Seguidores
domingo, 6 de novembro de 2016
sábado, 5 de novembro de 2016
“MORTE PREMATURA- COMO ACEITAR”?
No dia a dia
da prática médica, o tema que mais impressiona a todos provavelmente é o da
morte prematura. Conviver diariamente com pacientes acima dos 80 anos de idade
que apresentam problemas crônicos de saúde e caminham para o desencarne, soa a
todos nós como algo absolutamente fisiológico, por maior seja a dor dos
familiares na hora da despedida. Porém quando o assunto é o desencarne de
crianças, adolescentes e adultos jovens que se dirigem ao plano espiritual
antes dos pais, nem sempre a racionalidade que o espiritismo traz pode ser
suficiente para acalentar a alma dos que ficam.
O termo
"morte prematura", talvez não seja adequado, pois não podemos pensar
em uma espiritualidade superior onde as coisas são feitas de improviso.
Evidentemente nos referimos aqui a prematuridade do ponto de vista físico, ou
seja, desencarnar jovem e não desencarnar antes do tempo programado.
Jesus foi um
exemplo de morte prematura, desencarnando antes de sua mãe. Mas durante todo o
seu apostolado, ele deu mostras de sobra, que sabia antecipadamente o que
aconteceria. Mateus 26, João 2:19, Alias esse fato foi narrado várias vezes no
velho testamento, em especial por Isaias. Saber por antecipação não o impediu
de levar a cabo sua missão, pois várias vezes ele afirmou que o que lhe
interessava acima de tudo era realizar a vontade do Pai.
Para os pais
que enxergam na morte do filho o fim de tudo, o sofrimento parece mesmo não ter
fim, porém um outro caminho, de mais amor e paz interior pode existir. Entender
o mecanismo pelo qual as doenças ocorrem é fundamental para se libertar da
tristeza imensa que invade a vida dos familiares.
Enquanto
houver a crença de que Deus levou, que Deus quis, como se houvesse um Senhor de
barbas brancas sentado em uma mesa apertando botões coloridos escolhendo quem
vai e quem fica distribuindo benesses e concessões, castigos e punições, não
vamos conseguir sair do lugar. A mesmice atávica do benefício para quem é
bonzinho e castigo para quem é do mal, não aplaca mais as nossas dúvidas e
incertezas. Até porque, se olharmos com cuidado, quem de nós pode ser
classificado como evoluído ou inferior? Todos sem exceção temos qualidades e
defeitos. Como escolheria então Deus?
Como
explicar que uma criança de dois anos de idade, que nem teve tempo de fazer
coisas boas ou ruins tenha um câncer com metástases e desencarne após 6 meses
de tratamento? Punição para os pais? Resgate de um carma familiar? Acreditar
nessas hipóteses é diminuir Deus a um tirano despótico sem sentimento, que castiga
um inocente para punir os pais. Que tipo de amor é esse? Pois João Evangelista
nos define Deus da única forma que podemos compreender. "Deus é
amor!"
A resposta é
uma só. Cada um responde por atos praticados em outras vidas, resgatando pelo
amor, as dívidas do passado e caminhando com passos cada vez mais sólidos em
direção ao Pai. Não há punição, mas oportunidade. Não há fim, mas continuidade
da vida, e vida plena, vida espiritual. É muito mais lógico pensar que se em
outra vida, eu lesei tanto meu corpo espiritual por atitudes e vícios, nessa
vida eu limpo meu corpo espiritual, drenando para a carne, para o corpo físico
aquilo que me faz mal.
Se você
vivenciou essa situação, a primeira coisa a fazer é parar de se questionar o
que você fez de errado. Não há nada de errado. Está tudo certo. Jesus nos dizia
que quem quisesse segui-lo deveria pegar sua cruz e ir. Bom, chegou o momento.
É a sua chance de mostrar a ele(Jesus) que você entendeu a lição. Creia que seu
filho, seu familiar, seu amigo que desencarnou continua mais vivo do que nunca,
e com certeza mais feliz, porque drenou para o corpo físico algo que o impedia
de crescer. Veja, a lição é clara, Deus não puniu ninguém, foi uma cobrança
automática imposta por compromissos do passado. Não houve castigo, houve
libertação.
No processo
de aceitação e entendimento que ocorre após a morte prematura, o primeiro item
é não remar contra a maré. Não lute contra a correnteza. Não se desespere, não
aja como se a vida tivesse acabado. Aceite suas limitações, chore, mas sem
desespero. Procure ajuda. Abra seu coração com pessoas que estão ao seu redor,
consulte um psicólogo, reuniões de terapia de grupo, e deixe a ferida ir
cicatrizando aos poucos. E acima de tudo, não faça disso uma desculpa para
deixar de viver. Você não precisa se matar aos poucos como se dissesse para a
pessoa querida que desencarnou "olhe, gosto tanto de você que eu também
vou morrer". A isso chamamos de suicídio e não amor.
Confie e se
entregue nas mãos desse Pai amoroso, que nos acolhe e alivia. E lembre-se, o
melhor remédio para as nossas dores é aliviar a dor do próximo. Converta esse
sentimento de dor em algo sublime como a ajuda aos necessitados. Em prol
daquele que desencarnou primeiro e da sua própria evolução espiritual,
transmute o sentimento e passe a ser um seareiro do Cristo. Dia virá que você
será capaz de olhar pra trás e entender tudo que a vida queria lhe ensinar com
esse fato.
Paz e luz!
Postado por
Sérgio Vêncio. julho 27, 2009
Fonte:
Medicina e Espiritualidade
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
“ESPÍRITOS VOLTAM A TERRA PARA TRANSIÇÃO PLANETARIA. ”
Regeneração
da humanidade: uma grande obra da espiritualidade.
Vive-se, na
terra, o momento da grande transição de mundo de provas e de expiações, para
mundo de regeneração. Sendo o ser humano um espírito em processo de crescimento
intelecto-moral, atravessa diferentes níveis nos quais estagia, a fim de
desenvolver o instinto, logo depois a inteligência, a consciência, rumando para
a intuição.
As criaturas
que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada mantendo
conduta egoísta, tripudiando sobre as aflições do próximo não disporão de meios
de permanecer na terra, sendo exiladas para mundos inferiores.
Desse modo,
as grandes calamidades de uma ou de outra procedência têm por finalidade
convidar a criatura humana à reflexão em torno da transitoriedade da jornada
carnal em relação à sua imortalidade.
Chega-se ao
máximo desequilíbrio, facultando a interferência divina, a fim de que se opere
a grande transformação de que todos temos necessidade urgente.
Contribuindo
na grande obra de regeneração da humanidade, espíritos de outra dimensão estão
mergulhando nas sombras terrestres, a fim de que, ao lado dos nobres
missionários do amor e da caridade, da inteligência e do sentimento, que protegem
os seres terrestres, possam modificar as paisagens aflitivas, facultando o
estabelecimento do Reino de Deus nos corações. Equipes de apóstolos da caridade
no plano espiritual também descem ao planeta sofrido, a fim de contribuir com
as mudanças que devem operar-se.
O bem não se
detém ante qualquer tipo de fronteira, limite, preconceito, porque é emanação
divina para a edificação da vida.
Aproximadamente,
quinhentos obreiros retornarão ao planeta para a preparação da nova era,
abrindo espaço para as reencarnações em massa dos migrantes de uma das estrelas
da constelação das Plêiades, na tarefa sublime de ajudar a terra a alcançar o
patamar de mundo de regeneração.
Participaríamos
de atividades de selecionamento de casais para receber como filhos os visitantes
de mais além… Nosso mentor falou-lhes: ” Em todas as situações, recordai-vos
que sois hóspedes do planeta em transição, convidados a torná-lo um paraíso,
após as tormentas contínuas que o sacudirão”. "Bem-vindos à terra ! Houve
um silêncio feito de alegria e esperança ( … ) os visitantes de bela aparência
e portadores de sabedoria, rumaram na direção dos destinos que os aguardavam…”
Extraído do
livro TRANSIÇÃO PLANETÁRIA de Divaldo Franco/ Manoel Philomeno de Miranda;
Editora LEAL | Resumo: Blog Meu Livro Espírita
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
“PERDA DE ENTES QUERIDOS” LIVROS DOS ESPÍRITOS”
A perda dos
entes que nos são caros não constitui para nós legítima causa de dor, tanto
mais legítima quanto é irreparável e independente da nossa vontade?
“Essa causa
de dor atinge assim o rico, como o pobre: representa uma prova, ou expiação, e
comum é a lei. Tendes, porém, uma consolação em poderdes comunicar-vos com os
vossos amigos pelos meios que vos estão ao alcance, enquanto não dispondes de
outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos.”
935. Que se
deve pensar da opinião dos que consideram profanação as comunicações com o
além-túmulo?
“Não pode
haver nisso profanação, quando haja recolhimento e quando a evocação seja
praticada respeitosa e convenientemente. A prova de que assim é tendes no fato
de que os Espíritos que vos consagram afeição acodem com prazer ao vosso
chamado. Sentem-se felizes por vos lembrardes deles e por se comunicarem
convosco. Haveria profanação, se isso fosse feito levianamente.”
Comentário
de Allan Kardec:
A
possibilidade de nos pormos em comunicação com os Espíritos é uma dulcíssima
consolação, pois que nos proporciona meio de conversarmos com os nossos
parentes e amigos, que deixaram antes de nós a Terra. Pela evocação,
aproximamo-los de nós, eles vêm colocar-se ao nosso lado, nos ouvem e
respondem. Cessa assim, por bem dizer, toda separação entre eles e nós.
Auxiliam-nos com seus conselhos, testemunham-nos o afeto que nos guardam e a
alegria que experimentam por nos lembrarmos deles. Para nós, grande satisfação
é sabê-los ditosos, informar-nos, por seu intermédio, dos pormenores da nova
existência a que passaram e adquirir a certeza de que um dia nos iremos a eles
juntar.
936. Como é
que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as
causam?
“O Espírito
é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma
dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva,
ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um
obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes.”
Comentário
de Allan Kardec:
Estando o
Espírito mais feliz no Espaço que na Terra, lamentar que ele tenha deixado a
vida corpórea é deplorar que seja feliz. Figuremos dois amigos que se achem
metidos na mesma prisão. Ambos alcançarão um dia a liberdade, mas um a obtém
antes do outro. Seria caridoso que o que continuou preso se entristecesse
porque o seu amigo foi libertado primeiro? Não haveria, de sua parte, mais
egoísmo do que afeição em querer que do seu cativeiro e do seu sofrer
partilhasse o outro por igual tempo? O mesmo se dá com dois seres que se amam
na Terra. O que parte primeiro é o que primeiro se liberta e só nos cabe
felicitá-lo, aguardando com paciência o momento em que a nosso turno também o
seremos.
Façamos
ainda, a este propósito, outra comparação. Tendes um amigo que, junto de vós,
se encontra em penosíssima situação. Sua saúde ou seus interesses exigem que vá
para outro país, onde estará melhor a todos os respeitos. Deixará
temporariamente de se achar ao vosso lado, mas com ele vos correspondereis
sempre: a separação será apenas material. Desgostar-vos-ia o seu afastamento,
embora para o bem dele?
Pelas provas
patentes, que ministra, da vida futura, da presença, em torno de nós, daqueles
a quem amamos, da continuidade da afeição e da solicitude que nos dispensavam;
pelas relações que nos faculta manter com eles, a Doutrina Espírita nos oferece
suprema consolação, por ocasião de uma das mais legítimas dores. Com o
Espiritismo, não há mais solidão, não há mais abandono: o homem, por muito
insulado que esteja, tem sempre perto de si amigos com quem pode comunicar-se.
Impacientemente
suportamos as tribulações da vida. Tão intoleráveis nos parecem, que não
compreendemos possamos sofrê-las. Entretanto, se as tivermos suportado
corajosamente, se soubermos impor silêncio às nossas murmurações,
felicitar-nos-emos, quando fora desta prisão terrena, como o doente que sofre
se felicita, quando curado, por se haver submetido a um tratamento doloroso.
Autor
Allan
Kardec-Evangelho Segundo o Espiritismo
Assinar:
Postagens (Atom)
𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...
-
Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportun...
-
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...