Seguidores

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

“PERANTE A DESENCARNAÇÃO, COMO SE COMPORTAR EM VELÓRIOS? ”

Resignar-se ante a desencarnação inesperada do parente ou do amigo, vendo nisso a manifestação da Sábia Vontade que nos comanda os destinos.
Maior resignação, maior prova de confiança e entendimento.
Dispensar aparatos, pompas e encenações nos funerais de pessoas pelas quais se responsabilize, abolir o uso de velas e coroas, crepes e imagens, e conferir ao cadáver o tempo preciso de preparação para o enterramento ou a cremação.
Nem todo Espírito se desliga prontamente do corpo.
Emitir para os companheiros desencarnados, sem exceção, pensamentos de respeito, paz e carinho, seja qual for a sua condição.
Proceder corretamente nos velórios, calando anedotário e galhofa em torno da pessoa desencarnada, tanto quanto cochichos impróprios ao pé do corpo inerte.
O companheiro recém-desencarnado pede, sem palavras, a caridade da prece ou do silêncio que o ajudem a refazer-se.
Desterrar de si quaisquer conversações ociosas, tratos comerciais ou comentários impróprios nos enterros a que comparecer.
A solenidade mortuária é ato de respeito e dignidade humana.
Transformar o culto da saudade, comumente expresso no oferecimento de coroas e flores, em donativos às instituições assistenciais, sem espírito sectário, fazendo o mesmo nas comemorações e homenagens a desencarnados, sejam elas pessoais ou gerais.
A saudade somente constrói quando associada ao labor do bem.
Ajuizar detidamente as questões referentes a testamentos, resoluções e votos, antes da desencarnação, para não experimentar choques prováveis, ante inesperadas incompreensões de parentes e companheiros.
O corpo que morre não se refaz.
Aproveitar a oportunidade do sepultamento para orar, ou discorrer sem afetação, quando chamado a isso, sobre a imortalidade da alma e sobre o valor da existência humana.
A morte exprime realidade quase totalmente incompreendida na Terra.
"Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte." - Jesus - (João, 8:15).

André Luiz.

"CÂMERA FLAGRA ESPÍRITO SAINDO DO CORPO"


"CREMAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA."


“A BIPOLARIDADE ETÉREA DO SER HUMANO. ”

“A prece só tem efeito a favor do espírito imortal que se arrepende, que reconhece sua bipolaridade impulsionada pelo orgulho, mas se revolta contra Deus e persiste nos erros, exagerando-se ainda, como fazem os infelizes espíritos das sombras, e por isso nada podem receber da prece e, nada receberá, até o dia em que uma luz de arrependimento o esclareça” (Alan Kardec, O Livro dos Espíritos, questão 997- Expiação e arrependimento.)
      O movimento do espírito para fora do seu invólucro material é, ainda nos dias de hoje, um dos maiores mistérios que envolvem a mente dos estudiosos da Doutrina Espírita, que pesquisam há muito tempo esse fenômeno que ocorre durante o sono natural ou provocado, ou ainda, em estados excepcionais, vivenciados pela entidade espiritual, como seja, a letargia, estado de coma ou de quase morte.
       Nesses estados de completa fragilidade do espírito, o fenômeno do desprendimento se verifica com mais intensidade, porque as forças eletromagnéticas que prendem o espírito ao corpo físico se atenuam, dando possibilidades de exteriorização de uma forma materializada, idêntica ao do corpo humano, mas que só os clarividentes podem visualizar, e que é uma cópia autêntica, com todas as características do corpo de carne.
       A visão observada pelos sensitivos ou médiuns, portadores da modalidade mediúnica da vidência, ou do chamado “duplo etéreo”, ou ainda a duplicidade do homem, é uma das provas mais evidentes da existência da alma, da independência do espírito imortal, esse viajor incansável da eternidade, que projeta parte da energia que consta do seu organismo somático, e a materializa para fora de si, muitas vezes a grandes distâncias, dependendo apenas do poder mental utilizado nessas projeções da ”aura humana”.
       É importante ressaltar que o ser humano é formado por três elementos fundamentais: espírito, períspirito e corpo físico; sendo que o espírito é a energia mais rarefeita e sublimada, que comanda e dirige todo o cosmo humano; e o períspirito é o intermediário entre o corpo e o espírito, que certamente não poderia ter um contato direto com a matéria do corpo físico, sem desintegrá-la, devido o alto teor energético se sua estrutura eletromagnética.
       Possuindo uma energia mais grosseira em relação ao espírito, o períspirito funciona como um elemento intermediário, uma espécie de corpo sutil, etéreo, modelador e organizador da estrutura do corpo físico, que em síntese é uma cópia autêntica do períspirito, ou seja, sua extensão material; e é exatamente por isso que as ações de um repercute no outro, pois estão intimamente ligados energeticamente por fios invisíveis do magnetismo, que escapam à apreciação do homem comum. Durante a bipolaridade etérea do homem, ou desprendimento sonambúlico, o espírito exsuda energias que se desagregam do corpo físico, e passam a produzir uma série de fenômenos que vão servir de estudos na síntese de que todas as modalidades mediúnicas estão associadas a esses corpos físicos e espirituais.
       Durante a visão sonambúlica natural ou provocada, o períspirito é visto com a forma humana, que é a forma real como é visto do outro lado da vida, assim que tivermos atravessado as águas enigmáticas do rio da morte; e até mesmo as chamadas “almas do outro mundo” ou ”assombrações” nada mais são que visões espirituais de médiuns, que podem ser observadas e até fotografadas como se estivessem vivas. Mas na realidade, são materializações de espíritos, por intermédio do corpo etéreo, ou períspirito, que é seu instrumento por excelência. Tanto aqui na Terra, como também do outro lado da vida. 
       Muitos médiuns que praticam a modalidade mediúnica da clarividência informam que os seres vistos por eles, durante o sono natural ou provocado por um magnetizador, são às vezes criaturas sombrias e tristes, e isso se deve ao fato dos desencarnados que perambulam nas proximidades da Terra, ou até que convivem conosco no dia a dia serem atrasados moralmente, e por isso não poderiam apresentar outro tipo de semblante, que não fossem os que vivenciaram aqui na Terra quando vivos, não havendo portanto nenhuma novidade que possa chamar a atenção do observador mais esclarecido, que somente vê nesses fenômenos, um testemunho real da sobrevivência do espírito imortal.
       O que torna esses fenômenos às vezes negativistas, é a ignorância e o medo, que ainda prevalece em algumas regiões do Planeta, levando as pessoas a acreditarem em “almas penadas”, que teriam o poder de fazer mal aos outros; mas ainda assim, é por inédito dessas aparições que o espírito imortal, envergando seu corpo etéreo, dá a mais generalizada demonstração da vida depois da morte. A Doutrina Espírita possui muitas provas da existência e da realidade do períspirito, mas a maior delas e de mais fácil entendimento, é o fenômeno conhecido por “duplo etéreo”, em que o espírito imortal, para demonstrar sua vida no além, pode ser visto ao mesmo tempo em dois lugares diferentes. Nos dias de hoje, com o avanço da ciência e das informações da Doutrina do Consolador, podemos afirmar com absoluta certeza que todos os fenômenos mediúnicos passam invariavelmente pelo períspirito, o corpo fluídico do espírito imortal, esse nômade do espaço, esse andarilho do infinito de Deus.

Fonte: Correio Espírita

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

“QUE APARÊNCIA TEM OS ESPÍRITOS”?

Você já pensou em como é a aparência dos Espíritos depois da morte?
Terão a aparência de fantasmas?
Serão como uma nuvem de fumaça?
Ou será que se apresentam como uma assombração?
Nem uma coisa, nem outra. Os Espíritos mantêm a aparência que tinham quando encarnados no corpo físico.
Já tivemos notícias de vários casos de aparições de Espíritos em todo o Mundo. E, em todos os casos, que se tornaram célebres, as pessoas que tiveram as visões afirmam que o Espírito tinha um corpo.
Podem ter uma luminosidade diferente, mas a aparência é de um ser humano.
Um dos casos bem conhecido de todos nós é o encontro de Jesus com os Espíritos de Moisés e Elias.
Diante de Jesus e dos Apóstolos Pedro, Tiago e João, esses dois Espíritos se tornaram visíveis e com a mesma aparência que tinham quando seu corpo era de carne.
Outro exemplo é do próprio Cristo. Após a crucificação, Ele surge entre os Apóstolos e convive com eles por algum tempo.
Sua aparência era a mesma de antes, a tal ponto que todos O reconheceram.
Assim, podemos eliminar das nossas mentes essas ideias distorcidas de que os Espíritos têm forma diversa da que tinham quando encarnados.
Mas, se é verdade que o corpo físico fica no túmulo, que corpo é esse que mantém a mesma forma?
A verdade é que nós somos formados por três elementos: o Espírito, o corpo físico, e o perispírito.
O perispírito é o que  Paulo, Apóstolo, chamava de corpo espiritual.
É formado de matéria sutil, imperceptível aos olhos comuns, mas visível aos que têm a faculdade mediúnica chamada vidência.
E não é só a aparência exterior que conservamos após a desencarnação. Mantemos também todas as condições psíquicas que tínhamos na véspera.
Nada dá saltos na natureza. E com o Espírito não poderia ser diferente.
Saindo do corpo físico sem sair da vida, a criatura busca seus interesses, no outro plano, e segue vivendo da mesma forma que viveu até o túmulo.
Se assim é, todos os esforços que empreendermos para nos aperfeiçoarmos intelectual e moralmente, ainda hoje, não serão em vão. 
O perispírito é conhecido desde a mais remota Antiguidade.        
Pitágoras o denominava carne sutil da alma.
Aristóteles o chamava corpo sutil e etéreo.
Orígenes identificava-o como aura.
Paracelso, no século 16, detectou-o sob a designação de corpo astral.
Como podemos perceber, esse corpo, com o qual se mostram os Espíritos, já era muito bem conhecido, embora com denominações diferentes.
Allan Kardec, ao codificar a Doutrina Espírita chamou-o  perispírito.
Redação do Momento Espírita.

"JULGAMENTO NO MUNDO ESPIRITUAL"


"SERES DE LUZ: 15 Sintomas | Espiritualidade na Prática"


"ESQUIZOFRENIA E AS OBSESSÕES ESPIRITUAIS"


“ENFRENTANDO A MORTE”

O Apóstolo Paulo, ao lecionar sobre a imortalidade da alma, reportou-se à morte, perguntando: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está o teu aguilhão?
Para os que creem na transitoriedade da vida física e na perenidade da vida espiritual, a morte é encarada com serenidade.
Há algum tempo, um companheiro espírita passou pelo difícil lance da desencarnação de sua esposa.
Naturalmente que o coração ficou dolorido. Era a separação física, após multiplicados anos de um matrimônio de muito amor.
Juntos, eles construíram o lar, recebendo os filhos, um após o outro, sempre com renovada ternura.
Juntos, observaram os filhos, um a um, formarem seus próprios lares, coroando-lhes a existência com vários netos.
Juntos, choraram as dores dos filhos, resolveram as dificuldades próprias da vida terrena, e se alegraram com as pequenas e grandes conquistas da sua prole.
Juntos, comemoraram muitos aniversários, dos filhos, dos netos, do seu casamento, muitos natais de luzes e paz.
Juntos, gozaram férias, foram à praia e ao campo, sempre lado a lado, ano após ano.
Agora, ela partira. Mas, apoiado na fé e na certeza da imortalidade, embora com as lágrimas a lhe invadirem os olhos, ele tomou as providências que se faziam necessárias.
O corpo da esposa foi levado para o lar, para as homenagens da família e dos amigos. Tudo simples. O caixão, e nada mais.
Entretanto, à medida que os familiares e amigos iam chegando para os adeuses, algo inusitado lhes chamava a atenção, na ampla sala de visitas.
Em vez de se deterem frente ao caixão, que estampava a morte, seus olhares eram atraídos para a parede da sala onde estavam afixadas várias fotos de quem se fora. Fotos de sua juventude, fases da maternidade, fotos de alegria e de convivência familiar. 
Em meio a elas, escritos e desenhos de crianças. Todos os que ela guardara, com carinho, ao longo dos anos, feitos por seus netos: os primeiros rabiscos, as primeiras letras, os ensaios de gravuras.
Um verdadeiro louvor à vida que nunca perece, ao Espírito que se fora, cumprida a tarefa.
Na hora de baixar o corpo à sepultura, as netinhas, num coral espontâneo, cantaram uma doce canção para a avó. E filhos e netos soltaram balões coloridos que, rapidamente, encheram de colorido o céu, numa clara mensagem de liberdade.
Por fim, uma salva de palmas ao Espírito que, vitorioso, abandonou o casulo da carne, retornando ao mundo espiritual.
Para quem participou, foi emoção pura. Para quem se deteve em observação, uma lição de vida no enfrentamento da morte.
Para quem crê, a certeza de que a vida prossegue, e o ser amado se encontra em pé, aguardando os amores que ficaram, até o término da sua própria jornada.
Quase sempre a desencarnação de alguém é considerada infortúnio por aqueles que permanecem ainda na Terra.
Certamente é uma questão grave, mas não desgraça real, exceto para quem não creia na vida verdadeira, que se estende para além da aduana da morte, adentrando pelas largas e iluminadas portas da espiritualidade.
Sabendo-se enfrentar esse fenômeno natural, dele se pode retirar valiosos bens que felicitam a criatura.


Redação do Momento Espírita.

domingo, 1 de janeiro de 2017

"COMO SABER SE SOU MÉDIUM? AS CARACTERÍSTICAS MAIS COMUNS DE UM SENSITIVO"


“A INGRATIDÃO DOS FILHOS E OS LAÇOS DE FAMÍLIA’

A ingratidão é um dos frutos mais imediatos do egoísmo, e revolta sempre os corações virtuosos. Mas a ingratidão dos filhos para com os pais tem um sentido ainda mais odioso. É desse ponto de vista que a vamos encarar mais especialmente, para analisar-lhe as causas e os efeitos. Nisto, como em tudo, o Espiritismo vem lançar luz sobre um dos problemas do coração humano.
Quando o Espírito deixa a Terra, leva consigo as paixões ou as virtudes inerentes à sua natureza, e vai no espaço aperfeiçoar-se ou estacionar, até que deseje esclarecer-se. Alguns, portanto, levam consigo ódios violentos e desejos de vingança. A alguns deles, porém, mais adiantados, é permitido entrever algo da verdade: reconhecem os funestos efeitos de suas paixões, e tomam então boas resoluções; compreendem que, para se dirigirem a Deus, só existe uma senha – caridade. Mas não há caridade sem esquecimento das ofensas e das injúrias, não há caridade com ódio no coração e sem perdão.
É então que, por um esforço inaudito, voltam o seu olhar para os que detestaram na Terra. À vista deles, porém, sua animosidade desperta. Revoltam-se à ideia de perdoar, e ainda mais a de renunciarem a si mesmos, mas sobretudo a de amar aqueles que lhes destruíram talvez a fortuna, a honra, a família. Não obstante, o coração desses infortunados está abalado. Eles hesitam, vacilam, agitados por sentimentos contrários. Se a boa resolução triunfa, eles oram a Deus, imploram aos Bons Espíritos que lhes deem forças no momento mais decisivo da prova.
Enfim, depois de alguns anos de meditação e de preces, o Espírito se aproveita de um corpo que se prepara, na família daquele que ele detestou, e pede, aos Espíritos encarregados de transmitir as ordens supremas, permissão para ir cumprir sobre a Terra os destinos desse corpo que vem de se formar. Qual será, então, a sua conduta nessa família? Ela dependerá da maior ou menor persistência das suas boas resoluções. O contato incessante dos seres que ele odiou é uma prova terrível, da qual às vezes sucumbe, se a sua vontade não for bastante forte. Assim, segundo a boa ou má resolução que prevalecer, ele será amigo ou inimigo daqueles em cujo meio foi chamado a viver. É assim que se explicam esses ódios, essas repulsas instintivas, que se notam em certas crianças, e que nenhum fato exterior parece justificar. Nada, com efeito, nessa existência, poderia provocar essa antipatia. Para encontrar-lhe a causa, é necessário voltar os olhos ao passado.
Desde o berço, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior. É necessário aplicar-se em estudá-los. Todos os males têm sua origem no egoísmo e no orgulho. Espreitai, pois, os menores sinais que revelam os germens desses vícios e dedicai-vos a combatê-los, sem esperar que eles lancem raízes profundas. Fazei como o bom jardineiro, que arranca os brotos daninhos à medida que os vê aparecerem na árvore. Se deixardes que o egoísmo e o orgulho se desenvolvam, não vos espanteis de ser pagos mais tarde pela ingratidão. Quando os pais tudo fizeram para o adiantamento moral dos filhos, se não conseguem êxito, não tem do que lamentar e sua consciência pode estar tranquila. Quanto à amargura muito natural que experimentam, pelo insucesso de seus esforços, Deus reserva-lhes uma grande, imensa consolação, pela certeza de que é apenas um atraso momentâneo, e que lhe será dado acabar em outra existência a obra então começada, e que um dia o filho ingrato os recompensará com o seu amor.
De todas as provas, as mais penosas são as que afetam o coração. Aquele que suporta com coragem a miséria das privações materiais, sucumbe ao peso das amarguras domésticas, esmagadas pela ingratidão dos seus. Oh!, é essa uma pungente angústia! Mas o que pode, nessas circunstâncias, reerguer a coragem moral, senão o conhecimento das causas do mal, com a certeza de que, se há longas dilacerações, não há desesperos eternos, porque Deus não pode querer que a sua criatura sofra para sempre? O que há de mais consolador, de mais encorajador, do que esse pensamento de que depende de si mesmo, de seus próprios esforços, abreviar o sofrimento, destruindo em si as causas do mal? Mas, para isso, é necessário não reter o olhar na Terra e não ver apenas uma existência; é necessário elevar-se, pairar no infinito do passado e do futuro. Então, a grande justiça de Deus se revela aos vossos olhos, e esperais com paciência, porque explicou a vós mesmos o que vos parecia monstruosidade da Terra. Os ferimentos que recebestes vos parecem simples arranhaduras. Nesse golpe de vista lançado sobre o conjunto, os laços de família aparecem no seu verdadeiro sentido: não mais os laços frágeis da matéria que ligam os seus membros, mas os laços duráveis do Espírito, que se perpetuam, e se consolidam, ao se depurarem, em vez de se quebrarem com a reencarnação.
Os Espíritos cuja similitude de gostos, identidade do progresso moral e a afeição, levam a reunir-se, formam famílias. Esses mesmos Espíritos, nas suas migrações terrenas, buscam-se para agrupar-se, como faziam no espaço, dando origem às famílias unidas e homogêneas. E se, nas suas peregrinações, ficam momentaneamente separados, mais tarde se reencontram, felizes por seus novos progressos. Mas como não devem trabalhar somente para si mesmos, Deus permite que Espíritos menos adiantados venham encarnar-se entre eles, a fim de haurirem conselhos e bons exemplos, no interesse do seu próprio progresso. Eles causam, por vezes, perturbações no meio, mas é lá que está a prova, lá que se encontra a tarefa. Recebei-os, pois, como irmãos; ajudai-os, e, mais tarde, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo do naufrágio os que, por sua vez, poderão salvar outros.
SANTO AGOSTINHO-Paris, 1862

O Evangelho Segundo o Espiritismo

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...