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terça-feira, 10 de janeiro de 2017
"AMAR É O CAMINHO PARA A FELICIDADE"
Curar as doenças do ser humano é algo que desafia incessantemente os homens de ciência, levando o homem da ciência a buscar anos a fio por uma terapia adequada para os mais variados tipos de enfermidades existentes e que ainda estão por vir.
Isto se dá de forma permanente, porquanto ao lograrem bons resultados terapêuticos frente a esta ou àquela enfermidade, logo outra surge pondo à prova a inteligência e a persistência desses homens dedicados a minorar o sofrimento alheio.
Todavia, aparece em nossos tempos, não que outrora não existisse, mas descoberto por nós, e de forma bem categórica, o grande efeito curador do amor, tornando-se a exteriorização desse sentimento uma autêntica panaceia no meio científico
O mais interessante desse novo tipo de “medicamento terapêutico” é que ele não custa nada, pode ser ministrado por qualquer pessoa e se aplica com o paciente perto ou longe do seu curador. Já tendo sido realizado por médicos, a relação da enfermidade com a fé e a oração, que são cultivos do próprio potencial de amar de cada um.
Antes de curar com o amor, muitos médicos estudiosos do assunto chegaram à seguinte conclusão: quando se consegue que as pessoas curadoras amem a si mesmas, algumas coisas incrivelmente maravilhosas começam a acontecer, abrangendo não só o aspecto psicológico mas sobretudo o físico.
Ao tomar uma postura psicológica altamente positiva e altruísta, o mundo físico interior do paciente sofre também alteração semelhante, melhora, cura-se, reequilibra-se.
Necessário, assim, ao terapeuta induzir seus pacientes e a eles próprios a sentirem e expressarem o amor. Muito se tem visto a questão do relaxamento terapêutico que conduz o ser humano a esferas interiores, proporcionando a si mesmo momentos de tranquilidade e de refazimento, moldando como consequência uma saúde mais plena, ou pelo menos o indício de tudo isso. E tem-se observado que o retorno do paciente após essas terapias, ele retorna bem mais tranquilo, em comparação ao que havia iniciado. O seu tônus vibratório, pulsação, batimentos cardíacos são paulatinamente reequilibrados dando uma sensação de bem estar profundo.
Compete, antes de tudo, ao terapeuta, transmitir de forma persuasiva ao seu paciente que ele é amado pelo seu curador e que ele, doente, é criatura digna de ser amada, a atenção dada pelos profissionais da área de saúde será recurso imprescindível no tratamento.
O amor é importante na cura porque é o mais significativo elemento da vida humana, constituindo-se, sem embargo, como a síntese da vida em sua expressão holística. Sugerimos a leitura do capítulo 18 do livro “Nosso Lar”, da série André Luiz, psicografia de Chico Xavier, cujo título é “Amor – Alimento das Almas”, edição da FEB. Somo criados pelo Amor (DEUS), e cada um de nós é parte integrante desse amor, pena é que ainda não descobrimos ele inteiro.
O amor deve ser doado de forma espontânea, nunca compulsoriamente. Amar não se impõe, é um ato de livre escolha. Ninguém deve ser constrangido a amar, porque amar é movimentação energética do espírito que se transmite e somente assim o faz quem a tem; não se falsifica condição energética sem a ter. Tudo que é obrigado causa constrangimento e consequentemente superficialidade. Por isso, ame não finja, e não force ninguém a amá-lo.
Erroneamente se fala em o “amor verdadeiro”, o que levaria à suposição da existência de o “amor falso”. Dado, a várias interpretações erronias que existem sobre o amor.
Ora, amor é amor, sem gradação alguma, e nós aduzimos: não se conjuga, em essência, o verbo amar no passado ( eu amei ), porque quem ama nunca deixa de amar.
No presente e no futuro, tudo bem ( eu amo, eu amarei ) mas no passado, não. É uma heresia ao amor.
Várias são as formas de passarmos a nos amar. Podemos recorrer à meditação, à oração, utilizar a música em busca do bem-estar interior ou simplesmente nos colocarmos diante de um espelho e dizermos a figura ali refletida que a ama, a quer muito, que ela é muito bela e que tudo fará por amá-la para sempre, com total fidelidade. Pare, agora, e olhe para você mesmo, já viu o quanto és uma bela pessoa, olhe bem, não finja, você é belo, importante e merece ser amado, primeiramente por você mesmo, pois você é o próprio fulcro gerador desse amor.
O trabalho do terapeuta é o de colocar o paciente de novo no caminho reto, ou seja, aquele caminho que o levará a se valorizar, auto perdoar-se e amar-se. Isto significa fazer com que o paciente se sinta capaz de contribuir para um mundo melhor, ofertando-lhe o seu amor.
O contato físico para a cura (não é o sexual) tem significativa importância, é conveniente. E quando se ama, não se deve alimentar o receio de abraçar o paciente, apertar sua mão, demonstrar carinho por ele através do afago.
A alimentação do ressentimento pode conduzir pessoas até mesmo ao crime. Aquilo que não se diz é, geralmente, o que mais dano provoca na criatura, doente ou candidata a adoecer. O ressentimento é um veneno que nós mesmos tomamos e esperamos que o outro morra.
Os nervos do ressentido se torna um gatilho prestes a disparar a exagerada sensibilidade, pronto a explodir por qualquer motivo insignificante, nessas horas apresentando um tipo de reação desproporcional ao fator desencadeador do ressentimento. Se nos víssemos diante de um espelho nesse momento do revide, verificaríamos uma transformação profunda em nossa entranhas até, mudança radical da fisionomia e expressões físicas, desastrosas.
Chegaram os estudiosos da terapia do amor à conclusão, até certo ponto já do conhecimento público, que o fundamental é se amar o que se está fazendo.
Por índole ancestral o ser humano somente valoriza o que perde. Quando a coisa perdida está à plena disposição pouco ou nada significa. Pois sem nos valorizar, dificilmente valorizaremos os outros.
A vida saudável e seu dinamismo pulsante dentro de nós não o percebemos quando estamos bem. Somente quando o véu da morte paira sobre a nossa cabeça nos chocamos com a possibilidade do seu envolvimento.
O que é a cura? É toda uma movimentação química que ocorre no interior das nossas células, conduzindo-nos à retomada da ligação com a vida na plenitude de nossa capacidade de ação.
Curar-se é alcançar maiores níveis de capacidade de amar a nós, ao próximo e à vida, é aquele estado que nos conduz à vida mais plena. Vamos, com isso, notando que curar-se é, em essência, um fenômeno espiritual, pelo fato de ter a sua gênese no espírito. A cura é, pois, espiritual. Corpo sadio é sintoma de espírito saudável, feliz, que se ama. Devemos buscar objetivamente a saúde do espírito, e não apenas do corpo, sendo esse procedimento o que os médicos mais atualizados estão fazendo.
A síntese da mensagem de Jesus é que chegássemos ao patamar da nossa cura espiritual, ao dizer que prosseguíssemos vivendo e que não continuássemos pecando.
No tratamento que conduz à cura existe um elemento que ultrapassa a técnica e que é fator vital unificador de todos os agentes e métodos de cura que só agora começa a ser explorado e utilizado – o amor.
O amor tem força curativa, porque leva ao relacionamento afetivo, a capacidade de nos fundir, de nos tornar unos, mesmo que seja por breves intervalos conosco mesmo, com o próximo, com a vida. “O amor é alimento das almas”.
Participação original e espontânea na vida, livre de julgamentos;
Perceber as profundezas de onde emana o nosso envolvimento com a vida; e,
Amar incondicionalmente.
Vale buscar a síntese do que acima acabamos de registrar, isto é, que amar é imprescindível e o maior amor que já esteve aqui chama-se Jesus. Urge vivermos seus ensinos como a única forma de curar e de nos curarmos. Quem se cura, pode curar. Agora, quem ainda não alcançou a própria cura...
Aluney Elferr Albuquerque Silva
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
CHICO XAVIER CONTA SOBRE A VISITA QUE FEZ À COLÔNIA ESPIRITUAL "NOSSO LAR" NA COMPANHIA DE ANDRÉ LUIZ!
Tive a alegria de conhecer a Doutrina em 1980 e o prazer de conhecer (ou reconhecer) o médium Chico Xavier em 1981, em Pedro Leopoldo (MG), na casa de sua irmã, Cidália Xavier e do nosso saudoso Francisco Carvalho. Um encontro que ficará registrado na minha memória espiritual. Nesse período, estabelecemos um contato estreito, onde tive a oportunidade de acompanhar parte do seu admirável trabalho. Em todos esses anos, sempre procurei manter a nossa amizade em bases de respeito e confiança. Talvez, por isso, ela só tenha sido interrompida em 30 de junho de 2002.
O caso que narro a seguir foi contado pelo Chico, em meados da década de 80, na casa de sua irmã Luiza Xavier, na cidade de Pedro Leopoldo (MG). Estávamos conversando sobre o livro Nosso Lar, quando fiz ao Chico a seguinte pergunta:
Qual foi o acontecimento que mais o alegrou na Seara Espírita até o dia de hoje?
R - Tenho tido sempre muitas alegrias em minha vida mediúnica, principalmente na recepção dos livros de nossos instrutores do Alto,
no entanto, assinalo, como sendo uma das mais belas surpresas da minha vida de médium, a saída de meu corpo físico, durante algumas horas, em julho de 1943, na companhia do nosso amigo desencarnado, André Luiz, a fim de conhecer uma faixa suburbana de Nosso Lar, a cidade que ele descreve no primeiro livro que ele escreve, por meu intermédio, providência essa que Emmanuel permitiu fosse tomada para que eu não prejudicasse a psicografia de André Luiz, cujas narrações eram para mim inteiramente novas.” (No Mundo de Chico Xavier, p. 106-107) Chico Xavier.
Ele me disse também que no capítulo do livro intitulado Bônus Hora, ele havia parado de psicografar por uns 15 dias.
Pensou que estava sendo mistificado. Segundo ele, André Luiz, percebendo que a dúvida poderia atrapalhar o desenvolvimento da obra, disse que em uma das quartas-feiras ele seria levado para conhecer alguns aspectos da cidade. Recomendou o Chico quanto aos cuidados em relação aos pensamentos e à alimentação. E aconselhou que ele se deitasse em decúbito dorsal, procurando evitar qualquer posição desconfortável, principalmente para a região do pescoço. Chico disse que ele se deslocou do corpo e ficou aguardando a chegada de André Luiz, mantendo boa consciência.
No horário marcado, André Luiz e Chico “caminham” na rua São Sebastião, em direção à rua Comendador Antônio Alves (rua principal da cidade), e ficam aguardando em frente à Matriz. Lá permanecem por alguns minutos, quando Chico observa que um veículo na forma de um “cisne” aterriza suavemente na rua. No lugar onde ficam os “órgãos do cisne” se localizavam as janelas e nos “olhos do cisne” os condutores do veículo.
Antes de entrar no citado veículo, André Luiz disse a Chico que a partir daquele momento ele não precisava articular nenhuma palavra, que se comunicariam através do pensamento. Entraram no veículo e Chico observou que todos os lugares já estavam ocupados, com exceção dos dois últimos. Chico perguntou mentalmente a André Luiz o que aquelas pessoas estavam fazendo ali e ele disse que muitas estavam indo à cidade de Nosso Lar para refazimento e outras para orientação e instrução, sempre acompanhadas por algum amigo ou benfeitor espiritual.
Chico observou que o deslocamento do veículo era muito diferente do avião comum, que para pegar altitude tem de dispor de muito espaço. Ao contrário, aquele veículo pegava altitude rapidamente e foi exemplificando com as mãos que o veículo pegava altitude utilizando um movimento espiralado.
Chico não soube precisar exatamente quanto tempo esteve no veículo, mas me relatou que acreditava ter ficado por volta de 40 minutos. Disse ainda que não era possível observar pela janela o que estava acontecendo na paisagem exterior e que, de repente, o veículo fez um movimento semelhante ao de quando empurramos um objeto de plástico para o fundo da água e o soltamos ele volta um pouco acima do nível da água e depois se acomoda na superfície.
Naquele momento, quando Chico olhou pela janela, o veículo estava sobre um oceano. Segundo André Luiz, na perspectiva de Nosso Lar os encarnados "estão vivendo em um mar de oxigênio”.
O médium relatou que o veículo deslizou por alguns minutos na horizontal e parou em uma espécie de porto. O comandante da “nave” disse a todos que deveriam estar novamente naquele local a uma determinada hora.
Cada grupo seguiu a sua direção. Chico afirmou que no trajeto para a cidade existiam flores emitindo cores variadas. André Luiz disse que pela manhã as flores absorvem a luz solar e à noite emitem luz, permitindo um jogo de cores impressionante. Chico não teve permissão de conhecer a Governadoria.
Observou que as ruas eram bem largas e arborizadas. Conheceu algumas dependências do Ministério da Regeneração. Disse que entrou em uma espécie de hospital (acho que ele se referiu ao Santuário da Bênção). Viu muitos enfermos. Observou que as lâmpadas nesse local tinham a forma de um coração. André Luiz disse que durante as orações da Governadoria e de toda a comunidade, pontualmente às 18h, os enfermos recebem energias de refazimento através dessas lâmpadas.
André Luiz falou sobre o chamado Bônus Hora, explicando o seu mecanismo. Boa parte dessa explicação consta no próprio livro. Retornaram no horário previsto.
Das obras psicografadas pela faculdade mediúnica do nosso Chico Xavier, na minha opinião, a série André Luiz representa uma fonte inesgotável de informação, consolo e esclarecimento. Precisamos estudá-la urgentemente.
Ana Maria Teodoro Massuci.
Fonte: Geraldo Lemos Neto Vinha de Luz Editora Ismael Gobbo | SP
Jhon Harley - Presidente do Conselho Curador da Fundação Cultural Chico Xavier, instituída em 01/07/2005, e trabalhador do Grupo Espírita Scheilla e da Casa de Chico Xavier, na cidade de Pedro Leopoldo (MG).
‘EMBRIÕES CONGELADOS NA VISÃO ESPÍRITA”
- Pelo que sabemos da ação dos Espíritos técnicos da reencarnação, pela resposta à questão n° 344 de "O Livro dos Espíritos", deduzimos que só após a formação do zigoto (ovo fecundado, mas ainda não dividido) é que se inicia a ligação do Espírito que deverá reencarnar. Inicia, mas não se completa. Isso só irá acontecer definitivamente quando a criança vier à luz. Durante a gestação, o Espírito permanece em estado quase igual ao sono do encarnado (questão n° 351 de "O Livro dos Espíritos").
Conforme seu estado evolutivo, terá relativa liberdade das faculdades, no Plano Espiritual.
Se o embrião for congelado, qual a situação do Espírito ligado a ele?
- Essa questão é, talvez, a de maior alcance e interesse da genômica.
As considerações a respeito dos embriões congelados trilham sobre o fio da navalha de algo tão transcendental, já largamente sendo experimentado pelos geneticistas e embriologistas: manipulação, aproveitamento, armazenamento, descarte ...
O embrião manipulado em laboratório, poderá ter duas destinações: uma, para fertilização assistida, caso em que a ligação do Espírito ocorrerá da mesma forma como se dá ao natural; outra, para produção de células-tronco, para fins terapêuticos, sendo de supor que não haverá Espírito ligado a ele. Só suposição, pois certeza, só o Plano Maior tem ...
Na fertilização assistida, vários embriões são manipulados, dos quais, normalmente, quatro são implantados no útero e os demais, mantidos congelados, para eventual repetência da fertilização, caso não prospere a tentativa anterior (tem sido um problema ético mundial o descarte dos embriões congelados que já não mais interessam ao casal).
Mas também estão sendo manipulados embriões, para pesquisas, os quais permanecem congelados. Também há congelamento de células germinativas (gametas), óvulos e espermatozoides.
Vemos assim, que os embriões podem ter duas finalidades: uma reprodutiva, outra para pesquisas laboratoriais.
O nó górdio da questão é saber em qual embrião, seja para uma ou para outra destinação, há ou não Espírito a ele ligado, posto que em "A Gênese", cap. XI, item n° 18, consta que na fecundação ocorre uma expansão do períspirito daquele que irá reencarnar, atraindo-o, irresistivelmente. E à medida que o feto se desenvolve, esse laço espiritual se encurta. Repetindo o que já enfatizamos, homem algum do mundo tem conhecimento se no embrião há ou não um Espírito a ele ligado.
Se um embrião ao qual está ligado um Espírito for conduzido ao congelamento - seja para pesquisa ou para futura reencarnação - e assim permanecer por longo tempo, em demorado estágio, podemos aventar algumas hipóteses espirituais que justifiquem tal condição, certamente muito desconfortável, para não dizermos sofredora.
Na hipótese formulada pela pergunta, a de que há embriões congelados com ligação espiritual efetuada, imaginamos que podem ocorrer as seguintes situações:
a. ali está um Espírito que se ofereceu, voluntariamente, para participar do progresso da ciência terrena, por ser dela devedor, em vidas passadas. O período do congelamento (prisional), qual casulo impenetrável, o obrigará ao mutismo e às reflexões de ajustamento futuro, o que lhe é benéfico!
b- ali está um Espírito "semimorto" ("Nosso Lar", cap.27); ou um Espírito "paralítico, qual feto da espiritualidade" ("Os Mensageiros", cap.22); ou um Espírito mergulhado no mal, que passou pela "segunda morte" e se transformou em ovoide, qual feto ou ameba mental, passando a ser "hóspede" de outro Espírito ("Libertação", cap.VI).
Obs: André Luiz é o autor espiritual das três obras citadas e os Espíritos infelizes, nelas referidos, acham-se adormecidos há longo tempo, sofrendo pesadelos sinistros ou estão imantados a outros Espíritos, haurindo lhes a vitalidade. Inferimos que a transferência de alguns desses Espíritos para embriões congelados poderá representar um primeiro passo para futura reencarnação, vez que permaneceriam "num quase sono", vestibular para a gestação, similar descrito na questão nº 351 , "O Livro dos Espíritos";
c. ali está um Espírito que durante sua(s) existência(s) terrena(s) amealhou inúmeros inimigos, por causa do seu grande poder e procedimento cruel, que pode até ter causado milhares de vítimas, as quais, agora no Plano Espiritual, perseguem-no obstinadamente, com propósitos vingativos. Se esse Espírito for alocado num embrião congelado isso lhe proporcionará abrigo (esconderijo) indevassável, constituindo defesa contra tantos vingadores. Simultaneamente, receberá tratamento espiritual a cargo de enfermeiros espirituais, podendo arrepender-se e iniciar processo de reconstrução moral. Quanto mais tempo aí permanecer, maior a chance dos perseguidores evoluírem e abandonarem a ideia de vingança, ou, no mínimo, reencarnarem e temporariamente concederem trégua para esse Espírito, assim contemplado com bênção inapreciável.
Como entender uma gestação sem ligação espiritual?
- Vamos repetir: o embrião - ovo a partir da primeira segmentação - pode ter ou não um Espírito a ele destinado, segundo os Espíritos que, à questão 356 de "O Livro dos Espíritos", esclarecem que há casos de gestação nos quais não há um Espírito endereçado à vida no corpo em formação, que ao nascer, será natimorto ...
Isso quer dizer que há embriões em desenvolvimento, mas sem ligação perispiritual. E à questão n° 136, da mesma obra, a surpreendente hipótese de que em algumas gestações a vida orgânica pode arrimar um corpo sem alma (apenas massa de carne, sem inteligência).
A conclusão que podemos tirar é de que existem embriões sem nenhuma ligação espiritual.
Refletimos que devem ser casos raríssimos ... Ninguém conhece todas as leis de Deus. Podemos apenas lucubrar que nos casos - dolorosos para os pais - de embriões sem ligação espiritual, talvez haja algum Espírito, devidamente autorizado ou assessorado por Espíritos Siderais, agindo à distância, por caridade ou por tarefa voluntária de resgate, energizando o desenvolvimento embrionário, contudo sem a ele estar jungido para fins reencarnatórios.
Para nós, assim, é ponto pacífico que a humanidade não tem ainda condições de determinar em qual embrião não há ligação espiritual.
Mas o bom senso, a lógica e principalmente o respeito à vida, induzem-nos à afirmativa de que todos os embriões devem ser sagrados!
O que nós espíritas devemos ter presente é que desconhecendo os desígnios divinos, jamais poderemos concordar com o descarte de um deles.
Há consenso entre os espíritas de que a ligação perispiritual do reencarnante ocorre no momento da fecundação, mesmo se o embrião se destinar a ser congelado?
- Não, não há consenso: alguns autores espíritas manifestam seu pensamento de que no embrião congelado não há Espírito a ele ligado. Aliás, essa opinião vale para todos os casos, isto é, a ligação espiritual só acontece quando o embrião é implantado no útero materno, seja de forma natural ou de forma assistida ...
Essa é uma ideia que pode estar certa, mas também, pode incidir naquela questão do limite do conhecimento humano: voltamos a repetir que não há na Terra nenhum homem capaz de afirmar se, em qualquer embrião, há ou não essa ligação espiritual e muito menos ainda, no caso positivo, quando ela acontecesse na concepção ou na implantação no útero materno.
A favor da ligação espiritual se iniciar na concepção já citamos afirmação espiritual a respeito, como se vê na questão n° 344 de "O Livro dos Espíritos".
Para que não pairem dúvidas sobre o significado da palavra "concepção", que os dicionários traduzem por geração no útero, cabe acrescentar que quando essa significação foi feita, a genética ainda não havia realizado a fecundação "in vitro " , isto é, fora do útero.
No livro "Missionários da Luz", cap. 13,que já citamos, vemos detalhadíssima descrição da fecundação do óvulo, sob comando do Instrutor espiritual Alexandre, nas seguintes fases:
- é selecionado um espermatozoide, dentre milhões (!!!)
- esse gameta selecionado é energizado por Alexandre;
- tal gameta parte veloz rumo à célula feminina que o aguardava, com vibrante atração magnética, sendo acolhida por ela;
- nesse preciso momento, o Instrutor ajustou a forma reduzida do futuro reencarnante ao organissmo perispirítico daquela que lhe seria mãe e declara:
"Está terminada a operação inicial de ligação.
Que Deus nos proteja".
Em quanto tempo o embrião inicia a divisão celular e quando chega ao útero?
- Na pág. 197 da obra "O Livro da Saúde ˆEnciclopédia Médica Familiar", 8ª Ed., 1976, Seleções do Reader's Digest encontramos:
"( ... ) Pouco depois da fecundação do óvulo, o ovo começa a dividir-se (segmentação). A célula inicial divide-se primeiramente em duas células, que, por sua vez, dão Origem a quatro, e assim sucessivamente, formando-se rapidamente uma massa celular, semelhante a uma amora, a que se dá o nome de "mórula". Ao fim de cinco a sete dias, o embrião - designação de um novo ser (humano), desde a fase da divisão do ovo até o quarto mês de gestação - atinge o útero, aderindo fortemente à mucosa uterina".
Assim, sempre com Kardec, alocamos as opiniões daqueles autores no rol das "opiniões pessoais" e não como sendo ensino de vários Espíritos, de forma a consagrá-las e serem incorporadas às premissas do Espiritismo.
Eurípedes Kuhl
domingo, 8 de janeiro de 2017
“SONO E SONHO NA VISÃO ESPÍRITA” CONHEÇA OS TRÊS TIPOS DE SONHOS”
Há 3 tipos
de sonhos: fisiológicos, psicológicos e espirituais.
Psicológico:
é aquele que exprime nossos estados íntimos. Nos velhos tempos, em que não
havia os recursos da informática, eu (Richard Simonetti) passava dias e dias
procurando diferenças nas fichas gráficas de contas correntes, no Banco do
Brasil, onde trabalhava. Á noite, sempre me via, durante o sono, na agência,
repetindo intermináveis verificações. Era a dramatização de meu envolvimento
com aquele problema.
Espiritual:
é a lembrança de uma atividade desenvolvida pelo Espírito no mundo espiritual
durante o sono. Kardec denomina essa situação como “emancipação da alma”.
Como podemos
distinguir o sonho? Os sonhos de caráter fisiológico ou psicológico são
fugidos, mal delineados. Os sonhos espirituais são mais nítidos, mais claros.
Guardamos melhor. E um detalhe: geralmente são coloridos, o que não costuma
ocorrer com as demais formas, que se apresentam em preto e branco.
E os sonhos
repetitivos? Sonhos repetitivos chamam-se “recorrentes”. Geralmente envolvem
uma experiência dramática, em passado próximo, na vida atual ou remoto, em
vidas anteriores. Esses registros, sepultados no inconscientes, podem aflorar
na forma de sonhos, principalmente quando passamos por alguma tensão ou
preocupação exacerbada.
Às vezes, nada
lembramos dessa vivência espiritual, porque, durante ela, o cérebro físico não
foi utilizado e depois, no retorno ao corpo, a matéria deste, pesada e
grosseira, também não permitiu o registro das impressões trazidas pelo
espírito.
Outras vezes
lembramos apenas a impressão do que nosso espírito experimentou à saída ou no
retorno ao corpo. Se essas lembranças se misturarem aos problemas
fisiopsíquicos, tornam-se confusas, incoerentes.
Quando
necessário, os bons espíritos atuam de modo especial sobre nós para que, ao
acordar, lembremos algo de maior importância tratado ao mundo espiritual. Mesmo
que não lembremos tudo perfeitamente, do que nos sugere idéias, ações.
Os espíritos
maus também podem fazer o mesmo se, pelo nosso modo de viver, tivermos
concedido a eles essa ascendência sobre nós.
É no momento
do sono que nosso espírito se desprende do corpo físico, permanecendo ligado
por um cordão fluídico, e assume suas capacidades espirituais.
Como está
descrito no Evangelho Segundo o Espiritismo, "o sono foi dado ao homem
para a reposição das forças orgânicas e morais. Enquanto o corpo recupera as
energias que perdeu pela atividade no dia anterior, o espírito vai se
fortalecer entre outros espíritos".
Por isso a
importância de termos uma conduta moral aplicada, com boas companhias, leituras
e músicas. Nossas companhias do dia serão as da noite, ou seja, o nosso
pensamento vai atrair espíritos encarnados ou desencarnados que tenham a mesma
sintonia que a nossa.
É através
dos sonhos que temos contato com amigos, parentes, instrutores e desafetos.
Dessa forma, precisamos aproveitar o máximo para podermos ser esclarecidos
sobre as dificuldades que estamos passando. É através dessa conversa que
teremos com esses espíritos afins que poderemos, no dia seguinte, estarmos
aptos a tomar decisões mais precisas. Mesmo não lembrando do sonho na maioria
das vezes, através de uma visão, uma frase ou uma conversa, podemos lembrar de
algo que nos foi elucidado durante o sonho e, assim, podermos tomar a decisão
correta.
Existem
sonhos proféticos, em que a pessoa tem visões de acontecimentos futuros? A
experiência diz que sim. A Bíblia é um repositório de fatos dessa natureza.
Destaque especial para os sonhos do faraó, interpretados por José, filho de
Jacó, sobre anos de fartura e escassez que se aproximavam.
Os sonhos do
faraó falavam particularmente em sete vacas gordas e sete vacas magras, algo
nebuloso. É assim mesmo? Sonhos proféticos exprimem, geralmente, intervenção de
mentores espirituais. Eles não falam de forma simbólica, mas a pessoa registra
como simbolismo, em face da dificuldade em fazer a transposição de uma
experiência extracorpórea para o cérebro físico.
Por que isso
acontece? Nosso cérebro tem registro objetivo apenas para experiência que
passam pelos cinco sentidos – tato, paladar, olfato, visão e audição. Essa é
uma das razões pelas quais não lembramos das existências anteriores. Ao
reencarnar, ficamos na dependência de cérebro “zero-quilômetro, sem registros
do pretérito. Algo semelhante ao que ocorre em relação às nossas atividades no
plano espiritual, durante o sono.
É sempre
assim? Há exceções, envolvendo pessoas dotadas de uma mediunidade especial,
chamada onirofania, que permite o registro objetivo das experiências vividas no
mundo espiritual durante as horas de sono. Exemplos típicos são os sonhos de
José, pai de Jesus, que, em inúmeras oportunidades, foi orientado durante o
sono por Gabriel, mentor espiritual de elevada hierarquia que o acompanhava.
Pode não se
cumprir um sonho profético? Sim, mesmo porque, não raro, sonhos premonitórios
apenas exprimem uma fantasia relacionada com nossas preocupações. Um familiar
viaja. Apreensivos, sonhamos com um acidente. A premonição pode apenas exprimir
um aviso da Espiritualidade para que sejamos cuidadosos. É como se nossos
mentores avisassem: “Há problemas na estrada. Seja prudente! Vá com cuidado.”
Há
premonições que não são meros avisos, mas a antecipação de algo que fatalmente
ocorrerá? Sim, envolvendo situações difíceis, doenças, peoblemas e até a morte.
Ex.: O presidente Lincoln sonhou que acordava em plena noite e, dirigindo-se ao
salão principal da Casa Branca, notou que havia um velório. Perguntou a um
soldado, que lhe respondeu que era do presidente, que fora assassinado. Comparecendo
a um teatro, naquele mesmo dia, Lincoln foi morto num atentado.
Há diversos
estudos sobre os sonhos na parapsicologia, tentando desvendar esse enigma que
nos afeta sempre que acordamos na intenção de decifrarmos algo que às vezes é
um sinal, outras não passa de meras imagens sem significado. Antigamente, os
sonhos eram considerados visões proféticas e reveladoras do futuro, onde homens
entravam em contato com deuses e demônios. Muitas vezes, suas interpretações
ligavam-se a superstições, numerologia, crendices, astrologia, entre outros.
Ainda hoje,
pessoas aproveitam da ignorância dos homens sobre o assunto e ganham dinheiro
fácil na interpretação dos sonhos de quem as procura com o intuito de
decifrá-los. Assim, tornam-se vulneráveis nas mãos de gente insensata ou
espíritos zombeteiros, levianos e obsessores.
Portanto,
NÓS ESPÍRITAS NÃO INTERPRETAMOS OU BUSCAMOS A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS. Mas,
respeitamos aqueles que buscam e acreditam.
fonte:
http://grupoallankardec.blogspot.com.br/2010/10/ha-interpretacao-para-os-sonhos.html
“ANDRÉ LUIZ “NOSSO LAR. ”A VIDA É O JOGO ESCURO DAS ILUSÕES”
A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das
ilusões. Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da
iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas
do destino e do ser.
É preciso
muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo,
ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na
companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras
visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas...
Manifestamo-nos,
junto a vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. A existência
humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda
toda a verdade. Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência
profunda, com os seus valores coletivos. Não atormentaremos ninguém com a ideia
da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. Forneceremos,
somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na
senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que "o espírito
sopra onde quer".
NAS ZONAS
INFERIORES - Após o desencarne, André Luiz despertou em paisagem que, quando
não totalmente escura, parecia banhada de luz alvacenta, como que amortalhada
em neblina espessa, que os raios do Sol aquecessem de muito longe. Ele narra:
"Cabelos eriçados, coração aos saltos, medo terrível senhoreando-me, muita
vez gritei como louco, implorei piedade e clamei contra o doloroso desânimo que
me subjugava o espírito... Formas diabólicas, rostos alvares, expressões
animalescas surgiam, de quando em quando, agravando-me o assombro."
André Luiz
conta que, entre angustiosas considerações, em momento algum o problema
religioso surgiu tão profundo aos seus olhos. Os princípios puramente
filosóficos, políticos e científicos figuravam-se extremamente secundários para
a vida humana. Porém, semelhante análise surgia tardiamente. Conhecera as
letras do Velho Testamento e muita vez folheara o Evangelho; entretanto era
forçoso reconhecer que nunca procurara as letras sagradas com a luz do coração.
-
"Suicida! Suicida! Criminoso! Infame!" - gritos assim cercavam-no de
todos os lados. Torturava-o a fome, a sede o escaldava. Comezinhos fenômenos da
experiência material patenteavam-se aos seus olhos. A barba crescera, a roupa
começara a romper-se.
- "Que
buscas, infeliz? Aonde vias, suicida?" Tais objurgatórias, incessantemente
repetidas, perturbavam lhe o coração. Por que a pecha de suicida, se fora
compelido a abandonar a casa, a família e o doce convívio dos seus?
O SOCORRO -
E quando as energias faltaram de todo, quando André se sentiu absolutamente
colado ao lodo da Terra, sem forças para reerguer-se, ele pediu ao Supremo
Autor da Natureza que lhe estendesse mãos paternais. Quanto tempo durou a
rogativa? Quantas horas consagrou à súplica, de mãos postas, imitando a criança
aflita? Estaria então completamente esquecido? Não era, igualmente, filho de
Deus, embora não cogitasse de conhecer-lhe a atividade sublime quando engolfado
nas vaidades da experiência humana? Ah, é preciso haver sofrido muito, para
entender todas as misteriosas belezas da oração; é necessário haver conhecido o
remorso, a humilhação, a extrema desventura, para tomar com eficácia o sublime
elixir de esperança.
Foi nesse
instante que as neblinas espessas se dissiparam e alguém surgiu, emissário dos
Céus. Um velhinho simpáticos sorriu-lhe paternalmente. Com os grandes olhos
lúcidos, falou:
-
"Coragem, meu filho! O Senhor não desampara."
Após ver
André devidamente socorrido por seus dois ajudantes, esclareceu:
-
"Vamos sem demora. Preciso atingir "Nosso Lar" com a presteza
possível."
EM NOSSO LAR
- Frente à grande porta encravada em altos muros, coberto de trepadeiras
floridas e graciosas, Clarêncio se deteve e, tateando um ponto na muralha, fez
abrir-se as portas de "Nosso Lar".
Conta André
Luiz: "Branda claridade inundava ali todas as coisas. Ao longe, gracioso
foco de luz dava a ideia de um pôr do sol em tardes primaveris. À medida que
avançávamos, conseguia identificar preciosas construções, situadas em extensos
jardins."
Conduzido a
confortável aposento de amplas proporções, ricamente mobiliado, esforçou-se por
dirigir a palavra aos dois bondosos enfermeiros:
-
"Amigos, por quem sois, explicai-me em que novo mundo me encontro... De
que estrela me vem, agora, esta luz confortadora e brilhante?"
Um deles
afagou s fronte de André, como se fora conhecido pessoal de longo tempo e
acentuou:
-
"Estamos nas esfera espirituais vizinhas da Terra, e o Sol que nos
ilumina, neste momento, é o mesmo que nos vivifica o corpo físico. Aqui, entretanto,
nossa percepção visual é muito mais rica. A estrela que o Senhor acendeu para
os nossos trabalhos terrestres é mais preciosa é bela que a supomos quando no
círculo carnal. Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia
provém do Autor da Criação."
O MÉDICO
ESPIRITUAL - No dia imediato, após profundo e reparador repouso, André vê
abrir-se a porta do quarto e entrar Clarêncio (o simpático velhinho que o
socorrera), acompanhado por um simpático desconhecido. Sorridente, apresentou o
companheiro: tratava-se de Henrique de Luna, do serviço de Assistência Médica
da colônia espiritual.. Trajado de branco, traços fisonômicos irradiando enorme
simpatia, Henrique auscultou-o demoradamente, sorriu e explicou:
- "É de
lamentar que tenha vindo pelo suicídio."
Singular
assomo de revolta borbulhou no íntimo de André Luiz:
-
"Creio haja engano - asseverou melindrado -, meu regresso do mundo não
teve esta causa. Lutei mais de quarenta dias, na Casa de Saúde, tentando vencer
a morte. Sofri duas operações graves, devido a oclusão intestinal..."
- "Sim,
esclareceu o médico, demonstrando a mesma serenidade superior -, mas a oclusão
radicava-se em causas profundas. Talvez o amigo não tenha ponderado bastante. O
organismo espiritual apresenta em si mesmo a história completa das ações
praticadas no mundo."
Prossegue
André: "Talvez que, visitado por figuras diabólicas a me torturarem, de
tridente nas mãos, encontrasse forças para tornar a derrota menos amarga.
Todavia, a bondade exuberante de Clarêncio, a inflexão de ternura do médico, a
calma fraternal do enfermeiro, penetravam-me fundo o espírito. Não me
dilacerava o desejo de reação; doía-me a vergonha."
LÍSIAS -
"É você o tutelado de Clarêncio?" A pergunta vinha de um jovem de
singular e doce expressão.
"Sou
Lísias, seu irmão. Meu diretor, o assistente Henrique de Luna, designou-me para
servi-lo, enquanto precisar tratamento."
Lisias foi o
prestimoso enfermeiro e amigo de André em seus primeiros tempos de Nosso Lar.
Trecho
retirado do livro Nosso Lar- André Luiz-Chico Xavier.
“HÁ EXISTÊNCIAS LIGHT – DE DESCANSO? ’
Mundo de
provas e expiações?
Quase todo
mundo concorda que a Terra é planeta escola e nós os alunos – e devido á nossa
formação de crenças; ousamos afirmar no altar da sapiência:
Escola, não
colônia de férias!
Estamos aqui
em tarefa e não a passeio, por isso, à medida que galgamos degraus evolutivos:
a dificuldade das situações vividas aumenta.
Mas: não
devemos recear novos conhecimentos e responsabilidades; pois nenhum professor
cobra matéria de quinta série a um aluno de primeira.
Os ditados
populares apurados na peneira do tempo trazem sabedoria, quem não conhece o
ditado: “Deus nunca dá uma cruz que não possamos carregar!”, portanto, à medida
que superamos experiências aguardemos dificuldades crescentes individuais e
coletivas até o momento da formatura; mas dificuldades; que só não superamos se
não quisermos (conceito de pecado).
Aqui na
Terra, progredimos no plano físico na condição de encarnados, e no plano
espiritual como desencarnados, em várias dimensões.
Num paralelo
com a escola, o progresso se faz em muitas etapas; pois o aluno tem o direito
de repetir um ciclo quanta vez deseje; embora carregue as consequências do
atraso como sensação da culpa do dever não cumprido; porém a sua vaga sempre
está garantida nesta escola ou em qualquer outra da rede universal de ensino;
pois a constituição energética garante a eternidade.
O curso é
gratuito, o roteiro é simples e todo material de trabalho é oferecido no dia a
dia. Cada acontecimento é um ensinamento; Exemplo a doença: percebe-se que cada
um tem a sua sob medida; Visto dessa forma não é tão difícil entender a
finalidade de cada uma, sua origem e como conseguir cura.
Vivo pagando
micos no “saber” – eu não admitia (minhas crenças) que fosse possível
existências em 3D de férias, lazer – mas é vero.
Muitas vezes
tivemos existências barra pesada, dificultosas e nos saímos razoavelmente bem –
daí, que a próxima pode ser light, de refazimento – tipo: nascer e viver num
lugar bucólico, natureza extasiante, todos os recursos á mão, só alegria. Até
para programar uma nova da pesada para quitar mais débitos e tentar zerar a
conta negativa da consciência.
Claro que é
preciso separar a existência light daquelas tarefas difíceis e perigosas que
escolhemos; coisas banais como: riqueza, beleza, poder – para quem vive
descuidado em 3D isso parece o prêmio máximo – o sonho de consumo espiritual...
Lá em 4D ou
plano espiritual também há Resorts, hotéis 5 estrelas para curtir existências
bem sucedidas, lucrativas (lucro é Divino – mas lucro é uma coisa onde todo
mundo ganha e ninguém perde).
Se você foi
um espírito de evolução classe média também vai ter suas férias ou tão curtas
que parecem um feriadão: trânsito terrível (fora os caras que estão aprendendo
a volitar e fazem barbeiragens) vai para uma colônia espiritual de férias onde
falta tudo; tem que: cozinhar, limpar e ainda satisfazer um monte de chupins
(familiares ou não) e ninguém te agradece – depois de um tempinho tu sentes uma
vontade danada de voltar para o umbral do trabalho:
REENCARNAR –
rssss.
Postado por
Américo Canhoto
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