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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

PESSOAS QUE NÃO MAIS REENCARNARÃO NA TERRA. PORQUE?

Allan Kardec, abordando a questão da geração nova, em A Gênese, diz para que os homens sejam felizes na Terra, é preciso que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que só se dediquem ao bem.
Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica neste momento entre os que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, visto que, se assim não fosse, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos inferiores, aos quais levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar. Serão substituídos por Espíritos melhores, que farão reinarem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.
No dizer dos Espíritos, a Terra não deverá transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.
Tudo, pois, se processará exteriormente, como de costume, mas com uma única e capital diferença: uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra, aí não mais tornarão a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
Trata-se, pois, muito menos de uma nova geração corpórea, do que de uma nova geração de Espíritos. Sem dúvida, é neste sentido que Jesus entendia as coisas, quando declarava: “Digo-vos, em verdade, que esta geração não passará sem que estes fatos tenham ocorrido”. Assim, os que esperam ver a transformação operar-se efeitos sobrenaturais e maravilhosos ficarão bastante decepcionados.
A época atual é de transição; os elementos das duas gerações se confundem. Colocados no ponto intermediário, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelas características que lhes são peculiares.
As duas gerações que se sucedem têm ideias e pontos de vista opostos. Pela natureza das disposições morais e, sobretudo, das disposições intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir a qual das duas pertence cada indivíduo. Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, aliadas ao sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior. Não se comporá de Espíritos eminentemente superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a assimilar todas as ideias progressistas e estejam aptos a secundar o movimento de regeneração.
Ao contrário, o que distingue os Espíritos atrasados é, em primeiro lugar, a revolta contra Deus, por se recusarem a reconhecer um poder superior aos poderes humanos; a propensão instintiva para as paixões degradantes, para os sentimentos anti-fraternos de egoísmo, de orgulho, de inveja, de ciúme; enfim, o apego a tudo o que é material: a sensualidade, a cupidez, a avareza.


ANA MARIA TEODORO MASSUCI- Espirit book

domingo, 23 de outubro de 2016

“VAMPIROS PSÍQUICOS”

Será que somente os desencarnados conseguem drenar as nossas energias?
Certamente que não!
Mas afinal, o que são Vampiros Psíquicos?
Vamos recapitular alguns conceitos para podermos entrar no assunto...
De acordo com o “Livro dos Espíritos”, todos os seres vivos (as plantas, os animais e os seres humanos) são dotados de uma energia chamada “Princípio Vital” que é também chamada de “Fluido Vital”.
Essa energia é responsável pelo bom funcionamento de todos os órgãos do corpo físico.
A baixa quantidade dessa energia no corpo de um ser vivo é justamente a causa de todas as doenças!!!
Portanto, o nosso corpo é como uma bateria... Recuperamos o fluido vital através da boa alimentação, através do repouso, através da meditação, etc.
O que é um Vampiro Psíquico?
Vampiro Psíquico ou Vampiro Energético (também chamado de Psyvamp) é o tipo de pessoa que possui carência de fluido vital e não consegue recarregar a sua “bateria” como as outras pessoas através dos meios convencionais dos quais falamos ainda acima. Com isso, elas “sugam” as energias das pessoas que estão à sua volta para saciarem as suas necessidades energéticas.
Como identificar um Vampiro Psíquico?
Já aconteceu de você chegar para trabalhar em uma manhã e encontrar com um colega de trabalho que logo cedo está de cara amarrada, só sabe reclamar da vida, do emprego, do salário e da família; só sabe criticar ao invés de propor soluções para os problemas da vida ou gosta de se fazer de vítima em qualquer situação e geralmente é aquela pessoa que após conversar você se sente esgotado e desanimado?
Sabe aquela pessoa que ao terminar uma conversa vem o pensamento de que ela “estragou o seu dia”?
Pois é... Ela é um Psyvamp!
Geralmente, todas as pessoas que são negativas são vampiros energéticos!!!
Isso acontece porque os seus chakras estão bloqueados e com isso elas não conseguem ter padrões mentais e emocionais equilibrados.
Portanto, mesmo que elas recarreguem as suas reservas com a energia alheia, os vampiros não conseguem reter essas energias por muito tempo por causa da congestão fluídica existentes nos seus centros energéticos (chakras) e por essa razão precisam se recarregar de tempos em tempos.
Como atua o ataque de um Psyvamp?
Antes de explicarmos a forma de atuação dos Psyvamps, precisamos num primeiro momento classificá-los em duas categorias:

1) Vampiros inconscientes;
2) Vampiros conscientes;
Os vampiros inconscientes são pessoas que desconhecem a existência do fluido vital. Pode ser parente, familiar, vizinho ou qualquer pessoa que tenha uma forma de pensar negativa.
Já os vampiros conscientes são pessoas que sabem que possuem carência energética e drenam de forma proposital a energia de outros seres vivos. Geralmente são pessoas que ambicionam obter “poderes sobrenaturais” com este tipo de procedimento.
Segundo o psicólogo Joe H. Slate (autor do livro “Vampiros Psíquicos – proteção contra predadores energéticos e parasitas mentais”) existem agrupamentos de pessoas para este tipo de finalidade, ou seja, existem grupos de vampiros psíquicos no intento de fazerem “vampirizações” em massa.
Mas afinal, como acontecem os ataques dessas pessoas (tanto os vampiros inconscientes quanto os conscientes)?
Vampiro psíquico atacando a aura da vítima.
Como sabemos, todos os seres vivos possuem uma aura (que segundo o Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, no primeiro artigo sobre os “Possessos de Morzine” publicado em um dos volumes da Revista Espírita relata que a aura é uma expansão fluídica, ou seja, energética do Perispírito).
Esse campo de energia (aura) é formado de acordo com a natureza dos nossos pensamentos e dos nossos sentimentos!
Um ataque “vampiresco” acontece quando a aura do vampiro psíquico absorve a energia vital da aura da vítima.
Segundo Joe H. Slate, isso acontece de diversas formas:
Geralmente locais com muitas pessoas (ônibus, metrô, trem, baladas, shoppings, etc.) são muito frequentados pelos vampiros conscientes... Uma simples conversa, um contato físico ou estar próximo já é o suficiente para sofrer um ataque!
Quais são as consequências de um ataque de um Psyvamp? Como ficam a aura e os chakras da vítima?
Segundo Joe H. Slate, como os vampiros energéticos drenam boa parte da energia vital da sua vítima, a pessoa que foi atacada fica com carência energética e com isso tem a sua aura “contaminada por um vírus” (ao qual chamamos de larva astral ou miasma).
Esse vírus danifica a estrutura energética da aura e paralisa os movimentos dos chakras da vítima!
Uma vez paralisados, os chakras deixam captar e receber energia e acabam congestionando a energia malsã captada da aura do vampiro.
A partir daí, a vítima passa também a ser um vampiro psíquico (porém inconsciente) uma vez que não consegue recarregar as suas energias de forma natural, pois os seus chakras também ficaram congestionados.
Existe a possibilidade de uma pessoa deixar de ser um Vampiro Energético?Sim.
Para isso é necessário que os chakras do vampiro voltem a funcionar corretamente!
Terapias energéticas como os Passes Magnéticos, o Reiki e a Cura Prânica são as mais indicadas, pois tem por objetivo desbloquear as energias congestionadas nos chakras e com isso fazer com que eles voltem a funcionar de forma adequada.
Como se proteger dos ataques dos Vampiros Psíquicos?
Campo de energia como proteção espiritual.
Na impossibilidade de deixar de frequentar locais públicos como ônibus, metrô, etc... A criação de um campo de força através da mente é um dos recursos mais indicados.
Um campo de energia positiva que é gerado a partir de padrões de bons pensamentos e bons sentimentos cria uma barreira energética capaz de impedir a ação dos Psyvamps.
Já quando identificarmos alguém com potencialidades de um vampiro, além de criar um campo de força, podemos fazer uma prece solicitando a Deus para nos proteger e também solicitar que os bons Espíritos neutralizem a ação do agente em questão.
Que Jesus nos ilumine sempre!


Leone Biagi Bombonatti-Conhecimento Espírita

sábado, 22 de outubro de 2016

"ESPIRITO PROTETOR OU MENTOR ESPIRITUAL"

Divaldo Franco fala sobre Mentor Espiritual.
O Espírito protetor vive do nosso lado?
Por que não percebemos a ação do Espírito protetor?
O Espírito protetor pode ajudar para arrumar casamento ou informando os números da loteria?
O Espírito protetor pode abandonar o protegido que é rebelde aos seus conselhos?

“MARCAS DE NASCENÇA”

Muitas pessoas carregam marcas de nascença, chegando a virar até uma identidade pessoal em alguns. E vem a curiosidade sobre a marca, do por que dela. No entanto, a curiosidade é algo inevitável para que tem marca de nascença. No entanto, será que estamos realmente preparados para saber da sua origem?
Na visão espírita as marcas, os sinais, as manchas de nascença, são indícios que evidenciam uma vida anterior, à vida atual, ou seja, é uma evidência da reencarnação.
Quanto maior o trauma, ou ferimento de grande intensidade, e pouco tempo antes da morte, ou qualquer outra causa que afetou profundamente o emocional do indivíduo como uma queimadura, ou ferida, ou determinados tipos de morte trágica, acidentais... Pode deixar marcas que atingem de certa forma o corpo espiritual, isto é, o perispírito; a intensidade emocional do acontecimento, cria uma marca semelhante no perispírito; então as informações que o perispírito carrega, transmite para o corpo que está se formando na gestação, dessa vez com a marca. Ou seja, o Espiritismo nos esclarece que as marcas de nascença existem por causa de experiências vivenciadas com muita intensidade emocional em alguma vida passada, e tais experiências intensas ficam gravadas na consciência do espírito, que não superou tal acontecimento, e assim quando tal espírito reencarna novamente ainda carregando tais lembranças transporta para o corpo físico em forma de marca tais experiências do seu passado na matéria, para superar tais acontecimentos do passado com as experiências adquiridas na vida atual.
Por que não lembramos do acontecimento que causou tais marcas? Por que não lembramos das nossas vidas passadas?
Deus, como um pai que protege os seus filhos, e em Sua Infinita Sabedoria, sabendo que AINDA não somo capazes de superar o nosso passado nem de aceitar o passado das outras pessoas, Lançou o véu do esquecimento sobre nós; o fato de não lembrarmos do passado é porque não seria interessante para nós.
A lembrança do passado só vem quando necessitamos realmente e quando Deus permite lembrarmos ou receber informações do nosso passado para o nosso próprio bem, em que vai ter proveito para algum entendimento que estejamos necessitados. E a espiritualidade benfeitora nos informa que nem sempre estamos preparados para saber a origem de tais marcas, que é melhor a vida seguir, e não dar tanta importância para as marcas, porque algumas vezes podemos ficar abalados com tais informações da sua origem, e não sermos maduros o bastante para saber administrar tais informes.
O que se tem a fazer é conviver com tais marcas, no entanto,  quando se estiver liberto do corpo físico pelo desencarne, as marcas vão desaparecer do perispírito a medida em que o espírito  compreender os fatos e for se depurando, isto é, for removendo as suas impurezas, as suas imperfeições, os seus erros; pois cada vida é uma história, embora acontecimentos tenham marcado o individuo de tal forma que reflete no corpo físico atual, estes fatos tem que ser superados, pois o passado existe para ser aceitado e superado, existe para que o perdão seja exercido tanto para com outros como a si mesmo. A curiosidade bate obviamente, mas é esta curiosidade que diz: “É passado, estou em uma nova vida, em uma nova oportunidade, em uma nova experiência. Isto passou”.
Nós espíritas sabemos que existe algo muito mais importante do que um capricho de curiosidade, que é dedicarmos ao nosso aperfeiçoamento com os ensinos de Jesus Cristo, e assim seguir cada vez mais o caminho do bem, da caridade do amor ao próximo, é compreender a nós mesmos para nos elevarmos e ir depurando, limpado o espírito das suas imperfeições, dos seus erros, sabemos que devemos viver para nos aprimorar sempre deixando para traz os traumas que o espírito carrega, para ir educando-o para o auto progresso. O que tem que ser motivo de nossa curiosidade é Jesus, que os seus ensinamentos nos ensina a descobrir a nós mesmos, a nos superar, a deslumbrar novos horizontes, a ter a vontade de fazer nossa própria luz brilhar e assim desfazermos das nossas imperfeições e lembranças amargas do passado.
Lembrando que é apenas com a permissão de Deus que podemos saber de algo do passado, ninguém está apto para decifrar o passado de ninguém, apenas se Deus assim o permitir, e Deus só permite quando é necessário. Pois, se for por termos de curiosidade, Ele sabe que não é necessário. Precisamos nos aceitar. Deus sabe o que Faz. E Jesus é o remédio para tudo, pois é com ele que tudo compreendemos. 

Fonte: Blog.Jardim Espírita.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

"O QUE ACONTECE NOS BASTIDORES DE UM REUNIÃO ESPÍRITA."


“ALZHEIMER” -UM MAL ESPIRITUAL'

O mal de “Alzheimer”, assim chamado por ter sido descrito, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, é uma doença degenerativa com profundas causas espirituais.
À semelhança de outras patologias psiquiátricas – diria, com maior propriedade, espirituais! –, como, por exemplo, a esquizofrenia, o mal de “Alzheimer”, cujo gene desencadeante, mais cedo ou tarde, a Ciência terminará por descobrir, tem no espírito a sua origem.
Ousaria dizer, nesta rápida análise, que a referida enfermidade, que, sem dúvida, vem, dia a dia, crescendo nas estatísticas médicas, longe de ser causa de prejuízo para o espírito reencarnado, surge justamente em seu auxílio, neste período decisivo para todos os que se encontram vinculados à Evolução do planeta.
Não mais se constitui em novidade para os estudiosos do Espiritismo que muitos, de alguns lustros para cá, estão tendo as suas últimas oportunidades sobre a Terra, aonde vem ocorrendo o mesmo fenômeno que provocou em Capela o êxodo de milhões e milhões de espíritos recalcitrantes.
Em maioria, as vítimas do “Alzheimer” são espíritos vitimados por processos de “auto obsessão”, necessitados de ajuste com a consciência em níveis que nos escapam a qualquer tentativa de apreciação imediata.
Não fosse assim, não se justificaria que o espírito reencarnado, por vezes, permanecesse no corpo com as suas faculdades intelectuais suspensas por tempo indeterminado – muitos enfrentam tal prova por mais de 10, 15 ou 20 anos! –, quais mortos-vivos cuja existência carnal parece ter perdido o sentido.
Não vamos aqui trazer à baila a questão das provas compartilhadas com os seus demais familiares consanguíneos, mesmo porque, infelizmente, tais familiares (existem exceções) costumam se livrar dos parentes atacados pelo “Alzheimer”, confiando-os aos cuidados de uma clínica ou, simplesmente, trancafiando-os num dos cômodos isolados da casa, insensibilizando-se.
O objetivo, porém, destas nossas considerações, que muitos amigos vêm nos solicitando, é dizer que o doente, total ou parcialmente, desmemoriado, está entregue a si mesmo para um ajuste de contas com o cristalizado personalismo de outras eras – às vezes, não tão distante assim –, com o seu despotismo inconsciente, com o seu excessivo moralismo…
Temos, neste Outro Lado da Vida, tido a oportunidade de acompanhar a muitos que se retiram do corpo, pela desencarnação, que, sem que sejam considerados insanos, se mostram completamente alheios a si mesmos, esquecidos do que foram e do que são, à mercê de reencarnações à distância das situações sócio-econômico-culturais, inclusive religiosas, em que se perderam do Cristo!
Estes espíritos, por ação da Misericórdia Divina, mergulhados num esquecimento, que não é o provocado pelo choque biológico da reencarnação, antes que, em definitivo, entrem na lista dos desterrados, terão oportunidade de recomeçar alhures, com a mente não mais obsessivamente fixada nas ideias equivocadas que vêm ruminando a muitas existências, vivendo num círculo vicioso difícil de ser rompido.
Portanto, a nosso ver, o “Alzheimer”, é uma doença auxiliar do espírito, que se, aparentemente, o desmorona intelectualmente, o faz ressurgir dos escombros de si mesmo com uma nova perspectiva existencial – bênção diante do qual alguns lustros de alienação do espírito, mergulhado em semelhante processo de “reconstrução íntima”, nada significam!

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 11 de junho de 2012.


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

"COLÔNIAS ESPIRITUAIS OU UMBRAL. POR ONDE PASSAREMOS PRIMEIRO?


“EXCURSÃO DE DIVALDO FRANCO ÀS REGIÕES DE SOFRIMENTO NO PLANO ESPIRITUAL.

Deus me deu trono para fazer a caridade…”
Divaldo, certa feita, viu-se ao lado de Auta de Souza, que o convidava para uma excursão promovida pela antiga rainha de Portugal, D. Isabel, conhecida pela sua bondade e abnegada prática da caridade.
Oportuno recordar que o rei, D. Diniz, não gostava das incursões da rainha, levando pão e moedas para as populações necessitadas. Certa vez foi espreitá-la para surpreendê-la em desobediência… Viu quando ela se dirigia à dispensa do palácio e enchia o avental de alimentos. Ele se postou então à sua espera.
“- Onde vai Senhora? O que leva aí em seu avental? – interpelou o rei quando D. Isabel saía apressadamente.”
“- São flores, Senhor meu! ”
“- Quero vê-las! Flores em Janeiro?”
Quando D. Isabel de Aragão, mãe do futuro rei de Portugal, D. Afonso, espanhola de nascimento e portuguesa pelo coração, a rainha das rosas, também chamada de Rainha Santa, mostrou o avental, caíram, num fenômeno maravilhoso de efeitos físicos, rosas de diferentes cores… Consta que o rei nunca mais tentou impedir a rainha de praticar a caridade.
Auta de Souza avisa a Divaldo que pisasse nas pegadas da rainha durante a excursão. Eis que chegaram a uma região em que se ouviam gritos de desespero. A caravana vai passando e Divaldo, amparado por Auta de Souza, vê que equipes socorristas, atendendo a ordens de D. Isabel, recolhem muitos dos que clamavam por socorro. Eram os que se mostravam verdadeiramente arrependidos.
Recorda Divaldo, entre outros detalhes da excursão, ter visto também que D. Isabel lançava na direção dos aflitos uma rosa, da qual saíam, então, flocos de luz que pareciam aliviar a angústia daqueles sofredores. Era quando os padioleiros, sob as ordens diretas de D. Isabel, acorriam para recolherem os mais arrependidos.
“- Recordei-me até das descrições de Dante Alighieri sobre o Inferno”, diz Divaldo. Tocado pelas cenas, indaga de Auta de Souza para onde iam aqueles Espíritos recolhidos nas padiolas.
“- Muitos são atendidos nos agrupamentos espíritas existentes na Terra, para que depois possam ser levados a estâncias outras na Espiritualidade. ”
“- E quando não havia ainda agrupamentos espíritas, antes do advento do Espiritismo?”
” – Os médiuns eram levados, com a aquiescência deles, e com a permissão de Jesus, às zonas intermediárias, onde colaboravam no socorro dos sofredores. Não te esqueças, Divaldo, de que somos, todos nós, amparados pela Misericórdia do Pai Celestial. ”
E Divaldo concluiu dizendo que ficou, depois, e durante muito tempo, e ainda hoje, meditando na responsabilidade dos médiuns, na necessidade do estudo permanente, na dedicação devotada às tarefas; meditando também que devemos orar, sobretudo antes do sono reparador, para que enquanto o corpo repousa, todos possamos trabalhar na seara de Jesus.
Fonte:

Blog do Bruno Tavares. POR ANA MARIA SPRANGER

terça-feira, 18 de outubro de 2016

“REENCARNAÇÃO: PROVA DA JUSTIÇA DE DEUS. ”

O ser humano tem a curiosidade como uma de suas características básicas. Através dela é que se faz o progresso, já que o interesse pelo desconhecido leva o homem a pesquisar.
Dentro dessa linha de raciocínio, vários são os porquês que ainda nos incomodam no dia-a-dia, principalmente os relativos à vida. Muitos dos que creem em Deus não conseguem entender o motivo de tantas desarmonias na sociedade. Por que haveria pessoas que sofrem, que parecem ser perseguidas pelo azar, enquanto para outras a vida se mostra mais fácil? Por que existem crianças que nascem doentes, enquanto outras vêm ao mundo sadias? Por que muitas vezes o indivíduo mal-intencionado tem mais oportunidades na vida do que aquele que parece ser honesto?
Algumas respostas surgem aqui e acolá: "Tudo é obra do destino de cada um"; "Saúde e doença são explicadas pela genética"; "É a vontade de Deus, por isso fulano sofre". São opiniões válidas, porém, para aquele que crê na justiça e bondade de Deus, elas são incompletas.
Se acreditarmos na existência de um Deus, justo e superior a tudo e a todos, temos que entender porque acontecem essas diferenças, sem que Ele esteja cometendo injustiças. Somente afirmar que Deus é Pai e sabe o que faz, não satisfaz o raciocínio do século XX. Deus não cria mistérios para seus filhos. Pelo contrário, deu a eles a inteligência para discernir o certo do errado, tirando as próprias conclusões.
Se acreditarmos no "destino", este não poderia ser obra do acaso. Alguém estaria pré-estabelecendo a vida. Fazendo uns bons e outros maus, Deus estaria sendo autoritário, coisa inconcebível ao Criador do Universo.
Quanto ao fator genético, sabemos cientificamente que ele influi na organização funcional e anatômica do homem. Mas, não deixa de ser uma Lei da Natureza e, como tal, também criada por Deus. O homem não cria nada. Só descobre as maravilhas do mundo que o cerca.
Analisando essas colocações, concluímos que Deus está por detrás de tudo o que acontece na vida. Ele rege a atuação da justiça através de uma Lei superior, chamada Lei de Causa e Efeito ou Ação e Reação. Ela é colocada em prática através das reencarnações. Na visão espírita, a reencarnação é a oportunidade que Deus concede aos seus filhos para que possam reparar seus erros, próprios da imperfeição humana. Há religiões sérias que acreditam que depois da morte a pessoa boa irá para o Céu, e a má para o Inferno, sofrendo penas ou gozos eternos. Há outras, também respeitáveis, que creem que após a morte, a alma permanecerá no túmulo, esperando o chamado Juízo Final, quando então será julgada pelos bons ou maus atos praticados.
Mas, num mundo como a Terra, onde o bem e o mal se confundem, devido à miserabilidade cultural, como afirmar que uma pessoa é totalmente má? Ou então, quem de nós ousaria, defronte ao espelho, dizer: não tenho pecados, nunca os cometi? Jesus Cristo, nos Evangelhos, questionou-nos sobre isso na passagem da mulher adúltera; e, segundo a história, ninguém teve a coragem de se dizer sem erros. Portanto, é impossível que com uma média de 70 anos de vida, consigamos atingir um estado tal de nos dizermos dignos do Céu.
Com relação aos condenados ao Inferno, façamos uma comparação: se você é pai e seu filho cometer um erro, você lhe chamará a atenção. Se ele persistir no erro, poderá puni-lo. Não com o intuito de que ele sofra por sofrer, mas para que, através da punição, aprenda o modo correto de viver. Como pai, você nunca o condenaria para sempre, por ele ter cometido uma falha própria de sua inexperiência. Por que, então, Deus daria só uma chance de iluminação aos seus filhos? 
Lembremos Jesus: Se vós, pois, sendo maus, sabei dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhes pedirem? (Mateus cap.7: vers.11).
Através da reencarnação o Espírito vive muitas vidas, passando por provas e pagamentos de erros cometidos no passado. Na Sua justiça, Deus não nos condena a sofrermos eternamente por causa dos erros. Dá-nos a oportunidade de repará-los por nós mesmos. Assim, entenderemos, com conhecimento de causa, que a prática do bem nos traz felicidade; enquanto a do mal, com certeza nos levará, cedo ou tarde, ao sofrimento. Deus nos dá a liberdade de agir como quisermos.
O destino estará sendo traçado por tudo o que se fizer. Viveremos bem ou mal, sadios ou doentes, felizes ou tristes, de acordo com nossas atitudes. A plantação é livre; porém, a colheita obrigatória. Tudo em perfeita harmonia com a Justiça Divina.
Por que não nos lembramos de outras vidas? Dizem os Espíritos que a lembrança do passado, durante nossa existência atual, poderia exaltar nosso orgulho, trazer-nos humilhações ou mesmo cercear nossas atitudes. Deus apenas nos dá ligeiras recordações das vidas anteriores, como: inclinações para tal atividade, gostos apropriados, aptidões inatas e mesmo alguns lampejos de memória do pretérito. Às vezes, ao encontrarmos alguém pela primeira vez, temos a impressão de conhecê-lo há muito tempo, gerando uma simpatia ou antipatia instantânea.
A Doutrina Espírita afirma que o Espírito nunca regride moral e intelectualmente. Ou estaciona ou evolui. Portanto, basta vermos nossas atitudes atuais para termos ideia do que fomos e tomarmos consciência do que precisamos ser. Ao desencarnarmos (a morte do corpo material) e chegarmos no mundo espiritual - chamado por Jesus de verdadeira vida -, nosso Espírito irá rever algumas de suas vidas passadas e compreenderá o porquê das dificuldades da última existência. Absorverá toda a experiência para chegar ao progresso almejado. Reencarnação, portanto, é sinônimo de justiça e bondade de Deus.
Façamos nossa parte, procurando sermos melhores hoje do que fomos no dia de ontem. Com certeza, a vida nos sorrirá com mais frequência, abrindo-nos novos horizontes, sem as dores e frustrações atuais.
Carlos Alexandre Fett

Publicado no Jornal Entenda a Vida, edição 1

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

“CIRURGIAS PLÁSTICA NA VISÃO ESPÍRITA. ”

Chico Xavier, em afirmações expressas no programa Pinga-Fogo da TV Tupi, nos anos 70, dizia que a cirurgia plástica para regenerar os tecidos, orientada pelos médicos, é para quem a faz um meio de estímulo psicológico para que a interiorização da felicidade mesmo que relativa diminua a laceração da tristeza. Reavivando dessa forma a atividade mais equilibrada e para que se possa enfrentar os desafios do quotidiano e permita que se veja com mais interesse as vidas daqueles que delas necessitam.
Se a providência Divina nos concedeu a plástica, através do progresso das ciências, naturalmente é para que venhamos valorizar cada vez o corpo físico por meio do qual viajamos aqui na Terra.
As Pessoas questionam-se sobre a correção de problemas estéticos, através de cirurgia plástica, devido a temer os resgates reencarnatórios.
Tal qual nós podemos pelo amor atenuar as nossas fragilidades ou seja as provações, entendo que as plásticas para correção ,não sendo excessivas da futilidade de procura de beleza exterior, e sem desmando de respeito pelo corpo , não são cometimento de atrocidade, mas apenas a forma a permitir a Ciência que com a autorização de Deus projetou essa ou aquela correção.
Chico nos diz o seguinte, quando questionado por um médico;
“Nós pensamos, com os amigos que se comunicam conosco, que nem toda provação deve perdurar durante a existência inteira. Chega o momento em que essa provação pode ser extinta e renovada para o bem, reformada para a felicidade da criatura. A cirurgia plástica regeneradora é uma ciência que vem em benefício de nós outros, porque muitos de nós precisamos do rosto mais ou menos bem composto, das pernas fortes, ou mesmo de outros sinais morfológicos do corpo corretos para cumprir bem a tarefa. Eu conheço uma amiga que é manequim e ganha a vida para sustentar o marido que está num sanatório. Por que razão impedir que ela faça a cirurgia plástica nos seios, quando estes estão defeituosos?”
No entanto não podemos confundir melhoria da expressão física por qualquer desvio que necessita de correção com excessos, porque cada caso é um caso, neste que vimos atrás, é diferente daqueles que se procuram para aclimatar a beleza exterior, a exemplo a colocação de prótese de silicone dos seios, destituindo a realidade do corpo , para alimentar uma beleza que pode até ficar bem cara pela destituição da sua originalidade corporal. A cirurgia não deve ser feita para nos tornarmos objeto, mas para retificação de problemas que não tenham outra solução senão a cirurgia estética
No entanto os desvios da razão , são pertencentes ao livre-arbítrio de cada pessoa. E muitas das vezes se busca esta solução para apagar as sombras da alma, e isso é apenas de credito de quem assim segue esse caminho exagerando na sua transformação corporal.
As cirurgias para âmbito corretivo são perfeitamente aceitáveis. As cirurgias que visam corrigir distúrbios funcionais são indispensáveis. Um cuidado está no que se refere somente à estética, a perigosidade está no excesso. Uma cirurgia com atitude exclusivamente para exteriorização da vaidade é perigosa. Já uma cirurgia que vai reabilitar a autoestima é benéfica. Quem vai fazer uma mudança visual, por mero processo estético deve contemporizar bem se isso é prioritário!
Se seu bom senso detido de sentimentos nobres e no uso de seu livre-arbítrio entendeu, a importância da tomada da decisão de o fazer depende sempre do que está por detrás do pensamento de cada individualidade e de sua escolha, a nós cabe apenas alertar para os excessos.
O corpo foi doado para que dele demos boa conta, ou seja zelemos por ele de forma digna e de respeita pela doação que nos foi dada. Portanto o Espiritismo não recrimina a cirurgia plástica , nos expoentes do que aqui expressamos, dentro dos valores do bom senso e da razão.

Victor Manuel Pereira de Passos

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...