Seguidores
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
“ENFRENTANDO A MORTE”
O Apóstolo
Paulo, ao lecionar sobre a imortalidade da alma, reportou-se à morte,
perguntando: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está o teu aguilhão?
Para os que
creem na transitoriedade da vida física e na perenidade da vida espiritual, a
morte é encarada com serenidade.
Há algum
tempo, um companheiro espírita passou pelo difícil lance da desencarnação de
sua esposa.
Naturalmente
que o coração ficou dolorido. Era a separação física, após multiplicados anos
de um matrimônio de muito amor.
Juntos, eles
construíram o lar, recebendo os filhos, um após o outro, sempre com renovada
ternura.
Juntos,
observaram os filhos, um a um, formarem seus próprios lares, coroando-lhes a
existência com vários netos.
Juntos,
choraram as dores dos filhos, resolveram as dificuldades próprias da vida
terrena, e se alegraram com as pequenas e grandes conquistas da sua prole.
Juntos,
comemoraram muitos aniversários, dos filhos, dos netos, do seu casamento,
muitos natais de luzes e paz.
Juntos,
gozaram férias, foram à praia e ao campo, sempre lado a lado, ano após ano.
Agora, ela
partira. Mas, apoiado na fé e na certeza da imortalidade, embora com as
lágrimas a lhe invadirem os olhos, ele tomou as providências que se faziam
necessárias.
O corpo da
esposa foi levado para o lar, para as homenagens da família e dos amigos. Tudo
simples. O caixão, e nada mais.
Entretanto,
à medida que os familiares e amigos iam chegando para os adeuses, algo
inusitado lhes chamava a atenção, na ampla sala de visitas.
Em vez de se
deterem frente ao caixão, que estampava a morte, seus olhares eram atraídos
para a parede da sala onde estavam afixadas várias fotos de quem se fora. Fotos
de sua juventude, fases da maternidade, fotos de alegria e de convivência
familiar.
Em meio a elas,
escritos e desenhos de crianças. Todos os que ela guardara, com carinho, ao
longo dos anos, feitos por seus netos: os primeiros rabiscos, as primeiras
letras, os ensaios de gravuras.
Um
verdadeiro louvor à vida que nunca perece, ao Espírito que se fora, cumprida a
tarefa.
Na hora de
baixar o corpo à sepultura, as netinhas, num coral espontâneo, cantaram uma
doce canção para a avó. E filhos e netos soltaram balões coloridos que,
rapidamente, encheram de colorido o céu, numa clara mensagem de liberdade.
Por fim, uma
salva de palmas ao Espírito que, vitorioso, abandonou o casulo da carne,
retornando ao mundo espiritual.
Para quem
participou, foi emoção pura. Para quem se deteve em observação, uma lição de
vida no enfrentamento da morte.
Para quem
crê, a certeza de que a vida prossegue, e o ser amado se encontra em pé,
aguardando os amores que ficaram, até o término da sua própria jornada.
Quase sempre
a desencarnação de alguém é considerada infortúnio por aqueles que permanecem
ainda na Terra.
Certamente é
uma questão grave, mas não desgraça real, exceto para quem não creia na vida
verdadeira, que se estende para além da aduana da morte, adentrando pelas
largas e iluminadas portas da espiritualidade.
Sabendo-se
enfrentar esse fenômeno natural, dele se pode retirar valiosos bens que
felicitam a criatura.
Redação do
Momento Espírita.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
“ DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NA VISÃO ESPÍRITA”
Alguns
espíritas recusam-se a autorizar, em vida, a doação de seus. Adicionar imagem
próprios órgãos após o desencarne, alegando que Chico Xavier não era favorável
aos transplantes. Isso não é verdade! É preciso esclarecer que Chico Xavier
quando afirmou "a minha mediunidade, a minha vida, dediquei à minha
família, aos meus amigos, ao povo. A minha morte é minha. Eu tenho este
direito. Ninguém pode mexer em meu corpo; ele deve ir para a mãe Terra",
fez porque quando ainda encarnado Chico recebeu várias propostas (inoportunas)
para que seu cérebro fosse estudado após sua desencarnação. Daí o compreensível
receio de que seu corpo fosse profanado nesse sentido; depois pela sua idade,
Chico não poderia doar seus órgãos; e se pudesse, o receptor dos órgãos, talvez
fosse idolatrado.
Em
entrevista à TV Tupi em agosto de 1964, Francisco Cândido Xavier comenta que o
transplante de órgãos, na opinião dos Espíritos sábios é um problema da ciência
muito legítimo, muito natural e deve ser levado adiante. Os Espíritos, segundo
Chico Xavier - não acreditam que o transplante de órgãos seja contrário às leis
naturais. Pois é muito natural que, ao nos desvencilharmos do corpo físico,
venhamos a doar os órgãos prestantes a companheiros necessitados deles, que
possam utilizá-los com proveito.
A doação de
órgãos para transplantes é perfeitamente legítima. Divaldo Franco certifica:
“se a misericórdia divina nos confere uma organização física sadia, é justo e
válido, depois de nos havermos utilizado desse patrimônio, oferecê-lo, graças
as conquistas valiosas da ciência e da tecnologia, aos que vieram em carência a
fim de continuarem a jornada. Não há, também, reflexos traumatizantes ou
inibidores no corpo espiritual, em contrapartida à mutilação do corpo físico. O
doador de olhos não retornará cego ao Além. Se assim fosse, que seria daqueles
que têm o corpo consumido pelo fogo ou desintegrado numa explosão?”
COMO SABER
SE UMA PESSOA ESTÁ REALMENTE MORTA PARA PODER RETIRAR O CORAÇÃO? Marlene Nobre,
médica espírita explica: “há diferença entre morte cerebral e morte encefálica.
Na morte cerebral, ainda há uma estrutura cerebral funcionando, como o tronco
cerebral ou tronco encefálico. Neste caso, o eletroencefalograma confirma este
funcionamento. Então, este é o estado em que ficam as pessoas que estão em coma
vegetativo, quer dizer, ainda não estão mortas. Na morte encefálica, porém,
nenhuma estrutura do cérebro está em funcionamento. A morte encefálica é a
morte dos hemisférios cerebrais e do tronco encefálico onde se localizam os
centros vitais do ser humano. O médico precisa esperar a morte encefálica para
fazer o transplante. Nela o coração ainda bate, mas há completo silêncio do
encéfalo. Nenhuma estrutura do sistema nervoso dá sinal de vida. O
eletroencefalograma está plano, isoelétrico. Uma observação: Para que ocorra o
transplante de coração, este precisa estar batendo. Se ele parar não volta o
funcionamento, e não servirá para transplante. Já no transplante de rim, fígado
e outros isso não é necessário.”
E OS
PROFISSIONAIS QUE ANTECIPAM A MORTE DO DOADOR? Se existem, estes estão
plantando, e os que doam estão aproveitando a ocasião para diminuir débitos,
caso não se revolte e queira vingar-se do assassino.
POR QUE EM
ALGUNS CASOS HÁ REJEIÇÃO? Talvez ainda não fosse o momento azado e sua prova
ainda não tivesse acabado. Mas André Luiz considera a rejeição como um problema
claramente compreensível, pois o órgão do corpo espiritual (perispírito) do
doador está presente no receptor. O órgão perispiritual provoca os elementos da
defensiva do corpo, que os recursos imunológicos em futuro próximo,
naturalmente, vão suster ou coibir. André Luiz explica que quando a célula é
retirada da sua estrutura formadora, no corpo humano, indo laboratorialmente
para outro ambiente energético, ela perde o comando mental que a orientava e
passa, dessa forma, a individualizar-se; ao ser implantada em outro organismo
(por transplante, por exemplo), tenderá a adaptar-se ao novo comando
(espiritual) que a revitalizará e a seguir coordenará sua trajetória.
O TRANSPLANTE
NÃO AFETA O ESPÍRITO DO DOADOR? Os Espíritos afirmaram a Kardec que o
desligamento do corpo físico é um processo altamente especializado e que pode
demorar minutos, horas, dias, meses. Embora com a morte física não haja mais
qualquer vitalidade no corpo, ainda assim há casos em que o Espírito, cuja vida
foi toda material, sensual, fica jungido aos despojos, pela afinidade dada por
ele à matéria. Todavia, recordemos de situação que ocorre todos os dias nas
grandes cidades: a prática da necrópsia, exigida por força da Lei, nos casos de
morte violenta ou sem causa determinada: abre-se o cadáver, da região external
até o baixo ventre, expondo-se-lhe as vísceras tóracoabdominais. Não se pode
perder de vista a questão do mérito individual. Estaria o destino dos Espíritos
desencarnados à mercê da decisão dos homens em retirar-lhes os órgãos para
transplante, em cremar-lhes o corpo ou em retalhar-lhes as vísceras por ocasião
da necrópsia?! O bom senso e a razão gritam que isso não é possível, porquanto
seria admitir a justiça do acaso e o acaso não existe! Resumindo: a doação de
órgãos para transplantes não afetará o espírito do doador, exceto se
acreditarmos ser injusta a Lei de Deus e estarmos no Orbe à deriva da Sua
Vontade. Lembremos que nos Estatutos do Pai não há espaço para a injustiça e o
transplante de órgãos (façanha da ciência humana) é valiosa oportunidade dentre
tantas outras colocadas à nossa disposição para o exercício da amor. Mas, só
devemos doar se sentirmos preparados para isso. Não podemos esquecer que se
hoje somos potenciais doadores, amanhã, poderemos ser ou nossos familiares e
amigos potenciais receptores.
Fonte: Grupo
de Estudo Allan Kardec
Compilação
de Rudymara
“HÁ DOIS MIL ANOS”
Há dois mil
anos...
Há dois mil
anos, houve Alguém na face da terra que amou a humanidade como jamais ninguém
amou.
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia e respeitava as leis da vida, e para aqueles que
O chamaram de subversivo Ele respondeu: "eu não vim destruir a lei, mas
dar-lhe cumprimento."
Há dois mil
anos houve Alguém que sabia que a humanidade se debateria em busca de soberania
e poder e se precipitaria nos despenhadeiros das guerras cruéis e sangrentas,
causando dor e sofrimento. Por isso Ele disse: "minha paz vos deixo, a
minha paz vou dou."
Há dois mil
anos houve Alguém que adivinhou que você, como indivíduo, deveria caminhar em
busca da própria felicidade, e que, embora rodeado de pessoas, haveria momentos
em que a solidão o visitaria. E por isso Ele falou: "nunca estareis a
sós." "Vinde a mim"
Há dois mil
anos houve Alguém que sabia que na escalada para Deus, em alguns momentos você
se sentiria meio perdido, sem saber ao certo que caminho seguir. Foi por essa
razão que Ele disse: "eu sou o caminho."
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia as fraquezas humanas e entendia que densas
nuvens se abateriam sobre as consciências dos seres, fazendo-os perder-se na
noite escura dos próprios desatinos. Por isso Ele falou: "eu sou a luz do
mundo".
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia a intimidade das criaturas, adivinhava-lhes as
angústias e as incertezas, sabia que muitas seriam as derrotas e que, depois do
cansaço das lutas inglórias, buscariam uma rota segura. Por essa razão Ele
disse: "eu sou o caminho, a verdade e a vida."
Há dois mil
anos, houve Alguém que compreendia a fragilidade dos seus tutelados, que
facilmente se deixariam levar pelo brilho das riquezas materiais e
escorregariam nas armadilhas da desonra e da insensatez. Por essa razão Ele
advertiu: "de nada adianta ao homem ganhar a vida e perder-se a si
mesmo."
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia a indocilidade do coração humano, que se
tornaria presa fácil da prepotência e se comprometeria negativamente com os
preconceitos e a soberba em nome de Deus, criando cadeias para a própria alma.
E com ternura afirmou: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."
Há dois mil
anos houve Alguém que amou a humanidade como ninguém jamais amou...
E por saber
que na intimidade de cada ser humano há uma centelha da chama divina, Ele
disse: "brilhe a vossa luz."
E por
conhecer a destinação de todos nós, falou: "sede perfeitos."
Conhecedor
da nossa capacidade de preservar e dar sabor à vida, afirmou: "vós sois o
sal da Terra."
Há dois mil
anos houve Alguém que amou tanto a humanidade que voltou, após a morte, para
que tivéssemos a certeza de que o túmulo não aniquila os nossos amores.
E esse
Alguém não impôs nada a ninguém. Deixou apenas um convite: "quem quiser
vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me."
Esse
Espírito ficou conhecido na Terra pelo nome de Jesus, o Cristo.
Habita
mundos sublimes, onde a felicidade suprema é uma realidade, e mesmo assim
continua amparando e socorrendo Seus irmãos, independente de crença, raça,
posição social ou cultura, pois como Ele mesmo afirmou: "nenhuma das
ovelhas que o Pai me confiou se perderá."
Pense nisso!
(Equipe de
Redação do Momento Espírita)
Assinar:
Postagens (Atom)
𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...
-
Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportun...
-
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...