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sábado, 4 de março de 2017

“PROCESSO DESENCARNATÓRIO. COMO ACONTECE A DESENCARNAÇÃO? ”

Equipes de Desligamento:
Somente alguns espíritos encarnados tem a capacidade de auto desligamento, ou seja, de desligar os laços que o prendem ao corpo físico.
A grande maioria precisa de ajuda e amparo, pois o processo de desligamento é difícil para nós, que ainda estamos ligados "vibratoriamente" ao planeta.
Por esse motivo existe na espiritualidade equipes especializadas no desligamento. Elas realizam suas tarefas de acordo com o merecimento dos espíritos que estão desencarnando.
Quando o espírito é merecedor do auxílio que chamaremos de "completo", eles realizam as seguintes tarefas:
Preparação :
O ambiente doméstico, os familiares e o próprio espírito que desencarnará em breve recebem visitas quase que diárias para auxílio magnético e preparação. Alguns recebem uma aparente melhora para consumação das sua últimas tarefas e para o último contato com os que lhe são queridos.
Proteção:
Existem vampiros, obsessores e equipes das trevas especializadas em "vampirizar" os recém-desencarnados. A equipe espiritual tem como tarefa proteger o corpo físico e etérico (até o desligamento total) e o espírito contra as investidas das trevas.
Desligamento:
Será abordado no próximo item, contempla todo o processo de desligamento do corpo físico.
Encaminhamento:
Os espíritos recém-desencarnados são auxiliados para o encaminhamento ao local onde serão amparados, seja um Posto de Socorro, uma Colônia Espiritual ou, infelizmente, largados ao léu, isso só acontece com os que não podem ser auxiliados, devido a grandes débitos ou apego em que se encontra. Ninguém pode ser levado para planos superiores do Astral sem estar preparado.
O tamanho das equipes é variado e geralmente organizado para amparar grupos de espíritos que desencarnarão em um período específico.
Junto a equipe de desligamento encontram-se os amigos espirituais dessa ou de outras vidas, os familiares, os amigos espirituais de trabalho (no caso de médiuns), etc ..
Mesmo os médiuns que trabalham em casas onde existem mentores experientes nas ledes espirituais, recebem o auxílio da equipe de desligamento. Sobre esse tópico retiramos esse interessante texto do livro Obreiros da Vida Eterna:
"Porque se formara expedição destinada a socorro de servidor que dispunha de amigos de tamanha competência moral? Fabriciano demonstrava conhecimentos elevados e condição superior. O obsequiosos  amigo, porém, evidenciando extrema acuidade perceptiva, antes que eu fizesse qualquer pergunta inoportuna, acrescentou:
- Não obstante nossa amizade ao médium, não nos foi possível acompanhar-lhe o transe. Temos delegação de trabalho, mas, no assunto, entrou em jogo a autoridade de superiores nossos, que resolveram proporcionar-lhe repouso, o que não nos seria possível prodigalizar-lhe, caso viesse diretamente para nossa companhia."
Nem todos recebem auxilio de equipes especializadas de desencarne, recebendo os outros o atendimento de equipes gerais que não podem interceder "muito" junto ao moribundo, sobre esse tema retiramos o seguinte texto do livro Obreiros da vida eterna:
"- Nem todas as desencarnações de pessoas dignas contam com o amparo de grupos socorristas?
- Nem todas - confirmou o interlocutor, e acentuou, todos os fenômenos contam com o amparo da caridade afeta às organizações de assistência indiscriminada; no entanto, a missão especialista não pode ser concedida a quem não se distinguiu no esforço perseverante do bem."
O Desligamento:
Horário:
O período da noite não possui os raios solares, que desintegram as energias negativas e eliminam as formas pensamento criadas pelo pensamento desregrado dos encarnados e desencarnados.
Além disso, temos uma diminuição na vitalidade existente no ambiente, o que piora as condições do doente, facilitando seu desencarne no período da noite, embora, de nenhuma forma isso seja uma regra, é simplesmente uma tendência, podendo por isso ocorrer desencarnações a qualquer hora do dia ou da noite.
O Processo de Desligamento:
Falaremos aqui sobre o processo mais comum de desligamento, suicídio e mortes abruptas serão abordadas em outros tópicos.
Preparando o Ambiente:
Em casos de doença, onde o moribundo está há algum tempo sofrendo, e junto com ele estão os familiares e amigos, cria-se uma aura de imantação que dificulta o trabalho de desligamento.
Fica muito difícil para os espíritos criarem barreiras protetoras, o procedimento adotado pelas equipes especializadas é criar uma melhora fictícia para afastar os que "prendem" o agonizante ao corpo carnal.
Retiramos o seguinte trecho do livro Obreiros da Vida Eterna:
"- Nossa pobre amiga é o primeiro empecilho a remover. Improvisemos temporária melhora para o agonizante, a fim de sossegar lhe a mente aflita. Somente depois de semelhante medida conseguiremos retirá-lo, sem maior impedimento. As correntes de força, exteriorizadas por ela, infundem vida aparente aos centros de energia vital, já em adiantado processo de desintegração."
Cortando os Laços:
É comum a presença de espírito amigo ou familiar da última encarnação durante o desligamento. A maior parte dos espíritos de nível "médio" de evolução se mantém mais ou menos conscientes do que acontece (depende o grau de desprendimento e evolução). Por isso a presença da mãe, filho(a), irmã(o), etc, tranquiliza o espírito em processo de desencarnação.
No livro Voltei e Obreiros da Vida Eterna (ambos de Francisco Candido Xavier) os espíritos são amparados por familiares, mãe e filha, respectivamente.
Acredito que a melhor forma de falar sobre o processo de desligamento é citando os dois livros que falaram mais profundamente sobre o assunto, a seguir as transcrições:
Obreiros da Vida Eterna, Capítulo XIII, Companheiro Libertado,
"...Ordenou Jerônimo que me conservasse vigilante, de mãos coladas à fronte do enfermo, passando, logo após, ao serviço complexo e silencioso de magnetização. Em primeiro lugar, insensibilizou inteiramente o vago, para facilitar o desligamento nas vísceras. A seguir, utilizando passes longitudinais, isolou todo o sistema nervoso simpático, neutralizando, mais tarde, as fibras inibidoras no cérebro. Descansando alguns segundos, asseverou:
- Não convém que Dimas fale, agora, aos parentes. Formularia, talvez, solicitações descabidas....         
E porque eu indagasse, tímido, por onde iríamos começar, explicou-me o orientador:
- Segundo você sabe, há três regiões orgânicas fundamentais que demandam extremo cuidado nos serviços de liberação da alma:
o centro vegetativo, ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas; o centro emocional, zona dos sentimentos e desejos, sediado no tórax, e o centro mental, mais importante por excelência, situado no cérebro....
Aconselhando-me cautela na ministração de energias magnéticas à mente do moribundo, começou a operar sobre o plexo solar, desatando laços que localizavam forças físicas. Com espanto, notei que certa porção de substância leitosa extravasava do umbigo, pairando em torno. Esticaram-se os membros inferiores, com sintomas de esfriamento....
Jerônimo, com passes concentrados sobre o tórax, relaxou os elos que mantinham a coesão celular no centro emotivo, operando sobre determinado ponto do coração, que passou a funcionar como bomba mecânica, desreguladamente. Nova cota de substância desprendia-se do corpo, do epigástrio à garganta, mas reparei que todos os músculos trabalhavam fortemente contra a partida da alma, opondo-se à libertação das forças motrizes, em esforço desesperado, ocasionando angustiosa aflição ao paciente. O campo físico oferecia-nos resistência, insistindo pela retenção do senhor espiritual....
O Assistente estabeleceu reduzido tempo de descanso, mas volveu a intervir no cérebro. Era a última etapa. Concentrando todo o seu potencial de energia na fossa romboidal, Jerônimo quebrou alguma coisa que não pude perceber com minúcias e brilhante chama violeta-dourada desligou-se da região craniana, absorvendo, instantaneamente, a vasta porção de substância leitosa já exteriorizada. Quis fitar a brilhante luz, mas confesso que era difícil fixá-la, com rigor. Em breves instantes, porém, notei que as forças em exame eram dotadas de movimento plasticizante. A chama mencionada transformou-se em maravilhosa cabeça, em tudo idêntica à do nosso amigo em desencarnação, constituindo-se, após ela, todo o corpo perispiritual de Dimas, membro a membro, traço a traço. E, à medida que o novo organismo ressurgia ao nosso olhar, a luz violeta-dourada, fulgurante no cérebro, empalidecia gradualmente, até desaparecer de todo, como se representasse o conjunto dos princípios superiores da personalidade, momentaneamente recolhidos a um único ponto, espraiando-se, em seguida, através de todos os escaninhos do organismo perispirítico, assegurando, desse modo, a coesão dos diferentes átomos, das novas dimensões vibratórias.
Dimas-desencarnado elevou-se alguns palmos acima de Dimas-cadáver, apenas ligado ao corpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de matéria densa, abandonado, e o cérebro de matéria rarefeita do organismo liberto....
Para os nossos amigos encarnados, Dimas morrera, inteiramente. Para nós outros, porém, a operação era ainda incompleta. O Assistente deliberou que o cordão fluídico deveria permanecer até ao dia imediato, considerando as necessidades do morto, ainda imperfeitamente preparado para desenlace mais rápido."
Do livro A vida Além da Sepultura, Capítulo 19, Espíritos Assistentes das Desencarnações:
"... A desencarnação demanda ainda outras operações complexas, pois a intimidade que se estabeleceu entre o perispírito e o corpo físico, durante alguns anos de vida humana, não pode ser desfeita em poucos minutos de intervenções técnicas do lado de cá. Salvo nos casos de desastres ou mortes violentas, em que a intervenção dos técnicos assistentes se registra só depois da morte do corpo, as demais desencarnações devem se subordinar gradativamente a várias operações liberatórias, em diversas etapas..."
O Rompimento do Cordão de Prata:
A grande maioria dos espíritos em processo de desencarne ainda se acha ligado de alguma forma à matéria física, seja por amor a família, aos bens, preocupações com os que vão deixar, etc.
Em vista disso o processo desencarnatório é gradual e o rompimento do cordão de prata, última etapa no processo de desligamento, só é realizado (na maioria dos casos) após algum tempo.
Sobre esse assunto temos a sábia palavra de Bezerra de Menezes, no livro Voltei:
"Esclareceu Bezerra que na maioria dos casos, não seria possível libertar os desencarnados tão apressadamente, que a rápida solução do problema liberatório dependia, em grande parte, da vida mental e das ideias a que se liga o homem na experiência terrestre. ".
Até o rompimento do cordão de prata o espírito encontra-se como um balão cativo (palavras de Bezerra de Menezes), e fica mais suscetível à influência do ambiente onde se encontra, também menos consciente e fraco. Após o rompimento, ocorre um gradual aumento da consciência e fortalecimento.
Para os mais evoluídos o rompimento é quase imediato.
Duplo Etérico e Vitalidade Acumulada:
O desencarne não extingue as energias vitais que circulam no Duplo Etérico, que está diretamente ligado ao corpo físico e ao corpo astral. Os técnicos responsáveis pelo desencarne também devem tomar as devidas providencias para proteger os resíduos vitais contra as investidas dos vampiros do mundo astral.
Esses irmãos que já desencarnaram e por apego ao mundo ou desregramento ainda necessitam de ?sentir? a vitalidade, que só pode ser absorvida através do contato com seres encarnados ou recém-desencarnados, encontram-se a espreita, buscando se ?apropriar? de espíritos recém-desencarnados sem proteção, sugando as energias restantes do corpo físico, do duplo etérico e do perispírito.
Retiramos o seguinte trecho do livro Magia de Redenção ? Hercílio Maes, pelo espírito Ramatis, Os males do Vampirismo:
"Quando o espírito desencarna, primeiramente rompe-se o cordão que liga o perispírito ao duplo etérico, e desse fato decorre a bipartição da corrente vital que flui normalmente para o organismo físico. Então, o tônus vital reflui em parte para o perispírito, enquanto a outra converge para o cadáver e depois desintegra-se no túmulo, ou então é absorvida no processo de vampirismo pelos espíritos subvertidos. Certa percentagem do tônus vital também é absorvida pela própria terra, pois ele é fortemente constituído de éter-físico"
As palavras de Ramatís são confirmadas por André Luiz no livro Obreiros da Vida Eterna,
"Jerônimo examinou-o e auscultou-o, como clínico experimentado. Em seguida, cortou o liame final, verificando-se que Dimas, desencarnado, fazia agora o esforço do convalescente ao despertar, estremunhado, findo longo sono.
Somente então notei que, se o organismo perispirítico recebia as últimas forças do corpo inanimado, este, por sua vez, absorvia também algo de energia do outro, que o mantinha sem notáveis alterações....
- Nossa função, acompanhando os despojos  esclareceu ele, afavelmente, não se verifica apenas no sentido de exercitar o desencarnado para os movimentos iniciais da libertação. Destina se também à sua defesa. Nos cemitérios costuma congregar-se compacta fileira de malfeitores, atacando vísceras cadavéricas, para subtrair-lhes resíduos vitais. ...
Logo após, ante meus olhos atônitos, Jerônimo inclinou-se piedosamente sobre o cadáver, no ataúde momentaneamente aberto antes da inumação, e, através de passes magnéticos longitudinais, extraiu todos os resíduos de vitalidade, dispersando-os, em seguida, na atmosfera comum, através de processo indescritível na linguagem humana por inexistência de comparação analógica, para que inescrupulosas entidades inferiores não se apropriassem deles.

Fonte: Grupo PAS

“UM OBSESSOR NO CENTRO ESPÍRITA”

Num centro espírita famoso e muito frequentado, senhor Raimundo estava iniciando os trabalhos de desobsessão. Seu Raimundo, como bom doutrinador espírita há mais de 30 anos, fez uma prece de abertura e pediu a Jesus que ajudasse a libertar todos os irmãos que viessem a sala de desobsessão do sofrimento que atravessavam.
Raimundo viu o médium incorporar um espírito que dizia estar no umbral, sofrendo muito por conta da raiva e mágoa que sentia de um desafeto. Senhor Raimundo iniciou então os procedimentos da desobsessão clássica e disse que o espírito deveria perdoar o desafeto, pois a lei do amor é a nossa salvação.
O espírito incorporado, com olhar penetrante, disse:
– E porque devo confiar em você?
– Ora meu irmãozinho – disse Seu Raimundo – Estamos aqui num centro espírita, onde os ensinamentos de Jesus são praticados. Nós aqui ajudamos todos os espíritos sofredores e necessitados.
– E você também ajuda a si mesmo, ou só pensa em ajudar os outros? Perguntou o espírito. Seu Raimundo ficou surpreso com pergunta, mas como doutrinador experiente sabia que não podia cair nas artimanhas dos obsessores, e disse:
– Irmão… não estamos aqui para falar de mim. Você está no umbral e precisa de ajuda. Você não quer sair do umbral?
– Sim, eu quero. – disse o obsessor – Eu só fico me perguntando como existem tantas pessoas vivendo no nível ou no estado umbralino e não percebem, mesmo estando encarnados. Pois afinal, como o senhor mesmo ensina em suas palestras aqui no centro, o umbral é um estado de consciência e não um lugar ou espaço físico. Alguns espíritos vivem no umbral porque não conseguem se desprender da raiva e mágoa que sentem de um desafeto. Mas o senhor, seu Raimundo, perdoa todas as pessoas? Não sente também raiva e mágoa de alguém?
Senhor Raimundo estava ficando irritado com o obsessor. Estava pensando numa resposta, mas o espírito completou:
– Não é verdade que o senhor também sente raiva e mágoa da sua ex-esposa, que te traiu com um dos seus amigos há aproximadamente 10 anos? Não é verdade que até hoje você não consegue perdoa-los?
Senhor Raimundo ficou assustado com aquelas colocações. “Como o espírito poderia saber disso?” pensou. Começou a sentir raiva do obsessor, e não muito confiante, disse:
– Não vou entrar na sua cilada. Você como obsessor experiente deve atacar as pessoas em seus pontos fracos. Portanto, saiba que…
– Eu sou um obsessor, senhor Raimundo? – perguntou o espírito interrompendo seu Raimundo. – Eu me pergunto se todos nós não somos um pouco obsessores das pessoas que dizemos amar, mas que no fundo as tentamos controlar e ganhar seu afeto a força. Não é verdade que você tem sido quase um obsessor da sua filha adolescente? Quantas vezes por dia você liga pra ela perguntando onde ela está? Quantas vezes você proibiu os namoros dela? Quantas vezes você tolheu a liberdade da sua menina por conta dos próprios medos e incertezas que guarda em seu íntimo? Você pode estar sendo um grande obsessor encarnado dela e nem perceber…
Seu Raimundo ficou atônito com aquelas revelações. Aquele espírito parecia saber tudo a seu respeito, e estava ali desnudando seus defeitos um a um. Seu Raimundo ainda não queria dar o braço a torcer e ficou com mais raiva. Resolveu fazer uma oração, dizendo:
– Senhor Jesus, peço que sua equipe conduza esse irmãozinho perturbado a um local de tratamento no plano espiritual. O espírito disse:
– Por que me chamas de irmãozinho, se nesse momento você quer, na verdade, pular no meu pescoço? De que adianta fazer uma oração a Jesus com toda essa raiva que quase transborda de você? Não, Jesus não vai te atender nesse momento… Você precisa, Seu Raimundo, parar de fugir dos seus problemas e emoções, olhar para as impurezas do seu ser, e parar de achar que é o outro sempre o sofredor e você é o “salvador”. Na verdade, todos nós precisamos de ajuda, todos somos sofredores em maior ou menor grau. E orientar o outro a praticar aquilo que nós mesmos não realizamos em nossa vida é, nada mais nada menos, do que hipocrisia. É da hipocrisia que o ser humano precisa se libertar… Ensinar aquilo que pratica, ou apenas praticar, sem precisar orientar os outros a fazer aquilo que nós mesmos não fazemos. Quando se vive a vida espiritual, nem precisamos ficar ensinando-a a outros, nossos atos já demonstram os princípios que desejamos transmitir…
Seu Raimundo sentiu uma imensa vontade de chorar e desabou em prantos… O espírito incorporado veio falar com ele. Colocou as mãos em seu ombro e disse:
– Calma meu irmão. Você precisava dessa terapia de choque para poder enxergar a si mesmo e parar de ver os defeitos apenas nos outros. Precisava também parar de se ver como o “salvador” e os outros como “sofredores”, pois isso nada mais é do que uma forma de orgulho e soberba; é uma forma de se sentir superior e de ver os outros como inferiores. Chore, coloque tudo isso que você sente para fora, faça uma revisão desses pontos que eu te apresentei, e a partir de agora você poderá se tornar um verdadeiro ser humano, renovado, e pronto para ajudar ao próximo, realizando a verdadeira caridade… E dessa vez, sem hipocrisia.
Seu Raimundo, após alguns minutos de choro intenso, olhou para o espírito e perguntou:
– Quem é você?
O espírito olhou para seu Raimundo com todo o amor e carinho e disse:
– Meu filho, você não pediu a Jesus, em sua prece de abertura dos trabalhos, que libertasse os espíritos dessa sala do sofrimento? Então meu filho, Jesus me pediu que viesse aqui e mostrasse tudo isso a você, para que você pudesse ver a si mesmo, saísse do “umbral” de sua mente, e se libertasse de tudo aquilo que te causa sofrimento. Sou um enviado de Jesus, e a partir de agora, você será um novo homem…
Seu Raimundo chorou ainda mais. Agradeceu imensamente a Deus e a Jesus aquela sagrada lição de autoconhecimento… Depois desse episódio, tornou-se uma pessoa muito melhor…

Autor: Hugo Lapa

“O QUE ACONTECE DEPOIS DO DESENCARNE? ”

Para os espíritos de média envergadura espiritual o desencarne é mais ou menos parecido, com maiores dificuldades para os que são vítimas de acidentes, onde o rompimento dos laços é realizado de forma abrupta.
Após o auxílio das equipes de desencarnação, eles são levados para Colônias ou Postos de Socorro que estão afins com o seu padrão vibratório.
Recebem visitas dos que partiram antes deles, que fazem o possível para ajudá-los na adaptação.
Não é possível, na maioria dos casos, visitar de pronto a família terrena, em vista dos fortes impactos que sofreria.
Após o período de adaptação eles são encaminhados para tarefas de auxílio, que podem seguir os conhecimentos e experiências de trabalhos realizados na Terra.
O cansaço é muito comum após o desencarne e o espírito se sente frágil, necessitando de alimentos e repouso (a maior parte dos espíritos medianos que vivem no astral se adaptam a extrair a vitalidade da luz).
Passes magnéticos são realizados pelos amigos espirituais, auxiliando na adaptação e o equilíbrio.
Não é comum aos espíritos de médio porte lembrarem logo após o desencarne de suas vidas anteriores, isso acontece gradualmente e varia, de acordo com a história de cada um.
Pelo que pude constatar nos livros, a volitação e velocidade de deslocamento são adquiridas com o tempo, afinal, tudo na vida é uma questão de prática.
Os espíritos recém-libertos ficam muito suscetíveis às emanações de baixo padrão vibratório, eles ainda não conseguem se isolar completamente, por isso que é tão perigoso à volta para o lar SEM A COMPANHIA E AUTORIZAÇÃO DOS INSTRUTORES ESPIRITUAIS!!!

Esse tipo de apego, que pode "tirar" o espírito da proteção dos amigos espirituais, faz correr grande risco aqueles que julgam estar na família terrena a única forma de felicidade. No livro Sexo e Destino, de Francisco Cândido Xavier, temos o exemplo de uma senhora, que após seis meses de adaptação ao plano espiritual resolveu voltar ao seu lar, visitando os entes queridos, contudo, não suportou o impacto das notícias arrebatadoras e entrou em colapso, tendo que ser transferida para hospitais psiquiátricos existentes no plano espiritual.
FONTE: GRUPO PAS.

sexta-feira, 3 de março de 2017

"DISTÚRBIOS EMOCIONAIS"

Enquanto nos demoramos encarnados no plano terrestre, um tipo de impaciência existe, sutil, capaz de arrastar-nos aos piores distúrbios emotivos: a revolta contra nós mesmos.
Acolhemos receios infundados, em torno de opiniões que formulem de nós, seja por deformidades físicas, frustrações orgânicas, conflitos psicológicos ou empeços sociais de que sejamos portadores, e adotamos o medo por norma de ação, no exagerado apreço a nós mesmos, e dessa inquietação sistemática comumente se deriva um desgosto contínuo contra as forças vivas que nos entretecem o veículo de manifestação.
E tanto espancamos mentalmente esses recursos que acabamos neuróticos, fatigados, enfermos ou obsessos, escorregando mecanicamente para a calha da desencarnação prematura. Tudo por falta de paciência com as nossas provações ou com os nossos defeitos. Decerto, ninguém nasce no corpo físico para louvar as deficiências que carrega ou ampliá-las, mas é preciso aceitar-nos como somos e fazer o melhor de nós. Desinibição construtiva. Compreensão do aprendizado que se tem pela frente.
Acolher o instrumento físico de que o Alto Comando da Vida nos considera necessitados, tanto para resgatar culpas do pretérito na esfera individual, quanto para a consecução de empresas endereçadas ao benefício coletivo, e realizar todo o bem que pudermos.
O corpo carnal de que dispões ou a paisagem doméstico-social em que te situas, representam em si o utensílio certo e o lugar justo, indispensáveis à provação regeneradora ou à missão específica a que te deves afeiçoar. Por isso mesmo, o ponto nevrálgico da existência é o teste difícil que te exercita a resistência moral, temperando-te o caráter, no rumo do serviço maior do futuro.
Nossas perturbações emocionais quase sempre decorrem da nossa relutância em aceitar alguns dos aspectos menos agradáveis, conquanto passageiros da nossa vida.
Saibamos, pois, rentear com eles honestamente, corajosamente. Nada de subterfúgios.
Temos um corpo defeituoso ou estamos em posição vulnerável à crítica? Seja assim.
Contrariamente a isso, porém, reflitamos que ninguém está órfão da Bondade de Deus e, confiando-nos a Deus, procuremos concretizar tudo de bom ou de belo, no círculo de trabalho que se nos atribui.
Por outro lado, vale observar que reconhecer a existência do erro ou do desajuste em nós é sinal de melhoria e progresso. Os espíritos embutidos na inércia não enxergam as próprias necessidades morais. Acomodam-se à suposta satisfação dos sentidos em que se lhes anestesia a consciência, até que a dor os desperte, a fim de que retomem o esforço que lhes compete na jornada de evolução e aprimoramento.
Agradeçamos, desse modo, a luz espiritual de que já dispomos para analisar a nossa personalidade e, abraçando as tarefas de equilíbrio ou reequilíbrio que nos compete efetuar no próprio espírito, enfrentemos os nossos obstáculos com paciência e serenidade, na certeza de que podemos solucionar todos os problemas na oficina do serviço com a bênção de Deus.

Do livro “Alma e Coração” – Chico Xavier/Emmanuel

“SINAIS DE QUE SUA CASA ESTA INFESTADA POR ESPÍRITOS OBSESSORES. COMO SAIR DESSA SITUAÇÃO? ”

Seu lar deixou de ser um lugar reconfortante? Não consegue dormir direito, e não encontra o verdadeiro sossego em lugar nenhum? Sente culpa por coisas que aconteceram há muito tempo e não consegue se libertar?
Nem sempre somos culpados por alguns males que nos acontecem, nem sempre nossas escolhas são vilãs como dizem muito por aí. A perseguição gratuita existe e é muito mais forte do que as pessoas imaginam. Não falo aqui somente de opressores espirituais, falo também das energias nocivas que mandam na sua direção e na direção de sua família e você nem se dá conta.
Pode ser um espírito que fica na sua casa se sentindo dono dela, ou alguém encarnado que você se desentendeu e a pessoa ficou com ódio de você ou de um dos seus familiares. Quando alguém te odeia, cria uma conexão negativa com você, envia constantemente energias negativas na sua direção, isso causa aqueles acontecimentos sem explicação, doenças sem explicação, azares que insistem em permanecer.
Preste atenção em alguns sinais bem típicos de lares que sofrem com esse tipo de obsessão, mas não se preocupe, se é o seu caso, existe como combater e se livrar para sempre desse mal.
1 - Sempre tem alguém doente em casa
Não existe uma folga na sua família, quando não é um é o outro. Infecções e inflamações, acidentes, despesas com remédios, enfim, hospitais e laboratórios fazem parte da sua rotina.
2 - Brigas e desentendimentos constantes
Ás vezes dá a impressão que ninguém concorda com nada, discutem, ficam de cara virada por dias, semanas ou até meses. Fazem as pazes até a próxima discussão, e começa novamente.
3 - Falta de prosperidade financeira
Na sua casa você é um exímio equilibrista, o orçamento nunca fecha e as contas não dão folga. Se consegue ganhar mais em um mês, aparece uma despesa extra. Sair, comprar roupas e sapatos, viajar não fazem parte dos seus planos já tem algum tempo. Ninguém consegue ter ideias para sair do sufoco.
4 - Vícios
O que vem a mente quando falamos de vícios é sempre drogas ou alcoolismo, mas existem alguns que chegam a ser tão nocivos quanto estes como: Reclamações e vitimismo exagerados, compulsão por comida, compulsão exagerada por limpeza, fofocas e maledicência, tristeza e ódio, remoer o passado como se não existisse futuro, medo, hipocondria, e gostar de provocações e brigas.
A tristeza e o vitimismo são comportamentos viciantes e nesses casos o viciado não percebe que é uma pessoa negativa. A culpa pelos problemas e pela sua tristeza é de qualquer um ou qualquer circunstância, menos dele.
O medo muitas vezes vira um amigo, a pessoa apega-se a ele e acha que se soltá-lo, algo de ruim vai acontecer, por isso se afasta de muitas coisas e acredita que isso lhe trará proteção.
No caso da compulsão por comida, o viciado usa ela como remédio para sua dor ou apatia. Nem sempre a pessoa que tem essa compulsão está acima do peso, e em alguns casos a pessoa tem o paladar prejudicado, não sente o real sabor da comida. Não consegue apreciar o prazer da refeição, come muito e come rápido.
Todos estes vícios são tão difíceis de tratar quanto o alcoolismo e o vício em drogas, além da remoção de obsessões é preciso tratamento especializado.
5 - Pensamentos Impróprios e Negativos
É como se alguém colocasse lenha na sua fogueira interna, ou na fogueira interna de alguém da sua família. Esses pensamentos causam medo, paranoia , desconfortos e mal estar, além de cansaço. Esses pensamentos vem de repente sem que exista um controle ou filtro, parecem vir de dentro, mas na realidade vem de fora. A pessoa começa a ficar paranoica, acha que ninguém gosta dela, falam mal pelas suas costas, obsessores gostam de causar isso em suas vítimas.
Muitas pessoas passam por esse processo, poucas conseguem enxergar, muitas se deixam contaminar pois a família acaba se tornando tóxica.
Como sair dessa situação?
Primeiro passo - Comece a praticar sua fé dentro de casa.
Não importa a sua religião, faça orações e leitura do evangelho todos os dias. Se algum familiar não gosta, tenha bom senso, faça na ausência dele, não provoque. Se você tentar impor sua fé a um familiar que não acredita, só vai conseguir mais brigas. Faça no mesmo horário todos os dias. Faça do jeito que der, sem desculpas.
Segundo passo - Se você vive com um viciado, é praticamente certo que está magoado e se sente impotente diante da situação.
Procure ajuda para você! Sim, você precisa se recompor , estar emocionalmente equilibrado para poder ajuda-lo a sair do vício. Precisa enxergar a situação como ela é e não com o turbilhão de sentimentos que está sentindo. Tenha paciência e não discuta mais. Vai ser difícil no começo, mas ao não ter poder sobre você e seus sentimentos o obsessor ficará fraco e será mais fácil de derrotar. Desvincular-se de sentimentos negativos como revolta e falta de fé é primordial. Esse passo é o mais importante de todos.
Terceiro passo - Quando você estiver equilibrado as coisas começarão a dar certo na sua vida, sua positividade chamará a atenção de outro membro de sua família. Traga-o para o seu lado com carinho e paciência, sem julgamentos e imposições, seja amável. Não são as críticas que salvam, e sim o amor e a compreensão.
Quarto Passo - O viciado será mais atacado pelos obsessores, pois eles agora estarão em desvantagem contra você. Fique ajudando em oração, não enfraqueça, esse momento será crucial para conseguir tirar o viciado do domínio de obsessores. Poucas pessoas chegam nesse estágio, para fazer a diferença você deve estar forte e contar com ajuda espiritual.
Compreenda que muitas palavras ditas pelo viciado não são deles e sim do obsessor, tenha sempre isso em mente. Esse é o momento em que o viciado aceitará ajuda. Entenda, não será a cura do vício, mas o início da jornada. As críticas deverão ser banidas. Seja paciente e motivador.
Lembre-se que tudo é energia, porém a energia positiva é mais forte que a negativa, não tenha dúvidas. O bem sempre vencerá o mal. O mal sempre será enfraquecido diante do amor e do pensamento positivo.
Deixo aqui uma oração para você que está desgastado e precisa reagir. Equilibre-se, ajude-se, recomponha seus sentimentos.
Que Deus te abençoe sempre!
Autor: Luciana Lara

Fonte: www.terapiasecoaching.com.br

quinta-feira, 2 de março de 2017

"O VALE DOS ARREPENDIDOS"

Um espírito estava prestes a nascer no mundo material. Um anjo que o estava instruindo decidiu conduzi-lo a um vale no submundo do plano espiritual onde dezenas de milhares de espíritos se mantinham presos. Muitos não sabem, mas as almas que vivem nos mundos espirituais sempre se ligam uns aos outros pela afinidade de suas vibrações e de sua natureza.
O espírito e o anjo chegaram a um vale desconhecido de muitos, conhecido como o “Vale dos espíritos arrependidos”, para onde vão as almas daqueles que viveram vidas superficiais, cometeram erros e não aproveitaram a sua encarnação. Ambos foram conversando com alguns desses espíritos. Um deles disse:
“Desperdicei minha vida com a bebida, a boemia, bares, futebol, churrascos e com falsos amigos. Todos eram meus “amigos” quando eu estava bem, bebia e contava muitas piadas nos botecos da vida, mas depois que contraí uma doença, todos se afastaram. No leito de morte vi que desperdicei minha vida com frivolidades e depois que cheguei ao plano espiritual tive uma forte sensação de tempo perdido…”
Outro espírito de uma mulher, ainda chorosa, nos disse:
“Sim, desperdicei minha encarnação tentando ajudar meu filho a ser alguém na vida. Eu não percebi que fazia isso porque me sentia carente e sozinha. No fundo queria que ele ficasse comigo e não desejava sua liberdade e independência. Eu era dependente dele e por isso achava que o estava ajudando, mas só o prejudiquei. Eu o mimei muito e depois ele não conseguia ser independente. No meu leito de morte ele nem apareceu. Eu vivia também para outras pessoas e elas nunca me deram nenhum valor. Podia ter feito tantas coisas na vida, estudado, trabalhado, me dedicado a vida espiritual, mas perdi toda uma encarnação vivendo em função de outras pessoas.”
Uma outra alma, que parecia muito triste, disse:
“Sim, eu desperdicei minha vida mergulhando no trabalho e vivendo apenas para conquistar bens materiais. Meu objetivo na vida eram os melhores cargos, os melhores salários, ganhar mais e mais dinheiro, status e uma posição de destaque. Vaidade das vaidades, tudo isso era apenas vaidade, como diz Salomão na Bíblia. Perdi 70 anos da minha vida com bobagens, futilidades e remoendo coisas supérfluas. Como gostaria de ter uma outra chance e cuidar mais de mim mesmo, ajudar outras pessoas, amar mais, dar valor as coisas simples da vida, me ligar no espírito eterno que sou, ter vivido mais a vida espiritual, e não as ilusões do mundo material. Aqui no plano do espírito, nada podemos trazer da matéria. ”
Uma alma que parecia um pouco agitada e até irada dizia:
“Aquele líder religioso me enganou! Ele me prometeu um paraíso no céu se eu desse o dízimo, se seguisse os dogmas da religião, se eu fosse casto e reto, e estou aqui, nesse vale sombrio, amargando todas as consequências de um vazio interior pela total perda de tempo. Gostaria de voltar a vida e mudar de postura, não acreditar cegamente em líderes religiosos, ter fé apenas em Deus, amar e não cultivar dogmas ou verdades prontas e acabadas. Poderia ter exercido a verdadeira espiritualidade, mas perdi tempo, muito tempo e fui um hipócrita. Não praticava o que eu mesmo pregava. Mas pensando bem, no fundo ninguém me enganou, eu mesmo que me deixei enganar, pois acreditar em dogmas e no fundamentalismo era algo muito mais cômodo do que me desenvolver espiritualmente e me tornar uma pessoa melhor, mais humilde e mais amorosa.”
Outros espíritos diziam:
“Eu desperdicei minha vida com sexualidade descontrolada”; “Já eu desperdicei minha vida com intelecto agudo e muito conhecimento teórico, mas sem prática e sem experiência direta”; “Eu fiz algo muito comum: desperdicei minha vida me julgando sempre superior a outras pessoas, e não compreendi que esse sentimento de superioridade nada mais era do que uma forma de abafar a imensa insegurança e inferioridade que eu sentia.”
E assim, muitos relatos nos foram passados pelos espíritos presos ao “Vale dos Arrependidos”, almas que desperdiçaram a oportunidade que Deus lhes deu de evoluir espiritualmente se detendo em questões banais, transitórias e sem nenhuma importância para a verdadeira vida, que é a vida do espírito imortal que somos.
Você, que ainda está encarnado e vivendo a sua vida, não faça como esses espíritos, que jogaram suas vidas fora levando existências superficiais, sem alma, sem profundidade, sem se perguntarem quem são e o que estão fazendo aqui. Almas que vivem apenas pelo corpo e pelas aparências do mundo, e não pelo espírito e pela verdade. Você tem tempo de mudar, não desperdice essa sagrada oportunidade de desenvolvimento espiritual que Deus te deu… que é a vida.

Autor: Hugo Lapa

“OBSESSÕES PELO PRAZER NA VISÃO ESPÍRITA. ”

No senso comum, a ideia de prazer está diretamente associada à de felicidade, remontando aos séculos essa relação. Na ótica espírita prazer não é pecado, tampouco o Espiritismo utiliza o conceito de pecado.
O prazer é uma condição natural constitutiva do psiquismo e do organismo de várias espécies, inclusive a humana. No nível físico isso é evidente. Não fosse a satisfação sexual e talvez não estivéssemos aqui nesse instante, porque é o instinto que garante a reprodução das espécies. No entanto, a felicidade não é sinônimo de prazer, sendo este, inúmeras vezes, uma armadilha para a plena realização do indivíduo.
Em O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta aos espíritos:
É a mesma a força que une os elementos da matéria nos corpos orgânicos e nos inorgânicos?
– Sim, a lei de atração é a mesma para todos.
Na visão espírita a sexualidade está inserida na “lei de atração”, que antecede aos corpos orgânicos, mas já presente desde o universo inorgânico. Dentro de uma visão evolutiva, a vida é regida por princípios únicos em que a sexualidade é a continuidade natural para um sistema de atração que regula a vida e os seres.
Lei natural do Universo serve à Lei de Amor, expressão última e máxima que anima a vida criada por Deus.
Perigo no excesso
O nosso cérebro físico apresenta estruturas relacionadas ao prazer. São os sítios orgânicos que têm por função básica garantir a sobrevivência da espécie, particularmente os circuitos de recompensa do cérebro contidos no sistema límbico, mais particularmente na via mesocorticolímbica. No entanto, esses mesmos circuitos, que fazem parte da estrutura normal do sistema nervoso, estão implicados no mecanismo das dependências químicas que envolvem a saturação desses sistemas de recompensa. Hoje sabe-se que todas as drogas de abuso atuam sobre a neurotransmissão dopaminérqica, mais especificamente sobre a via mesocorticolímbica, que se projeta da área tegumentar ventral (ATV) do mesencéfalo para o núcleo accumbens (NAcc) e para o córtex pré-frontal (CPF), que compõem o sistema de recompensa cerebral (SRC).
Vemos, com isso, que a mesma via da neurofisiologia do prazer, que em condições normais é natural e desejável, pode tornar-se perigosa se for acionada em excesso. A estimulação aumentada dessas vias promove um incremento da dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, e sua hiperestimulação promove uma subversão do sistema de recompensa. A consequência disso é que o prazer, que seria natural em condições comuns, é sentido como insuficiente no passar do tempo.
Não é apenas pelo uso de substâncias que o sistema cerebral de recompensa é subvertido, mas também por todos os estímulos exagerados que acentuam a sensação normal de satisfação, como é o caso do comer, do jogar, do comprar, do consumir e, naturalmente, da sexualidade. O mecanismo é o mesmo, envolve os mesmos circuitos cerebrais de recompensa e vai estabelecendo-se pela continuidade do estímulo. Na base desse processo existe o sentimento de insatisfação e carência afetiva, que são de natureza profunda ou existencial.
Quando o prazer comanda a vida da pessoa, ele pode ser perigoso e construtor de enfermidades. Não há como não ver que nos dias de hoje o ser humano tenha perdido a capacidade de ter prazer naturalmente. A mídia, o apelo dos valores narcísicos, a cultura do belo, do imediato e da satisfação a qualquer preço têm gerado nas pessoas a sensação de que falta sempre alguma coisa para a realização plena. A cultura religiosa do passado dizia que nascemos para sofrer e a cultura materialista da atualidade suscita que nascemos para ser felizes a qualquer custo. Isso é uma verdadeira doença porque geradora do sentimento de que está sempre faltando alguma coisa. À medida que estamos permanentemente estimulados a procurar mais prazer, construímos o sentimento de que, com o que temos ou somos, não é possível sermos felizes, ou seja, mantemos um sentimento de infelicidade continuada, em que o vazio existencial se apresenta na forma de diversas carências.
Sintonia para as obsessões
Consideramos que a obsessão dos nossos dias é a fascinação.
A partir do que até aqui analisamos, podemos depreender que a sociedade materialista na qual estamos inseridos cria o ambiente propício para o estabelecimento de sintonias mentais compatíveis ao prazer extremo e à fuga para a superficialidade. Como espíritas, sabemos que existe o concomitante espiritual nisso tudo. Vivemos num universo de sintonias. Se não estamos buscando o enriquecimento interior, inevitavelmente empobrecemos espiritualmente e conectamo-nos com mentes desencarnadas de mesma condição. São espíritos ainda muito ligados ao plano físico e às sensações, nada interessados em progredir espiritualmente, permanecendo ligados ao plano das sensações físicas.
Além desse grupo de espíritos, outros mais maquiavélicos inspiram a desordem da sociedade, a dissolução da família, em um bem urdido plano de ação desagregadora na qual, mentes ardilosas do plano espiritual inferior agem em regime de obsessão coletiva na propagação dos vícios e dos comportamentos sem que possam ser percebidos, porque se insinuam em hábitos que parecem ser naturais numa “sociedade moderna”. Enquanto o ser humano se distrai na busca da realização pelo prazer, perde tempo precioso em executar sua própria evolução, motivo principal da reencarnação. Essa cortina de ilusão é voluntariamente fomentada pela espiritualidade inferior que age conscientemente nesse propósito e, de maneira coletiva, inspira e estimula a festa dos sentidos.
Em O Livro dos Médiuns, no capítulo XXIII, Allan Kardec estuda as obsessões… Isto é, o domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certas pessoas.
Sobre esse assunto, Kardec divide o tema em três principais variedades, que são as obsessões simples, as fascinações e as subjugações. Queremos nos deter nas fascinações.
O médium fascinado não acredita que o estejam enganando: o espírito tem a arte dê lhe inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse absurdo salte aos olhos de toda gente.
Não são apenas os médiuns ostensivos que estão sujeitos às obsessões, uma vez que todas as pessoas apresentam mediunidade em algum grau.
O grande risco nesse tipo de obsessão é que a pessoa não se dá conta que está obsedada. Na fascinação o indivíduo não se sente mal, ao contrário, sente-se poderoso e o senhor da verdade.
Está sujeito, dessa forma, às obsessões pelo prazer, que nascem no orgulho e na vaidade e na necessidade exagerada de reconhecimento e satisfação.
Para vivermos no mundo não são exigidas de nós posturas rígidas e nem estamos impedidos de participar da vida social, no entanto estamos sendo convidados sempre à disciplina e ao autoexame, a fim de permanecermos responsáveis por nós mesmos e não perder tempo com trivialidades. Na estrada do desenvolvimento espiritual e da ética não há atalhos. Por isso, na sociedade hedonista em que vivemos, vale a reflexão sobre os riscos do prazer. Conforme Paulo de Tarso. “Tudo posso, mas nem tudo me convém. ”
(Coríntios, cap. 6 vers. 12)

Transcrito na Folha Espírita de Agosto de 2013.

quarta-feira, 1 de março de 2017

“HÁ MAIS PAIS DO QUE MÃES NO UMBRAL”

CHICO XAVIER ALERTA OS PAIS: "Várias vezes visitei com Emmanuel e André Luiz, as regiões do Umbral... Não vi por lá uma criança sequer, mas pude observar muitos pais que se responsabilizaram pela queda dos filhos - mais pais do que mães!..."
Fazer filho qualquer homem pode fazer. Mas ser PAI vai além de uma simples satisfação sexual. Há as responsabilidades com aquele espírito que está voltando. E que, antes de ser nosso filho, é filho de Deus.
Sabemos que muitos pais são responsáveis, ás vezes, mais que as mães. A eles deixamos nosso respeito. Mas, precisamos alertar os irresponsáveis. Infelizmente, nossa sociedade ainda é machista. E grande culpa é de quem cria os meninos com este conceito. Observem que, a mulher é "mãe solteira", o homem não recebe o título de "pai solteiro". A mulher é chamada de "vadia, vagabunda, sem vergonha", etc., e o homem de "garanhão". Não vemos homens recebendo os mesmos títulos. Quem sofre com o estupro, é a mulher. Quem entra na Justiça para buscar pensão é a mulher. Na certidão de nascimento vemos "pai desconhecido" e não o contrário. Então, aos homens, diremos que, se cuidem, pois na próxima encarnação poderão nascer num corpo feminino e nele sofrer o mesmo abuso e desrespeito que estão fazendo as mulheres passarem, além de passar um tempinho no Umbral. E para as mulheres diremos, cuidem-se, valorizem-se e se acaso o homem que você escolheu para ser pai de seu filho não correspondeu às suas expectativas, crie seu filho com dignidade e responsabilidade. Pois, há muitas mulheres iludidas com os prazeres "passageiro" do mundo e negligenciando a maternidade. Algumas delegam a terceiros a guarda do filho em nome da "liberdade". Outras, quando formam nova família descartam o filho do primeiro casamento. A estas dizemos: "lembrem-se, vocês também responderão perante a lei divina."

Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

“QUARESMA: QUANDO ABREM OS PORTÕES DO UMBRAL”

Ao contrário do que muitos pensam, a quaresma não é uma data importante apenas para a Igreja Católica. Outras comunidades Cristãs, como: Calvinistas, Luteranas, Anglicanas, Ortodoxas, também a adotam, conforme seus preceitos.
Curiosamente, não se trata apenas de um período de purgação espiritual simbolizado nos 40 dias em que Jesus passou no desertou ou Moisés no monte Sinai. Trata-se de um período com fortes implicações espirituais, cuja tradição remonta, pelo menos, 1600 anos.
Asseguram-nos os espíritos que, neste período, há uma profunda agitação na atmosfera Umbralina, o que faz com que muitos espíritos consigam vir à superfície da Terra com muita facilidade.
Embora existam espíritos responsáveis por vigiar os “canais de saída”, nesse período, a agitação é tão grande que, mesmo eles, não conseguem impedir a passagem dessas entidades. É quando uma imensa quantidade de espíritos sofredores e perturbadores ganham livre acesso ao mundo dos homens.
O que se passa, então, é um verdadeiro caos: cada um segue por conta do seu interesse. Alguns, viciados, correrão para saciarem-se; outros, perturbados, buscarão seus familiares; alguns, vingativos, o que tanto anseiam e por aí vai.
Com tantas entidades perturbadoras perambulando livremente, a chance de cairmos em sentimentos nocivos que nos farão mal é muito grande. Desavenças são acirradas. Vinganças são alimentadas. Ódios são cultivados. É preciso ter muita firmeza de cabeça.
Nesse período, mais do que qualquer outro do ano, temos que ter cuidado redobrado com nossos pensamentos e sentimentos, pois com imensa facilidade, poderemos ser alvo das investidas inferiores. Orai e Vigiai, em dobro… Em triplo!
É provável, contudo, que a maior parte das pessoas não perceba todo esse perigo. Entretanto, os médiuns percebem, com facilidade.
As próximas três quaresmas, até o ano de 2019, serão intensamente mais fortes que as anteriores. São os momentos finais, agônicos, de uma sociedade, encarnada e desencarnada, prestes a se renovar ou se atrasar, conforme as escolhas feitas.
Este é um período de intenso trabalho, de redobrada caridade e auxílio aos encarnados e desencarnados. Nenhuma casa Espírita  deve fechar as portas.
Vamos todos concentrar nossos esforços no bem, na caridade, no amor ao próximo. Refugiarmos na oração e na vigília constante de nossos pensamentos e atos e nada teremos a temer.

Fonte: Estudo Espiritualista.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

“OS MÉDICOS DO FIM DA VIDA”

Já no final da consulta, Dona Fátima*, já ultrapassando seus 70 anos, me perguntou o que eram esses “Cuidados Paliativos” descritos na manga do meu jaleco. Embora tivesse um diagnóstico de câncer, seu caso era bem inicial e ela estava terminando o tratamento. Mas creio que a dúvida sobre o significado do termo vinha lhe atormentando há tempos. Expliquei que a função dos paliativistas era essencialmente proporcionar alívio a pacientes com doenças incuráveis, ou em situações que comprometam significativamente sua qualidade de vida. Falei também sobre o conforto que buscamos oferecer a pacientes terminais e suas famílias.
Dona Fátima pensou por alguns segundos e, um pouco ressabiada, perguntou:
– Então a senhora é uma médica do fim da vida?
– Também, Dona Fátima. Cuido de pessoas com doença curáveis, como a senhora, e também daquelas que não têm possibilidade de cura. Para essas preciso dar uma atenção muito especial, para que elas não sofram por causa da doença até o dia em que sua hora chegar.
Após mais alguns segundos pensativos, ela concluiu, um tanto impressionada:
– Puxa… a senhora deve ver cada coisa na alma das pessoas…       
Na hora eu apenas sorri, e não pude dar uma resposta melhor à conclusão dela. Mais tarde, lembrando das suas palavras, pensei nas inúmeras coisas que vemos em nosso trabalho como “médicos do fim da vida”.
Pensei nas vezes em que vimos famílias exigindo a manutenção de procedimentos fúteis (e causadores de grande sofrimento) para manter seus parentes vivos mais alguns dias para que questões financeiras pudessem ser resolvidas. E no quanto nós, estupefatos, éramos obrigados a nos confrontar duramente com o lado mais cruel e obscuro dos seres humanos. O dinheiro pode, sim, corromper até as almas mais amorosas.
Pensei nas pessoas que, mesmo em seus últimos dias de vida, mantinham-se arrogantes e autoritárias, incapazes de estreitar laços com a família ou com quem quer que fosse. Aprendemos com elas que vamos morrer exatamente do jeito que escolhemos viver, e que a fragilidade da doença por si só não será capaz de refazer laços que menosprezamos durante toda a nossa vida.
Lembrei da dor infinita que vimos nos olhos de pais perdendo seus filhos, e na força indescritível que eles demonstravam a cada fôlego tomado, a cada noite mal dormida, a cada má notícia escutada. A sensação quase opressiva que sentíamos ao assistir à beleza inacreditável do amor daquelas pessoas, e ao nos darmos conta do quanto é imensa nossa responsabilidade por estar ali ao seu lado, representando seu apoio, seu guia, sua esperança. Um amor que, em sua forma mais sublime, era também tão desolador. E que fazia nosso peito doer tanto.
Pensei nas tantas famílias desesperadas com suas perdas iminentes, muitas delas tão desesperadas que a pessoa que estava partindo passava a ser coadjuvante. Lembrei de como o foco parecia ser repentinamente transferido a elas mesmas, e às perdas que suas próprias vidas sofreriam dali em diante. Ouvimos frases cruéis, do tipo “Como é que ele pode me deixar no meio da falência da empresa?”, ou “Como é que eu vou me sustentar agora?”. Vimos ali, esparramando-se sob nossos pés, um egoísmo velado, mal disfarçado, e que nos fazia lutar contra nosso próprio sentimento de desprezo por tamanha superficialidade.
Como “médicos do fim da vida” vemos, sim, atitudes e sentimentos assustadores. Nós nos deparamos, necessariamente, com o que há de pior na alma humana. Presenciamos, numa única manhã, mais sofrimento do que boa parte das pessoas tem contato durante toda sua vida. Muitas vezes nos sentimos impotentes. Outras tantas vezes, uma grande decepção com a humanidade toma conta de nós.
Mas, se eu tivesse que escolher, em minha resposta à Dona Fátima, as coisas que mais impressionam os “médicos do fim da vida”, certamente não me referiria às grandes misérias humanas. Simplesmente pelo fato de que, embora elas estejam presentes em todos os cantos, seu impacto não chega nem mesmo perto das capacidades quase divinas que presenciamos. E, se eu tivesse que eleger apenas uma dessas capacidades para descrever a ela, eu provavelmente falaria sobre a resiliência. Falaria dessa habilidade surpreendente de muitos dos nossos pacientes em sua fase final de vida, através da qual não é deixado espaço para queixas e conjecturações inúteis. Os resilientes conseguem compreender aquilo que lhes é inevitável, e buscam ressignificar suas existências a partir daí. Agradecem por aquilo que ainda têm, em vez de lamentar o que perderam. Valorizam aquilo que podem alcançar e vivenciar. Tocam o rosto de seus filhos e netos, maravilhados com a sensação que isso lhes causa. Choram, emocionados, ao ouvir uma música que lhes agrada, e têm crises de soluços depois de rirem convulsivamente de uma piada. Elogiam a maciez do lençol que foi trocado naquela manhã. Respiram fundo ao sentir o cheiro do café que a enfermeira trouxe. Chupam uma bala de hortelã como se fosse um banquete. E assim, a cada pequena atitude, os resilientes vão cultivando uma felicidade genuína em quaisquer dificuldades que enfrentem, em quaisquer situações que lhes ameacem.
Eu diria à Dona Fátima que, se eu precisasse escolher apenas uma habilidade das almas humanas que vi, algo que pudesse me ajudar a terminar meus dias feliz e realizada, essa habilidade seria a resiliência. E ela, provavelmente, me responderia de volta:
– É como eu disse, doutora… vocês veem cada coisa na alma das pessoas…
*nome fictício para preservar a identidade da paciente          

Autor desconhecido

“CAUSAS ESPIRITUAIS DA INSÔNIA. ”

A insônia se caracteriza pela dificuldade de iniciar o sono, mantê-lo continuamente durante a noite ou o despertar antes do horário desejado, podendo se tornar crônica e debilitante para quem sofre do transtorno.
Ter um sono tranquilo depende de uma série de fatores. Os cuidados com o corpo, com a mente e com o espírito possibilitam uma boa noite de sono. Dicas como mudar hábitos alimentares e rotina diária, podem ajudar a regularizá-lo e são medidas essenciais que refletem na saúde como um todo.
Algumas causas conhecidas que provocam o desequilíbrio do sono são: apneia, depressão, ansiedade, estresse, ambiente com muito barulho, luz excessiva, cafeína, álcool e outras drogas. A insônia induz alterações do humor, de memória, dificulta o aprendizado, raciocínio e pensamento, prejudicando também a saúde física.
Porém, além das causas conhecidas, ainda há muito por descobrir sobre o sono.
No âmbito da dimensão física, buscar a alimentação saudável, as atividades físicas, o contato com a natureza e os momentos de lazer, são recomendações pertinentes.
No plano mental é preciso diminuir os níveis de estresse e o excesso de estímulos. A prática meditativa é um aliado eficaz contra a insônia causada por condicionamentos mentais. Reconhecer pensamentos e sentimentos que possam estar alterando o ritmo normal do sono, criando conflitos e distúrbios.
Mas, tem algo mais que a ciência não explorou.
As causas da insônia podem ser energéticas e espirituais.
Algumas pessoas se deitam e o sono não vem… Sem nenhuma explicação… Há uma interferência energética atuando no metabolismo, como um ruído em uma estação de rádio, quando não conseguimos sintonizá-la.
Você já sentiu alguma vez, um medo terrível ao se deitar para dormir? Angústia sem explicação, tremores, calafrio… Uma sensação de estar quase dormindo e de repente, um movimento brusco e involuntário do corpo, rouba-lhe o sono e os olhos arregalam.
Barulhos estranhos, pesadelos que fazem acordar… E muitas vezes, quando consegue adormecer, acorda no outro dia com um extremo cansaço, sem energia…
Estes sintomas estão relacionados às interferências do plano astral; presenças espirituais, desequilíbrios mediúnicos e outros distúrbios psicobioenergéticos.
Quando nos deitamos para dormir, inicia-se o processo natural de afrouxamento das sensações físicas e uma ampliação dos sentidos sutis. Nosso espírito acorda e nosso corpo dorme.
No caso da insônia, entre o estado de vigília e de sono, há uma perturbação, que impede o fluxo natural desse processo. Apesar do cansaço físico, nota-se um alto grau de ansiedade, irritabilidade e sintomas físicos incômodos.
No âmbito do sexto sentido, pode-se sentir a aproximação de forças energéticas positivas ou não.
O campo áurico se sensibiliza com outras energias e consciências. Quando em desequilíbrio ele se torna mais suscetível as influencias sutis. Com isto, a pessoa começa a sofrer de problemas para desdobrar-se do corpo físico e manter sua regularidade do sono. Seu sistema endócrino é afetado pelas interferências que trazem sensações desagradáveis e insônia.
Além disto, atraímos as energias com as quais nos sintonizamos. Neste caso podemos sofrer de obsessões de espíritos que sintam afinidade com nossa frequência vibracional, ou que vampirizam nossas energias.
Podemos sofrer, também, as obsessões advindas de outras vidas, por vínculos de paixão ou vingança.
Como dormir com tantas sensações desagradáveis?
Sentir o mundo astral e não saber como lidar com o desconhecido, é como ter que caminhar com uma venda nos olhos. Ser prejudicado por influências negativas de espíritos sofredores, sem ter a chance de se defender, por não saber o que fazer.
O corpo energético está intimamente relacionado a todos os sintomas mencionados. Por meio de nossa aura, pelos chacras, recebemos as impressões do plano astral. Alguns distúrbios neste sistema psicobioenergético, acarretam a alteração metabólica que resulta na insônia.
A glândula pineal é responsável pela melatonina, hormônio regulador do sono. Sua produção ocorre e se acelera com a falta de luminosidade. No processo de influenciações espirituais e energéticas negativas, a glândula é afetada , porque é por ela que se recebe os estímulos astrais. A glândula funciona como uma antena que capta as sensações sutis.
Tratar o ser físico, energético, emocional, mental e espiritual, é o caminho da cura integral.
O ser multidimensional tem sua morada no corpo físico e se expande a partir dele. A vida é resultado de sua manifestação e a saúde é o reflexo de seu fluxo saudável entre as dimensões que interage.
causas-espirituais-da-insônia:
Compreenda que você em um microcosmo sob seu comando. Ele age segundo sua forma de pensar, sentir e se comportar. Ele reflete sua condição emocional e seu padrão vibratório.
O sono tranquilo é resultado do espírito que se encontra em paz com a vida e consigo mesmo.
Namastê

Autora: NADYA RODRIGUES DA SILVA PRADO

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...