fizesse crescer a luz interior, ou o medo da morte nos aproximasse mais de Deus. Quanto à hereditariedade, a programação feita para o futuro corpo do reencarnante inclui a escolha dos seus futuros pais. Assim, ele herdará aquilo que estiver programado para ele. PERGUNTA FREQÜENTE: QUE ACONTECE NOS CASOS DE CURAS CONSIDERADAS MILAGROSAS? Não existem milagres, mas mecanismos naturais, com manipulação de energias, quando as condições são favoráveis. Na maioria dos “milagres” em que ocorrem curas, estas são momentâneas, com efeitos de curta duração. São produzidas pela dinamização das energias profundas de alguém, que é levado a um estado de superexcitação através de vigorosa atuação, altamente indutora, do “milagreiro”. É fácil observar como a maioria dessas curas ocorre num verdadeiro palco onde a fé é o ingrediente para a dramatização. Mas passados aqueles momentos, tudo volta ao que era antes. É claro que há casos de curas definitivas, quando a fé é profunda e verdadeira e quando há merecimento. Os “fazedores de milagres” são pessoas que possuem grande poder de indução, uma vontade firme e pensamento dominador. Com esses recursos, em alguns casos, eles conseguem levar os que neles creem a dinamizar de tal forma seus próprios potenciais, a sua fé, a ponto de gerar transformações orgânicas e outras ocorrências que são vistas como milagres. Nos cultos ou missas de cura e pedidos de ajuda divina a própria vibração do ambiente, poderosamente voltada para esse fim, é um veículo que favorece essa potencialização das energias, podendo produzir acontecimentos incomuns. PERGUNTA NATURAL: O QUE ACONTECE NOS EXORCISMOS OU “EXPULSÃO DE DEMÔNIOS”, QUANDO SÃO BEM-SUCEDIDOS? Nos casos de exorcismo ou “expulsão de demônios” é bem provável que o espírito obsessor ache mais prudente afastar-se daquela confusão. Também há situações em que as pessoas obsidiadas são tão maltratadas pelos que as exorcizam, ou lhes “expulsam demônios”, com tais repercussões em seus obsessores, que estes acabam perdendo momentaneamente a sintonia com elas, afastando-se. Igualmente há situações em que os espíritos obsessores ficam tão impressionados com toda aquela teatralidade, aquelas ordens imperiosas que lhes são dadas em nome de Deus, que acabam realmente afastando-se de suas vítimas. Mas esse tipo de atuação não é saudável porque a pessoa obsidiada, depois de curada, volta à sua vidinha de antes, sem ter aproveitado o episódio como alavanca para sua evolução, e o espírito obsessor vai continuar à espreita, aguardando nova oportunidade para recomeçar a perseguição com mais segurança. A melhor receita para esse tipo de problemas e todos os demais, é aquela que o Mestre ensinou: a reforma moral, a mudança nas atitudes e nas ações, orientada para o bem. Milagres, nem Jesus os fez. Ele usou seus próprios potenciais, sua energia, sua vibração de altíssima frequência e seus conhecimentos para realizar as curas e demais atos incomuns. Outras ocorrências tidas como sobrenaturais são apenas inusitadas, nas quais são utilizados recursos da própria natureza e das leis naturais, manipulados por espíritos.
 NEUZA MARIA R. BISCHOFF
Fonte:http://www.mundoespiritual.com.br/doencas.htm

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

"SEXO E TRAIÇÃO"

O Espiritismo, tomando por base a questão 701 do Livro dos Espíritos, afirma que o casamento deve se fundar na afeição dos dois seres que se unem. Mas não podemos ignorar que o adultério é prática comum, tolerada pela sociedade.
Você já parou pra pensar a respeito do poder que há no sexo? O sexo sempre esteve por trás das grandes conquistas e das grandes tragédias da História. Talvez um dos desequilíbrios mais comuns na trajetória do espírito imortal seja justamente o sexo. Se você se alimenta pouco, enfraquece; se come demais, adquire doenças. Se você dorme pouco, não recupera totalmente as energias; se dorme muito, perde o dinamismo. Com o sexo ocorre o mesmo. É preciso equilíbrio.
O desejo sexual represado representa um grande perigo, pois poucas pessoas são elevadas a ponto de canalizar a energia sexual para o processo criativo. O represamento do desejo sexual pode levar ao descontrole e é causa de muitos crimes. Pessoas sexualmente equilibradas convivem melhor em sociedade e são mais felizes.
Nosso senso moral e nossa cultura cristã nos legaram a monogamia como relação ideal mais propensa a incentivar o amor. Mas não podemos ignorar que o adultério é prática comum, tolerada pela sociedade. Você tem ideia das consequências espirituais do adultério? A relação sexual é o momento de maior intimidade e troca de energias que se pode experimentar na Terra. Isso não fica restrito ao plano físico, mas também ao plano astral.
Ao nos unirmos sexualmente com alguém, formamos ligações com as companhias espirituais da outra pessoa. Você sabe que nunca estamos sozinhos, estamos sempre acompanhados de espíritos que se afinizam conosco, com os nossos gostos, com nossas atividades, pensamentos, atitudes, emoções. Numa relação adúltera é inevitável que sejam atraídos por nós espíritos que se afinizam com este tipo de ato clandestino, furtivo, baixo. Em situações assim reatamos antigas ligações espirituais conflituosas ou encetamos novos comprometimentos.
O mesmo ocorre com o sexo pago. Você acha que quem recorre à prostituição pratica o ato sozinho? Na verdade quem costuma comandar a situação são os espíritos desencarnados viciados em sexo. Os lugares ligados à prostituição são habitados por inúmeros espíritos nessas condições, que vivem da energia dos encarnados que os frequentam. São verdadeiras parcerias que se formam entre os dois planos. Os dois lados em busca do prazer desenfreado oferecido pelo sexo.
Há muitos que não consumam a traição. Não se atrevem a levar o adultério às últimas consequências. Mas o fazem em pensamento. Jesus falou sobre isso, ao dizer que desejar a mulher do próximo em pensamento já é cometer adultério. Nada ativa tão bem a imaginação como o desejo sexual. O poder mental é capaz de atrair espiritualmente a pessoa desejada se for fortemente imaginada. Se houver reciprocidade de intenções, pode haver uma espécie de vida paralela em que os adúlteros em pensamento passam a encontrar-se no astral para saciar seus desejos. De qualquer maneira, sendo ou não sendo correspondido o desejo, outros espíritos sedentos por sensações prazerosas do sexo são atraídos. Qualquer pessoa que tenha seu pensamento dominado pela ideia do sexo atrai para si companhias espirituais das quais se torna muito difícil de se livrar.
Durante o período de sono físico, nada atrai tanto o espírito encarnado quanto o sexo. Muitos são habituados a se relacionar com desencarnados ou com outros encarnados desdobrados pelo sono. Às vezes são pessoas de conduta exemplar, que racionalmente não procurariam essa situação. Mas, parcialmente livres do corpo físico durante o sono, se deixam dominar pelo subconsciente. No subconsciente está armazenada a bagagem de todas as vidas anteriores do espírito imortal; é a soma de tudo o que ele é.
Quem vive essas experiências geralmente não tem vida sexual satisfatória; vive sem esperança amorosa. Geralmente essas pessoas roubam a energia das pessoas próximas; familiares, amigos, colegas. A energia que retiram de seus próximos é gasta em seus encontros no astral.
O sexo é energia sagrada, é criação de Deus que nos concedeu o poder de criar, pois somos Sua imagem e semelhança. O sexo equilibrado é manifestação de amor, e eleva o espírito a Deus. Mas o sexo em desequilíbrio pode ser motivo de queda e destruição. Deus não nos castiga, não há crime ou pecado. Há desgaste espiritual, há desperdício de forças criadoras, há desrespeito com o amor. E tudo isso tem um preço.

Morel Felipe Wilkon

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...