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segunda-feira, 7 de novembro de 2016
domingo, 6 de novembro de 2016
“MEU FILHO NASCEU DOENTE. CASTIGO OU OPORTUNIDADE? ”
Para alguns,
filhos podem representar um enorme problema e obstáculo frente à essa vida
moderna e corrida. Para muitos, é o sonho dourado, o complemento do casamento.
Em diversas situações, a espera do nascimento de um bebê é coroada de
expectativas e desejos. Cria-se uma atmosfera diferente, uma alegria que não
existia, relações familiares estremecidas são relevadas, pessoas se aproximam,
o clima de festa toma conta da família.
A grande
maioria destas gestações irá transcorrer sem problemas até o final, veremos o
reencarne de milhares de espíritos, que voltam a encontrar antigos companheiros
de jornada, todos juntos novamente rumo ao árduo caminho da libertação
espiritual, da superação de nós mesmos.
Uma minoria,
porém, permanece com um gosto amargo na boca, um desapontamento profundo ao
constatar que o recém-chegado dos planos espirituais possui um problema de
saúde.
A pergunta
feita pelos pais que fica no ar, solicitando resposta, é sempre a mesma: - Por
quê? Como essa criança inocente, que não pediu pra nascer, pode apresentar uma
doença tão grave?
A resposta,
que nem sempre agrada, mas que esclarece é que na verdade nossos filhos não são
seres angélicos que nascem ternamente pela primeira vez, sem máculas e sem
manchas. E a maioria deles pediu, implorou pelo renascimento, enxergando nesse
processo algo natural que nos permite a todos evoluir, crescer. Assim como nós,
Pais, eles carregam a marca indelével dos acertos e dos erros no corpo
espiritual.
Dr. Hernani
Guimarães Andrade, em 1958 publicou um dos destaques de toda a sua obra: a
Teoria do Modelo Organizador Biológico, falando da natureza do Espírito e do
corpo bioenergético. Nessa teoria, ele brilhantemente explica que tudo que
fazemos enquanto encarnados, produz alterações energéticas no nosso corpo espiritual.
Essas modificações podem ser positivas ou negativas, dependendo da intenção dos
nossos atos. Ao renascermos essas alterações negativas precisam ser drenadas
para nosso corpo físico. Isso não necessariamente acontece ao renascer, pois
podemos drenar essas energias durante nossa vida enquanto encarnados através do
amor, da fé, da caridade, etc...
Porém em
alguns casos, há a necessidade de verter para a carne energias deletérias ao
corpo espiritual, inoculadas em nosso psicossoma por nós mesmos e pelos nossos
pensamentos e atitudes inconsequentes. Nesse processo temos as crianças que
nascem com doenças e em alguns casos essa doença é incompatível com a vida.
Qual o
propósito disso? Porque então deixar reencarnar um espírito se ele não poderia
usufruir de uma vida normal e isso traria tanto sofrimento para a família? Já
não basta a agonia do dia a dia, as dificuldades financeiras, de trabalho, os
relacionamentos desarmonizados?
É de João
Evangelista a célebre declaração: "Deus é amor" – I Jo.4.8. Seria
possível que esse Deus de amor permitisse que uma criança nascesse com um
defeito congênito que incompatibilize a vida e outra criança, nascida no mesmo
hospital, no mesmo dia, às vezes recebendo os cuidados do mesmo médico, viesse
à vida de forma perfeita e sem problemas?
Para quem
acredita em uma vida somente, que iniciamos e terminamos nossa caminhada em uma
única existência, só existe uma saída, ou não acreditamos em Deus, ou ficamos
muito desapontados com ele.
Porém, a
lógica do universo, da natureza perfeita, da criação micro e macrocósmica que
ainda foge ao nosso entendimento nos faz acreditar na superioridade divina, no
Deus misericordioso, amoroso, no Pai.
Somente a
reencarnação explica esses dilemas. Somente a evolução contínua esclarece isso,
mostrando que a criança nascida com defeitos congênitos necessitava daquilo
para a resolução de graves lesões no corpo espiritual, e a família precisava
dessa provação, não para sofrimento ou castigo, mas para crescer na fé e no
entendimento, na humildade e na união, buscando sentidos para a vida atual que
não sejam as coisas materiais.
Por tudo daí
graças, dizia o apóstolo Paulo. Por mais difícil que seja, sempre temos a
escolha de sermos positivos, gratos e esperançosos de que tudo vem para o bem.
Adotando essa conduta podemos deixar nossa existência mais leve e seguirmos em
frente, entendendo que um dia tudo passará, toda dor, toda tristeza, tudo
passará.
Paz e luz!
Postado por
Sérgio Vêncio.
Blog.
Medicina e Espiritualidade.
sábado, 5 de novembro de 2016
“MORTE PREMATURA- COMO ACEITAR”?
No dia a dia
da prática médica, o tema que mais impressiona a todos provavelmente é o da
morte prematura. Conviver diariamente com pacientes acima dos 80 anos de idade
que apresentam problemas crônicos de saúde e caminham para o desencarne, soa a
todos nós como algo absolutamente fisiológico, por maior seja a dor dos
familiares na hora da despedida. Porém quando o assunto é o desencarne de
crianças, adolescentes e adultos jovens que se dirigem ao plano espiritual
antes dos pais, nem sempre a racionalidade que o espiritismo traz pode ser
suficiente para acalentar a alma dos que ficam.
O termo
"morte prematura", talvez não seja adequado, pois não podemos pensar
em uma espiritualidade superior onde as coisas são feitas de improviso.
Evidentemente nos referimos aqui a prematuridade do ponto de vista físico, ou
seja, desencarnar jovem e não desencarnar antes do tempo programado.
Jesus foi um
exemplo de morte prematura, desencarnando antes de sua mãe. Mas durante todo o
seu apostolado, ele deu mostras de sobra, que sabia antecipadamente o que
aconteceria. Mateus 26, João 2:19, Alias esse fato foi narrado várias vezes no
velho testamento, em especial por Isaias. Saber por antecipação não o impediu
de levar a cabo sua missão, pois várias vezes ele afirmou que o que lhe
interessava acima de tudo era realizar a vontade do Pai.
Para os pais
que enxergam na morte do filho o fim de tudo, o sofrimento parece mesmo não ter
fim, porém um outro caminho, de mais amor e paz interior pode existir. Entender
o mecanismo pelo qual as doenças ocorrem é fundamental para se libertar da
tristeza imensa que invade a vida dos familiares.
Enquanto
houver a crença de que Deus levou, que Deus quis, como se houvesse um Senhor de
barbas brancas sentado em uma mesa apertando botões coloridos escolhendo quem
vai e quem fica distribuindo benesses e concessões, castigos e punições, não
vamos conseguir sair do lugar. A mesmice atávica do benefício para quem é
bonzinho e castigo para quem é do mal, não aplaca mais as nossas dúvidas e
incertezas. Até porque, se olharmos com cuidado, quem de nós pode ser
classificado como evoluído ou inferior? Todos sem exceção temos qualidades e
defeitos. Como escolheria então Deus?
Como
explicar que uma criança de dois anos de idade, que nem teve tempo de fazer
coisas boas ou ruins tenha um câncer com metástases e desencarne após 6 meses
de tratamento? Punição para os pais? Resgate de um carma familiar? Acreditar
nessas hipóteses é diminuir Deus a um tirano despótico sem sentimento, que castiga
um inocente para punir os pais. Que tipo de amor é esse? Pois João Evangelista
nos define Deus da única forma que podemos compreender. "Deus é
amor!"
A resposta é
uma só. Cada um responde por atos praticados em outras vidas, resgatando pelo
amor, as dívidas do passado e caminhando com passos cada vez mais sólidos em
direção ao Pai. Não há punição, mas oportunidade. Não há fim, mas continuidade
da vida, e vida plena, vida espiritual. É muito mais lógico pensar que se em
outra vida, eu lesei tanto meu corpo espiritual por atitudes e vícios, nessa
vida eu limpo meu corpo espiritual, drenando para a carne, para o corpo físico
aquilo que me faz mal.
Se você
vivenciou essa situação, a primeira coisa a fazer é parar de se questionar o
que você fez de errado. Não há nada de errado. Está tudo certo. Jesus nos dizia
que quem quisesse segui-lo deveria pegar sua cruz e ir. Bom, chegou o momento.
É a sua chance de mostrar a ele(Jesus) que você entendeu a lição. Creia que seu
filho, seu familiar, seu amigo que desencarnou continua mais vivo do que nunca,
e com certeza mais feliz, porque drenou para o corpo físico algo que o impedia
de crescer. Veja, a lição é clara, Deus não puniu ninguém, foi uma cobrança
automática imposta por compromissos do passado. Não houve castigo, houve
libertação.
No processo
de aceitação e entendimento que ocorre após a morte prematura, o primeiro item
é não remar contra a maré. Não lute contra a correnteza. Não se desespere, não
aja como se a vida tivesse acabado. Aceite suas limitações, chore, mas sem
desespero. Procure ajuda. Abra seu coração com pessoas que estão ao seu redor,
consulte um psicólogo, reuniões de terapia de grupo, e deixe a ferida ir
cicatrizando aos poucos. E acima de tudo, não faça disso uma desculpa para
deixar de viver. Você não precisa se matar aos poucos como se dissesse para a
pessoa querida que desencarnou "olhe, gosto tanto de você que eu também
vou morrer". A isso chamamos de suicídio e não amor.
Confie e se
entregue nas mãos desse Pai amoroso, que nos acolhe e alivia. E lembre-se, o
melhor remédio para as nossas dores é aliviar a dor do próximo. Converta esse
sentimento de dor em algo sublime como a ajuda aos necessitados. Em prol
daquele que desencarnou primeiro e da sua própria evolução espiritual,
transmute o sentimento e passe a ser um seareiro do Cristo. Dia virá que você
será capaz de olhar pra trás e entender tudo que a vida queria lhe ensinar com
esse fato.
Paz e luz!
Postado por
Sérgio Vêncio. julho 27, 2009
Fonte:
Medicina e Espiritualidade
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