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domingo, 8 de janeiro de 2017

“HÁ EXISTÊNCIAS LIGHT – DE DESCANSO? ’

Mundo de provas e expiações?
Quase todo mundo concorda que a Terra é planeta escola e nós os alunos – e devido á nossa formação de crenças; ousamos afirmar no altar da sapiência:
Escola, não colônia de férias!
Estamos aqui em tarefa e não a passeio, por isso, à medida que galgamos degraus evolutivos: a dificuldade das situações vividas aumenta.
Mas: não devemos recear novos conhecimentos e responsabilidades; pois nenhum professor cobra matéria de quinta série a um aluno de primeira.
Os ditados populares apurados na peneira do tempo trazem sabedoria, quem não conhece o ditado: “Deus nunca dá uma cruz que não possamos carregar!”, portanto, à medida que superamos experiências aguardemos dificuldades crescentes individuais e coletivas até o momento da formatura; mas dificuldades; que só não superamos se não quisermos (conceito de pecado).
Aqui na Terra, progredimos no plano físico na condição de encarnados, e no plano espiritual como desencarnados, em várias dimensões.
Num paralelo com a escola, o progresso se faz em muitas etapas; pois o aluno tem o direito de repetir um ciclo quanta vez deseje; embora carregue as consequências do atraso como sensação da culpa do dever não cumprido; porém a sua vaga sempre está garantida nesta escola ou em qualquer outra da rede universal de ensino; pois a constituição energética garante a eternidade.
O curso é gratuito, o roteiro é simples e todo material de trabalho é oferecido no dia a dia. Cada acontecimento é um ensinamento; Exemplo a doença: percebe-se que cada um tem a sua sob medida; Visto dessa forma não é tão difícil entender a finalidade de cada uma, sua origem e como conseguir cura.
Vivo pagando micos no “saber” – eu não admitia (minhas crenças) que fosse possível existências em 3D de férias, lazer – mas é vero.
Muitas vezes tivemos existências barra pesada, dificultosas e nos saímos razoavelmente bem – daí, que a próxima pode ser light, de refazimento – tipo: nascer e viver num lugar bucólico, natureza extasiante, todos os recursos á mão, só alegria. Até para programar uma nova da pesada para quitar mais débitos e tentar zerar a conta negativa da consciência.
Claro que é preciso separar a existência light daquelas tarefas difíceis e perigosas que escolhemos; coisas banais como: riqueza, beleza, poder – para quem vive descuidado em 3D isso parece o prêmio máximo – o sonho de consumo espiritual...
Lá em 4D ou plano espiritual também há Resorts, hotéis 5 estrelas para curtir existências bem sucedidas, lucrativas (lucro é Divino – mas lucro é uma coisa onde todo mundo ganha e ninguém perde).
Se você foi um espírito de evolução classe média também vai ter suas férias ou tão curtas que parecem um feriadão: trânsito terrível (fora os caras que estão aprendendo a volitar e fazem barbeiragens) vai para uma colônia espiritual de férias onde falta tudo; tem que: cozinhar, limpar e ainda satisfazer um monte de chupins (familiares ou não) e ninguém te agradece – depois de um tempinho tu sentes uma vontade danada de voltar para o umbral do trabalho:
REENCARNAR – rssss.

Postado por Américo Canhoto

"DIVALDO FRANCO FALA SOBRE A DECEPÇÃO PELAS PESSOAS."


sábado, 7 de janeiro de 2017

“É NECESSÁRIO VIVER O LUTO PARA NÃO VIVER DE LUTO”

Cris estava grávida quando Gui, o pai do seu filho, faleceu. “Com o coração dele que parou de bater, morreu nosso futuro”, conta.

Acordar. Respirar. Pensar. Existir. Não há um verbo que não doa durante o luto. Talvez dormir alivie, que é quando a dor adormece. Momento em que o medo desperta: será preciso enfrentar o dia seguinte.
Perder quem amamos é morrer um pouco, mesmo que o coração insista em bater. O luto nos torna um lugar ruim. Queremos fugir de nós mesmos, emprestar outra vida, perder a memória, trocar de papel. Qualquer coisa que nos tire a dor com a mão, que nos salve do horror de sentir que alguém foi amputado de nós. Não há alívio imediato.
A morte é uma verdade disfarçada de absurdo. Não se arrepende, não volta atrás, é desfecho. O verdadeiro “para sempre”. É telefone que não toca, silêncio que ensurdece, pesadelo que não acaba, falta que jamais deixará de ser.
Enlutar-se é se mudar para uma espécie de cela blindada, da qual saímos somente para intermináveis e dolorosos banhos de sol. Uma solitária para a qual queremos voltar logo – embora triste e sombria, ela ainda é o lugar onde nos sentimos menos desconfortáveis.
Eu me lembro de vagar pela cidade como numa cena sem áudio. Olhava ao redor e me perguntava com que direito as pessoas sorriam, se dentro de mim as luzes estavam apagadas. É assim até que a gente se acostume. A morte se repete muitas vezes. Ao acordar, está lá a morte de novo. A cada lembrança, outra morte. Até que em nós ela morra de fato — e isso demora.
Quando meu filho nasceu foi parecido. Só que era vida. Toda hora a vida de novo. A cada instante olhar e ver: nasceu, é meu filho. Respira, mexe, chora, mama, é vida.
Se nascimento e morte são duas verdades que crescem diante de nós, até que possamos de fato acreditar, calhou que na vida experimentei os dois de forma simultânea. Eu estava grávida quando perdi o pai do meu filho que iria nascer. Foi viuvez, mas também foi aborto: a frase cortada em pleno gerúndio. Com o coração dele que parou de bater, morreu nosso futuro. 
O que mais doía no luto era não conseguir que as pessoas sentissem a minha dor. Falei compulsivamente. Escrevi de forma obsessiva. Até que as pessoas também chorassem. E elas choraram – mais as suas dores que as minhas, é verdade, mas isso também é empatia. E quando cada momento latente de falta se transformava em um texto delicado, quando as palavras conseguiam fazer o outro vestir a minha dor, a tristeza virava alegria: que alívio me sentir compreendida. Numa espécie de alquimia incidental, transmutei dor em sorriso.
Veja você como a vida é chegada numa ironia: o luto é praticamente um parto. É preciso reaprender a viver sem a pessoa que se foi, como quem nasce de novo – e quem permanecerá o mesmo? Viver o luto é renascer – e nascer é exercício solitário. É preciso olhar o mundo novamente e re-conhecer-se diante dele.
Mas, como criança que cresce, o luto demanda tempo. Enquanto isso, não sai por aí despertando sorrisos. Num mundo programado para a felicidade, o luto constrange. Abre um hiato de mal estar. A morte é certeza demasiado espinhosa para que se toque nela com naturalidade.
O momento menos solitário talvez seja a primeira semana, o primeiro mês, enquanto duram os rituais de despedida. Passam-se alguns dias e todos retomam suas vidas. Ninguém mais quer falar sobre isso. A não ser o próprio enlutado, que não quer falar de outra coisa. Agora é que a dor vai começar. E parece que não vai parar nunca. Talvez fique para sempre mesmo: a perda vai se alojando no corpo, como uma bala encapsulada, até não incomodar mais. Com paciência, o tempo muda os afetos de lugar. Passa a morar em mim quem se foi.
E então a dor me leva a outros lugares. Abre meus olhos, me ensina a mudar de assunto. E assim, distraidamente, vai me mostrando a vida de novo – agora outra, porque sempre é tempo para mudar.
A perda pede recolhimento como um pós-operatório, ou reincide. A ferida se abre de novo. É preciso respeitar o luto (e entregar-se a ele, sem medo) até que chegue sua hora de ir embora. Cada um descobre sua forma de colocar a dor para trabalhar em outra direção. A falta pode ser, então, bastante reveladora. 
Quando pequenos, aprendemos com os livros infantis. Depois de adultos, as pessoas que se vão passam a nos fazer pensar sobre nossas vidas. Lembram-nos a urgência de amar quem está vivo e perto. E ensinam que fazer escolhas não precisa ser tão sofrido, nem carece do peso da certeza de ser para sempre. Nenhum de nós é para sempre.
A vida é curta, sim. Não vem com prazo de validade nem traz garantias. Cada fim de ano é oportunidade única para afetos reunidos – riso e choro, inclusive. Comemore. Mesmo com um lugar vago à mesa, a família está ali. O peru está de dar água na boca. As crianças correm lá fora. O brinde à vida não pode esperar.
Em 2008, a publicitária e escritora Cris Guerra lançou o livro “Para Francisco“, no qual apresenta ao filho o pai que ele não conheceu (Guilherme morreu no final da gravidez de Cris).
FONTE: http://vamosfalarsobreoluto.com.br/2016/12/26/viver-o-luto-para-nao-viver-de-luto/#.WGLx1Zi24Kx.facebook
Autor: Cris Guerra

“PODEMOS VISITAR ESPIRITUALMENTE AMIGOS E PARENTES DURANTE O SONO??”

Do princípio de emancipação da alma durante o sono parece resultar que temos, simultaneamente, duas existências: a do corpo, que nos dá a vida de relação exterior, e a da alma, que nos dá a vida de relação oculta. É isso exato? No estado de emancipação, a vida do corpo cede lugar à da alma, mas não existem, propriamente falando, duas existências; são antes duas fases da mesma existência, porque o homem não vive de maneira dupla.
Duas pessoas que se conhecem podem visitar-se durante o sono?
Sim, e muitas outras que pensam não se conhecerem se encontram e conversam. Podes ter, sem que o suspeites, amigos em outro país. O fato de visitardes, durante o sono, amigo, parentes, conhecidos, pessoas que vos podem ser úteis, é tão frequente que o realizais quase todas as noites.
Qual pode ser a utilidade dessas visitas noturnas, se não as recordamos?
Ordinariamente, ao despertar, resta uma intuição que é quase sempre a origem de certas ideias que surgem espontaneamente, sem que se possa explicá-las, e não são mais que as ideias hauridas naqueles colóquios.
0 homem pode provocar voluntariamente as visitas espíritas? Pode, por exemplo, dizer ao adormecer: “Esta noite quero encontrar-me em espírito com tal pessoa; falar-lhe e dizer-lhe tal coisa?”
Eis o que se passa: o homem dorme, seu Espírito desperta, e o que o homem havia resolvido o Espírito está, muitas vezes, bem longe de o seguir, porque a vida do homem interessa pouco ao Espírito, quando ele se liberta da matéria. Isto para os homens já bastante elevados, pois os outros passam de maneira inteiramente diversa a sua existência espiritual: entregam-se às paixões ou permanecem em inatividade. Pode acontecer, portanto, que, segundo o motivo que se propôs, o Espírito vá visitar as pessoas que deseja: mas o fato de o haver desejado quando em vigília não é razão para que o faça.
Certo número de Espíritos encarnados pode então se reunir e formar uma assembleia?
Sem nenhuma dúvida. Os laços de amizade, antigos ou novos, reúnem assim, frequentemente, diversos Espíritos que se sentem felizes de se encontrar.
Pela palavra “antigos” é necessário entender os laços de amizade contraídos em existências anteriores. Trazemos ao acordar uma intuição das idéias que haurimos nesses colóquios ocultos, mas ignoramos a fonte.
Uma pessoa que julgasse morto um de seus amigos, que na realidade não o estivesse, poderia encontrar-se com ele em espírito e saber, assim, que continuava vivo? Poderia, nesse caso, ter uma intuição ao acordar?
Como Espírito pode certamente vê-lo e saber como está. Se não lhe foi imposto como prova acreditar na morte do amigo, terá um pressentimento de que ele vive, como poderá ter o de sua morte!

Fonte: Livro dos Espíritos,

"ENERGIA SEXUAL E A MEDIUNIDADE."


"ESPÍRITOS QUE VOLTARÃO A SE REENCARNAR NA TERRA."


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...