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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

“PREPARANDO CRIANÇAS PARA REENCARNAR!”

Existe na espiritualidade um local de amor dedicado ao preparo de espíritos que desencarnaram como crianças e adolescentes e que precisam reencarnar. Esse local é chamado de Lar da criança menino Jesus e está localizado junto à Colônia Esperança, coordenada por Eurípedes Barsanulfo.
Desde 2003 nosso grupo mediúnico tem tido o prazer de poder visitar esse local durante o desdobramento consciente, e temos aprendido muito, além de nos trazer um imenso prazer poder interferir positivamente de alguma forma na vida desses pequenos.
O espírito não tem idade, esse ensinamento é óbvio, mas esses irmãozinhos acolhidos naquela casa de luz, permanecem ainda muito ligados à materialidade do planeta, e a maioria conserva a forma do momento do desencarne. Na sua maioria passaram por processos dolorosos, que buscaram sozinhos, recalcitrando no erro e na dor, ou por processos expiatórios necessários ao desenvolvimento de aspectos específicos, sempre visando a evolução espiritual, nosso desiderato final comum.
Gostaria de trazer dois aspectos que observamos com frequência na assistência amorosa a esses irmãos. Os mentores nos orientam sempre a trabalhar neles a diminuição da culpa e do remorso. Durante o preparo reencarnatório, quando as provações são discutidas e implementadas, o excesso de culpa pode atrapalhar, impondo sofrimentos desnecessários, exatamente como fazemos aqui na Terra, já reencarnados.
Os mestres sempre nos lembram que Deus é um Pai amoroso, misericordioso, e não aquela figura soturna e vingativa apresentada no velho testamento. Aquela interpretação era necessária naquele momento histórico, não mais. Dessa forma, hoje mesmo podemos estar nos sabotando, exigindo de forma muito rígida, atitudes que virão com o tempo, com a perseverança, mas de maneira leve. Temos uma urgência desnecessária em nos corrigir, e nos transformamos nos nossos piores obsessores.
O trabalho no Lar da criança nos mostra que tudo deve ser feito dentro de um equilíbrio. Há tempo de cobrança, de planejamento, de aprendizado, de execução. É Eclesiastes sempre presente nas nossas vidas. Sabedoria de Salomão.
Outro aspecto digno de nota é que todas as crianças sem exceção nos pedem para auxiliá-las a não ter facilidades excessivas. Quando ouvimos isso e vemos como as crianças de hoje são tratadas, fica bem claro o paradoxo. Hoje, criamos crianças folgadas e sem compromisso com a espiritualidade. Porém é exatamente o contrário que elas estão nos pedindo.
Imagine-se como um Pai ou Mãe que permanecesse na espiritualidade enquanto o filho de coração reencarna. O que você desejaria a ela? Suplicaria aos futuros Pais que o orientassem na honestidade e na ética? Pediria que eles tivessem uma orientação religiosa qualquer, sabedores que a vida eterna é a vida espiritual?
Bom, aqui estamos! Cabe a nós fazermos isso no hoje, aqui e agora. Esse é o melhor momento para colocar em prática aquilo que as crianças nos pedem antes de reencarnar. Elas querem ser tratadas com amor, carinho e respeito, mas não pedem facilidades excessivas, ganho sem mérito. Não vamos estragar a programação da espiritualidade, colocando em nossos filhos, sobrinhos, netos e amigos, conceitos que não se coadunam com a vida espiritual.
Vivemos temporariamente na carne, mas com objetivos espirituais. Tudo passará, menos aquilo que conquistarmos em espírito. Quando a situação for boa, desfrute-a. Quando a situação for ruim, transforme-a. Quando a situação não puder ser transformada, transforme-se.
Nilza Garcia

FONTE: MEDICINA E ESPIRITUALIDADE

"O SUICÍDIO NA VISÃO ESPÍRITA"


“PORQUE SOFREMOS?”

Todos nós, os seres inteligentes da Criação, somos Espíritos, encarnados ou desencarnados, isto é, os que temos o corpo físico ou os que não o temos, ou, melhor ainda, os que estamos desvestidos do corpo físico, respectivamente.
Criados por Deus, simples e ignorantes, partimos todos das mesmas condições, do mesmo ponto inicial, com idênticas oportunidades e com livre-arbítrio, sendo certo que, depois de criados, passamos a ser imortais.
Assim, passamos por experiências corporais sucessivas, em que o renascimento na carne é continuação da vida, assim como a morte do corpo físico, que se decompõe e se transforma, não impede que o Espírito prossiga vivendo, em outro nível de vibração, razão pela qual não é difícil concluir que o Espírito ou a Alma, o verdadeiro ser, o ser pensante da Criação, tem a sua individualidade preservada, sempre, e viverá eternamente.
Em cada experiência corporal, que é indiscutivelmente transitória e breve, mesmo quando centenária, tem o Espírito a oportunidade de ampliar o seu conhecimento e de aperfeiçoar-se, intelectual e moralmente, avançando sempre.
Para exemplificar, quando erra e se compromete, a criatura retorna à mesma situação para aprender e reparar. O aprendizado pode se dar na Terra, um dentre tantos mundos habitados, uma verdadeira escola, onde todos nos encontramos matriculados para aprender, muito aprender. A reparação, de sua parte, é individual e personalíssima, vale dizer, não se transfere a ninguém, de modo que os erros, males e equívocos cometidos anteriormente hão de ser corrigidos pela própria criatura, sem qualquer possibilidade de delegação deste compromisso. Por isso, embora não pareça, tantas e tantas vezes, o sofrimento é a educação que disciplina e corrige.
O sofrimento, por esse modo, faz parte da vida, podendo ser físico ou moral. Encarnados ou desencarnados, no corpo físico ou fora dele, portanto, fazemos parte da vida, que é única, não obstante composta por várias existências. Com reflexão e, sobretudo, com a utilização dos ensinamentos da veneranda e abençoada Doutrina Espírita, o entendimento desse mecanismo, dessa verdadeira alavanca de crescimento e de progresso, que chamamos de sofrimento ou de dor, torna-se deveras facilitado.
Com efeito, vivemos na Terra, um planeta de provas e de expiações, de categoria inferior no Universo, que supera apenas os chamados mundos primitivos, e, o que é mais grave, onde ainda prevalecem o mal e a imperfeição.
O nosso sofrimento pode se originar de existências passadas, remotas ou não, ou mesmo da presente reencarnação, e está fortemente vinculado à sensibilidade de cada um, variando, portanto, e muito, de pessoa para pessoa.
A reencarnação, verdadeira bênção da oportunidade, permite que reparemos, parcial ou integralmente, os nossos erros, males e equívocos passados, ajustando-nos ou reajustando-nos com as Leis Naturais ou Divinas, que, sendo perfeitas, não sofrem alteração, valendo para todo o Universo e para todos os seres, individualmente. Embora nem sempre se perceba claramente, há Leis imutáveis regendo a Vida, como um todo, queiramos ou não, gostemos ou não, acreditemos ou não. A atenta observação do dia-a-dia, entretanto, conduzirá a esta conclusão.
Por outro lado, nós, os encarnados, de um modo geral, convivemos com tribulações, aflições e dificuldades de variada ordem, seja porque não gozamos de boa saúde, seja porque temos dificuldades financeiras, porque estamos desempregados, porque receamos a doença, a pobreza e a violência, que campeiam cada vez mais em toda parte, porque sofremos de solidão, de desamor, ou porque temos insucesso nas tarefas que iniciamos, etc., revelando, em primeiro lugar, o nosso despreparo para os fenômenos normais da existência, em que o ser humano, ainda que não se dê conta, é o único responsável pelo que lhe acontece e pelo seu destino, sendo certo que o futuro está em suas mãos, uma vez que “a cada um será dado de conformidade com as suas obras”.
Por isso, é necessária e urgente a atenção para os ensinos da Vida, que se desdobram em nosso dia-a-dia, de que nada se modificará, se não se modificarem mentalidades e posturas.
Cabe-nos, individualmente, o dever de cumprir os nossos compromissos, de qualquer ordem, com responsabilidade, com esmero, fazendo a nossa parte e fazendo-a do melhor modo possível, qualquer que seja o campo da atividade humana, conscientizando-nos de que vivemos em regime de interdependência, ou seja, em que todos dependemos uns dos outros, para o equilíbrio e a harmonia das relações sociais, sem a aflição, contudo, de querer consertar os outros ou modificar o mundo.
O sofrimento pode ser conduzido pelo conhecimento e pela força de vontade, assim como pode ser sensivelmente diminuído e, às vezes, até mesmo eliminado, pelo uso da razão.
Com efeito, o uso do raciocínio indica que o ódio, o ciúme, a raiva, a rebeldia, o rancor, a irritação, a violência, etc., só ampliam o sofrimento, criando desarmonia, ou ainda mais desarmonia, na intimidade de cada um, e, com isso, no mínimo, prejudicando a saúde física e mental de quem nutre tais sentimentos.
Logo, parece ser muito mais razoável e sensato enfrentar as dificuldades e padecimentos com resignação, coragem e bom ânimo, a fim de poder removê-los, usando o conhecimento, principalmente o conhecimento sobre nós mesmos, para bem compreender o que se passa e, assim, vencer o sofrimento, avançando contínua e permanentemente.
Também será importante que não agravemos o nosso sofrimento ou a nossa dor, o que facilmente acontece quando se utiliza do tabaco, das bebidas alcoólicas e das drogas, inúmeras vezes responsáveis pelo conduzimento do indivíduo à loucura e ao suicídio e, na melhor das hipóteses, responsáveis pelas graves enfermidades que se instalam em seus usuários, de que são exemplos, entre outros, o câncer de variada espécie, o infarto do miocárdio e outros males cardíacos, além de outras tantas e inúmeras doenças que carcomem a criatura, física e moralmente.
Neste passo, convém salientar que o maior antídoto para o sofrimento e a dor é o Amor, sem qualquer dúvida, a Lei Maior da Vida.
A ausência de amor a Deus, ao próximo ou a si mesmo, produz insatisfação, desajuste, desequilíbrio, fatores de doenças e sofrimentos.
Como bem o salienta Joanna de Ângelis, Espírito, no livro Plenitude, “A vida é impossível sem o amor, dinâmico, que induz à ação construtiva, responsável pelo progresso”, acrescentando que “O Bem anula o mal e suas consequências”, para enfatizar ainda e oportunamente que “As ações meritórias fazem cessar o sofrimento: silêncio ante as ofensas, perdão às agressões e esquecimento do mal”.
Assim sendo, destas ligeiras considerações sobre assunto tão complexo e extenso, pode-se concluir claramente a razão pela qual o ensino máximo de Jesus de Nazaré, o Cristo, modelo e guia da Humanidade, nosso mestre e amigo de todas as horas, está consubstanciado na célebre, concisa e absolutamente perfeita sentença, aconselhando que todos nós: “Amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”.

(Jornal Mundo Espírita de Junho de 2000)

"NECESSIDADE DA REENCARNAÇÃO"

A ideia da reencarnação é muito antiga, fazendo parte da tradição cultural e religiosa dos povos que constituem a humanidade terrestre. Não foi inventada pelo Espiritismo e foi confirmada por Jesus, em seu diálogo com o fariseu Nicodemos: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” (João,3:3)
No túmulo de Allan Kardec, em Paris, contém a inscrição que resume o pensamento espírita a respeito do assunto: “Nascer, morrer, renascer , ainda e progredir sem cessar, tal é a lei (a citação consta também do livro O que é o Espiritismo).
Encarnar, para os que acatam esta doutrina, refere-se ao primeiro nascimento do Espírito em um corpo físico, ou em determinada Humanidade. Reencarnar, diz respeito aos renascimentos sucessivos do Espírito, em um mesmo Planeta ou em outros. Assim, Deus impõe aos homens a “encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. […] Mas para alcançarem essa perfeição, têm de sofrer todas as vicissitudes da existência corporal […].”1
A encarnação tem ainda outra finalidade: a de por o Espírito em condições de cumprir sua parte na obra da Criação. Para executá-la é que, em cada mundo, ele toma um instrumento [corpo físico] em harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É dessa forma que, contribuindo para obra geral, ele próprio se adianta. 1
A reencarnação é aceita como lei natural, que favorece a evolução do Espírito. Em cada existência corpórea, o Espírito recebe oportunidades para reparar equívocos cometidos em existências anteriores e para desenvolver novos aprendizados. Cada reencarnação é precedida de um planejamento, que permite ao reencarnante renascer no meio propício e junto a pessoas onde se faz necessário desenvolver aprendizados e os acertos espirituais.
A reencarnação expressa a justiça e a misericórdia divinas que, não condenando o infrator — tal como apregoa algumas interpretações religiosas — concede ao Espírito a oportunidade de corrigir erros, cometidos devido à própria ignorância de não saber medir as consequências das próprias ações, magoando ou prejudicado pessoas.
Nesses termos, a reencarnação é, por princípio, o reajuste da consciência culpada perante as leis sábias e amorosas que governam o Universo. Ninguém dela está livre.
É processo superior de aquisição de felicidade a que está destinada todas as criaturas, por efeito de sua herança divina: “A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia.”1
Os reajustes promovidos e viabilizados pela reencarnação assumem a forma de provas e de expiações, sempre de acordo com os erros cometidos e no âmbito da aquisição moral e intelectual de cada indivíduo. As provas são obstáculos naturais, impulsionadores do progresso. Já as expiações são provas mais difíceis, dolorosas, a que o Espírito se submete, decorrentes de um endividamento maior.
As reparações reencarnatórias ocorrem, então, segundo os ditames da lei de Causa e Efeito, mas a quitação da dívida pode ser feita pela dor (provações/expiações) ou pela prática do amor, segundo ensinamento do apóstolo Pedro: “Tendo antes de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados.” 1, Pedro, 4:8.
Referência

KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. O Livro dos Espíritos. 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

"OS ESPÍRITOS PODEM REALIZAR CIRURGIAS OU TRATAMENTOS DE CURA ATRAVÉS DE MÉDIUNS?"

O funcionamento do organismo humano está subordinado a uma direção espiritual, uma vez que a saúde ou a enfermidade reflete o panorama interior do Espírito. Disso se conclui que a alma retém todos os recursos curadores definitivos.
Todos somos dotados de uma energia, um magnetismo ou fluido natural, específico, denominado fluido vital. É o princípio da vida material e pode ser de melhor ou pior qualidade dependendo da ação de nosso pensamento sobre ele. Tal fluido tem a capacidade de atuar na intimidade celular, alterando as estruturas moleculares. Fazendo parte da estrutura orgânica do ser, pode ser doado ou recebido por intermédio da nossa vontade. Algumas pessoas não têm a capacidade de secar uma planta ou adoecer uma criança através de um simples olhar mal-intencionado? Outros não nos dão a sensação de bem-estar apenas nos tocando ou olhando? São fenômenos naturais da emanação do fluido vital e fonte de muito conhecimento ainda obscuro no campo da ciência oficial.
Tal fluido, vindo do médium, pode ter sua capacidade voltada para a cura, quando auxiliado por um bom Espírito. Ambos podem dar-lhe um determinado fim que o faz adquirir propriedades novas, facultando-lhe a possibilidade de substituir moléculas doentes por sadias, proporcionando assim a cura das enfermidades físicas. Desta forma é que ocorrem as cirurgias ou tratamentos espirituais, que se utilizam destes fluidos com capacidade curadora através das qualidades morais que lhe são impostas.
Tais procedimentos podem ser realizados pela simples imposição das mãos, ou simplesmente do pensamento dirigido ao enfermo.
As práticas de cura mediúnica em que são utilizados instrumentos de corte e ou receitas não são recomendados, inclusive pela ilegitimidade legal das mesmas em nossa sociedade. Estas, muitas vezes legítimas, têm apenas a finalidade de promover ou despertar a atenção dos incrédulos acerca dos fenômenos espirituais.
Assim, uma grande força fluídica, aliada à soma das qualidades morais de quem a utiliza, pode operar verdadeiros prodígios sobre as enfermidades, ressaltando que a ocorrência destes está ligada ao merecimento e a fé dos enfermos.
"E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz" - (Lucas 8.48).
"E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os Espíritos malignos se retiravam" - (Atos, 19 - 11, 12).

Portal do Espírito-Grupo de Estudo Bezerra de Menezzes

"DIVALDO FRANCO FALA SOBRE ALMA GÊMEA, CARMA E SOFRIMENTO"


"O MUNDO DE REGENERAÇÃO JÁ COMEÇOU"

Desde o dia 18 de abril de 2010 já vivemos aqui na Terra o Mundo de Regeneração. A confirmação chegou até o plano físico em mensagem de Bezerra de Menezes, pela psicofonia de Divaldo Franco, no encerramento do 3º Congresso Espírita Brasileiro em Brasilia (DF), no mesmo dia.
Desde o final do século 20 o Apocalipse é um tema atual. Porém, com o agravamento dos processos climáticos e geológicos e ainda a proclamada nova data para o “fim do mundo” —dezembro de 2012—, tivemos o trabalho de pesquisar nas obras psicografadas pelo nosso querido Chico Xavier para ver se encontrávamos algo a respeito.
Qual nossa surpresa, porém, ao descobrir que nosso querido Bezerra de Menezes, através do confiável médium Divaldo Franco, ratificou o que nossos guias espirituais já diziam —o novo Ciclo de Regeneração realmente começou. E, segundo Emmanuel, na obra “Plantão de Respostas“, deve estar completamente instaurado até meados deste século.
Estamos, portanto, em um período de transição entre o Mundo de Expiação e Provas e o Mundo de Regeneração. Ainda passaremos grandes tribulações físicas e morais. Mas todas elas serão remédios para nossas doenças morais, e evitarão que bilhões de espíritos sejam exilados. Com esta nova visão, restauramos o aspecto Consolador do Espiritismo e somos capazes de compreender com mais clareza o comportamento que nos cabe diante do novo Mundo de Regeneração.
Leia a seguir a íntegra da mensagem de Bezerra de Menezes:
“Estamos agora em um novo período. Estes dias assinalam uma data muito especial: a data da mudança do Mundo de Provas e Expiações para Mundo de Regeneração.
A grande noite que se abatia sobre a Terra lentamente cede lugar ao amanhecer de bênçãos. Retroceder não mais é possível.
Firmastes, filhas e filhos da alma, um compromisso com Jesus antes de mergulhares na indumentária carnal, de servi-lo com abnegação e devotamento. Prometestes que lhe serieis fiel, mesmo que vos fosse exigido o sacrifício.
Alargando-se os horizontes deste amanhecer que viaja para a plenitude do dia, exultemos juntos, os Espíritos desencarnados e vós outros que transitais pelo mundo de sombras. Mas além do júbilo que a todos nos domina, tenhamos em mente as graves responsabilidades que nos exornam a existência no corpo ou fora dele.
Deveremos reviver os dias inolvidáveis da época do martirológio. Seremos convidados não somente ao aplauso, ao entusiasmo, ao júbilo, mas também ao testemunho, o testemunho silencioso nas paisagens internas da alma, o testemunho por amor àqueles que não nos amam, o testemunho de abnegação no sentido de ajudar aqueles ainda se comprazem em gerar dificuldades tentando inutilmente obstaculizar a marcha do progresso. 
Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax e na razão direta em que o planeta experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais serão inadiáveis.
Que sejamos nós aqueles Espíritos espíritas que demonstremos a grandeza do amor de Jesus em nossas vidas. Que outros reclamem, que outros se queixem, que outros deblaterem —que nós outros guardemos, nos refolhos da alma, o compromisso de amar e amar sempre, trazendo Jesus de volta com toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão muito perto.
Jesus, filhas e filhos queridos, espera por nós!
Que seja o nosso escudo o Amor, as nossas ferramentas, o Amor, e a nossa vida, um Hino de Amor, são os votos que formulamos os Espíritos Espíritas aqui presentes e que me sugeriram representá-los diante de vós.
Com muito carinho o servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra

Muita Paz, filhas e filhos do coração.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

"QUANDO DESENCARNAMOS ENCONTRAMOS NOSSOS ENTES QUERIDOS IMEDIATAMENTE?

A alma, ao atravessar o portal do túmulo, geralmente encontra os que lhe foram caros na Terra, bem como aqueles que a guiaram nos roteiros espirituais; no entanto, nem sempre isso acontece, devido a sua posição na escala espiritual. Compete a cada criatura trabalhar no seu aperfeiçoamento enquanto encarnada, aliviando o seu fardo e clareando sua mente para ter a felicidade de encontrar os seus parentes e amigos no limiar do túmulo. Por outro lado, nem sempre os seus parentes estão preparados para assistir a sua desencarnação e dar-lhe assistência. Tudo é relativo, na pauta da vida a que nos submetemos viver, mas, quando os que se foram antes estão bem postos no mundo dos Espíritos e os que desencarnam estão bem em consciência, eis que é uma festa de luz, onde o coração manifesta toda a alegria, com a evolução da própria vida.
Procuremos, pois, conhecer a Nosso Senhor Jesus Cristo, por ser Ele o caminho por onde encontramos as maiores alegrias da vida. Ele é a porta por onde nunca erramos as diretrizes que nos levam à paz. Ele é a verdade que sempre nos liberta da ignorância com todos os seus aspectos de infortúnios.
Podemos rever os nossos parentes e amigos que já passaram para o mundo dos Espíritos, sendo que, dos mais elevados, recebemos a ajuda para nos fortalecer, e aos mais infortunados prestamos auxílio, mesmo que eles não nos vejam.
Deus, a Bondade Absoluta, proporciona segurança a todos os Seus filhos. Criou o Senhor o Sol que sustenta a vida na Terra e mesmo em alguns planos do Espírito; no entanto, criou igualmente filtros para abrandarem a luz, de modo que ela não nos causasse danos nas condições de Espíritos ainda necessitados. Toda a natureza carrega consigo defesas que o amor de Deus sustenta, para que a vida vibre com todo o seu fulgor e harmonia.
No plano do Espírito, as defesas são as mesmas: somente recebemos o que merecemos. A justiça rege o universo, sustentando a paz em todos os ângulos. As criaturas recebem, do amor do Criador, a misericórdia capaz de aliviar todos os que sofrem, dotando-os de esperança rumo ao futuro. A nossa alegria é grandiosa ao atravessarmos o túmulo e encontrarmos do outro lado os nossos entes queridos nos esperando com ansiedade, para nos transmitir as lições sublimes de todas as suas experiências no mundo da verdade. Esse aconchego nos dá mais vida e faz crescer sobremodo a esperança, de sorte que as promessas crescem para o futuro, por reconhecermos que a morte não existe, que somente a vida brilha em todos os sentidos do Universo. A Doutrina dos Espíritos é um coadjuvante desta felicidade. Essa escola muito ajuda a alma na transição da Terra para o mundo dos Espíritos.
Não percas tempo, meu irmão. Procura melhorar, melhorando-te por dentro, corrigindo faltas e aprimorando ideias, iluminando sentimentos e trabalhando no bem comum, para que, no momento da mudança da Terra para o mundo espiritual, sejas iluminado e possas encontrar todos os companheiros que já regressaram e que estão em condições festejar a tua vitória.

Filosofia Espírita - Comentário de Miramez sobre a questão 0160 do Livro dos Espíritos.

"A ÚLTIMA PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER"


"MEDICINA RECONHECE OBSESSÃO ESPIRITUAL"

Dr. Sérgio Felipe de Oliveira com a palavra:
Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida… Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também…
Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade
Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:
A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade:
Mente, corpo e espírito
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral:
Biológico, psicológico e espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID – Código Internacional de Doenças – que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
O CID 10, item F.44.3 – define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos – nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria – DSM IV – alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.
Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de “psicóticos” por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.
Texto de Osvaldo Shimoda

Colaboração de CEECAL – Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz:

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

“AS ALMAS QUE SE AMAM SE ENCONTRAM EM OUTRAS VIDAS”?

Na espiritualidade o sentimento é claro, de uma força e suavidade que mostram o que existe entre os espíritos que o sentem. Tanto mais fácil perceber este elo afetivo, quanto mais desenvolvido moral e espiritualmente é o espírito. Já durante a encarnação, há uma limitação imposta pelo esquecimento do passado, uma vantagem que Deus nos proporcionou para que o livre-arbítrio fosse pleno em nós. Quando encarnamos esquecemos do passado, e deixamos adormecidas lembranças e sentimentos. Se duas almas que se amam se encontram, talvez não venham a perceber imediatamente a importância real de uma na vida da outra, mas sentirão empatia, simpatia ímpar e profunda, o que as faz pender para a pessoa que acabaram de conhecer na nova encarnação. O reconhecimento de um amor de milênios pode ser forte e imediato, mas em geral, para nos facilitar a vida, surge doce e suave, lenta e profundamente.
O fato de duas almas terem aprendido a amar-se e que se procuram para continuar juntas sua jornada – encontrarem-se na encarnação, não significa necessariamente que devam ficar juntas, enquanto a experiência terrena estiver em andamento. Há reencontros que acontecem para que formem família, exemplifiquem o sentimento, evoluindo e dando, uma à outra, força nas provas, expiações e missões que vieram cumprir. É bem comum também que afetos verdadeiros não se encontrem, que estejam, cada um, vivendo experiências com outras almas, de modo a ampliar os laços do amor fraternal. Neste caso, costumam aliviar a saudade através de visitas em espírito (sonhos).
Há ainda outra possibilidade, em geral prova bem difícil por exigir o mais amplo sentimento de resignação, coragem e amor ao próximo: duas almas encontrarem-se, reconhecerem-se, amarem-se e não poderem ficar juntas porque já estão comprometidas com outras pessoas e famílias. 
E porque Deus faria isso?
 Deus não fez. As próprias almas pediram esta prova como exercício expiatório e prova de resistência de suas más tendências, em geral, o egoísmo.
Imaginemos…
Duas almas aprendem a se amar; almas gêmeas que se tornam, escolhem experiências que irão fazê-las evoluir. Espíritos ainda em progresso, possuem defeitos morais que estão trabalhando nas existências. Nascem juntas, separadas, na mesma família, em outras, entre amigos ou inimigos. Entre tantas vidas, numa optam por temporariamente (o que são os anos de uma encarnação perante a imortalidade?) por encarnarem separadas. Casam-se com outras pessoas, formam famílias. Mas um dia encontram-se. Reconhecem-se. O amor ressurge. Seus compromissos espirituais são logo esquecidos, desejam-se. Eles deveriam resistir à tentação de trair, de abandonar os companheiros, os filhos, os compromissos, construindo falsa felicidade sobre lágrimas alheias. No entanto cedem. Traem, abandonam, fogem… não importa. Querem ser felizes e isso lhes basta. É o egoísmo e a falta de fé no futuro, que lhes dirige a ação.
Mas não há real felicidade senão a conquistada no direito e na justiça. Se vencerem a tentação de fazer o que citamos, terão no futuro o mérito de estar uma com a outra. Se se deixam arrastar pelas paixões, estarão fadadas a novos afastamentos, lições dolorosas.
Escolhem esta experiência porque a visão que têm na espiritualidade é diferente da limitada visão da encarnação. Melhor abrir temporariamente mão da presença amada, já que o afeto não se esvai na ausência, do que abrir mão de estarem juntos em várias vidas e seus intervalos. Sendo o egoísmo o único motivador (e não o amor) da escolha de ficarem juntos a qualquer preço, constrói-se sólido castelo sobre a areia das ilusões. Fatalmente ele desmoronará, e será preciso reconstruí-lo.

Vania Loir@ Vasconcelos

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...