Seguidores
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
"ALMAS ENAMORADAS. ”
Geralmente,
é na juventude do corpo que temos despertado o interesse em buscar o sexo
oposto para compartilhar dos nossos sonhos.
Quando
encontramos a alma eleita, o coração parece bater na garganta e ficamos sem
ação. Elaboramos frases perfeitas para causar o impacto desejado, a fim de não
sermos rejeitados.
Então, tudo
começa. O namoro é o doce encantamento.
Logo
começamos a pensar em consolidar a união e nos preparamos para o casamento.
Temos a
convicção de que seremos eternamente felizes. Nada nos impedirá de realizar os
sonhos acalentados na intimidade.
Durante a
fase do namoro é como se estivéssemos no cais observando o mar calmo que nos
aguarda, e nos decidimos por adentrar na embarcação do casamento.
A embarcação
se afasta lentamente do cais e os primeiros momentos são de extrema alegria.
São os minutos mais agradáveis. Tudo é novidade.
Mas, como no
casamento de hoje observa-se a presença do ontem, representada por almas que se
amam ou se detestam, nem sempre o suave encantamento é duradouro.
Tão logo os
cônjuges deixem cair as máscaras afiveladas com o intuito de conquistar a alma
eleita, a convivência torna-se mais amarga.
Isso
acontece por estarem juntos Espíritos que ainda não se amam verdadeiramente,
que é o caso da grande maioria das uniões em nosso planeta.
Assim sendo,
tão logo a embarcação adentra o alto mar, e os cônjuges começam a enfrentar as
tempestades, o primeiro impulso é de voltar ao cais. Mas ele já está muito
distante...
O segundo
impulso é o de pular da embarcação. E é o que muitos fazem.
E, como um
dos esposos, ou os dois, têm seus sonhos desfeitos, logo começam a imaginar que
a alma gêmea está se constituindo em algema e desejam ardentemente libertar-se.
E o que
geralmente fazem é buscar outra pessoa que possa atender suas carências.
Esquecem-se
dos primeiros momentos do namoro, em que tudo era felicidade, e buscam outras
experiências.
Alguns se
atiram aos primeiros braços que encontram à disposição, para logo mais,
sentirem novamente o sabor amargo da decepção.
Tentam outra
e outra mais, e nunca acham alguém que consolide seus anseios de felicidade.
Conseguem somente infelicitar e infelicitar-se, na busca de algo que não
encontram.
Se a pessoa
com quem nos casamos não é bem o que esperávamos, lembremo-nos de que, se a
escolha foi feita pelo coração, sem outro interesse qualquer, é com essa pessoa
que precisamos conviver para aparar arestas.
Lembremo-nos
de que na Terra não há ninguém perfeito, e que nossa busca por esse alguém será
em vão.
E se
houvesse alguém perfeito, esse alguém estaria buscando alguém também perfeito
que, certamente, não seríamos nós.
Os
casamentos são programados antes do berço.
Assim, temos
o cônjuge que merecemos e o melhor que as Leis Divinas estabeleceram para nós.
Dessa forma,
busquemos amar intensamente a pessoa com quem dividimos o lar, pois só assim
conseguiremos alcançar a felicidade que tanto almejamos.
Redação do
Momento Espírita.
“OS INIMIGOS DESENCARNADOS”
O espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos. Porque sabe, antes de qualquer coisa, que maldade não é o estado permanente do homem, mas que decorre de uma imperfeição momentânea, e que da mesma maneira que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mal reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.
Sabe ainda que a morte só pode livrá-lo da presença material do seu inimigo, e que este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra. Assim, a vingança assassina não atinge o seu objetivo, mas, pelo contrário, tem por efeito produzir maior irritação, que pode prosseguir de uma existência para outra. Cabia ao Espiritismo provar, pela experiência e pela lei que rege as relações do mundo visível com o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, pois a verdade é que o sangue conserva o ódio no além-túmulo. Ele dá, por conseguinte, uma razão de ser efetiva e uma utilidade prática ao perdão, bem como à máxima de Cristo: Amai os vossos inimigos. Não há coração tão perverso que não se deixe tocar pelas boas ações, mesmo a contragosto. O bom procedimento não dá pelo menos, nenhum pretexto a represálias, e, com ele se pode fazer, de um inimigo, um amigo antes e depois da morte. Com o mau procedimento ele se irrita, e é então que serve de instrumento à justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou.
Pode-se, pois, ter inimigos entre os encarnados e os desencarnados. Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações, a que tantas pessoas estão expostas, e que representam uma variedade das provas da vida. Essas provas, como as demais, contribuem para o desenvolvimento e devem ser aceitas com resignação, como uma consequência da natureza inferior do globo terrestre: se não existirem homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor da Terra. Se devermos, portanto, ter indulgência e benevolência para os inimigos encarnados, igualmente as devemos ter para os que estão desencarnados.
Antigamente, ofereciam-se sacrifícios sangrentos para apaziguar os deuses infernais, que nada mais eram do que os Espíritos maus. Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma coisa. O Espiritismo vem provar que esses demônios não são mais do que as almas de homens perversos, que ainda não se despojaram dos seus instintos materiais; que não se pode apaziguá-los senão pelo sacrifício dos maus sentimentos, ou seja, pela caridade; e que a caridade não tem apenas o efeito de impedi-los de fazer o mal, mas também de induzi-los ao caminho do bem e contribuir para a sua salvação. É assim que a máxima: Amai aos vossos inimigos, não fica circunscrita ao círculo estreito da Terra e da vida presente, mas integra-se na grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.
O Evangelho Segundo o Espiritismo.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
“OS EXILADOS DE CAPELA”
Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres usam em seus estudos, observa-se uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela.
Há vários milênios, um dos planetas da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingiu o ponto máximo de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.
Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, dificultando o progresso daqueles povos cheios de piedade e virtudes.
As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmo, resolveram, então, trazer aqueles Espíritos aqui para a Terra longínqua.
Na Terra, eles aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração, impulsionando, simultaneamente, o progresso dos povos primitivos que habitavam este planeta.
Foi assim que Jesus, como governador da Terra, recebeu, à luz do Seu reino de amor e de justiça, aquela multidão de seres sofredores e infelizes.
Jesus mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-os no halo bendito da Sua misericórdia e da Sua caridade sem limites.
Abancou-lhes as lágrimas salutares, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a Sua colaboração cotidiana e a Sua vinda no porvir.
Esses Espíritos, vindos de um mundo em que o progresso já estava bem acentuado, guardavam no coração a sensação do paraíso perdido.
Ao encarnar na Terra, se dividiram em quatro grandes grupamentos dando origem à raça branca, ou adâmica, que até então não existia no orbe terrestre.
Formaram, desse modo, o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.
Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de chegar à Terra, guardavam a lembrança da promessa do Cristo.
Eis por que as grandezas do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Galileu, no seio de todos os povos, pelos antigos profetas.
Dentre os Espíritos exilados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacaram na prática do bem e no culto da verdade.
Importa considerar que eram eles os que possuíam menos débitos perante as leis Divinas.
Em razão de seus elevados patrimônios morais, guardavam no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante.
Uma saudade torturante de seu mundo distante, onde deixaram seus mais caros afetos, foi a base de todas as suas organizações religiosas.
Depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.
Isso explica por que muitas raças que trouxeram grande contributo de conhecimentos à Terra, desapareceram há muito tempo.
Informações preciosas sobre a História da Humanidade terrestre foram trazidas pelo Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier e constam do livro A caminho da luz.
Nesse livro você encontrará esclarecimentos sobre as grandes civilizações do passado, sobre a trajetória evolutiva do planeta, e muitas outras.
Irá saber porque Jesus afirmou que os mansos herdarão a Terra.
Descobrirá, também, que a Terra não está desgovernada; que no leme dessa gigantesca nave está Jesus, com mãos firmes e olhar sereno.
Os mundos também estão sujeitos à lei de progresso.
A Terra, por exemplo, já foi mundo primitivo, e hoje está na categoria de provas e expiações, que é apenas o segundo degrau da escala evolutiva.
Como o progresso é da lei, um dia a Terra atingirá o ponto máximo do atual ciclo evolutivo e passará para a categoria de mundo de regeneração, e assim por diante.
Por isso vale a pena investir na melhoria do ser humano, pois só assim conseguiremos transformar a Terra em um mundo de paz e felicidade.
Redação do Momento Espírita, com base no livro A caminho da luz, de
Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
Autor: Momento Espírita
“O ESPIRITISMO SUPERA TODOS OS FENÔMENOS”
É evidente
que na expressão “o telefone só toca de lá para cá” popularmente atribuída a
Chico Xavier não está explícita a opinião de alguma interdição de se evocar os
“mortos”. Contudo, será que atualmente deve-se provocar, como ocorreu na época
de Kardec, a evocação dos espíritos para uma conversinha “agradável” e
“amigável”, “franca” e “direta” com os Espíritos, visando obter notícias,
revelações e outras informações banais dos mesmos? Inúmeros neófitos e curiosos
procuram grupos espíritas almejando notícias dos entes que “partiram”? É
compreensível, mas, será que a finalidade de um centro espírita é essa?
Vigilância e
prudência não fazem mal a ninguém. Sou dos que não recomenda a provocação de
evocação dos desencarnados, sobretudo se o médium estiver voltado para a
recepção de notícias póstumas de Espíritos sofredores (normalmente
recém-desligados do físico), pois em todos os casos de intercâmbio com o além a
espontaneidade é essencial para a credibilidade das mensagens.
Até mesmo
nas mensagens instrutivas de alto valor doutrinário não há a necessidade de se
fazer uma evocação direta, pois pode-se receber espontaneamente mensagens
instrutivas de qualquer espírito evoluído. O mais importante neste caso é o
exame racional e lógico da mensagem recebida, conforme recomenda o bom senso,
para se evitar o desvairo da mistificação.
O Espírito
Emmanuel, após ser indagado se era aconselhável a evocação direta de
determinados espíritos, esclareceu: “Não somos dos que aconselham a evocação
direta e pessoal, em caso algum. Se essa evocação é passível de êxito, sua
exequibilidade somente pode ser examinada no plano espiritual. Daí a
necessidade de sermos espontâneos, pois, no complexo dos fenômenos espiríticos.
A solução de muitas incógnitas [sobre tal tema] espera o avanço moral dos
aprendizes sinceros da Doutrina.” [1]
Contrariando
essas criteriosas orientações de Emmanuel, há os que fazem referência ao
interesse do mestre lionês pela evocação direta para justificarem suas interações
com os “finados”. Entretanto, “precisamos ponderar, no seu esforço, a tarefa
excepcional do Codificador, aliada a necessidades e méritos ainda distantes da
esfera de atividade de aprendizes comuns” [2] tais quais somos.
Para os
cativos pelos fenômenos mediúnicos, mormente os que desejam notícias dos
parentes mortos, corroboro inteiramente com as advertências do Espírito
Emmanuel quando esclarece: “Qualquer comunicado com o invisível deve ser
espontâneo, e o espiritista cristão deve encontrar na sua fé o mais alto
recurso de cessação do egoísmo humano, ponderando quanto à necessidade de
repouso daqueles a quem amou, e esperando a sua palavra direta, quando e como
julguem conveniente e oportuno os mentores espirituais.”[3]
Para Kardec,
“frequentemente, as evocações oferecem mais dificuldades aos médiuns do que os
ditados espontâneos, sobretudo quando se objetiva obter dos Espíritos respostas
precisas a questões circunstanciadas. ”[4] Os médiuns – lembra ainda Kardec –
“são geralmente mais procurados para evocações de caráter particular do que
para comunicações de interesse geral. Eles não deveriam, porém, aceder a tais
pedidos, senão com muita reserva, quando feitos por pessoas de cuja sinceridade
estejam seguros. Além disso, é preciso evitar sua participação nas evocações
movidas por simples curiosidade ou interesse, sem intenção séria por parte do
evocador, afastando-se de tudo o que possa transformá-los em agentes de
consultas, em ledores da buena dicha.” [5]
Evocar um
“morto” é questão que precisa, portanto, ser bem avaliada, tendo sempre em
mente a finalidade a que ela se presta. No livro Conduta Espírita, cap. 25,
André Luiz reafirmou a proposta feita por Emmanuel, recomendando-nos seja
“abolida, em nosso meio, a prática da evocação nominal dos espíritos.” [6]
Não tendo
havido informações novas, provindas de fontes robustas, confiáveis e
consagradas, não concebo por que a recomendação de Emmanuel, reafirmada por
André Luiz, deva ser ignorada. A comunicação com os Espíritos efetua-se por
iniciativa deles. A frase “o telefonema vem do lado de lá”, dita por Chico
Xavier, diz bem como o assunto deve ser encarado com mais seriedade em qualquer
contexto do debate sobre o tema, até porque o assunto é grave.
Jorge Hessen
Referências
Bibliográficas:
[1] Xavier,
Francisco Cândido. O consolador, ditado pelo espírito Emmanuel, Rio de Janeiro:
Ed FEB, 2001, Questão 369;
[2] Idem
questão 380;
[3] Idem;
[4]
Disponível em a
href="http://www.oconsolador.com.br/ano2/101/esde.html%3Eacessado">http://www.oconsolador.com.br/ano2/101/esde.html>acessado
em 08 de Agosto de 2016;
[5] idem;
[6] Xavier,
Francisco Cândido e Vieira, Waldo. Conduta Espírita, ditado pelo espírito André
Luiz, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001.
Assinar:
Postagens (Atom)
𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...
-
Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportun...
-
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...