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domingo, 17 de abril de 2016

“QUE APARÊNCIA TEM OS ESPÍRITOS”?

Você já pensou em como é a aparência dos Espíritos depois da morte?
Terão a aparência de fantasmas?
Serão como uma nuvem de fumaça?
Ou será que se apresentam como uma assombração?
Nem uma coisa, nem outra. Os Espíritos mantêm a aparência que tinham quando encarnados no corpo físico.
Já tivemos notícias de vários casos de aparições de Espíritos em todo o Mundo. E, em todos os casos, que se tornaram célebres, as pessoas que tiveram as visões afirmam que o Espírito tinha um corpo.
Podem ter uma luminosidade diferente, mas a aparência é de um ser humano.
Um dos casos bem conhecido de todos nós é o encontro de Jesus com os Espíritos de Moisés e Elias.
Diante de Jesus e dos Apóstolos Pedro, Tiago e João, esses dois Espíritos se tornaram visíveis e com a mesma aparência que tinham quando seu corpo era de carne.
Outro exemplo é do próprio Cristo. Após a crucificação, Ele surge entre os Apóstolos e convive com eles por algum tempo.
Sua aparência era a mesma de antes, a tal ponto que todos O reconheceram.
Assim, podemos eliminar das nossas mentes essas ideias distorcidas de que os Espíritos têm forma diversa da que tinham quando encarnados.
Mas, se é verdade que o corpo físico fica no túmulo, que corpo é esse que mantém a mesma forma?
A verdade é que nós somos formados por três elementos: o Espírito, o corpo físico, e o perispírito.
O perispírito é o que  Paulo, Apóstolo, chamava de corpo espiritual.
É formado de matéria sutil, imperceptível aos olhos comuns, mas visível aos que têm a faculdade mediúnica chamada vidência.
E não é só a aparência exterior que conservamos após a desencarnação. Mantemos também todas as condições psíquicas que tínhamos na véspera.
Nada dá saltos na natureza. E com o Espírito não poderia ser diferente.
Saindo do corpo físico sem sair da vida, a criatura busca seus interesses, no outro plano, e segue vivendo da mesma forma que viveu até o túmulo.
Se assim é, todos os esforços que empreendermos para nos aperfeiçoarmos intelectual e moralmente, ainda hoje, não serão em vão. 
O perispírito é conhecido desde a mais remota Antiguidade.        
Pitágoras o denominava carne sutil da alma.
Aristóteles o chamava corpo sutil e etéreo.
Orígenes identificava-o como aura.
Paracelso, no século 16, detectou-o sob a designação de corpo astral.
Como podemos perceber, esse corpo, com o qual se mostram os Espíritos, já era muito bem conhecido, embora com denominações diferentes.
Allan Kardec, ao codificar a Doutrina Espírita chamou-o  perispírito.
Redação do Momento Espírita.

sábado, 16 de abril de 2016

“12 CARACTERÍSTICAS DAS PESSOAS SENSITIVAS”

Ter sensibilidade enérgica, ou ser considerado um sensitivo é ter capacidades em conseguir perceber ou ser de certo modo afetado por fatores energéticos. Além da possibilidade de perceber essas mesmas sensações em outras pessoas, o modo que energicamente elas também são afetadas por fatores, não necessariamente materiais.
Ser sensitivo está muito além de ser unicamente uma pessoa que possua sensibilidade a nível emocional, o conceito da palavra denota muito mais à sensibilidade voltada para a percepção do que à fragilidade.
Mas... que tal darmos os exemplos nítidos, onde podemos notar a sensibilidade e de certo modo a pré-disposição a uma mediunidade, mais aflorada em uma pessoa.
1. Conhecimento.
Pessoas consideradas sensitivas, sabem das coisas às vezes sem sequer ser comentado algo com elas. É bastante comum os relatos de descrições perfeitas de situações, ocorridas mesmo à distância, que essas pessoas de mediunidade mais expandida, conseguirem palpitar à respeito.
2. Indisposição à momentos longos em locais públicos ou movimentados.
Devido à facilidade dessas pessoas em sentirem as energias alheias, e até mesmo serem afetadas por elas, os empatas evitam lugares movimentados como shoppings, estádios de futebol e qualquer grande aglomeração de pessoas.
3. Eles realmente sentem as suas emoções, tanto positivas, quanto negativas, e tomam elas para si.
Sensitivos carregam o fardo de se sentirem contagiados pelo estado de espírito transmitido pelas pessoas ao qual eles entram em contato. Se você se sente assim, a probabilidade de você ter pré-disposição para a mediunidade é bem alta.
4. Não assistem violência na TV nem em meios de comunicação.
Por conta dos motivos já citados anteriormente.
Bem, eles simplesmente sabem. Mesmo as vezes optando por não querer crer em inverdades, no fundo eles sabem quando estão sendo feitos de bobo ou quando tentam passá-los para trás.
6. Geralmente tem pré-disposição a problemas estomacais.
São atribuídas à pessoas empatas ou sensitivas, uma série de problemas na região abdominal, pois é onde se localiza o chakra do plexo solar, e que é conhecido como a sede das emoções. Destacam-se as gastrites e úlceras estomacais.
7. Possuem a personalidade voltada para algum vício.
Seja em álcool, ou em nicotina, em algumas drogas, e até mesmo em práticas sexuais constantes, as pessoas com a mediunidade mais elevada, são constantemente testadas com esse tipo de provações e nem sempre elas possuem êxito.
8. Criatividade acima da média.
São extremamente aptos para algumas coisas que envolvam a criação, tanto a arte, quanto a dança, escrita, desenho e até mesmo áreas de criação de organizações empresariais.
9. Geralmente amam e protegem a natureza.
Na maioria das vezes são aqueles que se envolvem com organizações de proteção aos bichinhos, ou mesmo alguma vez na vida, se envolvem com projetos filantrópicos
10. Necessidade da solidão.
Nem que seja por algumas horas durante um dia, semana, mês. Tudo depende do estado vibracional que aquela pessoa se encontra. Mas geralmente, pessoas com a sensibilidade à flor da pele, necessitam da solidão, na maioria das vezes, para chegarem a soluções de problemas emblemáticos.
11. Possuem sede de conhecimento.
Pode olhar que aquele coleguinha da sala, que mais pergunta a professora, é o que tem mais pré-disposição.
12. são adeptos da total liberdade e das viagens para lugares paradisíacos.
Como são pessoas aptas a captarem energias das coisas, optam por lugares que lhes transmitam a paz de espírito necessárias e que fomentem a sede por liberdade que elas possui.

Autor desconhecido

sexta-feira, 15 de abril de 2016

“A INGRATIDÃO DOS FILHOS E OS LAÇOS DE FAMÍLIA’

A ingratidão é um dos frutos mais imediatos do egoísmo, e revolta sempre os corações virtuosos. Mas a ingratidão dos filhos para com os pais tem um sentido ainda mais odioso. É desse ponto de vista que  vamos encarar mais especialmente, para analisar-lhe as causas e os efeitos. Nisto, como em tudo, o Espiritismo vem lançar luz sobre um dos problemas do coração humano.
Quando o Espírito deixa a Terra, leva consigo as paixões ou as virtudes inerentes à sua natureza, e vai no espaço aperfeiçoar-se ou estacionar, até que deseje esclarecer-se. Alguns, portanto, levam consigo ódios violentos e desejos de vingança. A alguns deles, porém, mais adiantados, é permitido entrever algo da verdade: reconhecem os funestos efeitos de suas paixões, e tomam então boas resoluções; compreendem que, para se dirigirem a Deus, só existe uma senha – caridade. Mas não há caridade sem esquecimento das ofensas e das injúrias, não há caridade com ódio no coração e sem perdão.
É então que, por um esforço inaudito, voltam o seu olhar para os que detestaram na Terra. À vista deles, porém, sua animosidade desperta. Revoltam-se à ideia de perdoar, e ainda mais a de renunciarem a si mesmos, mas sobretudo a de amar aqueles que lhes destruíram talvez a fortuna, a honra, a família. Não obstante, o coração desses infortunados está abalado. Eles hesitam, vacilam, agitados por sentimentos contrários. Se a boa resolução triunfa, eles oram a Deus, imploram aos Bons Espíritos que lhes deem forças no momento mais decisivo da prova.
Enfim, depois de alguns anos de meditação e de preces, o Espírito se aproveita de um corpo que se prepara, na família daquele que ele detestou, e pede, aos Espíritos encarregados de transmitir as ordens supremas, permissão para ir cumprir sobre a Terra os destinos desse corpo que vem de se formar. Qual será, então, a sua conduta nessa família? Ela dependerá da maior ou menor persistência das suas boas resoluções. O contato incessante dos seres que ele odiou é uma prova terrível, da qual às vezes sucumbe, se a sua vontade não for bastante forte. Assim, segundo a boa ou má resolução que prevalecer, ele será amigo ou inimigo daqueles em cujo meio foi chamado a viver. É assim que se explicam esses ódios, essas repulsas instintivas, que se notam em certas crianças, e que nenhum fato exterior parece justificar. Nada, com efeito, nessa existência, poderia provocar essa antipatia. Para encontrar-lhe a causa, é necessário voltar os olhos ao passado.
Desde o berço, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior. É necessário aplicar-se em estudá-los. Todos os males têm sua origem no egoísmo e no orgulho. Espreitai, pois, os menores sinais que revelam os germens desses vícios e dedicai-vos a combatê-los, sem esperar que eles lancem raízes profundas. Fazei como o bom jardineiro, que arranca os brotos daninhos à medida que os vê aparecerem na árvore. Se deixardes que o egoísmo e o orgulho se desenvolvam, não vos espanteis de ser pagos mais tarde pela ingratidão. Quando os pais tudo fizeram para o adiantamento moral dos filhos, se não conseguem êxito, não tem do que lamentar e sua consciência pode estar tranquila. Quanto à amargura muito natural que experimentam, pelo insucesso de seus esforços, Deus reserva-lhes uma grande, imensa consolação, pela certeza de que é apenas um atraso momentâneo, e que lhe será dado acabar em outra existência a obra então começada, e que um dia o filho ingrato os recompensará com o seu amor.
De todas as provas, as mais penosas são as que afetam o coração. Aquele que suporta com coragem a miséria das privações materiais, sucumbe ao peso das amarguras domésticas, esmagadas pela ingratidão dos seus. Oh!, é essa uma pungente angústia! Mas o que pode, nessas circunstâncias, reerguer a coragem moral, senão o conhecimento das causas do mal, com a certeza de que, se há longas dilacerações, não há desesperos eternos, porque Deus não pode querer que a sua criatura sofra para sempre? O que há de mais consolador, de mais encorajador, do que esse pensamento de que depende de si mesmo, de seus próprios esforços, abreviar o sofrimento, destruindo em si as causas do mal? Mas, para isso, é necessário não reter o olhar na Terra e não ver apenas uma existência; é necessário elevar-se, pairar no infinito do passado e do futuro. Então, a grande justiça de Deus se revela aos vossos olhos, e esperais com paciência, porque explicou a vós mesmos o que vos parecia monstruosidade da Terra. Os ferimentos que recebestes vos parecem simples arranhaduras. Nesse golpe de vista lançado sobre o conjunto, os laços de família aparecem no seu verdadeiro sentido: não mais os laços frágeis da matéria que ligam os seus membros, mas os laços duráveis do Espírito, que se perpetuam, e se consolidam, ao se depurarem, em vez de se quebrarem com a reencarnação.

Os Espíritos cuja similitude de gostos, identidade do progresso moral e a afeição, levam a reunir-se, formam famílias. Esses mesmos Espíritos, nas suas migrações terrenas, buscam-se para agrupar-se, como faziam no espaço, dando origem às famílias unidas e homogêneas. E se, nas suas peregrinações, ficam momentaneamente separados, mais tarde se reencontram, felizes por seus novos progressos. Mas como não devem trabalhar somente para si mesmos, Deus permite que Espíritos menos adiantados venham encarnar-se entre eles, a fim de haurirem conselhos e bons exemplos, no interesse do seu próprio progresso. Eles causam, por vezes, perturbações no meio, mas é lá que está a prova, lá que se encontra a tarefa. Recebei-os, pois, como irmãos; ajudai-os, e, mais tarde, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo do naufrágio os que, por sua vez, poderão salvar outros.
SANTO AGOSTINHO-Paris, 1862

O Evangelho Segundo o Espiritismo

quinta-feira, 14 de abril de 2016

"O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO PODE SEPARAR"

O divórcio é uma lei humana que tem por objetivo separar legalmente o que, de fato já está separado.  O Divórcio não contraria a lei de  Deus, uma vez que apenas corrige o que os homens fizeram errado e se aplica apenas aos casos em que foi desconsiderada a Lei Divina.
Deus  quis  que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, ao invés de um, a amá-los, a cuidar deles e faze-los progredir .
Nas condições normais do casamento, a lei do amor terá que ser sempre levada em conta.
Mas nem sempre é isto que acontece.  Muitas vezes o que se leva em conta não a afeição de dois seres que se atraem mutuamente, eis porque, na maioria das vezes este sentimento é rompido. O que se procura não é o satisfação do coração e sim,  a do orgulho, da vaidade e da ambição; a satisfação dos interesses materiais.
Nem a lei civil nem os compromissos que ela determina, nem as bênçãos da Igreja podem suprir a lei do amor.  Disso resultará que, muitas vezes, o que se uniu à força se separa por si mesmo, e o juramento que se pronuncia aos pés de um altar se  torna uma falsidade, se é dito como uma formula banal e, então, surgem  as uniões infelizes.  Infelicidade dupla, que seria evitada, se nas condições do casamento, não se esquecesse da única Lei que o torna legitimo aos olhos de Deus : A lei do Amor.
Na nossa sociedade, temos bons exemplos, jovens que não seguem nenhuma religião No entanto, quando se casam,  recebem às bênçãos da igreja. Muita festa. Igreja toda enfeitada. Brilhos por todo lado. Até o Padre, ou Pastor, faz pose para aparecer na foto. Menos de um ano depois, estão se separando.
Será que foi Deus que uniu este casal??? 
Por outro lado, vemos casais que muitas vezes, nem são casados legalmente Não tiveram às bênçãos da igreja, muitos não tiveram nem mesmo a aprovação das famílias; união que tinha tudo para dar errado, mas nada, ninguém conseguem separa-los. Vivem juntos uma vida toda. 
Não serão estes unidos por Deus?
Não é  que o casamento religioso deva ser banido, acho apenas que deveria ser mais criterioso. 
Quando Jesus disse: Não separareis o que Deus uniu, isso deve ser entendido  segundo a lei de Deus que não se pode, não se consegue jamais modificar o que foi feito por Deus.


O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO SEPARA???... OU O QUE FOI UNIDO POR DEUS O HOMEM NÃO PODE, NÃO CONSEGUE SEPARAR???

quarta-feira, 13 de abril de 2016

"O MACACO E O HOMEM'

Segundo a Bíblia Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.” (Gênesis, cap. 2, vers. 26)
Com este decreto o homem passa a ser o ápice da criação, o eleito de Deus. O restante da Criação, tais como, peixes, aves e outros animais, existem apenas para o nosso desfrute. É do Velho Testamento que vem a idéia de superioridade que contaminou toda civilização ocidental.
Na Grécia, Protágoras (486 a.C – 404 a.C.?) filósofo sofista, dizia que: “O homem é a medida de todas as coisas”.
Essa história começou a mudar com o astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), que no ano de sua morte publicou o livro De revolutiobus orbium coelestium (Das revoluções dos mundos celestes), que tira a Terra do centro do Universo, e mostra que ela é apenas mais um planeta em torno do Sol. Hoje os seguidores de Copérnico mostram que nem mesmo o Sol está no centro do Universo, isto porque, ele é apenas uma estrela na periferia da Via-Láctea, que é apenas uma entre muitas, isto é, os astrônomos acreditam que existam aproximadamente 100 bilhões delas, das quais apenas alguns milhares estão catalogadas.
Em 1859, foi a vez do naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882) demonstrar que as espécies evoluem uma das outras, e aí, mostrar que somos uma conseqüência deste processo, ou melhor, somos uma espécie entre tantas espécies. Pela árvore genealógica delineada por Darwin, éramos apenas um galho entre muitos outros. Os seguidores de Darwin demoliram todas as supostas provas da singularidade humana. O homem deixou de ser rei para ser primo do macaco. Para os criacionistas foi um escândalo, para os evolucionistas, uma conseqüência natural da lei do progresso. Enquanto teólogos atrelados ao dogmatismo enfurecidos bramiam a espada afiada e pontiaguda da discórdia e ódio, Kardec concluía sabiamente:
“Da semelhança, que há, de formas exteriores entre o corpo do homem e o do macaco, concluíram alguns fisiologistas que o primeiro é apenas uma transformação do segundo. Nada aí há de impossível, nem o que, se assim, for, afete a dignidade do homem. Bem pode dar-se que corpos de macaco tenham servido de vestidura aos primeiros Espíritos humanos, forçosamente pouco adiantados, que viessem encarnar na Terra, sendo essa vestidura mais apropriada às suas necessidades e mais adequadas ao exercício de suas faculdades, do que o corpo de qualquer outro animal. Em vez de se fazer para o Espírito um invólucro especial, ele teria achado um já pronto. Vestiu-se então da pele do macaco, sem deixar de ser Espírito humano, como o homem não raro se reveste da pele de certos animais, sem deixar de ser homem.”
Depois da revolução heliocêntrica e do evolucionismo, o homem que era primo do macaco passou a ser seu irmão, isto porque, o macaco que pertencia ao gênero Pan passou para o gênero Homo, em outras palavras, o macaco pulou de galho. Os pesquisadores sabiam que a aproximação genética era de 95% a 99%, mas a nova pesquisa realizada em maio de 2003, pela respeitável revista americana Proceedings of the National Academia of Sciences (Academia Nacional de Ciências), mostrou que a diferença é de apenas 0,6%, isto é, as duas espécies de chimpanzés, comuns e bonobos, são semelhantes genéticamente ao homem em 99,4%. Animais com apenas 0,6% de diferença não podem ficar separados na classificação das espécies, daí... bem... aqui estamos nós!
Não somos tão especiais, apenas seres em evolução, somos seres criados por Deus e Deus é Justo. As características que eram exclusivas dos seres humanos, estão presentes em outros animais, apenas em menor grau. A partir de 1940, a idéia de que éramos os únicos animais racionais foi descartada, hoje sabemos que a maioria das aves e mamíferos também são inteligentes. Até mesmo o amor, que é considerado o mais elevado sentimento, esta presente nos corvos, pois eles criam laços duradouros com seus parceiros, chegando mesmo a ficar de luto depois de sua morte.
Na questão 593 de “O Livro dos Espíritos” encontraremos a afirmação desta verdade:
“Poder-se-á dizer que os animais só obram por instinto?
Ainda aí há um sistema. É verdade que na maioria dos animais domina o instinto. Mas, não vês que muitos obram denotando acentuada vontade? É que têm inteligência, porém limitada.”
Complementando a questão, Kardec volta a indagar aos espíritos, na questão 595:
“Gozam de livre-arbítrio os animais, para a prática dos seus atos?
Os animais não são simples máquinas, como supondes. Contudo, a liberdade de ação, de que desfrutam, é limitada pelas suas necessidades e não se pode comparar à do homem. Sendo muitíssimo inferiores a este, não têm os mesmos deveres que ele. A liberdade, possuem-na restrita aos atos da vida material.”
Animais não são máquinas, um exemplo disso são os chimpanzés que se reconhecem no espelho. O curioso é que os orangotangos observam e chegam mesmo a enganar os humanos distraídos. Ora, isso é sinal de que sabem o que são e de que se distinguem dos outros. Concluindo: são conscientes, não são máquinas.
É simplesmente extraordinário, mas o primatologista Frans de Waal colecionou muitos exemplos de baleias e macacos que são capazes não só de aprender novos hábitos, mas também de transmiti-los para as gerações seguintes. Ora, o que isso? Simplesmente cultura!
Precisamos ser mais humildes, afinal, somos todos espíritos em evolução!

Bernardino da Silva Moreira-Portal do Espírito

Bibliografia:

  • A Bíblia, tradução de João Ferreira de Almeida, Sociedade Bíblica do Brasil.
  • Super Interessante, Edição 190, Julho de 2003, pág. 24
  • Grande Enciclopédia Larousse Cultural, Nova Cultural, 1998, pág. 4806.
  • Idem, pág. 1610.
  • A Gênese, Allan Kardec, Tradução Guillon Ribeiro, 37ª edição, FEB, “Hipótese sobre a origem do corpo humano”, pág. 212.
  • O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, tradução Guillon Ribeiro, 76ª edição, FEB, págs. 294 e 295.

terça-feira, 12 de abril de 2016

"O MUNDO DA VERDADE"

 Estando de volta ao Mundo da Verdade, o Espírito não tem como se livrar de suas colheita dos frutos podres da sua semeadura negativa.
Além isso, estarão  ao seu encalço muitas entidades que foram suas vítimas e que, no seu atraso espiritual ainda não foram capazes de aprenderem a perdoar, e deixar a Justiça entregue aos gabinetes Divino.
 Milhões de criaturas que estiveram na aparente condição de vítimas se levantam todos os dias clamando por vingança contra seus algozes e desejando retribuir o sofrimento  com mais sofrimento. Então, como também estas criaturas são o fruto doloroso do algoz, correspondem ao patrimônio acumulado de seus erros e atos de agressão, o que as coloca no mesmo padrão vibratório e, em conseqüência , o agente do mal tem de receber, também, o espólio do seu investimento, multiplicado pelos juros da revolta e do ódio acumulado por muito tempo no coração dos que feriu.
A perseguição das vítimas é outro item desse cenário de dificuldades que é enfrentado pelo espírito que chega no porto da verdade sem carregar maiores recursos que não a bagagem de lágrimas e decepções, sangue e tristezas que espalhou na Terra em troca de alguns momentos de  gozo e prazer, poder e luxo, ostentação e grandeza.
No lado espiritual da vida, a presença de entidades inteligentes mas cruéis, possibilita que os espíritos sem méritos e que se tenham permitido vibrar nas mesmas condições inferiores, sejam igualmente fustigados, perseguidos e escravizados por seus antigos sócios de delitos, pelos quais se haviam acumpliciados com eles enquanto estavam servindo aos interesses mesquinhos ainda no corpo físico.
Dessa maneira, também as entidades umbralinas que foram os antigos comparsas e, porventura, estejam a mais tempo na vasta região das sombras que circunda a crosta terrestre, se associam nas dores de seu associado de desatinos para manter-se no domínio de sua personalidade vulnerável  e fraca, prolongando o poder que exerciam sobre ele.
Como se vê, amigo leitor, O Mundo da Verdade revelará aos incautos seguidores da grande maioria dos que dormem e que estão acomodados, o cortejo de lágrimas e sofrimentos que os esperam, sem que consigam alegar qualquer das tolices e das honrarias humanas como fator de atenuação.
Só o sentimento de nobreza, o Bem que se pratica sem desejo de realce, o Amor que se espalha por sinceridade e devotamento, a renúncia e o sacrifício dos próprios interesses, os atos que levaram esperança aos aflitos, a fome, o frio, o cansaço que se enfrentaram para que os outros comessem, se alimentassem ou descansassem, corresponderão aos fatores atenuantes de nossos erros a se levantarem como os nossos defensores no tribunal da Verdade incorruptível do mundo espiritual.
Não se trata de nenhum  privilégio de Deus a garantir a recepção luminosa para alguns e esquecer outros nas profundezas da dor. Cada qual se elevou no caminho que quis ou se projetou no abismo que escolheu.
ANDRE LUIZ RUIZ. Pelo Espírito “Lúcius”.
Da obra: “A FORÇA DA BONDADE

segunda-feira, 11 de abril de 2016

“EM QUE DEUS ACREDITAMOS”?

Desde sempre, o homem teve a crença em algo superior a si e ao mundo.
O entendimento de como era esse algo ou Ser Superior variava, conforme o seu desenvolvimento e os valores da comunidade a que pertencia.
Houve os que imaginaram o Universo povoado de deuses, que se imiscuíam e disputavam com os homens as coisas mais comezinhas e cotidianas.
Assim foram criadas as mitologias, plenas de deuses vingativos, enganadores, mentirosos.
Não conseguindo conceber algo diferente de si próprios, os deuses eram a projeção dos sentimentos e das imperfeições que habitavam as almas humanas.
Distinguiam-se dos mortais apenas por alguns poderes sobrenaturais e sua imortalidade. No mais, eram, na forma e na essência, como os humanos.
Para aplacar a fúria dos deuses vingativos, foram concebidas as ofertas de sacrifícios de frutos da terra, de animais e até de vidas humanas.
Foi com Moisés que atingimos o entendimento do monoteísmo, de um único Deus a governar o Universo.
Contudo, ainda se tratava de um Deus julgador, implacável, ávido a espreitar nossos erros e deslizes, pronto a nos desferir o peso de Sua justiça.
Um Deus capaz de aceitar o apedrejamento em praça pública ou o decepar de membros das Suas criaturas, caso infringissem as Suas leis.
Jesus, no entanto, nos apresentou uma nova concepção de Deus.
Pela primeira vez na História, fez-se referência a Deus como Pai amoroso.
Foi Jesus quem nos mostrou a Bondade Divina, Sua Providência a nos amparar, Sua justiça a nos acolher e dar oportunidades novas de aprendizado.
A partir de Jesus, conhecemos o Deus Pai que alimenta as aves do céu, veste a erva do campo e ama todos os Seus filhos.
É o Deus que nos dá o livre-arbítrio, nos convidando a buscar oportunidades de crescimento, que nos oferece a porta do Seu coração quando as necessidades se apresentem.
O Deus amoroso que nos ama, ama ao nosso próximo, e ao nosso inimigo, indistintamente, mostrando que somos todos iguais perante Ele.
É Jesus quem nos ensina a orar a Deus pedindo que seja feita a vontade dEle, posto ser Ele sábio, justo e bom, refletindo isso em Seus desígnios para conosco.
Transcorridos dois milênios, quantos de nós já conseguimos compreender Deus na grandiosidade com que Jesus no-lo apresentou? 
Quando Seus desígnios se fazem em nossa vida de forma contrária à nossa própria vontade, qual é o Deus em que acreditamos?
Quando nos vinculamos a práticas de barganha com a Divindade, fazendo algum sacrifício pessoal para que Ele nos proporcione algo em troca, em que Deus acreditamos?
Quando pensamos que só a nossa religião ou a nossa fé é digna de respeito e só ela será aceita por Ele, que somente os que a professam terão salvo-conduto ao reino dos céus, em que Deus acreditamos?
Faz-se necessário, em nossa relação com Deus, aprofundarmos nossas reflexões em torno das lições de Jesus.
Só assim conseguiremos galgar entendimentos mais profundos a respeito de Deus. Somente então haveremos de compreender a Sua paternidade e o Seu amor.
Reflexionemos a respeito.

Redação do Momento Espírita.

domingo, 10 de abril de 2016

“SINAIS DE QUE O ESPÍRITO DE ALGUÉM QUERIDO ESTÁ POR PERTO”.

É difícil perder alguém a quem nos sentíamos bastante chegados. Todos perdemos alguém em algum ponto de nossas vidas, é uma realidade da natureza e, infelizmente temos que encarar isso da melhor maneira possível.
No entanto, apesar de o corpo de alguma pessoa não estar mais entre nós, não significa que a pessoa tenha desaparecido para sempre de nossas vidas! Aqui estão alguns sinais que podem significar que os seus entes queridos que se foram não deixaram o seu lado definitivamente!
1. Você sente o seu cheiro
Quando o espírito de alguém querido está por perto, ele pode se manifestar de diversas maneiras. Uma das mais comuns é o olfato. O cheiro de uma pessoa é, frequentemente, uma das conexões mais fortes com ela. Pode ser o cheiro de tabaco do cigarro ou um perfume, ou até mesmo o aroma de sua comida preferida sendo preparada. Aprecie isso, é uma mensagem sendo enviada diretamente de seu amado falecido.
2. Eles aparecem nos seus sonhos
Essa é uma das maneiras mais comuns que os espíritos usam para interagir conosco. Nossas mentes subconscientes sempre são mais abertas ao mundo espiritual, frequentemente deixando ele entrar. Sonhos envolvendo espíritos são incrivelmente realísticos e nem um pouco como sonhos normais. Preste atenção ao que eles podem significar, pode ser uma mensagem.
3. Suas coisas somem
Você pode sentir como se tivesse se perdido quando percebe que itens do dia a dia somem dos locais usuais. Pode ser um parente ou amigo falecido brincando com você. Pode parecer bobo, mas não significa que eles perderam o desejo de brincar com você. Ria com eles!
4. Pensamentos incomuns
Você pode experienciar pensamentos que sente não serem seus, quase como se seu monólogo interno seja ocupado por outra pessoa. Pode ser um sinal de que as pessoas falecidas ainda estão com você. Se você se sente com pensamentos externos, preste atenção a eles, especialmente quando eles começarem a conversar com você.
5. Sinais no funeral
Segundo James Van Praagh, um renomado psíquico, os espíritos vão aos seus próprios funerais. Eles andam pela sala tentando confortar os seus amigos mais queridos e dar sinais de que está tudo bem. Frequentemente, por que as pessoas estão tão desconcertadas no luto, esses sinais passam desapercebidos. Quando for a um funeral fique aberto aos sinais que eles oferecem.
Autor: James Van Praagh

James Van Praagh é um medium, escritor e produtor de televisão. Ele já escreveu vários best-sellers e livros que tratam de espiritualidade, por intermédio da comunicação com espíritos, que foram traduzidos em mais de 50 línguas no mundo inteiro.

Autor: James Van Praagh

sábado, 9 de abril de 2016

“DESENCARNE DE JOVENS e CRIANÇAS, COMO ENFRENTAR ESSE MOMENTO TÃO DIFÍCIL?”

Quando a morte ceifa nas vossas famílias, arrebatando, sem restrições, os mais moços antes dos velhos, costumais dizer: Deus não é justo, pois sacrifica um que está forte e tem grande futuro e conserva os que já viveram longos anos cheios de decepções; pois leva os que são úteis e deixa os que para nada mais servem; pois despedaça o coração de uma mãe, privando-a da inocente criatura que era toda a sua alegria. Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal, a previdência onde pensais divisar a cega fatalidade do destino.
Por que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa? Podeis supor que o Senhor dos mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis?
Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser. Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos advêm, nelas encontraríeis sempre a razão divina, razão regeneradora, e os vossos miseráveis interesses se tornariam de tão secundária consideração, que os atiraríeis para o último plano.
Crede-me, a morte é preferível, numa encarnação de vinte anos, a esses vergonhosos desregramentos que pungem famílias respeitáveis, dilaceram corações de mães e fazem que antes do tempo embranqueçam os cabelos dos pais.
Frequentemente, a morte prematura é um grande benefício que Deus concede àquele que se vai e que assim se preserva das misérias da vida, ou das seduções que talvez lhe acarretassem a perda. Não é vítima da fatalidade aquele que morre na flor dos anos; é que Deus julga não convir que ele permaneça por mais tempo na Terra.
É uma horrenda desgraça, dizeis, ver cortado o fio de uma vida tão prenhe de esperanças! De que esperanças falais? Das da Terra, onde o liberto houvera podido brilhar, abrir caminho e enriquecer?
Sempre essa visão estreita, incapaz de elevar-se acima da matéria. Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida, ao vosso parecer tão cheia de esperanças? Quem vos diz que ela não seria saturada de amarguras?
Desdenhais então das esperanças da vida futura, ao ponto de lhe preferirdes as da vida efêmera que arrastais na Terra? Supondes então que mais vale uma posição elevada entre os homens, do que entre os Espíritos bem-aventurados?
Em vez de vos queixardes, regozijai-vos quando praz a Deus retirar deste vale de misérias um de seus filhos. Não será egoístico desejardes que ele aí continuasse para sofrer convosco?
Ah! essa dor se concebe naquele que carece de fé e que vê na morte uma separação eterna.
Vós, espíritas, porém, sabeis que a alma vive melhor quando desembaraçada do seu invólucro corpóreo.
Mães, sabei que vossos filhos bem-amados estão perto de vós; sim, estão muito perto; seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, a lembrança que deles guardais os transporta de alegria, mas também as vossas dores desarrazoadas os afligem, porque denotam falta de fé e exprimem uma revolta contra a vontade de Deus.
Vós, que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações do vosso coração a chamar esses entes bem-amados e, se pedirdes a Deus que os abençoe, em vós sentireis fortes consolações, dessas que secam as lágrimas; sentireis aspirações grandiosas que vos mostrarão o porvir que o soberano Senhor prometeu.
A perda de entes queridos não nos causa um sofrimento tanto mais legítimo quanto é ela irreparável e independente da nossa vontade?
— Essa causa de sofrimento atinge tanto o rico como o pobre: é uma prova de expiação e lei para todos. Mas é uma consolação poderdes comunicar-vos com os vossos amigos pelos meios de que dispondes, enquanto esperais o aparecimento de outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos.
Que pensar da opinião das pessoas que consideram as comunicações do além-túmulo como uma profanação?
— Não pode haver profanação quando há recolhimento e quando a evocação é feita com respeito e decoro. O que o prova é que os Espíritos que vos são afeiçoados se manifestam com prazer, sentem-se felizes com a vossa lembrança e por conversarem convosco.
Profanação haveria se as evocações fossem feitas com leviandade.
A possibilidade de entrar em comunicação é uma bem doce consolação, que nos proporciona o meio de nos entretermos com os parentes e amigos que deixaram a Terra antes de nós. Pela evocação, eles se aproximam de nós, permanecem do nosso lado, nos ouvem e nos respondem.
Não existe mais, por assim dizer, separação entre nós e eles, que nos ajudam com os seus conselhos, nos dão testemunhos da sua afeição e do contentamento que experimentam por nos lembrarmos deles. É para nós uma satisfação sabê-los felizes e aprender através deles os detalhes da sua nova existência, adquirindo a certeza de um
dia, por nossa vez, nos juntarmos a eles.
Como as dores inconsoláveis dos que ficam na Terra afetam os Espíritos que partiram?
— O Espírito é sensível a lembrança e às lamentações daqueles que amou, mas uma dor incessante e desarrazoada o afeta penosamente, porque ele vê nesse excesso uma falta de fé no futuro e de confiança em Deus, e por conseguinte um obstáculo ao progresso e talvez ao próprio reencontro com os que deixou.
Estando o Espírito mais feliz do que na Terra, lamentar que tenha deixado esta vida é lamentar que ele seja feliz. Dois amigos estão presos na mesma cadeia; ambos devem ter um dia a liberdade, mas um deles a obtém primeiro.
Seria caridoso que aquele que continua preso se entristecesse por ter o seu amigo se libertando antes?
Não haveria de sua parte mais egoísmo do que afeição, ao querer que o outro partilhasse por mais tempo do seu cativeiro e dos seus sofrimentos? O mesmo acontece entre dois seres que se amam na Terra. O que parte primeiro foi o primeiro a se libertar e devemos felicitá-lo por isso, esperando com paciência o momento em que também nos libertaremos.

Faremos outra comparação. Tendes uma amigo que, ao vosso lado, se encontra em situação penosa. Sua saúde ou seu interesse exige que vá para outro país, onde estará melhor sob todos os aspectos.
Dessa maneira, ele não estará mais ao vosso lado, durante algum tempo. Mas estareis sempre em correspondência com ele. A separação não será mais que material. Ficareis aborrecido com o seu afastamento, que é para o seu bem?
A doutrina espírita, pela s provas patentes que nos dá quanto à vida futura, à presença ao nosso redor dos seres aos quais amamos, à continuidade da sua afeição e da sua solicitude, pelas relações que nos permite entreter com eles, nos oferece uma suprema consolação, numa das causas mais legitimas de dor. Com o Espiritismo, não há mais abandono. O mais isolado dos homens tem sempre amigos ao seu redor, com os quais pode comunicar-se.
Suportamos impacientemente as tribulações da vida. Elas nos parecem tão intoleráveis que supomos não as poder suportar. Não obstante, se as suportarmos com coragem, se soubermos impor silêncio às nossas lamentações, haveremos de nos felicitar quando estivermos fora desta prisão terrena, como o paciente que sofria se felicita, ao se ver curado, por haver suportado com resignação um tratamento doloroso.

Ana Maria Teodoro Massuci 
Fonte: Evangelho segundo o Espiritismo

sexta-feira, 8 de abril de 2016

"INFIDELIDADE E SUAS CONSEQUÊNCIAS"

A infidelidade nos remete a uma condição moral muito difícil, porque faltamos com a verdade e proliferamos a mágoa e o ressentimento destruindo tudo o que levou muito tempo para ser construído, muitas vezes apenas por um capricho jogamos fora a oportunidade de sermos felizes e vivermos em paz.
Quando pensamos na infidelidade não devemos apenas focar no ato em si, mas devemos analisar também os nossos pensamentos e o que nos levou a sermos infiéis.
Muitas vezes uniões são desfeitas pela infidelidade, deixando assim um rastro de muita dor e sofrimento e consequentemente o desequilíbrio toma conta da nossa vida.
Podemos evitar a infidelidade em nossas relações, mas para isso, devemos agir
sempre com a verdade em nossos sentimentos e quando algo nos desagradar em nossas relações, devemos sempre manter o diálogo sincero e neste diálogo devemos expor nossas frustrações e nossos reais sentimentos.
A verdade é a base de uma relação bem sucedida seja ela conjugal ou não, quando nos utilizamos da sinceridade para com o outro, estamos sendo fiéis aos nossos sentimentos e pensamentos e quando agimos por impulso ou faltamos com o diálogo verdadeiro, damos margem para a infidelidade penetrar em nossas relações.
Quando pensar em ser infiel, organize seus sentimentos e pensamentos e analise se realmente existe a necessidade de tal conduta, se realmente seu parceiro merece a sua infidelidade ou se você está utilizando-se deste caminho como fuga de seus problemas que você não tem coragem de resolvê-los através do diálogo franco e verdadeiro.
Pense sempre antes de agir diante de uma situação tão cruel como a infidelidade, porque uma ação não pensada pode levar você ao arrependimento e muitas vezes não terá como voltar atrás.
Quando sentir-se envolvido pelas teias da infidelidade, eleve seu pensamento a Jesus, faça uma prece e não deixe que as tentações terrenas, prejudiquem o seu adiantamento moral, persista na verdade de seus sentimentos sempre.

GOTAS DE PAZl

quinta-feira, 7 de abril de 2016

“MANIFESTAÇÃO DE ESPÍRITOS NO CONGRESSO NACIONAL”

O espírito assopra onde quer: e tu ouves a voz, mas não sabes donde ele vem... (Jo 3,8) [[i]]

No dia 28/10/2004, o Dep. Luiz Bassuma, ao encerrar, no Congresso Nacional, a Sessão Comemorativa do Bicentenário do nascimento de Kardec, pede permissão a seus pares para fazer uma oração, ao iniciá-la a faz “visivelmente” incorporado por um espírito. Essa foi a manchete, no dia seguinte, em alguns Jornais do país.
Alvoroço no meio evangélico, pois para eles a manifestação não foi de um espírito, mas do demônio. Uns ainda comparam o Congresso Nacional, por causa da reunião daquele dia, a um terreiro de Umbanda, indignados como se o demo tivesse se instalando naquela magna casa.
O que achamos interessante nisso tudo é que as pessoas não se dão nem ao trabalho de entender sobre o que estão falando, mas mesmo assim emitem suas opiniões baseadas no “achismo”. O que era de se esperar de alguém que fosse falar de algo é que se desse ao menos o trabalho de estudar, por isso, concluímos que os que tentam denegrir o Espiritismo estão agindo de má-fé.
Outro fato, não menos interessante, é como, na circulação das notícias, os fatos mudam de cor. O Jornal da Globo, em reportagem sobre o assunto, entre outras coisas, ressaltou: “O deputado disse que é médium” e “Luiz Bassuma disse que não sabe identificar o espírito...”, deturpado em outras publicações como, por exemplo; na Internet, onde um evangélico diz: “Deputado... afirma que o espírito era de Chico Xavier” e um determinado jornal de São Paulo, que afirmou: “Bassuma diz não ser médium”. Lamentável tais fatos, dignos de maledicentes que querem, talvez, mudar os fatos para atingir determinado segmento religioso.
Vozes clamam: “Deputado manifesta demônio no Congresso”, “O espírito de engano”, “Isso é uma palhaçada”, etc, provando, mais uma vez, até onde vai a ignorância humana a respeito das manifestações espirituais. Se fosse um Deputado evangélico ou católico que tivesse feito essa oração, nas mesmas condições do acontecido, com certeza, iram se vangloriar de que o Espirito Santo havia manifestado no Congresso. Talvez as manchetes seriam: Espírito Santo se manifesta no Congresso.
O nível de inteligência dessas pessoas, nos desculpem, deve estar próximo de zero, pois, não conseguirão apontar que em algum lugar da Bíblia, existe demônio fazendo uma oração. Estamos citando a Bíblia, visto que fazem dela um instrumento de combate às manifestações espirituais. Mas poderemos abrir o leque, pedindo para alguém nos provar que, em qualquer tempo ou lugar, isso possa ter ocorrido em pelo menos uma vez.
Se for mesmo o demônio o autor, aí sim diremos que o Espiritismo conseguiu uma coisa fantástica que as seculares correntes religiosas tradicionais não conseguiram, foi: FAZER COM QUE O DEMÔNIO FIZESSE UMA ORAÇÃO. Fato que, incontestavelmente, prova a excelência dos princípios espíritas, cuja base são os ensinos de Jesus. Mais ainda, podemos dizer que os demônios, que se manifestam no Espiritismo, têm constantemente recomendado aos espíritas: perdoem aos seus inimigos, tratem a todos como irmãos, façam o bem sem olhar a quem, orem pelos que lhes perseguem e caluniam, pratiquem a caridade sem qualquer discriminação, respeitem a opção religiosa dos outros, sigam persistentemente os ensinamentos de Jesus, que é o enviado de Deus para servir de guia e modelo à humanidade. 
Acreditamos que alguns bibliólatras, mais fanatizados que outros, de Bíblia em riste, nos citarão que “até satanás pode se transformar em anjo de luz” ao que lhes responderemos “Quem pratica o mal, tem ódio da luz, e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam desmascaradas” (Jo 3,20). E se querem ainda usar a Bíblia dizendo que o que fazemos é proibido, então, lhe diremos que sejam mais coerentes e a cumpram integralmente que, quem sabe, também nós poderemos fazer o mesmo, comecem, por exemplo, punindo com a morte aos que desobedecem às determinações contidas em Ex 21, 12-17; 22,18; 31,14.
E, só para que possamos entender, se os demônios se manifestam, em lugar dos mortos, poderíamos colocar dois questionamentos para que nos expliquem. Primeiro, que nos aponte em que lugar da Bíblia está dito que não devemos consultar os mortos porque os demônios aparecem no lugar deles. Segundo, considerando que Jesus se comunicou depois de morto, daí, seguindo a mesmíssima linha de raciocínio, poderemos, então, dizer que não foi realmente Jesus quem se manifestou, mas foi o demônio se passando por Ele?
Finalizando, queremos retificar uma informação publicada no mesmo jornal mencionado anteriormente que na Câmara se encontra sim registro de experiência similar à do dia 28/10, pois em 30/06/2002, quando da Comemoração do primeiro ano da morte do Chico Xavier, em Sessão Especial na Câmara o mesmo Dep. Bassuma, ao fazer a prece de encerramento da solenidade a faz incorporado. Se quiserem comparar, verão que a situação é a mesma, e arriscamos, o espírito que se manifestou também foi o mesmo.
Podemos, aqui, lembrar de Jesus, que, após ser acusado de príncipe dos demônios, disse aos fariseus: “Todo reino dividido em grupos que lutam entre si, será destruído; e uma casa cairá sobre outra. Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como o seu reino poderá sobreviver?” (Lc 11,17-18). Pois o demônio, ao incentivar-nos a fazer o bem e não o mal, age exatamente contra si mesmo.
Observamos que a mesma implacável perseguição que sofria Jesus, por parte dos fariseus de Sua época, sofrem hoje os que vêm justamente com a missão de retirar as interpretações equivocadas e as deturpações feitas, ao longo dos tempos, em seus ensinamentos. Liderados pelo próprio Jesus, os Espíritos Superiores receberam a incumbência de transmitir à humanidade, através do Espiritismo, os verdadeiros fundamentos de seus ensinos. Daí, repetindo o Mestre, diremos: “Toda planta que não foi plantada pelo meu Pai celeste será arrancada”. (Mt 15,13)
Paulo da Silva Neto Sobrinho/ Nov/2004.


Referências bibliográficas
http://jg.globo.com/JGlobo/0,19125,VTJ0-2742-20041028-65560,00.html
http://www.montesclaros.com/noticias.asp?codigo=11203
http://www.forumnow.com.br/vip/mensagens.asp?forum=39466&grupo=49641&topico=2526731&pag=1&v=1
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/sessao-solene.html
http://www.panoramaespirita.com.br/noticias/mensagem_camera_allan.html

[i] Bíblia Sagrada Barsa, p. 79.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...