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domingo, 22 de janeiro de 2017

“REVISTA ANALISA 3 CARTAS PSICOGRAFADA POR CHICO XAVIER. VEJA O QUE ELES DESCOBRIRAM.”

Na reportagem "3 cartas inacreditáveis que Chico Xavier psicografou", a revista Super Interessante analisou três cartas psicografadas por Chico Xavier em busca de elementos que o médium não poderia saber sobre os mortos.
Confira a reportagem.
Durante mais de 60 anos, Chico Xavier confortou pessoas desconsoladas de todo o Brasil em busca de notícias de seus parentes mortos. Teria mantido comunicação com milhares de espíritos e psicografado suas mensagens, recheadas de informações íntimas, nomes de parentes e condições da morte que só as famílias reconheciam.
Veja abaixo três cartas cheias de detalhes sobre a vida dos mortos, que o médium não teria como saber.
1ª Carta: O menino que se despediu da família
Morto aos 3 anos, depois de cair de bicicleta, o pequeno Rangel teria escrito uma carta à mãe, Célia, e ao pai, Aguinaldo, psicografada por Chico Xavier, um ano após sua morte. Como morreu antes de ser alfabetizado, sua carta traz uma caligrafia de traços infantis, de quem começa a desenhar as letras. A mãe lembra que, antes de Chico ler a carta de Tetéo, em uma reunião no Centro Espírita da Prece, em Uberaba, um médium ao seu lado lhe disse: “Seu filho está aqui, correndo, e a toda hora vem lhe abraçar. Agora, ele está escrevendo a carta com a ajuda do avô”, informação mencionada na mensagem escrita por Chico.
Trecho 1
Querido papai Aguinaldo e querida mamãe Célia, com vovó Lia. Sou eu o Tetéo (A) . Estou com o meu avô Lico (B) e com a minha tia Gilda (C). Vovô me auxilia a escrever porque estou aprendendo. Estou vendo a tia Lé (D)
Trecho 2
Eu estou vivo e vou crescer. Estou aprendendo a escrever só para dizer ao seu carinho e ao carinho da mamãe Célia que não morri (E).
Trecho 3
Vou aprender muitas coisas e muitas lições para saber escrever melhor. Mas já estou mais adiantado que a Mariana (F) e creio que o Aguinaldinho (G) ficará satisfeito. Papai, mamãe, Vó Lia e Tia Lé, não posso escrever mais porque fiquei cansado de fazer letras. Mas quando eu puder, voltarei. Estou com muitas saudades (…)
Informações que Chico desconhecia
A. O apelido do pequeno Rangel era Tetéo.
B. Vô Lico era como Tetéo chamava o seu avô materno, Manoel Diniz, morto em 1979, que presidiu o Centro Espírita Luiz Gonzaga, fundado por Chico, em Pedro Leopoldo.
C. Tia Gilda era uma tia do pai de Tetéo, Aguinaldo. Ela morreu em 1954. O próprio Aguinaldo se lembrava pouco da tia, que faleceu quando ele tinha apenas 4 anos. Tetéo, claro, não a conheceu. 
D. Tia Lé era uma amiga da família que estava na reunião no dia que supostamente o espírito de Tetéo teria escrito a carta.
E. Célia, a mãe de Tetéo, fazia perguntas a si mesma, no íntimo, sem compartilhá-las, sobre a morte do caçula. Uma delas era a dúvida se Tetéo continuaria seu desenvolvimento, interrompido tão precocemente – pergunta respondida na mensagem.
F. Mariana era a irmã de Tetéo. Chico podia até saber disso porque era amigo da família, mas Tetéo menciona uma característica da irmã só conhecida pelos mais próximos: que a garota não era tão aplicada nos livros.
G. Aguinaldinho era o irmão mais velho de Tetéo, conhecido por ser o CDF da família, com quem Tetéo se compara na carta.
2ª Carta: O professor influente
Nascido em 1862, Arthur Joviano foi um educador brasileiro conhecido no final do século 19 por ter liderado a primeira reforma no ensino primário de Minas Gerais. Era professor de português e autor de livros pedagógicos. Após sua morte em 1934, ele teria voltado a fazer contato com a família através de Chico Xavier que, na época, era subordinado de seu filho, Rômulo, no Ministério da Agricultura. As cartas de Arthur Joviano marcaram o início da psicografia do médium mineiro e resultaram no livro Sementeira de Luz, com 670 páginas. A mensagem abaixo é de 13 de janeiro de 1941.
Trecho 1
Meus caros filhos e queridos netos, seja a paz de Deus a alegria de vocês todos.Na visita afetuosa de sempre, renovo-lhes minha dedicação de cada dia. Durante quase todo o dia em que se comemorou seu aniversário, minha bondosa Maria (A), estive ao seu lado com os votos paternais de muito amor, pedindo a Deus por sua saúde e tranquilidade. À noite, sua e nossa amiga Helena (B) trouxe muitas flores. Você não as viu, mas recebeu-lhes o perfume no coração. (…)
Trecho 2
Agora que vocês se dispõem a viagens (C) novas, fiquem convencidos de que repartirei o tempo disponível entre as duas zonas opostas – norte e sul. Lembram nossa troca de ideias quando se organizavam para a primeira viagem à Fortaleza? Como veem, as experiências se repetem, apenas com a renovação dos detalhes. Estimo que Roberto (D)
Trecho 3
(…) aproveite bastante. Há sempre o que aprender no livro diário da experiência humana. Em face do “êxodo”, penso nas galinhas dele e recomendo não se esquecer de recordar os que ficam. Não preciso dizer da necessidade das aves na rotina habitual dos serviços da casa. Creio que, de todas as expressões domésticas, em nos referindo a animais menores, são as aves que mais falta sentem das mãos que as assistem. Relativamente a você, Wanda, não se inquiete com respeito ao rosto (E). Havemos de auxiliar a passar esta “ponte” de dificuldades naturais. Trate-se direitinho. (…)
Informações que Chico desconhecia
1. Maria é nora de Arthur, mulher de Rômulo, seu filho, e mãe de Roberto e Wanda. 
2. Helena era amiga de Maria e de suas irmãs e que morreu muito jovem.
3. Maria e Rômulo, que viviam em Pedro Leopoldo, estavam planejando ir ao Rio visitar a família Joviano que lá residia.
4. Roberto é neto de Arthur, filho de Rômulo e Maria.
5. Wanda é sua neta, irmã de Roberto, que na época estava com um problema de pele.
A assinatura feita por Chico bate com a assinatura de Arthur em documentos oficiais.
3ª Carta: O filho que não quis partir
Quarto filho de Aníbal e Adélia Figueiredo, William nasceu em Belo Horizonte, em 1924. Aos 17 anos, ingressou no Exército, quando ficou doente por causa de um calo infeccionado. Passou meses a fio no hospital, mas a infecção progrediu para uma gangrena irreversível que o levou à morte em setembro de 1941. Apenas um mês depois, supostamente, o espírito de William começou a enviar cartas psicografadas por Chico Xavier à sua mãe e não parou mais até a morte da matriarca, na década de 1980.
Trecho 1
Querida mamãe, peço ao seu bom coração me abençoe e, por minha vez, rogo a Deus que nos ajude a vencer suas lutas de sempre. Sua alma sensível continua atravessando o perigoso mar das provas e prossigo ao seu lado, somando, quando lhe faltam, forças no leme para a condução do barco, sei como lhe dói a tempestade dos últimos dias. Para o espírito materno, as nuvens do horizonte dos filhos são sempre mais pesadas e mais tristes. Multiplicam-se as dores, os receios, as aflições (A).
Trecho 2
Entretanto nesse pedido, eu desejo apelar para o Wilson (B) para que ele transforme o caminho, melhorando-o. Diga-lhe, em nome de minha dedicação fraternal, que a vida humana é um eterno aprendizado divino do qual não nos desviaremos sem graves consequências. Ele (Wilson) agora é casado, é esposo e é pai. O Divino Senhor, que eu percebo melhor presentemente, conferiu-lhe deveres verdadeiramente sagrados. Lourdes (C) e o filhinho constituem-lhe agora um sublime propósito ao qual está preso por laços sacrossantos. Não é justo que se perca...
Trecho 3
Através de aventuras, complicando o futuro (D) e perdendo os melhores anos da existência. (…) Como lhe acontece, estou também preocupado com ele. Quisera voltar aos nossos com a experiência que hoje possuo a fim de despertá-los para a senda leal do espírito (…)
Trecho 4
Estou ajudando na procura do caderno perdido (E). De qualquer forma, não se incomode. A maior mensagem que eu lhe posso dar é a do meu coração e esse está constantemente ao lado do seu. Agradeço pelas maravilhosas lembranças (…)
Informações que Chico desconhecia
1. Dona Adélia, mãe de William, estava preocupada com o futuro do primogênito Wilson, que era dado à boêmia e gostava de jogos. 
2. Irmão mais velho de William.
3. Mulher do irmão de William.
4. William menciona que sabe que o irmão está mesmo “se perdendo em aventuras”.
5. É o caderno no qual Chico Xavier escreveu as mensagens de uma tia da família, chamada Margarida. Foi nele que William teria escrito sua primeira carta à mãe, psicografada pelo médium na madrugada de 25 de setembro de 1942, primeiro ano da morte do jovem.
Fonte: http://super.abril.com.br/historia/3-cartas-inacreditaveis-que-chico-xavier-psicografou/

Chico Xavier   Carta Espírita  

sábado, 21 de janeiro de 2017

"OBSESSÃO E DEPRESSÃO"


"DEPRESSÃO NA VISÃO ESPÍRITA-POR DIVALDO FRANCO"


"INSÔNIA NA VISÃO ESPÍRITA-CAUSAS ESPIRITUAIS DA INSÔNIA."


TRAZENDO UMA ENORMIDADE DE SITUAÇÕES MAL
RESOLVIDAS, QUEREMOS QUE NOSSA NOITE SEJA
TRANQUILA...O QUE A DOUTRINA ORIENTA?
É cada vez mais comum ouvirmos no consultório a seguinte frase:
"Doutor, me receita um remédio para dormir!"
Alguns ainda exigem a prescrição de determinados remédios,
pois já experimentaram todos e sabem que, no caso deles, alguns
funcionam melhor.
Vivemos a época das pílulas milagrosas. Compramos milagres em
cápsulas, diariamente, e nosso limite é o Céu... Lutero teria de
encarnar novamente para lançar uma contra reforma.
Deixemos que a ciência oficial trate da insônia, mas seria interessante
abordar alguns aspectos do sono do ponto de vista espiritualista.
Allan Kardec nos diz em O Livro dos Espíritos, no capítulo que versa
sobre a emancipação da alma, que o espírito nunca está inativo e
aproveita as horas de sono para manter relação direta com o plano
espiritual, entratando em contato com espíritos encarnados e
desencarnados, e visitando lugares bons ou ruins de acordo com sua
evolução, de acordo com o que permite a sua própria energia. Isso
explica o motivo pelo qual podemos acordar completamente descansados
e inspirados e outros dias acordamos mais cansados do que nos
deitamos.
SINTOMAS OBSESSIVOS.
Não é incomum, durante os tratamentos no centro espírita, observarmos
que algumas pessoas simplesmente não conseguem dormir porque tem
sua casa repleta de espíritos desencarnados, que por algum motivo
querem prejudicar aquela família.
Se imaginarmos nossa noite de sono como uma viagem a ser empreendida,
facilmente compreenderemos que alguns sabotam seu próprio sono.
Qualquer viagem, por menor que seja, exige um preparo mínimo.
Verificamos o melhor caminho, a roupa que levamos, o dinheiro, o local
onde ficaremos etc... mas a maioria de nós não consegue nem fazer uma
prece antes de dormir. Para alguns não há antídoto melhor para insônia
do que iniciar uma prece ou uma leitura edificante. É fata! É começar e
cair no sono.
Deitamos na cama, nos preparamos para dormir, repletos de problemas,
trazendo uma enormidade de situações mal resolvidas, e queremos que
nossa noite seja tranquila. Jesus nos diz que onde estiver nosso tesouro
aí se encontrará nosso coração. Como esperar noites tranquilas,
acompanhadas pelo nosso anjo da guarda, nosso mentor espiritual se
passamos o dia de forma agitada, ansiosa, intranquila? Com certeza nosso
espírito estará junto daqueles e das coisas as quais voltamos nosso
sentimento
ESPIRITUALIDADE DIÁRIA.
Deixemos de ser "cristãos de templos", nos preocupando com
Jesus somente quando estamos na nossa casa religiosa, e com
certeza teremos noites tranquilas, de sono reparador. Refletindo
nisso, chegamos a conclusão de que dormimos com nosso
maior inimigo: nós mesmos.
Os livros de Divaldo Pereira Franco nos relatam inúmeros casos
de trabalhadores do bem, em noites de sono na continuação dos
trabalhos de ajuda espiritual iniciados durante o dia. Quantos
benefícios não colhem esses trabalhadores, aproveitando cada
minuto para sua evolução.
Cada um encontra o que busca. O que passa o dia acumulando
raiva, desentendimentos e estresse, com certeza terá uma noite
bem diferente daquele que tenta viver em paz consigo mesmo,
exercendo sua religiosidade de forma segura.
EMANCIPAÇÃO DA ALMA DURANTE O SONO.
400 - O Espírito encarnado permanece de bom grado no seu
envoltório corporal?
É como se perguntasse se ao encarcerado agrada o cárcere.
O espírito encarnado aspira constantemente à sua libertação
e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto
mais grosseiro é este.
401 - Durante o sono, a alma repousa como o corpo?
Não, o espírito jamais está inativo. Durante o sono afrouxam-se
os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este então
da sua presença, ele se lança pelo espaço e entra em relação
mais direta com os outros espíritos.
402 - Como podemos julgar da liberdade do espírito durante o sono?
Pelo sonhos. Quando o corpo repousa, acredita-o tem o espírito
mais faculdades do que no estado de vigília. Lembra-se do passado
e algumas vezes prevê o futuro. Adquiri maior potencialidade e
pode pôr-se em comunicação com os demais espíritos, quer deste
mundo, quer de outro.
403 - Por que não nos lembramos sempre dos sonhos?
Em o que chamas sono, só há o repouso do corpo, visto que o espírito
está constantemente em atividade. Recobra, durante o sono, um pouco
da sua liberdade e se corresponde com os que lhe são caros, quer neste
mundo, que em outros. Mas, como é pesado e grosseira a matéria que
compõe, o corpo dificilmente conserva as impressões que o espírito
recebeu, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos
corporais.
412 - Pode a atividade o espírito, durante o repouso, ou o sono
corporal, fatigar o corpo?
Pode, pois que o espírito se acha preso ao corpo qual balão cativo
ao poste. Assim como as sacudiduras do balão abalam o poste, a
atividade do espírito reage sobre o corpo e pode fatigá-lo.
Dados bibliográficos - O Livro dos Espíritos Parte II. cap. VII -
Allan Kardec.
Revista Cristã de Espiritismo - nº 101
O QUE É INSÔNIA.
A insônia é o excesso de vigia, a incapacidade de começar a dormir ou
de manter o sono.
A insônia deve ser analisada sobre três aspectos: físico, psicológico e social.
Depressão, estresse, problemas familiares, financeiros e/ou espiritual
favorecer a insônia.
A ansiedade também pode gerar insônia e noites mal dormidas. Ela pode se manifestar de três formas: a demora para iniciar o sono, o acordar durante a
noite ou o despertar muito cedo. Quando a insônia persiste por mais de três semanas é denominada crônica. Não é uma doença e sim um sintoma de algum distúrbio orgânico e/ou psíquico.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
• O mais importante é detectar a causa principal;
• Não deve ser tratada a insônia, mais sim a pessoa;;
• Criar hábitos constantes para dormir e acordar;
• Evitar dormir mais que o necessário;
• Crie um ambiente agradável e seguro antes de dormir;
• Procure dormir sempre no mesmo lugar;
• Evitar bebidas estimulantes (café e álcool) e fumo antes de dormir;
• Procure ler algo agradável antes de dormir;
• Evite refeições pesadas antes de dormir;
• Pratique atividades físicas onde se trabalha corpo, mente e
espírito como por exemplo: Tai Chi Chuan, Aikido, Yoga ou Meditação;
• O tratamento da insônia com medicamento deve ser feito com muito critério. Os medicamentos ditos soníferos ou reguladores do sono nada mais são que psicóticos (na sua maioria derivados dos benzoliazepínicos) que devido a sua ação depressiva sobre o Sistema Nervoso Central induzem ao sono. O uso regular destas drogas deve ser evitado, pois leva a dependência, distúrbios da coordenação motora e de comportamento, diminuição da memória e podem contribuir para a depressão, piorando ainda mais a insônia. Existem substâncias naturais dentro da homeopatia como os Florais de Bach e que são muito favoráveis.
É importante saber se desligar do cotidiano do dia-dia antes de dormir, pois sabemos que nem tudo pode ser resolvido em um dia apenas. O desligar não está relacionado só com os pensamentos, mas também da própria energia das pessoas e dos lugares em que temos contato.
Ao dormir, muitos de nós carregamos cargas energéticas densas, que ficam impregnadas no nosso campo áurico. Portanto, é muito importante mesmo antes de deitar na cama fazer uma limpeza energética geral.
Autora: Elaine Lilli Fong
Instituto União-http://www.institutouniao.com.


“O INSTANTE DO DESENCARNE”

Soçobra nas vestes translúcidas da pseud. análise humana, tormentos ainda
pouco estudados e analisados com o devido respeito pelos atuais e dignos estudiosos dos assuntos referentes ao instante da morte física.
Rumores assombram a multidão, com informações tão inconsistentes quanto o rastro que deixaram de suas queixas e insatisfações por suas curtas vidas.
Quando o turbilhão de sentimentos acumulados por tanto tempo é eclodido no ápice da passagem, o que de fato veremos? Sentiremos? Ouviremos?
Bastará uma frase sem sentimento o suficiente para produzir direito de inclusão na atmosfera celeste? ou mesmo ritos caríssimos e sustentados pela fé da massa que almeja jesus?
No fulcro da passagem, a sublime porta que se segue é simples, áurea ou enegrecida, pacífica ou tormentosa, e depende diretamente das escolhas e registros emocionais e da atitude que sob o exercício das experiências vivenciais lhe foram facultadas.
Aprendemos a falar outros idiomas, dissecamos o vaso somático, olhamos para
distâncias inacreditáveis pelo espaço, nos acostumamos com a verdade inexorável da micro visão dos seres milhares de vezes menores que nós... mas, ainda achamos que o universo foi feito só para nosso deleite.  
Criamos base sólida nas atividades da sobrevivência e manutenção do corpo doado por Deus, mas, pouco ainda estamos fazendo para alimentar a alma...  
Miríades em exemplares vivos da singela mudança interior pudemos divisar através dos tempos. Mas, sob a permissão de Jesus, vemos sentados em seus dignos lares, miríades de famílias envoltas na realidade dos produtos vendidos e análises vivenciais fortuitas e sem força no dia-a-dia dos mesmos que as compram como verdades.
O instante do desenlace é essencialmente a despedida do corpo físico e o encontro  de tudo que plantamos em vida.
Convido-vos a se entregarem ao sentimento cristão da caridade, ao ciclo vantajoso da troca de valores insubstituíveis oriundos dos exemplos sinceros.
Atentemo-nos a sermos melhores.
Elucubremos o amistoso convívio com os outros.
Arrojemos na labuta do bem.
Sociabilizemo-nos na arte da vigília contínua.
Preocupemo-nos em amar.
Amemo-nos, sempre !
Eis a bússola para um bom desencarne.


Autor(a): Aurora de Oliveira. Médium: Fernando Ben.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

“A MORTE EXPLICADA POR UMA CRIANÇA COM CÂNCER TERMINAL”

Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional, posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional… Comecei a frequentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela onco pediatria.
Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças.
Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!
Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
— Tio, disse-me ela — às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores… Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Indaguei: — E o que morte representa para você, minha querida?
– Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é? (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.) É isso mesmo.
– Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei “entupigaitado”, não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.
– E minha mãe vai ficar com saudades – emendou ela.
Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei:
– E o que saudade significa para você, minha querida?
– Saudade é o amor que fica!     
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica!
Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Quando a noite chega, se o céu está limpo e vejo uma estrela, chamo pelo “meu anjo”, que brilha e resplandece no céu.
Imagino ser ela uma fulgurante estrela em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade! O Amor que ficou é eterno.

(Dr. Rogério Brandão, oncologista)

"HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DO PAI"


“NÃO QUERO SER MÉDIUM. CONSIGO BLOQUEAR A MINHA MEDIUNIDADE?”

Não quero ser médium...
A faculdade é minha, tenho escolha...?
Não posso ser médium agora...
Muitas pessoas buscam orientação para conterem o desenvolvimento de sua mediunidade, se recusam a aceitá-la e a aprender como lidar com ela.
Mas será possível este bloqueio?
Médium é o intermediário entre o mundo físico e o espiritual. Todos nós somos médiuns, pois sentimos a influência dos Espíritos e percebemos suas mensagens, em níveis diferentes, em graduações diversas. Mas, nem todos são médiuns ostensivos. A graduação de nossa mediunidade não é aleatória em nossa vida, ela já vem planejada junto com nossa reencarnação e deverá seguir este curso natural, para colaborar em nossa evolução e serviço ao próximo. Este entendimento é muito importante para que o médium compreenda o objetivo de sua faculdade.
Mas, e os médiuns que tem sua faculdade suspensa?
Vejamos o que nos diz “O Livro dos Médiuns” de Allan Kardec:
220. A faculdade mediúnica está sujeita a intermitências e a suspensões temporárias, quer para as manifestações físicas, quer para a escrita. Damos a seguir as respostas que obtivemos dos Espíritos a algumas perguntas feitas sobre este ponto:
1ª Podem os médiuns perder a faculdade que possuem?
"Isso frequentemente acontece, qualquer que seja o gênero da faculdade. Mas, também, muitas vezes apenas se verifica uma interrupção passageira, que cessa com a causa que a produziu."
12ª Com que fim a Providência outorgou de maneira especial, a certos indivíduos, o dom da mediunidade?
"É uma missão de que se incumbiram e cujo desempenho os faz ditosos. São os intérpretes dos Espíritos com os homens."
13ª Entretanto, médiuns há que manifestam repugnância ao uso de suas faculdades.
"São médiuns imperfeitos; desconhecem o valor da graça que lhes é concedida."
14ª Se é uma missão, como se explica que não constitua privilégio dos homens de bem e que semelhante faculdade seja concedida a pessoas que nenhuma estima merecem e que dela podem abusar?
"A faculdade lhes é concedida, porque precisam dela para se melhorarem, para ficarem em condições de receber bons ensinamentos. Se não aproveitam da concessão, sofrerão as consequências. Jesus não pregava de preferência aos pecadores, dizendo ser preciso dar àquele que não tem?"
Assim, o médium deve se preocupar em EDUCAR e não BLOQUEAR sua mediunidade. Como a faculdade é inerente ao ser humano e tem uma função definida na vida de cada um, a resposta para a nossa pergunta, é NÃO!
O médium não tem como bloquear o desenvolvimento de sua mediunidade, ela está no curso natural de sua vida e vai se desenvolver. O vidente vai continuar a ver os Espíritos, o audiente irá ouvi-los, o psicógrafo a receber mensagens e assim por diante. Toda ligação mediúnica é mental, de nada adianta o médium vidente fechar os olhos, o audiente tapar os ouvidos, porque estão recebendo as imagens e vozes pela mente e não pelos órgãos dos sentidos como muitos médiuns pensam.
Infelizmente, muitos médiuns ao reencarnarem, deserdam deste compromisso assumido na Espiritualidade e acham que podem evitar que a mediunidade se desenvolva ou desacreditar dela e atribuir suas sensações a causas materiais. O que acontecerá é que a mediunidade vai se desenvolver na hora planejada e esta pessoa não sabendo como lidar com ela, se tornará um médium desequilibrado, muitas vezes um candidato a ocupar uma vaga em hospitais psiquiátricos, fazer longos tratamentos médicos sem resultado e sofrer com a ferramenta que lhe foi concedida para o seu bem e sua evolução.
Escolhas!!!
Nossa vida é feita de escolhas, livre arbítrio, escolhemos na Espiritualidade e aqui na Terra queremos desistir da tarefa. O médium pode desistir de sua missão, não querer trabalhar com sua mediunidade, mas isto não vai fazer com quem ela desapareça, mas poderá lhe causar grandes problemas, devido ao desconhecimento de como lidar com as suas sensações. A mediunidade não é uma doença, um entrave, um problema, é uma solução, uma benção, uma ferramenta poderosa para nossa evolução, aprendizado e serviço ao próximo. Por isso, cabe ao médium ESTUDAR sua faculdade com seriedade e realizar a EDUCAÇÃO MEDIÚNICA em uma Casa Espírita, para que possa se equilibrar e aprender a como usar esta maravilhosa ferramenta em auxílio ao próximo, exercendo a Mediunidade com Jesus!
Nas palavras de Emmanuel, a mediunidade é um botão de rosa que desabrocha para, no encanto e no perfume, embelezar a vida. Desabrochando, naturalmente, a mediunidade é esse botão, tendo por jardineiro o Espiritismo, que cuidará de seu crescimento
Muita luz.


Fonte: Luciane Ruis

"PASSE ESPÍRITA. O QUE É E COMO FUNCIONA?"

O que é ?
O Passe Espírita, ou Fluidoterapia, como é também conhecido, é uma transfusão de uma certa quantidade de energias fluídicas vitais (psíquicas) ou espirituais, utilizando-se a imposição das mãos, com o propósito de atuar em nível perispiritual, usada e ensinada por Jesus, como se vê nos Evangelhos.
Origina-se das práticas de cura do Cristianismo Primitivo.
Há pessoas (médiuns passistas) que tem uma capacidade maior de absorção e armazenamento dessas energias que emanam do Fluido Cósmico Universal e da própria intimidade do Espírito.
Tal capacidade as coloca em condições de transmitirem essas energias a outras criaturas que eventualmente estejam necessitando.
A aglutinação dessa força se faz automaticamente e também, atendendo ao apelo do médium passista (prece) que então municiado dessa carga, transmite de suas mãos em discretos movimentos.
Desde as origens da vida humana na Terra encontramos os ritos de aplicação dos passes, não raro acompanhados de rituais, como o sopro, a fricção das mãos, a aplicação de saliva e até mesmo a mistura de saliva e terra para aplicação no doente.
No próprio Evangelho vemos a descrição da cura de um cego por Jesus usando essa mistura. Porém Jesus agiu sempre, em seus atos e em sujas práticas, de maneira anti-ritual, de maneira que essas descrições, feitas entre quarenta e oitenta anos após a sua morte, podem ser apenas influências de costumes religiosos da época. Todo o ensino de Jesus visava afastar os homens das superstições vigentes no tempo. Essas incoerências históricas, como advertiu Kardec, não podem provir dele, mas dos evangelistas. Caso contrário Jesus teria procedido de maneira incoerente no tocante aos seus ensinos e aos seus exemplos, o que seria absurdo.
Roque Jacinto em seu livro “Passe e Passista” informa que a prática do Passe sempre foi de todos os lugares e de todos os tempos, externamente revestida das mais variadas fórmulas e dos mais exóticos ritos, ajustados ao degrau mental de seus praticantes: nasce o passe no cântico ou evocação dos selvagens em favor dos enfermos de sua tribo, passando pelas vias da “benzedura” e das “rezas” de médiuns naturais, chegando à bênção sacerdotal pelos doentes, encontradiço na prece maternal em favor de filhos assaltados pelas dores ou pelas angústias e tribulações, e culmina nos Templos do Espiritismo Cristão da atualidade, onde foi incorporado como recurso fundamental para a re-harmonização do perispírito no curso de diversas provas e explicações e das mais variadas enfermidades da alma ou do corpo.
…Viajando nos caminhos evangélicos, encontramos cenas inumeráveis, tanto do Cristo como de seus discípulos, impondo as mãos sobre os enfermos e curando-os, falando com os paralíticos e restabelecendo seus movimentos, olhando para as pessoas desorientadas e devolvendo-lhes a paz e a esperança, Jesus foi o mestre, por excelência, nessa arte, e deixou para a humanidade esse recurso, como herança divina, e a Boa Nova como disciplinadora dessas forças benfeitoras.
P a r a   q u e  s e r v e:?
Como permuta das energias universais, quer entre desencarnados, quer entre encarnados elege-se por delicado e precioso auxiliar a ser utilizado no tratamento das doenças de longo curso; nas crises bruscas e repentinas de dor, no combate às chamadas “doenças-fantasmas”, nas perturbações espirituais transitórias que sofrem as almas encarnadas, nas enfermidades da mente, no reequilíbrio de si mesmo, quando o homem está sob o fogo da auto obsessão, nos abalos do sistema nervoso.
Por atuar diretamente sobre o perispírito, ou seja, sobre a matriz onde se funde o nosso organismo físico e, por conseguinte, onde se localizam as raízes profundas de nossos distúrbios somáticos, o passe é o mais importante elemento para a promoção do equilíbrio perdido ou ainda não conquistado, sempre que todo e qualquer desajuste se instale ou se revele.
O b j e t i v o s  do  P a s s e:
Em primeiro lugar o Passe é direcionado para a pessoa ou para o espírito que carece e procura por esse notável “agente de cura”, o socorro que lhe proporciona o reequilíbrio orgânico, psíquico, perispiritual e espiritual.
Em segundo lugar, apesar do socorro fluídico propiciar, quase sempre, o alívio dos males orgânicos e o reequilíbrio psíquico, com notáveis conquistas no campo físico e perispiritual, a cura de qualquer mal não será atingida se as causas desse mal não forem sanadas. Assim sendo, o assistido necessita de “evangelhoterapia”, submetendo-se aos tratamentos espirituais que a Casa Espírita vai oferecer e, mais tarde, do estudo. Nesse sentido, a Fluidoterapia objetiva auxiliá-lo nessa conquista, na auto cura, propiciando-lhe o reequilíbrio transitório, com base no tratamento das causas, até que ele, por si, tenha meios de combater os efeitos. Através do reequilíbrio energético, a pessoa aos poucos consegue ter modificada sua visão, enxergando as mesmas circunstâncias de maneira diversa. Dessa forma ela consegue modificar a sua vida, não com uma mudança das situações que o cercam mas com a mudança de sua ótica em relação a elas.
M é d i u n s   P a s s i s t a s:
Pondera-se, por vezes, que a aplicação de passes exige que o homem possua determinadas qualidades inatas, chegando-se mesmo a confundi-las com a mediunidade curativa ou com o conhecimento de certas e determinadas “orações secretas”
Assim, nem todos poderiam ministrá-lo.
Essas afirmações trazem uma verdade e um engano ao mesmo tempo.
O engano está na restrição que se queira criar, selecionando aqueles que não possuam dons especiais para ser passistas. Na realidade qualquer pessoa sadia, em princípio, pode aplicá-lo e o aplica mesmo inconscientemente já que os Mentores Divinos, na sua tarefa de amparo, nem sempre podem aguardar a perfeição do intermediário que se lhes oferece para só então exercer sua bênção regenerativa.
A verdade está em que o conhecimento do mecanismo do passe e o aprimoramento moral e espiritual do homem facultam mais eficácia nos seus efeitos, criando condições básicas no paciente.
Num sentido geral, ninguém recebe uma graça ou um acréscimo especial da Misericórdia Divina para ser aqui na Terra, um passista comum. E no mesmo sentido, ninguém, para essa atividade normal, traz missão especialíssima.
Por isso é que, mesmo sem nunca tê-lo praticado, qualquer um de nós, que repletemos o coração de confiança nos Planos Celestes e sustentemos pensamentos de amor e humildade, pode ensaiar as primeiras experiências de transmitir essa maravilhosa força de saúde e harmonia em favor de nossos semelhantes. E o fato de não nos julgarmos dignos ou possuídos de suficientes conhecimentos não nos exime de submeter os nossos semelhantes à ação de nossos pensamentos. E esse envolvimento natural é uma das fases embrionárias em que desenvolvemos nossa vontade e que nos conduzirá, um dia, à condição de passistas espontâneos e generosos, tão logo nos empreguemos na conquista do Bem.
Para nos qualificarmos como bons servidores do passe, precisamos muito esforço, muita vontade ativa, muita disciplina para irmos adquirindo certas condições mínimas, para sua aplicação.
A  T r a n s m i s s ã o  d o  P a s s e:
O fluxo energético se mantém e se projeta às custas da vontade do médium passista, assim como de entidades espirituais desencarnadas que auxiliam na composição dos fluidos.
A transmissão do Passe se faz pela vontade que dirige os fluidos para atingir os fins desejados. Dessa forma, podemos concluir que a disposição mental de quem aplica o Passe e de quem o recebe é muito importante.
As forças fluídicas vitais (psíquicas) dependem do estado de saúde do médium passista e as espirituais de seu grau de elevação moral. Assim é que o médium passista deverá estar o mais possível em equilíbrio orgânico e moral.
Na transmissão do Passe deve-se evitar condicionamentos que possam desvirtuar a prática espírita, assim como as encenações e gesticulações. Todo poder e toda eficácia do Passe dependem do espírito e não da matéria, da assistência espiritual do médium passista e não dele mesmo.
As encenações preparatórias: mãos erguidas ao alto e abertas, para suposta captação de fluidos pelo passista, mãos abertas sobre os joelhos, pelo paciente, para melhor assimilação fluídica, braços e pernas descruzados para impedir a livre passagem dos fluidos, e assim por diante, só servem para ridicularizar o passe, o passista e o paciente.
O médium passista age somente sob a influência da entidade, não havendo necessidade de incorporação mediúnica, não precisa falar, aconselhar ou transmitir mensagens concomitantes ao passe.
O passe deve ser silencioso, discreto, sem o balbuciar de preces, repetições de chavões ou orientações a modo de palavras sacramentais.
Não há a necessidade do toque, a qualquer pretexto, no assistido. A transmissão da energia se dá através de aura a aura. O toque pode causar reações contrárias a boa recepção de fluidos e criar situações embaraçosas que convém prevenir.
Não há necessidade de o médium passista receber passe de outro médium ao final dos trabalhos, a pretexto de revitalização. À medida que o passista aplica o passe ele automaticamente se recarrega de fluidos salutares. Poderá haver cansaço físico, mas não desgaste fluídico se o passista estiver em condições físicas e espirituais e o trabalho estiver bem orientado.
Evitar os passes em domicílio para não favorecer comodismo. Em casos de doença grave ou impossibilidade total do assistido em comparecer a casa espírita, deverá ser ministrado por uma pequena equipe, na residência do necessitado, enquanto perdurar o impedimento.
Deve-se evitar a prática de dar-se passes em roupas, toalhas, objetos, fotografias que pertençam ao doente, para que ele seja atendido à distância.
Deve-se sempre aliar ao tratamento espiritual, o tratamento médico, pois os benefícios somar-se-ão em favor do necessitado.
Em geral, os assistidos tomam os passistas ou trabalhador como exemplo de elevação. Recomenda-se, então, a tais servidores o cuidado em sua conduta e conversas, pautando sempre pela elevação e dignidade.
Será sempre aconselhável apresentar-se na sala de passes de maneira mais simples possível, sendo inconveniente joias, bijuterias, ou peças quaisquer que o passista ao movimentar-se produzam ruídos, vestes exageradas impeçam os movimentos, perfumes fortes que, por serem voláteis, impregnam a câmara de passes modificando a pré disposição dos que nela penetram.
Não há necessidade de roupas especiais (uniformes) para a transmissão do passe, sob o pretexto de higiene e facilitar a transmissão de energias.
R e s u l t a d o s  d o  P a s s e:
Durante a transmissão do Passe temos um agente transmissor, dotado de recursos vitais e espirituais (médium passista) e um agente receptor (assistido, paciente, doente, etc.)
Os resultados podem ser de três ordens:
Benéficos;
Maléficos;
Nulos. 
B e n é f i c o s
Dependem do médium passista, que deve estar em condições de transmitir o Passe:
saúde física em boas condições para que o fluído vital possa ser doado;
equilíbrio espiritual elevado para que os fluídos espirituais estejam em harmonia.
Dependem do assistido quando está:
receptivo, em condições de favorecer o recebimento da ajuda, vibrando mentalmente para melhor absorver os recursos espirituais;
disposto a se melhorar espiritualmente, pois a ajuda do Passe é passageira e se fixará através de suas modificações íntimas.
M a l é f i c o s
Dependem do médium passista quando está:
em estado de saúde precária (fluido vital deficitário)
com o organismo intoxicado (fumo, álcool, drogas, pensamentos desvirtuados, etc.);
em estado de desequilíbrio espiritual (revolta, vaidade, orgulho, raiva, desespero, desconfiança, ansiedade, etc.).
Depende do assistido:
quando suas defesas estão praticamente nulas, não podendo neutralizar a torrente de fluídos grosseiros que lhe são transmitidos, visto que, de alguma forma se afiniza com eles. Quando tais fluidos não são atraídos pelo assistido, o próprio plano espiritual atuante desintegrará a carga transmitida pelo médium passista despreparado.
N u l o s
Depende do assistido:
embora a ajuda do médium passista, o assistido se coloca em posição impermeável (descrença, vaidade, aversão, leviandade, etc.)
Fonte : Verdade e Luz

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

'FALAR COM OS MORTOS."

Um dos princípios básicos do Espiritismo consiste na comunicabilidade dos Espíritos.
Ela se dá com o concurso dos chamados médiuns.
Trata-se de homens e mulheres dotados de uma organização física e psíquica especial.
Essa organização lhes permite entrar em contato com os Espíritos desencarnados.
Os talentos mediúnicos são os mais diversos.
Eles variam em espécie, qualidade e intensidade.
Dentre outros, há os que veem Espíritos e os que os ouvem.
Também existem os que facultam que os Espíritos falem por suas bocas ou escrevam por suas mãos.
Por vezes se argumenta que Moisés proibiu os homens de falarem com os mortos.
Entretanto, essa proibição precisa ser analisada no contexto em que foi proferida.
Primeiro, convém salientar que só se proíbe o que é possível.
Ninguém se ocupa de proibir uma conduta que não pode ser realizada.
Na época, o intercâmbio com o plano espiritual dava-se em geral sem cuidado e respeito.
O primitivismo do povo favorecia o contato com Espíritos igualmente carentes de evolução.
Nesses contatos, tratava-se de questões comezinhas.
Falava-se de casamento, heranças, intrigas e bens materiais.
Aliás, na narrativa bíblica há uma passagem evidenciando que Moisés distinguia as comunicações sérias das profanas.
Certa feita, foram-lhe denunciar dois homens que, tomados por Espíritos, estavam a profetizar.
Moisés não adotou qualquer providência contra os denunciados e ainda lamentou que outros não profetizassem do mesmo modo.
Então, a proibição não era absoluta.
Estava vedado o comércio vil com o plano espiritual.
Aliás, no episódio da transfiguração de Jesus, o próprio Moisés, acompanhado de Elias, apareceu em Espírito.
Caso o contato entre vivos e mortos fosse errado, não seria protagonizado por seres tão nobres.
Mas é interessante notar que apenas Pedro, Tiago e João presenciaram esse encontro magnífico.
E o Cristo ainda lhes recomendou que por um tempo guardassem silêncio sobre o que viram.
Após sua morte física, Jesus apareceu não só para Seus discípulos, mas para inúmeras outras pessoas.
Já no dia do Pentecostes, todo o colégio apostólico foi distinguido por dons espirituais.
Há também a previsão do profeta Joel no sentido de que chegaria um tempo em que as manifestações espirituais seriam as mais amplas.
Em seu dizer, os jovens teriam visões e os velhos, sonhos.
Bem se vê que a interação com o plano espiritual constitui um fenômeno crescente.
Ele acompanha a evolução moral da Humanidade.
Hoje já se tem ciência de que os chamados mortos não devem ser importunados para solucionar questões corriqueiras da vida.
O contato com eles, sempre possível, pressupõe respeito e cautela.
Antes de nos lançarmos na empreitada, convém estudar o tema com seriedade.
Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

“QUANDO DESENCARNAMOS, ENCONTRAMOS OS ENTES QUERIDOS IMEDIATAMENTE”?

A alma, ao atravessar o portal do túmulo, geralmente encontra os que lhe foram caros na Terra, bem como aqueles que a guiaram nos roteiros espirituais; no entanto, nem sempre isso acontece, devido a sua posição na escala espiritual. Compete a cada criatura trabalhar no seu aperfeiçoamento enquanto encarnada, aliviando o seu fardo e clareando sua mente para ter a felicidade de encontrar os seus parentes e amigos no limiar do túmulo. Por outro lado, nem sempre os seus parentes estão preparados para assistir a sua desencarnação e dar-lhe assistência. Tudo é relativo, na pauta da vida a que nos submetemos viver, mas, quando os que se foram antes estão bem postos no mundo dos Espíritos e os que desencarnam estão bem em consciência, eis que é uma festa de luz, onde o coração manifesta toda a alegria, com a evolução da própria vida.
Procuremos, pois, conhecer a Nosso Senhor Jesus Cristo, por ser Ele o caminho por onde encontramos as maiores alegrias da vida. Ele é a porta por onde nunca erramos as diretrizes que nos levam à paz. Ele é a verdade que sempre nos liberta da ignorância com todos os seus aspectos de infortúnios.
Podemos rever os nossos parentes e amigos que já passaram para o mundo dos Espíritos, sendo que, dos mais elevados, recebemos a ajuda para nos fortalecer, e aos mais infortunados prestamos auxílio, mesmo que eles não nos vejam.
Deus, a Bondade Absoluta, proporciona segurança a todos os Seus filhos. Criou o Senhor o Sol que sustenta a vida na Terra e mesmo em alguns planos do Espírito; no entanto, criou igualmente filtros para abrandarem a luz, de modo que ela não nos causasse danos nas condições de Espíritos ainda necessitados. Toda a natureza carrega consigo defesas que o amor de Deus sustenta, para que a vida vibre com todo o seu fulgor e harmonia.
No plano do Espírito, as defesas são as mesmas: somente recebemos o que merecemos. A justiça rege o universo, sustentando a paz em todos os ângulos. As criaturas recebem, do amor do Criador, a misericórdia capaz de aliviar todos os que sofrem, dotando-os de esperança rumo ao futuro. A nossa alegria é grandiosa ao atravessarmos o túmulo e encontrarmos do outro lado os nossos entes queridos nos esperando com ansiedade, para nos transmitir as lições sublimes de todas as suas experiências no mundo da verdade. Esse aconchego nos dá mais vida e faz crescer sobremodo a esperança, de sorte que as promessas crescem para o futuro, por reconhecermos que a morte não existe, que somente a vida brilha em todos os sentidos do Universo. A Doutrina dos Espíritos é um coadjuvante desta felicidade. Essa escola muito ajuda a alma na transição da Terra para o mundo dos Espíritos.
Não percas tempo, meu irmão. Procura melhorar, melhorando-te por dentro, corrigindo faltas e aprimorando ideias, iluminando sentimentos e trabalhando no bem comum, para que, no momento da mudança da Terra para o mundo espiritual, sejas iluminado e possas encontrar todos os companheiros que já regressaram e que estão em condições festejar a tua vitória.

Filosofia Espírita - Comentário de Miramez sobre a questão 0160 do Livro dos Espíritos.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...