Divaldo Franco
Seguidores
quinta-feira, 20 de abril de 2017
"SERÁ QUE JÁ CHEGAMOS NO AUGE DA CRISE?"
Divaldo Franco
quarta-feira, 19 de abril de 2017
“PORQUE AS ALMAS ANTIGAS TÊM DIFICULDADE PARA ENCONTRAR O AMOR”
As almas
antigas geralmente têm níveis mais profundos de maturidade e sabedoria. Com
estas características, vem a necessidade inata de viver e amar autenticamente e
de todo o coração.
Mas uma alma
antiga pode ter mais dificuldade em encontrar amor, porque não está disposta a
se conformar.
Almas
antigas têm as melhores intenções quando se trata de relacionamentos, mas aqui
estão sete razões pelas quais elas muitas vezes têm dificuldades para encontrar
o amor:
1.Elas
querem um amor que as ensine
Almas
antigas não querem ser complacentes em um relacionamento. Elas querem um amor
que as ensine e um parceiro que as ajude a crescer. Elas têm uma necessidade
inata de aprender e evoluir, e querem um parceiro que as ajude a evoluir em sua
jornada.
2.Elas
querem um amor vulnerável
Ser
compatível na superfície não é suficiente. Uma alma antiga quer alguém que
esteja disposto a abrir seu coração, mesmo que doa. Ela quer um parceiro que
não tem medo de ser vulnerável. Alguém com quem possa compartilhar uma profunda
conexão.
3.Elas têm
feridas antigas
Muitas almas
antigas carregam uma certa dor de seu passado. Esta dor muitas vezes forma quem
elas são, forçando o crescimento de sua maturidade interior. Quando se trata de
um relacionamento duradouro, uma alma antiga precisa de alguém que seja maduro
e compreensivo o suficiente para lidar com a bagagem que ela pode transportar.
4.Elas não
gostam de encontros
Uma alma
antiga quer se apaixonar, mas normalmente não gosta de encontros. Almas antigas
são muitas vezes paradas pelo drama e as regras dos namoros. Elas querem
encontrar o amor, mas muitas vezes não estão dispostas a ter encontros, a fim
de encontrá-lo. Isso aumenta a dificuldade de encontrar amor.
5.Elas
querem um parceiro comprometido
Uma alma
antiga quer uma relação em constante evolução. Ela sabe que o amor precisa ser
constantemente nutrido. Se alguém não está disposto a nutrir ativamente o
relacionamento, ela perderá o interesse. Ela quer um amor que é mostrado
através de experiências compartilhadas, esforço e compromisso verdadeiro.
6.Elas
querem um amor autêntico
Um amor
verdadeiramente autêntico é aquele que faz você se sentir confortável sendo a
si mesmo. Uma alma antiga procura um parceiro que celebra e incentiva a
autenticidade mútua. Ela não quer ter que esconder, fingir ou mudar quem é de
qualquer maneira. Está em paz com quem é, e quer um parceiro que esteja
disposto a aceitá-la.
7.Elas não
se conformarão com nada menos do que um companheiro de alma
Uma alma
antiga não está interessada em um relacionamento “Eu gosto de você”. Ela está
procurando por amor, e não se contentará com nada menos do que um amor de alma
gêmea. Ela se recusa a estar em um relacionamento simplesmente por conforto,
luxúria, atenção superficial ou segurança.
FONTE: David
Wolfe
GNOMOS OU DUENDES EXISTEM? Divaldo Franco Explica.
Divaldo,
existem os chamados espíritos elementais ou espíritos da Natureza?
Resp.: Sim,
existem os espíritos que contribuem em favor do desenvolvimento dos recursos da
Natureza. Em todas as épocas eles foram conhecidos, identificando-se através de
nomenclatura variada (gnomos, duendes, etc.), fazendo parte da Mitologia dos
povos e tornando-se alguns deles, “deuses” que se faziam temer ou amar.
Qual o
estágio evolutivo desses Espíritos?
Resp.:
Alguns são de elevada categoria e comandam os menos evoluídos, que se lhes
submetem docilmente, laborando em favor do progresso pessoal e geral, na
condição de auxiliares daqueles que presidem aos fenômenos da Natureza.
Então eles
são submetidos, hierarquicamente, à outra ordem mais elevada de Espíritos?
Resp.: De
acordo com o papel que desempenham, de maior ou menor inteligência, tornam-se
responsáveis por inúmeros fenômenos ou contribuem para que os mesmos aconteçam.
Os que se fixam nas ocorrências inferiores, mais materiais, são, portanto, pela
própria atividade que desempenham, mais atrasados e submetidos aos de grande
elevação, que os comandam e orientam.
Esses
Espíritos apresentam-se com formas definidas, como por exemplo fadas, duendes,
gnomos, silfos, elfos, sátiros, etc.?
Resp.:
Alguns deles, senão a grande maioria dos menos evoluídos, que ainda não tiveram
reencarnações na Terra, apresentam-se não raro, com formas especiais, de
pequena dimensão, o que deu origem aos diversos nomes nas sociedades
mitológicas do passado. Acreditamos, pessoalmente, por experiências mediúnicas,
que alguns vivem o período intermediário entre as formas primitivas e hominais,
preparando-se para futuras reencarnações humanas.
Quer dizer
que já passaram ou passam, como nós, espíritos humanos por ciclos evolutivos,
reencarnações?
Resp.: A
reencarnação é lei da Vida através de cujo processo o psiquismo adquire
sabedoria e “desvela o seu Deus interno”. Na questão nº 538, de O Livro dos
Espíritos, Allan Kardec interroga: “Formam categoria especial no mundo espírita
os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza? Serão seres à parte, ou
Espíritos que foram encarnados como nós?” E os Benfeitores da Humanidade
responderam: “que foram ou que o serão.”
Algum dia
serão ou já foram homens terrestres?
Resp.: Sim.
Os mais elevados já viveram na Terra, onde desenvolveram grandes aptidões. Os
outros, menos evoluídos, reencarnar-se-ão na Terra ou em outros mundos, após se
desincumbirem de deveres que os credenciem ao crescimento moral e intelectual,
avançando, sempre, porque a perfeição é meta que a todos os seres está
destinada.
Os
elementais são autóctones (seres primitivos) ou vieram de outro planeta?
Resp.:
Pessoalmente, acreditamos que um número imenso teve sua origem na Terra e
outros vieram de diferentes mundos, a fim de contribuírem com o progresso do
nosso planeta.
Que tarefas
executam?
Resp.:
Inumeráveis. Protegem os vegetais, os animais, os homens. Contribuem para
acontecimentos diversos: tempestades, chuvas, maremotos, terremotos . . .
interferindo nos fenômenos “normais” da Natureza sob o comando dos Engenheiros
Espirituais que operam em nome de Deus que “não exerce ação direta sobre a
matéria, ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos”
como responderam os Venerandos Guias a Kardec, na questão 536b de O Livro dos
Espíritos.
Todos eles
sabem manipular, conscientemente, os fluidos da Natureza?
Resp.: Nem
todos. Somente os condutores sabem o que fazem e para o que fazem, quando atuam
nos elementos da Natureza. Os mais atrasados “oferecem utilidade ao conjunto”
não suspeitando, sequer, que são “instrumentos de Deus.”
Nós não os
vemos normalmente. Isto significa que não se revestem de matéria densa?
Resp.: O
conceito de matéria , na atualidade, é muito amplo. A sua “invisibilidade” aos
olhos humanos, a alguns indivíduos, de forma alguma demonstra que não sejam
constituídos de matéria equivalente aos demais espíritos da Criação.
Encontram-se em determinada fase de desenvolvimento, que são perceptíveis
somente aos médiuns, a pessoas dotadas de percepção especial, qual ocorre,
também, com os Espíritos Nobres, que não são detectáveis por qualquer pessoa
destituída de faculdade mediúnica apropriada.
Qual é o
habitat natural desses Espíritos?
Resp.: A
erraticidade, o mundo dos Espíritos, pertencendo a uma classe própria e,
portanto, vivendo em regiões compatíveis com o seu grau de desenvolvimento, de
evolução. “Misturam-se aos homens e vivem, na grande maioria, na própria
Natureza, que lhes serve de espaço especial.”
Postado por
GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC
"CHICO XAVIER FALA SOBRE A HÓSTIA CATÓLICA"
DISSE CHICO
XAVIER: “Em nossa infância, e na primeira juventude, frequentava a Igreja
Católica com o mesmo respeito com que nos dirigimos hoje a uma reunião espírita
cristã, e sempre sentimos, reconhecemos, dentro da Igreja Católica, prodígios
de espiritualidade inimagináveis.
Muitas
vezes, principalmente nas missas da manhã, quando era possível a comunhão de
vibrações espirituais de todos os crentes numa só faixa de espiritualidade e de
fé em Jesus, tivemos oportunidade de ver espíritos santificados que abençoavam
as hóstias, e elas se transformavam como se fossem flores de luz, que o
sacerdote oferecia na mesa da comunhão.
Muitas
vezes, principalmente no altar daquela que nós veneramos como sendo a nossa Mãe
Santíssima, vimos irradiações de luz que alcançavam toda a assembléia, do altar
consagrado a Santa Teresinha de Lisieux, muitas vezes vi repartirem rosas
trazidas por criaturas desencarnadas, amigos e amigas católicos da cidade de
Pedro Leopoldo, sem que eu pudesse explicar o fenômeno.”
Chico conta,
ainda, que as hóstias iluminadas, quando recebidas por pessoas de fé, não se
apagavam ao serem ingeridas por elas, sendo absorvidas, de preferência, pelos
órgãos que estivessem atacados por alguma enfermidade. Por outro lado, nas
pessoas que comungavam sem fé, as hóstias se obscureciam, assim que lhes
tocavam os lábios.
O mesmo
acontece com o passe espírita.
Fonte: Grupo Espírita Allan Kardec
terça-feira, 18 de abril de 2017
QUATRO DICAS IMPORTANTES PARA SE LIVRAR DE UM ESPÍRITO OBSESSOR"
Em
existências anteriores você fez afetos e desafetos. Todos eles estão espalhados
por aí, encarnados ou desencarnados. Nós podemos reencarnar junto com alguns
deles; outros estão encarnados em outros meios; mas tem aqueles que estão
desencarnados nesse momento.
E esse é o
tipo mais comum de obsessão: a obsessão de desencarnado para encarnado. Podemos
definir a obsessão como a ação maléfica e reiterada – ou seja, contínua,
insistente – de um espírito sobre outro.
Temos que
diferenciar o obsessor do encosto. O encosto é aquele espírito que é atraído
por você. Ele não tem a intenção de lhe fazer mal, apenas sente-se bem na sua
companhia e passa a prejudicar você pela troca de influências. A proximidade
entre vocês faz com que ele sinta um pouco do que você sente e que você sinta
um pouco do que ele sente. Mas isso é assunto para outra ocasião.
As dicas que
eu vou dar servem para o encosto também – apenas temos que saber que as causas
da obsessão e do encosto são diferentes. O obsessor age quase sempre por
vingança. Você o prejudicou no passado, ele não perdoa, não se conforma, e quer
ver você numa ruim…
Para nós
vermos como agem os mecanismos da Lei: você pode ter prejudicado ele no passado
– em tese, então, você é o culpado e ele é a vítima. Nós temos a tendência de
ver a vítima como o coitadinho e o culpado como aquele que deve ser castigado.
Mas não é
bem assim. Se você se arrependeu do seu erro e tomou o firme propósito de
reparar de alguma forma o mal que você fez, você está bem. Ele, no entanto, só
tinha que perdoar e tocar a vida. Mas não – ele ficou vibrando no ódio e só
pensa em se vingar de você.
Quem está
mal, então, na verdade, é ele! Quem precisa de tratamento, realmente, é ele!
Você, bem ou mal, tem a sua vida, os seus compromissos, tem outras coisas com
que se ocupar.
Mas vamos
lá!
– 1º dica:
leitura edificante.
Se você
gosta de ler, tem o hábito da leitura e sente aquilo que está lendo, é
altamente recomendável que você leia livros espíritas ou espiritualistas. Livro
de autoajuda também é bom – desde que não seja voltado para coisas materiais.
Quando você
está lendo coisas boas você está sintonizado com uma faixa de frequência
elevada. Nenhum espírito que esteja numa vibração baixa pode ter acesso a você
se você está numa vibração alta – isso é física, não tem nada de místico ou
sobrenatural. Tudo no Universo vibra, inclusive as nossas mentes. Nossa mente
emite e capta sinais o tempo todo. Se estamos emitindo uma baixa vibração,
iremos captar vibrações baixas; se emitimos alta vibração, iremos captar
vibrações altas.
O hábito da
boa leitura nos ajuda a manter uma boa vibração não só enquanto estamos lendo,
mas mesmo depois, quando refletimos sobre o que foi lido e permanecemos sob a
influência da leitura.
Mas atenção!
Quando eu falo de livros espíritas, estou falando de obras que contenham uma
boa mensagem, uma leitura não muito pesada. Não vá ler sobre dragões, aventuras
de magos negros, não é por aí. Essas leituras podem ser proveitosas para os
trabalhadores dos centros espíritas experimentados no trabalho de desobsessão,
mas não é indicada para o público em geral.
– 2º dica:
oração.
A oração tem
o poder de nos elevar rapidamente. Se você não sabe como orar ou quer conhecer
uma maneira de orar que seja mais eficaz, leia o meu artigo Como orar e ser
atendido.
A sua oração
deve ser sentida, não apenas formulada em palavras. Se você sente que é vítima
de obsessão, sugiro que ore todos os dias no mesmo horário. Se possível mais de
uma vez por dia. Em oração, você deve perdoar e pedir perdão a todos os seres
do Universo, por todo e qualquer mal, proposital ou não, em qualquer tempo.
Você pode
orar assim:
Eu (seu
nome) perdoo todos os seres em todos os mundos que tenham me prejudicado de
qualquer forma, de maneira proposital ou não, em qualquer tempo e em qualquer
espaço. Eu também peço perdão a todos os seres em todos os mundos a quem eu
tenha prejudicado, de maneira proposital ou não, em qualquer tempo e em
qualquer espaço. Desejo que todos os seres em todos os mundos sejam felizes e
bem aventurados. Que a paz e a harmonia reine sobre todos nós.
Você não
precisa dizer muitas palavras, o importante é sentir. Para que você consiga
sentir a sua oração é preciso algum preparo. Por isso sugiro novamente que leia
o meu artigo Como orar e ser atendido.
A oração
sincera pode ajudar o obsessor a compreender a sua nova situação (já que ele
está parado no tempo, vibrando no antigo ódio) e perdoar. Se for um espírito
muito endurecido, mesmo assim a oração eleva você. E, elevando você, protege
você do assédio.
– 3º dica:
A prática
regular da caridade. Nós sabemos que a caridade pode ser feita das mais
diversas formas, mas aqui eu me refiro a algo mais específico e regular. O
ideal é fazer algum tipo de trabalho voluntário em que você se sinta bem. Isso,
evidentemente, deve custar a você algum esforço e investimento de tempo.
Reunir-se com amigos uma vez por semana para atender uma entidade qualquer pode
não ser o mais indicado: não que isso não tenha valor; claro que tem. Mas o
importante é que o trabalho exija esforço de você e que ocupe seu tempo, ou
seja, que esteja bastante presente em sua vida. Uma horinha por semana é muito
pouco.
De que modo
a caridade pode ajudar você a se livrar do espírito obsessor?
De duas
maneiras. Em primeiro lugar, quando nós fazemos o bem nós estamos nos tornando
um pouco melhores, pois estamos desenvolvendo características nossas que
permanecem dentro de nós. Imagine que você seja um programa de computador. Ao
fazer o bem, você está programando coisas boas em você mesmo. Isso o protege
naturalmente contra qualquer assédio.
Em segundo
lugar, quando fazemos o bem de maneira metódica, regular, nós não estamos
trabalhando sozinhos: sempre contamos com a participação de um ou mais espíritos
interessados naquele tipo de trabalho ou mesmo naquela situação específica.
Passamos a contar, então, com a parceria desses espíritos, o que também nos
oferece alguma proteção.
– 4º dica:
desobsessão.
Sem dúvida
alguma é o meio mais direto. A desobsessão praticada em centros espíritas ou
centros de Umbanda sérios é bastante eficaz.
Como reconhecer que um lugar é sério?
Esse lugar
não pode cobrar por esse tipo de atendimento; a casa deve dar importância ao
estudo, tanto em relação aos frequentadores quanto em relação aos
trabalhadores; a casa deve ter bastante procura; você deve sentir-se seguro
nesse lugar.
Mas atenção:
a desobsessão afasta o espírito de você e o encaminha para um lugar adequado
para ele; geralmente um hospital numa colônia espiritual. Mas você precisa se
ajudar. Você precisa colocar em prática alguma das dicas anteriores que eu
citei – de preferência mais de uma. Se você permanece da mesma vibração baixa
ou o obsessor volta, ou vem outro.
O
atendimento espiritual é uma oportunidade de ouro para o encarnado e para o
desencarnado: é um divisor de águas. É um momento de mudar a vida, de dar novo
rumo para a vida. Se continuar com os mesmos hábitos, com o mesmo pessimismo, o
mesmo azedume, mágoa, rancor – a oportunidade é desperdiçada.
O ideal, se
você não tem muito conhecimento das coisas do espírito, é você procurar um
centro espírita e participar de um grupo de estudos. Se você não se sente bem
em centro espírita, vá a uma igreja – mas um lugar que ensine o bem, que faça
você sair de lá leve, com vontade de fazer o bem.
Autor: Morel
Felipe Wilkon-Espírito Imortal
"BRUNO JORGE- O JOVEM DESAPARECIDO NO ACRE-VISÃO ESPÍRITA"
Essa semana
chamou a atenção o desaparecimento do Bruno Borges.
O Bruno é
descrito pela família como um jovem com inteligência acima da média. No quarto
dele foi encontrada uma estátua do Giordano Bruno, que foi condenado à morte
pela Inquisição. O escultor da estátua acredita que Bruno seja a reencarnação
de Giordano Bruno e que tenha completado a sua obra. Além da estátua, também
forma encontrados 14 livros escritos à mão. Também há inscrições meticulosas no
chão, nas paredes e no teto do quarto.
Não sabemos
o que aconteceu com o Bruno, mas não acho que isso seja motivo de preocupação.
O fato
inegável é que o Bruno quer nos passar uma mensagem. Ele chegou a algumas
conclusões a respeito da vida e sente-se no dever de passar isso adiante.
Joseph
Campbell foi um estudioso de mitologia e religião comparada.
Ao longo da
sua vida de pesquisa ele encontrou alguns pontos em comum em todas as
narrativas mitológicas.
Para você
ter uma ideia, a saga Guerra nas Estrelas é toda ela inspirada na obra de
Campbell.
Os mitos, os
avatares das grandes religiões (incluindo Jesus), e, mais recentemente, os
protagonistas de filmes, livros, seriados, todos eles repetem uma série de
fases que Campbell chamou de “a jornada do herói”.
A jornada do
herói possui 12 estágios principais:
1 – o mundo
comum em que o herói vive antes da história começar;
2 – o
chamado para a aventura, na forma de um problema ou desafio que se apresenta ao
herói;
3 – a demora
ou recusa do herói em atender ao chamado, quase sempre porque ele tem medo do
desafio;
4 – o
encontro do herói com o mentor ou alguma forma de ajuda sobrenatural, em que
ele é informado sobre a sua aventura (desafio) e recebe treinamento para essa
aventura;
5 – o
cruzamento do primeiro portal, em que o herói abandona o mundo comum para entrar
no mundo especial ou mundo mágico da sua aventura;
6 – as
provações que o herói tem que enfrentar, os aliados e os inimigos que aparecem
e o ajudam a aprender as regras do mundo mágico em que ele entrou;
7 – a
aproximação do objetivo, uma fase em que o herói tem sucesso durante as
provações;
8 – a
provação mais difícil ou mesmo traumática, que é a maior crise da aventura, é o
momento de vida ou morte da aventura;
9 – a
recompensa: a fase em que o herói enfrentou a morte, venceu o seu medo e então
ganha a sua recompensa;
(A
recompensa, no casa do Bruno, é a divulgação do seu trabalho – o seu trabalho
está sendo divulgado pela mídia; nesse primeiro momento, as pessoas sabem que
ele se dedicava a um trabalho, apenas isso.)
10 – o
caminho de volta: a fase em que o herói deve voltar para o mundo comum;
(Isso é o
que se espera; é o que a família do Bruno espera, que ele reassuma a sua
posição inicial de pessoa comum. A família do Bruno não está interessada, nesse
momento, na sua aventura de herói. Eles estão interessados no filho, no irmão,
no membro familiar. Mas para que isso ocorra o Bruno terá que abrir mão,
temporariamente, do seu papel de herói.)
11 – a
ressurreição do herói, que é um novo teste em que o herói deve enfrentar a
morte, e deve usar tudo que aprendeu;
12 – o
regresso do herói com a recompensa: nessa fase o herói volta para casa com a
recompensa e usa essa recompensa para ajudar as pessoas no mundo comum.
Todas essas
fases são repetidas por todas as pessoas que descobrem algo novo, descobrem um
sentido maior para a vida e sentem a necessidade íntima de repartir a sua
descoberta com as outras pessoas.
Nesse
momento se faz muitas especulações sobre o que o Bruno escreveu. Muitas pessoas
debocham, ironizam, mas as pessoas sérias se questionam sobre o que ele pode
ter descoberto e anotado.
Ele leu a
Bíblia, leu livros espíritas, e pelo jeito lia muito – falam em mais de mil
livros.
Eu não quero
desfazer do trabalho dele, que eu nem conheço; não quero ser desmancha
prazeres; mas ele não deve ter descoberto nada que nós já não saibamos.
Talvez tenha
encontrado uma maneira muito prática e racional de explicar aquilo que ele
considera como verdade; talvez ofereça um novo ângulo de visão para segredos
que já não são segredos…
A verdade da
vida é tão clara para quem percebe ela! E ao mesmo tempo tão difícil de ser
vivenciada!
– Você quer
verdades mais claras que os ensinos de Jesus no Sermão da Montanha?
E, no
entanto, nós estamos há dois milênios discutindo eles sem conseguir praticá-los
efetivamente…
O mundo tem
que melhorar muito. E está melhorando, a passos lentos.
Cada vez
mais pessoas descobrem antigas verdades e cada vez mais pessoas se interessam
em aprender sobre essas verdades.
Que o Bruno
continue a sua jornada do herói. Ele já deu 9 passos. O próximo passo é o
caminho de volta…
Autor: Morel
Felipe Wilkon-Espírito imortal
segunda-feira, 17 de abril de 2017
“SEMPRE É HORA DE RELEMBRAR O COMPROMISSO ASSUMIDO ANTES DE REENCARNARMOS
A terapia de
regressão a vivências passadas tem mostrado que quando nos preparamos para
reencarnar, a complexidade desse momento é um pouco maior do que podemos supor
com uma analise superficial.
Mentores
amorosos, envolvidos conosco a um longo tempo, e preocupados com o nosso
despertar e evoluir rumo ao Pai maior, fazem programações extensas que envolvem
a genética, a escolha dos pais, as condições da gestação, predisposição a
determinadas doenças, enfim, todo uma série de situações que irão interferir na
nossa romagem física.
A grande
questão levantada por Emmanuel, no livro Vinha de Luz, psicografado por Chico
Xavier é que a nossa ótica de enxergar a vida está completamente invertida.
Somos
cristãos de templos. Enquanto estamos no nosso templo religioso, seja o centro
ou a Igreja, ali, naquele momento somos cristãos, mas com raríssimas exceções
levamos essa postura para o nosso trabalho, para quando o assunto é dinheiro.
Emmanuel
cita que o comerciante está em negócios de suprimento e fraternidade, mas em
qual empresa, em qual revista especializada em negócios vamos encontrar isso?
Claro, a mentalidade está mudando, as pessoas estão cada vez mais sendo o
centro das atenções, mas no mundo atual o que é mais valorizado ainda é o
sucesso financeiro, a produtividade, encher os bolsos da empresa continua sendo
a meta principal.
Nada contra
dinheiro, mas qual é o nosso foco? Como nos colocamos em nossos trabalhos?
Os que lidam
com a área da saúde são ainda felizardos nessa seara, pois são a cada novo
atendimento procurados por pessoas necessitadas de ajuda, ou seja a cada 30
minutos tem uma nova chance de ajuda, mas será que nos nossos consultórios
adotamos essa postura espiritualista, ou ainda temos medo de "perder"
pacientes que possam discordar da nossa visão?
Vivemos em
meio a grande obra do Pai e somos usufrutuários de tudo o que pensamos ser
nosso. É como se pegássemos emprestado tudo dos nossos filhos, e eles de nossos
netos, numa cadeia que não tem fim. Essa visão, se colocada na prática nos
pouparia e muito as coronárias, pois sem dúvida nenhuma o stress, oriundo da
preocupação com grana e posses é um fator importante na gênese das doenças
cardiovasculares.
A
programação individual e intransferível que foi cuidadosamente planejada para
cada um de nós, na maioria das vezes não é respeitada. Por mais que alguns
sofram da Síndrome de super-homem ou mulher maravilha e achem que tem de salvar
o mundo três vez ao dia, a verdade é que a nossa missão terrena diz respeito a
coisas pontuais, a pequenos problemas de relacionamento, de caráter, de
convivência harmoniosa com nossas famílias.
Porém, nos
desviamos desse caminho, voltando a sustentar antigos padrões de comportamentos
que tínhamos no passado, gerando a doença e a dor, que vem ao nosso alcance
tentando nos mostrar o caminho de volta, o trieiro que nos leva a estrada
principal. Mas nos revoltamos contra a dor, criando um ciclo vicioso que nos
prende em bolsões de energia pesada, criando ressonância com o passado, com
nossos erros e dúvidas, mágoas e decepções, nos fazendo assumir características
dos personagens de vidas transatas, reagindo de forma inadequada a qualquer
mínimo problema com as pessoas que convivemos, pois enxergamos neles os
inimigos do passado e não os companheiros de hoje.
Tudo isso
vai acumulando e trazendo para a ponta física, toda essa problemática mal
resolvida de ontem, e se torna sem dúvida nenhuma uma das fontes geradoras das
depressões, pânico, transtornos de ansiedade, que por mais pesquisados pelos
cientistas modernos, não tem as causas identificadas, pois essas se encontram
lá atrás.
Sempre é
hora de relembrar o compromisso assumido antes de nascermos! Qual são nossas
maiores dificuldades? Porque nos enrolamos em determinadas situações, que às
vezes nos acompanham a vida inteira? É hora de mudar. Nossa saúde física,
mental e espiritual depende dessa auto superação, que começa com a aceitação de
quem somos de verdade, passa pelo perdão e continua na tentativa diária de
mudança verdadeira e profunda.
Fonte:
Medicina e Espiritualidade
Sérgio
Vencio
“UM HOMEM MAU NO CÉU”
Um anjo estava
recebendo as almas que acabavam de morrer. Uma fila foi formada e aos poucos
foram separando aqueles que iriam para os planos elevados e aqueles que iriam
as zonas inferiores.
Um homem,
que estava na fila reservada aqueles que deveriam descer as zonas inferiores
ficou revoltado e gritou: INJUSTIÇA!
Todos
ouviram o grito e prestaram atenção ao homem. O anjo também olhou para ele. O
homem prosseguiu:
– Isso nada
mais é do que uma grande injustiça! Por que apenas os “escolhidos” podem ir a
zonas celestes, e nós, os marginalizados, vamos para zonas inferiores? Somente
por causa dos nossos erros na Terra Deus deixou de nos amar? Desafio os anjos
de Deus a darem um tratamento igual a todos os seus filhos, aqueles que fizeram
o bem e também aqueles que fizeram o mal! Onde está o perdão divino?
O anjo foi
na direção do homem e disse:
– Meu filho,
já que você está questionando isso, permitirei então que você vá aos planos
celestes, você quer?
– Sim,
respondeu o homem.
O anjo então
deu a mão ao homem e o conduziu a um plano elevado do cosmos infinito, para
onde vão as almas bondosas, caridosas, compassivas e humildes.
Assim que
chegou lá, o anjo desapareceu. O homem pensou: “Puxa, consegui vir a um local
melhor, sem que eu precise ficar sofrendo, que bom!”
Começou a
caminhar pelo local. Sentiu uma energia muito calma, tranquila, pacífica. Ele
estava acostumado com agitações, barulho, confusões, etc, e por isso começou a
sentir um pouco de saudade dos bares, das boates e casas noturnas onde
frequentava.
Continuou
caminhando, e viu um homem tocando uma melodia belíssima, bem calma. Começou a
ouvir um pouco da música, mas rapidamente achou aquela melodia muito chata e
monótona. Saiu de lá e continuou caminhando.
Logo depois,
viu um senhor ensinando filosofia a um grupo de almas. Parou para ouvir os
ensinamentos: o mestre falava de amor, caridade, meditação, paz, e outros
princípios sagrados da vida. O homem ficou muito entediado com aquela conversa,
não concordava com quase nada do que era dito, sentiu uma certa ansiedade e
saiu de lá rapidamente.
Continuou
caminhando, mas dessa vez estava sentindo-se mal com toda aquela atmosfera
benéfica. Viu a sua volta que se irradiavam pelo espaço correntes de luz
branca, e todas as almas que passavam por lá eram transpassadas por aquela
vibração divina. Assim que teve contato com essas correntes de pura bondade e
harmonia, sentiu-se ainda pior do que antes. Não estava acostumado com energias
boas, elevadas, pacíficas. Começou a sentir-se muito angustiado com tudo aquilo.
Chegou num ponto em que não estava mais aguentando aquelas vibrações luminosas,
aquela paz e bondade. Chegou ao seu limite e resolveu então clamar pelo anjo
dizendo: “Ser agélico, por favor, estou me sentindo péssimo aqui. Suplico-te,
leve-me para outro lugar!”
O anjo
apareceu e o conduziu a uma zona inferior. Mostrou ao homem que lá havia
sexualidade desregrada, prazeres, barulho, energias densas, pessoas tomando as
coisas das outras, confusão, agitação, etc.
O homem
olhou para o anjo e disse:
– Obrigado!
O anjo
disse:
– O local
onde vivemos e nos sentimos atraídos, tanto na vida física quanto na vida
espiritual, tem total relação com nossos desejos, afinidades e nosso modo de
ser. As almas vão para onde seus desejos, crenças e afinidades as guiem. Cada
qual está no lugar que tem que estar, de acordo com a lei das afinidades e
vibrações. Não há qualquer discriminação nem injustiça na perfeição do plano
divino.
Autor: Hugo
Lapa
domingo, 16 de abril de 2017
“DOIS ESPÍRITOS MISSIONÁRIOS - JOSÉ E MARIA”
Nunca
podemos esquecer que a Providência Divina confiou a José da Galileia as vidas
de Maria e Jesus, desde a estrebaria, em Belém, onde Maria deu à luz a seu
filho em segurança. Depois disso, na fuga para o Egito, para salvar o pequeno
Jesus da morte ordenada por Herodes. Embora honrado duas vezes pela solicitação
de um anjo, José nunca se vangloriou dessa dádiva em sua vida, por ter sido de
fato uma pessoa muito humilde.
A primeira
solicitação foi quando Maria estava grávida, antes de o casal coabitar, ocasião
em que ele resolveu afastar-se secretamente de sua futura esposa, na intenção
de evitar a sua difamação. Ao pensar nisso, eis que o anjo lhe apareceu em
sonho, dizendo-lhe: "José, filho de Davi, não temas receber a Maria,
porque o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um
filho, ao qual porás o nome de Jesus".
Já a segunda
solicitação ocorreu quando José foi avisado, outra vez em sonho, por um
Emissário Celestial, para que fugisse com sua família em direção ao Egito. Nesse
país, ele poderia ficar com a família em segurança. Foi exatamente pela sua
grandeza espiritual que José mereceu a confiança das Forças Divinas que
presidiram a vinda de Jesus à Terra.
O EXEMPLO DE
PAI
José também
não tirou qualquer vantagem do fato de ser o pai de Jesus, ao constatar a
grande admiração das autoridades do Templo pelo filho, dada a facilidade de
argumentação com que o menino, de apenas 12 anos, elucidando diversas questões
apresentadas pelos Doutores da Lei. Depois desse memorável acontecimento, no
qual ficaram evidenciadas a sabedoria e a genialidade precoce de Jesus, José
permaneceu à frente de sua carpintaria, na qual o Messias trabalhou até os 30
anos de idade.
José deu a
Jesus tudo o que um pai podia dar a um filho - o seu exemplo. Ele passou no
mundo dentro do silêncio de Deus, exemplificando a humildade, a dedicação ao
trabalho e o amor à família.
MARIA DE
NAZARÉ
Para o
Espiritismo, Jesus é "o Caminho, a Verdade e a Vida", conduzindo a
humanidade para Deus. É também o modelo de perfeição moral, cujos ensinos
vivenciados por Ele e registrados no Evangelho asseguram a todos que os
seguirem a conquista da evolução espiritual. No entanto, Jesus, mesmo na
condição de Governador Espiritual do nosso planeta, precisou de um coração
materno para recebê-lo como filho. Foi justamente à Maria de Nazaré que Deus
confiou essa missão, pelas qualidades do elevado Espírito que era, sobretudo a
humildade e o acendrado amor ao próximo.
Maria, desde
o nascimento de Jesus em plena estrebaria, até a sua morte na cruz, deu sempre
testemunho da sua fé em Deus, e da sua renúncia sem limites. Ainda no final de
sua existência, após a desencarnação do Mestre, Maria foi residir em Éfeso a
convite de João, o discípulo mais moço de Jesus. Na humilde choupana em que
passou a habitar, conhecida por "Casa da Santíssima", muitos
sofredores receberam conforto para as suas grandes dores.
Certo dia,
um dos mais aflitos pede sua ajuda, dizendo:
-
"Minha mãe, como vencer as minhas dificuldades? Sinto-me abandonado na
estrada escura da vida". Maria enviou-lhe o olhar amoroso da sua bondade,
deixando nele transparecer toda a dedicação enternecida de seu espírito
maternal, e disse carinhosamente:
- Isso
também passa! Só o Reino de Deus é bastante forte para nunca passar de nossas
almas, como eterna realização do amor celestial".
JESUS VEM
RECEBÊ-LA
Ao final
desses fatos, relatados no livro Boa Nova, no capítulo dedicado à Maria, o
Espírito Humberto de Campos, pelo médium Chico Xavier, relata que ela, orando a
Deus por todos os seguidores do Cristo, que sofriam tremenda perseguição e
serviam de alimento a feras insaciáveis nos circos romanos, viu aproximar-se o
vulto de um pedinte, que lhe implorou: - "Minha mãe, venho fazer-te
companhia e receber a tua bênção".
Maternalmente,
Maria convidou-o a entrar, impressionada com aquela voz que lhe inspirava
profunda simpatia. O peregrino comentou as bem-aventuranças divinas que
aguardam a todos os devotados e sinceros filhos de Deus.
Empolgada
com aquele mendigo que lhe acalmava as dores secretas da alma saudosa, ela
sentiu seus olhos umedecerem de ventura, sem que conseguisse explicar a razão
de sua terna emotividade. Foi quando o hóspede anônimo lhe estendeu as mãos
generosas com as marcas de duas chagas e lhe falou com profundo amor:
"Minha mãe, vem aos meus braços!".
- Meu filho!
Meu filho! - as úlceras que te fizeram! - respondeu emocionada, ao reconhecer
que era o próprio Jesus que ali estava.
- Sim, sou
eu. Venho buscar-te porque meu Pai quer que sejas no meu reino a Rainha dos
Anjos.
VELANDO
PELOS AFLITOS
Por tudo
isso é que Maria, nos planos siderais, continua a velar pelos aflitos e
sofredores deste mundo, bem como pelas filhas do calvário, principalmente as
que prosseguem pregadas na cruz da ingratidão daqueles que geraram; as que
carregam nas entranhas da alma a vergonha dos filhos entregues ao crime e às
drogas; e as que renunciam à felicidade de uma vida conjugal, apagando sorrisos
e derramando lágrimas para manter a existência de um lar.
A essas
mães, Maria jamais faltou com o seu afeto, consolando-as através de seus
enviados, como Celina, Bezerra de Menezes e tantos outros, que distribuem o
suave perfume de seu infinito amor, em nome de Jesus e de Deus.
O ENCONTRO
DE MARIA COM JUDAS NO ALÉM
De forma
resumida, apresentamos o poema Retrato de Mãe, da poetisa Maria Dolores, pelo
médium Chico Xavier, do livro Momentos de Ouro, no qual o espírito de Judas,
passado muito tempo da morte de Jesus, cego no além, errava solitário...
Cansado pelo remorso, sentara-se a chorar... Nisso, nobre mulher, nimbada de
celestes esplendores, afaga a cabeça do infeliz. Em seguida, num tom de
carinho, ela lhe diz: "Meu filho, por que choras?".
- Acaso não
sabeis? - replica Judas, claramente agressivo - sou um morto e estou vivo.
Matei-me e novamente estou de pé, sem consolo, sem lar, sem amor e sem fé...
Não ouvistes falar em Judas, o traidor? Sou eu que aniquilei a vida do Senhor...
A princípio, julguei poder fazê-Lo rei, mas apenas lhe impus sacrifício,
martírio, sangue e cruz. Afastai-vos de mim... Nunca penetrais minha dor
infinita... O assunto que lastimo é unicamente meu...
No entanto,
a dama, calma, respondeu:
- Meu filho,
sei que sofres, sei que lutas, sei a dor que te causa o remorso que escutas,
venho apenas falar-te que Deus é sempre amor em toda parte... Venho por mãe a
ti, buscando um filho amado. Sofre com paciência a dor e a prova; terás, em
breve, uma existência nova... Não te sintas sozinho ou desprezado.
Judas
interrompeu-a e bradou, rude e pasmo:
- Mãe? Não
me venhais aqui com mentira e sarcasmo. Depois de me enforcar, fui procurar
consolo e força de viver ao pé da pobre mãe que me forjara o ser!... Ela me viu
chorando e escutou meus lamentos, mas teve medo e expulsou-me a esconjuros. Não
me faleis de mães, sou apenas um monstro sofredor...
- Ainda
assim - disse a dama docemente - por mais que me recuses, não me altero;
amo-te, filho meu, amo-te e quero ver-te, de novo, a vida maravilhosamente
revestida de paz e luz, de fé e elevação... Virás comigo a Terra, perderás,
pouco a pouco, o ânimo violento, terás o coração nas águas de bendito
esquecimento. Numa nova existência de esperança, levar-te-ei comigo a remansoso
abrigo, dar-te-ei outra mãe! Pensa e descansa!...
E Judas
perguntou:
- Quem sois
vós? Que me falais assim, sabendo-me traidor?
No entanto,
ela a fitá-lo, respondeu simplesmente:
- Meu filho,
eu sou Maria, sou a mãe de Jesus.
Fonte:
Correio Espírita
Gerson
Simões Monteiro
“O OFICIAL NAZISTA REENCARNADO”
Ele chegou
ao Centro Espírita muito doente. O desequilíbrio atingira o ápice e, embora não
fosse espírita, os recursos que a Doutrina poderia lhe oferecer era sua “última
chance”.
Não
conseguia dormir. Sentia a presença de “pessoas” dentro da sua casa e passou a
ter crises de pânico. Não conseguia entrar na piscina de sua casa porque
“percebia” que estava repleta de sangue. Seu quarto se transformou num
quartel-general e ele percebia a presença de “oficiais militares” em
movimentação constante. Queria se matar, pois não via saída para seu
sofrimento.
Podemos
dizer que o caso de Carlos (nome fictício)
foi um tratamento espiritual emblemático para nós em 38 anos de sala
mediúnica.
Tratava-se
de um ex-oficial nazista, que participou diretamente das fileiras de Hitler na
segunda guerra mundial. Suas vítimas, hoje transformadas em perseguidores
espirituais, eram, na sua maioria, judeus desencarnados. Conseguiram
localizá-lo reencarnado aqui no Brasil e a partir daí montaram um verdadeiro
cerco para “destruí-lo”.
Criaram, com
o poder da mente e graças a fluidez da matéria primitiva (Fluido Cósmico
Universal), bem como a plasticidade com que responde ao poder criativo do
pensamento, um verdadeiro quartel-general na residência de Carlos.
Para os
médiuns videntes, sua casa física não “mais existia”, dado que fora totalmente
sobreposta por uma outra construção – fluídica – onde centenas de judeus faziam
guarda no seu entorno bem como nas duas torres erguidas para “vigilância”. Para
eles, Carlos não poderia escapar. Tinham que destruí-lo fazendo justiça aos
desmandos de que participou na guerra estúpida, destruindo suas casas, famílias
e país.
O caso para
nós, pequenos e imperfeitos servidores, era desafiador. Mas insistimos no Bem,
eis que tudo podemos Naquele que nos fortalece, e movidos, também, pela
compaixão que nos envolveu seu caso delicado. Tínhamos que fazer algo por
aquele jovem de 23 anos.
A orientação
doutrinária como o mais eficaz medicamento para amenizar seu sofrimento foi-lhe
ministrada: passes, palestras, Evangelho no Lar, preces e vigilância, bem como
reforma íntima com mudanças de hábitos e costumes.
As entidades
comunicavam-se revoltadas. O desequilíbrio causado pelo ódio e desejo de
desforço levaram-nas, em alguns casos, à lincantropia.
Foi um trabalho
que durou mais de um ano. Até que, graças a misericórdia do Pai e dedicados
trabalhadores da seara do Bem desencarnados, um dia o destino desses irmãos
mudou para sempre.
Grupos de
judeus desencarnados, alguns deles parentes e amigos daqueles irmãos
infortunados, construíram uma grande barraca hospitalar no ambiente espiritual
da nossa Casa Espírita, para recebê-los em tratamento naquela noite
inesquecível. Era comovedora a visão espiritual desses irmãos em fila,
ingressando, um a um, no pronto-socorro montado pelos trabalhadores de Cristo.
Na reunião
mediúnica, parentes da metade do século passado se acercaram dos judeus
perseguidores e os acalmaram, envolvendo-os amorosamente, com a promessa que de
após recolhidos e receberem os primeiros socorros, seriam “repatriados”,
podendo retornar aos seus países de onde foram retirados cruelmente durante a
segunda guerra mundial. E mais: nossos irmãos judeus poderiam reencarnar nas
famílias que “perderam”, reencontrando parentes e afetos queridos.
Trabalhadores
espirituais, especializados em manipulação fluídica, se encarregaram de
desfazer a construção assustadora que fora criada pelos nossos irmãos vítimas
da guerra.
A reunião
mediúnica durou cerca de uma hora e meia….
Ao final da
comovedora experiência que nosso grupo mediúnico teve a alegria de participar,
agradecemos ao Senhor da Vida e a Jesus, o fiel Amigo nas provações e
sofrimentos por que passamos na Terra.
Carlos, a
partir daquela noite memorável, obteve melhora significativa. Aos poucos todos
os sintomas desapareceram e retornou ao equilíbrio. Hoje está liberto das
injunções obsessivas daquela época.
Casou-se e
tem um filho. Enviou-me uma foto onde aparece ele, a esposa e o filho,
sorridentes e felizes aproveitando a refrescante água da piscina nesses dias de
calor.
- Fonte: Kardec Rio Preto-Fernando Rossit-
- Fernando Rossit é funcionário público e reside em São José do Rio Preto. Espírita desde 1978, atua como doutrinador, médium psicofônico, orador e instrutor de Doutrina Espírita.
“AS “COINCIDÊNCIAS” DO INCÊNDIO DA BOATE KISS E O HOLOCAUSTO”
Após
assistir pela televisão as cenas do incêndio na Boate Kiss, na cidade de Santa
Maria, RS, no dia 27 de janeiro de 2013, orando pelos desencarnados, pelos
feridos e todos os seus parentes que ficaram, um amigo espiritual me disse
tratar-se de "RESCALDO DA 2ª GUERRA MUNDIAL". Diante dessa revelação
refleti:
"Quem
sabe se os Espíritos que desencarnaram na boate Kiss, por inalação de fumaça
tóxica, foram aqueles que conduziram nossos irmãos judeus, poloneses e russos
para morrerem nas câmaras de gás e nos fornos crematórios dos campos de
concentração durante a segunda grande guerra mundial?".
Pois bem,
vejamos as "coincidências" se encaixando com relação à intuição
recebida sobre a causa da dolorosa tragédia:
1ª "COINCIDÊNCIA"
INCÊNDIO EM
BOATE NO RS GEROU O MESMO GÁS USADO POR NAZISTAS
Vejamos a
notícia veiculada pelo INFO – ONLINE NOTÍCIAS no dia 30/01/2013:
"São
Paulo – O incêndio de domingo (27) na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), liberou
cianeto, a mesma substância usada pelos nazistas durante a Segunda Guerra
Mundial para matar judeus e outros prisioneiros em câmaras de gás. O número de
mortos já chega a 235 e o de hospitalizados a 143.
Em
entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o diretor médico do Centro de
Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
USP (Ceatox), Anthony Wong, afirmou que essa substância é um dos venenos mais
letais que existem. O gás cianeto é o princípio ativo do Zyklon B, usado pelas
tropas de Adolf Hitler no Holocausto. Ele é capaz de matar as células
rapidamente ao impedir que elas produzam energia.
Gás cianeto,
fuligem e o monóxido de carbono foram as substâncias produzidas durante o
incêndio pela queima dos materiais usados no isolamento acústico da Boate Kiss,
como a espuma de poliuretano, usada em revestimentos acústicos baratos para
isolar o som ambiente. Os revestimentos de boa qualidade são antichamas e não
inflamáveis.
Segundo
Wong, um dos agravantes é que o cianeto não tem cheiro, nem cor. Além disso,
ele consegue matar rapidamente, entre quatro a cinco minutos. Por ter essas
características, muitos jovens acabaram intoxicados sem saber, pois imaginavam
que estavam protegidos por máscaras improvisadas com roupas molhadas enroladas
no rosto".
2ª
"COINCIDÊNCIA"
Em 27 DE
JANEIRO, DATA DA OCORRÊNCIA DO INCÊNDIO NA BOATE KISS, COMEMORA-SE O DIA
INTERNACIONAL EM HOMENAGEM
ÀS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO
Outra
coincidência que me chamou a atenção, foi o fato de no DIA 27 DE JANEIRO se
comemorar o Dia Internacional do Holocausto. A data foi escolhida pela
Assembleia Geral da ONU não por acaso. Neste dia, as tropas soviéticas
libertaram o campo de concentração na cidade polonesa de Oswiecim (Auschwitz),
que era uma verdadeira "fábrica da morte" para os presos, na sua
maioria, judeus.
Em Auschwitz
foram assassinadas cerca de um milhão e meio de pessoas. Destes, 150 mil eram
poloneses, 100 mil, russos, e mais de um milhão, judeus. Samuel Pizar, um
ex-prisioneiro, diz que o campo era "um inferno na Terra".
O PORQUÊ DAS
EXPIAÇÕES COLETIVAS
Agora, como
aplicar o ensinamento do Cristo às mortes coletivas que aconteceram na Boate
Kiss, na cidade de Santa Maria, no interior do Estado do Rio Grande do Sul, em
incêndio ocorrido no dia 27 de janeiro de 2013, ceifando a vida de cerca de 240
jovens pela inalação de fumaça tóxica ou por queimaduras? Enfim, como explicar
todos esses e muitíssimos outros fatos dramáticos sob a ótica da Justiça
Divina?
Para melhor
entendermos a questão das expiações coletivas, esclarece o Espírito Clélia
Duplantier, em Obras póstumas, que é preciso ver o homem sob três aspectos: o
indivíduo, o membro da família e, finalmente, o cidadão. Sob cada um desses
aspectos ele pode ser criminoso ou virtuoso. Em razão disso, existem as faltas
do indivíduo, as da família e as da nação. Cada uma dessas faltas, qualquer que
seja o aspecto, pode ser reparada pela aplicação da mesma lei.
A reparação
dos erros praticados por uma família ou por certo número de pessoas é também
solidária, isto é, os mesmos espíritos que erraram juntos reúnem-se para
reparar suas faltas. A lei de ação e reação, nesse caso, que age sobre o
indivíduo, é a mesma que age sobre a família, a nação, as raças, enfim, o
conjunto de habitantes dos mundos, os quais formam individualidades coletivas.
Tal
reparação se dá porque a alma, quando retorna ao Mundo Espiritual,
conscientizada da responsabilidade própria, faz o levantamento dos seus débitos
passados e, por isso mesmo, roga os meios precisos a fim de resgatá-los
devidamente.
Quem sabe se
os Espíritos que desencarnaram na boate Kiss, por inalação de fumaça tóxica,
foram aqueles que conduziram nossos irmãos judeus, poloneses e russos para
morrerem nas câmaras de gás e nos fornos crematórios dos campos de concentração
durante a segunda grande guerra mundial?
CONCLUSÃO
É importante
ressaltar que diversas circunstâncias colaboraram para a ocorrência da
tragédia, pois na prática da engenharia de segurança há a seguinte equação:
CONDIÇÃO
INSEGURA + ATO INSEGURO = ACIDENTE
Substituindo
os componentes da equação:
1 – Condição
insegura: o teto em cima do palco de material inflamável;
2 – Ato
inseguro: artefatos que projetaram labaredas durante o espetáculo e que
atingiram o teto.
Diz Allan
Kardec, em nota ao final da questão 738 - b de O Livro dos Espíritos, que
"venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por
isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em
caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo".
E
finalmente, segundo esclareceram os Espíritos Superiores a Allan Kardec, na
resposta à questão 740 de O Livro dos Espíritos, "os flagelos são provas
que dão à homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua
paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de
manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo,
se o não domina o egoísmo".
Eis que tudo
tem a sua razão de ser, embora no primeiro momento não consigamos abranger o
quadro espiritual que está por trás de todos os acontecimentos trágicos. As
chamadas "coincidências", somadas ao pensamento lógico Espírita,
através da Lei da Reencarnação, mostram que o passado culposo pode, sim, ter
tido sua reparação agora, pois a prática do mal nunca fica impune.
Fonte:
Correio Espírita
Assinar:
Postagens (Atom)
𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...
-
Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportun...
-
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...