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terça-feira, 4 de abril de 2017

"MARAVILHOSO TRABALHO DAS EQUIPES DE DESLIGAMENTO!"

Somente alguns espíritos encarnados tem a capacidade de auto desligamento, ou seja, de desligar os laços que o prendem ao corpo físico. A grande maioria precisa de ajuda e amparo, pois o processo de desligamento é difícil para nós, que ainda estamos ligados "vibratoriamente" ao planeta. Por esse motivo existe na espiritualidade equipes especializadas no desligamento. Elas realizam suas tarefas de acordo com o merecimento dos espíritos que estão desencarnando.
Quando o espírito é merecedor do auxílio que chamaremos de "completo", eles realizam as seguintes tarefas:
PREPARAÇÃO? O ambiente doméstico, os familiares e o próprio espírito que desencarnará em breve recebem visitas quase que diárias para auxílio magnético e preparação. Alguns recebem uma aparente melhora para consumação das sua últimas tarefas e para o último contato com os que lhe são queridos.
PROTEÇÃO? Existem vampiros, obsessores e equipes das trevas especializadas em "vampirizar" os recém-desencarnados. A equipe espiritual tem como tarefa proteger o corpo físico e etérico (até o desligamento total) e o espírito contra as investidas das trevas.
DESLIGAMENTO? Será abordado no próximo item, contempla todo o processo de desligamento do corpo físico.
ENCAMINHAMENTO? Os espíritos recém-desencarnados são auxiliados para o encaminhamento ao local onde serão amparados, seja um Posto de Socorro, uma Colônia Espiritual ou, infelizmente, largados ao léu, isso só acontece com os que não podem ser auxiliados, devido a grandes débitos ou apego em que se encontra. Ninguém pode ser levado para planos superiores do Astral sem estar preparado.
O tamanho das equipes é variado e geralmente organizado para amparar grupos de espíritos que desencarnarão em um período específico.
Junto a equipe de desligamento encontram-se os amigos espirituais dessa ou de outras vidas, os familiares, os amigos espirituais de trabalho (no caso de médiuns), etc ..
Mesmo os médiuns que trabalham em casas onde existem mentores experientes nas ledes espirituais, recebem o auxílio da equipe de desligamento. Sobre esse tópico retiramos esse interessante texto do livro Obreiros da Vida Eterna:
"Porque se formara expedição destinada a socorro de servidor que dispunha de amigos de tamanha competência moral? Fabriciano demonstrava conhecimentos elevados e condição superior. O obsequioso amigo, porém, evidenciando extrema acuidade perceptiva, antes que eu fizesse qualquer pergunta inoportuna, acrescentou:
- Não obstante nossa amizade ao médium, não nos foi possível acompanhar-lhe o transe. Temos delegação de trabalho, mas, no assunto, entrou em jogo a autoridade de superiores nossos, que resolveram proporcionar-lhe repouso, o que não nos seria possível prodigalizar-lhe, caso viesse diretamente para nossa companhia."
Nem todos recebem auxilio de equipes especializadas de desencarne, recebendo os outros o atendimento de equipes gerais que não podem interceder "muito" junto ao moribundo, sobre esse tema retiramos o seguinte texto do livro Obreiros da vida eterna:
"- Nem todas as desencarnações de pessoas dignas contam com o amparo de grupos socorristas?
- Nem todas - confirmou o interlocutor, e acentuou, todos os fenômenos contam com o amparo da caridade afeta às organizações de assistência indiscriminada; no entanto, a missão especialista não pode ser concedida a quem não se distinguiu no esforço perseverante do bem."
O DESLIGAMENTO E HORÁRIO
O período da noite não possui os raios solares, que desintegram as energias negativas e eliminam as formas pensamento criadas pelo pensamento desregrado dos encarnados e desencarnados.
Além disso, temos uma diminuição na vitalidade existente no ambiente, o que piora as condições do doente, facilitando seu desencarne no período da noite, embora, de nenhuma forma isso seja uma regra, é simplesmente uma tendência, podendo por isso ocorrer desencarnações a qualquer hora do dia ou da noite.
O PROCESSO DE DESLIGAMENTO - Falaremos aqui sobre o processo mais comum de desligamento, suicídio e mortes abruptas serão abordadas em outros tópicos.
PREPARANDO O AMBIENTE - Em casos de doença, onde o moribundo está há algum tempo sofrendo, e junto com ele estão os familiares e amigos, cria-se uma ?aura? de imantação que dificulta o trabalho de desligamento.
Fica muito difícil para os espíritos criarem barreiras protetoras, o procedimento adotado pelas equipes especializadas é criar uma melhora fictícia para afastar os que "prendem" o agonizante ao corpo carnal.
Retiramos o seguinte trecho do livro Obreiros da Vida Eterna:
"- Nossa pobre amiga é o primeiro empecilho a remover. Improvisemos temporária melhora para o agonizante, a fim de sossegar lhe a mente aflita. Somente depois de semelhante medida conseguiremos retirá-lo, sem maior impedimento. As correntes de força, exteriorizadas por ela, infundem vida aparente aos centros de energia vital, já em adiantado processo de desintegração."
CORTANDO OS LAÇOS - É comum a presença de espírito amigo ou familiar da última encarnação durante o desligamento. A maior parte dos espíritos de nível "médio" de evolução se mantém mais ou menos conscientes do que acontece (depende o grau de desprendimento e evolução). Por isso a presença da mãe, filho(a), irmã(o), etc, tranquiliza o espírito em processo de desencarnação.
No livro Voltei e Obreiros da Vida Eterna (ambos de Francisco Candido Xavier) os espíritos são amparados por familiares, mãe e filha, respectivamente.
Acredito que a melhor forma de falar sobre o processo de desligamento é citando os dois livros que falaram mais profundamente sobre o assunto, a seguir as transcrições:
Obreiros da Vida Eterna, Capítulo XIII, Companheiro Libertado,
"...Ordenou Jerônimo que me conservasse vigilante, de mãos coladas à fronte do enfermo, passando, logo após, ao serviço complexo e silencioso de magnetização. Em primeiro lugar, insensibilizou inteiramente o vago, para facilitar o desligamento nas vísceras. A seguir, utilizando passes longitudinais, isolou todo o sistema nervoso simpático, neutralizando, mais tarde, as fibras inibidoras no cérebro. Descansando alguns segundos, asseverou:
- Não convém que Dimas fale, agora, aos parentes. Formularia, talvez, solicitações descabidas....
E porque eu indagasse, tímido, por onde iríamos começar, explicou-me o orientador:
- Segundo você sabe, há três regiões orgânicas fundamentais que demandam extremo cuidado nos serviços de liberação da alma: O centro vegetativo, ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas; o centro emocional, zona dos sentimentos e desejos, sediado no tórax, e o centro mental, mais importante por excelência, situado no cérebro.
Aconselhando-me cautela na ministração de energias magnéticas à mente do moribundo, começou a operar sobre o plexo solar, desatando laços que localizavam forças físicas. Com espanto, notei que certa porção de substância leitosa extravasava do umbigo, pairando em torno. Esticaram-se os membros inferiores, com sintomas de esfriamento.
Jerônimo, com passes concentrados sobre o tórax, relaxou os elos que mantinham a coesão celular no centro emotivo, operando sobre determinado ponto do coração, que passou a funcionar como bomba mecânica, desreguladamente. Nova cota de substância desprendia-se do corpo, do epigástrio à garganta, mas reparei que todos os músculos trabalhavam fortemente contra a partida da alma, opondo-se à libertação das forças motrizes, em esforço desesperado, ocasionando angustiosa aflição ao paciente. O campo físico oferecia-nos resistência, insistindo pela retenção do senhor espiritual.
O Assistente estabeleceu reduzido tempo de descanso, mas volveu a intervir no cérebro. Era a última etapa. Concentrando todo o seu potencial de energia na fossa romboidal, Jerônimo quebrou alguma coisa que não pude perceber com minúcias e brilhante chama violeta-dourada desligou-se da região craniana, absorvendo, instantaneamente, a vasta porção de substância leitosa já exteriorizada. Quis fitar a brilhante luz, mas confesso que era difícil fixá-la, com rigor.
Em breves instantes, porém, notei que as forças em exame eram dotadas de movimento plasticizante. A chama mencionada transformou-se em maravilhosa cabeça, em tudo idêntica à do nosso amigo em desencarnação, constituindo-se, após ela, todo o corpo perispiritual de Dimas, membro a membro, traço a traço. E, à medida que o novo organismo ressurgia ao nosso olhar, a luz violeta-dourada, fulgurante no cérebro, empalidecia gradualmente, até desaparecer de todo, como se representasse o conjunto dos princípios superiores da personalidade, momentaneamente recolhidos a um único ponto, espraiando-se, em seguida, através de todos os escaninhos do organismo perispirítico, assegurando, desse modo, a coesão dos diferentes átomos, das novas dimensões vibratórias.
Dimas-desencarnado elevou-se alguns palmos acima de Dimas-cadáver, apenas ligado ao corpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de matéria densa, abandonado, e o cérebro de matéria rarefeita do organismo liberto.
Para os nossos amigos encarnados, Dimas morrera, inteiramente. Para nós outros, porém, a operação era ainda incompleta. O Assistente deliberou que o cordão fluídico deveria permanecer até ao dia imediato, considerando as necessidades do morto?, ainda imperfeitamente preparado para desenlace mais rápido."
Do livro A vida Além da Sepultura, Capítulo 19, Espíritos Assistentes das Desencarnações:
"... A desencarnação demanda ainda outras operações complexas, pois a intimidade que se estabeleceu entre o perispírito e o corpo físico, durante alguns anos de vida humana, não pode ser desfeita em poucos minutos de intervenções técnicas do lado de cá. Salvo nos casos de desastres ou mortes violentas, em que a intervenção dos técnicos assistentes se registra só depois da morte do corpo, as demais desencarnações devem se subordinar gradativamente a várias operações liberatórias, em diversas etapas..."
O ROMPIMENTO DO CORDÃO DE PRATA - A grande maioria dos espíritos em processo de desencarne ainda se acha ligado de alguma forma à matéria física, seja por amor a família, aos bens, preocupações com os que vão deixar, etc.
Em vista disso o processo desencarnatório é gradual e o rompimento do cordão de prata, última etapa no processo de desligamento, só é realizado (na maioria dos casos) após algum tempo.
Sobre esse assunto temos a sábia palavra de Bezerra de Menezes, no livro Voltei:
"Esclareceu Bezerra que na maioria dos casos, não seria possível libertar os desencarnados tão apressadamente, que a rápida solução do problema liberatório dependia, em grande parte, da vida mental e das idéias a que se liga o homem na experiência terrestre. ".
Até o rompimento do cordão de prata o espírito encontra-se como um balão cativo (palavras de Bezerra de Menezes), e fica mais suscetível à influência do ambiente onde se encontra, também menos consciente e fraco. Após o rompimento, ocorre um gradual aumento da consciência e fortalecimento. Para os mais evoluídos o rompimento é quase imediato.
DUPLO ETÉRICO E VITALIDADE ACUMULADA - O desencarne não extingue as energias vitais que circulam no Duplo Etérico, que está diretamente ligado ao corpo físico e ao corpo astral. Os técnicos responsáveis pelo desencarne também devem tomar as devidas providencias para proteger os resíduos vitais contra as investidas dos vampiros do mundo astral.
Esses irmãos que já desencarnaram e por apego ao mundo ou desregramento ainda necessitam de sentir a vitalidade, que só pode ser absorvida através do contato com seres encarnados ou recém-desencarnados, encontram-se a espreita, buscando se apropriar de espíritos recém-desencarnados sem proteção, sugando as energias restantes do corpo físico, do duplo etérico e do perispírito.
Retiramos o seguinte trecho do livro Magia de Redenção? Hercílio Maes, pelo espírito Ramatis, Os males do Vampirismo - "Quando o espírito desencarna, primeiramente rompe-se o cordão que liga o perispírito ao duplo etérico, e desse fato decorre a bipartição da corrente vital que flui normalmente para o organismo físico. Então, o tônus vital reflui em parte para o perispírito, enquanto a outra converge para o cadáver e depois desintegra-se no túmulo, ou então é absorvida no processo de vampirismo pelos espíritos subvertidos. Certa percentagem do tônus vital também é absorvida pela própria terra, pois ele é fortemente constituído de éter-físico"
As palavras de Ramatís são confirmadas por André Luiz no livro Obreiros da Vida Eterna,
"Jerônimo examinou-o e auscultou-o, como clínico experimentado. Em seguida, cortou o liame final, verificando-se que Dimas, desencarnado, fazia agora o esforço do convalescente ao despertar, estremunhado, findo longo sono.
Somente então notei que, se o organismo perispirítico recebia as últimas forças do corpo inanimado, este, por sua vez, absorvia também algo de energia do outro, que o mantinha sem notáveis alterações.
- Nossa função, acompanhando os despojos esclareceu ele, afavelmente, não se verifica apenas no sentido de exercitar o desencarnado para os movimentos iniciais da libertação. Destina-se também à sua defesa. Nos cemitérios costuma congregar-se compacta fileira de malfeitores, atacando vísceras cadavéricas, para subtrair-lhes resíduos vitais.
Logo após, ante meus olhos atônitos, Jerônimo inclinou-se piedosamente sobre o cadáver, no ataúde momentaneamente aberto antes da inumação, e, através de passes magnéticos longitudinais, extraiu todos os resíduos de vitalidade, dispersando-os, em seguida, na atmosfera comum, através de processo indescritível na linguagem humana por inexistência de comparação analógica, para que inescrupulosas entidades inferiores não se apropriassem deles.
AS SENSAÇÕES ANTES DO DESENLACE - Os laços que prendem o espírito ao corpo físico como se "afrouxam" durante doenças prolongadas que antecipam a morte do corpo físico, por isso, os moribundos desdobram com facilidade para a devida preparação junto à equipe responsável pelo seu desenlace.
Alguns espíritos que morrem em acidentes trágicos sentem antecipadamente o fim que os aguarda, sofrendo grande angústia no coração, muitas vezes inexplicáveis naquele momento, de alguma forma sabem o que os espera, contudo, nunca imaginam que um acidente os aguarda.
SENSAÇÕES DURANTE O DESENLACE - As variações de sensações durante o desligamento são muitas, sempre vinculadas ao padrão espiritual do desencarnante e ao seu apego ao mundo material.
Muitos se despedem do mundo sem obstáculos e sem desagradáveis incidentes. Inúmeras almas dormem longuíssimos sonos, outras nada percebem, na inconsciência infantil em que vazam as impressões.
Porém, para aqueles que já possuem uma certa evolução, as sensações são muitas e pouco agradáveis pelo que pude perceber nos livros.
O principal motivo para as perturbações que ocorrem durante o processo de desencarne é o padrão vibratório dos amigos e familiares que estão em volta do leito de morte.
Primeiro são os choros, chamados, gritos, angustias, medo, saudade e etc...
Depois, além desses sentimentos, temos as conversas egoístas ou de baixo padrão vibratório.
É fato que a vibração energética emitida pelos entes encarnados é de profunda influência no espírito em libertação.
Estamos considerando o período de desenlace do seu início até o rompimento do cordão de prata.
Durante esse meio tempo o espírito fica meio consciente (espíritos de média evolução), sente-se fraco, facilmente influenciável pelo ambiente, não consegue raciocinar direito e pode sentir as sensações da doença que o levou ao desencarne (caso não consiga manter o padrão vibratório superior).
Alguns que se encontram despertos são colocados para dormir para que o impacto das energias negativas não seja sentido, outros, são levados para a praia ou cachoeira para receberem as emanações positivas da natureza. Cada caso é um caso, onde o merecimento e o desprendimento são variáveis de grande peso.
Não podemos deixar de citar o exame imparcial que alma faz de todos os acontecimentos de sua vida, passando pela sua tela mental todos os acontecimentos. Retirei dois trechos muito interessantes sobre esse tema.
"Um fato digno de registro é que, no momento do desencarne, seja ele repentino ou não, a pessoa vê passar ante ela toda a vida que deixa, em seus mínimos detalhes, de trás para frente, isto é, do momento atual até quando a atual existência teve princípio. Processo automático em que o indivíduo em questão, como expectador, avalia, de forma crua, sem adornos, sem enganos, o que construiu de permanente para si mesmo, bem como o tempo malbaratado, gasto em ilusões."
Narcí Castro de Souza, Projetando Luz, Um Guia de Aprendizado Espiritual.
Também André Luiz, no livro Evolução em Dois Mundos, nos fala sobre essa sensação.
"Assim como recapitula, nos primeiros dias da existência intrauterina, no processo reencarnatório, todos os lances de sua evolução filogenética, a consciência examina em retrospecto de minutos ou de longas horas, ao integrar-se definitivamente em seu corpo sutil, pela histogênese espiritual, durante o coma ou a cadaverização do veículo físico, todos os acontecimentos da própria vida, nos prodígios de memória, a que se referem os desencarnados quando descrevem para os homens a grande passagem para o sepulcro."
SENSAÇÕES APÓS O DESENLACE - As variações de sensações após o desenlace são muitas e também estão diretamente vinculadas com a graduação espiritual e, com o estilo de vida que o espírito recém-liberto levou.
Todos os apegos, erros, divergências, prejuízos causados a outrem, vícios e etc, contribuem para "pesar" o corpo astral daquele que volta para os planos mais sutis de vida. O peso pode atrapalhar a ida para Colônias Espirituais ou Postos de Socorro, e dependo do erro pode impedir que as equipes desencarnacionistas encaminhem o recém-liberto, deixando-o ao léu.
Em casos mais graves os erros são tantos que ele acaba indo para subplanos inferiores, alguns se encontram abaixo da crosta (para maiores informações consultem o artigo O Plano Astral).
Esses "charcos" como Ramatis chama tem a finalidade de ajudar o espírito a expurgar as toxinas aderidas ao corpo espiritual, funciona como um processo de filtragem/lição para o espírito desregrado. Falaremos mais sobre esses "lugares" mais tarde.
Todos aqueles que buscaram se melhorar e fizeram o possível para deixar marcas positivas no coração dos que o acompanharam, recebem o benefício dos seus atos e pelas preces dos que ficaram são auxiliados. Regressam para Postos de Socorro ou Colônias espirituais, onde receberam o auxílio inicial para a adaptação ao novo plano de vida.
A NOVA VIDA PARA OS QUE BUSCARAM A LUZ - Para os espíritos de média envergadura espiritual o desencarne é mais ou menos parecido, com maiores dificuldades para os que são vítimas de acidentes, onde o rompimento dos laços é realizado de forma abrupta.
Após o auxílio das equipes de desencarnação, eles são levados para Colônias ou Postos de Socorro que estão afins com o seu padrão vibratório.
Recebem visitas dos que partiram antes deles, que fazem o possível para ajudá-los na adaptação.
Não é possível, na maioria dos casos, visitar de pronto a família terrena, em vista dos fortes impactos que sofreria.
Após o período de adaptação eles são encaminhados para tarefas de auxílio, que podem seguir os conhecimentos e experiências de trabalhos realizados na Terra.
O cansaço é muito comum após o desencarne e o espírito se sente frágil, necessitando de alimentos e repouso (a maior parte dos espíritos medianos que vivem no astral se adaptam a extrair a vitalidade da luz).
Passes magnéticos são realizados pelos amigos espirituais, auxiliando na adaptação e o equilíbrio.
Não é comum aos espíritos de médio porte lembrarem logo após o desencarne de suas vidas anteriores, isso acontece gradualmente e varia, de acordo com a história de cada um.
Pelo que pude constatar nos livros, a volitação e velocidade de deslocamento são adquiridas com o tempo, afinal, tudo na vida é uma questão de prática.
Os espíritos recém-libertos ficam muito suscetíveis às emanações de baixo padrão vibratório, eles ainda não conseguem se isolar completamente, por isso que é tão perigoso à volta para o lar SEM A COMPANHIA E AUTORIZAÇÃO DOS INSTRUTORES ESPIRITUAIS!!!
Esse tipo de apego, que pode "tirar" o espírito da proteção dos amigos espirituais, faz correr grande risco aqueles que julgam estar na família terrena a única forma de felicidade. No livro Sexo e Destino, de Francisco Cândido Xavier, temos o exemplo de uma senhora, que após seis meses de adaptação ao plano espiritual resolveu voltar ao seu lar, visitando os entes queridos, contudo, não suportou o impacto das notícias arrebatadoras e entrou em colapso, tendo que ser transferida para hospitais psiquiátricos existentes no plano espiritual.

Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro.

“O ESPIRITISMO É O COMPLEXO DE INFERIORIDADE”

É em família que vem à tona os complexos de inferioridade que estão impregnados no espírito.
Você se sente inseguro? Acha que sua aparência física deixa a desejar? Você se sente culpado sem saber de quê? Essas são as características mais comuns nas pessoas com baixa autoestima. Você certamente conhece alguém assim. Aliás, a maior parte das pessoas, talvez uns oitenta por cento, apresenta algum complexo de inferioridade. Só que muitos conseguem conviver com isso. Compensam seus conflitos com valores que reconhecem em si mesmos.
Você é espírito imortal, e traz consigo toda a sua bagagem milenar. Tudo o que você já viveu, em todas as suas reencarnações e nos intervalos entre as mesmas; tudo está gravado em você. E não há como deletar nada do seu arquivo pessoal. Acontece que seu cérebro físico só registra os fatos da sua existência atual; portanto, não há como saber a causa de todas as suas frustrações e inadequações. A soma de toda a sua experiência milenar fez o que você é hoje: você é o resultado de sua própria construção. Todas as suas vitórias e conquistas estão alicerçadas no seu ser. Da mesma forma, seus fracassos, suas quedas e derrotas são coisas que precisam ser resolvidas, mais cedo ou mais tarde.
Você se sente inseguro?
A cada passagem pela matéria temos nova oportunidade de reajuste, nova chance de colocar em dia compromissos não atendidos, nova chance de cumprir deveres pendentes, nova chance de nos livrarmos de comprometimentos doentios. Sabemos que o lar é o laboratório do espírito imortal. É junto às pessoas mais próximas de nós que resgatamos débitos comprometedores. Também sabemos que muitos lares, talvez a maioria, são ainda muito desajustados, problemáticos, devido ao nosso incipiente grau evolutivo.
Pois é em família que vem à tona os complexos de inferioridade que estão impregnados no espírito. São os membros familiares que servem de instrumento para que ressurja do arquivo milenar toda a carga de conflitos internos. Através de apelidos, de perseguições, de aversão, os familiares descarregam seus próprios problemas e conflitos em algum membro mais frágil.  O complexo de inferioridade se manifesta a partir daí. Surge como ideias que foram recalcadas no inconsciente deste membro familiar ainda na infância. Essas ideias recalcadas encontram sintonia no arquivo milenar do espírito imortal com as ideias nascidas de experiências de outras reencarnações.
Talvez a principal manifestação da baixa autoestima seja a pena de si mesmo. Esse sentimento é um convite para a doença. Conheço pessoas que se sentem absolutamente inferiores, incapazes de qualquer coisa que fuja aos atos mais corriqueiros do dia-a-dia. Essas emoções negativas agem no corpo físico se manifestando através de doenças. Isso é inevitável.
Todos somos, em maior ou menor grau, facilitadores das doenças que adquirimos. Uma mente saudável gera um corpo saudável. Uma mente doentia facilita a entrada e a evolução da doença. A doença, como toda dor, tem uma razão de ser. Você sabe que a dor existe para nos mostrar que algo está errado, que saímos do trilho. Se não existisse a dor física, não sobreviveríamos. Iríamos nos cortar, queimar, esmagar, sem perceber. Pois é a dor que nos mostra que estamos colocando nosso corpo em risco.
Pois a doença serve pra isso, pra mostrar que alguma coisa não vai bem, que é preciso corrigir a rota, que é necessária uma rearmonização. Quase sempre as pessoas com sentimento de inferioridade são exageradamente resignadas, atribuem todas as pequenas e grandes desgraças ao destino, sem reconhecer sua responsabilidade sobre a própria vida. Acabam por descuidarem de si mesmas, tornando-se desleixadas. Tudo isso agrava a sensação de desamor, de inferioridade, desencadeando um perigoso círculo vicioso.
Nunca esqueça, e o espelho à minha frente diz que isso também serve pra mim, nunca esqueça de que somos manifestações divinas. Você é filho de Deus, criado à sua imagem e semelhança, portanto, é perfectível. Aceite o que já existe de bom em você. Se muitas de suas experiências não deram certo, isso não quer dizer que a próxima também não vai dar. Persista, não se entregue! Se não é possível reconstruir toda a nossa experiência nesta vida atual, podemos pelo menos enaltecer nossos valores, que são muitos e são consideráveis.
É sempre bom lembrar que você é capaz de tomar decisões por si mesmo, pois você é único e é quem melhor sabe sobre você mesmo. Não se preocupe tanto em agradar aos outros, seja quem você é de verdade! Sempre é possível mudar o estilo de vida, sempre é possível mudar as próprias crenças, sempre é possível acreditar mais em si mesmo!

Morel Felipe Wilkon-Espírito Imortal

segunda-feira, 3 de abril de 2017

“HÁ MAIS COISAS ENTRE O CÉU E AS CÉLULAS DO QUE SONHA NOSSA VÃ FILOSOFIA. ”

Hoje a onda é alimentação saudável. Corta açúcar, malha, deixa refrigerante de lado, evita-se gorduras saturadas... As academias nunca contaram com tantos adeptos e até o futebol entrou na onda. Tudo muito profissional. Hoje nem tem espaço para “boleiros”, ou o cara entra no esquema de cuidar do corpo ou tá fora. Regimes, dietas, nutricionistas a postos. Tudo para uma boa qualidade de vida. Colesterol controlado, doenças cardiovasculares afastadas... Opa! Doenças cardiovasculares afastadas?  Nem tanto. Ainda morremos um bocado do coração, AVC e enfermidades irmanadas.
É claro, todavia, que o corpo agradece todos os cuidados que temos com ele. E responde bem, mas deve-se considerar que não somos apenas um corpo físico.
E se o corpo carece de boa alimentação, o psiquismo também necessita. E é bem ai que a coisa começa a pegar. Passe pelas redes sociais, ligue a televisão, veja a internet e perceberá o que digo. Não sabemos nos alimentar psiquicamente. Deveria existir nas universidades um curso de nutrição psíquica, que, aliás, foi dado por Allan Kardec no século XIX quando descortinou as relações entre os visíveis e invisíveis.
E diz o nobre pensador francês em A Gênese, cap XIV, que os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável.
Repare como Kardec tem razão. Quando há uma desavença doméstica o ambiente fica pesado, não raro as pessoas sentem-se mal e têm até dificuldade de raciocinar. E por que isto ocorreu? Porque o ambiente está envenenado psiquicamente. Chegue próximo à uma pessoa que só reclama, conviva com ela, fique bem próxima e perceba como o ambiente ao seu lado está constantemente denso, pesado, desagradável.
Por isso vale questionar:
Será que cuidamos do psiquismo? Será que cuidamos do psiquismo das nossas crianças?
Filho, diz o pai, você tem de ser o melhor, sempre o melhor.
É sua obrigação passar no vestibular, porquanto estudou em escola particular.
Não, meu filho, nada de escolher esta profissão pois não dá dinheiro e você precisa ser alguém na vida.
Já vi muito isso acontecer. E quando não “atropelamos os filhos” fazemos com nós mesmos.
Estou com pressa.
Não tenho tempo.
A vida anda corrida.
Culpa do governo.
O mundo é dos espertos.
Teori foi assassinado.
Elvis não morreu.
É pressão para todo lado, são maus pensamentos em todos os instantes o que, claro, polui
E, então, passamos a alimentar nosso psiquismo com “porcarias”. Engordamos. Ficamos mais pesados, mundo trovejando, vida complicada. Estresse, remédio para insônia, reclamações contumazes...
Bons livros, pensamentos edificantes, conversas amenas, estudo do Espiritismo e troca de experiências agradáveis são algumas das "alimentações saudáveis" para a mente a colaborar com um mundo mais saudável psiquicamente.
É preciso, pois, haver equilíbrio em nosso estilo de vida, caso contrário, teremos um corpo legal mas viveremos estressados, negativos, perturbados e, pior, com síndrome de perseguição.
Eis o ponto: cuidar do corpo sem esquecer-se da mente, da alimentação psíquica saudável.
É como dizia nosso Shakespeare:
“Há mais coisas entre o céu e as células do que sonha nossa vã filosofia”.


Wellington Balbo – Salvador BA. Rede amigo Espírita

“A PENA DE MORTE NUMA VISÃO ESPÍRITA. ”

Indaga você como apreciam os desencarnados a instituição da pena de morte, e acrescenta: – “não será justo subtrair o corpo ao espírito que se fez criminoso? será lícito permitir a comunhão de um tarado com as pessoas normais?”
E daqui poderíamos argumentar: – quem de nós terá usado o corpo como devia? quem terá atingido a estatura espiritual da verdadeira humanidade para considerar-se em plenitude de equilíbrio?
A execução de uma sentença de morte, na maioria dos casos, é a libertação prematura da alma que se arrojou ao despenhadeiro da sombra. E sabemos que só a pena de viver na carne é suscetível de realizar a recuperação daqueles que se fizeram réus confessos diante dos tribunais humanos.
Não vale afugentar moscas sem curar a ferida.
Eliminar a carne não é modificar o espírito.
Um assassinado, quando não possui energia suficiente para desculpar a ofensa e esquecê-la, habitualmente passa a gravitar em torno daquele que lhe arrancou a vida, criando os fenômenos comuns da obsessão; e as vitimas da forca ou do fuzilamento, do machado ou da cadeira elétrica, se não constituem padrões de heroísmo e renunciação, de imediato, além-túmulo, vampirizam o organismo social que lhes impôs o afastamento do veiculo físico, transformando-se em quistos vivos da fermentação da discórdia e da indisciplina,.
O tribunal terrestre jamais decidirá, com segurança, sobre a extinção do crime, sem o concurso ativo do hospital e da escola.
Sem o professor e sem o médico, o juiz de sã consciência viverá sempre atormentado pela obrigação de prender e condenar, descendo da dignidade da toga para ombrear com os que se dedicam à flagelação alheia.
A função da justiça penal, dentro da civilização considerada cristã, é, acima de tudo, reeducar.
Sem o entendimento fraterno na base de nossas relações uns com os outros, não nos distanciaremos do labirinto de talião, que pretende converter o mundo em eterno sorvedouro de males renascentes.
Jesus, o divino libertador, veio quebrar algemas que nos jungiam aos princípios do castigo igual à culpa..
A educação é a mola do processo de redimir a mente cristalizada nas trevas.
Organizar a penitenciária renovadora, onde o serviço e o livro encontrem aplicação adequada, é a solução para o escuro problema da criminalidade, entre os homens, mesmo porque o melhor desforço da sociedade, contra o delinquente, é deixá-lo viver, na reparação das próprias faltas.
Cada espírito respira no céu ou no inferno que formou para. si mesmo...
Aqui, temos o “campo dos efeitos”, e aí, no mundo, o “campo das causas”. E enquanto a alma se demora no “campo das causas”, há sempre oportunidade de consertar e reajustar, melhorando as consequências.
Não é morrendo que encontraremos facilidade para a reconciliação, É aprendendo com as rudes lições do educandário de matéria densa que se nos apuram as qualidades morais para a ascensão do espírito.
Ninguém, pois, precisará inquietar-se, provocando essa ou aquela reivindicação pela violência.
A lei da harmonia universal funciona em todos os planos da vida, encarregando-se de tudo restaurar no momento oportuno.
Quanto ao ato de condenar, quem de nós se revelará em condições de exercer semelhante direito?
Quantos de nós não somos malfeitores indiscutíveis, simplesmente por não encontrar a presa, no instante preciso da tentação? quantos delitos teremos perpetrado em pensamento?
Só a educação, alicerçada no amor, redimir-nos-á a multimilenária noite da ignorância.
Se você demonstra interesse tão grande na regeneração dos costumes, defendendo com tamanho entusiasmo a suposta legalidade da pena de morte, vasculhe o próprio coração e a própria consciência e verifique se está isento de faltas. Se você já superou os óbices da animalidade, adquirindo a grande compreensão a preço de sacrifício, estimaria saber se terá realmente coragem para amaldiçoar os pecadores do mundo, atirando-lhes “a primeira pedra”.

Irmão X

“ALGUÉM SEM RELIGIÃO PODE SALVAR-SE MAIS FÁCIL DO QUE O BEATO? ”

 A Igreja dizia que fora dela não havia salvação, o que era fruto do seu atraso evolutivo da época.    
  Esse erro e outros, como o absurdo inferno imaginado por Dante Alighiere na sua “Divina Comédia”, eram aceitos pela Igreja até princípios do Século XX. Mas alguns desses ensinos errados ainda são aceitos até hoje por parte de evangélicos e católicos de pouca instrução, os quais estão frontalmente contra os postulados cristãos verdadeiros, pois discriminam e, às vezes, até ofendem quem não comunga com suas ideias religiosas ‘vencidas’, o que é lamentável!
  O inferno bíblico´figurado como o é o Purgatório da Igreja, elogiado por Kardec por ser temporal. De fato não podemos pecar “eternamente” e, consequentemente, não podemos também pagar “eternamente”, o que seria injusto. Nós seremos medidos, mas na mesma medida com que tivermos medido (Mateus 7: 2). E Jesus diz que temos que pagar tudo até o último centavo (Mateus 5: 26), mas pago o último centavo, estaremos quites com os nossos pecados, o que joga por terra, totalmente, as tais de “penas eternas”. A justiça divina é perfeita. E, assim, ninguém paga mais do que deve.
  E o pagamento ou carma de sofrimento não é castigo de Deus, mas disciplina, para que entendamos que, de acordo com essa lei inexorável de causa e efeito, nós colhemos o que semeamos (Gálatas 6: 7). Se quisermos, pois, um destino feliz, pratiquemos, então, o bem e o amor incondicional evangélico, que nos recomenda a prática desse amor até para com os nossos inimigos. (Mateus 5: 44).
  E é só assim que, um dia, poderemos conseguir passar pela difícil ‘porta estreita’, símbolo de nossa salvação ou libertação que nos foi dado pelo próprio Mestre dos Mestres que veio, exatamente, para nos ensinar a verdade que nos liberta, tirando-nos, pois, da nossa atual escravidão do mal.
 As pessoas que ainda vivem o cristianismo medieval, que, oficialmente, vai até princípios do Século XX, não foram e não  são cristãos verdadeiros, embora os seus adeptos pensassem e pensem ainda o contrário. E os erros do cristianismo do passado são justificados pela ignorância e o atraso evolutivo da Humanidade da época. Mas hoje, não se justificam mais, pois as portas da verdade esclarecedora do evangelho estão aí escancaradas, e só não entra por elas quem não quiser!
  A crença numa religião exclusivista, ou seja, aquela que considera como verdadeira e salvadora somente a nossa e que as outras levam à condenação é completamente errada, pois o que nos salva mesmo é a prática do amor a Deus sobre tudo e ao nosso semelhante no mesmo grau em que nos amamos. E esse amor está presente em todas as religiões e é o que nos ensina com maestria o excelso Mestre: Conhecereis meus discípulos por se amarem uns aos outros (João 13: 34 e 35), e não, pois, por terem ou deixarem de ter uma determinada religião, o que lembra a conhecida frase de Kardec: “Fora da caridade não há salvação”. E Paulo (1 Coríntios 11: 19) até diz que é bom que haja divisões entre nós, mas é claro, com dignidade, respeito e a caridade cristã e espírita.
  E aqueles que não têm religião até que podem salvar-se mais facilmente do que os beatos religiosos, mas intolerantes, briguentos e desarmonizados com seus semelhantes e, por consequência, com Deus! 
Autor:
José Reis Chaves (Belo Horizonte/SP)
estudou para padre na Congregação dos Redentoristas, é formado em Comunicação e Expressão na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. É Escritor, durante vários anos lecionou Português, Literatura, História, Geografia e Latim. É Teósofo, parapsicólogo, biblista, e ao longo de toda a sua vida, o autor vem desenvolvendo pesquisas sobre a Bíblia, as religiões e a Parapsicologia. Por último, passou a estudar o Espiritismo, Doutrina que assimilou com facilidade, tendo em vista o seu longo tempo de estudo da Bíblia, da História e da Teologia Cristãs. Aposentado, atualmente dedica-se ao trabalho de escrever e proferir palestras na área espiritualista, mas principalmente Espírita, por todo o Brasil.
É autor dos livros, entre outros:  “A Reencarnação Segundo a Bíblia e a Ciência”,
“Quando chega a Verdade” e "A Face Oculta das Religiões.

“SUGADORES DE ENERGIA”

Parece mentira, mas há pessoas que parecem "sugar" energia da gente! O Ph.D. em Administração de Empresa Luiz Almeida Marins Filho, relatou em um dos seus livros, que certa vez estava muito
bem, alegre e satisfeito. E encontrou-se num shopping com um amigo e em meia hora de conversa, o amigo deixou-o um verdadeiro "trapo", deprimido, triste.
Depois ficou pensando no que aconteceu e logo percebeu que aquela conversa horrível do “amigo”, falando só de doenças, roubos, estupros, filhos de amigos que haviam caído no vício, desemprego, falta de dinheiro, etc. acabou roubando-lhe a sua energia positiva! Quando acabou a conversa (onde só o amigo falou) ele parecia estar melhor do que nunca e, diz o Dr. Luiz, eu... em profunda depressão.
Cuidado com esses “sugadores de energia positiva”. Eles estão em todo o lugar:
no trabalho, na família, na roda de amigos. Eles só sabem falar de desgraças.
Só leem obituário dos jornais e a seção de crimes horrendos, Gravam em vídeo o noticiário policial. Fazem estatísticas e sabem de cor quantos sequestros ainda não foram desvendados, quantas crianças continuam desaparecidas, quantos sem-teto, sem terra, sem-emprego, sem-tudo existem no mundo! 
Essas são aquelas pessoas que quando você propõe um piquenique elas logo dizem:
"- Vai chover!". São pessoas que azedam baldes de sal-de-fruta.
Eles são sempre "do contra". Avisam que "não vai dar certo"
e torcem para que nada aconteça. Depois dizem: "- Eu sabia que não ia dar certo...". 
Esses "sugadores de energia" vivem da energia alheia e é muito difícil conviver com alguém "puxando você pra baixo" o tempo todo.
Não seja você também um "sugador de energia" 
Que felicidade que seria a nossa, se aprendêssemos a expulsar da nossa memória as coisas desagradáveis, ideias tristes e deprimentes. Com certeza, nossa força iria multiplicar se pudéssemos conservar só os pensamentos que elevam e anima
Há pessoas que não podem se lembrar das coisas agradáveis. Quando nos encontram, tem sempre algo de triste a contar. Com qualquer mal que sofreram, se angustiam muito. Como se não bastasse, se preocupam até com que vão sofrer... Sabem lembrar-se só de fatos discordantes.
Dão a ideia de um armazém de quinquilharias, objetos inúteis e deteriorados.
Retém tudo mentalmente, com medo de precisarem uma vez ou outra, disto ou daquilo, de maneira que o seu armazém mental está entulhado de detritos...
Bastaria que estas pessoas fizessem uma limpeza regular, que as livrassem dos montões inúteis e depois, organizassem o que sobrou, para terem êxitos. No entanto, não são incomuns, pessoas que se "enterraram" na infelicidade e na desarmonia.
Outras, fazem exatamente o contrário. Falam sempre de coisas agradáveis e interessantes experiências que têm feito.
São indivíduos que passaram até perdas, aflições, mas falam delas tão poucas vezes, que parece nunca terem tido na vida, senão boa sorte e amigos. Estas pessoas fazem-se amar.
O hábito de mostrar aos outros o nosso aspecto positivo, é o resultado do nosso equilíbrio interior.
Quando estamos tristes por algum sofrimento, devemos procurar a sua causa para eliminá-lo.
Geralmente, porém, quando sofremos, buscamos a causa fora de nós.
Vemos pessoas se queixando que tem má sorte, suspeitando que seu vizinho é a causa, porque não se dá com ele, ao passo que ele é bem favorecido com a sorte nos negócios, na vida familiar, sendo estimado inclusive, pelos conhecidos.
Se examinarmos as circunstâncias da vida destas pessoas, verificaremos que a queixosa é negligente, gastadora, intolerante nas opiniões e indisciplinada, ao passo que a outra pessoa é cumpridora dos seus deveres, econômica, modesta, não calunia, nem adula.
Emprega bem o seu tempo disponível lendo bons livros, fazendo cursos, esportes, ajudando seu próximo, sendo útil. Por isso, é estimada. Ao passo que a queixosa, está sempre perdendo (tempo, trabalho, fregueses, dinheiro, a família e os amigos), e sempre não tem tempo.
Vamos eliminar dos nossos corações, a desconfiança, o ódio, a inveja e a descrença e vamos cultivar a alegria, a fé e a crença no amor e na Justiça Divina, e será certo que venceremos na luta que a vida nos destina.


(Jornal da Mocidade – Ago/97 e Revista Espírita Allan Kardec – Mar/98)

“DESPERTAR É SÓ O PRIMEIRO PASSO”

A imagem que eu tenho é que o mundo parece um grande formigueiro. Bilhões de formigas trabalhando o tempo todo, indo para lá e para cá, em um movimento sincronizado. Cada um cumprindo com sua função sem questionar se isso tudo tem algum sentido.
O despertar acontece quando você percebe que, apesar de parecer, você não é uma formiga e que o mundo não é um formigueiro.
Você percebe que nada daquilo, que antes era tão comum, faz sentido.
Mas e agora? Você descobriu que não é aquilo que pensava ser, mas  os outros a sua volta, não. Como ser humano em um mundo de formigas?
O famoso despertar, muito falado ultimamente, é apenas o primeiro passo. Ou melhor, ele está antes do primeiro passo. Você acordou, como de um longo sono, só isso...muitos passos precisarão ser dados, a jornada está somente começando – e é longa!
É comum quando se percebe uma “não-formiga” ficar um pouco incomodado, sem rumo. Continua fazendo o que fazia, muda tudo ou não faz nada? Você está como aquela formiga que pára no meio do caminho. Todas as outras vão trombar e se atrapalhar, a fila vira uma confusão. Igualmente um carro que pára no meio de uma avenida movimentada. O despertar cria o caos tanto para você quanto para os outros. Mas não se preocupe, se você não se movimentar as formigas logo logo ajeitam outra fila e te esquecem.  Só cuidado  só para não ficar parado por muito tempo,  pois a vida é movimento. Em algum momento sua jornada terá que começar.
Não é nada fácil. Você está desperto mas tem um emprego de formiga, tem uma família formiga para cuidar, amigos...o que fazer?
A frase de Jesus faz mais sentido agora: “Esteja no mundo, mas não seja do mundo”. Ou seja, não tem como evitar viver como formiga, mas sem esquecer de que não é uma. Cumprir com suas obrigações de formiga é necessário, mas agora existe outra gama de coisas a fazer.
Jesus é um grande mestre, um exemplo a ser seguido, um caminho para os despertos. Ele indica algumas ações para iniciar essa jornada:
- Se reconciliar com seu irmão;
- Perdoar quantas vezes forem necessárias;
- Não se preocupar com o futuro. Viver um dia por vez;
 - Amar a todos, inclusive aqueles que não te fazem o bem;
- E muitas outras.
É legal seguir os passos dos grandes mestres, mas cuidado para não virar uma formiga religiosa – o que é muito comum. Lembre-se, todos os ensinamentos estão dentro de você. Os Mestres servem somente para iluminar aquilo que estava escondido no seu coração. Você é seu melhor guia, siga seu próprio caminho. E, nesse caminho, ajude outros a despertar. Não é uma caminhada fácil, é preciso disciplina e dedicação, mas é muito gratificante.
Acordou?  Então agora vamos caminhar.

------------ Bruna Pinto

sábado, 1 de abril de 2017

"PORQUE CERTOS DESAFETOS REENCARNAM COMO NOSSOS FAMILIARES?"

Como a Doutrina Espírita explica a existência de desafetos dentro da própria família? Quase todas as famílias têm seus casos de desentendimento entre alguns dos seus membros, muitas vezes verdadeira aversão sem nenhuma explicação na existência presente.
“Por que certos desafetos reencarnam como nossos familiares? Mesmo se o perdão for obtido em uma das partes eles continuarão reencarnando próximos um ao outro em outras vidas?”
É bom nós sabermos – e quem fez essa pergunta já sabe disso – que é comum que antigos desafetos reencarnem próximos um do outro, principalmente no meio familiar. Numa mesma família geralmente há o encontro de antigos desafetos. Por quê?
Imagine que você se mude para o outro lado do mundo, que você nunca mais tenha contato com ninguém do Brasil, com ninguém que você conheceu aqui. Daqui a uns 40 anos, quando eventualmente você se lembrar de alguém que você conheceu aqui, de quem você vai se lembrar?
Você vai lembrar das pessoas que você ama e das pessoas que você odeia. Talvez você não ame ninguém, ou você não odeie ninguém. Mas você certamente formou vínculos de afeto e de desafeto. Muitas pessoas que nós conhecemos nessa existência não irão representar grande coisa para nós no futuro. São coadjuvantes em nossa vida. Mas há os protagonistas em nossa vida, que são aquelas pessoas por quem nós nutrimos sentimentos de amor e ódio.
São com essas pessoas que nós temos vínculos. É a elas que nós estamos ligados. É importante considerarmos que se nós sentimos ódio de alguém é porque muito provavelmente antes de experimentarmos esse sentimento de ódio nós sentimos por esse alguém algo muito próximo muito semelhante ao amor. Ninguém sente ódio de alguém se nunca gostou desse alguém antes. As relações de ódio quase sempre surgem a partir da traição, do engano, da inveja, da disputa desenfreada – mas antes de se manifestar a traição, o engano, a inveja, a disputa desenfreada, havia amor – não o amor verdadeiro porque nós ainda não sabemos amar de verdade, mas algo muito próximo ao amor.
Se uma pessoa que eu não conheço, ou um conhecido qualquer – se essa pessoa me trai, é claro que eu não vou gostar, mas também não vou morrer de ódio dessa pessoa.
Mas se alguém que eu amo – um irmão, um filho, o cônjuge – se um deles me trair, o amor que eu sinto poderia se transformar em ódio: eu tenho um vínculo muito forte com essa pessoa e esse vínculo permanece – ele apenas deixa de ser positivo e se torna negativo.
Os nossos grandes desafetos, então, são espíritos com quem nós já convivemos no passado, em outras existências, e são espíritos de quem nós já gostamos, fomos grandes amigos, talvez sócios, ou irmãos, ou amantes – já tivemos laços de amor no passado.
Os espíritos se atraem por afinidade. A reencarnação acontece normalmente por afinidade. É um equívoco supor que todos nós passamos por um planejamento antes de reencarnar. Isso é correto se considerarmos que a Lei de Deus (o grande conjunto de Leis que nos regem) seja um planejamento – ou que comportem um planejamento. Mas não há planejamento individual para cada espírito que reencarna.
Nós nos aproximamos, então, por afinidade. Nós temos vínculos aqui, temos laços de afeto e desafeto com algumas pessoas, nós mantemos esses laços depois de desencarnados, e esses laços permanecem ainda quando reencarnamos. São esses vínculos que nos unem, que aproximam as pessoas em pequenos e grandes grupos.
– Qual é a razão, na Lei de Deus, para que os desafetos se encontrem? Não seria melhor se nós nunca mais encontrássemos os nossos desafetos?
Não. Se nós não os encontrássemos novamente, nós não curaríamos as feridas produzidas por esses laços de ódio. O ódio é uma doença do espírito. Enquanto nós sentimos ódio, enquanto nós tivermos ódio dentro de nós, mesmo que bem controlado, mesmo que nós nem percebamos que sentimos ódio – nós não nos curamos. E a única maneira de curar essa doença chamada ódio – ódio e seus derivados: mágoa, rancor, ressentimento – o meio de nós curarmos essa doença é nos rearmonizando com nós mesmos e com os nossos desafetos.
Em relação ao perdão: eu posso perdoar, posso me elevar espiritualmente e superar esses laços negativos. Perdoar é desligar-se, deixar para trás. Perdoar alguém de quem eu tive ódio é romper com esses laços de ódio, eu já não estou ligado a essa pessoa por laços de ódio.
Poderíamos pensar, então, que basta perdoar para nos vermos livres dos nossos desafetos.
É mais ou menos. Quando eu perdoo eu me livro da doença, eu estou curado do ódio. Mas a Lei é perfeita. A Lei de Deus é perfeita. Nada escapa da Lei. Temos que considerar que nós contribuímos para a formação desses laços de ódio, nós contribuímos para que essa desarmonia acontecesse. Se examinarmos as nossas existências anteriores veremos que nós não somos vítimas. Podemos ter sido vítimas numa determinada existência, mas fomos algozes em outra existência anterior – às vezes espíritos se perseguem durante milênios, alternando as posições de perseguido e perseguidor. Isso só termina com o perdão e a rearmonização.
Referindo-se a esses laços de desafeto, a essas relações de ódio, Jesus nos ensinou no sermão da montanha:
“Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali, enquanto não pagares o último centavo.” Mateus 5:25-26
Temos que pagar até o último centavo. O que isso quer dizer?
Quer dizer que nós não nos elevaremos de verdade enquanto estivermos em débito com as Leis divinas.
Jesus disse para entrarmos em acordo com o nosso adversário, para nos conciliarmos, ou nos reconciliarmos com o nosso adversário – o adversário é esse desafeto que reencarnou como nosso familiar. Temos a oportunidade de nos reconciliarmos agora. Isso não quer dizer que temos que morrer de amores por esse familiar nosso. Se nós construímos grandes diferenças um com o outro, a ponto de mal nos suportarmos, dificilmente vamos amar esse desafeto, nesta reencarnação, como nós amamos outras pessoas. Mas é preciso começar a rearmonização. É preciso tolerar; compreender; ajudar, se for o caso; e querer o bem para essa pessoa, orar por essa pessoa – isso é o mínimo que podemos fazer.
O perdão liberta, é verdade. Mas não nos isenta de trabalharmos pela rearmonização, de trabalharmos pela harmonia do universo.
A Lei de Deus é pura harmonia. Deus é amor, é alegria, é prazer – para vivermos o reino de Deus, que é o nosso próximo estágio evolutivo, temos que estar em plena harmonia com as Leis de Deus.

Fonte:  Morel Felipe Wilkon-Espírito Imortal

“RELACIONAMENTO DE VIDAS PASSADAS. ”

Você acredita que o seu relacionamento pode ser de vidas passadas? Você sente que já conhecia o seu parceiro (a) antes da existência atual?
Grande parte dos brasileiros acredita em reencarnação. De acordo com uma pesquisa do Datafolha, 37% dos brasileiros acredita totalmente em reencarnação. Somando os que têm certeza e os que apenas admitem a hipótese da reencarnação, esse número ultrapassa os 50%.
Isso é muita gente. A maior parte não tem ideia de como se processa a reencarnação. São pessoas que sentem que tiveram outras vidas e que vão continuar a ter outras vidas depois dessa. Mas nunca pararam para se questionar como isso acontece, o que exatamente determina o meio em que nós reencarnamos, as pessoas no meio das quais nós nos desenvolvemos e com quem, possivelmente, podemos nos relacionar.
Existe uma farta literatura espiritualista que trabalha com essa ideia de reencarnação de uma maneira mais popular, mais romântica.
O maior exemplo, provavelmente, é a Zíbia Gasparetto. O trabalho da Dona Zíbia merece todo o respeito. Tem espírita que execra os livros dela – não sei porque, já o que o seu trabalho não é espírita, é espiritualista.
Os livros da Zíbia são importantes porque dão uma ideia, mesmo que superficial, de alguns princípios básicos como a reencarnação, a comunicação e influenciação entre os encarnados e os desencarnados e a Lei de causa e efeito.
Mas esses romances água com açúcar dão margem a muita fantasia. Temos que considerar que a maior parte dos leitores desses livros são pessoas que não estudam a Doutrina – são simpatizantes do Espiritismo, católicos, evangélicos, umbandistas, não são pessoas versadas na Doutrina Espírita.
E, principalmente entre os mais jovens, forma-se uma tendência de acreditar em almas gêmeas, ou de achar que a pessoa com quem se está relacionando é um amor de outras vidas, ou que é um carma, um relacionamento de resgate.
Muitas pessoas já me escreveram dizendo-se muito temerosas de terminar um relacionamento com medo de que terão que voltar de novo com essa mesma pessoa, porque isso é um carma que elas têm que resgatar.
E muitas pessoas, inclusive no meio espírita, acham que, se agora é difícil conviver com essa pessoa, na próxima vida iria ser mais difícil ainda.
É verdade que nós reencarnamos próximo daqueles com quem nós temos afinidade. Quem são as pessoas com quem nós temos afinidade? São aquelas pessoas com quem nós temos vínculos de amor ou de ódio – ou um pouco dos dois.
Então acontece de nós reencontrarmos alguém com quem nós já convivemos em outra existência, alguém por quem nós nutrimos afeto ou desafeto.
Mas isso não é uma regra. A vida é movimento, nós estamos sempre diante de situações novas, de novos aprendizados e de novos seres em nossa vida.
Nem faria muito sentido nós circunscrevermos o nosso círculo de convívio e influência aos mesmos seres de sempre. Nós convivemos com alguns seres que são velhos conhecidos de outras existências, mas também estamos sempre entrando em contato com outros seres pela primeira vez.
Hoje nós vivemos um fenômeno nunca antes experimentado na História da humanidade: Nós temos a possibilidade de nos relacionar com várias pessoas. É verdade que isso nem sempre é conveniente – mas não estamos aqui para dar lição de moral.
O sexo casual numa visão espírita
O fato é que nós experimentamos muito. E é um equívoco acreditar que todas essas experimentações são repetições de relacionamentos anteriores.
Algumas pessoas têm uma sensibilidade especial para reconhecer, até certo ponto, seres com quem conviveu em outras existências. Mas, de um modo geral, não há como saber.
E muitas pessoas (principalmente mulheres) têm uma enorme curiosidade de saber se a pessoa com quem estão se relacionando é um amor de outras vidas ou não.
Não tem como saber isso. A pessoa pode especular, pode fazer regressão para tentar lembrar. Mas temos que respeitar a Lei que rege o nosso plano. Se nós não sabemos, e se não há motivo para saber, por que se incomodar com isso?
Não há motivo nenhum apara sabermos se um relacionamento começou nessa existência ou se ele já existia antes. De que nos serviria isso? Será que iríamos mudar nossas atitudes por causa disso?
Temos que agir do modo como sabemos ser o certo, sempre. Se fizermos isso, não há com que se preocupar. Conhecer alguém é uma oportunidade de aprendizado com esse alguém e de acrescentar algo na vida desse alguém. Se não está bom, a decisão de continuar a relação ou terminar a relação vai ter que ser tomada de qualquer jeito.
Esse medo de que o relacionamento pode ser um carma não ajuda em nada. A nossa responsabilidade é a mesma, sempre.
Tem pessoas que transformam a sua própria vida ou a vida do seu cônjuge num verdadeiro inferno. E sentem um ódio e uma aversão tão grandes que acham que isso deve ser de “outras vidas”. Por que teria que ser de outras existências? Todo ódio, toda aversão começa um dia, não importa em que existência.
Grande parte dos relacionamentos, talvez a maioria, começa por atração sexual. Simples desejo. Não tem nada unindo o casal além do desejo. Não tem afinidade de gostos, de ideais, de pensamentos. Não tem nada a ver com carma.Às vezes pode haver um planejamento pré-reencarnatório, pode haver alguém no nosso caminho com quem nós temos muita afinidade – mas nós nos perdemos no meio do caminho por causa de tesão.
A verdade é que, se sempre formos corretos, respeitarmos e ajudarmos a pessoa com quem nos relacionamos, não há o que temer; nós só temos a ganhar – independentemente de sermos reconhecidos ou correspondidos. O bem que fazemos estamos fazendo, em primeiro lugar, a nós mesmos.

Morel Felipe Wilkon-Espírito Imortal

“OS PENSAMENTOS, PALAVRAS E AÇÕES TEM O PODER DE TRANSFORMAR SUA VIDA.”

Os seus pensamentos, palavras e ações têm o poder de transformar a sua vida!
Nesse palco da vida não existem favoritos, o princípio da criação é universal e está fluindo através de você nesse exato momento. Deus, Jeová, Alá, Buda, Energia Cósmica, ou seja, qual for a denominação dada a esse Ser, ele se expressa em todos os ambientes através de sua Maior
criação, você.
Essa Energia Maior que tudo comanda é onipotente, onisciente e onipresente. Manifesta-se nesse mundo físico através de Leis e todo o sofrimento do mundo é decorrente da falta de conhecimento do funcionamento dessas Leis. Afinal um mestre da antiguidade já dizia: “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertarás”.
A sua vida se resume ao seu pensamento e sua manifestação. O seu pensamento registrado como sua verdade em seu subconsciente cria a sua realidade. Todo sofrimento e a miséria no mundo é criada pela falta de conhecimento.
Não é dando oportunidade para as pessoas que a miséria tem o seu fim, mas adquirindo o conhecimento dessa lei e consequentemente colocando-a em prática é que as oportunidades surgirão.
O sofrimento continuará “batendo à sua porta” enquanto você não compreender a interação das mentes consciente e subconsciente. Quando esses dois princípios estiverem em equilíbrio, trabalhando em harmonia, você experimentará saúde, prosperidade e felicidade.
Não surge doença em um corpo que está em perfeita harmonia, consciente e subconsciente falando a mesma linguagem. Em outras palavras o que você registra em seu subconsciente quando surge à oportunidade manifesta-se no tempo e espaço.
O que você vivencia conscientemente, sendo positivo ou negativo fica registrado no inconsciente, com a repetição diária torna-se um condicionamento. Talvez você lembre-se daquela sugestão criada pela sua avó: “não anda na chuva se não você vai ficar gripada”, e hoje toda vez que você fica exposta a temperaturas baixas, na chuva ou no sereno a consequência é um resfriado.
A frase: “não anda na chuva se não você vai ficar gripada” para você é uma verdade registrada em seu subconsciente e o sereno ou a chuva é a oportunidade dessa verdade se manifestar. Para outra pessoa o sereno ou um banho de chuva é uma oportunidade de “lavar a alma”.
Quantas “verdades” estão registradas em seu subconsciente. “Pobre nasceu para sofrer”, “não tenho oportunidade”, “o dinheiro é sujo”, “rico não entra no reino de Deus”, “sou uma pessoa doente”, etc. Toda vez que essas verdades encontram as oportunidades elas se materializam.
Por falta de conhecimento talvez você tenha registrado como verdades em seu subconsciente somente mazelas e sofrimentos. Mas é hora de mudar esse cenário, e criar um novo enredo para sua vida.
Como fazer isso?
Mudando a direção de seu subconsciente. A maioria das pessoas por não conhecer o mecanismo da mente, alimenta o seu subconsciente de forma negativa. O primeiro passo a ser dado é saber que você tem três ferramentas poderosas para fazer essa mudança.
Através de seus PENSAMENTOS, suas PALAVRAS e suas AÇÕES você registra em seu subconsciente as suas verdades que quando encontram as oportunidades se materializam em sua vida.
Os seus pensamentos, suas palavras e ações tem o poder de transformar a sua vida, para isso faça o seguinte conforme nos ensina o grande mestre: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles”.
Assim como deseja que as pessoas pensem sobre você, pensem deles da mesma maneira; assim como deseja que os outros falem sobre você, falem a respeito deles da mesma forma; assim como deseja que os outros se comportem, faça você da mesma maneira.
Se você tem o hábito de tratar bem uma pessoa quando está em sua presença, mas, pelas costas, critica-o e em pensamento guarda ressentimento, na verdade essa sua postura é altamente destrutiva.
Suas palavras, seus pensamentos e as suas ações em relação a essa pessoa ficam registradas em seu subconsciente te causando todo tipo de transtorno, dificuldades e doenças.
Todo bem que você faz ao outro lhe vem de volta na mesma medida. Não fique esperando dessa pessoa o retorno, faça com desprendimento, pois o seu subconsciente e o universo trabalharão para que sua semente germine, cresça e dê bons frutos.
Quando você conhece a lei de causa e efeito e como trabalha o seu subconsciente, você entenderá a famosa frase “orai e vigiai”. Você começará a vigiar seus pensamentos, suas palavras e ações. Começará a tomar cuidado em pensar, falar e agir corretamente em relação a todos e a tudo.
Essa é a razão do grande mestre ter dito: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgares, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”.
Apreendendo esse conhecimento siga em frente vigiando sempre seus pensamentos, suas palavras e atos. Crie o hábito de todo dia pela manhã, ao despertar dizer para si mesmo:
“O Amor divino toma conta da minha vida no dia de hoje. Tenho absoluta certeza que todos os acontecimentos do dia funcionaram para o meu bem. Este é um novo dia, me trará paz, alegria e prosperidade. Sou orientado pela mesma energia que comanda o universo, por isso o dia de hoje já é um sucesso. Sempre que eu perceber que estou de carona na mente coletiva me desviando do que é bom e belo, imediatamente eu a trarei de volta para contemplar o que existe de Verdade a minha essência divina. O meu campo vibracional atrai para mim todos os recursos e colaboradores para a realização de meus projetos. No dia de hoje tudo o que eu me propor a fazer será um sucesso e beneficiará muitas pessoas”.
Procure fazer essa mentalização todos os dias, não somente pela manhã, mas sempre que tiver um tempo disponível vibre nessa frequência e assim estará plantando sementes de felicidade.
Que assim seja.
Fonte: O Segredo


“10 CARACTERISTICAS DE ALGUÉM QUE ESTÁ NO CAMINHO DA NOVA ESPIRITUALIDADE”

Apesar de não existir duas pessoas iguais, muitas pessoas que estão buscando um caminho espiritual acabam adotando hábitos e comportamentos semelhantes. Pela mentalidade espiritual tendemos a fazer as coisas de forma diferente do que a maioria das pessoas e nossas ações e estilo de vida acabam refletindo nosso novo nível de consciência.
Quando se trata de hábitos, ser capaz de relacioná-los com os outros em um nível como este é importante. Isto nos permite ver que não estamos sozinhos em nossa jornada e que não somos tão “estranhos” apesar de tudo. É preciso muita coragem para ser você mesmo em um mundo que está constantemente tentando fazer de você outra pessoa, por isto pode ser reconfortante e animador saber que existem milhões de pessoas lá fora que pensam e se sentem iguais a você. Não tenha medo de permitir que suas ações sejam uma extensão do seu espírito livre.
Aqui estão 10 hábitos comuns de pessoas espiritualmente conscientes:                
1) Costumam praticar meditação ou yoga
Um dos aspectos mais importantes de um caminho espiritual é ter uma profunda ligação com o Universo através da consciência do próprio UM. Muitas pessoas usam a meditação ou yoga para reforçar o sentimento de UNIDADE com o Universo e para receber a energia da Fonte. Alguns usam simplesmente para se separarem de seus pensamentos e emoções.
Não é raro vê-los sentados num banco de jardim ou em um ponto de ônibus meditando. Ou talvez até mesmo em seu trabalho. Algumas pessoas podem pensar que é estranho, mas para aqueles que estão buscando uma rota de consciência superior, veem como uma luz diferente.
2) Utilizam alimentos orgânicos, seguem dietas vegetarianas e/ou livre de glúten
Os membros da comunidade espiritual global tem muito conhecimento nutricional. Podem alertar amigos e familiares sobre o alimento errado, falando sobre os OGM, o perigo de pesticidas e a destruição ambiental da agricultura animal que é algo que deve ser motivo de grande preocupação para todos.
Pessoas conscientes espiritualmente podem se encontrar apontando costumes equivocados como um polegar na ferida ao saírem para jantar com seus amigos. O corpo é um vaso para o espírito. É natural estar consciente sobre o que você coloca nele.
3) Normalmente reduzem, reutilizam e reciclam
Outro hábito das pessoas espiritualmente conscientes é que eles geralmente gostam de ser criativos e se preocupam com o bem-estar da Terra/Gaia. Usando menos sacos de plástico, reciclando com mais frequência, usando produtos de limpeza naturais, são alguns dos hábitos de pessoas espiritualmente conscientes fazendo os outros pensarem que é um pouco peculiar.
“Biodegradável” é um termo que eles são bem familiarizados. Alguns até mesmo vão tão longe quanto viver fora da grade. Quero dizer, quem não sonha em ter uma propriedade que é 100% autossustentável?
4) Praticam gratidão
Praticar gratidão frequentemente é algo que decorre de uma conexão aberta com o Universo. Ser grato para a vida em uma base diária é algo que nunca sai da mente de quem está centrado espiritualmente. Agradecendo a Gaia, o Sol, a comida que você está prestes a comer e o Universo, são as coisas que você pode se encontrar fazendo que os outros podem achar estranho.
5) Podem possuir pedras preciosas e cristais
Não é incomum que as pessoas espiritualmente conscientes sejam vistas vestindo uma pedra preciosa como o quartzo claro ou ametista. Alguns têm geodos em sua casa e até mesmo levam cristais em seus bolsos e bolsas. Por algum tempo os cristais têm sido amplamente aceitos como uma forma de trabalhar com energia, e muitas pessoas sentem que lhes oferece uma conexão com algo além do físico.
6) Sempre têm uma atitude positiva
Indivíduos espiritualmente conscientes têm seus dias ruins, mas de um modo geral, eles são muito mais propensos a espalhar o amor e não o medo. Eles não ignoram o negativo, apenas optam por não morar lá. Eles tendem a evitar o drama e a luta, tanto quanto possível. É por isso que quando as pessoas começam a despertar, elas percebem que não têm nada em comum com os seus velhos amigos.
7) São menos propensos a ver as notícias e/ou televisão
Muitas pessoas espiritualmente conscientes sentem que assistir à televisão é um desperdício de tempo. O tempo é muito melhor quando passado ao ar livre, com leitura instrutiva, explorando, ou pesquisando. É uma crença geral entre as pessoas que estão acordadas que a mídia é uma máquina colocada em prática para promover o medo e o consumismo. Algumas pessoas podem até não ter TV A cabo ou satélite, alguns nem sequer possuem uma televisão em sua casa.
8) Preferem a cooperação em vez da competição
Enquanto muitas pessoas no mundo moderno acreditam que nós vivemos em um mundo onde “cão come cão”, pessoas espiritualmente mais conscientes tendem a discordar e adotam uma mentalidade “nós estamos nisto juntos”. Quando o ego é menos prioritário, competir uns com os outros realmente não faz nenhum sentido.
É improvável que eles vão mentir e trapacear para chegar à frente. Eles sabem que o carma retorna para você o que você coloca para fora, são pessoas espiritualmente inteligentes que estão ansiosas para cooperar e conviver.
9) Às vezes usam saudações incomuns em letras, textos, e-mails
“Namaste”, “Amor e Luz”, e “bênçãos” são, por vezes, sinais de despedida para as pessoas quando estão terminando uma discussão no e-mail ou carta. Se você vê alguém fechar uma conversa como isto, há uma boa chance de que eles são um pouco mais conscientes do que o indivíduo médio.
10) Geralmente evitam clubes e bares
Desperdiçar todo o fim de semana não é algo que interesse as pessoas que estão em um caminho espiritual. Enquanto outras pessoas passam toda a semana ansiosas para no sábado à noite poder ficar bêbadas e festejar, pessoas espiritualmente conscientes estão olhando para frente, participando de meditação em grupo ou cânticos, ou adquirindo conhecimento espiritual. Pessoalmente, estão ansiosas para ter conversas profundas com bons amigos enquanto tomam chá.
É importante saber que nem todas as pessoas espiritualmente conscientes fazem todas estas coisas. O fato de reconhecer hábitos comuns de um grupo espiritual não é para ver quantos você pode marcar, mas para permitir que as pessoas percebam que elas não estão sozinhas em sua jornada. Para cada peculiaridade que você tem e que outras pessoas te chamam de estranho, milhares de outras pessoas podem se relacionar com esta mesma experiência. Você faz parte de uma comunidade inteira, embora você possa não se sentir sempre como eles.
Alguns destes hábitos podem lhe fazer ser ridicularizado pelas pessoas em geral, mas não se desculpe nem se sinta constrangido por permitir que seu espírito o guie onde ele precisa ir. Estes NÃO são apenas hábitos individuais, mas sim hábitos de uma comunidade espiritualmente consciente. Quanto mais nós pudermos ser fiéis ao que somos e permitir que o nosso estilo de vida seja uma extensão da nossa verdadeira essência, mais o mundo vai começar a seguir o nosso exemplo.
Fonte: Clube da Autocura.
©Steven Bancarz – Origem: thespiritscience – Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível

Carlos Torres- Escritor e Mensageiro.

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