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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

“O ESPIRITISMO SUPERA TODOS OS FENÔMENOS”

É evidente que na expressão “o telefone só toca de lá para cá” popularmente atribuída a Chico Xavier não está explícita a opinião de alguma interdição de se evocar os “mortos”. Contudo, será que atualmente deve-se provocar, como ocorreu na época de Kardec, a evocação dos espíritos para uma conversinha “agradável” e “amigável”, “franca” e “direta” com os Espíritos, visando obter notícias, revelações e outras informações banais dos mesmos? Inúmeros neófitos e curiosos procuram grupos espíritas almejando notícias dos entes que “partiram”? É compreensível, mas, será que a finalidade de um centro espírita é essa?
Vigilância e prudência não fazem mal a ninguém. Sou dos que não recomenda a provocação de evocação dos desencarnados, sobretudo se o médium estiver voltado para a recepção de notícias póstumas de Espíritos sofredores (normalmente recém-desligados do físico), pois em todos os casos de intercâmbio com o além a espontaneidade é essencial para a credibilidade das mensagens.
Até mesmo nas mensagens instrutivas de alto valor doutrinário não há a necessidade de se fazer uma evocação direta, pois pode-se receber espontaneamente mensagens instrutivas de qualquer espírito evoluído. O mais importante neste caso é o exame racional e lógico da mensagem recebida, conforme recomenda o bom senso, para se evitar o desvairo da mistificação.
O Espírito Emmanuel, após ser indagado se era aconselhável a evocação direta de determinados espíritos, esclareceu: “Não somos dos que aconselham a evocação direta e pessoal, em caso algum. Se essa evocação é passível de êxito, sua exequibilidade somente pode ser examinada no plano espiritual. Daí a necessidade de sermos espontâneos, pois, no complexo dos fenômenos espiríticos. A solução de muitas incógnitas [sobre tal tema] espera o avanço moral dos aprendizes sinceros da Doutrina.” [1]
Contrariando essas criteriosas orientações de Emmanuel, há os que fazem referência ao interesse do mestre lionês pela evocação direta para justificarem suas interações com os “finados”. Entretanto, “precisamos ponderar, no seu esforço, a tarefa excepcional do Codificador, aliada a necessidades e méritos ainda distantes da esfera de atividade de aprendizes comuns” [2] tais quais somos.
Para os cativos pelos fenômenos mediúnicos, mormente os que desejam notícias dos parentes mortos, corroboro inteiramente com as advertências do Espírito Emmanuel quando esclarece: “Qualquer comunicado com o invisível deve ser espontâneo, e o espiritista cristão deve encontrar na sua fé o mais alto recurso de cessação do egoísmo humano, ponderando quanto à necessidade de repouso daqueles a quem amou, e esperando a sua palavra direta, quando e como julguem conveniente e oportuno os mentores espirituais.”[3]
Para Kardec, “frequentemente, as evocações oferecem mais dificuldades aos médiuns do que os ditados espontâneos, sobretudo quando se objetiva obter dos Espíritos respostas precisas a questões circunstanciadas. ”[4] Os médiuns – lembra ainda Kardec – “são geralmente mais procurados para evocações de caráter particular do que para comunicações de interesse geral. Eles não deveriam, porém, aceder a tais pedidos, senão com muita reserva, quando feitos por pessoas de cuja sinceridade estejam seguros. Além disso, é preciso evitar sua participação nas evocações movidas por simples curiosidade ou interesse, sem intenção séria por parte do evocador, afastando-se de tudo o que possa transformá-los em agentes de consultas, em ledores da buena dicha.” [5]
Evocar um “morto” é questão que precisa, portanto, ser bem avaliada, tendo sempre em mente a finalidade a que ela se presta. No livro Conduta Espírita, cap. 25, André Luiz reafirmou a proposta feita por Emmanuel, recomendando-nos seja “abolida, em nosso meio, a prática da evocação nominal dos espíritos.” [6]
Não tendo havido informações novas, provindas de fontes robustas, confiáveis e consagradas, não concebo por que a recomendação de Emmanuel, reafirmada por André Luiz, deva ser ignorada. A comunicação com os Espíritos efetua-se por iniciativa deles. A frase “o telefonema vem do lado de lá”, dita por Chico Xavier, diz bem como o assunto deve ser encarado com mais seriedade em qualquer contexto do debate sobre o tema, até porque o assunto é grave.
Jorge Hessen
Referências Bibliográficas:
[1] Xavier, Francisco Cândido. O consolador, ditado pelo espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001, Questão 369;
[2] Idem questão 380;
[3] Idem;
[4] Disponível em a href="http://www.oconsolador.com.br/ano2/101/esde.html%3Eacessado">http://www.oconsolador.com.br/ano2/101/esde.html>acessado em 08 de Agosto de 2016;
[5] idem;

[6] Xavier, Francisco Cândido e Vieira, Waldo. Conduta Espírita, ditado pelo espírito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

O CÓDIGO SECRETO DE CHICO XAVIER E REENCARNAÇÃO DE EMMANUEL - Fantástico 12/09/2010"


“EM QUE AS PESSOAS PENSAM QUANDO SABEM QUE VÃO MORRER. ?”

Embora quase tudo que faz a gente perder o sono gire em torno de problemas concretos, nas fronteiras da vida, cuidando de pessoas que estão corajosamente enfrentando a realidade de seu fim de vida, ainda não ouvi ninguém dizer que a vida valeu a pena porque nunca foi demitido, nunca levou um fora ou nunca perdeu a paciência.
Ainda não ouvi ninguém se despedir da vida dizendo: “Morro feliz porque sempre tive bom-senso”. Nem dizer que está morrendo em paz porque tem casa própria ou porque teve um carro zero todo ano. As viagens mais importantes que fizeram foram aquelas em que puderam encontrar a si mesmos e à sua própria força e coragem, seja escalando altas montanhas ou numa volta no corredor do hospital onde puderam experimentar a vitória de caminhar sobre os próprios pés.
Por enquanto, ninguém me confidenciou que estava pronto para morrer porque sempre teve dinheiro guardado para uma eventualidade ou porque soube como esconder seus sentimentos. Aqueles que adoram repetir as palavras “nunca vou passar por isso” ou “sempre serei assim” devem se preparar para uma boa lição lá na frente da vida, quase na última curva da existência. As conversas sobre desejos finais giram em torno de três prioridades:
Ter feito diferença no mundo, ter deixado um legado
Ter tido a possibilidade de expressar sentimentos: amar, ser amado, perdoar e ser perdoado
Não ser esquecido.
No final, o que conta é o que não se conta. Recomendaria aos mais atentos que não deixem essas prioridades para o último ano, o último mês ou a última hora. Sempre acreditamos que pode dar tempo lá na frente, mas se der tempo de ler essas linhas, faça acontecer essas maravilhas verdadeiras da vida hoje mesmo.

Autor: Ana Claudia Arantes, Geriatra do Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo

"VISÃO ESPÍRITA SOBRE O USO DA MACONHA"


“LIVRE ARBÍTRIO E RESPONSABILIDADE”

O livre-arbítrio, é a condição básica para que a pessoa programe a sua vida e construa o seu futuro entendendo, porém, que os direitos, limitações e capacidades individuais devem ser respeitados pelas regras da vida em sociedade.
Deus nos deu a liberdade e o livre-arbítrio como instrumentos de felicidade. A liberdade nos é concedida para que possamos ter uma visão mais lúcida de nós mesmos e das demais pessoas, de forma a discernir que papel devemos exercer na sociedade, quais são os nossos limites e possibilidades, assim como os dos semelhantes.
À medida que aprendemos a associar as noções de liberdade e responsabilidade, a pessoa melhor exercita seu livre-arbítrio, sendo impulsionada por um sentimento superior, que lhe permite desenvolver ações de amor ao próximo.
Conforme a questão 843 do O Livro dos Espíritos, o homem tem livre-arbítrio nos seus atos? O homem tem a liberdade de pensar e de agir. Sem o livre-arbítrio o homem seria uma máquina.
Sem o livre-arbítrio não seria responsável pelo mal que praticasse e nem teria mérito pelo bem que fizesse.
O processo de amadurecimento espiritual é gradual, estando diretamente subordinado à Lei do esforço próprio.
O espírito desligado da matéria (corpo físico), no estado errante (no mundo dos espíritos, espiritualidade), faz a escolha de suas futuras existências corpóreas segundo o grau de perfeição que tenha atingido. É nisso, que consiste sobretudo o seu livre arbítrio.
Essa liberdade não é anulada pela encarnação. Se ele cede a influência da matéria, é então que sucumbe nas provas por ele mesmo escolhidas. E é para o ajudar a superá-las que pode invocar a assistência de Deus e dos bons Espíritos.
As faltas que cometemos têm, portanto, sua origem primeira nas imperfeições do nosso próprio Espírito, que ainda não atingiu a superioridade moral a que se destina, mas nem por isso tem menos livre arbítrio. 
Não há, porém, arrastamento irresistível, uma vez que se tenha vontade de resistir.
À medida que aprendemos a associar as noções de liberdade e responsabilidade, melhor exercitamos nosso livre-arbítrio. Somos, então, impulsionados por um sentimento superior, que nos permite desenvolver ações de amor ao próximo.
Para sermos livres é necessário querer sê-lo e fazer o esforço para vir a sê-lo, libertando-nos da escravidão da ignorância e das paixões baixas, substituindo o império das sensações e dos instintos pelo da razão.

Fonte: O Livro dos Espíritos.

"VOCÊ NÃO BEBE SOZINHO. VÍDEO ESPÍRITA SOBRE O ALCOOLISMO"


terça-feira, 3 de janeiro de 2017

"PROVAS DA EXISTÊNCIA DE VIDA APÓS A MORTE"


“PERANTE A DESENCARNAÇÃO, COMO SE COMPORTAR EM VELÓRIOS? ”

Resignar-se ante a desencarnação inesperada do parente ou do amigo, vendo nisso a manifestação da Sábia Vontade que nos comanda os destinos.
Maior resignação, maior prova de confiança e entendimento.
Dispensar aparatos, pompas e encenações nos funerais de pessoas pelas quais se responsabilize, abolir o uso de velas e coroas, crepes e imagens, e conferir ao cadáver o tempo preciso de preparação para o enterramento ou a cremação.
Nem todo Espírito se desliga prontamente do corpo.
Emitir para os companheiros desencarnados, sem exceção, pensamentos de respeito, paz e carinho, seja qual for a sua condição.
Proceder corretamente nos velórios, calando anedotário e galhofa em torno da pessoa desencarnada, tanto quanto cochichos impróprios ao pé do corpo inerte.
O companheiro recém-desencarnado pede, sem palavras, a caridade da prece ou do silêncio que o ajudem a refazer-se.
Desterrar de si quaisquer conversações ociosas, tratos comerciais ou comentários impróprios nos enterros a que comparecer.
A solenidade mortuária é ato de respeito e dignidade humana.
Transformar o culto da saudade, comumente expresso no oferecimento de coroas e flores, em donativos às instituições assistenciais, sem espírito sectário, fazendo o mesmo nas comemorações e homenagens a desencarnados, sejam elas pessoais ou gerais.
A saudade somente constrói quando associada ao labor do bem.
Ajuizar detidamente as questões referentes a testamentos, resoluções e votos, antes da desencarnação, para não experimentar choques prováveis, ante inesperadas incompreensões de parentes e companheiros.
O corpo que morre não se refaz.
Aproveitar a oportunidade do sepultamento para orar, ou discorrer sem afetação, quando chamado a isso, sobre a imortalidade da alma e sobre o valor da existência humana.
A morte exprime realidade quase totalmente incompreendida na Terra.
"Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte." - Jesus - (João, 8:15).

André Luiz.

"CÂMERA FLAGRA ESPÍRITO SAINDO DO CORPO"


"CREMAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA."


“A BIPOLARIDADE ETÉREA DO SER HUMANO. ”

“A prece só tem efeito a favor do espírito imortal que se arrepende, que reconhece sua bipolaridade impulsionada pelo orgulho, mas se revolta contra Deus e persiste nos erros, exagerando-se ainda, como fazem os infelizes espíritos das sombras, e por isso nada podem receber da prece e, nada receberá, até o dia em que uma luz de arrependimento o esclareça” (Alan Kardec, O Livro dos Espíritos, questão 997- Expiação e arrependimento.)
      O movimento do espírito para fora do seu invólucro material é, ainda nos dias de hoje, um dos maiores mistérios que envolvem a mente dos estudiosos da Doutrina Espírita, que pesquisam há muito tempo esse fenômeno que ocorre durante o sono natural ou provocado, ou ainda, em estados excepcionais, vivenciados pela entidade espiritual, como seja, a letargia, estado de coma ou de quase morte.
       Nesses estados de completa fragilidade do espírito, o fenômeno do desprendimento se verifica com mais intensidade, porque as forças eletromagnéticas que prendem o espírito ao corpo físico se atenuam, dando possibilidades de exteriorização de uma forma materializada, idêntica ao do corpo humano, mas que só os clarividentes podem visualizar, e que é uma cópia autêntica, com todas as características do corpo de carne.
       A visão observada pelos sensitivos ou médiuns, portadores da modalidade mediúnica da vidência, ou do chamado “duplo etéreo”, ou ainda a duplicidade do homem, é uma das provas mais evidentes da existência da alma, da independência do espírito imortal, esse viajor incansável da eternidade, que projeta parte da energia que consta do seu organismo somático, e a materializa para fora de si, muitas vezes a grandes distâncias, dependendo apenas do poder mental utilizado nessas projeções da ”aura humana”.
       É importante ressaltar que o ser humano é formado por três elementos fundamentais: espírito, períspirito e corpo físico; sendo que o espírito é a energia mais rarefeita e sublimada, que comanda e dirige todo o cosmo humano; e o períspirito é o intermediário entre o corpo e o espírito, que certamente não poderia ter um contato direto com a matéria do corpo físico, sem desintegrá-la, devido o alto teor energético se sua estrutura eletromagnética.
       Possuindo uma energia mais grosseira em relação ao espírito, o períspirito funciona como um elemento intermediário, uma espécie de corpo sutil, etéreo, modelador e organizador da estrutura do corpo físico, que em síntese é uma cópia autêntica do períspirito, ou seja, sua extensão material; e é exatamente por isso que as ações de um repercute no outro, pois estão intimamente ligados energeticamente por fios invisíveis do magnetismo, que escapam à apreciação do homem comum. Durante a bipolaridade etérea do homem, ou desprendimento sonambúlico, o espírito exsuda energias que se desagregam do corpo físico, e passam a produzir uma série de fenômenos que vão servir de estudos na síntese de que todas as modalidades mediúnicas estão associadas a esses corpos físicos e espirituais.
       Durante a visão sonambúlica natural ou provocada, o períspirito é visto com a forma humana, que é a forma real como é visto do outro lado da vida, assim que tivermos atravessado as águas enigmáticas do rio da morte; e até mesmo as chamadas “almas do outro mundo” ou ”assombrações” nada mais são que visões espirituais de médiuns, que podem ser observadas e até fotografadas como se estivessem vivas. Mas na realidade, são materializações de espíritos, por intermédio do corpo etéreo, ou períspirito, que é seu instrumento por excelência. Tanto aqui na Terra, como também do outro lado da vida. 
       Muitos médiuns que praticam a modalidade mediúnica da clarividência informam que os seres vistos por eles, durante o sono natural ou provocado por um magnetizador, são às vezes criaturas sombrias e tristes, e isso se deve ao fato dos desencarnados que perambulam nas proximidades da Terra, ou até que convivem conosco no dia a dia serem atrasados moralmente, e por isso não poderiam apresentar outro tipo de semblante, que não fossem os que vivenciaram aqui na Terra quando vivos, não havendo portanto nenhuma novidade que possa chamar a atenção do observador mais esclarecido, que somente vê nesses fenômenos, um testemunho real da sobrevivência do espírito imortal.
       O que torna esses fenômenos às vezes negativistas, é a ignorância e o medo, que ainda prevalece em algumas regiões do Planeta, levando as pessoas a acreditarem em “almas penadas”, que teriam o poder de fazer mal aos outros; mas ainda assim, é por inédito dessas aparições que o espírito imortal, envergando seu corpo etéreo, dá a mais generalizada demonstração da vida depois da morte. A Doutrina Espírita possui muitas provas da existência e da realidade do períspirito, mas a maior delas e de mais fácil entendimento, é o fenômeno conhecido por “duplo etéreo”, em que o espírito imortal, para demonstrar sua vida no além, pode ser visto ao mesmo tempo em dois lugares diferentes. Nos dias de hoje, com o avanço da ciência e das informações da Doutrina do Consolador, podemos afirmar com absoluta certeza que todos os fenômenos mediúnicos passam invariavelmente pelo períspirito, o corpo fluídico do espírito imortal, esse nômade do espaço, esse andarilho do infinito de Deus.

Fonte: Correio Espírita

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...