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domingo, 16 de outubro de 2016
sábado, 15 de outubro de 2016
“OS VÍCIOS À LUZ DA DOUTRINA ESPIRITA”
Os vícios
são, sem dúvida alguma, a maior chaga moral da humanidade, nos tempos atuais.
Segundo o neurocientista Stefen Clein, em seu
livro A Fórmula da Felicidade, quando enveredamos na obtenção dos prazeres
grosseiros, a área cerebral estimulada é exatamente a mesma, com larga produção
de serotonina e dopamina, que nos dão uma sensação transitória de prazer.
A má notícia é que, imediatamente após, os
hormônios contrarreguladores são liberados, dando-nos uma sensação de mal-estar
e indisposição.
Quando
ingerimos bebidas alcoólicas, buscamos a sexolatria sem afetividade, comemos
doces exageradamente ou nos drogamos, estamos, portanto, estimulando a mesma
área do sistema límbico, numa busca desenfreada por serotonina em nosso
organismo.
O problema é que, após a bebida, vem a
ressaca; após os lautos banquetes, a indigestão e a sonolência; após o sexo sem
amor, a melancolia e o desinteresse. No longo prazo, destruímos prematuramente
o nosso templo físico, pois, como diz Paulo de Tarso, “o salário do pecado
(vício) é a morte” (Romanos 6:23).
Esta é a
diferença básica entre os prazeres materiais e espirituais: os primeiros são
transitórios e imediatamente sucedidos pela dor, levando-nos lentamente à
desencarnação prematura; os segundos, embora mais sutis, têm maior durabilidade
e nenhuma dor, pois tudo o que se refere ao espírito se eterniza e vivifica por
si, pela vinculação intrínseca à Fonte de Tudo.
Esses
prazeres espirituais a que me refiro são o bem que fazemos aos outros e a nós
mesmos, através da caridade, da oração e da meditação.
Quando
fazemos, por exemplo, uma campanha do quilo ou visitamos um hospital ou abrigo
de idosos, sentimos uma agradável sensação que, muitas vezes, persiste a semana
inteira.
Uma forma
simples, portanto, de vencermos as tendências inferiores é substituirmos os
prazeres materiais pelos espirituais. Substituirmos os pensamentos negativos
por positivos. Na pergunta 917 de O Livro dos Espíritos, Fénelon nos orienta
que a predominância da vida moral sobre a vida material é um poderoso
instrumento para enfraquecermos o nosso egoísmo, causa de todos os vícios (p.
913).Ocuparmos o nosso tempo com leituras edificantes, palestras esclarecedoras
e tarefas evangélicas é instrumento valioso para bem empregarmos a nossa libido
e direcionarmos nossos pensamentos, preenchendo com sabedoria os horários
vagos.
No primeiro
mandamento “Ama a Deus sobre todas as coisas”, Jesus nos orienta, com exatidão,
sobre como nos libertarmos da escravidão material. Como tudo, no universo, está
impregnado da Divina Presença, segundo nos esclarece o mestre de Lyon no
capítulo II da gênese kardequiana (a Providência Divina) ao nos apegarmos a
algo material, estamos substituindo o Todo pela parte e isso nos causa dor e
dependência. Quando direcionamos nossas mentes para a Fonte, fazemos o processo
contrário e, portanto, plenificamos o nosso vazio psicológico pela consciência
de plenitude, a solidão pelo Amor Maior, a parte pelo todo, o sofrimento pela
felicidade da percepção do contato íntimo com o Cristo, numa forma de prazer
infinitamente maior e mais duradoura.
“Amar a Deus
sobre todas as coisas” significa, portanto, substituirmos prazeres menores,
materiais, grosseiros e efêmeros por um prazer incomensuravelmente maior, mais
suave e eterno. Quando seguimos o primeiro mandamento, portanto, colocamos o
que é espiritual acima do material e isso nos põe em contato com a nossa
verdadeira essência, nos reposicionando nos trilhos da nossa missão na Terra e
nos felicitando com a paz espiritual dos justos.
Vale
salientar que existe um forte sinergismo entre o “Amar a Deus”, “Amar ao
próximo” e “Amar a si”, pois esses mandamentos áureos se retroalimentam:
1. Não
poderemos amar ao nosso próximo, sem amarmos a nós mesmos, se estamos nos
desvalorizando e autodestruindo fisicamente através dos vícios.
2. Amar a
Deus é amar a si da melhor forma possível, pois percebemos que o nosso Si não é
o corpo físico, mas o espírito imortal que, por sua vez, já está mergulhado na
Consciência Maior que o eterniza e ilumina.
3. Amar a
Deus é amar a si, porque a qualidade de nossa vida melhora infinitamente quando
submetemos a nossa pequena vontade pessoal à Vontade maior. Quando nos
libertamos dos vícios, encontramos o Cristo que habita nossos corações e nos
permitimos ouvir sua voz, que nos guia invariavelmente à felicidade própria e a
das pessoas que amamos.
4. Quando
nos autodestruímos estamos desrespeitando o amor ao próximo, porque
prejudicamos justamente as pessoas que mais amamos. Nossa esposa, filhos, pais
e amigos são os mais afetados, se os trocarmos pela viciação, que antecipará a
nossa morte física. Essa é outra forma extremamente eficaz de evitarmos o
primeiro gole, a primeira mordida compulsiva ou uma relação extraconjugal:
colocarmos na tela mental a figura da nossa esposa e filhos e perceber o quanto
lhe causaremos dor com nossa atitude!
O maior dos
vícios, segundo a pergunta 913 de O Livro dos Espíritos, é o egoísmo e a maior
virtude é o desinteresse pessoal (pergunta 893).
Portanto, a
chave da felicidade e da liberdade é submetermos nossa pequena vontade à
Vontade Maior, que, num nível mais profundo, também é a nossa e, entrando em
contato com o amor que emana dos nossos corações, exteriorizar o Cristo, o
Sublime Amor, que nos vivifica e que teve sua maior expressão no meigo rabi da
Galiléia.
O amor,
portanto, substituirá todas as nossas necessidades, enchendo de alegria todos
os instantes da nossa vida, conduzindo-nos rumo ao futuro radiante que a todos
nos aguarda.
Fernando
Antônio Neves
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
“ANIMAIS: NOSSOS AMIGOS E IRMÃOS”
A nós, seres
humanos, Deus outorgou a proteção e a condução de nossos irmãos mais novos, os
animais! (Chico Xavier)"
"Algumas
pessoas se ressentem do convívio humano e só não se fecham por
completo
porque o contato constante com animais, sejam eles cães, gatos, pássaros, não
permite que o amor e a ternura se desvaneçam totalmente.
O escritor e
editor britânico Joe Randolf Ackerley, morto em 1967, não era o que se pode
chamar de amante dos animais. Seu comportamento chegou a ser considerado
excêntrico.
Na
maturidade, adotou uma pastora alsaciana de nome Queenie. Ela se transformou em
sua grande companheira, a amiga ideal e o melhor relacionamento de sua vida,
segundo o próprio escritor. Por causa dela, ele mudou.
Sua produção
literária teve uma melhora significativa. Nos quinze anos em que conviveu com
Queenie, produziu seus melhores livros.
Em Minha
cadela Tulipa, um romance cheio de ternura, ele narra a amizade e o amor
verdadeiro que compartilhou com sua leal companheira. O livro foi transformado
em uma animação, que recebeu vários prêmios.
Na primeira
metade do século XX, na cidade de Shibuya, o professor Hidesabaro Ueno adotou
um cão da raça Akita e o chamou de Hachiko.
Diariamente,
o cão acompanhava o dono até a estação de trem e ali aguardava que ele
retornasse de Tóquio, onde lecionava.
Essa foi a
rotina dos dois por mais de um ano, até que Ueno teve um acidente vascular
cerebral e morreu.
Durante dez
anos, o cão ficou aguardando seu amado dono, na estação, para surpresa e
comoção de todos, que passaram a alimentá-lo.
Essa
história de amor e lealdade, concluída com a morte do fiel animal, foi
divulgada por todo o Japão. Tornou-se matéria de jornal, documentário, livro e
inspirou o filme Sempre a seu lado.
Diariamente,
cães e gatos anônimos alegram o nosso dia a dia, dão carinho e amor
incondicionais aos que lhes somos donos, ajudam a reduzir nossa ansiedade,
estresse, confortam nos momentos de tristeza.
Animais
ensinam a amar e a perdoar.
Eles
existem, não para servir aos seres humanos como escravos, mas para lembrar-nos
de que todos somos criaturas de Deus.
Somos
responsáveis por sua manutenção, pelos cuidados de que carecem.
Infelizmente,
muitos não estamos atentos a esse papel no mundo. Maltratamos, abandonamos, agredimos,
exploramos, torturamos e até os matamos, de forma cruel.
Em
contrapartida, inúmeros voluntários resgatam animais em situação de risco,
doentes, feridos. Cuidam para que se recuperem e se reintegrem ao mundo, às
vezes, com o sacrifício do próprio repouso e alimento.
São almas
abnegadas que, inspiradas pelo sublime defensor da natureza, Francisco de
Assis, entenderam que, no Universo, tudo está interligado. E que os animais são
nossos irmãos menores.
O nobre
Franciscano dizia que todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do
homem. Deus deseja que ajudemos aos animais. Toda criatura tem o mesmo direito
de ser protegida.
Que possamos
nos lembrar de que, como irmãos mais velhos, na escalada evolutiva da Terra,
temos a responsabilidade dos cuidados necessários aos animais."
Redação do
Momento Espírita.
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
“COMO AS DORES DOS QUE FICARAM AFETAM OS ESPÍRITOS”?
Como ficamos
quando os nossos entes amados se vão e como os afetamos mesmo que
indiretamente?
A primeira
parte da pergunta é muito fácil de ser respondida: nós ficamos muito tristes.
Isso é um fato. Muitos são os sintomas que podem ser vivenciados profundamente
por cada um de nós: a saudade bate, arrependimentos se fazem presentes, a culpa
por atitudes impensadas martela o nosso coração...
Na maioria
das vezes, sentimos um vazio em nossas vidas que, a cada dia, nos faz lembrar
que alguém deixou de estar conosco. Então, nós sofremos: sofremos pouco,
sofremos muito, sofremos bastante... depende de cada um de nós.
Pensamos o
quanto fomos vitimados por aquela situação dolorida que nos arrancou de nosso
meio a presença de alguém que nos era muito querido, quase essencial.
Mas, em
nosso egocentrismo pensamos que somente nós sentimos saudade. Esquecemos que
não existe morte e que, do outro lado da vida, aqueles que são alvo de nossa
saudade também a sentem e com intensidade.
Esquecemos
que, se eles estão vivos, também estarão sentindo a mesma ausência, a mesma
saudade, a mesma dor por terem tido a necessidade de se ausentar de uma vida
que, em muitos casos, nem queriam perder.
O
interessante, todavia, é que as nossas emoções não se fixam somente em nós,
estejamos nós no plano material ou espiritual. O amor nos liga ao ser amado
aonde quer que ele se encontre.
Vamos
pensar: se estamos o tempo todo em constante ligação energética com quem
amamos, imaginem se estivermos (desencarnados) fixados em alguém (encarnado)
que está portando sentimento de tristeza, de saudade, de arrependimento e de
culpa que foram construídos pela nossa ausência (no desencarne)? Imaginem que
pudéssemos sentir tudo isso com muita intensidade! Se não é fácil lidar somente
com as nossas dores, imagine nos depararmos com a dor que “provocamos” em
alguém que amamos. Pois é o que acontece! Quando estamos no plano extrafísico,
as emanações energéticas exacerbadas de nossos entes encarnados chegam a nós
com intensidade e são quase audíveis.
Por isso, se
amamos a quem se foi, temos que tomar cuidado com os sentimentos que
alimentamos. Porque sentir é uma coisa, alimentar esse sentimento é outro bem
diferente.
Para todo
espírito que desencarna e que se encontra em um equilíbrio razoável (segundo a
sua própria evolução), existe uma proteção natural que o isolará dos
sentimentos normais de saudade dos entes que ficaram, dando-lhe a oportunidade
de uma adaptação à sua nova etapa de vida.
O problema é
quando não acontece assim. O espírito pode chegar portando algum nível de
desequilíbrio que somado ao fato dos seus entes amados estarem sofrendo
devastadoramente, fazem com que ele não consiga lidar bem com o seu retorno às
esferas espirituais.
Ele pode
sentir que precisa ajudar aos seus e, por uma escolha muito equivocada, desejar
estar com eles nas esferas carnais. Imediatamente, ele se desloca para junto
dos seus amados, fazendo com que todos entrem num processo prejudicial de
influenciação.
Se não ficou
claro, eu explico: todo espírito é livre para fazer o que quiser e, no plano
espiritual, estará onde ele mais se identifica. Se ele deseja estar com os seus
entes queridos, ele poderá se deslocar para junto deles. Mas, o problema é que
ele não sabe o que fazer, porque ainda não se adaptou ao plano etéreo.
Então, em
decorrência de uma postura de sofrimento exagerada adotada pelos próprios entes
encarnados, inicia-se um processo obsessivo destes junto ao desencarnado,
escravizando-o e alimentando uma ligação dolorosa de sofrimento mútuo.
Vê-se,
portanto, que esse processo de influenciação pode partir dos encarnados. E isso
em razão da ignorância daqueles que amam, mas que não conseguem amar
livremente. Não conseguem libertar o alvo de seu amor, por acreditar que eles
(encarnados) somente serão felizes ao lado daquele que se foi. Não conseguem
entender que amar é libertar, é aceitar os desígnios de Deus, quando chega o
momento em que os seres que se amam precisam se distanciar por algum tempo. Não
acreditam que a ponte de amor que os une é forte para jamais se romper.
Por isso, precisamos ficar atentos aos nossos
sentimentos desequilibrantes, seja para dar alento ao coração daquele amado que
se distanciou, seja para que possamos aprender o melhor desse momento doloroso
e trazermos paz ao nosso próprio coração.
Por incrível
que pareça, a saudade é um sentimento importante em todos os seres, mas que
quando em exagero, nos traz sofrimentos incalculáveis.
Se não
sentíssemos saudade, não daríamos a devida importância àquela pessoa em nossa
vida. Mas, para o nosso próprio bem, cabe a nós compreendermos que essa saudade
deve caber em nosso coração. Se for maior do que ele, nos sufocará, bem como
sufocará o ente amado que a sentirá com todas as dores construídas por nós e que
a ela (saudade) forem somadas.
Portanto,
acreditemos que somos capazes de viver a vida com a lembrança saudosa dos
nossos entes queridos. Assim, estaremos construindo um futuro de felicidade
para nós e para eles, dando-nos a condição de quando chegar a nossa vez de
viajar para o outro lado, estejamos aptos para sermos recebidos com louvor por
estes seres tão amados.
- Adriana
Machado
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
“A DOUTRINA ESPÍRITA É O CRISTIANISMO REDIVIVO. ’
A Doutrina
Espírita é o Cristianismo Redivivo. Veio completar o ensino do Cristo. Não
ensina nada diferente daquilo que o Mestre Maior ensinou; apenas vem tornar inteligíveis
suas palavras muitas vezes esmaecidas no denso nevoeiro do parabolismo ou
ocultas nos meandros dos sentidos figurados.
O
Espiritismo ainda que só fizesse forrar o homem à dúvida relativamente à Vida
Futura, teria feito mais pelo seu aperfeiçoamento moral do que todas as leis
disciplinares, que o detêm algumas vezes, mas que não o transformam.
Segundo
Kardec, o que significa dizer, segundo a Verdade (3),
"O
Espiritismo, longe de negar ou destruir o Evangelho, vem, ao contrário,
confirmar, explicar e desenvolver, pelas novas leis da Natureza, que revela,
tudo quanto o Cristo disse e fez; elucida os pontos obscuros do ensino cristão,
tornando inteligível certas partes do Evangelho que antes pareciam
inverossímeis, fazendo com que qualquer criatura veja melhor o seu alcance,
facultando a possibilidade de insofismável distinção entre a realidade e a
alegoria. Com as lentes da Doutrina Espírita, o Cristo cresce: já não é
simplesmente um filósofo, é um Messias Divino.
Demais, se
se considerar o poder moralizador do Espiritismo, pela finalidade que assina a
todas as ações da Vida, por tornar quase tangíveis as consequências do bem e do
mal, pela força moral, a coragem e as consolações que dá nas aflições, mediante
inalterável confiança no futuro, pela ideia de ter cada um perto de si os seres
a quem amou, a certeza de os rever, a possibilidade de confabular com eles;
enfim, pela certeza de que tudo quanto se fez, quanto se adquiriu em
inteligência, sabedoria e moralidade, até à última hora de Vida somática, não
fica perdido, que tudo aproveita ao adiantamento do Espírito, reconhece-se que
o Espiritismo realiza todas as promessa do Cristo a respeito do
"Consolador" anunciado.
Se a esses
resultados adicionarmos a rapidez prodigiosa da propagação do Espiritismo, apesar
de tudo quanto fazem por abatê-lo, não se poderá negar que a sua vinda seja
providencial, visto que ele triunfa de todas as forças e de toda a má vontade
dos homens. A finalidade com que é aceito por grande número de pessoas, sem
constrangimento, apenas pelo poder da ideia, prova que ele corresponde a uma
necessidade, qual a de crer o homem em alguma coisa para encher o vácuo aberto
pela incredulidade.
São em
grande número os aflitos; não é, pois, de admirar que tanta gente acolha uma
Doutrina que consola, de preferência às que desesperam, porque os deserdados,
mais do que aos felizes do mundo é que o Espiritismo se dirige. O doente vê
chegar o médico com maior satisfação do que aquele que está bem de saúde; ora,
os aflitos são os doentes e o Consolador é o médico.
Vós que
combateis o Espiritismo, se quereis que o abandonemos para vos seguir; dai-nos
mais e melhor do que ele; curai com maior segurança as feridas da Alma; dai
mais consolações, mais satisfações ao coração esperanças mais legítimas,
maiores certezas; fazei do futuro um quadro mais racional, mais sedutor; porém,
não julgueis vencê-lo com a perspectiva do nada, com a alternativa das chamas do
inferno, ou com a inútil contemplação perpétua".
Fonte:
Portal do Espírito-Rogério Coelho
(1) -
Kardec, A. in "A Gênese" - Capítulo I, item 50
(2) -
Kardec, A. in "A Gênese" - Capítulo I, item 47
(3) -
Kardec, A. in "A Gênese" - Capítulo I, itens 41 a 44
A Doutrina
Espírita é o Cristianismo Redivivo. Veio completar o ensino do Cristo
(Jornal
Mundo Espírita de Dezembro de 1997)
terça-feira, 11 de outubro de 2016
“AMOR DE VIDAS PASSADAS.”
Para se entender com maior profundidade a
origem do amor é necessário contextualizá-lo dentro da teoria da palingenesia,
ou reencarnação. Um amor não nasce de simples semelhanças de modos de ser e de
interesses comuns, ele é o resultado de um longo processo de dezenas ou mesmo
centenas de vidas passadas em que duas almas conviveram juntas. Nestas
experiências conjuntas, ambas foram passando por circunstâncias juntos,
enfrentando desafios, superando obstáculos, atravessando todas as dificuldades,
e envolveram-se em laços afetivos e amorosos um com o outro, brotando daí uma
profunda identificação e um sentimento verdadeiro.
Muitas
pessoas me perguntam como podemos descobrir se alguém que muito amamos fez
parte do nosso passado de outras vidas. A resposta a essa pergunta é bem
simples: se você ama verdadeiramente essa pessoa, e a conhece a pouco tempo,
então vocês já viveram, sem sombra de dúvida, experiências mútuas em vidas
passadas. Isso significa que o amor verdadeiro, aquele que reside numa esfera
muito íntima do nosso ser, não pode ser desperto em apenas uma vida. Os laços
do amor real são tão fortes, que apenas experiências milenares podem despertar
em nós um amor que é quase divino, que nasce do infinito e que se manifesta no
ser humano como a expressão do sentimento mais puro que o homem da face da
Terra pode ter acesso: o amor incondicional.
Em nossos
estudos com terapia de vidas passadas chegamos a conclusão, tal como centenas
de terapeutas ao redor do mundo, que todos os seres se agrupam naquilo que se
convencionou chamar de “família de almas” ou “grupo anímico”. Além de nossa
família consangüínea, que forma indivíduos com laços de sangue comuns, todos os
seres possuem uma família espiritual, que é bem maior do que a nossa família
genética atual. Ela é composta por centenas de espíritos que tiveram milhares
de experiências conosco em vidas passadas; são espíritos que nos conhecem há
milênios, e todo esse arcabouço de experiências coletivas os liga por laços de
amizade, carinho, amor, cooperação, compaixão, e outros. Como tudo na vida tem
dois pólos, as experiências negativas também fazem parte destes laços, sendo
comuns sentimentos de ódio, raiva, antipatias, rejeição, ojeriza, malquerença,
amargor, mágoa, etc. Toda essa mistura de sentimentos, tanto os positivos
quanto os negativos, podem se expressar em nossas relações, e na maioria das
vezes nem desconfiamos que eles vêm de vidas passadas, e não da vida atual.
Dentre nossa
família de almas, há aqueles espíritos que cada um de nós guarda uma afeição
mais profunda. Esses geralmente oscilaram, nos diversos papéis de vidas
passadas, sendo nossos filhos, amigos, marido, esposa, pai, mãe, avô, avó,
irmão ou irmã. A proximidade do parentesco físico não é definitiva para indicar
o grau de afeição entre duas almas. Por exemplo, um filho pode amar mais a avó
do que a própria mãe, pois seus laços espirituais podem ter sido mais estreitos
em diversas vidas passadas. Um pai pode amar mais um filho do que o outro:
embora muitos pais neguem essa diferença afetiva, sabemos que isso existe e é
perfeitamente normal, já que um pai pode ter mais experiências amorosas
pretéritas com um filho do que com o outro.
Algumas
vezes as experiências traumáticas do passado podem abafar um amor entre duas
almas. Por exemplo: uma mãe que matou seu filho numa vida passada, quando eles
eram irmãos que disputavam algo. O filho pode carregar essa recordação
inconsciente dentro de si e expressa-la em forma de rejeições, afastamento,
ojeriza e até uma raiva inconsciente pelo que foi feito. É preciso lembrar
sempre que esses traumas, apesar de terem sido esquecidos entre uma vida e
outra, não apagam os sentimentos, sejam eles positivos ou negativos. A falta de
memória não destrói as emoções que guardamos dos espíritos que fizeram parte do
nosso histórico encarnatório.
Dessa forma,
a família de almas é nossa família espiritual e vale muito mais do que nossa
família física. Um bom exemplo é observar o comportamento afetivo das pessoas.
Algumas podem gostar mais de um amigo do que de um parente próximo, como pai,
mãe ou irmão. Esse amigo, apesar de não fazer parte de sua família
consangüínea, pode ser um membro próximo de nossa família espiritual, e um amor
muito grande pode estar presente na relação de ambos. Assim, a família
espiritual transcende nossa família de sangue e demonstra a existência de laços
muito maiores, mais sutis e imensamente mais antigos do que os laços
consangüíneos.
Cada família
espiritual é parte de uma família ainda maior, que pode nem sequer viver
atualmente no planeta Terra. Há pessoas que sentem internamente, com grande
certeza íntima, de que seus amigos verdadeiros e sua família não são deste
planeta. Esse é o caso de muitas pessoas que foram exiladas de seu planeta de
origem e estão aqui na Terra há algumas vidas tentando transmutar uma parcela
do karma que ainda as prende nos grilhões terrestres. Alguns sentem isso tão
forte que sequer conseguem manter laços afetivos na Terra, tal é o seu grau de
apego a sua família espiritual extraterrestre. Alguns podem imaginar que isso representa
uma evolução e que é uma indicação de superioridade espiritual, mas não é bem
assim. Essa recusa em se viver a realidade atual implica num forte apego a um
estado arcaico de existência, e esse apego pode aprisionar o espírito muito
fortemente dentro de limites muito reduzidos, o que abafa a natureza essencial
daquela alma e pode degradar seus sentimentos, pensamentos e comportamentos. O
apego é um sinal claro de atraso espiritual e deve ser objeto de um esforço no
sentido da libertação do cárcere terrestre. Se estamos vivendo aqui na Terra,
precisamos da Terra para atingir esse desprendimento; de nada adianta desejar
sair daqui para uma condição externa melhor e mais elevada. O universo é
perfeita harmonia e inteligência, e nada ocorre por acaso. Quem está aqui,
precisa das experiências terrestres para seu desenvolvimento espiritual.
Um fenômeno
interessante que pode ocorrer é a inversão de papel. Uma mãe, que teve
experiências afetivas de marido-esposa muito fortes com seu filho atual, pode
sentir desejos inconscientes de experimentar novamente o amor de marido-mulher.
Alguns pais conseguem desapegar-se disso e viver a condição da atual encarnação
dentro da função de pai e filho. Outros, no entanto, cedem a essas tendências e
podem ser levados até mesmo, em última instância, a molestar seus filhos. Todo
pai que sinta essa inversão de papel deve lutar contra essa tendência, esse
apego, pois só assim poderá viver com mais intensidade a relação atual de
pai-filho. Isso ocorre também entre irmãos, que no passado foram marido e
mulher e hoje sentem vontade de ter carinhos mais próximos, que extrapolam a
relação fraterna natural.
Outro
exemplo são marido e mulher atual, que numa outra existência (ou existências)
foram irmãos e acabam depois se tornando amigos, ou têm dificuldades de manter
relações sexuais por conta das lembranças inconscientes de vidas como irmãos.
Há muitos outros exemplos dessa inversão de papel; o mais importante aqui é
entender que o passado não deve interferir em nossas relações atuais da forma
que elas se apresentam hoje: se hoje sou pai da minha filha, devo trata-la como
filha e deixar de lado os sentimentos típicos de marido e mulher que tivemos em
vidas passadas.
Outro
fenômeno que pode ocorrer, esse não muito comum, é quando duas almas muito
próximas, e que se amam muito, se reencontram, querem viver juntas, mas ambas
são do mesmo sexo. Eles podem viver como bons amigos, ou podem desejar, se o
apego for grande, viverem juntas como companheiros. Se forem dois homens, podem
ceder aos desejos sexuais e iniciarem uma relação que vai além da amizade,
passando a viver como amantes; se forem duas mulheres, podem fazer o mesmo e
até casarem. O mais interessante é que, mesmo sem existir um histórico de
homossexualidade, essas almas podem decidir estreitar os laços dentro de um
contexto amoroso e sexual. Já vi casos como esse, e as pessoas envolvidas me
garantiram que nunca tiveram desejos homossexuais, e o que sentiam uma pela
outra só servia para essa pessoa em específico, e para nenhuma outra.
Por exemplo,
uma das meninas gosta de outra menina e quer ficar com ela, mas nunca havia se
relacionado com outras mulheres e garante não sentir qualquer tipo de desejo
sexual por outras mulheres, somente por aquela que se torna sua companheira.
Esse é um caso típico de apego a condição anterior em vidas passadas. Ninguém
pode julgar se isso é correto ou não; a escolha, neste caso, é da própria
pessoa e só a ela compete avaliar a qualidade de suas relações. Repudiamos aqui
o preconceito a homossexualidade e somos favoráveis a liberdade de expressão da
sexualidade. Advertimos, porém, que qualquer excesso nessa área, seja com
heterossexuais ou homossexuais, pode implicar em efeitos graves e num karma
negativo, com severas complicações futuras, na vida atual ou em vidas futuras.
Quando duas
almas que se amam muito estão em planos diferentes, isso pode se tornar um
problema. É o caso de pessoas que nascem no plano físico, e que sonham ou
sentem a presença de espíritos que não estão em corpo físico. Essa pessoa ama o
espírito, e deseja ficar com ele, mas como essa alma não se encontra encarnada,
ela nada pode fazer. É possível encontros em projeção astral, quando dormimos a
noite e nosso corpo espiritual deixa o corpo físico e passa a interagir com
outras dimensões. Nesses momentos, as duas almas podem se encontrar e ficar um
tempo juntas. O encarnado pode ter vários sonhos com o desencarnado, mesmo sem
saber quem ele é e nunca te-lo conhecido na vida atual. Mas intimamente ela
sabe que o conhece, que o ama, e sente vontade de ficar com ele, como mostra
esse exemplo de um breve relato que recebemos:
“Mais uma
noite eu sonhei com aquela moça linda, ela me faz sentir uma forte emoção, uma
saudade, eu a amo, eu acordo chorando, sempre, há anos.”
Os espíritos
de luz que comandam o destino dos seres podem autorizar esta situação para
estimular o desapego entre as duas almas.
O universo
sempre conspira para que uma alma se desenvolva espiritual e passe a amar a
todos, e não apenas uma só pessoa. Embora o amor entre nossa família física e
espiritual seja um exercício do amor incondicional, a maioria dos espíritos que
vivem na Terra ainda estão longe do amor incondicional a todos os seres. Por
esse motivo, a inteligência divina cria circunstâncias que nos façam entender que
o amor vale muito mais quando ele se expande para abraçar todos os seres do
universo, e não apenas pessoas de nossa convivência. O amor universal é a meta
sagrada de todas as almas que aspiram à perfeição. Quando acontece de duas
almas que se amam estarem separadas, uma no plano físico e outra no plano
espiritual, ambas devem exercitar o desapego e procurar outras pessoas para se
relacionar.
Essa
situação também pode ser problemática quando há muitas energias pendentes entre
ambos. Pode acontecer, por exemplo, de o desencarnado desejar ficar junto do
encarnado e começar a boicotar todos os seus relacionamentos. O desejo do
desencarnado é que o encarnado seja só dele, e por conta disso ele poderá agir
no sentido de isolar o encarnado de todos, desejando que fique sozinho. Como o
encarnado sente um amor sincero pelo desencarnado, pode ceder a isso, e aceitar
as sugestões de sempre permanecer sem se relacionar com outros. Quando esse
tipo de assédio ocorre, é bem mais difícil de ser tratado num trabalho espiritual,
pois há uma permissão inconsciente do encarnado diante da obsessão exercida
pelo desencarnado. Neste caso, a melhor forma de agir é conscientizar o
encarnado a se libertar desse apego e viver a vida física naturalmente, sem
ficar esperando que o desencarnado venha a preencher um vazio que ficou das
experiências “perdidas” de vidas passadas, quando ambos viveram juntos.
Outro
fenômeno bastante interessante e inexplicável é o chamado “amor à primeira
vista”. Esse fenômeno só é inexplicável quando não se leva em conta a teoria da
reencarnação. O amor à primeira vista consiste no despertar de um sentimento
tão logo vemos ou estamos na presença de uma pessoa desconhecida que nos
desperta algo portentoso, excelso, superior, quase celeste e divino, e que é incompreensível.
Há uma nítida impressão de que já conhecemos aquela pessoa. Alguns indivíduos,
não muito versados na noção reencarnacionista, afirmam que não existe o amor à
primeira vista, mas sim uma espécie de encantamento, de fascinação, de
deslumbramento pela beleza do outro. Apesar de estes sentimentos estarem
misturados no primeiro momento, não seria apressado dizer que há, de fato, um
amor que pode estar sendo ressuscitado, reaceso, vindo à superfície e
despertando, trazendo à tona um sentimento sublime e transcendente que até
então estava meio apagado dentro de nós.
Esse amor
pode ter sua origem em dezenas ou mesmo centenas de vidas passadas onde estas
duas almas viveram juntas. Pode até mesmo ser anterior aos primeiros
nascimentos terrestres. Esse reencontro faz ressurgir uma emoção, um
envolvimento que já existia dentro da pessoa, mas que ainda estava disperso. O
amor à primeira vista não deve ser confundido com maravilhamento pela beleza
física. Ele é uma profunda identificação com alguém que já conhecemos há
milênios e que reencontramos nesta vida. Esse pode ser o início de uma longa
história de amor.
Para se
diferenciar um amor verdadeiro e uma simples paixão é preciso notar se há um
total desprendimento em relação a pessoa que amamos. O amor real é calmo,
sereno, não se deixa influenciar por sentimentos de controle, posse, ciúme, e
outras armadilhas inferiores. O amor verdadeiro deseja que o outro esteja bem,
mesmo que ele não fique conosco. Ele é espontânea, livre e há desprendimento;
só o que importa é o bem estar do outro. Fazemos de tudo para que o outro seja
feliz.
A melhor
forma que eu conheço para harmonizar o nosso passado e cuidar para que estes
laços não se tornem disfuncionais e problemáticos na vida atual é a realização
da terapia de vidas passadas. Através da regressão o passado pode ser revisto e
os laços amorosos podem ser tratados, dissolvendo os resíduos de energias
conflituosas, brigas, assassinatos, traumas, e qualquer situação negativa que
tenha ocorrido em vidas passadas. Muitos afirmam que tratar o passado conjunto
com nossos entes queridos pode reacender velhas mágoas, nos fazer lembrar de
velhas disputas e ódios passados, e que isso inviabilizaria nossa convivência
atual com eles.
Quem defende
esta tese alega que uma mãe não poderia conviver bem com seu filho caso
descubra que ele a torturou e matou em vidas passadas. A nossa experiência de
mais de 2.000 regressões individuais prova que essa ideia é bastante
equivocada. Jamais pude presenciar nenhuma relação que tivesse piorado após uma
revisão de vidas passadas negativas entre membros de uma mesma família. Pelo
contrário, as experiências negativas são tratadas e os laços de amor são
purificados, o que torna a convivência atual muito melhor e mais satisfatória.
Já atendi
dezenas de casos em que visitamos vidas passadas bastante duras entre
familiares e o resultado sempre foi uma grande melhora na qualidade da relação
atual. Os bloqueios caem, os conflitos são tratados, as disputas são
harmonizadas e tudo passa a ser objeto de precioso aprendizado. Além disso, o
esquecimento do passado não apaga os sentimentos negativos de vidas passadas,
eles continuam existindo hoje, podem e devem ser tratados, para que as relações
familiares melhorem e para que possamos viver bem com nossos familiares e com
as pessoas que amamos.
Autor: Hugo
Lapa
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
“A CORRUPÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO PLANO ESPIRITUAL. ”
Infelizmente
no Brasil a cultura do “se dar bem” aliada ao egoísmo produz uma sociedade
terrivelmente corrupta. Todos os setores sentimos a força da corrupção.
Inclusive em nós mesmos começando com pequenas sementes de mal.
No lar
verifica-se CD´s e DVD´s piratas comprados e circulando sem culpa, compra de
produtos de fontes ilegais são praticados, fontes de energia elétrica são
criados mecanismos de desvios, os “gatos” e outros tipos de furtos são tidos
como “normais” para serem feitas por pessoas “espertas”.
No ambiente
profissional verifica-se analistas desenvolvendo softwares para driblar as
leis, pessoas de bem compram recibos para imposto de renda, outros ainda fazem
lavagens de dinheiro (tantas fazendas improdutivas, mas no papel possuem mais
gado do que o Rei do Gado)… Isso sem falar nos crimes diretos contra INSS,
Bancos e indivíduos – estelionatos dentre outros.
Na política
basta assistir ao repórter na tv uma vez apenas. Sempre existem denúncias e
matérias sobre corrupção. Mas os eleitores e participantes da máquina também
são envolvidos. Pregões arranjados, votos comprados, bolsas de todos os tipos
são distribuídas e aceitas pelo povo em troca de votos… Por que não ensinar a
pescar ao invés de dar pedacinhos de peixe ? E os desvios de verbas. Minha
cidade todo ano é uma guerra judicial na
época da eleição…
Os recursos
desviados poderiam estar sendo usados para criação de novos empregos, novos
investimentos estruturais (estradas, ferrovias, portos), combate à fome,
combate ao narcotráfico, educação, assistência-social-médica-hospitalar,
financiamentos diversos, dentre muitas outras coisas. Poder-se-ia reduz os
assassinatos, a mortalidade infantil, o desemprego, a miséria, os acidentes de
transito causados pela má conservação das rodovias, e por menor que seja a
redução, já salvaria pelo menos uma vida que seja. Portanto a pessoa corrupta é
um assassino de ordem indireta e sua consciência deveria estar pesando como
tal.
Assim o
Espiritismo nos revela que em nossas relações como o mundo material, toda causa
tem efeito. Semelhante a lei da ação e reação, que rege os movimentos físicos,
qualquer ato produzido por nós será revertido contra nós mesmos com a mesma
intensidade no futuro.
Quando alguém
nasce numa família miserável, ou com alguma doença difícil, perguntamos por que
Deus, que é bom e ama a todos igualmente poderia criar essas desigualdades logo
ao nascer. Não dá nem chance do futuro ser se defender!
Sim mas
todos esses acontecimentos que não temos como mudar são reações criadas por nós
mesmos em vidas passadas. Não é culpa de Deus ou da Natureza.
Miseráveis
foram ricos no passado, mas usaram dinheiro de forma indevida ou conseguiram de
forma corrupta. Pessoas doentes feriram pessoas ou desviaram recursos que
salvariam pessoas em vidas passadas e agora estão nascendo como problemas de
saúde e sofrendo o que produziram.
Obviamente
que não há punição eterna, e boas ações também amenizam as negativas. Na
realidade muitas de nossos sofrimentos são resgates para um futuro melhor.
Assim é a
lei do Universo, lei da Natureza ou simplesmente Lei de Deus – que o
Espiritismo nos revela com todos os detalhes e suportes didáticos necessários –
basta se aprofundar no assunto. (obra Espírita codificada por Allan Kardec).
E este é o
meu convite a todos, pois certamente um dia teremos que passar por alguma prova
de vida, de resistência moral – e certamente com esse conhecimento termos um
pouco mais de força para dizer não, e fazer o que é certo, doído, mas justo. Os
chamados de “bobos”, “covardes” e “fracos” nesse mundo no plano espiritual
muitas vezes são verdadeiro heróis !
E se por
acaso perceba nesse momento que tenha praticado algo de errado nessa vida,
esteja certo que pode reverter a situação, basta produzir boas ações para
compensar as reações futuras e tentar equilibrar a balança. Pedir perdão de
pecados sem produzir atitude nenhuma, não vai mudar o futuro. Mudança somente
ocorre com boas ações.
Outras Opiniões:
1) Segundo a
lei dos homens, a corrupção é crime;
2) Pela
religião católica o ato de corrupção é um pecado e a pessoa sofrerá das consequências
do julgamento final se não se arrepender. Pois na vida só uma coisa é certa:
Todos morreremos. Mas através do arrependimento verdadeiro pode-se renascer
através da confissão. O verdadeiro tesouro é incorruptível, pois está no céu.
3) Todos
morremos. Por isso, segundo os espíritas, reafirmando as palavras acima – na
próxima vida que reencarnar essa pessoa pagará por seus atos de corrupção,
reencarnando como um pobre miserável ou um indigente, por exemplo. Quando
Jesus, através de um milagre, curou o aleijado disse que não pecasse para que
coisa pior não o acontecesse. (João) Ou seja, para que na próxima reencarnação
o cego não volte com uma deformidade ainda maior.
4) Para os
místicos e supersticiosos esse dinheiro vai trazer coisas ruins para a vida
dessa pessoa. Mesmo que ela desfrute dos prazeres imediatos, em médio e longo
prazo esse dinheiro vai trazer coisas ruins, seja nos seus negócios por ele
criado, como nas pessoas da família que usufruíram desse desvio. Trará doenças,
falsos amigos e amores, infelicidade, insônia e até pobreza. É rico? Está
feliz? De onde veio a sua riqueza material?
5) Para os
médicos o estresse causado por medo, receio de ser descoberto, ou o simples
“peso na consciência” de uma atitude corrupta pode trazer doenças tanto
psicológicas quanto físicas propriamente ditas. Talvez por isso dizem que a
saúde é a maior riqueza do homem. Pois muitas vezes o dinheiro não pode livrar
a pessoa de uma doença. Mente sã, corpo são.
6) Segundo
terapeutas familiares o dinheiro conseguido de forma corrupta pode influenciar
no bem estar familiar, por um lado até melhorando as condições de vida no
geral, mas por outro lado pode trazer desconfianças, problemas com uso de
drogas, frieza no relacionamento, casos extraconjugais e consequentemente a
separação familiar junto com toda a sua problemática.
8) Aos
incrédulos, que não acreditam em nada: no futuro, na velhice, na doença, vai
acreditar em algo. Mas pode ser tarde, pois quem sabe quantos dias vão estar
debaixo do sol?
A corrupção
no Brasil está em todos os setores, todas as classes e todos os meios, e talvez
seja uma das maiores causas da má distribuição de renda deste tão rico país.
Sabemos que a educação nacional de maneira geral existe muitos problemas, mas
devemos acreditar na consciência de cada um. Faça a sua parte.
Autor: Cláudio
Castro –Blog: Joana D’arc
domingo, 9 de outubro de 2016
O ESPIRITISMO E AS CIVILIZAÇÕES EXTRATERRESTRES
Desde as
mais recuadas épocas o Universo tem nos acenado com a possibilidade, cada vez
mais admissível, de existência de vida fora do planeta Terra. E, ao elevarmos a
fronte em direção ao firmamento, uma profunda intuição nos dá a certeza de que
Deus não ergueria bilhões de corpos celestes apenas para nossa contemplação.
Sob o ponto de vista estatístico, no mínimo, seria uma grave incoerência nos
arrogarmos os únicos moradores deste Cosmo Infinito. Fato é que, astros como a
Terra, pululam aos milhões na Via Láctea, que, por sua vez, é apenas uma dentre
as mais de 400 bilhões de outras galáxias. Ademais, de 1995, até os dias
atuais, foram descobertos mais de 140 (cento e quarenta) planetas situados além
do sistema solar .Prestamo-nos,
portanto, no presente estudo, a demonstrar, por todas as comunicações
mediúnicas até hoje recebidas, a total consonância dos ensinamentos dos
Espíritos, que compõem a Doutrina Espírita, com as investigações ufológicas,
que, através dos tempos, nos têm dado provas substanciais acerca da existência
de vida extraterrena. Costumamos afirmar que o Espiritismo é o Cristianismo
Redivivo, pois, como tal, nos vêm apresentar, com amplitude de entendimento, os
ensinamentos de ordem filosófica, com profundas implicações científicas,
repletas de religiosidade cósmica, oferecidos pelo Cristo. E foi assim que, na
França, a partir de 18 de abril 1857, data do lançamento de “O Livro dos
Espíritos”, primeira obra basilar do Espiritismo, passamos a ter o respaldo das
Inteligências Celestiais, que vinham para atestar a Pluralidade dos Mundos
Habitados, revivendo, na verdade, o próprio Jesus, quando assim sentenciou:
“Na casa de
meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.” (João 14
: 2).
DE CAPELA
PARA O PLANETA TERRA REENCARNAÇÃO DOS EXTRATERRESTRES.
Uma dessas
maravilhosas moradas merece especial atenção, justamente por ter marcado
sensivelmente toda a história do planeta Terra. Referimo-nos a um daqueles
maravilhosos planetas, submetido à orbita deu uma espetacular estrela, distante
da Terra cerca de 42 anos-luz, situada na Constelação de Cocheiro que, entre
nós, foi batizada pelo nome de Cabra ou Capela. Aquele orbe passava por grandes
transformações, sobretudo morais, que o credenciavam a uma ascensão na escala
evolutiva dos mundos . Havia, contudo, naquele planeta, como hoje na Terra,
alguns milhões de Espíritos rebeldes que obstaculavam a consolidação do
progresso que não mais se poderia adiar. Conta-nos o Espírito Emmanuel, através
da obra “A Caminho da Luz”, sob psicografia de Francisco Cândido Xavier, que as
grandes comunidades diretoras do Cosmo deliberaram, então, por localizar
aqueles espíritos pertinentes no mal aqui na Terra, que à época do expurgo,
encontrava-se numa posição bastante primitiva, razão pela qual passariam a
animar os corpos dos homens primatas. Entretanto, ressalte-se que, muito embora
decaídos moralmente, aquela falange de exilados manteve em seu inconsciente
todos os progressos intelectuais individualmente conquistados no planeta de
origem, que foram desabrochando lentamente à medida em que reencarnavam
sucessivamente, o que se tornou possível pela gradual evolução dos corpos
físicos, efetivada através dos tempos .
Esse despertar
intelectual resultou na formação das chamadas raças adâmicas, troncos das
principais civilizações antigas, tais quais: Egito, Índia, China e Israel, cuja
origem é, por conseguinte, indubitavelmente extraterrestre .Certamente
chegaremos a tal conclusão ao analisarmos, por exemplo, as maravilhosas
contribuições deixadas pela civilização egípcia, nos mais variados campos do
conhecimento humano. Até hoje, a propósito, temos tentado, de posse de nossa
“avançada” tecnologia, desvendar o mistério que ainda cerca a construção das
grandes pirâmides, que, sem dúvida alguma, foi resultado da aplicação da mais
pura “tecnologia extraterrestre”.
Assim nos
falou “Emmanuel” a respeito do Antigo Egito:
“Foi por
esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadas civilizações de
todos os tempos, as expressões do antigo Egito desapareceram para sempre do
plano tangível do planeta.
Depois de
perpetuarem nas Pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos
daquela região africana regressaram à pátria sideral.
Significa
dizer que os extraterrestres egípcios, após terem cumprido com sabedoria sua
trajetória expiatória na Terra, fizeram por merecer retornar ao seu maravilhoso
planeta de origem. Prova disso é que o Egito de hoje é, sob todos os aspectos,
um pálido reflexo do que representou outrora para toda a humanidade. Mas a
realidade é que espíritos de outros planetas, ainda hoje, têm reencarnado na
Terra.
Na questão
172, de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec assim indagava:
As nossas
diversas existências corporais se verificam todas na Terra?
Ao que
responderam os Espíritos:
“Não;
Vivemo-las
em diferentes mundos.
“As que aqui
passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e
das mais distantes da perfeição.”
Estabelecida
está, portanto, a indubitável existência de “Vida extraterrestre, ” além da
franca possibilidade de reencarnações de espíritos de diversos mundos em nosso
planeta, sem que nos apercebamos dessa realidade; reencarnações essas, das mais
materiais, conforme acima se observa. Isso se justifica pela análise da nota de
Kardec ligada à questão 188 daquela mesma obra basilar, que assim nos
esclarece:
“De acordo
com o ensinamento dos Espíritos, de todos os globos que compõem o nosso sistema
planetário, a Terra é onde os habitantes são menos avançados, tanto física como
moralmente).”
Basta
atentarmos para os acontecimentos diários para, de fato, atestarmos a realidade
de que habitamos um mundo ainda muito primitivo; repleto de provas e expiações,
como habitualmente rotulamos, no qual, ainda que transitoriamente, o mal
predomina sobre o bem; onde o orgulho e o egoísmo, duas terríveis chagas da
humanidade, nos impedem de alçar voos mais longos em direção a planetas que,
certamente, não estão assim tão distantes de nós, pois fazem parte de nossa
família solar, como por exemplo: Marte.
AS
CONTRIBUIÇÕES DA CIÊNCIA
Alguém
poderá questionar: Que populações são essas que habitam outros planetas, cuja
existência, as mais variadas incursões Científicas não foram capazes de atestar? Poderão, certamente, citar as diversas sondas
enviadas até o planeta Marte; desde a missão fracassada da “Marsnik 1,” enviada
pela URSS em 1960, até a bem sucedida “Pathfinder”,fruto do investimento de
milhões de dólares que, tendo pousado em solo marciano em 04/07/1997, liberou,
dois dias após, o veículo teleguiado denominado “Sojourner.”
Durante
meses diversas imagens nos foram transmitidas, entretanto, em momento algum
foram encontrados quaisquer indícios de vida orgânica, como a temos na Terra.
Por extensão de raciocínio, poderíamos dizer: Se nos é defeso, enquanto
encarnados, visualizar aspectos da civilização marciana, mesmo de posse dos
mais modernos recursos da tecnologia
astronômica, a que espécie de vida, afinal, se referiram os Espíritos Humberto
de Campos e Maria João de Deus em suas revelações? Primeiramente devemos dizer
que, em decorrência da alta tecnologia praticada em outros Planetas mais
evoluídos que a Terra, é provável que os nossos aparatos tecnológicos
visualizem tão somente aquilo que eles permitam, em virtude de nossa inferior
condição moral. Mas pode ser também que os corpos e as edificações destes
Planetas, tenham uma constituição bastante diferenciada da nossa. Recorramos à
estão 181, de “O Livro dos Espíritos” na
qual o mestre de Lyosn indagava: Os seres que habitam os diferentes mundos têm
corpos semelhantes aos nossos? A que os Espíritos respondem:
Sem dúvida
possuem corpo, porque é preciso que o Espírito esteja revestido de matéria para
agir sobre a matéria. Porém, esse corpo é mais ou menos material, de acordo com
o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. E é isso que diferencia os mundos
que devem percorrer; porque há muitas moradas na casa de nosso Pai e, portanto,
muitos graus )”.
E mais
adiante, à questão 186, Kardec questionaria:
“Há mundos
em que o Espírito, deixando de habitar um corpo material, tem apenas como
envoltório o perispírito?
Tendo obtido
o seguinte esclarecimento:
-Sim, há.
Nesses mundos até mesmo esse envoltório, o perispírito, torna-se tão etéreo que
para vós é como se não existisse.
É o estado
dos Espíritos puros.).
Percebemos,
destarte, que os Espíritos que ora habitam esses mundo bastante evoluídos,
ainda que não se encontrem num patamar evolutivo de absoluta pureza, certamente
se fazem revestir de um corpo de matéria tão sutil que nossa visão não se
encontra aparelhada para captar. Importante ressaltar que quanto mais evoluídos
forem os habitantes, mais equilibrados, em todos os sentidos, serão os planetas
que lhes servirão de morada e menos grosseiros os corpos de que se revestirão
em suas encarnações. E foi por respeitar profundamente as investigações
científicas a respeito do tema, que Kardec, certamente orientado pelos
Espíritos Superiores, assim, estatuiu:
“Caminhando
de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se
novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer,
ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a
aceitará.”
(Kardec, A
Gênese, capítulo I,item 55).
INTERCÂMBIO COM
EXTRATERRESTRES
Cremos,
portanto, na existência, para nós comprovada, dos extraterrestres, pois que os
consideramos espíritos eternos que habitam conosco o Universo, nos mais
variados graus evolutivos. Bem sabemos que, na escala dos planetas, existem aqueles
ainda inferiores à Terra, moral e intelectualmente. Outros, certamente, se
encontram num patamar superior, em todos os sentidos, não porque sejam seres de
exceção, criados puros ou melhores, mas, sim, porque souberam conquistar essa
condição ao longo das sucessivas encarnações a que estamos todos sujeitos.
Tornaram-se, portanto, inteligências atuantes, capazes de construir os mais
avançados aparatos tecnológicos que lhes permite deslocar-se no espaço em
velocidades até agora inimagináveis pelos terráqueos. Em vista disso, não há
que se negar a possibilidade de contato com nossos irmãos de outros sistemas
planetários, nos diversos graus catalogados pela Ufologia, com base em
registros históricos fidedignos espalhados por todo o mundo.
DA
COMUNICAÇÃO MEDIÚNICA COM EXTRATERRESTRES
Estando os
habitantes de outros orbes submetidos às mesmas leis universais, que eles
compreendem num grau mais elevado ainda, não podemos negar,também, a
possibilidade de intercâmbio mediúnico desses conosco, guardadas as devidas possibilidades
mediúnicas inerentes a cada ser e as dificuldades de se transformar, no
inconsciente do médium, pensamentos em palavras que possam ser compreendidas
por nós. Além, é claro, da utilidade e urgência da mensagem que se pretende
transmitir. É importante ressaltar que as ondas mentais estão no domínio de
todos os processos de comunicação mediúnica, e, portanto, pode se dar que o
contato se desencadeie pela telepatia, em que um desencarnado transmite suas ideias
que serão codificadas pelo médium, na medida de sua sensibilidade e aptidão.
Por isso, nos afirma Kardec que somos todos médiuns em maior ou menor grau.
Vivemos ,portanto, num oceano de mentalizações que não conhecem obstáculos.
Imaginemos, outrossim, a questão da psicografia: Quando um espírito
desencarnado, que tenha ou não vivenciado sua experiência reencarnatória na
Terra, deseja se manifestar, ele o faz agindo, não sobre a mão do médium, como
se estivesse a tomá-la, mas, sim, atuando na região psicomotora do cérebro, que,
então, desencadeará o movimento da escrita. Poderá ocorrer, em tese, que a
comunicação se dê pela psicofonia, quando o desencarnado fala através do
médium, ou, poderá se dar, ainda, uma materialização plena ou parcial de um
extraterrestre que tenha se despojado de seu corpo físico, como o entendemos na
Terra, ainda, que esse tipo de manifestação seja raro nos dias atuais. Queremos
por fim, ressaltar que não há qualquer impedimento para que se processe um
contato mediúnico de fora do planeta para a comunidade terrestre, até porque,
pela sutileza dos corpos de que são dotados alguns extraterrestres, não deverão
estar necessariamente “desencarnados” para que se cumpra o intercâmbio a nível
mediúnico.
A OPINIÃO DE
CHICO XAVIER
Em 1971,
Chico Xavier submeteu-se a uma entrevista no programa Pinga Fogo, da TV Tupi.
Através da mediunidade auditiva, conforme declararia mais tarde, Chico foi
totalmente assessorado por Emmanuel em suas respostas. E a pergunta que nos
interessa lhe foi feita nos seguintes termos:
Será
possível, ainda, em nossa civilização, o homem entrar em contato com
civilizações de outros planetas?"
Ao que
obteve a seguinte resposta:
"Se não
entrarmos numa guerra de extermínio nos próximos 50 anos, então poderemos
esperar realizações extraordinárias da ciência humana, partindo da Lua.
(...)Portanto não podemos acusar nossos irmãos que estão se dirigindo à Lua
para pesquisas que devem ser consideradas da máxima importância para o nosso
progresso futuro, pois as despesas serão naturalmente compensadas com, talvez,
a tranquilidade para uma sociedade mais pacífica na Terra, porque se não
entrarmos num conflito de proporções imensas, é possível que o homem construa na Lua cidades de vidro — cidades
estufa — onde cientistas possam estabelecer pontos de apoio para observação da
nossa galáxia. Tais cidades não são sonhos da ciência, e com muito sacrifício
da humanidade poderão ser feitas, e com elas poderão obter azoto, oxigênio,
usinas de alumínio e formações de vidro e matéria plástica na própria Lua, e a
água será fornecida pelo próprio solo lunar. Teremos, quem sabe, a
possibilidade de entrar em contato com outras comunidades da nossa galáxia,
então vamos definitivamente encerrar o período bélico na evolução dos povos
terrestres, pois vamos compreender que fazemos parte de uma grande família
universal, pois não somos o único mundo criado por Deus. Portanto nós
precisamos prestigiar a paz nos povos, com a delegação máxima para a ciência,
para que possamos auferir esses benefícios num futuro talvez mais próximo do
que remoto, se fizermos por merecer."
Entretanto,
infelizmente, enquanto humanidade ainda desviada do caminho do bem, preferimos
despender grandes recursos econômicos e morais no poderio bélico, em busca das
guerras fratricidas que alimentam os interesses financeiros, embalados pelo
personalismo inferior e a vaidade avassaladora. Pretendemos encerrar nossa
modesta contribuição para a temática falando brevemente de Jesus, que, para nós
espíritas, foi, e será sempre, o Espírito mais perfeito que Deus nos concedeu
como Guia e Modelo. Não foi, absolutamente, um ser de exceção, criado à revelia
das Leis Naturais, pois que viveu inúmeras encarnações até chegar ao patamar em
que se encontra. Não as viveu na Terra, mas em outros planetas, onde construiu
sua autoridade moral e intelectual com esforço próprio desencadeado ao longo
dos séculos. Segundo as tradições espirituais, há bilhões de anos, Ele já fazia
parte de uma Comunidade de Espíritos Puros, responsabilizando-se pela formação
deste orbe, desde os seus primeiros momentos. Espíritos da qualidade de Jesus
encontram-se em toda parte do Universo, a convidar, num apelo constante, todas
as coletividades planetárias para que se unam em torno de uma sublime
determinação, que é a solução para toda a problemática humana, pois que resume
plenamente a
Religião
Universal a ser praticada em todos os cantos e recantos do Universo e que foi
magistralmente eternizada pelo Cristo Planetário, com as seguintes palavras:
Amarás,
pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo
o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E
o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há
outro mandamento maior do que estes.” (Marcos 12 : 30 e 31).
(PUBLICADO NA REVISTA UFO, nº 119, EDIÇÃO DE
FEVEREIRO DE2006) José Marcelo Gonçalves Coelho
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