Seguidores
terça-feira, 22 de novembro de 2016
"QUANTO TEMPO DEMORA UM ESPIRITO PARA SE REENCARNAR?"
Depende da disponibilidade, vontade e da evolução de cada Espírito. O estágio na erraticidade, como denominava Kardec, a vida Espiritual, é variável.
Podemos ficar um ano ou um milênio. Depende de nossas necessidades e opções.
Em média, ficamos mais tempo na Terra do que no Além.
Tendemos a ficar mais tempo no mundo espiritual, até por uma questão de disponibilidade reencarnatória. A população desencarnada é bem maior que a população encarnada.
Não estão equivocados os demais Espíritas que falam da necessidade de valorizarmos a experiência humana, considerando que há filas no Além, aguardando o mergulho na carne.
A evolução não está subordinada exclusivamente à vida Física. Ocorre nos dois planos. O Espírito evolui também no continente Espiritual, onde está nosso lar. (Isto também se fizer por onde, auxiliar os necessitados e não ficar na inércia).
Alguns Espíritos com graves comprometimentos Espirituais, em virtude de seus desatinos, necessitará retornar à carne em tempo breve. Um missionário, que costuma vir à Terra para sagradas tarefas em favor do bem comum, poderá permanecer séculos na Espiritualidade. (O caso do nosso saudoso Francisco Cândido Xavier).
"Então em média, ficamos mais tempo no mundo espiritual"?
Considerando-se não apenas a disponibilidade reencarnatória, mas também o fato de que a experiência humana funciona como um estágio escolar. O tempo que o aluno passa na escola é bem menor do que aquele que ocupa com outras atividades.
Espíritos mais amadurecidos, conscientes de suas responsabilidades, planejam a época do retorno. Espíritos imaturos são orientados e conduzidos por mentores Espirituais.
Mas e se o Espírito recusar-se a reencarnar?
Havendo necessidade premente, seus mentores providenciarão a reencarnação compulsória.
Então perguntamos? Onde fica o Livre Arbítrio? Sendo obrigado a reencarnar, não será natural que o Espírito venha a se rebelar, que não assuma suas responsabilidades"?
Provavelmente. Tanto quanto o sentenciado que não se conforma com a prisão em que foi confinado. Mas, assim como a penitenciária objetiva conter o comportamento criminoso, a reencarnação compulsória desbasta as imperfeições mais grosseiras do Espírito reencarnante. Entre "choro e ranger de dentes", segundo a expressão evangélica, ele amadurecerá; por amor ou pela dor. Enfim ele não ficará no "Bem Bom", só gozando de prazeres. Quanto ao Livre Arbítrio, está intrínseco nele suas Leis.
RuyLFreitas
Podemos ficar um ano ou um milênio. Depende de nossas necessidades e opções.
Em média, ficamos mais tempo na Terra do que no Além.
Tendemos a ficar mais tempo no mundo espiritual, até por uma questão de disponibilidade reencarnatória. A população desencarnada é bem maior que a população encarnada.
Não estão equivocados os demais Espíritas que falam da necessidade de valorizarmos a experiência humana, considerando que há filas no Além, aguardando o mergulho na carne.
A evolução não está subordinada exclusivamente à vida Física. Ocorre nos dois planos. O Espírito evolui também no continente Espiritual, onde está nosso lar. (Isto também se fizer por onde, auxiliar os necessitados e não ficar na inércia).
Alguns Espíritos com graves comprometimentos Espirituais, em virtude de seus desatinos, necessitará retornar à carne em tempo breve. Um missionário, que costuma vir à Terra para sagradas tarefas em favor do bem comum, poderá permanecer séculos na Espiritualidade. (O caso do nosso saudoso Francisco Cândido Xavier).
"Então em média, ficamos mais tempo no mundo espiritual"?
Considerando-se não apenas a disponibilidade reencarnatória, mas também o fato de que a experiência humana funciona como um estágio escolar. O tempo que o aluno passa na escola é bem menor do que aquele que ocupa com outras atividades.
Espíritos mais amadurecidos, conscientes de suas responsabilidades, planejam a época do retorno. Espíritos imaturos são orientados e conduzidos por mentores Espirituais.
Mas e se o Espírito recusar-se a reencarnar?
Havendo necessidade premente, seus mentores providenciarão a reencarnação compulsória.
Então perguntamos? Onde fica o Livre Arbítrio? Sendo obrigado a reencarnar, não será natural que o Espírito venha a se rebelar, que não assuma suas responsabilidades"?
Provavelmente. Tanto quanto o sentenciado que não se conforma com a prisão em que foi confinado. Mas, assim como a penitenciária objetiva conter o comportamento criminoso, a reencarnação compulsória desbasta as imperfeições mais grosseiras do Espírito reencarnante. Entre "choro e ranger de dentes", segundo a expressão evangélica, ele amadurecerá; por amor ou pela dor. Enfim ele não ficará no "Bem Bom", só gozando de prazeres. Quanto ao Livre Arbítrio, está intrínseco nele suas Leis.
RuyLFreitas
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
“VIVEMOS UM MOMENTO HISTÓRICO DE TRANSIÇÃO DAS TREVAS PARA A LUZ”
Filhas e
filhos do coração, abençoe-nos o Senhor proporcionando-nos a sua paz!
Lentamente
as sombras da ignorância planetária cedem lugar às claridades luminíferas que
descem da Erraticidade Superior para apontar o rumo da plenitude.
O
incomparável Mestre Galileu apresentou o futuro da Humanidade assinalado pelo
desequilíbrio da criatura que perderia a diretriz de segurança e, para
diminuir-lhe a dor, acenou-lhe com a chegada do Consolador.
Nem todos
hão entendido o significado do Consolador que foi prometido e confundem-no com
o solucionador dos problemas humanos por eles próprios conquistados.
A função do
Espiritismo é libertar a consciência da sua sombra, o coração das amarras emocionais
negativas.
Não é
pretensão dos Espíritos Nobres solucionar os problemas que dizem respeito às
criaturas da indumentária carnal. Iluminá-las interiormente para compreender a
causalidade de toda e qualquer ocorrência eis a finalidade precípua da Revelação
Kardequiana.
Vive-se o
momento histórico da transição para a luz e, abandonar-se a sombra acolhedora e
perturbadora ao mesmo tempo para a conquista da claridade do dia de paz, é
tarefa difícil e surgem as Parcas profetizando tragédias, abominações e
desgraças como se esse estágio se devesse caracterizar pelo desconforto e pela
aflição.
O objetivo
essencial é de espancar as trevas íntimas que predominam em a natureza humana e
vós tendes compreendido o papel que deveis exercer em nome da fulgurante Mensagem
de Jesus, esclarecida pelos pensamentos espíritas.
Sabeis que
vos encontrais entre atormentados e sofredores, sofredores e atormentados que,
de alguma forma, somos quase todos nós.
É nosso
dever precípuo apoiar-nos na paciência e na misericórdia, filhas diletas da
compaixão, para melhor atendermos o desespero que grassa e alentarmos com
esperança aqueles que ainda não conseguiram sair do desespero.
Amanhece
novo dia de paz.
Já
trabalhais em favor dos postulados maiores deixando de lado os interesses
egóicos da Casa, da pessoa, para vos preocupardes com a Causa, a comunidade.
Esse é o desejo de Jesus Cristo que não tergiversou em imolar-se por amor a
todos.
Permaneceis
fiéis servidores do Bem porque nunca vos faltarão o indispensável concurso do
Mundo Maior.
Buscai
conectar-vos com as esferas da vida e recebereis as diretrizes traçadas para o
bom combate que deve iniciar-se no ádito do coração.
É certo que
nessa batalha do homem velho, abrindo espaço para o ser novo, provareis
solidão, dificuldade, incompreensão e amargura. Mas, entre os dois caminhos
para o Reino de Deus, definidos na estrada larga da ilusão e na estrada
estreita da luta sacrificial, este último pode ser encontrado na Via Crucis que
Ele cruzou a sós e, na etapa final sob a ajuda daquele que foi posto a
socorrê-lO. E o outro é o caminho da Umbria, em que, aquele ícone que
perseverava no amor compreendeu que era dando e dando-se que poderia abrir
espaço no coração para Jesus.
Meditemos
juntos nessas duas estradas, a do Gólgota e a do Monte Subásio, e procuremos
viver como se fossem aqueles os dias de hoje, porquanto, de alguma forma, são
muito parecidos.
Na primeira
etapa, Jesus veio quando Roma dominava a Terra conhecida e Israel, que esperava
no ginete feroz das batalhas o grande conquistador Messias, não poderia aceitar
o homem de Nazaré que cavalgava a Verdade para espalhá-la pela Terra e, por
isso, não O recebeu até hoje, esperando a glória terrestre fictícia e de
rápida, ligeira manifestação de prazer.
Tampouco
aqueles primeiros servidores, que a tudo renunciaram para viverem Jesus,
experimentaram, ainda durante a vida do seráfico, a desunião, a presunção
humana, a ousadia de tentar modificar as regras da renúncia e do abandono do
prazer em favor da glória celestial.
Jesus, na
cruz, adquiriu as asas para o Infinito e Francisco, também crucificado com os
estigmas, pode colocar as asas da ternura e da compaixão para seguir o seu
Mestre.
Tende bom
ânimo!
Não penseis
que o Espiritismo veio solucionar aquilo que cada um de nós deve cuidar de
fazer, mas nos ajudou a solucionar sim, pelo conforto moral, pelas palavras
iluminativas, pelos conteúdos libertadores, tudo o que significa dor e
angústia, libertando-nos do magnetismo terrestre para fruir as infinitas
glórias da Imortalidade.
Já conheceis
a Doutrina, já sentis o breve e agradável hálito do amanhecer da Imortalidade.
Vivei de tal
forma que estejais assinalados pelas cicatrizes dos testemunhos que são as
condecorações únicas pelas quais o cristão deve lutar por consegui-las.
Neste
Encontro em que vos reunistes, cheios de dúvidas, dificuldades e incertezas,
concluis a etapa final com júbilos e claridades diamantinas, porque o amor é a
virtude sublime que, quanto mais se divide, mais se multiplica e consegue
cicatrizar todas as feridas do coração e acalmar todas as ansiedades da alma.
Ide agora e
vivei a Mensagem!
A vossa vida
deve ser o espelho que reflita a glória do Sermão da Montanha, passando
rapidamente da cruz para atingir a madrugada primaveril da Imortalidade, da
ressurreição.
Deus vos
abençoe, filhas e filhos do coração!
Que possamos
estar juntos na lide a que nos comprometemos, abraçando-nos fraternalmente como
fazem aqueles que vos anteciparam na viagem de volta ao grande Além e aqui
chamamos Espíritos espíritas, fiéis à Codificação que ilumina o Evangelho de
Jesus.
Recebei o
nosso carinho e sede felizes porque todo aquele que encontra Jesus descobre o
mais valioso tesouro para a vida.
Muita paz,
minhas filhas, meus filhos! Que o Senhor permaneça conosco hoje e sempre!
São os votos
do amigo e servidor humílimo de sempre, Bezerra.
(Mensagem
recebida psicofonicamente pelo médium Divaldo Pereira Franco
Autor:
Bezerra de Menezes- Psicografia-Divaldo Franco
domingo, 20 de novembro de 2016
"CONEXÃO ESPIRITUAL ENTRE IRMÃOS GÊMEOS"
A Doutrina
Espírita nos explica que as famílias terrenas têm uma história pretérita em
comum o que é ainda mais evidente no caso dos gêmeos. São espíritos unidos por
grande sintonia ou por imensa repulsa.
Os gêmeos
são seres unidos não só por sua consanguinidade óbvia, mas por uma longa
história de convivência espiritual como encarnados ou desencarnados, fato que é
ignorado pela ciência oficial. Geralmente são seres de grande afinidade que
encontram nessa oportunidade de reencarne simultâneo um grande suporte para
enfrentarem as incertezas em relação às tarefas e objetivos assumidos durante a
fase de programação pré-encarnatória.
Não existem
padrões em relação às conexões espirituais. A experiência dos gêmeos,
entretanto, é muito intensa. Sei por vivê-la pessoalmente. Mesmo que um dos
gêmeos não sobreviva à gravidez, ou à primeira infância, o vínculo parece
persistir, como tenho ouvido em relatos tanto de encarnados quanto dos
desencarnados (em nossos trabalhos de assistência espiritual mediúnica).
Os
sobreviventes são pessoas que sempre parecem carregar uma pendência íntima,
algo não resolvido, uma dor profunda. Isso pode gerar algumas dificuldades na
vida física e nos relacionamentos.
A visão do
filósofo Bert Hellinger é muito esclarecedora. A terapia por ele criada, a constelação
familiar, tem ajudado muito as pessoas que perderam entes queridos de formas
incomuns. O fato da perda ocorrer quando recém-nascidos faz com que se
pressuponha que não haverá dor para o irmão que sobrevive, mas, a realidade é
oposta.
O luto que não é adequadamente vivido e
elaborado gera sentimentos confusos. E, até doença. Ainda mais em quem não sabe
ainda expressar a dor. O fato da família considerar que uma perda precoce é de
menor importância, ou de esquecer o morto, é muito penoso para a dupla
energeticamente vinculada.
Por dois
motivos: O sobrevivente fica com a impressão que se fosse ele aquele que
faltasse ele também não faria diferença, que também seria esquecido. E ainda
por cima se sente menos merecedor da vida em relação ao morto, como se devesse
algo a ele. Não entende por que ele sobreviveu e o outro não, qual o critério
de escolha?
Esses
sentimentos são inconscientes e frutos de uma fantasia infantil, desconhecida
pelos pais e pelo próprio gêmeo, mas que se for adequadamente elaborada vai dar
novo impulso ao personagem em sofrimento.
A forma de
elaborar isso é:
1- Primeiro:
Reconhecer que sua irmã é sua irmã, é a segunda (terceira...ou quarta??) filha
de seus pais, sua irmã gêmea que nasceu doente, viveu pouco tempo mas faz parte
da família e deve ser reconhecida como membro dessa família.
2 - Segundo:
Admitir que se isso aconteceu é por que a harmonia universal assim exigia, a
experiência rápida na terra vivida por sua irmã foi importante e necessária.
3- Terceiro:
O fato de sua mãe não a ter visto impediu que ela elaborasse essa dor e o luto
adequadamente. Ela, portanto, deveria poder fazer isso, ainda que de forma
simbólica.
(Esse era um
erro que nós médicos cometíamos muito, achávamos que se não permitíssemos que a
mãe visse seu filho morto, ou mal-formado, sua dor seria menor. Ledo engano.)
4- Quarto: O
gêmeo sobrevivente também deveria viver o luto, após chorar a perda e
reconhecer a dor dessa perda ele ficaria liberado para viver sua própria vida
plenamente, sem culpa.
5 - Quinto:
Na realidade, depois desse exercício simbólico de reconhecimento da perda você
poderá sentir-se como representante de sua irmã na vida física. Uma missão que
o tornará alegre, necessário e importante. E, tudo de bom que fizer e
conquistar poderá dedicar a ela, em honra dela.
Funcionaria
como se você tivesse sua força vital duplicada por desfrutar da experiência
encarnatória, neste período, pelos dois. Depois de viver assim por algum tempo,
lembrando e honrando sua irmã, ela se sentirá reconhecida e reverenciada,
passará, então, a ser uma memória doce.
Esses
exercícios são mentais, realizados com respeito e profundidade. Deve haver
preparo pessoal e do ambiente para o exercício que corresponde à prece e à
meditação. Esses exercícios permitem a nossa conexão com os nossos sentimentos
mais elevados e com os espíritos queridos. Podem ser realizados de forma
individual, mas se for um exercício vivido solenemente pela família será muito
mais produtivo.
E, com a
força desse amor, que você mal conhece mas te inunda o espírito, ela se
libertará para novas experiências de aprendizado, lá no mundo espiritual ou,
até mesmo aqui na terra, através da reencarnação.
E isso
repercutirá em você como força, alegria, determinação, coragem, e
principalmente esperança e confiança no futuro. Procure ler os livros do Bert
Hellinger, serão esclarecedores. O autoconhecimento é um caminho de libertação
mas de difícil trânsito, pois exige coragem e persistência. Porém, tenha
certeza, vale a pena.
Giselle
Fachetti Machado - Médica ginecologista
sábado, 19 de novembro de 2016
"SINDROME DO PÂNICO NA VISÃO ESPÍRITA."
Texto de
Joanna de Angelis, do livro “Amor, Imbatível Amor” psicografado por Divaldo
Franco.
Em 1980 foi
estabelecido como sendo uma entidade específica, diferente de outros
transtornos de ansiedade, aquele que passou a ser denominado como síndrome de
pânico, ou melhor elucidando, como transtorno de pânico, em razão de suas
características serem diferentes dos conhecidos distúrbios.
A designação
tem origem no deus Pan, da Mitologia grega, caracterizado pela sua fealdade e
forma grotesca, parte homem, parte cabra, e que se comprazia em assustar as
pessoas que se acercavam do seu habitat, nas montanhas da Arcádia,
provocando-lhes o medo.
Durante
muito tempo este distúrbio foi designado indevidamente como ansiedade, síndrome
de despersonalização, ansiedade de separação, psicastenia, hipocondria,
histeria, depressão atípica, agorafobia, até ser estudado devidamente por
Sigmund Freud, ao descrever uma crise típica de pânico em uma jovem nos Alpes
Suíços. Anteriormente, durante a guerra franco-austríaca de 1871, o Dr. Marion
da Costa examinou pacientes que voltavam do campo de batalha apresentando
terríveis comportamentos psicológicos, com crises de ansiedade, insegurança,
medo, diarreia, vertigens e ataques, entre outros sintomas, e que foram
denominados como “coração irritável”, por fim tornando-se conhecido como
“Síndrome de Da Costa”, pela valiosa contribuição que ele ofereceu ao seu
estudo e terapia.
A Síndrome
de Pânico pode ocorrer de um para outro momento e atinge qualquer indivíduo,
particularmente entre os 10 a 40 anos de idade, alcançando, na atualidade,
expressivo índice de vítimas, que oscilam entre 1% e 2% da população em geral.
Na
atualidade apresenta-se com alta incidência, levando grande número de pacientes
a aflições inomináveis.
Existem
fatores que desencadeiam, agravam ou atenuam essa ocorrência e podem ser
catalogados como físicos e psicológicos.
Já não se
pode mais considerar como responsável pelos distúrbios mentais e psicológicos
uma causa unívoca, porém, uma série de fatores predisponentes como ambientais,
especialmente no de pânico.
Entre os
primeiros se destacam os da hereditariedade, que se responsabilizam pela
fragilidade psíquica e pela ansiedade de separação. Tais fatores genéticos
facultam o desencadear da predisposição biológica para a instalação do
distúrbio de pânico. Por outro lado, os conflitos infantis, geradores de
insegurança e ansiedade, facultam o campo hábil para a instalação do pânico,
quando se dá qualquer ocorrência direta ou indireta, que se responsabiliza pelo
desencadeamento da crise.
Acredita-se
que a responsabilidade básica esteja no excesso de serotonina sobre o Sistema
Nervoso Central, podendo ser controlada a crise mediante aplicação de drogas
específicas tais clonazepam, não obstante ainda seja desconhecido o efeito
produzido em relação a esse neuro-receptor.
O surto ou
crise é de efeitos alarmantes, por transmitir uma sensação de morte, gerando
pavor e desespero, que não cedem facilmente.
A utilização
de palavras gentis, os cuidados verbais e emocionais com o paciente não operam
o resultado desejado, em razão da disfunção orgânica, que faculta a instalação
da ocorrência, embora contribuam para fortalecer no enfermo a esperança de
recuperação e poder trabalhar-se o psiquismo de forma positiva, que minora a
sucessão dos episódios devastadores.
Não raro, o
paciente, desestruturado emocionalmente e vitimado pela sucessão das crises,
pode desenvolver um estado profundo de agorafobia ou derrapar em alcoolismo,
toxicomania, como evasões do problema, que mais o agravam, sem dúvida.
É uma doença
que se instala com mais frequência na mulher, embora ocorra também no homem, e
não se trata de um problema exclusivamente contemporâneo, resultado do estresse
dos dias atuais, em razão de ser conhecida desde a Grécia antiga, havendo sido,
isto sim, melhor identificada mais recentemente, podendo ser curada com
cuidadoso tratamento psiquiátrico ou psicológico, desde que o paciente se lhe
submeta com tranquilidade e sem a pressa que costuma acompanhar alguns
processos de recuperação da saúde mental.
O distúrbio
de pânico encontra-se enraizado no ser que desconsiderou as Soberanas Leis e se
reencarna com predisposição fisiológica, imprimindo nos genes a necessidade da
reparação dos delitos transatos que permaneceram sem justa retificação, porque
desconhecidos da Justiça humana, jamais porém da divina e da própria
consciência do infrator. Por isso mesmo, o portador de distúrbio de pânico não
transfere por hereditariedade necessariamente a predisposição aos seus
descendentes, podendo, ele próprio não ter antecessor nos familiares com essa
disfunção explícita.
Indispensável
esclarecer que, embora a gravidade da crise, o distúrbio de pânico não leva o
paciente à desencarnação, apesar de dar-lhe essa estranha e dolorosa sensação.
Segue abaixo outro texto da nobre
mentora, do livro “Auto-descobrimento”, também psicografado por Divaldo Franco.
No imenso
painel dos distúrbios psicológicos o medo avulta, predominando em muitos
indivíduos e apresentando-se, quando na sua expressão patológica, em forma de
distúrbio de pânico.
O medo, em
si mesmo, não é negativo, assim se mostrando quando, irracionalmente,
desequilibra a pessoa.
O
desconhecido, pelas características de que se reveste, pode desencadear
momentos de medo, o que também ocorre em relação ao futuro e sob determinadas
circunstâncias, tornando-se, de certo modo, fator de preservação da vida,
ampliação do instinto de autodefesa. Mal trabalhado na infância, por educação
deficiente, o que poderia tornar-se útil, diminuindo os arroubos excessivos e a
precipitação irrefletida, converte-se em perigoso adversário do equilíbrio do
educando.
São comuns,
nesse período, as ameaças e as chantagens afetivas: Se você não se alimentar,
ou não dormir, ou não proceder bem, papai e mamãe não gostarão mais de você...
ou O bicho papão lhe pega, etc. A criança, incapaz de digerir a informação,
passa a ter medo de perder o amor, de ser devorada, perturbando a afetividade,
que entorpece a naturalidade no seu processo de amadurecimento, tornando o
adolescente inseguro, e um adulto que não se sente credor de carinho, de
respeito, de consideração. A deformação leva-o às barganhas sentimentais –
conquistar mediante presentes materiais, bajulação, anulando a sua
personalidade, procurando agradar o outro, diminuindo-se e supervalorizando o
afeto que anela.
A pessoa é,
e deve ser, amada assim como é. Naturalmente, todo o seu empenho deve ser
direcionado para o crescimento interior, o desenvolvimento dos recursos que
dignificam: não invejando quem lhe parece melhor – pois alcançará o mesmo
patamar e outros mais elevados, se o desejar – nem se magoando ante a
agressividade dos que se encontram em níveis menores.
Por outro
lado, face às ameaças, o ser permanece tímido, procurando fazer-se bonzinho,
não pela excelência das virtudes, mas por mecanismo de sobrevivência afetiva.
O medo,
assim considerado, pode assumir estados incontroláveis, causando perturbações
graves no comportamento.
Os fatores
psicossociais, as pressões emocionais influem, igualmente, para tornar o
indivíduo amedrontado, especialmente diante da liberação sexual, gerando
temores injustificáveis a respeito do desempenho na masculinidade ou na
feminilidade, que propiciam conflitos psicológicos de insegurança, a se
refletirem na área correspondente, com prejuízos muito sérios.
Bem
canalizado, o medo se transforma em prudência, em equilíbrio, auxiliando a
discernir qual o comportamento ético adequado, até o momento em que o
amadurecimento emocional o substitui pela consciência responsável.
Confunde-se
o pânico com a expressão do medo, quando irrompe acompanhado de sensações
físicas: disritmia cardíaca, sudorese, sufocação, colapso periférico produzindo
algidez generalizada. Essa sensação de morte com pressão no peito e
esvaecimento das energias que aparece subitamente, desencadeada sem aparente
motivo, tem outras causas, raízes mais profundas.
Na anamnese
do distúrbio de pânico, constata-se o fator genético com alta carga de
preponderância e especialmente a presença da noradrenalina no sistema nervoso
central. É, portanto, uma disfunção fisiológica. Predomina no sexo feminino,
especialmente no período pré-catamenial, o que mostra haver a interferência de
hormônios, sendo menor a incidência durante a gravidez.
Sem dúvida,
a terapia psiquiátrica faz-se urgente, a fim de que determinadas substâncias
químicas sejam administradas ao paciente, restabelecendo-lhe o equilíbrio
fisiológico.
Invariavelmente
atinge os indivíduos entre os 20 e os 35 anos, podendo surgir também em outras
faixas etárias, desencadeado por fatores psicológicos, requerendo cuidadosa
terapia correspondente.
Há,
entretanto, síndromes de distúrbio de pânico que fogem ao esquema convencional.
Aquelas que têm um componente paranormal, como decorrência de ações espirituais
em processos lamentáveis de obsessão.
Agindo
psiquicamente sobre a mente da vítima, o ser espiritual estabelece um
intercâmbio parasitário, transmitindo-lhe telepaticamente clichês de aterradoras
imagens que se vão fixando, até se tornarem cenas vivas, ameaçadoras,
encontrando ressonância no inconsciente profundo, onde estão armazenadas as
experiências reencarnatórias, que desencadeadas emergem produzindo confusão
mental até o momento em que o pânico irrompe, incontrolável, generalizado.
Dá-se, nesse momento, a incorporação do invasor do domicílio mental, que passa
a controlar a conduta da vítima, que se lhe submete à indução cruel.
Cresce
assustadoramente na sociedade atual essa psicopatologia mediúnica, que está
requerendo sérios estudos e cuidadosas pesquisas.
A terapia de
libertação tem a ver com a transformação moral do paciente, a orientação ao
agente e a utilização dos recursos da meditação, da oração, da ação
dignificadora e beneficente.
Quando a
ingerência psíquica do agressor se faz prolongada, somatiza distúrbios
fisiológicos que eliminam noradrenalina no sistema nervoso central do enfermo,
requerendo, concomitantemente, a terapia especializada, já referida.
Mediante uma
conduta saudável de respeito ao próximo e à vida, o indivíduo precata-se da
interferência perniciosa dos seres espirituais perturbadores, adversários de
existências passadas, que ainda se comprazem na ação perversa. Esse sítio que
promovem, responde por inúmeros fenômenos de sofrimento entre os homens.
Não sendo a
morte do soma o aniquilamento da vida, a essência que o vitaliza – o Eu
profundo – prossegue com suas conquistas e limitações, grandezas e misérias.
Como o intercâmbio decorre das afinidades morais e psíquicas, fácil é
constatar-se as ocorrências que se banalizam.
O medo,
portanto, necessita de canalização adequada, e o distúrbio do pânico, examinada
a sua gênese, merece os cuidados competentes, sendo passíveis de recuperação
ambos os fenômenos viciosos, a que o
indivíduo se adapta, mesmo sofrendo.
Texto de
Joanna de Angelis, do livro “Amor, Imbatível Amor” psicografado por Divaldo
Franco.
Assinar:
Postagens (Atom)
𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...
-
Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportun...
-
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...