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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

“IMORTALIDADE: TRIUNFO DO ESPÍRITO. ”

A imortalidade é de todos os tempos. A ameba, por exemplo, sendo um dos organismos unicelulares mais simples, pode ser considerada como imortal, porquanto, à medida que envelhece, graças ao fenômeno da mitose, dá lugar a duas outras, ricas de vida, e assim, sucessivamente. Jamais ocorre a morte do elemento inicial.
Assim sucede com a vida humana, do ponto de vista do ser espiritual, que enseja a cada um experienciar o que é sempre melhor para si mesmo.
O impositivo que se apresenta é o de viver o presente, em razão de o passado apresentar-se já realizado, enquanto o futuro se encontra ainda em construção.
Atingir o máximo das suas possibilidades no momento que passa, constitui o desafio que não pode ser ignorado.
Essa mecânica, porém, é produzida pelo amor, que deve orientar a inteligência na aplicação das suas conquistas.
Isso significa um esforço individual expressivo, que se torna seletivo em benefício do conjunto social.
À semelhança do que ocorre no organismo, em que nenhuma célula trabalha unicamente em favor de si mesma, porém do conjunto que deve sempre funcionar em harmonia, vão surgindo os padrões de comportamento que dão lugar às tendências universais em torno da vida, que se processa de acordo com o mecanismo da evolução. Cada parte que constitui o órgão está sempre preparada para transformar-se em favor de um elemento maior e mais expressivo. É uma verdadeira cadeia progressiva, infinita, até o momento em que se encerra o ciclo vital e a matéria se desagrega em face do fenômeno biológico da morte.
Todo esse processo tem lugar sob o controle do Espírito que modela a organização de que se serve através do seu invólucro semimaterial, e quando se dá a desarticulação das moléculas, eis que se libera e prossegue indestrutível no rumo da plenitude, quando se depura de todas as imperfeições resultantes do largo período da evolução.
Essa busca pode ser também denominada como a da iluminação, cuja conquista elimina o medo dos equívocos, da velhice, das doenças, da morte, porquanto enseja a consciência da imortalidade, dessa forma, do prosseguimento da vida em todas as suas maravilhosas nuanças que se apresentam em outras dimensões, em outros campos vibratórios.
Essa iluminação propicia o despertar do sonho, da ilusão em torno dos objetivos da existência, tornando o ser consciente de tudo que pode realizar por si mesmo e pela sociedade.
Por mais que postergue essa conscientização, momento chega em que o Espírito se sobrepõe ao ego e rompe o limite do intelecto, conquistando a visão coletiva sobre o infinito.
É quando se autoanalisa, voltando-se para dentro e descobrindo os tesouros inabordáveis da imortalidade, buscando no coração as forças que lhe são necessárias para a entrega à auto iluminação. 
Como bem assinalou Jesus: O Reino dos Céus está dentro de vós, portanto, do Espírito que se é e não do corpo pelo qual se manifesta.
Esse mecanismo é possível de ser ignorado, quando a pessoa se resolve pela remoção das trevas que ocultam o conhecimento de si mesma, deixando-a confusa, a fim de que se estabeleça a pujança do amor franco e puro, gentil e corajoso que não conhece limites...
A imortalidade é, pois, a grande meta a ser atingida.      
Cessa-se a vida, quando se interrompesse o fenômeno biológico pela morte, e destituída de significado seria a existência humana, que surgiu em forma embrionária aproximadamente há dois bilhões de anos... alcançando o clímax da inteligência, da consciência e das emoções superiores, se fosse diluída, retornando às energias primárias, não teria qualquer sentido ético-moral nem lógico ou racional.
Muitos, entre aqueles que assim pensam, que a vida se extingue com a morte, certamente rebelam-se contra os conceitos ultrapassados de algumas doutrinas religiosas em torno da Justiça Divina após a morte, com as execuções penais de natureza eterna e insensata.
Considerada, porém, como o oceano gerador da vida, a imortalidade precede ao estágio atual em que se movimenta o ser humano e sucede-o, num vir-a-ser progressista sempre melhor e mais grandioso.
Existe o mundo imaterial, causal, de onde procede o hálito da vida, que impregna a matéria orgânica e a impulsiona na sua fatalidade biológica, e aguarda o retorno desse princípio inteligente cada vez mais lúcido e rico de complexidades do conhecimento e do sentimento.
Desse modo, o sentido existencial é o de aprimoramento pessoal com o consequente enriquecimento defluente da sabedoria que conduz à paz.
Ninguém se aniquila pela morte.
A melhor visão em torno da imortalidade é contemplar-se um cadáver do qual afastou-se o agente vitalizador, o Espírito que o acionava.
Não morrendo jamais a vida, todo o empenho deve ser feito em seu favor, de modo que a cada instante se adquiram melhores recursos de iluminação, de compaixão, de beleza, de harmonia.
Desse modo, não morreram também aqueles que a desencarnação silenciou, velando-os com a paralisia dos órgãos a caminho da decomposição.
Eles prosseguem na caminhada ascensional e mantêm os vínculos sentimentais com aqueloutros que lhes eram afeiçoados ou não, deles recordando-se e desejando intercambiar, a fim de afirmar que continuam vivendo conforme eram. 
Se fizeres silêncio íntimo ao recordar-te deles, em sintonia com o pensamento de amor, eles poderão comunicar-se contigo, trazer-te notícias de como e de onde se encontram, consolando-te e acalmando-te, ao tempo em que te prometem o reencontro ditoso, mais tarde, quando também soar o teu momento de retorno.
Ao invés da revolta inútil porque se foram, pensa que a distância aparente é apenas vibratória e conscientiza-te de que nada aniquila o amor, essa sublime herança do Pai Criador.
Utiliza-te das lembranças queridas e envia-lhes mensagens de esperança e de ternura, de gratidão e de afeto, de forma que retemperem o ânimo e trabalhem pela própria iluminação, vindo em teu auxílio, quando as circunstâncias assim o permitirem...
Não os lamentes porque desencarnaram, nem os aflijas com interrogações que ainda não te podem responder.
Acalma a ansiedade e continua amando-os, assim contribuindo para que permaneçam em paz e cresçam na direção de Deus sendo felizes.
A morte é a desveladora da vida em outras expressões.
Jesus retornou da sepultura vazia para manter o contato com os corações queridos, confirmando a grandeza da imortalidade a que se referira antes, demonstrando que o sentido existencial é o da aquisição dos tesouros do amor e da amizade, para a conquista da transcendência.
Ora pelos teus desencarnados, envolve-os em carinho e vive com dignidade em homenagem a eles, que te esperam além da cortina de cinza e sombra, quando chegar o teu momento de libertação.
Joanna de Ângelis    

Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na tarde de 19 de maio de 2008, Esch, Ducado de Luxemburgo.

“PORQUE NÃO LEMBRAMOS DE VIDAS PASSADAS”?

Muitas vezes somos tomados pela curiosidade de saber sobre o que fizemos, ou o que fomos, em encarnações anteriores. Tenho certeza que um dos primeiros pensamentos que temos, ao estudar a reencarnação, é “quem será que fui? Em que época vivi?”. Eu, ao menos, passei muito tempo pensando nisso, quando era mais jovem, a ponto de considerar sessões de regressão.
Talvez queiramos saber que, em uma existência anterior, fomos diferentes, famosos, importantes. Que contribuímos, de alguma forma, para a evolução do planeta, na forma de pensadores, inventores, escritores, médicos. Nem tanto por vaidade, mas para chegar a uma espécie de paz: “ao menos”, podemos pensar, “eu já fiz algo de valor”.
Nos esquecemos, porém, que apenas começamos nossa escalada em direção ao Bem e que, mais provavelmente que não, cometemos erros, desperdiçamos oportunidades, magoamos aqueles que amávamos e que, muitas vezes, reencarnaram em nosso meio atual de convivência.
Nos sentiríamos humilhados, se nossos próximos soubessem de todos os erros que cometemos na presente encarnação; muitas vezes, nos sentimos humilhados ao ter de admiti-los até a nós mesmos. Convém então perguntar o que sentiríamos se adicionássemos as falhas do passado às falhas atuais? Naturalmente, nos sentiríamos bem mais desanimados, sabendo de todas as vezes que reincidimos nos mesmos erros.
Deus sabe o que faz. Se o esquecimento do passado é obrigatório, há razões para isso, até mesmo além das que conhecemos.
Não nos lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus.
Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente.
Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são os nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos, que presentemente se encontram junto de nós para a reconciliação. Por isso, existe a reencarnação.
Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as consequências de crimes perpretados, ou mesmo sendo amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram. Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados em existências anteriores.
A reencarnação, desta forma, é a oportunidade de reparação, como também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual.
Diversas vezes, em nossa vida, desejamos a chance de começar de novo, por diferentes razões: quando decidimos nos reorientar profissionalmente, procurando uma ocupação mais adequada às nossas aspirações; quando relacionamentos que acreditávamos indestrutíveis terminam, nos deixando desconfiados e magoados; quando, por qualquer motivo, nos sentimos enfraquecidos por um conjunto de experiências difíceis e precisamos de uma renovação de nossa esperança e de nossa fé.
Reencarnar é a chance desse novo início, em todos os sentidos. Ainda que voltemos, muito frequentemente, em meio aos mesmos espíritos que nos eram próximos em encarnações anteriores, nossa relação com eles é totalmente restaurada para que tenhamos nova chance de reparar o mal que a eles fizemos.
Não precisamos saber quem fomos ou como agimos no passado, para evoluirmos. Nossas tendências, para bem ou para mal, continuam as mesmas, pois o espírito é o mesmo. Através da observação dessas tendências, das pessoas e das situações que aparecem em nossa vida atual, é possível compreender o que temos de melhorar, quais qualidades precisamos desenvolver e o que ainda precisamos corrigir.
É claro que não nos tornaremos espíritos completamente puros em apenas uma encarnação. Mas um primeiro passo já é um passo, que nos levará ao passo seguinte e ao seguinte a este.
Podemos argumentar que, conhecendo ao menos aquilo que nos propomos a fazer, enquanto estávamos no plano espiritual, poderíamos cumpri-lo com maior facilidade. Talvez isso seja verdade. Mas seríamos realmente verdadeiros, se estivéssemos apenas cumprindo uma lista de afazeres? Estaríamos realmente nos empenhando em procurar caminhos, se já tivéssemos nas mãos um mapa?
Não precisamos, em verdade, de um mapa. Nossa consciência já atua como uma bússola, nos indicando sem cessar o caminho que nos convém seguir: é preciso, porém, aprender a escutá-la, pedindo sempre o auxílio dos espíritos superiores em nossas preces, e nos comprometendo a segui-la.
ANA BLUME

"CHAPECOENSE QUEDA DO AVIÃO- VISÃO ESPIRITA."


quarta-feira, 30 de novembro de 2016

“RESGATES COLETIVOS ANTE A LEI DE CAUSA E EFEITO”

A jovem Baya Bakari, de 14 anos, foi a única sobrevivente do Airbus A310, da empresa Yemenia Air, que caiu no Oceano Índico, pouco antes do pouso nas Ilhas Comores, com 153 pessoas a bordo. Temos notícia de outros acidentes aéreos que tiveram, também, um único sobrevivente, a exemplo de Vesna Vulovic, aeromoça sérvia, que, no momento em que a aeronave sobrevoava a ex-Tchecoslováquia, resistiu à explosão, supostamente, causada por atentado terrorista, em janeiro de 1972. (1)
Dias antes, na véspera do Natal de 1971, um avião de passageiros, também, explodiu, depois de ser atingido por um raio, ao sobrevoar a Amazônia peruana. Todos morreram, à exceção da jovem Juliane Koepcke, de 17 anos, que caiu de uma altitude de 3 mil metros, aproximadamente, ainda presa ao seu cinto de segurança. (2)
História semelhante é a de George Lamson Jr, que tinha 17 anos, quando sobreviveu à queda do Lockheed L-188, Electra da Galaxy Airlines, matando outras 70 pessoas a bordo, em janeiro de 1985. Os episódios de sobreviventes nessas circunstâncias incluem o de uma criança, de quatro anos, que escapou da queda do voo 255, da Northwest Airlines, em agosto de 1987, em que mais de 150 pessoas morreram no acidente, segundo os organizadores de um memorial pelas vítimas da catástrofe.
Em 1995, uma menina, de nove anos, foi a única sobrevivente da explosão, em pleno ar, de um avião, na Colômbia. Em 1997, um menino tailandês escapou de um acidente, que matou 65 pessoas, durante um voo da Vietnam Airlines. Em 2003, uma criança, de três anos, foi a única sobrevivente de um acidente aéreo, no Sudão, que matou 116 pessoas. Lamentemos, sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma, pois nada acontece sem que Deus consinta.
Esses fatos nos remetem a refletir sobre as idéias dos cientistas materialistas que creem que a sobrevivência “não é uma questão de destino”, pois mais de 90% dos acidentes aéreos têm sobreviventes, hoje em dia, graças aos “avanços tecnológicos” (!!!...). Mas, a justificativa de “avanços tecnológicos” não explica as causas de uns morrerem e outros sobreviverem na mesma cena trágica.
Como se processa a convocação de encarnados para uma desencarnação coletiva? Qual a explicação espiritual para o fato de pessoas saírem ilesas das catástrofes, algumas, até mesmo, desistindo da viagem ou, então, perdendo o embarque, em transportes a serem acidentados? As respostas são baseadas nas premissas de que o acaso não pode reger fenômenos inteligentes e na certeza da infalibilidade da Lei Divina, agindo por conta de espíritos prepostos, sob a subordinação das entidades superiores. “A cada um será dado segundo as suas obras”. Ensinam os espíritos, mediante comparação simples, mas de forma altamente significativa, que justiça sem amor é como terra sem água.
O pensamento da espiritualidade superior sobre o tema significa que a justiça é perfeita, porque Deus a fez assistida pelo amor, para que os endividados não sejam aniquilados.
A Doutrina dos Espíritos, embasada em O Livro dos Espíritos, não respalda a idéia de fatalidade, tratando especificamente do assunto, merecendo, por isso, leitura e reflexão. (3)
Então, qual a finalidade desses acidentes que causam a morte conjunta de várias pessoas? Como a Justiça Divina pode ser percebida nessas situações? Por que algumas pessoas escapam, como vimos acima? Lembrando que fatalidade, destino e azar são palavras sempre citadas em situações como essas, vejamos como os Espíritos nos esclarecem: “Fatalidade”, “Destino” e “Azar” são palavras que não combinam com a Doutrina Espírita, da mesma forma a palavra “sorte”, usada para aqueles que escapam desse tipo de situação.
Que conceitos estão por trás dessas palavras? O Livro dos Espíritos explica, dentre outras informações a respeito, que “a fatalidade só existe no tocante à escolha feita pelo Espírito, ao encarnar, de sofrer esta ou aquela prova; feita a escolha, ele traça, para si mesmo, uma espécie de destino, que é a própria conseqüência da posição em que se encontra. Em verdade, “fatal”, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte. Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podemos fugir”.
(4) Em chegando a hora de retornar ao Plano Espiritual, nada nos livrará e, inconscientemente, guardamos em nós o gênero de morte que nos aguarda, pois isso nos foi revelado quando fizemos a escolha desta ou daquela existência. Não nos esqueçamos de que somente os acontecimentos importantes, e capazes de influir nossa evolução moral, são previstos por Deus, porque são úteis à nossa purificação e à nossa instrução.
Nas mortes coletivas, como os casos tão dramáticos ocorridos nos recentes desastres aéreos, somente encontraremos uma justificativa lógica para os respectivos acontecimentos, se analisarmos, atentamente, as explicações que só a Doutrina Espírita nos fornece, para confirmar que, até mesmo nesses DESASTRES, a Lei de Justiça se faz presente, pois, como nos afirma o Codificador, não há efeito sem que haja uma causa que o justifique.
Todos os nossos irmãos que pereceram, em desastres aéreos, carregavam, na alma, motivos para se ajustarem com a Lei Maior, a fim de quitar seus débitos com a Justiça Divina, que não falha jamais, encontrando, aí, a oportunidade sublime do resgate libertador. “Salvo exceção, pode-se admitir, como regra geral, que todos aqueles que têm um compromisso em comum, reunidos numa existência, já viveram juntos para trabalharem pelo mesmo resultado, e se acharão reunidos ainda no futuro, até que tenham alcançado o objetivo, quer dizer, expiado o passado, ou cumprido a missão aceita”. (5)
Vamos encontrar em o livro Chico Xavier Pede Licença, no capítulo 19, intitulado “Desencarnações Coletivas”, as sábias explicações para o fenômeno das mortes coletivas, quando o benfeitor Emmanuel responde pergunta endereçada a ele, por algumas dezenas de pessoas, em reunião pública, realizada na noite de 22/08/1972, em Uberaba, MG, e que aqui transcrevemos: “Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos de incêndios (e de quedas de aeronaves)? Responde Emmanuel -” Realmente, reconhecemos em Deus o Perfeito Amor, aliado à Justiça Perfeita. “E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio”. (6)
Como se processa a provação coletiva [resgate]? O mentor do Chico esclarece: “Na provação coletiva, verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro. O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona, então, espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas da dívida do pretérito para os resgates em comum, razão porque, muitas vezes, intitulais “doloroso caso” às circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais”. (7)
Diante de tantos lúcidos esclarecimentos, não mais podemos ter quaisquer dúvidas de que a Justiça Divina exerce sua ação, exatamente, com todos aqueles que, em algum momento, contrariaram a harmonia da Lei de Amor e Caridade e, por isso mesmo, cedo ou tarde, defrontar-se-ão, inexoravelmente, com a Lei de Causa e Efeito, ou, se preferirem, com a máxima proferida pela sabedoria popular: “A semeadura é livre, mas, a colheita é obrigatória”.
É importante destacar que, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, o mestre lionês assinala: "Não se deve crer, entretanto, que todo sofrimento, porque se passa neste mundo, seja, necessariamente, o indício de uma determinada falta: trata-se, frequentemente, de simples provas escolhidas pelo Espírito para sua purificação, para acelerar o seu adiantamento”. (8).
Diante do exposto, afirmamos que a função da dor é ampliar horizontes, para, realmente, vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio. Por isso, diante dos compromissos “cármicos”, em expiações coletivas ou individuais, lembremo-nos sempre de que a finalidade da Lei de Deus é a perfeição do Espírito, e que estamos, a cada dia, caminhando nessa direção, onde o nosso esforço pessoal e a busca da paz estarão agindo a nosso favor, minimizando, ao máximo, o peso dos débitos do ontem.
Jorge Hessen- Fonte: Rede Amigo Espírita
Referências bibliográficas:
(1) Vesna, que recebeu um prêmio da organização Guinness World Records pela "mais alta queda do espaço sem paraquedas", despencou de mais de 10 mil metros de altitude junto com uma parte da fuselagem do avião, para cair nos montes nevados da hoje República Checa.
(2) Acredita-se que os fortes ventos que sopravam de baixo para cima suavizaram a queda, fazendo o assento descer em espiral e não em queda livre. A adolescente alemã passou 11 dias vagando na selva, sem comida, em busca de civilização.
(3) Kardec, Allan. O Livros dos Espiritos, RJ: ed Feb, 1999, questões 851 a 867, do Livro III, capítulo X
(4) idem
(5) Kardec, Allan. Obras Póstumas, RJ: Ed Feb, 1993, Segunda Parte, pág. 215, no Capítulo: Questões e problemas
(6) Xavier F Candido / Pires j. Herculano. Chico Xavier pede Licença, no capítulo 19, “Desencarnações Coletivas”, SP: Ed GEEM, 1972
(7) Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, Ditado pelo Espírito Emmanuel

terça-feira, 29 de novembro de 2016

"VAMPIROS EMOCIONAIS"

Algumas pessoas são capazes de esgotar suas reservas de otimismo e boas vibrações.
Você já deve ter se encontrado com algumas pessoas que transmitem bons valores e atitudes positivas. Normalmente, tendemos a querer ser amigos e estar em torno de tais pessoas, por razões óbvias. 
No entanto, existe um outro tipo de indivíduos que tendem a enfraquecer o nosso estado emocional. As razões pelas quais os vampiros emocionais emanam sentimentos ruins nos outros são variados: pessimismo, egoísmo, narcisismo, imaturidade, falta de empatia …
Os” vampiros emocionais”: pessoas que criam confusão por onde passam
Hoje vamos aprofundar a personalidade desses vampiros emocionais; indivíduos que, inconscientemente ou não, têm a capacidade de roubar a energia e a alegria das pessoas ao seu redor, criando uma aura de negatividade.
O principal problema que os vampiros emocionais causam não é apenas a atmosfera nublada da sua presença, mas como interagimos com eles diariamente, isso acaba gerando altos níveis de estresse e fadiga emocional.
Devemos considerar que o estado emocional das pessoas ao nosso redor, eventualmente, nos afeta: as emoções são contagiosas, tanto para o bem quanto para o mal. E quando a emoção negativa se mantém por um bom tempo, os problemas psicológicos (e até algumas doenças) podem começar a aparecer.
É por esta razão que, se não tivermos outra escolha a não ser conviver com um vampiro emocional, precisamos aprender a identificar as suas características distintivas e saber lidar com as suas más vibrações.
Seis personalidades típicas de vampiros emocionais 
Indivíduos que se alimentam da energia emocional dos outros são susceptíveis a manipular emocionalmente suas ‘vítimas’ para atingir seus objetivos. Muitas vezes eles se aproximam das pessoas ao seu redor para externar a sua negatividade e se aproveitar do poder do seu interlocutor.
Além disso, uma vez que descarregam seus pensamentos e emoções negativas, eles deixam a cena e se preparam para encontrar outra pessoa para descarregar o seu desconforto.
Empatia zero
Vampiros emocionais se caracterizam por ter muita pouca empatia. Se mostram claramente egoístas ao usar a presença de outra pessoa para esvaziar toda a sua negatividade acumulada, não se importando que isso possa gerar desconforto e angústia para o seu interlocutor. Eles não se colocam no lugar do outro.
Embora tenham certos aspectos em comum, vampiros emocionais podem assumir várias formas. É por isso que segmentamos um total de sete personalidades típicas de pessoas que roubam o seu otimismo.
1. Personalidade exigente
Não só se encarrega de apontar suas falhas como também contraria tudo o que você faz ou diz. O seu objetivo principal é fazer você se sentir inferior a ele. Você está sempre errado e ele sabe a verdade de tudo. Além disso, se você questionar a sua atitude, o normal é que ele se justifique dizendo que “só quer o melhor para você.”
Se você ficar perto dessa pessoa por algumas horas vai notar que muito do que ela diz são críticas e mais críticas. Nada parece certo, desde coisas banais como o último filme que você viu ou a série de televisão que está na moda, até as suas ideias, seus gostos ou o seu comportamento.
Este tipo de vampiro emocional é tão intransigente que acaba sendo irritante e pode levá-lo a um estado emocional terrível. Tenha cuidado para não se infectar e começar a criticá-lo também!
2. Personalidade pessimista
O vampiro emocional também pode assumir a forma de pessimista inveterado. Sempre vê a vida com o copo meio vazio, tudo parece negativo e você vai sofrer horrores para convencê-lo de que está sendo pessimista demais … porque ele sempre prepara um contra-argumento que “prova” que a existência não vale a pena.
Se você conviver com este tipo de pessoa, pode acontecer de você acabar se convencendo de que a sua visão das coisas estava errada e se tornar também uma pessoa pessimista, negativa e sem esperança de melhoras.
3. Personalidade catastrófica 
Os vampiros emocionais também podem ser alarmantes. Esta personalidade leva o pessimismo ao extremo, para eles qualquer fato ou situação leva a uma escala apocalíptica.
Seus tópicos de conversação favoritos se referem a catástrofes e matanças que ouviram nos programas de notícias ou mesmo desastres que não ocorreram, mas que na sua opinião, acreditam que poderiam acontecer.
Este tipo de vampiro emocional acredita firmemente que a vida se resume a enfrentar uma longa lista de perigos iminentes e infortúnios. Se você tiver a infelicidade de conviver com alguém assim, vai logo perceber que se sente exausto com frequência e, na pior das hipóteses, pode começar a incorporar algumas de suas paranoias.
4. Personalidade vitimista
É aquela típica pessoa que não para de reclamar sobre tudo o que acontece. Indiferente se as coisas estão indo bem ou mal, ela sempre encontra razões para se queixar e se fazer de vítima.
Em uma pessoa vitimista é muito difícil de encontrar apoio emocional, pois ela sempre vai acreditar que seus problemas são muito mais importantes do que os seus. É provável que você note que o vitimista quer que você faça um download de todos os seus problemas quando ele fala, mas raramente se mostra aberto para ouvir e oferecer apoio quando é você quem precisa falar dos seus problemas pela ele.
5. personalidade agressiva
São pessoas que reagem violentamente sem motivo. Se você dizer ou fazer algo que não lhes parece bom como, por exemplo, um gesto mal interpretado ou por um comentário fora de contexto, isso poderia ser o suficiente para acender a sua fúria.
Suas reações são desproporcionais, de modo que pode ser um problema grave se você não tiver cuidado com o que faz ou diz. É claro que conviver com uma pessoa que o obriga a calcular milimetricamente tudo o que você faz ou diz não é positivo para a sua saúde mental. E, escusado será dizer, que você vai se sentir esgotado após dez minutos de conversa com o vampiro emocional agressivo.
6. Personalidade sarcástica
Esta é a personalidade de um vampiro emocional especialmente irritante. A pessoa sarcástica adora jogar ironias sobre você, dardos envenenados, e ao mesmo tempo se proteger atrás da leveza de uma “simples brincadeira.” Assim, ninguém pode culpá-lo por ser rude, porque “era apenas uma piada”.
Embora, às vezes, as suas observações possam ser engraçadas e espirituosas, a verdade é que muitas vezes excedem os limites do respeito e são cruéis para outras pessoas. Se você estiver muito exposto a uma pessoa que faz comentários sarcásticos e cortantes sobre você, isso pode acabar com a sua autoestima. Além disso, é cansativo. É como um soldado isolado em território inimigo: você só pode rezar para que as bombas não caiam sobre você.
Como são vampiros emocionais comportam?
Vampiros emocionais se aproveitam de dois elementos para começarem a roubar a energia emocional daqueles que os rodeiam: Tempo e proximidade. É preciso que consigam ​​definir certos laços emocionais e de amizade com a outra pessoa. A partir daí, basta tirar proveito de suas fraquezas.
Por isso é muito difícil manter um bom estado emocional se o vampiro emocional é uma pessoa que faz parte do nosso círculo interno: família, amigos ou cônjuge. Quando mais próxima for a relação, mais ela vai lhe causar efeitos nocivos.
O vampiro emocional sabe como escapar
Normalmente, o vampiro emocional tenta humilhar ou desqualificar os outros, mas muitas vezes se escondem atrás de justificativas e pretextos para demonstrar o seu ponto de vista e” provar” para os outros como é bom.
Alguns vampiros podem não estar cientes de que estão roubando a sua energia emocional
No entanto, é claro que podem haver casos em que a personalidade do vampiro emocional não é experimentada conscientemente. Alguns vampiros emocionais não são capazes de perceber que se comportam assim, e não estão cientes dos efeitos negativos de suas ações sobre as pessoas ao seu redor.
As causas do comportamento vampírico 
Às vezes não percebem que o seu comportamento pode ser causado por situações ou eventos traumáticos que viveu anos atrás (ou talvez também por imitar comportamentos e atitudes disfuncionais que viu em seus pais), e o produto disso é que sua relação com outras pessoas é influenciada por esses mecanismos de defesa que foram adquiridos e consolidados como parte de sua personalidade.
Cabe a você avaliar se o vampiro emocional merece uma segunda chance
Naturalmente, o fato de que alguns vampiros emocionais não estarem completamente cientes de que estão sugando o seu bem-estar emocional não é desculpa para irrelevar o dano que causam em você.
É uma questão de detectar o problema cedo e tomar as medidas adequadas e justas: em alguns casos, uma conversa sincera pode surtir efeito e consertar a situação. Em outros casos, a melhor solução é se distanciar deles.

Fonte: psicologicamente traduzido e adaptado por Psiconlinews

"NEURO CIRURGIÃO AMERICANO VOLTA DO COMA E SE CONVENCE QUE A HÁ VIDA APÓS A MORTE".


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

"ESPÍRITOS QUE NÃO SE REENCARNARÃO MAIS NA TERRA"

Allan Kardec, abordando a questão da geração nova, em A Gênese, diz para que os homens sejam felizes na Terra, é preciso que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que só se dediquem ao bem. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica neste momento entre os que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, visto que, se assim não fosse, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos inferiores, aos quais levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar. Serão substituídos por Espíritos melhores, que farão reinarem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.
No dizer dos Espíritos, a Terra não deverá transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.
Tudo, pois, se processará exteriormente, como de costume, mas com uma única e capital diferença: uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra, aí não mais tornarão a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
Trata-se, pois, muito menos de uma nova geração corpórea, do que de uma nova geração de Espíritos. Sem dúvida, é neste sentido que Jesus entendia as coisas, quando declarava: “Digo-vos, em verdade, que esta geração não passará sem que estes fatos tenham ocorrido”. Assim, os que esperam ver a transformação operar-se efeitos sobrenaturais e maravilhosos ficarão bastante decepcionados.
A época atual é de transição; os elementos das duas gerações se confundem. Colocados no ponto intermediário, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelas características que lhes são peculiares.
As duas gerações que se sucedem têm ideias e pontos de vista opostos. Pela natureza das disposições morais e, sobretudo, das disposições intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir a qual das duas pertence cada indivíduo. Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, aliadas ao sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior. Não se comporá de Espíritos eminentemente superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a assimilar todas as ideias progressistas e estejam aptos a secundar o movimento de regeneração.
Ao contrário, o que distingue os Espíritos atrasados é, em primeiro lugar, a revolta contra Deus, por se recusarem a reconhecer um poder superior aos poderes humanos; a propensão instintiva para as paixões degradantes, para os sentimentos anti-fraternos de egoísmo, de orgulho, de inveja, de ciúme; enfim, o apego a tudo o que é material: a sensualidade, a cupidez, a avareza.
A PROMESSA DE JESUS
Queremos concluir essas linhas sobre todos esses acontecimentos que já estão ocorrendo, em consonância com as palavras proféticas pronunciadas pelo Cristo no célebre Sermão do Monte:
– “BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO BRANDOS E PACÍFICOS PORQUE ELES HABITARÃO A TERRA”.
Jesus ao dizer isso, não está exigindo perfeição dos que vão continuar no planeta depois da sua ascensão de categoria, mas sim a condição de “manso e pacífico”, em outras palavras, pacificado interiormente.

Publicado no Jornal Correio Espírita edição 67 Janeiro 2011

'O DESPERTAR DA PRINCESA DIANA NO PLANO ESPIRITUAL"

Certo dia, a princesa Diana vai procurar madre Teresa de Calcutá, abrindo-lhe o coração. Falou-lhe de suas angústias, do vazio que sentia em seu íntimo, muito embora, a sua, fosse uma vida de glamour. E confessou-lhe o desejo de fazer parte de sua ordem religiosa.
A madre comoveu-se ante o relato, cheio de ternura e confiança, e viu muita doçura e bondade na alma daquela mulher simples, porém muita rica e famosa. E, com grande carinho, buscou orientá-la.
Disse que ela era uma princesa e, como tal, não poderia pertencer à sua ordem religiosa, de extrema pobreza.
A Madre disse também:
- Diana, você pode doar esse amor às crianças indefesas. Na sua posição, você pode auxiliar muitas delas, que sofrem... A caridade pode ser exercida em qualquer lugar onde nos encontremos...
A princesa voltou para o seu palácio e, daí em diante, dedicou-se a visitar crianças vítimas da AIDS, essa enfermidade tão cruel, e auxiliou, com enorme carinho, crianças mutiladas pelas minas das guerras... Desde então, encontrou a alegria de ser útil, o prazer de servir.
Madre Teresa tudo acompanhava pelos informes da TV, da imprensa. E, entre aquelas duas mulheres, elos de amor passaram a existir.
O tempo correu. Alguns meses depois, a princesa, amiga dos sofredores, a "rosa da Inglaterra", como era conhecida mundialmente, veio a desencarnar num acidente que chocou o mundo.
A madre, muito abalada, ao saber do fato, apressou-se a tomar providências e a cancelar compromissos, a fim de comparecer ao funeral, dias depois.
Algo, porém, alterou-lhe os planos. Sua saúde, muito instável, levou-a à cama. Alguns dias se passaram, e Madre Teresa veio também a falecer.
Joanna de Ângelis nos contou, então, o suceder dos acontecimentos do "outro lado".
Madre Teresa foi recebida numa festa de luz, sob a carinhosa assistência de Teresa de Lisieux, a Santa Terezinha do Menino Jesus, como é adorada na Igreja Católica. Permaneceu consciente de seu processo desencarnatório, na paz de consciência que sua vida honrada lhe fizera merecer.
E é então que a Madre pergunta à religiosa que lhe recebera, onde estava Diana. E Teresa de Lisieux lhe conta que a princesa, devido ao choque causado pelo acidente, estava dormindo, ainda em refazimento e recuperação.
Madre Teresa de Calcutá vela pela princesa, faz-lhe companhia, ora por sua harmonização.
E, no momento de despertar, quando Diana abre os olhos diante da vida espiritual e reconhece a grandeza do amor de Deus, eis que ela revê a Madre, a religiosa afetuosa e amiga que, com extremado amor, lhe diz:
- Agora, minha filha, você está pronta para ser aceita na minha ordem. Iremos trabalhar juntas, com a bênção do Senhor.
Nós, que sabemos como o mundo espiritual é fascinante, diz Divaldo, imaginemos o júbilo desse encontro.



Relato de: Divaldo Pereira Franco

"DEUS É JUSTO OU INJUSTO?"

Deus é justo ou injusto?
Na terra cada variedade de raça, recebe com maior ou menor intensidade o que necessita para desempenhar e enobrecer as qualidades de sua espécie, a raça a que pertence. O grupo humano não foge à regra natural, só nos é acrescentada a liberdade de escolha, cumprindo a função para a qual fomos chamados.
Ao nos harmonizarmos com as leis divinas, nos sentimos felizes a caminho do progresso. Desprezá-las cria um ambiente vibratório individual de desarmonia que pode chegar a atingir aqueles que nos cercam e terá ressonância de vibrações inferiores.
Será que Deus criou a Terra, com todo o seu aparato animal e vegetal, somente para o desfrute do homem? O ser humano foi criado para desfrutar à custa daqueles que caminham com ele?  Não!   Por todos os seus atos de abuso, há a consequência de que, não compreendendo, ache que Deus lhe está sendo injusto.
Temos quase sempre nas nossas vivência buscado o significado da vida, tentando adivinhar por que razão Deus criou o homem, talvez por darmos importância demais ao que pensamos ser ou pelos sentimentos que cultivamos sobre tão importante questão.
Deus é profundamente simples. Para que possamos ouvi-lo e senti-lo, é preciso antes de tudo ser simples como ele.  Um exemplo da simplicidade de Deus é sua onipresença tanto no nosso Cristo quanto num verme desprezado por todos.
Devemos nos despojar do cultivo da autovalorização: vaidade, orgulho e presunção, para nos tornarmos melhores.
Não assumindo nossa participação no conjunto do orbe terráqueo, nos sentimos excluídos de obrigações e responsabilidades. Aí, o que acontece com o restante dos habitantes da Terra?  A consequência é esta que estamos vendo: destruição e devastação do que a natureza levou milhões de anos para construir. Não nos sentindo parte do Universo, parece que estamos aqui para usar e desfrutar, não tendo nada a responder, nem responsabilidade sobre o que acontece com a Terra e seus habitantes, se sofrem dores ou misérias.
Não podemos compreender aquele do qual estamos separados e, enquanto assim estivermos, não faremos parte do todo. Se conseguirmos participar, seremos um só.  Não haverá maior nem menor, meu pequeno eu se perderá diante da importância do grande todo.
Que restou, então, para mim e para minha espécie?
Viver e, neste viver, conhecer e compreender minhas funções e as do que nos cercam, compondo assim um todo harmônico. O que os irracionais fazem instintivamente, o homem deve fazer consciente e espontaneamente.
Os irracionais não tem escolhas, o homem pode escolher entre participar ou recusar do banquete Divino, que é a própria vida, refletindo, assim, a simplicidade e o equilíbrio do macro refletido no micro.
Sem nenhuma pretensão, anterior ou posterior, ou do momento presente, pois estes são produtos do egoísmo oriundo da mente temporal. Deus é atemporal.
Deus é profundamente justo. Não há desvio ou preferências nas suas leis. Recebemos de acordo com o que fazemos. As nossas vibrações são resultado de nosso estado interior, são elas que vão proporcionar união com vibrações harmoniosas ou perturbadas, causando dor e angustia, ou felicidade. Conhecendo a lei da Reencarnação, entendemos melhor a justiça Divina. Compreendendo Deus, veremos que tudo o que ele faz é justo, pois nada deve a ninguém. Tudo o que recebemos é graça e de graça, nada temos feito para termos crédito com Deus. Pois, por mais que façamos, é dele o potencial, a capacidade e a oportunidade de agir. Se vivermos esta verdade, nunca passará por nossa mente a questão de Deus ser justo ou injusto.
Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho.
Pelo Espírito: Patrícia. Da Obra: “ O Vôo da Gaivota”.     


domingo, 27 de novembro de 2016

"MORTE OU DESENCARNE?."

O que significa para o Espírito, o desencarne? Para o espírito, a morte significa Liberdade.  A vida do Espírito é eterna; a do corpo é transitória, passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.
Morte ou Desencarne? Para ajudar a esclarecer esse assunto, é preciso antes de tudo, conhecermos o significado dos termos morte e desencarne para o Espiritismo. A morte é o fim da vida do corpo físico, ocorre quando o corpo, natural ou forçadamente, não tem mais condições de se manter vivo.
O desencarne é o processo de desligamento do Espírito (seu corpo espiritual ou períspirito), do seu corpo físico. É para o espírito, início de uma nova oportunidade para que se cumpra a Lei do Progresso, que é uma das leis de Deus.
Segundo a Doutrina Espírita, a lei divina (ou lei natural ou lei de Deus) abrange as leis físicas e as leis morais. As leis físicas são as leis do mundo natural material. Estudo e compreensão das várias ciências existentes, como a Física, Química, Biologia, etc.
As leis morais são referentes às relações do homem com Deus e com seu próximo. Lei de Adoração, Lei do Trabalho, Lei de Reprodução, Lei de Conservação, Lei de Destruição, Lei de Sociedade, Lei do Progresso, Lei de Igualdade, Lei de Liberdade, Lei de Justiça, de Amor e Caridade.
A lei divina é eterna, imutável (como o próprio Deus), perfeita, igual para todos, inscrita na consciência dos homens e revelada em todos os tempos (de acordo com a capacidade e compreensão dos homens). Todas as criaturas têm, consciência das Leis divinas.
Os desmandos a que se entrega, os abusos que perpetra, os excessos a que se expõe não lhe permitirão tranquilizar-se, porque, inscrita na consciência, aquela lei superior, no momento justo, convocará o infrator ao reajuste, de que ninguém se furta. (Divaldo Franco, Estudos Espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis, cap. 10).
Segundo Allan Kardec, há duas espécies de progresso que se prestam mútuo apoio e que, todavia, não marcham lado a lado: o progresso intelectual e o progresso moral.
A Lei do progresso aplicada ao Espírito diz que, através de sucessivas encarnações, o mesmo se auto aperfeiçoa gradativamente nas dimensões intelectual e moral, deixando sua condição inicial de simplicidade e ignorância para se elevar à condição de pureza espiritual.
As evoluções intelectual e moral não se dão, necessariamente, ao mesmo tempo. O espírito só alcança a perfeição quando alia a perfeição moral com a da inteligência. A perfeição é o destino de todo espírito, sem exceção, mas isso não pode ser atingido numa só existência. Por essa razão, o espírito reencarna.
A reencarnação é o sistema pelo qual a Providência Divina aperfeiçoa o Espírito eterno. Para que ele possa crescer em inteligência e moralidade, o Criador concede-lhe outras oportunidades de progresso através das diversas existências. Assim ele renasce na dimensão material quantas vezes forem necessárias.
Ao iniciar sua jornada reencarnatória nos primeiros estágios evolutivos, o espírito sofre todo tipo de influências, boas e ruins, agradáveis e desagradáveis. Por ser ainda ignorante, é levado por suas tendências a vivenciar experiências errôneas, que prejudicam e lhe retardam o progresso.
Todos os espíritos passam obrigatoriamente pelo caminho da ignorância, mas nem todos passam pelo caminho do mal. Em sua infinita sabedoria, Deus concede ao espírito a liberdade de ceder ou resistir às suas más influências e isso é chamado livre arbítrio.
À medida que adquire consciência de si mesmo, conquista gradualmente a liberdade de agir e discernir, obtendo o mérito consequente de suas próprias ações. Sendo assim, a evolução do espírito se dá progressivamente, através da experiência.
Em suas lutas expiatórias e provacionais, o espírito avança gradativamente pelo caminho da própria iluminação e aperfeiçoamento. Essa é a lei da vida a que estamos sujeitos: Nascer, Crescer, Morrer, renascer e Progredir sempre!
No desligamento do Espírito em relação ao corpo (desencarne) ocorre, de modo geral, em momentos distintos podendo ser breve ou demorado. Nos chama a atenção o fato de depender de cada um tornar esse momento mais fácil e agradável ou mais penoso e doloroso.
A vida plenamente material onde se busca tudo que a matéria oferece como gozos e posses (apego) dará mais dificuldade ao Espírito na hora do desencarne.
Aquele que vive conforme a moral do Evangelho, dando importância relativa às coisas materiais, reconhecendo seu valor, mas não vivendo em função disso e principalmente reconhecendo e aceitando os Desígnios Divinos acima de qualquer revolta, esse sim terá uma passagem tranquila e fácil quando chegar sua hora.
A morte não é o mergulho no nada, é apenas a mudança de estado, pois eles continuam do lado de lá, recebendo de nós, os sentimentos de amor, ou de revolta que possamos emitir.
Joanna de Angelis nos alerta quanto a nossa atitude perante aos desencarnados queridos, na obra Rumos Libertadores, Ela diz assim: Não interrogues os que desencarnaram! O que será de mim? Por que você me deixou? Por que você partiu antes de mim? O que será de mim agora? Como viverei sem você ao meu lado?
Estes conceitos, profundamente egoístas, atestam desamor, antes do que devotamento. Nem te entregues ao desejo de partir, também sob a falsa alegação de que não podes continuar sem eles. Esta atitude os fará sofrer. Põe-te no lugar deles!
Os pensamentos, dirigidos aos entes amados desencarnados, chegam como vibrações e são percebidas e assimiladas por eles. Porque a morte nada mais é do que a destruição do corpo orgânico, mas a alma imortal segue eterna, assim como os laços de amor e afeições que os uniu aos pais, aos filhos, aos maridos, as esposas, aos amigos!
O espiritismo é uma doutrina consoladora, por nos demonstrar a continuidade da vida após a separação terrena. Mas devemos reconhecer que o fato de sabermos que a vida continua não ameniza a saudade, pois é difícil superar a ausência. Porém, assim como a felicidade é passageira, nenhum sofrimento será eterno!

Fonte: Harmonia Espiritual

"ENCONTROS ESPIRITUAIS". DUAS PESSOAS QUE SE CONHECEM PODEM SE VISITAR DURANTE O SONO?"

Do princípio de emancipação da alma durante o sono parece resultar que temos, simultaneamente, duas existências: a do corpo, que nos dá a vida de relação exterior, e a da alma, que nos dá a vida de relação oculta. É isso exato? No estado de emancipação, a vida do corpo cede lugar à da alma, mas não existem, propriamente falando, duas existências; são antes duas fases da mesma existência, porque o homem não vive de maneira dupla.
Duas pessoas que se conhecem podem visitar-se durante o sono?
Sim, e muitas outras que pensam não se conhecerem se encontram e conversam. Podes ter, sem que o suspeites, amigos em outro país. O fato de visitardes, durante o sono, amigo, parentes, conhecidos, pessoas que vos podem ser úteis, é tão frequente que o realizais quase todas as noites.
Qual pode ser a utilidade dessas visitas noturnas, se não as recordamos?
Ordinariamente, ao despertar, resta uma intuição que é quase sempre a origem de certas ideias que surgem espontaneamente, sem que se possa explicá-las, e não são mais que as ideias hauridas naqueles colóquios.
0 homem pode provocar voluntariamente as visitas espíritas? Pode, por exemplo, dizer ao adormecer: “Esta noite quero encontrar-me em espírito com tal pessoa; falar-lhe e dizer-lhe tal coisa?”
Eis o que se passa: o homem dorme, seu Espírito desperta, e o que o homem havia resolvido o Espírito está, muitas vezes, bem longe de o seguir, porque a vida do homem interessa pouco ao Espírito, quando ele se liberta da matéria. Isto para os homens já bastante elevados, pois os outros passam de maneira inteiramente diversa a sua existência espiritual: entregam-se às paixões ou permanecem em inatividade. Pode acontecer, portanto, que, segundo o motivo que se propôs, o Espírito vá visitar as pessoas que deseja: mas o fato de o haver desejado quando em vigília não é razão para que o faça.
Certo número de Espíritos encarnados pode então se reunir e formar uma assembleia?
Sem nenhuma dúvida. Os laços de amizade, antigos ou novos, reúnem assim, frequentem ente, diversos Espíritos que se sentem felizes de se encontrar. 
Pela palavra “antigos” é necessário entender os laços de amizade contraídos em existências anteriores. Trazemos ao acordar uma intuição das ideias que haurimos nesses colóquios ocultos, mas ignoramos a fonte.
Uma pessoa que julgasse morto um de seus amigos, que na realidade não o estivesse, poderia encontrar-se com ele em espírito e saber, assim, que continuava vivo? Poderia, nesse caso, ter uma intuição ao acordar?
Como Espírito pode certamente vê-lo e saber como está. Se não lhe foi imposto como prova acreditar na morte do amigo, terá um pressentimento de que ele vive, como poderá ter o de sua morte!
(Fonte: Livro dos Espíritos)

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...