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sexta-feira, 3 de março de 2017

"DISTÚRBIOS EMOCIONAIS"

Enquanto nos demoramos encarnados no plano terrestre, um tipo de impaciência existe, sutil, capaz de arrastar-nos aos piores distúrbios emotivos: a revolta contra nós mesmos.
Acolhemos receios infundados, em torno de opiniões que formulem de nós, seja por deformidades físicas, frustrações orgânicas, conflitos psicológicos ou empeços sociais de que sejamos portadores, e adotamos o medo por norma de ação, no exagerado apreço a nós mesmos, e dessa inquietação sistemática comumente se deriva um desgosto contínuo contra as forças vivas que nos entretecem o veículo de manifestação.
E tanto espancamos mentalmente esses recursos que acabamos neuróticos, fatigados, enfermos ou obsessos, escorregando mecanicamente para a calha da desencarnação prematura. Tudo por falta de paciência com as nossas provações ou com os nossos defeitos. Decerto, ninguém nasce no corpo físico para louvar as deficiências que carrega ou ampliá-las, mas é preciso aceitar-nos como somos e fazer o melhor de nós. Desinibição construtiva. Compreensão do aprendizado que se tem pela frente.
Acolher o instrumento físico de que o Alto Comando da Vida nos considera necessitados, tanto para resgatar culpas do pretérito na esfera individual, quanto para a consecução de empresas endereçadas ao benefício coletivo, e realizar todo o bem que pudermos.
O corpo carnal de que dispões ou a paisagem doméstico-social em que te situas, representam em si o utensílio certo e o lugar justo, indispensáveis à provação regeneradora ou à missão específica a que te deves afeiçoar. Por isso mesmo, o ponto nevrálgico da existência é o teste difícil que te exercita a resistência moral, temperando-te o caráter, no rumo do serviço maior do futuro.
Nossas perturbações emocionais quase sempre decorrem da nossa relutância em aceitar alguns dos aspectos menos agradáveis, conquanto passageiros da nossa vida.
Saibamos, pois, rentear com eles honestamente, corajosamente. Nada de subterfúgios.
Temos um corpo defeituoso ou estamos em posição vulnerável à crítica? Seja assim.
Contrariamente a isso, porém, reflitamos que ninguém está órfão da Bondade de Deus e, confiando-nos a Deus, procuremos concretizar tudo de bom ou de belo, no círculo de trabalho que se nos atribui.
Por outro lado, vale observar que reconhecer a existência do erro ou do desajuste em nós é sinal de melhoria e progresso. Os espíritos embutidos na inércia não enxergam as próprias necessidades morais. Acomodam-se à suposta satisfação dos sentidos em que se lhes anestesia a consciência, até que a dor os desperte, a fim de que retomem o esforço que lhes compete na jornada de evolução e aprimoramento.
Agradeçamos, desse modo, a luz espiritual de que já dispomos para analisar a nossa personalidade e, abraçando as tarefas de equilíbrio ou reequilíbrio que nos compete efetuar no próprio espírito, enfrentemos os nossos obstáculos com paciência e serenidade, na certeza de que podemos solucionar todos os problemas na oficina do serviço com a bênção de Deus.

Do livro “Alma e Coração” – Chico Xavier/Emmanuel

“SINAIS DE QUE SUA CASA ESTA INFESTADA POR ESPÍRITOS OBSESSORES. COMO SAIR DESSA SITUAÇÃO? ”

Seu lar deixou de ser um lugar reconfortante? Não consegue dormir direito, e não encontra o verdadeiro sossego em lugar nenhum? Sente culpa por coisas que aconteceram há muito tempo e não consegue se libertar?
Nem sempre somos culpados por alguns males que nos acontecem, nem sempre nossas escolhas são vilãs como dizem muito por aí. A perseguição gratuita existe e é muito mais forte do que as pessoas imaginam. Não falo aqui somente de opressores espirituais, falo também das energias nocivas que mandam na sua direção e na direção de sua família e você nem se dá conta.
Pode ser um espírito que fica na sua casa se sentindo dono dela, ou alguém encarnado que você se desentendeu e a pessoa ficou com ódio de você ou de um dos seus familiares. Quando alguém te odeia, cria uma conexão negativa com você, envia constantemente energias negativas na sua direção, isso causa aqueles acontecimentos sem explicação, doenças sem explicação, azares que insistem em permanecer.
Preste atenção em alguns sinais bem típicos de lares que sofrem com esse tipo de obsessão, mas não se preocupe, se é o seu caso, existe como combater e se livrar para sempre desse mal.
1 - Sempre tem alguém doente em casa
Não existe uma folga na sua família, quando não é um é o outro. Infecções e inflamações, acidentes, despesas com remédios, enfim, hospitais e laboratórios fazem parte da sua rotina.
2 - Brigas e desentendimentos constantes
Ás vezes dá a impressão que ninguém concorda com nada, discutem, ficam de cara virada por dias, semanas ou até meses. Fazem as pazes até a próxima discussão, e começa novamente.
3 - Falta de prosperidade financeira
Na sua casa você é um exímio equilibrista, o orçamento nunca fecha e as contas não dão folga. Se consegue ganhar mais em um mês, aparece uma despesa extra. Sair, comprar roupas e sapatos, viajar não fazem parte dos seus planos já tem algum tempo. Ninguém consegue ter ideias para sair do sufoco.
4 - Vícios
O que vem a mente quando falamos de vícios é sempre drogas ou alcoolismo, mas existem alguns que chegam a ser tão nocivos quanto estes como: Reclamações e vitimismo exagerados, compulsão por comida, compulsão exagerada por limpeza, fofocas e maledicência, tristeza e ódio, remoer o passado como se não existisse futuro, medo, hipocondria, e gostar de provocações e brigas.
A tristeza e o vitimismo são comportamentos viciantes e nesses casos o viciado não percebe que é uma pessoa negativa. A culpa pelos problemas e pela sua tristeza é de qualquer um ou qualquer circunstância, menos dele.
O medo muitas vezes vira um amigo, a pessoa apega-se a ele e acha que se soltá-lo, algo de ruim vai acontecer, por isso se afasta de muitas coisas e acredita que isso lhe trará proteção.
No caso da compulsão por comida, o viciado usa ela como remédio para sua dor ou apatia. Nem sempre a pessoa que tem essa compulsão está acima do peso, e em alguns casos a pessoa tem o paladar prejudicado, não sente o real sabor da comida. Não consegue apreciar o prazer da refeição, come muito e come rápido.
Todos estes vícios são tão difíceis de tratar quanto o alcoolismo e o vício em drogas, além da remoção de obsessões é preciso tratamento especializado.
5 - Pensamentos Impróprios e Negativos
É como se alguém colocasse lenha na sua fogueira interna, ou na fogueira interna de alguém da sua família. Esses pensamentos causam medo, paranoia , desconfortos e mal estar, além de cansaço. Esses pensamentos vem de repente sem que exista um controle ou filtro, parecem vir de dentro, mas na realidade vem de fora. A pessoa começa a ficar paranoica, acha que ninguém gosta dela, falam mal pelas suas costas, obsessores gostam de causar isso em suas vítimas.
Muitas pessoas passam por esse processo, poucas conseguem enxergar, muitas se deixam contaminar pois a família acaba se tornando tóxica.
Como sair dessa situação?
Primeiro passo - Comece a praticar sua fé dentro de casa.
Não importa a sua religião, faça orações e leitura do evangelho todos os dias. Se algum familiar não gosta, tenha bom senso, faça na ausência dele, não provoque. Se você tentar impor sua fé a um familiar que não acredita, só vai conseguir mais brigas. Faça no mesmo horário todos os dias. Faça do jeito que der, sem desculpas.
Segundo passo - Se você vive com um viciado, é praticamente certo que está magoado e se sente impotente diante da situação.
Procure ajuda para você! Sim, você precisa se recompor , estar emocionalmente equilibrado para poder ajuda-lo a sair do vício. Precisa enxergar a situação como ela é e não com o turbilhão de sentimentos que está sentindo. Tenha paciência e não discuta mais. Vai ser difícil no começo, mas ao não ter poder sobre você e seus sentimentos o obsessor ficará fraco e será mais fácil de derrotar. Desvincular-se de sentimentos negativos como revolta e falta de fé é primordial. Esse passo é o mais importante de todos.
Terceiro passo - Quando você estiver equilibrado as coisas começarão a dar certo na sua vida, sua positividade chamará a atenção de outro membro de sua família. Traga-o para o seu lado com carinho e paciência, sem julgamentos e imposições, seja amável. Não são as críticas que salvam, e sim o amor e a compreensão.
Quarto Passo - O viciado será mais atacado pelos obsessores, pois eles agora estarão em desvantagem contra você. Fique ajudando em oração, não enfraqueça, esse momento será crucial para conseguir tirar o viciado do domínio de obsessores. Poucas pessoas chegam nesse estágio, para fazer a diferença você deve estar forte e contar com ajuda espiritual.
Compreenda que muitas palavras ditas pelo viciado não são deles e sim do obsessor, tenha sempre isso em mente. Esse é o momento em que o viciado aceitará ajuda. Entenda, não será a cura do vício, mas o início da jornada. As críticas deverão ser banidas. Seja paciente e motivador.
Lembre-se que tudo é energia, porém a energia positiva é mais forte que a negativa, não tenha dúvidas. O bem sempre vencerá o mal. O mal sempre será enfraquecido diante do amor e do pensamento positivo.
Deixo aqui uma oração para você que está desgastado e precisa reagir. Equilibre-se, ajude-se, recomponha seus sentimentos.
Que Deus te abençoe sempre!
Autor: Luciana Lara

Fonte: www.terapiasecoaching.com.br

quinta-feira, 2 de março de 2017

"O VALE DOS ARREPENDIDOS"

Um espírito estava prestes a nascer no mundo material. Um anjo que o estava instruindo decidiu conduzi-lo a um vale no submundo do plano espiritual onde dezenas de milhares de espíritos se mantinham presos. Muitos não sabem, mas as almas que vivem nos mundos espirituais sempre se ligam uns aos outros pela afinidade de suas vibrações e de sua natureza.
O espírito e o anjo chegaram a um vale desconhecido de muitos, conhecido como o “Vale dos espíritos arrependidos”, para onde vão as almas daqueles que viveram vidas superficiais, cometeram erros e não aproveitaram a sua encarnação. Ambos foram conversando com alguns desses espíritos. Um deles disse:
“Desperdicei minha vida com a bebida, a boemia, bares, futebol, churrascos e com falsos amigos. Todos eram meus “amigos” quando eu estava bem, bebia e contava muitas piadas nos botecos da vida, mas depois que contraí uma doença, todos se afastaram. No leito de morte vi que desperdicei minha vida com frivolidades e depois que cheguei ao plano espiritual tive uma forte sensação de tempo perdido…”
Outro espírito de uma mulher, ainda chorosa, nos disse:
“Sim, desperdicei minha encarnação tentando ajudar meu filho a ser alguém na vida. Eu não percebi que fazia isso porque me sentia carente e sozinha. No fundo queria que ele ficasse comigo e não desejava sua liberdade e independência. Eu era dependente dele e por isso achava que o estava ajudando, mas só o prejudiquei. Eu o mimei muito e depois ele não conseguia ser independente. No meu leito de morte ele nem apareceu. Eu vivia também para outras pessoas e elas nunca me deram nenhum valor. Podia ter feito tantas coisas na vida, estudado, trabalhado, me dedicado a vida espiritual, mas perdi toda uma encarnação vivendo em função de outras pessoas.”
Uma outra alma, que parecia muito triste, disse:
“Sim, eu desperdicei minha vida mergulhando no trabalho e vivendo apenas para conquistar bens materiais. Meu objetivo na vida eram os melhores cargos, os melhores salários, ganhar mais e mais dinheiro, status e uma posição de destaque. Vaidade das vaidades, tudo isso era apenas vaidade, como diz Salomão na Bíblia. Perdi 70 anos da minha vida com bobagens, futilidades e remoendo coisas supérfluas. Como gostaria de ter uma outra chance e cuidar mais de mim mesmo, ajudar outras pessoas, amar mais, dar valor as coisas simples da vida, me ligar no espírito eterno que sou, ter vivido mais a vida espiritual, e não as ilusões do mundo material. Aqui no plano do espírito, nada podemos trazer da matéria. ”
Uma alma que parecia um pouco agitada e até irada dizia:
“Aquele líder religioso me enganou! Ele me prometeu um paraíso no céu se eu desse o dízimo, se seguisse os dogmas da religião, se eu fosse casto e reto, e estou aqui, nesse vale sombrio, amargando todas as consequências de um vazio interior pela total perda de tempo. Gostaria de voltar a vida e mudar de postura, não acreditar cegamente em líderes religiosos, ter fé apenas em Deus, amar e não cultivar dogmas ou verdades prontas e acabadas. Poderia ter exercido a verdadeira espiritualidade, mas perdi tempo, muito tempo e fui um hipócrita. Não praticava o que eu mesmo pregava. Mas pensando bem, no fundo ninguém me enganou, eu mesmo que me deixei enganar, pois acreditar em dogmas e no fundamentalismo era algo muito mais cômodo do que me desenvolver espiritualmente e me tornar uma pessoa melhor, mais humilde e mais amorosa.”
Outros espíritos diziam:
“Eu desperdicei minha vida com sexualidade descontrolada”; “Já eu desperdicei minha vida com intelecto agudo e muito conhecimento teórico, mas sem prática e sem experiência direta”; “Eu fiz algo muito comum: desperdicei minha vida me julgando sempre superior a outras pessoas, e não compreendi que esse sentimento de superioridade nada mais era do que uma forma de abafar a imensa insegurança e inferioridade que eu sentia.”
E assim, muitos relatos nos foram passados pelos espíritos presos ao “Vale dos Arrependidos”, almas que desperdiçaram a oportunidade que Deus lhes deu de evoluir espiritualmente se detendo em questões banais, transitórias e sem nenhuma importância para a verdadeira vida, que é a vida do espírito imortal que somos.
Você, que ainda está encarnado e vivendo a sua vida, não faça como esses espíritos, que jogaram suas vidas fora levando existências superficiais, sem alma, sem profundidade, sem se perguntarem quem são e o que estão fazendo aqui. Almas que vivem apenas pelo corpo e pelas aparências do mundo, e não pelo espírito e pela verdade. Você tem tempo de mudar, não desperdice essa sagrada oportunidade de desenvolvimento espiritual que Deus te deu… que é a vida.

Autor: Hugo Lapa

“OBSESSÕES PELO PRAZER NA VISÃO ESPÍRITA. ”

No senso comum, a ideia de prazer está diretamente associada à de felicidade, remontando aos séculos essa relação. Na ótica espírita prazer não é pecado, tampouco o Espiritismo utiliza o conceito de pecado.
O prazer é uma condição natural constitutiva do psiquismo e do organismo de várias espécies, inclusive a humana. No nível físico isso é evidente. Não fosse a satisfação sexual e talvez não estivéssemos aqui nesse instante, porque é o instinto que garante a reprodução das espécies. No entanto, a felicidade não é sinônimo de prazer, sendo este, inúmeras vezes, uma armadilha para a plena realização do indivíduo.
Em O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta aos espíritos:
É a mesma a força que une os elementos da matéria nos corpos orgânicos e nos inorgânicos?
– Sim, a lei de atração é a mesma para todos.
Na visão espírita a sexualidade está inserida na “lei de atração”, que antecede aos corpos orgânicos, mas já presente desde o universo inorgânico. Dentro de uma visão evolutiva, a vida é regida por princípios únicos em que a sexualidade é a continuidade natural para um sistema de atração que regula a vida e os seres.
Lei natural do Universo serve à Lei de Amor, expressão última e máxima que anima a vida criada por Deus.
Perigo no excesso
O nosso cérebro físico apresenta estruturas relacionadas ao prazer. São os sítios orgânicos que têm por função básica garantir a sobrevivência da espécie, particularmente os circuitos de recompensa do cérebro contidos no sistema límbico, mais particularmente na via mesocorticolímbica. No entanto, esses mesmos circuitos, que fazem parte da estrutura normal do sistema nervoso, estão implicados no mecanismo das dependências químicas que envolvem a saturação desses sistemas de recompensa. Hoje sabe-se que todas as drogas de abuso atuam sobre a neurotransmissão dopaminérqica, mais especificamente sobre a via mesocorticolímbica, que se projeta da área tegumentar ventral (ATV) do mesencéfalo para o núcleo accumbens (NAcc) e para o córtex pré-frontal (CPF), que compõem o sistema de recompensa cerebral (SRC).
Vemos, com isso, que a mesma via da neurofisiologia do prazer, que em condições normais é natural e desejável, pode tornar-se perigosa se for acionada em excesso. A estimulação aumentada dessas vias promove um incremento da dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, e sua hiperestimulação promove uma subversão do sistema de recompensa. A consequência disso é que o prazer, que seria natural em condições comuns, é sentido como insuficiente no passar do tempo.
Não é apenas pelo uso de substâncias que o sistema cerebral de recompensa é subvertido, mas também por todos os estímulos exagerados que acentuam a sensação normal de satisfação, como é o caso do comer, do jogar, do comprar, do consumir e, naturalmente, da sexualidade. O mecanismo é o mesmo, envolve os mesmos circuitos cerebrais de recompensa e vai estabelecendo-se pela continuidade do estímulo. Na base desse processo existe o sentimento de insatisfação e carência afetiva, que são de natureza profunda ou existencial.
Quando o prazer comanda a vida da pessoa, ele pode ser perigoso e construtor de enfermidades. Não há como não ver que nos dias de hoje o ser humano tenha perdido a capacidade de ter prazer naturalmente. A mídia, o apelo dos valores narcísicos, a cultura do belo, do imediato e da satisfação a qualquer preço têm gerado nas pessoas a sensação de que falta sempre alguma coisa para a realização plena. A cultura religiosa do passado dizia que nascemos para sofrer e a cultura materialista da atualidade suscita que nascemos para ser felizes a qualquer custo. Isso é uma verdadeira doença porque geradora do sentimento de que está sempre faltando alguma coisa. À medida que estamos permanentemente estimulados a procurar mais prazer, construímos o sentimento de que, com o que temos ou somos, não é possível sermos felizes, ou seja, mantemos um sentimento de infelicidade continuada, em que o vazio existencial se apresenta na forma de diversas carências.
Sintonia para as obsessões
Consideramos que a obsessão dos nossos dias é a fascinação.
A partir do que até aqui analisamos, podemos depreender que a sociedade materialista na qual estamos inseridos cria o ambiente propício para o estabelecimento de sintonias mentais compatíveis ao prazer extremo e à fuga para a superficialidade. Como espíritas, sabemos que existe o concomitante espiritual nisso tudo. Vivemos num universo de sintonias. Se não estamos buscando o enriquecimento interior, inevitavelmente empobrecemos espiritualmente e conectamo-nos com mentes desencarnadas de mesma condição. São espíritos ainda muito ligados ao plano físico e às sensações, nada interessados em progredir espiritualmente, permanecendo ligados ao plano das sensações físicas.
Além desse grupo de espíritos, outros mais maquiavélicos inspiram a desordem da sociedade, a dissolução da família, em um bem urdido plano de ação desagregadora na qual, mentes ardilosas do plano espiritual inferior agem em regime de obsessão coletiva na propagação dos vícios e dos comportamentos sem que possam ser percebidos, porque se insinuam em hábitos que parecem ser naturais numa “sociedade moderna”. Enquanto o ser humano se distrai na busca da realização pelo prazer, perde tempo precioso em executar sua própria evolução, motivo principal da reencarnação. Essa cortina de ilusão é voluntariamente fomentada pela espiritualidade inferior que age conscientemente nesse propósito e, de maneira coletiva, inspira e estimula a festa dos sentidos.
Em O Livro dos Médiuns, no capítulo XXIII, Allan Kardec estuda as obsessões… Isto é, o domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certas pessoas.
Sobre esse assunto, Kardec divide o tema em três principais variedades, que são as obsessões simples, as fascinações e as subjugações. Queremos nos deter nas fascinações.
O médium fascinado não acredita que o estejam enganando: o espírito tem a arte dê lhe inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse absurdo salte aos olhos de toda gente.
Não são apenas os médiuns ostensivos que estão sujeitos às obsessões, uma vez que todas as pessoas apresentam mediunidade em algum grau.
O grande risco nesse tipo de obsessão é que a pessoa não se dá conta que está obsedada. Na fascinação o indivíduo não se sente mal, ao contrário, sente-se poderoso e o senhor da verdade.
Está sujeito, dessa forma, às obsessões pelo prazer, que nascem no orgulho e na vaidade e na necessidade exagerada de reconhecimento e satisfação.
Para vivermos no mundo não são exigidas de nós posturas rígidas e nem estamos impedidos de participar da vida social, no entanto estamos sendo convidados sempre à disciplina e ao autoexame, a fim de permanecermos responsáveis por nós mesmos e não perder tempo com trivialidades. Na estrada do desenvolvimento espiritual e da ética não há atalhos. Por isso, na sociedade hedonista em que vivemos, vale a reflexão sobre os riscos do prazer. Conforme Paulo de Tarso. “Tudo posso, mas nem tudo me convém. ”
(Coríntios, cap. 6 vers. 12)

Transcrito na Folha Espírita de Agosto de 2013.

quarta-feira, 1 de março de 2017

“HÁ MAIS PAIS DO QUE MÃES NO UMBRAL”

CHICO XAVIER ALERTA OS PAIS: "Várias vezes visitei com Emmanuel e André Luiz, as regiões do Umbral... Não vi por lá uma criança sequer, mas pude observar muitos pais que se responsabilizaram pela queda dos filhos - mais pais do que mães!..."
Fazer filho qualquer homem pode fazer. Mas ser PAI vai além de uma simples satisfação sexual. Há as responsabilidades com aquele espírito que está voltando. E que, antes de ser nosso filho, é filho de Deus.
Sabemos que muitos pais são responsáveis, ás vezes, mais que as mães. A eles deixamos nosso respeito. Mas, precisamos alertar os irresponsáveis. Infelizmente, nossa sociedade ainda é machista. E grande culpa é de quem cria os meninos com este conceito. Observem que, a mulher é "mãe solteira", o homem não recebe o título de "pai solteiro". A mulher é chamada de "vadia, vagabunda, sem vergonha", etc., e o homem de "garanhão". Não vemos homens recebendo os mesmos títulos. Quem sofre com o estupro, é a mulher. Quem entra na Justiça para buscar pensão é a mulher. Na certidão de nascimento vemos "pai desconhecido" e não o contrário. Então, aos homens, diremos que, se cuidem, pois na próxima encarnação poderão nascer num corpo feminino e nele sofrer o mesmo abuso e desrespeito que estão fazendo as mulheres passarem, além de passar um tempinho no Umbral. E para as mulheres diremos, cuidem-se, valorizem-se e se acaso o homem que você escolheu para ser pai de seu filho não correspondeu às suas expectativas, crie seu filho com dignidade e responsabilidade. Pois, há muitas mulheres iludidas com os prazeres "passageiro" do mundo e negligenciando a maternidade. Algumas delegam a terceiros a guarda do filho em nome da "liberdade". Outras, quando formam nova família descartam o filho do primeiro casamento. A estas dizemos: "lembrem-se, vocês também responderão perante a lei divina."

Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

“QUARESMA: QUANDO ABREM OS PORTÕES DO UMBRAL”

Ao contrário do que muitos pensam, a quaresma não é uma data importante apenas para a Igreja Católica. Outras comunidades Cristãs, como: Calvinistas, Luteranas, Anglicanas, Ortodoxas, também a adotam, conforme seus preceitos.
Curiosamente, não se trata apenas de um período de purgação espiritual simbolizado nos 40 dias em que Jesus passou no desertou ou Moisés no monte Sinai. Trata-se de um período com fortes implicações espirituais, cuja tradição remonta, pelo menos, 1600 anos.
Asseguram-nos os espíritos que, neste período, há uma profunda agitação na atmosfera Umbralina, o que faz com que muitos espíritos consigam vir à superfície da Terra com muita facilidade.
Embora existam espíritos responsáveis por vigiar os “canais de saída”, nesse período, a agitação é tão grande que, mesmo eles, não conseguem impedir a passagem dessas entidades. É quando uma imensa quantidade de espíritos sofredores e perturbadores ganham livre acesso ao mundo dos homens.
O que se passa, então, é um verdadeiro caos: cada um segue por conta do seu interesse. Alguns, viciados, correrão para saciarem-se; outros, perturbados, buscarão seus familiares; alguns, vingativos, o que tanto anseiam e por aí vai.
Com tantas entidades perturbadoras perambulando livremente, a chance de cairmos em sentimentos nocivos que nos farão mal é muito grande. Desavenças são acirradas. Vinganças são alimentadas. Ódios são cultivados. É preciso ter muita firmeza de cabeça.
Nesse período, mais do que qualquer outro do ano, temos que ter cuidado redobrado com nossos pensamentos e sentimentos, pois com imensa facilidade, poderemos ser alvo das investidas inferiores. Orai e Vigiai, em dobro… Em triplo!
É provável, contudo, que a maior parte das pessoas não perceba todo esse perigo. Entretanto, os médiuns percebem, com facilidade.
As próximas três quaresmas, até o ano de 2019, serão intensamente mais fortes que as anteriores. São os momentos finais, agônicos, de uma sociedade, encarnada e desencarnada, prestes a se renovar ou se atrasar, conforme as escolhas feitas.
Este é um período de intenso trabalho, de redobrada caridade e auxílio aos encarnados e desencarnados. Nenhuma casa Espírita  deve fechar as portas.
Vamos todos concentrar nossos esforços no bem, na caridade, no amor ao próximo. Refugiarmos na oração e na vigília constante de nossos pensamentos e atos e nada teremos a temer.

Fonte: Estudo Espiritualista.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

“OS MÉDICOS DO FIM DA VIDA”

Já no final da consulta, Dona Fátima*, já ultrapassando seus 70 anos, me perguntou o que eram esses “Cuidados Paliativos” descritos na manga do meu jaleco. Embora tivesse um diagnóstico de câncer, seu caso era bem inicial e ela estava terminando o tratamento. Mas creio que a dúvida sobre o significado do termo vinha lhe atormentando há tempos. Expliquei que a função dos paliativistas era essencialmente proporcionar alívio a pacientes com doenças incuráveis, ou em situações que comprometam significativamente sua qualidade de vida. Falei também sobre o conforto que buscamos oferecer a pacientes terminais e suas famílias.
Dona Fátima pensou por alguns segundos e, um pouco ressabiada, perguntou:
– Então a senhora é uma médica do fim da vida?
– Também, Dona Fátima. Cuido de pessoas com doença curáveis, como a senhora, e também daquelas que não têm possibilidade de cura. Para essas preciso dar uma atenção muito especial, para que elas não sofram por causa da doença até o dia em que sua hora chegar.
Após mais alguns segundos pensativos, ela concluiu, um tanto impressionada:
– Puxa… a senhora deve ver cada coisa na alma das pessoas…       
Na hora eu apenas sorri, e não pude dar uma resposta melhor à conclusão dela. Mais tarde, lembrando das suas palavras, pensei nas inúmeras coisas que vemos em nosso trabalho como “médicos do fim da vida”.
Pensei nas vezes em que vimos famílias exigindo a manutenção de procedimentos fúteis (e causadores de grande sofrimento) para manter seus parentes vivos mais alguns dias para que questões financeiras pudessem ser resolvidas. E no quanto nós, estupefatos, éramos obrigados a nos confrontar duramente com o lado mais cruel e obscuro dos seres humanos. O dinheiro pode, sim, corromper até as almas mais amorosas.
Pensei nas pessoas que, mesmo em seus últimos dias de vida, mantinham-se arrogantes e autoritárias, incapazes de estreitar laços com a família ou com quem quer que fosse. Aprendemos com elas que vamos morrer exatamente do jeito que escolhemos viver, e que a fragilidade da doença por si só não será capaz de refazer laços que menosprezamos durante toda a nossa vida.
Lembrei da dor infinita que vimos nos olhos de pais perdendo seus filhos, e na força indescritível que eles demonstravam a cada fôlego tomado, a cada noite mal dormida, a cada má notícia escutada. A sensação quase opressiva que sentíamos ao assistir à beleza inacreditável do amor daquelas pessoas, e ao nos darmos conta do quanto é imensa nossa responsabilidade por estar ali ao seu lado, representando seu apoio, seu guia, sua esperança. Um amor que, em sua forma mais sublime, era também tão desolador. E que fazia nosso peito doer tanto.
Pensei nas tantas famílias desesperadas com suas perdas iminentes, muitas delas tão desesperadas que a pessoa que estava partindo passava a ser coadjuvante. Lembrei de como o foco parecia ser repentinamente transferido a elas mesmas, e às perdas que suas próprias vidas sofreriam dali em diante. Ouvimos frases cruéis, do tipo “Como é que ele pode me deixar no meio da falência da empresa?”, ou “Como é que eu vou me sustentar agora?”. Vimos ali, esparramando-se sob nossos pés, um egoísmo velado, mal disfarçado, e que nos fazia lutar contra nosso próprio sentimento de desprezo por tamanha superficialidade.
Como “médicos do fim da vida” vemos, sim, atitudes e sentimentos assustadores. Nós nos deparamos, necessariamente, com o que há de pior na alma humana. Presenciamos, numa única manhã, mais sofrimento do que boa parte das pessoas tem contato durante toda sua vida. Muitas vezes nos sentimos impotentes. Outras tantas vezes, uma grande decepção com a humanidade toma conta de nós.
Mas, se eu tivesse que escolher, em minha resposta à Dona Fátima, as coisas que mais impressionam os “médicos do fim da vida”, certamente não me referiria às grandes misérias humanas. Simplesmente pelo fato de que, embora elas estejam presentes em todos os cantos, seu impacto não chega nem mesmo perto das capacidades quase divinas que presenciamos. E, se eu tivesse que eleger apenas uma dessas capacidades para descrever a ela, eu provavelmente falaria sobre a resiliência. Falaria dessa habilidade surpreendente de muitos dos nossos pacientes em sua fase final de vida, através da qual não é deixado espaço para queixas e conjecturações inúteis. Os resilientes conseguem compreender aquilo que lhes é inevitável, e buscam ressignificar suas existências a partir daí. Agradecem por aquilo que ainda têm, em vez de lamentar o que perderam. Valorizam aquilo que podem alcançar e vivenciar. Tocam o rosto de seus filhos e netos, maravilhados com a sensação que isso lhes causa. Choram, emocionados, ao ouvir uma música que lhes agrada, e têm crises de soluços depois de rirem convulsivamente de uma piada. Elogiam a maciez do lençol que foi trocado naquela manhã. Respiram fundo ao sentir o cheiro do café que a enfermeira trouxe. Chupam uma bala de hortelã como se fosse um banquete. E assim, a cada pequena atitude, os resilientes vão cultivando uma felicidade genuína em quaisquer dificuldades que enfrentem, em quaisquer situações que lhes ameacem.
Eu diria à Dona Fátima que, se eu precisasse escolher apenas uma habilidade das almas humanas que vi, algo que pudesse me ajudar a terminar meus dias feliz e realizada, essa habilidade seria a resiliência. E ela, provavelmente, me responderia de volta:
– É como eu disse, doutora… vocês veem cada coisa na alma das pessoas…
*nome fictício para preservar a identidade da paciente          

Autor desconhecido

“CAUSAS ESPIRITUAIS DA INSÔNIA. ”

A insônia se caracteriza pela dificuldade de iniciar o sono, mantê-lo continuamente durante a noite ou o despertar antes do horário desejado, podendo se tornar crônica e debilitante para quem sofre do transtorno.
Ter um sono tranquilo depende de uma série de fatores. Os cuidados com o corpo, com a mente e com o espírito possibilitam uma boa noite de sono. Dicas como mudar hábitos alimentares e rotina diária, podem ajudar a regularizá-lo e são medidas essenciais que refletem na saúde como um todo.
Algumas causas conhecidas que provocam o desequilíbrio do sono são: apneia, depressão, ansiedade, estresse, ambiente com muito barulho, luz excessiva, cafeína, álcool e outras drogas. A insônia induz alterações do humor, de memória, dificulta o aprendizado, raciocínio e pensamento, prejudicando também a saúde física.
Porém, além das causas conhecidas, ainda há muito por descobrir sobre o sono.
No âmbito da dimensão física, buscar a alimentação saudável, as atividades físicas, o contato com a natureza e os momentos de lazer, são recomendações pertinentes.
No plano mental é preciso diminuir os níveis de estresse e o excesso de estímulos. A prática meditativa é um aliado eficaz contra a insônia causada por condicionamentos mentais. Reconhecer pensamentos e sentimentos que possam estar alterando o ritmo normal do sono, criando conflitos e distúrbios.
Mas, tem algo mais que a ciência não explorou.
As causas da insônia podem ser energéticas e espirituais.
Algumas pessoas se deitam e o sono não vem… Sem nenhuma explicação… Há uma interferência energética atuando no metabolismo, como um ruído em uma estação de rádio, quando não conseguimos sintonizá-la.
Você já sentiu alguma vez, um medo terrível ao se deitar para dormir? Angústia sem explicação, tremores, calafrio… Uma sensação de estar quase dormindo e de repente, um movimento brusco e involuntário do corpo, rouba-lhe o sono e os olhos arregalam.
Barulhos estranhos, pesadelos que fazem acordar… E muitas vezes, quando consegue adormecer, acorda no outro dia com um extremo cansaço, sem energia…
Estes sintomas estão relacionados às interferências do plano astral; presenças espirituais, desequilíbrios mediúnicos e outros distúrbios psicobioenergéticos.
Quando nos deitamos para dormir, inicia-se o processo natural de afrouxamento das sensações físicas e uma ampliação dos sentidos sutis. Nosso espírito acorda e nosso corpo dorme.
No caso da insônia, entre o estado de vigília e de sono, há uma perturbação, que impede o fluxo natural desse processo. Apesar do cansaço físico, nota-se um alto grau de ansiedade, irritabilidade e sintomas físicos incômodos.
No âmbito do sexto sentido, pode-se sentir a aproximação de forças energéticas positivas ou não.
O campo áurico se sensibiliza com outras energias e consciências. Quando em desequilíbrio ele se torna mais suscetível as influencias sutis. Com isto, a pessoa começa a sofrer de problemas para desdobrar-se do corpo físico e manter sua regularidade do sono. Seu sistema endócrino é afetado pelas interferências que trazem sensações desagradáveis e insônia.
Além disto, atraímos as energias com as quais nos sintonizamos. Neste caso podemos sofrer de obsessões de espíritos que sintam afinidade com nossa frequência vibracional, ou que vampirizam nossas energias.
Podemos sofrer, também, as obsessões advindas de outras vidas, por vínculos de paixão ou vingança.
Como dormir com tantas sensações desagradáveis?
Sentir o mundo astral e não saber como lidar com o desconhecido, é como ter que caminhar com uma venda nos olhos. Ser prejudicado por influências negativas de espíritos sofredores, sem ter a chance de se defender, por não saber o que fazer.
O corpo energético está intimamente relacionado a todos os sintomas mencionados. Por meio de nossa aura, pelos chacras, recebemos as impressões do plano astral. Alguns distúrbios neste sistema psicobioenergético, acarretam a alteração metabólica que resulta na insônia.
A glândula pineal é responsável pela melatonina, hormônio regulador do sono. Sua produção ocorre e se acelera com a falta de luminosidade. No processo de influenciações espirituais e energéticas negativas, a glândula é afetada , porque é por ela que se recebe os estímulos astrais. A glândula funciona como uma antena que capta as sensações sutis.
Tratar o ser físico, energético, emocional, mental e espiritual, é o caminho da cura integral.
O ser multidimensional tem sua morada no corpo físico e se expande a partir dele. A vida é resultado de sua manifestação e a saúde é o reflexo de seu fluxo saudável entre as dimensões que interage.
causas-espirituais-da-insônia:
Compreenda que você em um microcosmo sob seu comando. Ele age segundo sua forma de pensar, sentir e se comportar. Ele reflete sua condição emocional e seu padrão vibratório.
O sono tranquilo é resultado do espírito que se encontra em paz com a vida e consigo mesmo.
Namastê

Autora: NADYA RODRIGUES DA SILVA PRADO

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

“FASE DE TRANSIÇÃO E A DIMINUIÇÃO DA POPULAÇÃO NO PLANETA”

Com certeza passou pela cabeça de muita gente que ficou nas grandes cidades como Sampa neste feriado de carnaval a ideia: nossa que maravilha seria esta cidade com uns 2 milhões de habitantes e seus carros a menos – seria um paraíso  com muito melhor qualidade de vida.
Bem- talvez não demore tanto assim.
Segundo a ciência tradicional a população no planeta tende ainda a aumentar. É provável que o susto seja grande; pois tudo leva a crer que ela vai diminuir de forma drástica nos próximos anos.
A realidade populacional do planeta segundo a ciência só leva em conta as almas encarnadas; mas segundo informações oriundas de várias partes do mundo e de vários sistemas de crenças, a distribuição era mais ou menos 1/3 de almas encarnadas e 2/3 desencarnadas situadas nas várias dimensões planetárias – desde os anos 80 a proporção vem se modificando para oferecer oportunidades aos que optaram por ficar, aproximadamente 1/3, de ratificar a escolha, adaptando-se á nova frequência da grade energética do orbe; e aos 2/3 restantes a chance de escolher um orbe mais adequado – daí o aumento populacional em progressão aritmética.
Para se juntar aos que optaram por ficar estão chegando exilados de vários Orbes que estão saindo da fase de regeneração para outras mais avançadas. Para nós eles são espetaculares; mas para os que lá ficaram: não quiseram acompanhar o desenvolvimento dos outros.
A todo instante, nós nos deparamos com a cara de cientistas assustados com o furo das suas previsões.
A aceleração em andamento extrapola nossa imaginação.
Sem levar em conta os previstos desencarnes em massa fruto de eventos naturais: terremotos, tsunamis, inundações, deslizamentos, epidemias – para reduzir a população, principalmente dos grandes centros urbanos, basta os efeitos do estresse crônico chegando com tudo na sua última fase: esgotamento e morte; até mais em crianças e jovens do que em adultos. Além disso; tudo ficará acelerado; e algumas doenças que nos levariam á morte caso não houvesse mudança no estilo de vida com mais de 70 anos vão surgir muito mais cedo.
Resumindo:
Num certo instante, bilhões de seres serão transferidos;  para mundos compatíveis com seu padrão vibratório (nada a ver com sistema de crenças religiosas e filosóficas) – essa transferência não representa castigo; apenas mais uma amorosa atitude Divina – pois todo exilado é top nos mundos de destino; tal e qual podemos  observar com muitas crianças da atualidade: Nossa, essa criança com 2 anos de idade já faz isso, já faz aquilo – claro; do mundo onde vieram isso era coisa bem primária.
Finalizando o tema:
Se 2/3 vão embora e vão chegar mais um pouco de exilados para impulsionar o processo – é provável que tenhamos uma população de almas na fase de regeneração equivalente á metade do que temos no momento nas várias dimensões. Passada a fase de ajustes climáticos e geográficos o planeta ficará muito mais acolhedor.
Os 3 próximos anos mais acelerados que os anteriores oferecerão muito material para análises e avaliação de perspectivas futuras; seja comprovando ou detonando previsões científicas e espirituais – sim; muitos dos que se manifestam de 4D para cá também são cheios de “achismo baseado nos interesses pessoais”, como nós que estamos em 3D.
Aguardemos...

Fonte: XEPA CÓSMICA-Dr Américo Canhoto

“O CASAMENTO NA VISÃO ESPÍRITA”

QUE FORMA SOCIAL OU RELIGIOSA DEVEM OS ESPÍRITAS DAR AO SEU CASAMENTO?
Deve estar faltando orientação sobre isso nos centros espíritas porque, quando chega o momento de casar, muitos espíritas ainda não se sentem suficientemente esclarecidos ou convictos a respeito. Examinemos, portanto, a questão. Faremos o estudo por etapas, pois apresenta diversos aspectos.
QUANDO OS NOIVOS SÃO, AMBOS, ESPÍRITAS: O casamento civil sempre será observado, pois o Espiritismo, seguindo o evangélico preceito “daí a César o que é de César”, recomenda obediência às leis humanas que visam à ordem social.
Mas nenhuma cerimônia religiosa deverá ser programada, pois o Espiritismo – que procura nos libertar das exterioridades para nos ligar diretamente à vida espiritual – não tem sacramentos, dogmas ou rituais quaisquer nem sacerdócio organizado para efetuá-los.
Isto não quer dizer que falte ao espírita, em seu casamento, o aspecto espiritual. Pelo contrário, a espiritualidade estará presente em tudo.
O casamento de Mário e Antonina, ambos espíritas, contado por André Luiz, no seu livro Entre o Céu e a Terra, psicografado por Chico Xavier:
- houve cerimônia civil;
- não houve cerimônia religiosa;
- a comemoração espiritual não foi realizada em centro espírita (para não dar o caráter de cerimônia religiosa oficial);
- a prece foi proferida por um familiar dos noivos (para fazê-la não é preciso convidar um presidente de centro, um orador espírita, um médium, nem é preciso que um espírito se comunique para “dar a bênção”);
- houve intensa participação espiritual dos noivos, dos familiares e convidados, bem como dos amigos desencarnados.
Os noivos que forem verdadeiramente espíritas – mesmo que suas famílias não o sejam e queiram dar outra opinião – já sabem como se casar perante a sociedade e a espiritualidade.
E nenhum centro ou sociedade verdadeiramente espírita deverá realizar casamentos (quer em sua sede, quer em casa dos noivos ou outro local), pois o Espiritismo não instituiu sacramentos, cerimônias, rituais ou dogmas.
QUANDO O PAR ESCOLHIDO FOR DE OUTRA RELIGIÃO Parece-nos que deverá logo na fase de namoro, buscar o entendimento religioso com o futuro cônjuge; se houver possibilidade, traze-lo ao entendimento espírita; não havendo essa possibilidade, analisar se apesar da divergência religiosa, levará ao casamento. Se a resposta for positiva, então o(a) espírita se defrontará com a questão da forma ou maneira de realizar esse casamento. Quando o(a) parceiro(a) não-espírita tiver sincero fervor na religião que professa, a ponto de sentir-se “EM PECADO” e com traumas morais sem a cerimônia que o seu credo estabelece, parece-nos que o(a) espírita (que está mais livre de injunções dogmáticas) poderá aceitar a forma externa do casamento segundo o costume da religião do seu cônjuge. Que “pecado” poderá haver, do ponto de vista espiritual, em comparecermos a uma igreja qualquer e partilharmos de uma prece, feita ela deste ou daquele modo? Esta tolerância, porém, tem seus limites. Só se justifica diante de uma verdadeira necessidade espiritual do(a) parceiro(a) e não quando ele(a) for apenas um(a) religioso(a) de rótulo (religioso não-praticante), por convenção social ou quando a exigência é feita pela família dos noivos, sem qualquer necessidade espiritual destes. Também não irá a tolerância chegar ao ponto de o(a) espírita aceitar os sacramentos individuais (batismo, confissão, comunhão) para a realização da cerimônia. Somos livres para acompanhar o(a) cônjuge à cerimônia indispensável para ele(a), mas, também, somos livres para não aceitar imposições pessoais, a que só com hipocrisia poderíamos atender. Caberá a outra parte conseguir a dispensa dos sacramentos individuais para o(a) espírita.
O QUE SIGNIFICA O CASAMENTO PARA O ESPÍRITA? Para os espíritas, casamento é mais que uma simples cerimônia, ele é visto como: UM PROGRESSO NA MARCHA DA HUMANIDADE, representando um estado superior ao da natureza em que vivem os animais. Um exemplo é a eliminação do egoísmo. O que antes dizíamos “meu quarto”, “minhas coisas”, depois de casados dizemos “nosso quarto”, “nossas coisas”; UMA UNIÃO NÃO DEVE SER APENAS FÍSICA OU MATERIAL (por beleza, atração sexual ou interesse financeiro, já que estes podem diminuir ou acabar), mas de caráter e implicações espirituais, pois: ATENDE À AFINIDADE (que unem os semelhantes pelos gostos, pelo modo de pensar, etc.); A EXPIAÇÕES, uniões para resgatar ou corrigir erros cometidos, a maioria ocorrem por afinidade ou sob a orientação dos mentores mais elevados (caso os Espíritos reencarnantes não estejam habilitados para esta escolha) ou A MISSÕES (uniões que regeneram e santificam). RESULTA DE RESOLUÇÕES TOMADAS NO PLANO ESPIRITUAL (antes da encarnação), livremente escolhidas e assumidas (caso os Espíritos reencarnantes já saibam e possam fazê-lo).
ALLAN KARDEC propôs aos Espíritos a seguinte questão: - "Será contrário à lei da Natureza o casamento?" Eles responderam: "É um progresso na marcha da Humanidade". Sua abolição seria regredir à infância da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes. Em outro item do mesmo livro Kardec anotou: "A poligamia é lei humana cuja abolição marca um progresso social. O casamento, segundo as vistas de Deus, tem que se fundar na afeição dos seres que se unem. Na poligamia não há afeição real: há apenas sensualidade" (O Livro dos Espíritos, 695, 696 e 701). Segundo os Espíritos, há no homem alguma coisa mais, além das necessidades físicas: há a necessidade de progredir. "Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família mais apertados tornam os primeiros. Eis por que os segundos constituem uma lei da Natureza. Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos." O relaxamento dos laços de família traria como resultado a recrudescência do egoísmo (cf. O Livro dos Espíritos, 774 e 775). Allan Kardec, examinando o tema em outra obra, assim escreveu: "Na união dos sexos, de par com a lei material e divina, comum a todos os seres viventes, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral - a Lei do amor. Quis Deus que os seres se unissem, não só pelos laços carnais, como pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, em vez de um, a amá-los, cuidar deles e auxiliá-los no progresso" (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 22, item 3).
E O VESTIDO BRANCO? Vestir-se a noiva de branco faz parte dos costumes e tradições de nosso povo, mas, a rigor, não é obrigatório nem mesmo na igreja católica. Case-se com esse traje a jovem que assim o quiser, usando-o no civil ou na festa familiar, sem precisar querer uma cerimônia religiosa só para vestir o seu vestido branco, pois essa moda nada tem que ver com a religião ou espiritualidade.
E A ALIANÇA (anel) ? Esse anel, aliança, surgiu entre os gregos e os romanos, provavelmente vindo de um costume hindu e de usar um anel para simbolizar o casamento. Os romanos acreditavam que no quarto dedo o da mão esquerda passava uma veia (veia d'amore) que estava diretamente ligada ao coração, costume carregado culturalmente até os dias de hoje. No início a aliança era tida como um certificado de propriedade da noiva, ou de compra da noiva, indicando que a mesma não estava mais apta a outros pretendentes. A partir do século IX, a igreja cristã (católica) adotou a aliança como um símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos. Muitas crenças nasceram então, como exemplo o fato de que os escoceses dizem que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o marido. Mas, para o espírita, é mais um culto externo, um simbolismo, um objeto material dispensavél sem significado nenhum. A única importância que damos é ao significado da palavra ALIANÇA: no sentido de "pacto", "acordo", entre duas pessoas objetivando a realização de fins comuns.
MORAR JUNTOS É CASAMENTO?
Tem casal que vai morar junto para julgarem se é conveniente ou não o casamento imposto pela religião e pela lei. Mas, desde que se proponham morar juntos já estão casados perante a lei divina. Por pensarem assim, vemos muitas pessoas trocando de parceiros(as) como quem troca de roupa. Pois, pensam não ter um vinculo de responsabilidade, para eles é apenas um teste. 
Na época de Moisés era normal o homem casar-se com várias mulheres assim como era normal livrar-se dela quando bem desejasse. As mulheres não passavam de escravas do marido, objetos de seus caprichos. Talvez sejam estes espíritos que estejam entre nós achando que podem ter várias mulheres. Daí o grande número de infidelidade. Só mudaremos isso quando ajustarmos nossas atitudes aos ensinamentos de Jesus.      
QUANDO OS CÔNJUGES SOUBEREM RESPEITAR SEU COMPROMISSO: Só terão a ganhar espiritualmente, pois: Tolerando-se e ajudando-se mutuamente, além de terem triunfando em suas provas ou expiações e de bem haverem cumprido seus deveres junto aos filhos, terão desenvolvido ou solidificado entre si laços de confiança e estima (invisíveis, mas duradouros) que os unirão de modo amigo e feliz, aqui e na vida do Além. Quem cumpre fielmente seu papel espiritual e material no casamento, mesmo que seu cônjuge não cumpra bem sua parte, ficará liberado, no plano espiritual, da obrigação que o trouxera a esse casamento aqui na Terra.

Grupo de Estudos Allan Kardec- Compilação de Rudymara

“SER ESPÍRITA”

Sou Espírita. E para quem procura saber ao invés de julgar, o Espiritismo fala de Amor, Jesus e Caridade.
O Espiritismo respeita todas as Religiões e Doutrinas. Valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha para a confraternização e pela Paz entre todos os povos e entre todos os homens, independente de sua raça, cor, nacionalidade, crença ou nível social.
Reconhece que o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a Lei de Justiça, de Amor e de caridade, na sua maior pureza.
Ser Espírita não é ser nenhum religioso; é ser Cristão. Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera. Não é ter uma Religião especial; é deter uma grave responsabilidade. Não é superar o próximo; é superar a si mesmo. Não é construir Templos de pedras; é transformar o coração em Templo eterno.
Ser Espírita não é apenas aceitar a Reencarnação; é compreende-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
No Espiritismo não se traz amor de volta; ensina-se a amar mais e valorizar a vida, os sentimentos e as emoções, sem pretender controlar os sentimentos alheios ou transformar o outro em fantoche de nossas emoções desajustadas.
Nosso campo de trabalho é a intimidade do ser humano, e a maior ajuda que podemos dar a alguém e auxilia-lo na conscientização de sua capacidade de trabalhar e investir no lado bom de todas as coisas.
Doutrina Espírita

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...