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domingo, 13 de novembro de 2016

“OS EFEITOS DA NECRÓPSIA (AUTÓPSIA) NOS ESPÍRITOS”

O Mentor permaneceu na Enfermaria, pelo período em que tinha curso a necropsia para a identificação da causa mortis e outros comportamentos legais. Observamos que os Espíritos, mesmos distanciados dos corpos que se faziam examinados, retratavam as ocorrências que os afetavam, provocando sensações cruciantes. O motorista, por ser incurso em maior responsabilidade, manteve-se em sono agitado por todo o tempo. Devido às fortes vinculações com a matéria, experimentava as dores que lhe advinham da autópsia de que o corpo era objeto. Embora contido por enfermeiros diligentes sofreu cortes e serração, profundos golpes nos tecidos e costuras…
‘Recordemos que se encontrava sob amparo, não ficando, todavia, isento à responsabilidade pelos erros que a juventude extravagante lhe facultara.
‘Em autópsia, muitos Espíritos que se deixaram dominar pelos apetites grosseiros e se ficam apenas no corpo, quando não fazem jus a assistência especializada, enlouquecem de dor, demorando-se sob os efeitos lentos do processo a que foram submetidos os seus despojos.
‘Desse modo, cada um dos jovens, apesar de todos haverem desencarnado juntos, no mesmo momento, experimentava sensações de acordo com os títulos que conduziam, de beneficência e amor, de extravagância e truculência.
‘Correspondendo à hora do reconhecimento e translado dos corpos pelos familiares para as providências da inumação cadavérica, acompanhamos o despertar de quase todos, sob os duros apelos dos pais e irmãos, partindo, semi-hebetados, para os atender…
 ‘As nossas providências de socorro não geram clima de privilégio, nem protecionismo injustificável. Cada um respira a psicosfera que gera no campo mental. Todos somos as aspirações que cultivamos, os labores que produzimos.
A cruz, porém, é intransferível, de cada qual. Podemos ajudar a diminuir-lhe o peso, não a transferi-la de ombros.
‘A agitação era geral. Podíamos observar que rápidas flechadas de forte teor vibratório os alcançavam, fazendo-os estremecer, estorcegar.
‘O motorista subitamente apresentou uma facies de loucura, ergue-se, trêmulo, respondendo algo com palavras desconexas e como que envolto pelo fio de densa energia que o alcançava, pareceu sugado, desaparecendo…
‘- Foi atender – elucidou Dr. Bezerra – aos que o chamam sob chuvas de blasfêmias e acusações impróprias.
‘A família soube, pela Polícia, que ele havia ingerido alta dose de drogas, o que parecia responder pelo acidente, provocando, a informação, mágoa e revolta nos pais.
‘Em continuação, mais dois se evadiram do local de amparo obedecendo ao impositivo evangélico: “Onde estiver o tesouro, aí estará o coração”. 
‘Fábio e outro amigo, porque não se encontrassem muito comprometidos com os vícios e viessem de uma estrutura familiar mais digna, foram poupados à presença do cadáver e às cenas fortes que se desenrolaram antes e durante a inumação dos corpos.
‘Não se furtariam, é certo, ao mecanismo de recuperação, apesar da ajuda da antiga mãezinha, que o reembalava nos braços, na condição de avó.
‘Desperta-se, cada dia, com os recursos morais com que se repousa, à noite.
‘Além do corpo, cada Espírito acorda conforme o amanhecer que preparou para si mesmo.

Fonte: Missionários da Luz. André Luiz-Chico Xavier. 

sábado, 12 de novembro de 2016

"ISTO É LINDO!!! "LEIA... E TENTE NÃO CHORAR"

Ela deu um pulo assim que viu o cirurgião a sair da sala de operações.
Perguntou:
-Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom?
- Quando é que eu posso vê-lo?'
O cirurgião respondeu:
- Tenho pena. Fizemos tudo mas o seu filho não resistiu.
Sally perguntou:
- Porque razão é que as crianças pequenas tem câncer? Será que Deus não se preocupa?
- Aonde estavas Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?...'
O cirurgião perguntou:
-Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade.
Sally pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo do seu filho.
- Quer um cachinho dele?' Perguntou a enfermeira.
Sally abanou a cabeça afirmativamente.
A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o a Sally.
- Foi ideia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa, disse Sally. No início eu disse que não, mas o Jimmy respondeu:
- Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe.
Ela continuou:
- O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre a pensar nos outros. Sempre disposto a ajudar, se pudesse.
Depois de aí ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do "Hospital Children's Mercy" pela última vez.
Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela.
A viagem para casa foi muito difícil.
Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia.
Levou o saco com as coisas do Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto do seu filho.
Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exatamente nos locais onde ele sempre os teve.
Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu.
Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma carta.
A carta dizia:
-Querida Mãe,
Sei que vais ter muitas saudades minhas; mas não penses que me vou esquecer de ti, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para dizer: “AMO-TE".
Eu vou sempre amar-te cada vez mais, Mãe, por cada dia que passe.
Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiseres adotar um menino para não ficares tão sozinha, por mim está bem.
Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se preferires uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, rapazes, gostamos.
Vais ter que comprar bonecas e outras coisas que as meninas gostam, tu sabes.
Não fiques triste a pensar em mim. Este lugar é mesmo fantástico!
Os avós vieram me receber assim que eu cheguei para me mostrar tudo, mas vai demorar muito tempo para eu poder ver tudo.
Os Anjos são mesmo lindos! Adoro vê-los a voar!
E sabes uma coisa?...
O Jesus não parece nada como se vê nas fotos, embora quando o vi o tenha conhecido logo.
Ele levou-me a visitar Deus!
E sabes uma coisa?...
Sentei-me no colo d'Ele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa importante. Foi quando lhe disse que queria escrever-te esta carta, para te dizer adeus e tudo mais.
Mas eu já sabia que não era permitido.
Mas sabes uma coisa Mãe?...
Deus entregou-me papel e a sua caneta pessoal para eu poder escrever-te esta carta.
Acho que Gabriel é o anjo que te vai entregar a carta.
Deus disse para eu responder a uma das perguntas que tu Lhe fizeste,
"Aonde estava Ele quando eu mais precisava?"...
Deus disse que estava no mesmo sítio, tal e qual, quando o filho dele,
Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual como está com todos os filhos dele.
Mãe, só tu é que consegues ver o que eu escrevi, mais ninguém.
As outras pessoas veem este papel em branco.
É mesmo maravilhoso não é!?...
Eu tenho que dar a caneta de volta a Deus para ele poder continuar a escrever no seu Livro da Vida.
Esta noite vou jantar na mesma mesa com Jesus.
Tenho a certeza que a comida vai ser boa.
Estava quase a esquecer-me: já não tenho dores, o câncer já se foi embora.
Ainda bem, porque já não podia mais e Deus também não podia ver-me assim.
Foi quando ele enviou o Anjo da Misericórdia para me vir buscar.
O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que dizes a isto?...
Assinado com Amor de Deus, Jesus e de Mim.

Autor desconhecido.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

“EXISTE GRAVIDEZ SEM FETO? VISÃO ESPIRITA: ”

Diversas publicações psicografadas, através de médiuns sérios, nos esclarecem que algumas das gravidezes que terminam em aborto são utilizadas como um dos meios terapêuticos do qual a espiritualidade se utiliza para recuperação de espíritos com risco de ovoidização, ou ainda, para a recuperação daqueles portadores de deformidades severas do perispírito.
O trânsito pela matéria, ainda que fugaz, permite a reestruturação do corpo espiritual. Os mecanismos de miniaturização e amnésia envolvidos no processo permitem o reequilíbrio de espíritos em sofrimento, principalmente naqueles vítimas de dores de tamanha intensidade que são tomados por estados de desagregação mental severa com grande risco de implosão do corpo espiritual.
Tal morbidade espiritual é também chamada de segunda morte, ou ovoidização. É descrita tanto por André Luiz no Livro Evolução em Dois Mundos, quanto por Adamastor no excelente livro, Ícaro Redimido, psicografado pelo médium mineiro Gilson Freire.
Se uma experiência aparentemente traumática e frustrante, como o abortamento espontâneo, pode ser utilizada para benefício dos sofredores, por que permitiria Deus, que esse aspecto fosse desprezado, enquanto inúmeros espíritos necessitam da abençoada terapia do choque físico?
Sabemos que ocorrem 90 milhões de nascimentos por ano no mundo e 60 milhões de abortamentos entre os espontâneos e os provocados. A energia mobilizada nesses processos dolorosos é imensa e tem utilidade não só para os envolvidos fisicamente no processo, mas também, para os que precisam recuperar anatomia do seu perispírito.
Nestes casos, mesmo havendo a influencia do campo morfogenético do espírito reencarnante, a formação do corpo físico fica prejudicada pelo grau de deformidade que esse principio estruturador apresenta.
Gravidezes nestas circunstâncias geram embriões e fetos com deformidades que são incompatíveis com a vida física, muitas vezes mesmo que a carga genética seja absolutamente normal. Por isso temos cerca de 10 a 20 por cento de abortamentos em gravidezes clinicamente detectadas.
Do ponto de vista médico existirão diversas explicações para o desenvolvimento inadequado do concepto e sua posterior eliminação. Doenças genéticas, teratogenicidade induzida por fatores ambientais, tais como infecções e medicamentos, alterações imunológicas, distúrbios do metabolismo enzimático e proteico.....
Tais explicações são absolutamente verdadeiras do ponto de vista material, mas a causa dos abortamentos espontâneos vai além da questão física. O espírito, que deveria presidir a formação de um novo corpo físico, traz em sua complexidade morfológica as deformidades que se transmitirão por ressonância mórfica ao seu duplo físico.
Em algumas entidades tal é a deformidade que apresentam que não são capazes de induzir a matéria a mais do que uma proliferação desordenada e agressiva de tecido sincicial como observamos nos casos de mola hidatiforme.
Os espíritos parasitas que se habituaram por séculos a extrair energias vitais de seus parceiros obsedados, os quais cumpriam sua penosa caminhada terrena, não mais do que essa capacidade podem oferecer aos tecidos cuja neoformação induziram.
Uma vez tratada a doença e eliminadas as células agressivas do organismo materno, a fonte de exploração seca. E, então, o parasita é forçado a obter energias da sua própria economia fisiológica.
Neste momento crucial ele é capaz de vislumbrar flashes de consciência, que se reforçados pela energia amorosa da família que sofreu a perda com resignação e esperança, servirão de combustível para o seu desabrochar definitivo como espírito consciente, o que já foi antes de afundar no charco de seu desespero.
Portanto, apesar de ser possível em situações excepcionais, a existência de gestações sem que haja espíritos a elas destinados, essa situação é raríssima. Rara, pois que a espiritualidade superior é extremamente organizada e procura não perder nenhuma oportunidade de realizar o bem.
E ainda, quando isso excepcionalmente acontece, tenhamos a certeza que não se formará um sistema orgânico perfeito e funcional, pois tal não é possível sem a influência de um espírito com sua estrutura fisiológica minimamente adequada.
Serão no máximo as gravidezes anembrionadas e mais freqüentemente os microabortos, que ocorrem de forma até imperceptível ao diagnóstico clínico.

Sabemos que cerca de 70 % dos ovos são perdidos sem que cheguem a gerar gravidez clinicamente detectável. Isto sim, ocorre por não haver espírito determinado para encarnação naquela oportunidade.
Hoje, podemos esclarecer melhor, o que foi genericamente abordado no Livro dos Espíritos. Naquela época sequer se conheciam as diversas possibilidades em termos de causas orgânicas de abortamento e teratogênese. Daí por que houve uma resposta essencialmente genérica. Agora, entretanto, já temos condições de nos depararmos com verdades mais profundas.
Entre os natimortos alguns haverá que não tenham sido destinados à encarnação de Espírito?
“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nenhum espírito esteve destinado.
Nada tinha que se efetuar para eles.
Tais crianças então só vem por seus pais.”
A utilidade desse conhecimento se faz pelo objetivo primordial de valorização da vida, quer ela progrida, ou não, além das barreiras do ventre materno. Qualquer que seja a duração de uma gravidez, ela deve ser vivida com amor.
Os pais devem saber que o amor que transferem ao espírito que foi espontaneamente abortado, ao portador de deformidade física incompatível com a vida, ao deficiente, é o medicamento abençoado que os curarão da morbidez que longamente carregam, em função de seus próprios delitos, mas que por caridade Divina tem essa oportunidade impar de tratamento reestruturador.
Se o amor e a aceitação impregnam as entranhas maternas que acolhem o doente frágil em internação de caráter intensivo, emergencial e, na maioria das vezes, compulsória, o resultado só pode ser o milagre da recuperação plena da anatomia espiritual.
Repercussões ainda mais significativas ocorrem como resultados dessas experiências marcantes. Em um futuro breve a família que sofreu com a perda inesperada, pode ser presenteada com uma linda criança, para que cresça sob sua guarda. Criança esta agradecida e doutrinada para o bem, já que aprendeu pelo exemplo e pelo sentimento.
A redoma de amor que se formou durante a gravidez frustrada permanece incubando o ex-sofredor e protegendo-o em sua nova fase. É um reservatório energético que o conduz firmemente através das desventuras que terá que atravessar, ainda no mundo espiritual, para ser digno de uma outra oportunidade reencarnatória, agora passível de êxito do ponto de vista de realizações cristãs.
Ele, após essa sublime transfusão energética recuperadora do seu corpo espiritual debilitado, passa a captar as instruções superiores e consegue, finalmente, fortalecer-se no caminho do bem. Bem que o conquistou nesse breve período de terapia intensiva que é denominada pelos servidores imateriais do Cristo como choque físico de amor.
Dra Giselle Fachetti

Fonte: Medicina e Espiritualidade

'OS ESPÍRITOS QUE VOLTARAM A REENCARNAR NA TERRA.".


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O QUE É A MEDIUNIDADE INFANTIL?

Segundo a doutrina espírita, todo ser humano tem a capacidade de se comunicar com os mortos do mundo espiritual. Não é um dom sobrenatural - é uma habilidade física, ligada à glândula pineal, no centro do cérebro, que capta o sinal do "além" como se fosse uma onda magnética e o converte em percepções. O que difere em cada um é a sensibilidade para interpretar essas percepções. Alguns entendem como pressentimento, um medo repentino ou uma intuição inexplicável. Uma pessoa só é considerada médium quando manifesta esse fenômeno de forma ostensiva, ou seja, quando as comunicações podem ser percebidas de forma clara. Ela pode sentir, ver, ouvir, falar ou ainda psicografar textos ditados pelos espíritos. Não há idade determinada para o início das ocorrências e elas podem rolar mesmo se a pessoa não acreditar na interação com os mortos.
Lá no começo.
A crença na comunicação com espíritos existiu em quase todas as civilizações. Xamãs invocavam curandeiros, profetas recebiam mensagens divinas e pitonisas viam o futuro. Mas o fenômeno só foi estudado com mais rigor científico após o professor francês Allan Kardec (1804-1869) codificar a doutrina espírita e conceitos como imortalidade da alma e evolução por meio de várias reencarnações
Entre dois mundos.
Ainda segundo a doutrina, o processo reencarnatório só se encerra por volta dos 7 anos. Até lá, a criança está ligada tanto ao mundo espiritual quanto ao físico. Por isso, é na infância que mais ocorrem casos de comunicação desse tipo. Isso não significa que ela seja médium - o título só será confirmado no restante da vida, se ela demonstrar essa capacidade de modo ostensivo
As primeiras interações...
As ocorrências tendem a intensificar-se logo que a criança aprende a falar. Visões e audições são as manifestações mais comuns e podem ocorrer juntas. Na maioria das vezes, o pequeno não tem medo algum e não entende por que seus pais também não conseguem ver a presença que ele percebe. Ele não compreende o conceito de morte e por isso encara a "companhia" com naturalidade
Fantasma camarada.
Na infância, as interações tendem a ser positivas. É comum, por exemplo, bebês rirem sozinhos, olhando para o "nada". Em muitos casos, podem estar vendo amigos de vidas passadas ou espíritos protetores. Também são recorrentes as visitas de parentes falecidos ou de amiguinhos espirituais que assumem uma fisionomia mais infantil
Recordações inexplicáveis.
Em alguns casos, o contato pode revelar lembranças pregressas: a criança reconhece gente da encarnação anterior e até renega a atual família. Para Léon Denis, filósofo francês e seguidor da doutrina espírita, a mediunidade também pode estar por trás de prodígios precoces: casos de genialidade podem ser manifestados, mesmo de forma inconsciente, pelo estímulo de espíritos
De tremer a espinha.
"Assombrações" (em especial, aquelas chamadas de "obsessões" pela doutrina) são mais raras nessa fase da vida. Na maioria das vezes, são espíritos sofredores que habitam o mesmo local que a criança. Mesmo que não desejem causar mal, podem provocar medo. Há também os que querem assustá-la para punir alguém da família por alguma dívida passada
Pais e a mediunidade infantil.
MEDIUNIDADE... OU IMAGINAÇÃO?
Como identificar se um "amiguinho invisível" pode ser mesmo um contato espiritual
De olho nos pequenos.
Segundo estatísticas, três em cada dez crianças apresentam "amigos invisíveis" - algo encarado com naturalidade pela psicologia. Então, como diferi-los de um evento mediúnico? Para a vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, Marta Antunes, não há uma receita exata: o fundamental é que os pais observem o comportamento dos filhos e conheçam bem sua personalidade e hábitos
Tudo bem.
Segundo a autora espírita e especialista em terapia comunitária Walkiria Kaminski, as crianças que se comunicam com espíritos costumam ser saudáveis, sem sinais de apatia ou depressão. Interessam-se por brinquedos ou jogos tanto quanto as outras. Elas encaram as visões com naturalidade, sem espanto - e ficam até intrigadas com o fato de os pais não serem capazes de vê-las
Tudo mal.
E se as visões forem sinal de uma doença psiquiátrica? Pode acontecer, mas é raro: esquizofrenia só acomete uma em cada 10 mil crianças. E traz indícios mais fáceis de detectar, como desejo por isolamento, depressão, mudanças repentinas de humor... Além disso, as "vozes" ouvidas costumam ser ameaçadoras e o pequenino tem dificuldade de relatar o fenômeno para os adultos
Clube dos solitários.
A imaginação é uma característica comum nessa fase e pode servir como suporte a quem tem pouco ou nenhum contato com amiguinhos da sua idade. A construção fantasiosa também pode rolar quando os filhos não recebem a devida atenção dos pais e passam a maior parte do tempo sozinhos. Assim, as companhias de mentirinha servem para evitar a solidão
MANUAL PARA PAIS PREOCUPADOS.
A principal dica é abordar o fenômeno com tranquilidade - ele passa com o tempo.
1. Para a educadora espírita Martha Guimarães, os pais devem encarar os relatos com naturalidade. Se eles entram na "brincadeira", a criança fica à vontade para dar mais dados sobre o "amigo invisível": nome, aparência, idade... Em alguns casos, ela pode até identificar nos álbuns da família a imagem do espírito como sendo a de um parente já falecido.
2. Evite incutir medo. Ele tem péssimas consequências. Aludir a figuras como "monstros" ou "bicho-papão" pode deixar o(a) garoto(a) com pavor de ficar sozinho(a) ou no escuro. Também se deve evitar dizer que "isso é coisa do capeta" ou que as vozes são "do demônio". Além de apavorar a criança, ela poderá achar que está sendo possuída.
3. É importante achar um equilíbrio. Se os adultos acusarem a criança de mentir, ela pode começar um processo de negação da mediunidade e acreditar que é louca. Por outro lado, eles também não devem incentivar demais a habilidade, para que ela não perca interesse pelo mundo físico ou se sinta forçada a forjar relatos de contatos só para agradá-los.
4. Para quem estiver aberto à ideia, uma sugestão é buscar apoio num centro espírita. A maioria desenvolve trabalhos voltados às crianças que explicam, em linguagem apropriada, a definição de conceitos como mediunidade e vida após a morte. Além disso, a aplicação de passes e orações já é o suficiente para diminuir a frequência do fenômeno.
5. Outra opção é recorrer a um terapeuta profissional. A psicologia nega a existência da mediunidade, mas considera a criação de amigos imaginários natural e positiva. A criança tende a abandonar esse recurso de socialização quando envelhece - geralmente, na mesma época em que a doutrina espírita acredita que o processo reencarnatório se conclui, aos 7 anos.

"DEPRESSÃO NA VISÃO ESPÍRITA." DIVALDO FRANCO RESPONDE."


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

“A INSÔNIA E SUAS CAUSAS ESPIRITUAIS”

É cada vez mais comum ouvirmos no consultório a seguinte frase : - Doutor, me receita um remédio pra dormir! Alguns ainda exigem a prescrição de determinados remédios, pois já experimentaram todos e sabem que no caso deles, alguns funcionam melhor.
Vivemos a época das pílulas milagrosas. Compramos milagres em cápsulas, diariamente e nosso limite é o Céu. Lutero teria de encarnar novamente para lançar uma contra reforma!
Deixemos que a ciência oficial trate da insônia, mas seria interessante abordar alguns aspectos do sono do ponto de vista espiritualista.
Allan Kardec, nos diz no Livro dos Espíritos, no capítulo que versa sobre a emancipação da alma, que o espírito nunca está inativo, e aproveita as horas de sono para manter relação direta com o plano espiritual, entrando em contato com espíritos encarnados e desencarnados, e visitando lugares bons ou ruins de acordo com sua evolução, de acordo com o que permite a sua própria energia. Isso explica o motivo pelo qual podemos acordar completamente descansados e inspirados e outros dias acordamos mais cansados do que nos deitamos.
Não é incomum, durante os tratamentos no centro espírita, observarmos que algumas pessoas simplesmente não conseguem dormir porque trazem a casa repleta de espíritos desencarnados que por algum motivo querem prejudicar aquela família, pois é da lei que colhamos hoje o que semeamos ontem. Vemos também que uma das causas frequentes de insônia é o despertar da mediunidade. Durante o entorpecimento natural do sono, quando o espírito começa a se despreender do corpo físico como faz toda noite, esses médiuns novatos começam a ver o ambiente espiritual da casa. Então com medo e receio do desconhecido, recusam-se a dormir, causando problemas enormes para a economia física, e no entanto, seria muito mais fácil estudar e entender o processo mediúnico, se libertando de receios infundados, baseados em crendices.
Se imaginarmos nossa noite de sono como uma viagem a ser empreendida, facilmente compreenderemos que alguns simplemente sabotam seu próprio sono. Qualquer viagem, por menor que seja, exige um preparo mínimo. Verificamos o melhor caminho, a roupa que levamos, o dinheiro, o local onde ficaremos etc..., mas a maioria de nós não consegue nem fazer uma prece antes de dormir. Para alguns não há antídoto melhor para insônia do que iniciar uma prece ou uma leitura edificante. É fatal ! É começar e cair no sono.
Deitamos na cama, nos preparando pra dormir, repletos de problemas, trazendo uma enormidade de situações mal resolvidas, e queremos que nossa noite seja tranquila. Jesus nos diz que onde estiver nosso tesouro, aí se encontrará nosso coração. Como esperar noites tranquilas, acompanhadas pelo nosso anjo da guarda, nosso mentor espiritual, se passamos o dia de forma agitada, ansiosa, intranquila? Com certeza nosso espírito estará junto daqueles e das coisas as quais voltamos nosso sentimento.
Deixemos de ser cristãos de templos, nos preocupando com Jesus somente quando estamos na nossa casa religiosa, e com certeza teremos noites tranquilas, de sono reparador. Refletindo nisso, chegamos a conclusão que dormimos com nosso maior inimigo, nós mesmos.
Os livros de Divaldo Pereira Franco nos relatam inúmeros casos de trabalhadores do bem, encarnados, que aproveitam suas noites de sono na continuação dos trabalhos de ajuda espiritual iniciados durante o dia. Quantos benefícios não colhem esses trabalhadores, aproveitando cada minuto para sua evolução. Cada um encontra o que busca. O que passa o dia acumulando raiva, desentendimentos e stress, com certeza terá uma noite bem diferente daquele que tenta viver em paz consigo mesmo, exercendo sua religiosidade de forma segura.
Pensemos nisso. Paz e luz a todos!
Postado por ana maria teodoro massuci em 2 setembro

Fonte: Medicina e Espiritualidade

terça-feira, 8 de novembro de 2016

“OS MORTOS VIVEM. ”

O querido Mestre Jesus revelou-se no maior exemplo da certeza da vida após a vida, porque Ele mesmo atestou a imortalidade, revelando a morte da morte, continuando a viver
Na data de 2 de novembro, os cemitérios ficam abarrotados de pessoas que lá acorrem com o intuito de homenagear seus mortos. Muitos aproveitam o ensejo para decorar os túmulos, outros acendem velas e, felizmente, muitos também se lembram de dirigir seus pensamentos aos desencarnados pela oração.
Em O Livro dos Espíritos, nas questões 320 a 329, a comemoração do chamado “Dia dos Mortos” é descrita, com muita propriedade e felicidade, pelos excelsos Benfeitores Espirituais. É digno de ressaltar, principalmente, o ensino de que os Espíritos rememorados comparecem, acorrendo às necrópoles, atraídos pelos pensamentos dos seus amigos e parentes encarnados. Contudo, o ensinamento doutrinário destaca que a prece é que santifica o ato da lembrança e “o respeito que, em todos os tempos e entre todos os povos, o homem consagrou e consagra aos mortos é efeito da intuição natural que tem da vida futura”, isto é, de que os mortos vivem.
O  querido  Mestre   Jesus   revelou-se  no maior exemplo da certeza da vida após a vida. Ele mesmo atestou a imortalidade, revelando a morte da morte, continuando a viver. Aparece a Madalena, em pleno sepulcro, recém-materializado, ultra-eletrizado, alertando-a para que não o tocasse, o que lhe acarretaria vigoroso choque elétrico. Através, igualmente, do fenômeno mediúnico da ectoplasmia, dialoga com alguns apóstolos, no caminho de Emaús e surge, no recinto fechado, comprovando pela mediunidade de efeitos físicos a imortalidade. Do mesmo modo, não se nega ao intercâmbio mediúnico, comunicando-se pessoalmente com o discípulo Tomé, inicialmente incrédulo, negando o retorno do Cristo ao convívio com seus discípulos. 
O Cristo, na vida física, manteve contato com Espíritos desencarnados..
A materialização do Mestre, ressaltando a sobrevivência do ser, constituiu-se em pedra basilar do Cristianismo, conforme atesta Paulo, dizendo que “se não há ressurreição de mortos, então Cristo não ressuscitou. E se o Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a vossa fé” (1 Co. 15:14). O apóstolo dos gentios enfatiza que os mortos ressuscitam em corpo espiritual (1 Co. 15:44) e brada, com grande convicção: “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? (1Co. 15:54-55).
Jesus, reencarnado entre nós, dialogou com os chamados mortos. No chamado “Monte da Transfiguração”, conversou com os Espíritos Elias e Moisés, utilizando-se dos médiuns de efeitos físicos, Pedro, Tiago e João, os quais se encontravam doando a névoa ectoplásmica, responsável pelo processo mediúnico da materialização – “Pedro e seus companheiros achavam-se premidos de sono” (Lc. 9:32). Somente a hipótese de estarem mediunizados explicaria o fato de estarem dormindo após a transfiguração do Mestre.
O Cristo, na vida física, manteve contato também com Espíritos desencarnados ignorantes, aparecendo os mesmos como surdos-mudos, legião, etc. O Mestre ressaltou a imortalidade, atestando que os mortos continuam vivos e cada vez mais vivos. Disse Jesus: “Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’. Ele não é Deus de mortos e, sim, de vivos” (Mt. 22:32). Estão vivos e bem acordados.
A morte não existe, porquanto a vida continua após o decesso corporal. Se não houvesse vida fora do túmulo, não teria sentido a vida antes da morte. 
Os mortos vivem e têm consciência de suas individualidades
O Espírito preexiste ao corpo de carne – “antes de nascer, eu já te conhecia...” (Jeremias 1:4) – e sobrevive além da sepultura, como provam inúmeras passagens bíblicas, a seguir enumeradas: 1) João, o discípulo amado, nos alerta: “... Não deis crédito a qualquer Espírito, antes, provai se procedem de Deus” (1 Jo. 4:1); 2) “Os Espíritos saíram do sepulcro e apareceram a muitos” (Mt. 27:53); 3) Quando foram ao túmulo, Maria Madalena e a outra Maria viram um Espírito, certamente materializado: “O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste alva como a neve” (Mt. 28:3); 4) O ser espiritual denominado Gabriel (“Homem de Luz”) é descrito como varão pelo profeta Daniel (Dn. 9:21), não sendo uma entidade criada à parte na criação, diferente das demais. Inclusive, uma entidade chamada Miguel apresenta-se como guerreiro; 5) O apóstolo Pedro, seguro da existência da vida após a morte e da possibilidade da comunicação mediúnica, afirmou que “depois da sua morte, procuraria lembrar a todos das coisas que pregou” (1 Pe. 1:15); 6) No Antigo Testamento há um relato de uma sessão mediúnica, na qual aparece o Espírito Samuel, deixando uma mensagem a Saul, através da pitonisa de En-Dor (1-Sm. 28:1); 7) Jó vê um ser espiritual, relatando o seguinte: “Um Espírito passou por diante de mim, fez-me arrepiar os cabelos do meu corpo; parou ele, mas não lhe discerni a aparência; um vulto estava diante dos meus olhos” (Jó 4:15-16); 8) No livro de Isaías, denominado de “Quinto Evangelista”, os mortos conversam nas “zonas purgatoriais”, “sheol” ou “umbral”, surpresos por ver, na mesma situação de sofrimento, o famoso e poderoso rei da Babilônia (Is. 14:10); 9) Jesus, morto na carne e liberto em Espírito, foi pregar, nessas mesmas paragens inferiores, aos que se encontravam em atroz sofrimento (“prisão”) (1 Pe. 3:18-20).
Os mortos vivem e têm consciência de suas individualidades, havendo vida de relação no além. Que tenhamos a certeza de que, após o fenômeno da morte, continua a vida. Dois astrônomos deixaram inscritos, em seus epitáfios, a seguinte mensagem confortadora: “Amamos tão apaixonadamente as estrelas que não tememos a noite”. 

AMÉRICO DOMINGOS NUNES FILHO- Rio de Janeiro, RJ (Brasil)-

O CONSOLADOR

"Conflitos Familiares" | Divaldo Franco


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

“ O QUE SÃO ESPÍRITOS AGÊNERES."?

O que é um agênere? É uma aparição em que o desencarnado se reveste de forma mais precisa, das aparências de um corpo sólido, a ponto de causar completa ilusão ao observador, que supõe ter diante de si um ser corpóreo.
            Esse fato ocorre devido à natureza e propriedades do perispírito que possibilitam ao Espírito, por intermédio de seu pensamento e vontade, provocar modificações nesse corpo espiritual a ponto de torná-lo visível.
            Há uma condensação (os Espíritos usam essa palavra a título de comparação apenas) tal, que o perispírito, por meio das moléculas que o constituem, adquire as características de um corpo sólido, capaz de produzir impressão ao tato, deixar vestígios de sua presença, tornar-se tangível, conservando as possibilidades de retomar instantaneamente seu estado etéreo e invisível.
            Para que um Espírito condense seu perispírito, tornando-se um agênere, são necessárias, além da sua vontade, uma combinação de fluidos afins peculiares aos encarnados, permissão, além de outras condições cuja mecânica se desconhece. Nesses casos a tangibilidade pode chegar a tal ponto que é possível ao observador tocar, palpar, sentir a resistência da matéria, o que não impede que o agênere desapareça com a rapidez de um relâmpago, através da desagregação das moléculas fluídicas.
            Os seres que se apresentam nessas condições não nascem e nem morrem como os homens; daí o nome: agênere - do grego: a privativo, e géine, géinomai, gerado: não gerado, ou seja, que não foi gerado.
            Podendo ser vistos, não se sabe de onde vieram, nem para onde vão. Não podem ser presos, agredidos, visto que não possuem um corpo carnal. Desapareceriam, tão logo percebessem a intenção diferente ou que os quisessem tocar, caso não o queiram permitir.
Os agêneres, embora possam ser confundidos com os encarnados, possuem algo de insólito, diferente. O olhar não possui a nitidez do olhar humano e, mesmo que possam conversar, a linguagem é breve, sentenciosa, sem a flexibilidade da linguagem humana. Não permanecem por muito tempo entre os encarnados, não podendo se tornar comensais de uma casa, nem figurar como membros de uma família.
            Transcrevemos a seguir um exemplo extraído da Revista Espírita de 1859 - Fevereiro (EDICEL):
            "Uma pobre mulher estava na igreja de Saint-Roque em Paris, e pedia a Deus vir em ajuda de sua aflição. Em sua saída da igreja, na rua Saint-Honoré, ela encontrou um senhor que a abordou dizendo-lhe: "Minha brava mulher, estaríeis contente por encontrar trabalho? - Ah! Meu bom senhor, disse ela, pedia a Deus que me fosse achá-lo, porque sou bem infeliz. - Pois bem! Ide em tal rua, em tal número; chamareis a senhora T...; ela vo-lo dará." Ali continuou seu caminho. A pobre mulher se encontrou, sem tardar, no endereço indicado - Tenho, com efeito, trabalho a fazer, disse a dama em questão, mas como ainda não chamei ninguém, como ocorre que vindes me procurar? A pobre mulher, percebendo um retrato pendurado na parede, disse: - Senhora, foi esse senhor ali, que me enviou. - Esse senhor! Repetiu a dama espantada, mas isso não é possível; é o retrato de meu filho, que morreu há três anos. - Não sei como isso ocorre, mas vos asseguro que foi esse senhor, que acabo de encontrar saindo da igreja onde fui pedir a Deus para me assistir; ele me abordou, e foi muito bem ele quem me enviou aqui.
            O Espírito São Luiz consultado a respeito, forneceu instruções muito interessantes:
• Reafirma: - não basta a vontade do Espírito; é também necessário permissão para ocorrer o fenômeno.
• Existem, muitas vezes na Terra, Espíritos revestidos dessa aparência.
• Podem pertencer à categoria de Espíritos elevados ou inferiores.
• Têm as paixões dos Espíritos, conforme sua inferioridade; se inferiores buscam prazeres inferiores; se superiores visam fins elevados.
• Não podem procriar.
• Não temos meios de identificá-los, a não ser pelo seu desaparecimento inesperado.
• Não têm necessidade de alimentação e não poderiam fazê-la; seu corpo não é real.
            Encerrando nosso estudo sobre os agêneres, relembramos que, por mais extraordinário que possam parecer, esses fatos se produzem dentro das leis da Natureza, sendo apenas efeito e aplicação dessas mesmas leis. Recomendamos aos leitores continuem a pesquisa sobre o tema nas Obras Básicas e na Revista Espírita, Fevereiro de 1859, 1860 e 1863.
Por: Tereza Cristina D'Alessandro

Bibliografia:
KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap VII - 2ª Parte.

KARDEC, Allan - Revista Espírita - 1859 - Fevereiro: 1. ed. São Paulo: EDICEL, 1985.

Chico Xavier e as revelações sobre 2019 - Visão espírita


domingo, 6 de novembro de 2016

“MEU FILHO NASCEU DOENTE. CASTIGO OU OPORTUNIDADE? ”

Para alguns, filhos podem representar um enorme problema e obstáculo frente à essa vida moderna e corrida. Para muitos, é o sonho dourado, o complemento do casamento. Em diversas situações, a espera do nascimento de um bebê é coroada de expectativas e desejos. Cria-se uma atmosfera diferente, uma alegria que não existia, relações familiares estremecidas são relevadas, pessoas se aproximam, o clima de festa toma conta da família.
A grande maioria destas gestações irá transcorrer sem problemas até o final, veremos o reencarne de milhares de espíritos, que voltam a encontrar antigos companheiros de jornada, todos juntos novamente rumo ao árduo caminho da libertação espiritual, da superação de nós mesmos.
Uma minoria, porém, permanece com um gosto amargo na boca, um desapontamento profundo ao constatar que o recém-chegado dos planos espirituais possui um problema de saúde.
A pergunta feita pelos pais que fica no ar, solicitando resposta, é sempre a mesma: - Por quê? Como essa criança inocente, que não pediu pra nascer, pode apresentar uma doença tão grave?
A resposta, que nem sempre agrada, mas que esclarece é que na verdade nossos filhos não são seres angélicos que nascem ternamente pela primeira vez, sem máculas e sem manchas. E a maioria deles pediu, implorou pelo renascimento, enxergando nesse processo algo natural que nos permite a todos evoluir, crescer. Assim como nós, Pais, eles carregam a marca indelével dos acertos e dos erros no corpo espiritual.
Dr. Hernani Guimarães Andrade, em 1958 publicou um dos destaques de toda a sua obra: a Teoria do Modelo Organizador Biológico, falando da natureza do Espírito e do corpo bioenergético. Nessa teoria, ele brilhantemente explica que tudo que fazemos enquanto encarnados, produz alterações energéticas no nosso corpo espiritual. Essas modificações podem ser positivas ou negativas, dependendo da intenção dos nossos atos. Ao renascermos essas alterações negativas precisam ser drenadas para nosso corpo físico. Isso não necessariamente acontece ao renascer, pois podemos drenar essas energias durante nossa vida enquanto encarnados através do amor, da fé, da caridade, etc...
Porém em alguns casos, há a necessidade de verter para a carne energias deletérias ao corpo espiritual, inoculadas em nosso psicossoma por nós mesmos e pelos nossos pensamentos e atitudes inconsequentes. Nesse processo temos as crianças que nascem com doenças e em alguns casos essa doença é incompatível com a vida.
Qual o propósito disso? Porque então deixar reencarnar um espírito se ele não poderia usufruir de uma vida normal e isso traria tanto sofrimento para a família? Já não basta a agonia do dia a dia, as dificuldades financeiras, de trabalho, os relacionamentos desarmonizados?
É de João Evangelista a célebre declaração: "Deus é amor" – I Jo.4.8. Seria possível que esse Deus de amor permitisse que uma criança nascesse com um defeito congênito que incompatibilize a vida e outra criança, nascida no mesmo hospital, no mesmo dia, às vezes recebendo os cuidados do mesmo médico, viesse à vida de forma perfeita e sem problemas?
Para quem acredita em uma vida somente, que iniciamos e terminamos nossa caminhada em uma única existência, só existe uma saída, ou não acreditamos em Deus, ou ficamos muito desapontados com ele.
Porém, a lógica do universo, da natureza perfeita, da criação micro e macrocósmica que ainda foge ao nosso entendimento nos faz acreditar na superioridade divina, no Deus misericordioso, amoroso, no Pai.
Somente a reencarnação explica esses dilemas. Somente a evolução contínua esclarece isso, mostrando que a criança nascida com defeitos congênitos necessitava daquilo para a resolução de graves lesões no corpo espiritual, e a família precisava dessa provação, não para sofrimento ou castigo, mas para crescer na fé e no entendimento, na humildade e na união, buscando sentidos para a vida atual que não sejam as coisas materiais.
Por tudo daí graças, dizia o apóstolo Paulo. Por mais difícil que seja, sempre temos a escolha de sermos positivos, gratos e esperançosos de que tudo vem para o bem. Adotando essa conduta podemos deixar nossa existência mais leve e seguirmos em frente, entendendo que um dia tudo passará, toda dor, toda tristeza, tudo passará.
Paz e luz!
Postado por Sérgio Vêncio.

Blog. Medicina e Espiritualidade.

"MÉDIUNS PROFISSÃO REPÓRTER - ESPIRITISMO PSICOGRAFIA CURA ESPÍRITA"


"DIFICULDADES AMOROSAS PELA ÓTICA DA DOUTRINA ESPÍRITA EXPLICADA"


sábado, 5 de novembro de 2016

“MORTE PREMATURA- COMO ACEITAR”?

No dia a dia da prática médica, o tema que mais impressiona a todos provavelmente é o da morte prematura. Conviver diariamente com pacientes acima dos 80 anos de idade que apresentam problemas crônicos de saúde e caminham para o desencarne, soa a todos nós como algo absolutamente fisiológico, por maior seja a dor dos familiares na hora da despedida. Porém quando o assunto é o desencarne de crianças, adolescentes e adultos jovens que se dirigem ao plano espiritual antes dos pais, nem sempre a racionalidade que o espiritismo traz pode ser suficiente para acalentar a alma dos que ficam.
O termo "morte prematura", talvez não seja adequado, pois não podemos pensar em uma espiritualidade superior onde as coisas são feitas de improviso. Evidentemente nos referimos aqui a prematuridade do ponto de vista físico, ou seja, desencarnar jovem e não desencarnar antes do tempo programado.
Jesus foi um exemplo de morte prematura, desencarnando antes de sua mãe. Mas durante todo o seu apostolado, ele deu mostras de sobra, que sabia antecipadamente o que aconteceria. Mateus 26, João 2:19, Alias esse fato foi narrado várias vezes no velho testamento, em especial por Isaias. Saber por antecipação não o impediu de levar a cabo sua missão, pois várias vezes ele afirmou que o que lhe interessava acima de tudo era realizar a vontade do Pai.
Para os pais que enxergam na morte do filho o fim de tudo, o sofrimento parece mesmo não ter fim, porém um outro caminho, de mais amor e paz interior pode existir. Entender o mecanismo pelo qual as doenças ocorrem é fundamental para se libertar da tristeza imensa que invade a vida dos familiares.
Enquanto houver a crença de que Deus levou, que Deus quis, como se houvesse um Senhor de barbas brancas sentado em uma mesa apertando botões coloridos escolhendo quem vai e quem fica distribuindo benesses e concessões, castigos e punições, não vamos conseguir sair do lugar. A mesmice atávica do benefício para quem é bonzinho e castigo para quem é do mal, não aplaca mais as nossas dúvidas e incertezas. Até porque, se olharmos com cuidado, quem de nós pode ser classificado como evoluído ou inferior? Todos sem exceção temos qualidades e defeitos. Como escolheria então Deus?
Como explicar que uma criança de dois anos de idade, que nem teve tempo de fazer coisas boas ou ruins tenha um câncer com metástases e desencarne após 6 meses de tratamento? Punição para os pais? Resgate de um carma familiar? Acreditar nessas hipóteses é diminuir Deus a um tirano despótico sem sentimento, que castiga um inocente para punir os pais. Que tipo de amor é esse? Pois João Evangelista nos define Deus da única forma que podemos compreender. "Deus é amor!"
A resposta é uma só. Cada um responde por atos praticados em outras vidas, resgatando pelo amor, as dívidas do passado e caminhando com passos cada vez mais sólidos em direção ao Pai. Não há punição, mas oportunidade. Não há fim, mas continuidade da vida, e vida plena, vida espiritual. É muito mais lógico pensar que se em outra vida, eu lesei tanto meu corpo espiritual por atitudes e vícios, nessa vida eu limpo meu corpo espiritual, drenando para a carne, para o corpo físico aquilo que me faz mal.
Se você vivenciou essa situação, a primeira coisa a fazer é parar de se questionar o que você fez de errado. Não há nada de errado. Está tudo certo. Jesus nos dizia que quem quisesse segui-lo deveria pegar sua cruz e ir. Bom, chegou o momento. É a sua chance de mostrar a ele(Jesus) que você entendeu a lição. Creia que seu filho, seu familiar, seu amigo que desencarnou continua mais vivo do que nunca, e com certeza mais feliz, porque drenou para o corpo físico algo que o impedia de crescer. Veja, a lição é clara, Deus não puniu ninguém, foi uma cobrança automática imposta por compromissos do passado. Não houve castigo, houve libertação.
No processo de aceitação e entendimento que ocorre após a morte prematura, o primeiro item é não remar contra a maré. Não lute contra a correnteza. Não se desespere, não aja como se a vida tivesse acabado. Aceite suas limitações, chore, mas sem desespero. Procure ajuda. Abra seu coração com pessoas que estão ao seu redor, consulte um psicólogo, reuniões de terapia de grupo, e deixe a ferida ir cicatrizando aos poucos. E acima de tudo, não faça disso uma desculpa para deixar de viver. Você não precisa se matar aos poucos como se dissesse para a pessoa querida que desencarnou "olhe, gosto tanto de você que eu também vou morrer". A isso chamamos de suicídio e não amor.
Confie e se entregue nas mãos desse Pai amoroso, que nos acolhe e alivia. E lembre-se, o melhor remédio para as nossas dores é aliviar a dor do próximo. Converta esse sentimento de dor em algo sublime como a ajuda aos necessitados. Em prol daquele que desencarnou primeiro e da sua própria evolução espiritual, transmute o sentimento e passe a ser um seareiro do Cristo. Dia virá que você será capaz de olhar pra trás e entender tudo que a vida queria lhe ensinar com esse fato.
Paz e luz!
Postado por Sérgio Vêncio. julho 27, 2009

Fonte: Medicina e Espiritualidade

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

“ESPÍRITOS VOLTAM A TERRA PARA TRANSIÇÃO PLANETARIA. ”

Regeneração da humanidade: uma grande obra da espiritualidade.
Vive-se, na terra, o momento da grande transição de mundo de provas e de expiações, para mundo de regeneração. Sendo o ser humano um espírito em processo de crescimento intelecto-moral, atravessa diferentes níveis nos quais estagia, a fim de desenvolver o instinto, logo depois a inteligência, a consciência, rumando para a intuição.
As criaturas que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada mantendo conduta egoísta, tripudiando sobre as aflições do próximo não disporão de meios de permanecer na terra, sendo exiladas para mundos inferiores.
Desse modo, as grandes calamidades de uma ou de outra procedência têm por finalidade convidar a criatura humana à reflexão em torno da transitoriedade da jornada carnal em relação à sua imortalidade.
Chega-se ao máximo desequilíbrio, facultando a interferência divina, a fim de que se opere a grande transformação de que todos temos necessidade urgente.
Contribuindo na grande obra de regeneração da humanidade, espíritos de outra dimensão estão mergulhando nas sombras terrestres, a fim de que, ao lado dos nobres missionários do amor e da caridade, da inteligência e do sentimento, que protegem os seres terrestres, possam modificar as paisagens aflitivas, facultando o estabelecimento do Reino de Deus nos corações. Equipes de apóstolos da caridade no plano espiritual também descem ao planeta sofrido, a fim de contribuir com as mudanças que devem operar-se.
O bem não se detém ante qualquer tipo de fronteira, limite, preconceito, porque é emanação divina para a edificação da vida.
Aproximadamente, quinhentos obreiros retornarão ao planeta para a preparação da nova era, abrindo espaço para as reencarnações em massa dos migrantes de uma das estrelas da constelação das Plêiades, na tarefa sublime de ajudar a terra a alcançar o patamar de mundo de regeneração.
Participaríamos de atividades de selecionamento de casais para receber como filhos os visitantes de mais além… Nosso mentor falou-lhes: ” Em todas as situações, recordai-vos que sois hóspedes do planeta em transição, convidados a torná-lo um paraíso, após as tormentas contínuas que o sacudirão”. "Bem-vindos à terra ! Houve um silêncio feito de alegria e esperança ( … ) os visitantes de bela aparência e portadores de sabedoria, rumaram na direção dos destinos que os aguardavam…”

Extraído do livro TRANSIÇÃO PLANETÁRIA de Divaldo Franco/ Manoel Philomeno de Miranda; Editora LEAL | Resumo: Blog Meu Livro Espírita

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

“PERDA DE ENTES QUERIDOS” LIVROS DOS ESPÍRITOS”

A perda dos entes que nos são caros não constitui para nós legítima causa de dor, tanto mais legítima quanto é irreparável e independente da nossa vontade?
“Essa causa de dor atinge assim o rico, como o pobre: representa uma prova, ou expiação, e comum é a lei. Tendes, porém, uma consolação em poderdes comunicar-vos com os vossos amigos pelos meios que vos estão ao alcance, enquanto não dispondes de outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos.”
935. Que se deve pensar da opinião dos que consideram profanação as comunicações com o além-túmulo?
“Não pode haver nisso profanação, quando haja recolhimento e quando a evocação seja praticada respeitosa e convenientemente. A prova de que assim é tendes no fato de que os Espíritos que vos consagram afeição acodem com prazer ao vosso chamado. Sentem-se felizes por vos lembrardes deles e por se comunicarem convosco. Haveria profanação, se isso fosse feito levianamente.”
Comentário de Allan Kardec:
A possibilidade de nos pormos em comunicação com os Espíritos é uma dulcíssima consolação, pois que nos proporciona meio de conversarmos com os nossos parentes e amigos, que deixaram antes de nós a Terra. Pela evocação, aproximamo-los de nós, eles vêm colocar-se ao nosso lado, nos ouvem e respondem. Cessa assim, por bem dizer, toda separação entre eles e nós. Auxiliam-nos com seus conselhos, testemunham-nos o afeto que nos guardam e a alegria que experimentam por nos lembrarmos deles. Para nós, grande satisfação é sabê-los ditosos, informar-nos, por seu intermédio, dos pormenores da nova existência a que passaram e adquirir a certeza de que um dia nos iremos a eles juntar.
936. Como é que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as causam?
“O Espírito é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva, ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes.”
Comentário de Allan Kardec:
Estando o Espírito mais feliz no Espaço que na Terra, lamentar que ele tenha deixado a vida corpórea é deplorar que seja feliz. Figuremos dois amigos que se achem metidos na mesma prisão. Ambos alcançarão um dia a liberdade, mas um a obtém antes do outro. Seria caridoso que o que continuou preso se entristecesse porque o seu amigo foi libertado primeiro? Não haveria, de sua parte, mais egoísmo do que afeição em querer que do seu cativeiro e do seu sofrer partilhasse o outro por igual tempo? O mesmo se dá com dois seres que se amam na Terra. O que parte primeiro é o que primeiro se liberta e só nos cabe felicitá-lo, aguardando com paciência o momento em que a nosso turno também o seremos.
Façamos ainda, a este propósito, outra comparação. Tendes um amigo que, junto de vós, se encontra em penosíssima situação. Sua saúde ou seus interesses exigem que vá para outro país, onde estará melhor a todos os respeitos. Deixará temporariamente de se achar ao vosso lado, mas com ele vos correspondereis sempre: a separação será apenas material. Desgostar-vos-ia o seu afastamento, embora para o bem dele?
Pelas provas patentes, que ministra, da vida futura, da presença, em torno de nós, daqueles a quem amamos, da continuidade da afeição e da solicitude que nos dispensavam; pelas relações que nos faculta manter com eles, a Doutrina Espírita nos oferece suprema consolação, por ocasião de uma das mais legítimas dores. Com o Espiritismo, não há mais solidão, não há mais abandono: o homem, por muito insulado que esteja, tem sempre perto de si amigos com quem pode comunicar-se.
Impacientemente suportamos as tribulações da vida. Tão intoleráveis nos parecem, que não compreendemos possamos sofrê-las. Entretanto, se as tivermos suportado corajosamente, se soubermos impor silêncio às nossas murmurações, felicitar-nos-emos, quando fora desta prisão terrena, como o doente que sofre se felicita, quando curado, por se haver submetido a um tratamento doloroso.
Autor

Allan Kardec-Evangelho Segundo o Espiritismo    

"ANJOS DA GUARDA OU ESPÍRITO PROTETOR"


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

“DEIXAI OS MORTOS ENTERRAREM OS MORTOS. ”

O Cristo nos deu bastantes pistas sobre o mecanismo de interação física-espiritual. Nos ensinou a resolver as querelas com os adversários enquanto no caminho para que não nos coloquemos sob a ação obsessiva; nos informou que a vida continua, apesar das vinculações do amor ou ódio, demonstrando que mágoas ou apegos são fortes empecilhos a vida terrena; E, finalmente, coroou a sua passagem no plano terrestre provando que a morte é uma ilusão, que a vida espiritual é continuação e consequência imediata do período reencarnatório precedente.
O detalhamento ficaria para o Consolador, conforme o Cristo nos disse, “Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. (João, XIV: 15 a 17 e 26) ”. Através da obra Kardequiana, a relação entre os planos seria pormenorizada na moral, filosofia e ciência.
Kardec nos informa claramente da pluralidade das vidas, da continuidade da consciência após a morte, bem como, das consequências da Lei de Causa e Efeito. A tríade do estudo deste mês.
A reencarnação, através da bondade e justiça divina, nos faceia aos antigos opositores, companheiros de relações malfadadas, irmãos os quais os débitos amontoaram-se reciprocamente, onde nem tudo resolveu-se, um ou outro, talvez ambos, não tenham seguido a lição da reconciliação com o adversário, mencionada no primeiro parágrafo.
A não resolução de questões, por vezes mínimas, as quais martelam a mente encarnada ou desencarnada, são a principal causa das tormentas entre indivíduos de planos diferentes. Quando entendermos que o “depois” pode não acontecer, enquanto não assimilarmos que a morte do corpo é como o ladrão que bate à porta sem esperarmos, muitas lágrimas serão vertidas em sofrimento.
Durante atendimentos mediúnicos, alguns em nome do amor, podemos entender como o desequilíbrio culposo ou apegado remete criaturas às sensações tormentosas. Vários são os casos de maridos e esposas desencarnados a ladear os antigos cônjuges; Mães a transferir a angústia da saudade aos filhos de outro plano; Filhos, encarnados, a continuar a relação simbiótica, dependente, com os genitores no plano espiritual. Não à toa o Mestre nos diz para deixar os mortos enterrar os mortos.
Tenhamos a consciência que nossas ações, muitas vezes, promovem a angústia nos entes que se foram, pelo fato dos mesmos não estarem totalmente preparados para a nova realidade do espírito. Desejam interferir, muitas das vezes com o intuito de ajudar, mas acabam por, inconscientemente, aumentar o grau de dor.
O amor em desequilíbrio muito mais prejudica, fere e protela resoluções do que auxilia.
Devemos nos preparar para este cenário entendendo que também, um dia, estaremos do lado espiritual. Quando despertamos na verdadeira vida, como reagiremos? Quais serão nossas prioridades e apegos? As paixões do espírito estarão controladas? As querelas resolvidas? As culpas sanadas? Teremos a consciência do bom uso do tempo em favor da respectiva missão, evitando, assim, os desencarnes dolorosos do remorso e da não conformação com o encontro com a morte?
Quanto trabalho a fazer em tão pouco tempo...
Cuidar do espírito, preparar-nos para a entrada no plano etéreo, é a causa de estarmos todos neste corpo limitador da consciência. O mapa da boa preparação já foi esmiuçado pelo Cristo e Kardec. 
Por outro lado, sabemos que antigos amores, amigos e companheiros nos acompanham do outro lado. O amor é irresistível e atravessa todas as barreiras de tempo e espaço, não podemos culpar-lhes por sensibilizarem-se com nossos erros e dificuldades, naturais na fase de aprendizes a qual nos encontramos. Mas é importante que a ação destes irmãos não cause prejuízos a si ou a outrem que por ventura se coloquem como obstáculos em nossas vidas.
Todo débito contraído merece ser ressarcido.
Por isso, oremos, oremos pelos que não mais nos acompanham a jornada, contudo, tenhamos a oração da tranquilidade, e não da angústia; A prece que visa o reencontro feliz, sem culpas ou remorsos, suscitando o futuro que reserva a continuidade de convivência a todas as criaturas que se amam, após os hiatos da vida carnal. É necessário estarmos conectados, porém, conforme a condição de cada um, para que a ação desequilibrada, de um ou outro, não afete ou interfira nas programações terrenas planejadas para a resolução de ajustes naturais da existência, resultando nas inconsequências e dilatando, ainda mais, os períodos de separação.
Deixai os mortos enterrarem os mortos.

Autor desconhecido-Mensagem de estudo espírita  

"CASO ISABELA NARDONI NA VISÃO ESPÍRITA"


terça-feira, 1 de novembro de 2016

“FINADOS NA VISÃO ESPÍRITA”

O hábito de visitar os mortos, como se o cemitério fosse sala de visitas do Além, é cultivado desde as culturas mais remotas. Mostra a tendência em confundir o indivíduo com seu corpo. Há pessoas que, em desespero ante a morte de um ente querido, o "VISITAM" diariamente. Chegam a deitar-se no túmulo. Desejam estar perto do familiar. Católicos, budistas, protestantes, muçulmanos, espíritas - somos todos espiritualistas, acreditamos na existência e sobrevivência do Espírito. Obviamente, o ser etéreo não reside no cemitério. Muitos preferem dizer que perderam o familiar, algo que mostra falta de convicção na sobrevivência do Espírito. Quem admite que a vida continua jamais afirmará que perdeu alguém. Ele simplesmente partiu. Quando dizemos "perdi um ente querido", estamos registrando sérios prejuízos emocionais. Se afirmarmos que ele partiu, haverá apenas o imposto da saudade, abençoada saudade, a mostrar que há amor em nosso coração, o sentimento supremo que nos realiza como filhos de Deus. Em datas significativas, envolvendo aniversário de casamento, de morte, finados, Natal, Ano Novo, dia dos Pais, dia das Mães, sempre pensamos neles. 
COMO PODEMOS AJUDAR OS QUE PARTIRAM ANTES DE NÓS?
Envolvendo o ser querido em vibrações de carinho, evocando as lembranças felizes, nunca as infelizes; enviando clichês mentais otimistas; fazendo o bem em memória dele, porque nos vinculamos com os Espíritos através do pensamento. Além disso, orando por ele, realizando caridade em sua homenagem, tudo isso lhe chegará como sendo a nossa contribuição para a sua felicidade; a prece dá-lhe paz, diminui-lhe a dor e anima-o para o reencontro futuro que nos aguarda.
PODEMOS CHORAR?
Podemos chorar, é claro. Mas saibamos chorar. Que seja um choro de saudade e não de inconformação e revolta. O choro, a lamentação exagerada dos que ficaram causam sofrimento para quem partiu, porque eles precisam da nossa prece, da nossa ajuda para terem fé no futuro e confiança em Deus. Tal comportamento pode atrapalhar o reencontro com os que foram antes de nós. Porque se eles nos visitar ou se nós os visitarmos (através do sono) nosso desequilíbrio os perturbará. Se soubermos sofrer, ao chegar a nossa vez, nos reuniremos a eles, não há dúvida nenhuma.
ENTÃO OS ESPÍRITAS NÃO VISITAM O CEMITÉRIO? 
Nós espíritas não visitamos os cemitérios, porque homenageamos os “vivos desencarnados” todos os dias. Mas a posição da Doutrina Espírita, quanto as homenagens (dos não espíritas), prestadas aos "MORTOS" neste Dia de Finados, ao contrário do que geralmente se pensa, é favorável, DESDE QUE SINCERAS E NÃO APENAS CONVENCIONAIS.
Os Espíritos, respondendo a perguntas de Kardec a respeito (em O Livro dos Espíritos), mostraram que os laços de amor existentes entre os que partiram e os que ficaram na Terra justificam esses atos. E declaram que no Dia de Finados os cemitérios ficam repletos de Espíritos que se alegram com a lembrança dos parentes e amigos. Há espíritos que só são lembrados nesta data, por isso, gostam da homenagem; há espíritos que gostariam de serem lembrados no recinto do lar. Porque, se ele desencarnou recentemente e ainda não está perfeitamente adaptado às novas realidades, irá sentir-se pouco à vontade na contemplação de seus despojos carnais; Espíritos com maior entendimento, pedem que usemos o dinheiro das flores em alimento aos pobres. Portanto, usemos o bom senso em nossas homenagens. Com a certeza que ELES VIVEM. E se eles vivem, nós também viveremos. E é nessa certeza que devemos aproveitar integralmente o tempo que estivermos encarnados, nos esforçando para oferecer o melhor de nós em favor da edificação humana. Só assim, teremos um feliz retorno à pátria espiritual.

Fonte: - Portal do Espírito

"DIVALDO FRANCO FALA SOBRE PERDÃO,TRAIÇÃO,ÓDIO,MÁGOA,RANCOR, DEPRESSÃO,AMOR E VINGANÇA."


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...