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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

“A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS. ”

Pergunta 1 – Os animais têm alma?
Resposta: Sim. Considerando que a inteligência é um dos atributos essenciais do espírito, tão importante que um se confunde com o outro, podendo até serem considerados a mesma coisa e como os animais agem demonstrando Inteligência Racional ou não Racional (na forma de instintos), eles possuem um princípio independente da matéria que sobrevive ao corpo e pode ser considerado seu espírito e quando encarnado sua alma.
Justificativas:
L. dos Espíritos – Pergunta 24 – “A inteligência é um atributo essencial do espírito um e outro, porém, se confundem num princípio comum, de sorte, que para vós, são a mesma coisa.”
L. dos Espíritos – Pergunta 73 – “O instinto é uma espécie de inteligência. É uma inteligência sem raciocínio”.
L. dos Espíritos – Pergunta 597 – “Pois que os animais possuem uma inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação. Haverá neles algum princípio independente da matéria? – Há e que sobrevive ao corpo”.
Pergunta 2 – A alma dos animais difere da alma dos humanos?
Resposta: – Não, no sentido de sua origem. A alma dos humanos e dos animais só estão em fases evolutivas diferentes, onde as almas humanas tem uma aquisição muito maior.
Justificativas:
L. dos Espíritos – Pergunta 540 – “Tudo se encadeia na natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. ”
L. dos Espíritos – Pergunta 606-A – “Então emanam de um único princípio a inteligência do homem e dos animais? Sem dúvida. ”
Pergunta 3 – O que acontece com os animais ao desencarnarem?
Resposta: – Quando os animais desencarnam seu espírito é recebido por espíritos incumbidos de tutelá-los no mundo espiritual. Ele é curado de suas enfermidades (muito mais rápido que os humanos) e é logo reconduzido para animar novos seres. Alguns animais, por suas características próprias e valores adquiridos servem ao homem também no mundo espiritual. Vemos, pois, cães, aves, e outros animais que são descritos nas obras espíritas, mas não são espíritos errantes, pois não possuem essa liberdade. Os espíritos dos animais no mundo espiritual ficam sob a tutela dos humanos, que se incumbem deles.
Justificativas:
L. dos Espíritos – Pergunta 600 – “A alma do animal depois da morte é classificado pelos espíritos a quem incumbe essa tarefa e é utilizado quase imediatamente. ”
L. dos Médiuns – Pergunta 283 – “Depois da morte do animal o princípio inteligente que nele havia se acha em estado latente e é logo utilizado, por Espíritos incumbidos disso, para animar novos seres, em os quais continua a obra de sua elaboração, assim , no mundo dos espíritos não há errantes Espíritos de animais, porem unicamente Espíritos humanos.”
Nosso Lar – André Luiz – ”Aves de plumagens policromas cruzavam os ares e de quando em quando pousavam agrupadas nas torres muitas alvas…”
“Os cães são auxiliares preciosos nas regiões escuras do Umbral”
“Animais que mesmo de longe pareciam iguais aos muares terrestres”
Pergunta 4 – Se os animais reencarnam eles evoluem como nós humanos?
Resposta: Os animais evoluem, mas não como nós, eles evoluem pela “força das coisas”, ou seja, por situações que são alheias a sua vontade. Como ainda não têm um livre arbítrio desenvolvido igual aos humanos à maioria das situações de aprendizado são motivadas por forças externas a sua vontade.
Deste modo os animais não tem que expiar suas dívidas, apenas aprender com suas experiências. O termo por “força das coisas” refere-se às organizações de Espíritos superiores agindo sobre os animais, que não poderiam se conduzir por si mesmos.
Justificativas:
L. dos Espíritos – Pergunta 602 – “Os animais progridem como o homem, por ato da própria vontade, ou pela força das coisas? – Pela força das coisas, razão por que não estão sujeitos à expiação.”
Revista Espírita março de 1864 – “Há uma lei geral que rege os seres da criação, animados ou inanimados; é a lei do progresso. Os espíritos estão submetidos a ela pela força das coisas.”
Programa “Alma Querida” – Adão Nonato- “Os animais evoluem dentre as espécies até se aproximarem do homem, é pelo contato com o ser humano, que os animais irão fazer sua evolução para humanizar-se.”
Pergunta 5: Os animais sentem dor? Possuem sentimentos?
Resposta: Sim e cada vez mais a ciência vem confirmando esses fatos que aquelas pessoas que convivem com os animais nunca tiveram dúvida.
Justificativas:
“Lato, logo existo” – O Estado de São Paulo – 217\2012 – “Ante evidências de que os animais têm consciência e sofrem é hora de o homem tratá-los com respeito”…,…“Com o respaldo de uma década e meia de estudos do fenômeno da consciência, do comportamento animal, da rede neural, da genética e da anatomia do cérebro, cada vez mais refinado por novas tecnologias de investigação, concluiu-se que as estruturas nervosas ativadas no cérebro de um bicho assemelha-se às de um humano quando também sente prazer, medo, dor e até piedade.”
Mandato de Amor – Chico Xavier – “Quem ignora que a vaca sofre imensamente a caminho do matadouro? Quem duvida que minutos antes do golpe fatal, os bovinos derramam lágrimas de angústia? “
Qual sua Dúvida para o tema “A Espiritualidade dos Animais” – Marcel Benedeti – “Os animais, assim como nós, possuem sistema nervoso que serve para fornecer informações sobre o meio ambiente em que está . . .A dor que é uma interpretação desse sistema corporal, serve para indicar a presença de perigo ou risco para sua sobrevivência”
Pergunta 6 – Por que os animais sofrem tanto?
Resposta: Os animais sofrem, não para compensar ou resgatar seus erros, pois seu livre arbítrio é muito restrito, mas sofrem para que sua consciência se expanda e alcancem maior conhecimento.
Justificativas:
Léon Denis – “Todos os seres têm de passar pelo sofrimento. Sua ação é benfazeja…,… O sofrimento é, de modo geral, como agente de desenvolvimento, condição de progresso.”
Qual sua Dúvida para o tema “A Espiritualidade dos Animais” – Marcel Benedeti – “À medida que os Espíritos na condição animal, por exemplo, expandem sua consciência pela dor, expandem também sua condição de desenvolver sentimentos relacionados ao amor ao próximo, tornando –os aptos a entrar em outra faixa evolutiva: a humanidade. ”
Emanuel – Chico Xavier – “Nem sempre o sofrimento está atrelado ao resgate do passado, mas toda a vivencia atrelada ao sofrimento leva ao aprendizado. ”
Pergunta 7: Como os animais reencarnam com certa rapidez é possível que retornem para a mesma família?
Resposta: Sim, e até muito provável que durante o percurso de nossa vida carnal, que é bem mais longa que a da maioria dos animais de estimação, reencontremos amigos que desencarnaram e que se apresentam em novos corpos para continuarem seu aprendizado a nosso lado.
Justificativas:
Qual sua Dúvida para o tema “A Espiritualidade dos Animais” – Marcel Benedeti – “Os animais principalmente os domésticos, aprendem conosco, que somos, além de irmãos, seus professores. Durante o tempo em que permanecem conosco, passam por várias experiências, como encarnados, e quando já for o suficiente, provavelmente ele reencarnará em outra família e em outra localidade onde aprenderá coisas que não podemos oferecer. Mas em geral retornam varias vezes ao mesmo lar.”
Emanuel – Chico Xavier – “Chico, pare e preste atenção neste cãozinho. É o Dom Pedrito que está voltando para você!”
A Questão Espiritual dos animais – Irvênia Prada – “A reencarnação pode favorecer o reencontro afetivo entre animais e homens para continuarem juntos o aprendizado de amor”
Pergunta 8: Se os animais evoluem, eles um dia se tornarão humanos?
Resposta: Sim, como já foi comentado, a evolução se dá do “Átomo ao Arcanjo”, assim a alma passa por uma evolução constante, cada vez galgando um degrau mais elevado. Tudo depende do aprendizado e chegará uma hora que os animais adentrarão no reino hominal, assim como o homem evoluindo se tornará um dia um arcanjo.
Justificativas:
A Gênese – Allan Kardec – “Todas as almas têm a mesma origem e são destinadas ao mesmo fim. A todos o Supremo Senhor proporciona os mesmos meios de progresso, a mesma luz, o mesmo amor.”
A Gênese – Allan Kardec – “A alma dos animais segue uma lei progressiva como a alma humana; e que o Princípio Inteligente de que são dotados (…) finalmente estes passarão um dia do reino animal para o reino hominal.”
Programa “Alma Querida” – Adão Nonato- “Os animais evoluem dentre as espécies até se aproximarem do homem, é pelo contato com o ser humano, que os animais irão fazer sua evolução para humanizar-se.”
Revista Espírita – Março de 1860 – “Pode (um animal) aperfeiçoar-se a ponto de se tornar um Espírito Humano? – Ele pode, mas depois de passar por muitas existências animais, seja no nosso planeta terrestre, seja em outros.”
“Nossos benfeitores espirituais nos esclarecem que é preciso que todos consideremos que os animais diversos, a nós rodearem a existência de seres humanos em evolução no planeta Terra, são nossos irmãos menores, desenvolvendo em si mesmo o próprio princípio inteligente.(…) Eles, os animais aspiram ser, num futuro distante, homens e mulheres inteligentes e livres. Assim sendo, nós podemos nos considerar como irmãos mais velhos e o mais experimentado dos animais. (…) Tudo isso se resume em graves responsabilidades para os seres humanos; a angústia, o medo e o ódio que provocamos nos animais lhe altera o equilíbrio natural de seus princípios espirituais, determinando ajustamentos em posteriores existências (…) A responsabilidade maior recairá sempre nos desvios de nós mesmos, que não soubemos guiar os animais no caminho do Amor e do Progresso, seguindo a Verdade de Deus” – Chico Xavier – Mandato de Amor.
Autor: Ricardo Luiz Capuano- Médico veterinário- Apresentador do programa “Nossos Irmãos Animais” e do quadro “Consciência Animal” na Radio Boa Nova.
Finte: editoramundomaior.wordpress.com

Autor: Ricardo Luiz Capuano

"ORIENTAÇÃO ESPÍRITA SOBRE A DESENCARNAÇÃO DOS ANIMAIS."


“EMANCIPAÇÃO DA ALMA E FENÔMENOS DECORRENTES. ”


Emancipação da alma é liberdade momentânea da alma, ou seja, quando o sono entorpece o corpo os laços que o prendem afrouxam-se lhe dando liberdade de ação, como o Espírito liberto do corpo.
A alma  como Allan Kardec definiu é o Espírito encarnado, muito mais que um aparente sinônimo é à base de inúmeras manifestações que já fazem parte da natureza do Espírito encarnado, enquanto no fenômeno mediúnico temos um fenômeno provocado.
Por exemplo, tenho um computador a minha disposição e o uso para manifestar meu pensamento através da escrita, para que o computador escreva meu pensamento, requer que eu provoque através do toque das teclas e manifeste o pensamento, o computador é o meio de comunicação e o agente que se comunica sou eu.
Então na comunicação mediúnica eu tenho um agente que usa um equipamento para se comunicar.
Então se não fosse o computador não teríamos este tipo de comunicação, mas mesmo assim poderíamos nos comunicar pela fala caso nos conhecemos e conversássemos pessoalmente.
Porque a fala é uma ferramenta que adquirimos com a evolução e manifesta-se naturalmente e mecanicamente.
Partindo desta comparação entendemos que existe fenômenos que mal compreendidos fogem o nosso entendimento sem que fuja da naturalidade.
O sexto sentido ou o sentido do Espírito ele sedimenta-se em nós pelo exercício e pelo impulso natural da evolução.
Quando nossa alma se liberta parcialmente do corpo, nosso Espírito se liberta ou emancipa-se estamos com as mesmas possibilidades dos Espíritos, pois assim o somos, se temos as mesmas possibilidades podemos nos encontrar com outros Espíritos e conversar com eles, em um fenômeno natural, ou seja, anímico, natural não precisa que seja provocado, não sendo provocado ele é seu, ele é de sua alma por isso ele é anímico.
E quem encontramos ou com quem nos relacionamos?
Esta é uma pergunta individual a cada um, sendo que cada um possa se responder...
Quais são suas afinidades, desejos busca?
Ou como Jesus definiu: "onde esta o teu tesouro, ali também esta o seu coração."
Entendamos que o que chamam de desdobramento, projeção da consciência, viagem astral o espiritismo chama de Emancipação da alma.
Além da possibilidade de comunicação com outros Espíritos que amamos familiares e amigos estes nos contam que estão bem e vivos, temos atividades diárias, mas nem sempre trazemos para o nosso cérebro essas lembranças, pois é em nosso Espírito que fica a nossa memória.
Outros fenômenos anímicos podem ocorrer e ser catalogado por ocasião da Emancipação da alma ou liberdade do Espírito encarnado...
A bi corporeidade o que é isso?
Bi corporeidade é seu Espírito estar em lugar diferente do seu corpo e você ser visto, às vezes tocado, e outras visto ouvido e tocado, como inúmeros casos ocorridos com Eurípides Barsanulfo.
A comunicação Espíritas entre os vivos, como isso se processa?
Estando momentaneamente liberto o Espírito ou a alma, está com as mesmas possibilidades do desencarnado pode buscar os mesmos meios de comunicação, partindo destes princípios, Allan Kardec fez alguns experimentos  para analisar esta possibilidade e divulgou na Revista Espírita, depois Ernesto Bozzano fez diversas experiências e lançou um livro com extrato destas experiências, o que eu quero dizer que o pode obter uma comunicação de uma pessoa estando esta em Espírito através da Psicofonia (fala por meio de um médium) ou Psicografia (escrita por meio de um médium).
Quando emancipado o Espírito pode algumas ter pré-cognições, ou seja, ver acontecimentos que podem vir a acontecer, mas que pelas escolhas de cada um podem mudar os rumos de cada um, pois uma escolha feita em segundos muda a trajetória de uma vida, ou elas ficam guardadinhas lá e até esquecidas, e ressurgem em fenômenos chamados D'javu (Em francês: Eu já vi).
Para não alongamos este texto falaremos de mais fenômenos anímicos mais tarde.
Com este texto viso tentar resgatar nos espíritas a cultura espírita, ao utilizar termos que nos são próprios para interpretar o que acontece conosco e a nossa volta.
E levar a pensar que somos muito mais do que percebemos ser, e que precisamos a nos preparar para viver com dignidade este momento de liberdade, pois somos cidadão do universo estagiando no planeta chamado Terra para experiências que respondem pelo nosso atual estagio de evolução.
Pense nisso.
Mas pense agora.


Ricardo de Lima

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

"COMO SABER A NOSSA MISSÃO NESTA VIDA?"


“FILHOS ADOTIVOS NA VISÃO ESPÍRITA”

Pela visão espírita, todos somos adotados. Porque o único Pai legítimo é Deus. Os pais da Terra não SÃO nossos pais, eles ESTÃO nossos pais. Porque a cada encarnação, mudamos de pais consanguíneos, mas em todas elas Deus é sempre o mesmo Pai. Mas, para entendermos melhor a existência desta experiência na vida de muitos pais, é necessário analisá-lo sob a óptica espírita, sob a luz da reencarnação. A formação de um lar é um planejamento que se desenvolve no Mundo Espiritual. Sabemos que nada ocorre por acaso. Assim como filhos biológicos, nossos filhos adotivos também são companheiros de vidas passadas. E nossa vida de hoje é resultado do que angariamos para nós mesmos, no passado. Surge, então, a indagação: "se são velhos conhecidos e deverão se encontrar no mesmo lar, por que já não nasceram como filhos naturais?" Na literatura espírita encontramos vários casos de filhos que, em função do orgulho, do egoísmo e da vaidade, se tornaram tiranos de seus pais, escravizando-os aos seus caprichos e pagando com ingratidão e dor a ternura e zelo paternos. De retorno à Pátria Espiritual (ao desencarnarem), ao despertarem-lhes a consciência e entenderem a gravidade de suas faltas, passam a trabalhar para recuperarem o tempo perdido e se reconciliarem com aqueles a quem lesaram afetivamente. Assim, reencontram aqueles mesmos pais a quem não valorizaram, para devolver-lhes a afeição machucada, resgatando o carinho, o amor e a ternura de ontem. Porque a lei é a de Causa e Efeito. Não aproveitada a convivência com pais amorosos e desvelados, é da Lei Divina que retomem o contato com eles como filhos de outros pais chegando-lhes aos braços pelas vias de adoção. Aos pais cabe o trabalho de orientar estes filhos e conduzi-los ao caminho do bem, independente de serem filhos consanguíneos ou não. A responsabilidade de pais permanece a mesma. Recebendo eles no lar a abençoada experiência da adoção, Deus sinaliza aos cônjuges estar confiando em sua capacidade de amar e ensinar, perdoar e auxiliar aos companheiros que retornam para hoje valorizarem o desvelo e atenção que ontem não souberam fazer. Trazem no coração desequilíbrios de outros tempos ou arrependimento doloroso para a solução dos quais pedem, ao reencarnarem, a ajuda daqueles que os acolhem, não como filhos do corpo, mas sim filhos do coração. Allan Kardec elucida: "Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias".
DEVEMOS ESCONDER QUE ELES SÃO ADOTIVOS? Um dos maiores erros que alguns pais adotivos cometem é o de esconder a verdade aos seus filhos. É importante, desde cedo, não esconder a verdade. Ás vezes, fazem por amor, já que os consideram totalmente como filhos; outros o fazem por medo de perder a afeição e o carinho deles. Quando os filhos adotivos crescem, aprendendo no lar valores morais elevados, sentem-se mais amados por entenderem que o são, não por terem nascido de seus pais, mas sim frutos de afeição sincera e real, e passam a entender que são filhos queridos do coração. Revelar-lhes a verdade somente na idade adulta é destruir-lhes todas as alegrias vividas, é alterar-lhes a condição de filhos queridos em órfãos asilados à guisa de pena e compaixão. Não devemos traumatizá-los, livrando-os do risco de perderem a oportunidade de aprendizado no hoje. André Luiz esclarece-nos quanto a este perigo: "Filhos adotivos, quando crescem ignorando a verdade, costumam trazer enormes complicações, principalmente quando ouvem esclarecimentos de outras pessoas". Identicamente ao que ocorre em relação aos nossos filhos biológicos, buscar o diálogo franco e sincero, com base no respeito mútuo, sob a luz da orientação cristã de conduta. Pais que conversam com os filhos fortalecem os laços afetivos, tornando a questão da adoção coisa secundária. Recebendo em nossa jornada terrena a oportunidade de ter em nosso lar um filho adotivo, guardemos no coração a certeza de que Jesus está nos confiando a responsabilidade sagrada de superar o próprio orgulho e vaidade, amando verdadeiramente e desinteressadamente a criatura de Deus confiada em trabalho de educação e amparo. E, ajudando-o a superar suas próprias mazelas, amanhã poderá retornar ao seio daqueles que o amam na posição de filho legítimo.
É CERTO A ADOÇÃO POR CASAIS HOMOSSEXUAIS? Raul Teixeira responde: “O amor não tem sexo. Como é que podemos imaginar que o melhor para uma criança é ser criada na rua, ao relento, submetida a todo tipo de execração, a ser criada nutrida, abençoada por um lar de casal homossexual? Muita gente assevera que a criança corre riscos. Mas como? Nós estamos acompanhando as crianças correndo riscos nas casas de seus pais heterossexuais todos os dias. Outros afirmam que a criança criada por homossexuais poderá adotar a mesma postura, a mesma orientação sexual. O que também é falso. A massa de homossexuais do mundo advêm de lares heterossexuais. Então, teremos de concluir que são os casais heterossexuais que formam os homossexuais. Logo, não devemos entrar nessa discussão que é tola e preconceituosa. aquele que tem amor para dar que dê.”
Amemos nossos filhos, sem cogitar se nos vieram aos braços pela descendência física ou não, como encargo abençoado com que o Céu nos presenteia. Encerremos com Emmanuel: "Recorda que, em última instância, seja qual seja a nossa posição nas equipes familiares da Terra, somos, acima de tudo, filhos de Deus".

Compilação e algumas observações de Rudymara

(http://grupoallankardec.blogspot.com)

“O DESAPARECIMENTO DO CORPO DE JESUS.”

O desaparecimento do corpo de Jesus após sua morte foi objeto de numerosos comentários; é atestado pelos quatro evangelistas, baseados nos relatos das mulheres que se apresentaram ao sepulcro no terceiro dia, e que não o acharam. Uns viram neste desaparecimento um fato milagroso; outros supuseram uma remoção clandestina.
Segundo outra opinião, Jesus não teria jamais revestido um corpo carnal, mas somente um corpo fluídico; durante toda sua vida, não teria sido senão uma aparição tangível, uma espécie de agênere. Seu nascimento, sua morte e todos os atos materiais de sua vida não teriam sido mais que uma aparição. E dizem que assim se explica que seu corpo, retornado ao estado fluídico, pode desaparecer do sepulcro, e foi com este mesmo corpo que ele se teria mostrado depois de sua morte.
Sem dúvida, um fato destes não é radicalmente impossível, segundo o que hoje se sabe sobre as propriedades dos fluidos; porém seria pelo menos inteiramente excepcional e em oposição formal com o caráter dos agêneres (Cap. XIV, nº 36). A questão é, pois, de saber se tal hipótese é admissível, se ela é confirmada ou contraditada pelos fatos.
A permanência de Jesus sobre a terra apresenta dois períodos: aquele que precede e aquele que segue sua morte. No primeiro, desde o momento da concepção até o nascimento, tudo se passa com sua mãe, como nas condições comuns da vida. (1) A partir do nascimento e até sua morte, tudo, em seus atos, sua linguagem e nas diversas circunstâncias de sua vida, apresenta os caracteres inequívocos da sua corporeidade. Os fenômenos de ordem psíquica que se produzem nele são acidentais e nada têm de anormal, pois explicam-se pelas propriedades do perispírito, e são encontrados em diferentes graus em outros indivíduos. Depois de sua morte, ao contrário, tudo revela nele o ser fluídico. A diferença entre estes dois estados é tão fundamentalmente traçada, que não é possível assemelhá-las.
O corpo carnal tem as propriedades inerentes à matéria propriamente dita, as quais diferem essencialmente dos fluidos etéreos; a desorganização ali se opera pela ruptura da coesão molecular. Um instrumento cortante, penetrando no corpo material, divide seus tecidos; se os órgãos essenciais à vida são atacados, seu funcionamento se detém, e a morte será a consequência, isto é, a morte do corpo. Essa coesão não existe nos corpos fluídicos; a vida, neles, não repousa no funcionamento de órgãos especiais, e neles não se podem produzir desordens análogas; um instrumento cortante, ou qualquer outro, ali penetra como num vapor, sem lhe ocasionar lesão alguma. Eis porque os seres fluídicos designados sob o nome de agêneres não podem ser mortos.
Depois do suplício de Jesus, seu corpo lá ficou, inerte e sem vida; foi sepultado como os corpos comuns, e todos puderam vê-lo e tocá-lo. Depois de sua ressurreição, quando ele quis deixar a Terra, não morre; seu corpo se eleva, se desvanece e desaparece sem deixar nenhum sinal, prova evidente de que esse corpo era de outra natureza que não aquele que pereceu sobre a cruz; de onde será forçoso concluir que se Jesus pôde morrer, é que tinha corpo carnal.
Em consequência de suas propriedades materiais, o corpo carnal é a sede das sensações e das dores físicas que repercutem no centro sensitivo ou Espírito. Não é o corpo que sofre, é o Espírito que recebe o contragolpe das lesões ou alterações dos tecidos orgânicos. Num corpo privado de Espírito, a sensação é absolutamente nula; pela mesma razão, o Espírito, que não tem corpo material não pode experimentar os sofrimentos que são o resultado da alteração da matéria; daí será preciso igualmente concluir que se Jesus sofreu materialmente como não será possível duvidar-se, é que tinha um corpo material, de natureza idêntica à de todos.
Aos fatos materiais se juntam considerações morais, do mais alto poder.
Se durante sua vida Jesus tivesse estado nas condições dos seres fluídicos, não teria experimentado nem a dor, nem nenhuma das necessidades do corpo; supor que ele assim era, será retirar-lhe todo o mérito da vida de privações e de sofrimentos que havia escolhido como exemplo de resignação. Se tudo nele era só aparência, todos os atos de sua vida, o anúncio reiterado de sua morte, a cena dolorosa do Jardim das Oliveiras, sua oração a Deus para que afastasse o cálice de seus lábios, sua paixão, sua agonia, tudo, até seu último grito no momento de entregar o Espírito, não teria sido senão um vão simulacro, para enganar com relação à sua natureza e fazer crer no sacrifício ilusório de sua vida, uma comédia indigna de um homem honesto e simples, quanto mais, e por mais forte razão, de um ser também superior; numa palavra, teria abusado da boa fé dos seus contemporâneos e da posteridade. Tais são as consequências lógicas desse sistema, consequências que não são admissíveis, pois resultaria em diminui-lo moralmente, em lugar de o elevar.

Jesus teve, pois, um corpo carnal que usou enquanto vivo e um corpo fluídico, que usou após sua morte o que é confirmado pelos fenômenos materiais e pelos fenômenos psíquicos que assinalaram sua vida.
A GÊNESE de ALLAN KARDEC

"AS DORES QUE VIRÃO ANTES DA NOVA ERA - ESPIRITAS FALAM DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO QUE O PLANETA TERRA ESTÁ PASSANDO."


"AMAR É O CAMINHO PARA A FELICIDADE"

Curar as doenças do ser humano é algo que desafia incessantemente os homens de ciência, levando o homem da ciência a buscar anos a fio por uma terapia adequada para os mais variados tipos de enfermidades existentes e que ainda estão por vir.
Isto se dá de forma permanente, porquanto ao lograrem bons resultados terapêuticos frente a esta ou àquela enfermidade, logo outra surge pondo à prova a inteligência e a persistência desses homens dedicados a minorar o sofrimento alheio.
Todavia, aparece em nossos tempos, não que outrora não existisse, mas descoberto por nós, e de forma bem categórica, o grande efeito curador do amor, tornando-se a exteriorização desse sentimento uma autêntica panaceia no meio científico
O mais interessante desse novo tipo de “medicamento terapêutico” é que ele não custa nada, pode ser ministrado por qualquer pessoa e se aplica com o paciente perto ou longe do seu curador. Já tendo sido realizado por médicos, a relação da enfermidade com a fé e a oração, que são cultivos do próprio potencial de amar de cada um.
Antes de curar com o amor, muitos médicos estudiosos do assunto chegaram à seguinte conclusão: quando se consegue que as pessoas curadoras amem a si mesmas, algumas coisas incrivelmente maravilhosas começam a acontecer, abrangendo não só o aspecto psicológico mas sobretudo o físico.
Ao tomar uma postura psicológica altamente positiva e altruísta, o mundo físico interior do paciente sofre também alteração semelhante, melhora, cura-se, reequilibra-se.
Necessário, assim, ao terapeuta induzir seus pacientes e a eles próprios a sentirem e expressarem o amor. Muito se tem visto a questão do relaxamento terapêutico que conduz o ser humano a esferas interiores, proporcionando a si mesmo momentos de tranquilidade e de refazimento, moldando como consequência uma saúde mais plena, ou pelo menos o indício de tudo isso. E tem-se observado que o retorno do paciente após essas terapias, ele retorna bem mais tranquilo, em comparação ao que havia iniciado. O seu tônus vibratório, pulsação, batimentos cardíacos são paulatinamente reequilibrados dando uma sensação de bem estar profundo.
Compete, antes de tudo, ao terapeuta, transmitir de forma persuasiva ao seu paciente que ele é amado pelo seu curador e que ele, doente, é criatura digna de ser amada, a atenção dada pelos profissionais da área de saúde será recurso imprescindível no tratamento.
O amor é importante na cura porque é o mais significativo elemento da vida humana, constituindo-se, sem embargo, como a síntese da vida em sua expressão holística. Sugerimos a leitura do capítulo 18 do livro “Nosso Lar”, da série André Luiz, psicografia de Chico Xavier, cujo título é “Amor – Alimento das Almas”, edição da FEB. Somo criados pelo Amor (DEUS), e cada um de nós é parte integrante desse amor, pena é que ainda não descobrimos ele inteiro.
O amor deve ser doado de forma espontânea, nunca compulsoriamente. Amar não se impõe, é um ato de livre escolha. Ninguém deve ser constrangido a amar, porque amar é movimentação energética do espírito que se transmite e somente assim o faz quem a tem; não se falsifica condição energética sem a ter. Tudo que é obrigado causa constrangimento e consequentemente superficialidade. Por isso, ame não finja, e não force ninguém a amá-lo.
Erroneamente se fala em o “amor verdadeiro”, o que levaria à suposição da existência de o “amor falso”. Dado, a várias interpretações erronias que existem sobre o amor.
Ora, amor é amor, sem gradação alguma, e nós aduzimos: não se conjuga, em essência, o verbo amar no passado ( eu amei ), porque quem ama nunca deixa de amar.
No presente e no futuro, tudo bem ( eu amo, eu amarei ) mas no passado, não. É uma heresia ao amor.
Várias são as formas de passarmos a nos amar. Podemos recorrer à meditação, à oração, utilizar a música em busca do bem-estar interior ou simplesmente nos colocarmos diante de um espelho e dizermos a figura ali refletida que a ama, a quer muito, que ela é muito bela e que tudo fará por amá-la para sempre, com total fidelidade. Pare, agora, e olhe para você mesmo, já viu o quanto és uma bela pessoa, olhe bem, não finja, você é belo, importante e merece ser amado, primeiramente por você mesmo, pois você é o próprio fulcro gerador desse amor.
O trabalho do terapeuta é o de colocar o paciente de novo no caminho reto, ou seja, aquele caminho que o levará a se valorizar, auto perdoar-se e amar-se. Isto significa fazer com que o paciente se sinta capaz de contribuir para um mundo melhor, ofertando-lhe o seu amor.
O contato físico para a cura (não é o sexual) tem significativa importância, é conveniente. E quando se ama, não se deve alimentar o receio de abraçar o paciente, apertar sua mão, demonstrar carinho por ele através do afago.
A alimentação do ressentimento pode conduzir pessoas até mesmo ao crime. Aquilo que não se diz é, geralmente, o que mais dano provoca na criatura, doente ou candidata a adoecer. O ressentimento é um veneno que nós mesmos tomamos e esperamos que o outro morra.
Os nervos do ressentido se torna um gatilho prestes a disparar a exagerada sensibilidade, pronto a explodir por qualquer motivo insignificante, nessas horas apresentando um tipo de reação desproporcional ao fator desencadeador do ressentimento. Se nos víssemos diante de um espelho nesse momento do revide, verificaríamos uma transformação profunda em nossa entranhas até, mudança radical da fisionomia e expressões físicas, desastrosas.
Chegaram os estudiosos da terapia do amor à conclusão, até certo ponto já do conhecimento público, que o fundamental é se amar o que se está fazendo.
Por índole ancestral o ser humano somente valoriza o que perde. Quando a coisa perdida está à plena disposição pouco ou nada significa. Pois sem nos valorizar, dificilmente valorizaremos os outros.
A vida saudável e seu dinamismo pulsante dentro de nós não o percebemos quando estamos bem. Somente quando o véu da morte paira sobre a nossa cabeça nos chocamos com a possibilidade do seu envolvimento.
O que é a cura? É toda uma movimentação química que ocorre no interior das nossas células, conduzindo-nos à retomada da ligação com a vida na plenitude de nossa capacidade de ação.
Curar-se é alcançar maiores níveis de capacidade de amar a nós, ao próximo e à vida, é aquele estado que nos conduz à vida mais plena. Vamos, com isso, notando que curar-se é, em essência, um fenômeno espiritual, pelo fato de ter a sua gênese no espírito. A cura é, pois, espiritual. Corpo sadio é sintoma de espírito saudável, feliz, que se ama. Devemos buscar objetivamente a saúde do espírito, e não apenas do corpo, sendo esse procedimento o que os médicos mais atualizados estão fazendo.
A síntese da mensagem de Jesus é que chegássemos ao patamar da nossa cura espiritual, ao dizer que prosseguíssemos vivendo e que não continuássemos pecando.
No tratamento que conduz à cura existe um elemento que ultrapassa a técnica e que é fator vital unificador de todos os agentes e métodos de cura que só agora começa a ser explorado e utilizado – o amor.
O amor tem força curativa, porque leva ao relacionamento afetivo, a capacidade de nos fundir, de nos tornar unos, mesmo que seja por breves intervalos conosco mesmo, com o próximo, com a vida. “O amor é alimento das almas”.
Participação original e espontânea na vida, livre de julgamentos;
Perceber as profundezas de onde emana o nosso envolvimento com a vida; e,
Amar incondicionalmente.
Vale buscar a síntese do que acima acabamos de registrar, isto é, que amar é imprescindível e o maior amor que já esteve aqui chama-se Jesus. Urge vivermos seus ensinos como a única forma de curar e de nos curarmos. Quem se cura, pode curar. Agora, quem ainda não alcançou a própria cura...

Aluney Elferr Albuquerque Silva

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

"SINAIS DA MEDIUNIDADE"


CHICO XAVIER CONTA SOBRE A VISITA QUE FEZ À COLÔNIA ESPIRITUAL "NOSSO LAR" NA COMPANHIA DE ANDRÉ LUIZ!

Tive a alegria de conhecer a Doutrina em 1980 e o prazer de conhecer (ou reconhecer) o médium Chico Xavier em 1981, em Pedro Leopoldo (MG), na casa de sua irmã, Cidália Xavier e do nosso saudoso Francisco Carvalho. Um encontro que ficará registrado na minha memória espiritual. Nesse período, estabelecemos um contato estreito, onde tive a oportunidade de acompanhar parte do seu admirável trabalho. Em todos esses anos, sempre procurei manter a nossa amizade em bases de respeito e confiança. Talvez, por isso, ela só tenha sido interrompida em 30 de junho de 2002.
O caso que narro a seguir foi contado pelo Chico, em meados da década de 80, na casa de sua irmã Luiza Xavier, na cidade de Pedro Leopoldo (MG). Estávamos conversando sobre o livro Nosso Lar, quando fiz ao Chico a seguinte pergunta:
Qual foi o acontecimento que mais o alegrou na Seara Espírita até o dia de hoje?
R - Tenho tido sempre muitas alegrias em minha vida mediúnica, principalmente na recepção dos livros de nossos instrutores do Alto,
no entanto, assinalo, como sendo uma das mais belas surpresas da minha vida de médium, a saída de meu corpo físico, durante algumas horas, em julho de 1943, na companhia do nosso amigo desencarnado, André Luiz, a fim de conhecer uma faixa suburbana de Nosso Lar, a cidade que ele descreve no primeiro livro que ele escreve, por meu intermédio, providência essa que Emmanuel permitiu fosse tomada para que eu não prejudicasse a psicografia de André Luiz, cujas narrações eram para mim inteiramente novas.” (No Mundo de Chico Xavier, p. 106-107) Chico Xavier.
Ele me disse também que no capítulo do livro intitulado Bônus Hora, ele havia parado de psicografar por uns 15 dias.
Pensou que estava sendo mistificado. Segundo ele, André Luiz, percebendo que a dúvida poderia atrapalhar o desenvolvimento da obra, disse que em uma das quartas-feiras ele seria levado para conhecer alguns aspectos da cidade. Recomendou o Chico quanto aos cuidados em relação aos pensamentos e à alimentação. E aconselhou que ele se deitasse em decúbito dorsal, procurando evitar qualquer posição desconfortável, principalmente para a região do pescoço. Chico disse que ele se deslocou do corpo e ficou aguardando a chegada de André Luiz, mantendo boa consciência.
No horário marcado, André Luiz e Chico “caminham” na rua São Sebastião, em direção à rua Comendador Antônio Alves (rua principal da cidade), e ficam aguardando em frente à Matriz. Lá permanecem por alguns minutos, quando Chico observa que um veículo na forma de um “cisne” aterriza suavemente na rua. No lugar onde ficam os “órgãos do cisne” se localizavam as janelas e nos “olhos do cisne” os condutores do veículo.
Antes de entrar no citado veículo, André Luiz disse a Chico que a partir daquele momento ele não precisava articular nenhuma palavra, que se comunicariam através do pensamento. Entraram no veículo e Chico observou que todos os lugares já estavam ocupados, com exceção dos dois últimos. Chico perguntou mentalmente a André Luiz o que aquelas pessoas estavam fazendo ali e ele disse que muitas estavam indo à cidade de Nosso Lar para refazimento e outras para orientação e instrução, sempre acompanhadas por algum amigo ou benfeitor espiritual.
Chico observou que o deslocamento do veículo era muito diferente do avião comum, que para pegar altitude tem de dispor de muito espaço. Ao contrário, aquele veículo pegava altitude rapidamente e foi exemplificando com as mãos que o veículo pegava altitude utilizando um movimento espiralado.
Chico não soube precisar exatamente quanto tempo esteve no veículo, mas me relatou que acreditava ter ficado por volta de 40 minutos. Disse ainda que não era possível observar pela janela o que estava acontecendo na paisagem exterior e que, de repente, o veículo fez um movimento semelhante ao de quando empurramos um objeto de plástico para o fundo da água e o soltamos ele volta um pouco acima do nível da água e depois se acomoda na superfície.
Naquele momento, quando Chico olhou pela janela, o veículo estava sobre um oceano. Segundo André Luiz, na perspectiva de Nosso Lar os encarnados "estão vivendo em um mar de oxigênio”. 
O médium relatou que o veículo deslizou por alguns minutos na horizontal e parou em uma espécie de porto. O comandante da “nave” disse a todos que deveriam estar novamente naquele local a uma determinada hora.
Cada grupo seguiu a sua direção. Chico afirmou que no trajeto para a cidade existiam flores emitindo cores variadas. André Luiz disse que pela manhã as flores absorvem a luz solar e à noite emitem luz, permitindo um jogo de cores impressionante. Chico não teve permissão de conhecer a Governadoria.
Observou que as ruas eram bem largas e arborizadas. Conheceu algumas dependências do Ministério da Regeneração. Disse que entrou em uma espécie de hospital (acho que ele se referiu ao Santuário da Bênção). Viu muitos enfermos. Observou que as lâmpadas nesse local tinham a forma de um coração. André Luiz disse que durante as orações da Governadoria e de toda a comunidade, pontualmente às 18h, os enfermos recebem energias de refazimento através dessas lâmpadas.
André Luiz falou sobre o chamado Bônus Hora, explicando o seu mecanismo. Boa parte dessa explicação consta no próprio livro. Retornaram no horário previsto.
Das obras psicografadas pela faculdade mediúnica do nosso Chico Xavier, na minha opinião, a série André Luiz representa uma fonte inesgotável de informação, consolo e esclarecimento. Precisamos estudá-la urgentemente.
Ana Maria Teodoro Massuci.
Fonte: Geraldo Lemos Neto Vinha de Luz Editora Ismael Gobbo | SP

Jhon Harley - Presidente do Conselho Curador da Fundação Cultural Chico Xavier, instituída em 01/07/2005, e trabalhador do Grupo Espírita Scheilla e da Casa de Chico Xavier, na cidade de Pedro Leopoldo (MG).

‘EMBRIÕES CONGELADOS NA VISÃO ESPÍRITA”


Qual a situação do Espírito que vai reencarnar, desde o momento da fecundação?
- Pelo que sabemos da ação dos Espíritos técnicos da reencarnação, pela resposta à questão n° 344 de "O Livro dos Espíritos", deduzimos que só após a formação do zigoto (ovo fecundado, mas ainda não dividido) é que se inicia a ligação do Espírito que deverá reencarnar. Inicia, mas não se completa. Isso só irá acontecer definitivamente quando a criança vier à luz. Durante a gestação, o Espírito permanece em estado quase igual ao sono do encarnado (questão n° 351 de "O Livro dos Espíritos").
Conforme seu estado evolutivo, terá relativa liberdade das faculdades, no Plano Espiritual.
 Se o embrião for congelado, qual a situação do Espírito ligado a ele?
- Essa questão é, talvez, a de maior alcance e interesse da genômica.
As considerações a respeito dos embriões congelados trilham sobre o fio da navalha de algo tão transcendental, já largamente sendo experimentado pelos geneticistas e embriologistas: manipulação, aproveitamento, armazenamento, descarte ...
O embrião manipulado em laboratório, poderá ter duas destinações: uma, para fertilização assistida, caso em que a ligação do Espírito ocorrerá da mesma forma como se dá ao natural; outra, para produção de células-tronco, para fins terapêuticos, sendo de supor que não haverá Espírito ligado a ele. Só suposição, pois certeza, só o Plano Maior tem ...
Na fertilização assistida, vários embriões são manipulados, dos quais, normalmente, quatro são implantados no útero e os demais, mantidos congelados, para eventual repetência da fertilização, caso não prospere a tentativa anterior (tem sido um problema ético mundial o descarte dos embriões congelados que já não mais interessam ao casal).
Mas também estão sendo manipulados embriões, para pesquisas, os quais permanecem congelados. Também há congelamento de células germinativas (gametas), óvulos e espermatozoides.
Vemos assim, que os embriões podem ter duas finalidades: uma reprodutiva, outra para pesquisas laboratoriais.
O nó górdio da questão é saber em qual embrião, seja para uma ou para outra destinação, há ou não Espírito a ele ligado, posto que em "A Gênese", cap. XI, item n° 18, consta que na fecundação ocorre uma expansão do períspirito daquele que irá reencarnar, atraindo-o, irresistivelmente. E à medida que o feto se desenvolve, esse laço espiritual se encurta. Repetindo o que já enfatizamos, homem algum do mundo tem conhecimento se no embrião há ou não um Espírito a ele ligado.
Se um embrião ao qual está ligado um Espírito for conduzido ao congelamento - seja para pesquisa ou para futura reencarnação - e assim permanecer por longo tempo, em demorado estágio, podemos aventar algumas hipóteses espirituais que justifiquem tal condição, certamente muito desconfortável, para não dizermos sofredora.
Na hipótese formulada pela pergunta, a de que há embriões congelados com ligação espiritual efetuada, imaginamos que podem ocorrer as seguintes situações:
a. ali está um Espírito que se ofereceu, voluntariamente, para participar do progresso da ciência terrena, por ser dela devedor, em vidas passadas. O período do congelamento (prisional), qual casulo impenetrável, o obrigará ao mutismo e às reflexões de ajustamento futuro, o que lhe é benéfico!
b- ali está um Espírito "semimorto" ("Nosso Lar", cap.27); ou um Espírito "paralítico, qual feto da espiritualidade" ("Os Mensageiros", cap.22); ou um Espírito mergulhado no mal, que passou pela "segunda morte" e se transformou em ovoide, qual feto ou ameba mental, passando a ser "hóspede" de outro Espírito ("Libertação", cap.VI).
Obs: André Luiz é o autor espiritual das três obras citadas e os Espíritos infelizes, nelas referidos, acham-se adormecidos há longo tempo, sofrendo pesadelos sinistros ou estão imantados a outros Espíritos, haurindo lhes a vitalidade. Inferimos que a transferência de alguns desses Espíritos para embriões congelados poderá representar um primeiro passo para futura reencarnação, vez que permaneceriam "num quase sono", vestibular para a gestação, similar descrito na questão nº 351 , "O Livro dos Espíritos";
c. ali está um Espírito que durante sua(s) existência(s) terrena(s) amealhou inúmeros inimigos, por causa do seu grande poder e procedimento cruel, que pode até ter causado milhares de vítimas, as quais, agora no Plano Espiritual, perseguem-no obstinadamente, com propósitos vingativos. Se esse Espírito for alocado num embrião congelado isso lhe proporcionará abrigo (esconderijo) indevassável, constituindo defesa contra tantos vingadores. Simultaneamente, receberá tratamento espiritual a cargo de enfermeiros espirituais, podendo arrepender-se e iniciar processo de reconstrução moral. Quanto mais tempo aí permanecer, maior a chance dos perseguidores evoluírem e abandonarem a ideia de vingança, ou, no mínimo, reencarnarem e temporariamente concederem trégua para esse Espírito, assim contemplado com bênção inapreciável.
Como entender uma gestação sem ligação espiritual?
- Vamos repetir: o embrião - ovo a partir da primeira segmentação - pode ter ou não um Espírito a ele destinado, segundo os Espíritos que, à questão 356 de "O Livro dos Espíritos", esclarecem que há casos de gestação nos quais não há um Espírito endereçado à vida no corpo em formação, que ao nascer, será natimorto ...
Isso quer dizer que há embriões em desenvolvimento, mas sem ligação perispiritual. E à questão n° 136, da mesma obra, a surpreendente hipótese de que em algumas gestações a vida orgânica pode arrimar um corpo sem alma (apenas massa de carne, sem inteligência).
A conclusão que podemos tirar é de que existem embriões sem nenhuma ligação espiritual.
Refletimos que devem ser casos raríssimos ... Ninguém conhece todas as leis de Deus. Podemos apenas lucubrar que nos casos - dolorosos para os pais - de embriões sem ligação espiritual, talvez haja algum Espírito, devidamente autorizado ou assessorado por Espíritos Siderais, agindo à distância, por caridade ou por tarefa voluntária de resgate, energizando o desenvolvimento embrionário, contudo sem a ele estar jungido para fins reencarnatórios.
Para nós, assim, é ponto pacífico que a humanidade não tem ainda condições de determinar em qual embrião não há ligação espiritual.
Mas o bom senso, a lógica e principalmente o respeito à vida, induzem-nos à afirmativa de que todos os embriões devem ser sagrados!
O que nós espíritas devemos ter presente é que desconhecendo os desígnios divinos, jamais poderemos concordar com o descarte de um deles.
Há consenso entre os espíritas de que a ligação perispiritual do reencarnante ocorre no momento da fecundação, mesmo se o embrião se destinar a ser congelado?
- Não, não há consenso: alguns autores espíritas manifestam seu pensamento de que no embrião congelado não há Espírito a ele ligado. Aliás, essa opinião vale para todos os casos, isto é, a ligação espiritual só acontece quando o embrião é implantado no útero materno, seja de forma natural ou de forma assistida ...
Essa é uma ideia que pode estar certa, mas também, pode incidir naquela questão do limite do conhecimento humano: voltamos a repetir que não há na Terra nenhum homem capaz de afirmar se, em qualquer embrião, há ou não essa ligação espiritual e muito menos ainda, no caso positivo, quando ela acontecesse na concepção ou na implantação no útero materno.
A favor da ligação espiritual se iniciar na concepção já citamos afirmação espiritual a respeito, como se vê na questão n° 344 de "O Livro dos Espíritos".
Para que não pairem dúvidas sobre o significado da palavra "concepção", que os dicionários traduzem por geração no útero, cabe acrescentar que quando essa significação foi feita, a genética ainda não havia realizado a fecundação "in vitro " , isto é, fora do útero.
No livro "Missionários da Luz", cap. 13,que já citamos, vemos detalhadíssima descrição da fecundação do óvulo, sob comando do Instrutor espiritual Alexandre, nas seguintes fases:
- é selecionado um espermatozoide, dentre milhões (!!!)
- esse gameta selecionado é energizado por Alexandre;
- tal gameta parte veloz rumo à célula feminina que o aguardava, com vibrante atração magnética, sendo acolhida por ela;
- nesse preciso momento, o Instrutor ajustou a forma reduzida do futuro reencarnante ao organissmo perispirítico daquela que lhe seria mãe e declara:
"Está terminada a operação inicial de ligação.
Que Deus nos proteja".
Em quanto tempo o embrião inicia a divisão celular e quando chega ao útero?
- Na pág. 197 da obra "O Livro da Saúde ˆEnciclopédia Médica Familiar", 8ª Ed., 1976, Seleções do Reader's Digest encontramos:
"( ... ) Pouco depois da fecundação do óvulo, o ovo começa a dividir-se (segmentação). A célula inicial divide-se primeiramente em duas células, que, por sua vez, dão Origem a quatro, e assim sucessivamente, formando-se rapidamente uma massa celular, semelhante a uma amora, a que se dá o nome de "mórula". Ao fim de cinco a sete dias, o embrião - designação de um novo ser (humano), desde a fase da divisão do ovo até o quarto mês de gestação - atinge o útero, aderindo fortemente à mucosa uterina".
Assim, sempre com Kardec, alocamos as opiniões daqueles autores no rol das "opiniões pessoais" e não como sendo ensino de vários Espíritos, de forma a consagrá-las e serem incorporadas às premissas do Espiritismo.

Eurípedes Kuhl

"ADULTÉRIO NA VISÃO ESPÍRITA"


domingo, 8 de janeiro de 2017

"COMO SE LEMBRAR DE VIDAS PASSADAS"


"CONHECE-TE A TI MESMO? PALESTRA DE HAROLDO DUTRA DIAS PARA ESTUDO E DEBATES EM REUNIÕES ESPÍRITAS."


“SONO E SONHO NA VISÃO ESPÍRITA” CONHEÇA OS TRÊS TIPOS DE SONHOS”

Há 3 tipos de sonhos: fisiológicos, psicológicos e espirituais.
Psicológico: é aquele que exprime nossos estados íntimos. Nos velhos tempos, em que não havia os recursos da informática, eu (Richard Simonetti) passava dias e dias procurando diferenças nas fichas gráficas de contas correntes, no Banco do Brasil, onde trabalhava. Á noite, sempre me via, durante o sono, na agência, repetindo intermináveis verificações. Era a dramatização de meu envolvimento com aquele problema.
Espiritual: é a lembrança de uma atividade desenvolvida pelo Espírito no mundo espiritual durante o sono. Kardec denomina essa situação como “emancipação da alma”.
Como podemos distinguir o sonho? Os sonhos de caráter fisiológico ou psicológico são fugidos, mal delineados. Os sonhos espirituais são mais nítidos, mais claros. Guardamos melhor. E um detalhe: geralmente são coloridos, o que não costuma ocorrer com as demais formas, que se apresentam em preto e branco.
E os sonhos repetitivos? Sonhos repetitivos chamam-se “recorrentes”. Geralmente envolvem uma experiência dramática, em passado próximo, na vida atual ou remoto, em vidas anteriores. Esses registros, sepultados no inconscientes, podem aflorar na forma de sonhos, principalmente quando passamos por alguma tensão ou preocupação exacerbada.
Às vezes, nada lembramos dessa vivência espiritual, porque, durante ela, o cérebro físico não foi utilizado e depois, no retorno ao corpo, a matéria deste, pesada e grosseira, também não permitiu o registro das impressões trazidas pelo espírito.
Outras vezes lembramos apenas a impressão do que nosso espírito experimentou à saída ou no retorno ao corpo. Se essas lembranças se misturarem aos problemas fisiopsíquicos, tornam-se confusas, incoerentes.
Quando necessário, os bons espíritos atuam de modo especial sobre nós para que, ao acordar, lembremos algo de maior importância tratado ao mundo espiritual. Mesmo que não lembremos tudo perfeitamente, do que nos sugere idéias, ações.
Os espíritos maus também podem fazer o mesmo se, pelo nosso modo de viver, tivermos concedido a eles essa ascendência sobre nós.
É no momento do sono que nosso espírito se desprende do corpo físico, permanecendo ligado por um cordão fluídico, e assume suas capacidades espirituais.
Como está descrito no Evangelho Segundo o Espiritismo, "o sono foi dado ao homem para a reposição das forças orgânicas e morais. Enquanto o corpo recupera as energias que perdeu pela atividade no dia anterior, o espírito vai se fortalecer entre outros espíritos".
Por isso a importância de termos uma conduta moral aplicada, com boas companhias, leituras e músicas. Nossas companhias do dia serão as da noite, ou seja, o nosso pensamento vai atrair espíritos encarnados ou desencarnados que tenham a mesma sintonia que a nossa.
É através dos sonhos que temos contato com amigos, parentes, instrutores e desafetos. Dessa forma, precisamos aproveitar o máximo para podermos ser esclarecidos sobre as dificuldades que estamos passando. É através dessa conversa que teremos com esses espíritos afins que poderemos, no dia seguinte, estarmos aptos a tomar decisões mais precisas. Mesmo não lembrando do sonho na maioria das vezes, através de uma visão, uma frase ou uma conversa, podemos lembrar de algo que nos foi elucidado durante o sonho e, assim, podermos tomar a decisão correta.
Existem sonhos proféticos, em que a pessoa tem visões de acontecimentos futuros? A experiência diz que sim. A Bíblia é um repositório de fatos dessa natureza. Destaque especial para os sonhos do faraó, interpretados por José, filho de Jacó, sobre anos de fartura e escassez que se aproximavam.
Os sonhos do faraó falavam particularmente em sete vacas gordas e sete vacas magras, algo nebuloso. É assim mesmo? Sonhos proféticos exprimem, geralmente, intervenção de mentores espirituais. Eles não falam de forma simbólica, mas a pessoa registra como simbolismo, em face da dificuldade em fazer a transposição de uma experiência extracorpórea para o cérebro físico.
Por que isso acontece? Nosso cérebro tem registro objetivo apenas para experiência que passam pelos cinco sentidos – tato, paladar, olfato, visão e audição. Essa é uma das razões pelas quais não lembramos das existências anteriores. Ao reencarnar, ficamos na dependência de cérebro “zero-quilômetro, sem registros do pretérito. Algo semelhante ao que ocorre em relação às nossas atividades no plano espiritual, durante o sono.
É sempre assim? Há exceções, envolvendo pessoas dotadas de uma mediunidade especial, chamada onirofania, que permite o registro objetivo das experiências vividas no mundo espiritual durante as horas de sono. Exemplos típicos são os sonhos de José, pai de Jesus, que, em inúmeras oportunidades, foi orientado durante o sono por Gabriel, mentor espiritual de elevada hierarquia que o acompanhava.
Pode não se cumprir um sonho profético? Sim, mesmo porque, não raro, sonhos premonitórios apenas exprimem uma fantasia relacionada com nossas preocupações. Um familiar viaja. Apreensivos, sonhamos com um acidente. A premonição pode apenas exprimir um aviso da Espiritualidade para que sejamos cuidadosos. É como se nossos mentores avisassem: “Há problemas na estrada. Seja prudente! Vá com cuidado.”
Há premonições que não são meros avisos, mas a antecipação de algo que fatalmente ocorrerá? Sim, envolvendo situações difíceis, doenças, peoblemas e até a morte. Ex.: O presidente Lincoln sonhou que acordava em plena noite e, dirigindo-se ao salão principal da Casa Branca, notou que havia um velório. Perguntou a um soldado, que lhe respondeu que era do presidente, que fora assassinado. Comparecendo a um teatro, naquele mesmo dia, Lincoln foi morto num atentado.
Há diversos estudos sobre os sonhos na parapsicologia, tentando desvendar esse enigma que nos afeta sempre que acordamos na intenção de decifrarmos algo que às vezes é um sinal, outras não passa de meras imagens sem significado. Antigamente, os sonhos eram considerados visões proféticas e reveladoras do futuro, onde homens entravam em contato com deuses e demônios. Muitas vezes, suas interpretações ligavam-se a superstições, numerologia, crendices, astrologia, entre outros.
Ainda hoje, pessoas aproveitam da ignorância dos homens sobre o assunto e ganham dinheiro fácil na interpretação dos sonhos de quem as procura com o intuito de decifrá-los. Assim, tornam-se vulneráveis nas mãos de gente insensata ou espíritos zombeteiros, levianos e obsessores.
Portanto, NÓS ESPÍRITAS NÃO INTERPRETAMOS OU BUSCAMOS A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS. Mas, respeitamos aqueles que buscam e acreditam.


fonte: http://grupoallankardec.blogspot.com.br/2010/10/ha-interpretacao-para-os-sonhos.html

“ANDRÉ LUIZ “NOSSO LAR. ”A VIDA É O JOGO ESCURO DAS ILUSÕES”

A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas...
Manifestamo-nos, junto a vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade. Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. Não atormentaremos ninguém com a ideia da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que "o espírito sopra onde quer".
NAS ZONAS INFERIORES - Após o desencarne, André Luiz despertou em paisagem que, quando não totalmente escura, parecia banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa, que os raios do Sol aquecessem de muito longe. Ele narra: "Cabelos eriçados, coração aos saltos, medo terrível senhoreando-me, muita vez gritei como louco, implorei piedade e clamei contra o doloroso desânimo que me subjugava o espírito... Formas diabólicas, rostos alvares, expressões animalescas surgiam, de quando em quando, agravando-me o assombro."
André Luiz conta que, entre angustiosas considerações, em momento algum o problema religioso surgiu tão profundo aos seus olhos. Os princípios puramente filosóficos, políticos e científicos figuravam-se extremamente secundários para a vida humana. Porém, semelhante análise surgia tardiamente. Conhecera as letras do Velho Testamento e muita vez folheara o Evangelho; entretanto era forçoso reconhecer que nunca procurara as letras sagradas com a luz do coração.
- "Suicida! Suicida! Criminoso! Infame!" - gritos assim cercavam-no de todos os lados. Torturava-o a fome, a sede o escaldava. Comezinhos fenômenos da experiência material patenteavam-se aos seus olhos. A barba crescera, a roupa começara a romper-se.
- "Que buscas, infeliz? Aonde vias, suicida?" Tais objurgatórias, incessantemente repetidas, perturbavam lhe o coração. Por que a pecha de suicida, se fora compelido a abandonar a casa, a família e o doce convívio dos seus?
O SOCORRO - E quando as energias faltaram de todo, quando André se sentiu absolutamente colado ao lodo da Terra, sem forças para reerguer-se, ele pediu ao Supremo Autor da Natureza que lhe estendesse mãos paternais. Quanto tempo durou a rogativa? Quantas horas consagrou à súplica, de mãos postas, imitando a criança aflita? Estaria então completamente esquecido? Não era, igualmente, filho de Deus, embora não cogitasse de conhecer-lhe a atividade sublime quando engolfado nas vaidades da experiência humana? Ah, é preciso haver sofrido muito, para entender todas as misteriosas belezas da oração; é necessário haver conhecido o remorso, a humilhação, a extrema desventura, para tomar com eficácia o sublime elixir de esperança.
Foi nesse instante que as neblinas espessas se dissiparam e alguém surgiu, emissário dos Céus. Um velhinho simpáticos sorriu-lhe paternalmente. Com os grandes olhos lúcidos, falou:
- "Coragem, meu filho! O Senhor não desampara."
Após ver André devidamente socorrido por seus dois ajudantes, esclareceu:
- "Vamos sem demora. Preciso atingir "Nosso Lar" com a presteza possível."
EM NOSSO LAR - Frente à grande porta encravada em altos muros, coberto de trepadeiras floridas e graciosas, Clarêncio se deteve e, tateando um ponto na muralha, fez abrir-se as portas de "Nosso Lar".
Conta André Luiz: "Branda claridade inundava ali todas as coisas. Ao longe, gracioso foco de luz dava a ideia de um pôr do sol em tardes primaveris. À medida que avançávamos, conseguia identificar preciosas construções, situadas em extensos jardins." 
Conduzido a confortável aposento de amplas proporções, ricamente mobiliado, esforçou-se por dirigir a palavra aos dois bondosos enfermeiros:
- "Amigos, por quem sois, explicai-me em que novo mundo me encontro... De que estrela me vem, agora, esta luz confortadora e brilhante?"
Um deles afagou s fronte de André, como se fora conhecido pessoal de longo tempo e acentuou:
- "Estamos nas esfera espirituais vizinhas da Terra, e o Sol que nos ilumina, neste momento, é o mesmo que nos vivifica o corpo físico. Aqui, entretanto, nossa percepção visual é muito mais rica. A estrela que o Senhor acendeu para os nossos trabalhos terrestres é mais preciosa é bela que a supomos quando no círculo carnal. Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do Autor da Criação."
O MÉDICO ESPIRITUAL - No dia imediato, após profundo e reparador repouso, André vê abrir-se a porta do quarto e entrar Clarêncio (o simpático velhinho que o socorrera), acompanhado por um simpático desconhecido. Sorridente, apresentou o companheiro: tratava-se de Henrique de Luna, do serviço de Assistência Médica da colônia espiritual.. Trajado de branco, traços fisonômicos irradiando enorme simpatia, Henrique auscultou-o demoradamente, sorriu e explicou:
- "É de lamentar que tenha vindo pelo suicídio."
Singular assomo de revolta borbulhou no íntimo de André Luiz:
- "Creio haja engano - asseverou melindrado -, meu regresso do mundo não teve esta causa. Lutei mais de quarenta dias, na Casa de Saúde, tentando vencer a morte. Sofri duas operações graves, devido a oclusão intestinal..."
- "Sim, esclareceu o médico, demonstrando a mesma serenidade superior -, mas a oclusão radicava-se em causas profundas. Talvez o amigo não tenha ponderado bastante. O organismo espiritual apresenta em si mesmo a história completa das ações praticadas no mundo."
Prossegue André: "Talvez que, visitado por figuras diabólicas a me torturarem, de tridente nas mãos, encontrasse forças para tornar a derrota menos amarga. Todavia, a bondade exuberante de Clarêncio, a inflexão de ternura do médico, a calma fraternal do enfermeiro, penetravam-me fundo o espírito. Não me dilacerava o desejo de reação; doía-me a vergonha."
LÍSIAS - "É você o tutelado de Clarêncio?" A pergunta vinha de um jovem de singular e doce expressão.
"Sou Lísias, seu irmão. Meu diretor, o assistente Henrique de Luna, designou-me para servi-lo, enquanto precisar tratamento."
Lisias foi o prestimoso enfermeiro e amigo de André em seus primeiros tempos de Nosso Lar.

Trecho retirado do livro Nosso Lar- André Luiz-Chico Xavier. 

“HÁ EXISTÊNCIAS LIGHT – DE DESCANSO? ’

Mundo de provas e expiações?
Quase todo mundo concorda que a Terra é planeta escola e nós os alunos – e devido á nossa formação de crenças; ousamos afirmar no altar da sapiência:
Escola, não colônia de férias!
Estamos aqui em tarefa e não a passeio, por isso, à medida que galgamos degraus evolutivos: a dificuldade das situações vividas aumenta.
Mas: não devemos recear novos conhecimentos e responsabilidades; pois nenhum professor cobra matéria de quinta série a um aluno de primeira.
Os ditados populares apurados na peneira do tempo trazem sabedoria, quem não conhece o ditado: “Deus nunca dá uma cruz que não possamos carregar!”, portanto, à medida que superamos experiências aguardemos dificuldades crescentes individuais e coletivas até o momento da formatura; mas dificuldades; que só não superamos se não quisermos (conceito de pecado).
Aqui na Terra, progredimos no plano físico na condição de encarnados, e no plano espiritual como desencarnados, em várias dimensões.
Num paralelo com a escola, o progresso se faz em muitas etapas; pois o aluno tem o direito de repetir um ciclo quanta vez deseje; embora carregue as consequências do atraso como sensação da culpa do dever não cumprido; porém a sua vaga sempre está garantida nesta escola ou em qualquer outra da rede universal de ensino; pois a constituição energética garante a eternidade.
O curso é gratuito, o roteiro é simples e todo material de trabalho é oferecido no dia a dia. Cada acontecimento é um ensinamento; Exemplo a doença: percebe-se que cada um tem a sua sob medida; Visto dessa forma não é tão difícil entender a finalidade de cada uma, sua origem e como conseguir cura.
Vivo pagando micos no “saber” – eu não admitia (minhas crenças) que fosse possível existências em 3D de férias, lazer – mas é vero.
Muitas vezes tivemos existências barra pesada, dificultosas e nos saímos razoavelmente bem – daí, que a próxima pode ser light, de refazimento – tipo: nascer e viver num lugar bucólico, natureza extasiante, todos os recursos á mão, só alegria. Até para programar uma nova da pesada para quitar mais débitos e tentar zerar a conta negativa da consciência.
Claro que é preciso separar a existência light daquelas tarefas difíceis e perigosas que escolhemos; coisas banais como: riqueza, beleza, poder – para quem vive descuidado em 3D isso parece o prêmio máximo – o sonho de consumo espiritual...
Lá em 4D ou plano espiritual também há Resorts, hotéis 5 estrelas para curtir existências bem sucedidas, lucrativas (lucro é Divino – mas lucro é uma coisa onde todo mundo ganha e ninguém perde).
Se você foi um espírito de evolução classe média também vai ter suas férias ou tão curtas que parecem um feriadão: trânsito terrível (fora os caras que estão aprendendo a volitar e fazem barbeiragens) vai para uma colônia espiritual de férias onde falta tudo; tem que: cozinhar, limpar e ainda satisfazer um monte de chupins (familiares ou não) e ninguém te agradece – depois de um tempinho tu sentes uma vontade danada de voltar para o umbral do trabalho:
REENCARNAR – rssss.

Postado por Américo Canhoto

"DIVALDO FRANCO FALA SOBRE A DECEPÇÃO PELAS PESSOAS."


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...