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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

“O TRANSTORNO BIPOLAR NA VISÃO ESPÍRITA."

O transtorno bipolar é uma doença funcional do cérebro relacionada aos neurotransmissores cerebrais, que provoca oscilações imprevisíveis do humor, que vai da depressão aos estados mais elevados, chamados de hipomania ou mania.
Afetando em torno de 1% da população, distribuído igualmente entre homens e mulheres, o TB(tanstorno bipolar) permanece como crônico em 1/3 dos acometidos, perdurando por toda vida. Surge geralmente na terceira década de vida e os sintomas depressivos predominam na maior parte do tempo.
Conquanto receba o nome de transtorno bipolar do humor, ele tem subespécies onde só se manifesta a mania ou a depressão ou estados mistos de mania e depressão, em que predomina a irritabilidade. Comumente, quando se apresenta com o predomínio dos sintomas depressivos é mal diagnosticado como depressão maior e tratado erroneamente com antidepressivos somente, o que piora o quadro.
Por isso, o diagnóstico deve ser feito por profissional qualificado, após exame clínico acurado e colhida história detalhada da enfermidade e sua evolução.
Sabe-se que o transtorno funcional dos neurotransmissores como noradrenalina, serotonina e dopamina desempenham papel fundamental na doença, e estudos mostram uma base genética também, pois incide mais frequentemente em algumas famílias. Conquanto existam os fatores predisponentes, há tambem as situações desencadeantes, geralmente associadas ao estresse ambiental ou uso e abuso de substâncias psicotrópicas, legais e ilegais.
Pelo que você pode observar, até agora analisamos apenas os fatores biológicos e ambientais, ficando uma lacuna nos aspectos psíquicos e espirituais. Há fatores intrapsíquicos, como a estrutura de personalidade, que joga como um fator de facilitação para a emersão do estado patológico. Aqui, de igual forma, torna-se imposível separar os fatores espirituais, cármicos, dos fatores psíquicos, pois ambos procedem de uma mesma fonte, qual seja, o espírito imortal.
Torna-se vital avaliarmos o papel que desempenha o cérebro e o corpo físico como um todo no processo da evolução espiritual. O cérebro e o sistema endócrino-humoral é um grande sistema cibernético ou computadorizado, de natureza analógica e não digital, isto é, responde às gradações de forma gradual e não pelo tudo ou nada. Isto faculta ao cérebro ser um meio modulador dos impulsos mentais advindos do espírito, atenuando-os ou potencializando-os, conforme as necessidades adaptativas ou educativas da interação espírito- matéria.
Em assim sendo, as tendências patológicas agem como um alarme, fazendo o espírito outomodular-se nas tendências e paixões. É a própria Lei de Causa e Efeito a serviço da educação, finalidade maior de sua existência no grande plano pedagógico de Deus.
À guisa de metáfora, seria como um mau motorista que, notório abusador dos recursos do veículo, desgastando-o prematuramente no descontrole da velocidade e nas frenagens, arriscando-se e levando riscos aos outros, recebesse como parte do seu processo reeducativo um veículo com deficiência nos freios, obrigando-o a restringir a velocidade e a utilizar marchas adequadas, de modo a lhe permitir o devido controle no direcionamento veicular.
Assim podemos melhor compreender a injunção cármica dos transtornos mentais como um todo, que servem de recursos retificadores dos trânsfugas espirituais que, destarte, corrigem em si mesmos os desvios das paixões alucinantes, do suicídio direto e indireto, dos abusos da inteligência e de outras formas de viciação e alienação do espírito.
No âmbito do tratamento, embora a própria enfermidade seja em si mesma uma forma de cura da causa original do problema, a providência divina concedeu à medicina humana os meios paliativos e mesmo efetivos de controlar, digamos, o descontrole. No caso do transtorno bipolar temos uma imensa gama de substâncias chamadas de estabilizadores do humor que se utilizam no tratamento de crise e no de longo prazo desta devastadora doença.
Sob o ponto de vista espiritual, strictu sensu, a reforma íntima, a vigilância e a oração, o propósito no bem, as ações beneficentes constituem-se na melhor profilaxia e tratamento. Não raro, os portadores de TB trazem um séquito de cobradores do passado que podem vir a ser soezes obsessores, complicando um quadro já em si complexo e difícil. O transtorno bipolar do humor parece ser um facilitador da manifestação de faculdades mediúnicas, o que junto às afinidades espirituais do passado e os seus compromissos, vulnerabilizam sobremaneira o enfermo, que se torna assim presa fácil de múltiplos fatores alienantes.
É desnecessário dizer que a utilização da terapêutica espírita é de grande valia, se acompanhada do devido esforço regenerativo por parte do doente. A doença em si é um grande processo de cura, dentro da qual se insere a abordagem espírita, a funcionar como psicoterapia cognitiva e, ao utilizar os recursos fluídicos e ectoplásmicos, como recurso relevante na cura quântica do desequilíbrio, mas sempre secundariamente à adequada abordagem médica.
Dr Luiz Paiva

Postado por Sérgio Vencio-Blog-Medicina e Espiritualidade

"MAU OLHADO E FEITIÇARIA."


“ENFRENTANDO A MORTE”

O Apóstolo Paulo, ao lecionar sobre a imortalidade da alma, reportou-se à morte, perguntando: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está o teu aguilhão?
Para os que creem na transitoriedade da vida física e na perenidade da vida espiritual, a morte é encarada com serenidade.
Há algum tempo, um companheiro espírita passou pelo difícil lance da desencarnação de sua esposa.
Naturalmente que o coração ficou dolorido. Era a separação física, após multiplicados anos de um matrimônio de muito amor.
Juntos, eles construíram o lar, recebendo os filhos, um após o outro, sempre com renovada ternura.
Juntos, observaram os filhos, um a um, formarem seus próprios lares, coroando-lhes a existência com vários netos.
Juntos, choraram as dores dos filhos, resolveram as dificuldades próprias da vida terrena, e se alegraram com as pequenas e grandes conquistas da sua prole.
Juntos, comemoraram muitos aniversários, dos filhos, dos netos, do seu casamento, muitos natais de luzes e paz.
Juntos, gozaram férias, foram à praia e ao campo, sempre lado a lado, ano após ano.
Agora, ela partira. Mas, apoiado na fé e na certeza da imortalidade, embora com as lágrimas a lhe invadirem os olhos, ele tomou as providências que se faziam necessárias.
O corpo da esposa foi levado para o lar, para as homenagens da família e dos amigos. Tudo simples. O caixão, e nada mais.
Entretanto, à medida que os familiares e amigos iam chegando para os adeuses, algo inusitado lhes chamava a atenção, na ampla sala de visitas.
Em vez de se deterem frente ao caixão, que estampava a morte, seus olhares eram atraídos para a parede da sala onde estavam afixadas várias fotos de quem se fora. Fotos de sua juventude, fases da maternidade, fotos de alegria e de convivência familiar. 
Em meio a elas, escritos e desenhos de crianças. Todos os que ela guardara, com carinho, ao longo dos anos, feitos por seus netos: os primeiros rabiscos, as primeiras letras, os ensaios de gravuras.
Um verdadeiro louvor à vida que nunca perece, ao Espírito que se fora, cumprida a tarefa.
Na hora de baixar o corpo à sepultura, as netinhas, num coral espontâneo, cantaram uma doce canção para a avó. E filhos e netos soltaram balões coloridos que, rapidamente, encheram de colorido o céu, numa clara mensagem de liberdade.
Por fim, uma salva de palmas ao Espírito que, vitorioso, abandonou o casulo da carne, retornando ao mundo espiritual.
Para quem participou, foi emoção pura. Para quem se deteve em observação, uma lição de vida no enfrentamento da morte.
Para quem crê, a certeza de que a vida prossegue, e o ser amado se encontra em pé, aguardando os amores que ficaram, até o término da sua própria jornada.
Quase sempre a desencarnação de alguém é considerada infortúnio por aqueles que permanecem ainda na Terra.
Certamente é uma questão grave, mas não desgraça real, exceto para quem não creia na vida verdadeira, que se estende para além da aduana da morte, adentrando pelas largas e iluminadas portas da espiritualidade.
Sabendo-se enfrentar esse fenômeno natural, dele se pode retirar valiosos bens que felicitam a criatura.


Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

"A VIOLÊNCIA É A DOENÇA DA ALMA"- POR DIVALDO FRANCO."


“ DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NA VISÃO ESPÍRITA”

Alguns espíritas recusam-se a autorizar, em vida, a doação de seus. Adicionar imagem próprios órgãos após o desencarne, alegando que Chico Xavier não era favorável aos transplantes. Isso não é verdade! É preciso esclarecer que Chico Xavier quando afirmou "a minha mediunidade, a minha vida, dediquei à minha família, aos meus amigos, ao povo. A minha morte é minha. Eu tenho este direito. Ninguém pode mexer em meu corpo; ele deve ir para a mãe Terra", fez porque quando ainda encarnado Chico recebeu várias propostas (inoportunas) para que seu cérebro fosse estudado após sua desencarnação. Daí o compreensível receio de que seu corpo fosse profanado nesse sentido; depois pela sua idade, Chico não poderia doar seus órgãos; e se pudesse, o receptor dos órgãos, talvez fosse idolatrado.
Em entrevista à TV Tupi em agosto de 1964, Francisco Cândido Xavier comenta que o transplante de órgãos, na opinião dos Espíritos sábios é um problema da ciência muito legítimo, muito natural e deve ser levado adiante. Os Espíritos, segundo Chico Xavier - não acreditam que o transplante de órgãos seja contrário às leis naturais. Pois é muito natural que, ao nos desvencilharmos do corpo físico, venhamos a doar os órgãos prestantes a companheiros necessitados deles, que possam utilizá-los com proveito.
A doação de órgãos para transplantes é perfeitamente legítima. Divaldo Franco certifica: “se a misericórdia divina nos confere uma organização física sadia, é justo e válido, depois de nos havermos utilizado desse patrimônio, oferecê-lo, graças as conquistas valiosas da ciência e da tecnologia, aos que vieram em carência a fim de continuarem a jornada. Não há, também, reflexos traumatizantes ou inibidores no corpo espiritual, em contrapartida à mutilação do corpo físico. O doador de olhos não retornará cego ao Além. Se assim fosse, que seria daqueles que têm o corpo consumido pelo fogo ou desintegrado numa explosão?”
COMO SABER SE UMA PESSOA ESTÁ REALMENTE MORTA PARA PODER RETIRAR O CORAÇÃO? Marlene Nobre, médica espírita explica: “há diferença entre morte cerebral e morte encefálica. Na morte cerebral, ainda há uma estrutura cerebral funcionando, como o tronco cerebral ou tronco encefálico. Neste caso, o eletroencefalograma confirma este funcionamento. Então, este é o estado em que ficam as pessoas que estão em coma vegetativo, quer dizer, ainda não estão mortas. Na morte encefálica, porém, nenhuma estrutura do cérebro está em funcionamento. A morte encefálica é a morte dos hemisférios cerebrais e do tronco encefálico onde se localizam os centros vitais do ser humano. O médico precisa esperar a morte encefálica para fazer o transplante. Nela o coração ainda bate, mas há completo silêncio do encéfalo. Nenhuma estrutura do sistema nervoso dá sinal de vida. O eletroencefalograma está plano, isoelétrico. Uma observação: Para que ocorra o transplante de coração, este precisa estar batendo. Se ele parar não volta o funcionamento, e não servirá para transplante. Já no transplante de rim, fígado e outros isso não é necessário.”
E OS PROFISSIONAIS QUE ANTECIPAM A MORTE DO DOADOR? Se existem, estes estão plantando, e os que doam estão aproveitando a ocasião para diminuir débitos, caso não se revolte e queira vingar-se do assassino.
POR QUE EM ALGUNS CASOS HÁ REJEIÇÃO? Talvez ainda não fosse o momento azado e sua prova ainda não tivesse acabado. Mas André Luiz considera a rejeição como um problema claramente compreensível, pois o órgão do corpo espiritual (perispírito) do doador está presente no receptor. O órgão perispiritual provoca os elementos da defensiva do corpo, que os recursos imunológicos em futuro próximo, naturalmente, vão suster ou coibir. André Luiz explica que quando a célula é retirada da sua estrutura formadora, no corpo humano, indo laboratorialmente para outro ambiente energético, ela perde o comando mental que a orientava e passa, dessa forma, a individualizar-se; ao ser implantada em outro organismo (por transplante, por exemplo), tenderá a adaptar-se ao novo comando (espiritual) que a revitalizará e a seguir coordenará sua trajetória.
O TRANSPLANTE NÃO AFETA O ESPÍRITO DO DOADOR? Os Espíritos afirmaram a Kardec que o desligamento do corpo físico é um processo altamente especializado e que pode demorar minutos, horas, dias, meses. Embora com a morte física não haja mais qualquer vitalidade no corpo, ainda assim há casos em que o Espírito, cuja vida foi toda material, sensual, fica jungido aos despojos, pela afinidade dada por ele à matéria. Todavia, recordemos de situação que ocorre todos os dias nas grandes cidades: a prática da necrópsia, exigida por força da Lei, nos casos de morte violenta ou sem causa determinada: abre-se o cadáver, da região external até o baixo ventre, expondo-se-lhe as vísceras tóracoabdominais. Não se pode perder de vista a questão do mérito individual. Estaria o destino dos Espíritos desencarnados à mercê da decisão dos homens em retirar-lhes os órgãos para transplante, em cremar-lhes o corpo ou em retalhar-lhes as vísceras por ocasião da necrópsia?! O bom senso e a razão gritam que isso não é possível, porquanto seria admitir a justiça do acaso e o acaso não existe! Resumindo: a doação de órgãos para transplantes não afetará o espírito do doador, exceto se acreditarmos ser injusta a Lei de Deus e estarmos no Orbe à deriva da Sua Vontade. Lembremos que nos Estatutos do Pai não há espaço para a injustiça e o transplante de órgãos (façanha da ciência humana) é valiosa oportunidade dentre tantas outras colocadas à nossa disposição para o exercício da amor. Mas, só devemos doar se sentirmos preparados para isso. Não podemos esquecer que se hoje somos potenciais doadores, amanhã, poderemos ser ou nossos familiares e amigos potenciais receptores.
Fonte: Grupo  de Estudo Allan Kardec

Compilação de Rudymara

“HÁ DOIS MIL ANOS”

Há dois mil anos...
Há dois mil anos, houve Alguém na face da terra que amou a humanidade como jamais ninguém amou.
Há dois mil anos houve Alguém que conhecia e respeitava as leis da vida, e para aqueles que O chamaram de subversivo Ele respondeu: "eu não vim destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento."
Há dois mil anos houve Alguém que sabia que a humanidade se debateria em busca de soberania e poder e se precipitaria nos despenhadeiros das guerras cruéis e sangrentas, causando dor e sofrimento. Por isso Ele disse: "minha paz vos deixo, a minha paz vou dou."
Há dois mil anos houve Alguém que adivinhou que você, como indivíduo, deveria caminhar em busca da própria felicidade, e que, embora rodeado de pessoas, haveria momentos em que a solidão o visitaria. E por isso Ele falou: "nunca estareis a sós." "Vinde a mim"
Há dois mil anos houve Alguém que sabia que na escalada para Deus, em alguns momentos você se sentiria meio perdido, sem saber ao certo que caminho seguir. Foi por essa razão que Ele disse: "eu sou o caminho."
Há dois mil anos houve Alguém que conhecia as fraquezas humanas e entendia que densas nuvens se abateriam sobre as consciências dos seres, fazendo-os perder-se na noite escura dos próprios desatinos. Por isso Ele falou: "eu sou a luz do mundo".
Há dois mil anos houve Alguém que conhecia a intimidade das criaturas, adivinhava-lhes as angústias e as incertezas, sabia que muitas seriam as derrotas e que, depois do cansaço das lutas inglórias, buscariam uma rota segura. Por essa razão Ele disse: "eu sou o caminho, a verdade e a vida."
Há dois mil anos, houve Alguém que compreendia a fragilidade dos seus tutelados, que facilmente se deixariam levar pelo brilho das riquezas materiais e escorregariam nas armadilhas da desonra e da insensatez. Por essa razão Ele advertiu: "de nada adianta ao homem ganhar a vida e perder-se a si mesmo."
Há dois mil anos houve Alguém que conhecia a indocilidade do coração humano, que se tornaria presa fácil da prepotência e se comprometeria negativamente com os preconceitos e a soberba em nome de Deus, criando cadeias para a própria alma. E com ternura afirmou: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."
Há dois mil anos houve Alguém que amou a humanidade como ninguém jamais amou...
E por saber que na intimidade de cada ser humano há uma centelha da chama divina, Ele disse: "brilhe a vossa luz."
E por conhecer a destinação de todos nós, falou: "sede perfeitos."
Conhecedor da nossa capacidade de preservar e dar sabor à vida, afirmou: "vós sois o sal da Terra."
Há dois mil anos houve Alguém que amou tanto a humanidade que voltou, após a morte, para que tivéssemos a certeza de que o túmulo não aniquila os nossos amores. 
E esse Alguém não impôs nada a ninguém. Deixou apenas um convite: "quem quiser vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me."
Esse Espírito ficou conhecido na Terra pelo nome de Jesus, o Cristo.
Habita mundos sublimes, onde a felicidade suprema é uma realidade, e mesmo assim continua amparando e socorrendo Seus irmãos, independente de crença, raça, posição social ou cultura, pois como Ele mesmo afirmou: "nenhuma das ovelhas que o Pai me confiou se perderá."
Pense nisso!
(Equipe de Redação do Momento Espírita)



𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...