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sexta-feira, 21 de abril de 2017

“A TAREFA DA REGENERAÇÃO DA TERRA. ”

Os benfeitores espirituais fazem questão de deixar bem claro, que a terra já se encontra na fase de renovação, ou seja, ela já abriga muitos espíritos dedicados ao bem, que vieram para promover a reforma moral e espiritual em nosso planeta, a fim de que ele se transforme no mundo regenerado que todos desejam, onde possa reinar a boa-vontade em detrimento de tanto desamor dos dias atuais. Mas eles também nos advertem que, enquanto não houver a transformação da maioria da população de nosso planeta , vivenciando uma verdadeira fraternidade e livres das influências negativas dos espíritos perturbadores ou recalcitrantes no mal, ele sofrerá por um certo tempo as consequências nefastas dessa violência e desamor, e não poderá ser considerado ainda, mundo de regeneração. Eles nos dizem que os espíritos recalcitrantes só serão transferidos totalmente da terra para outros mundos mais compatíveis com o atraso moral em que se encontram, quando os homens de bem e de boa vontade se constituírem a maioria da população de nosso planeta.
A vinda de Jesus, considerado o Governador de nosso Orbe, teve como finalidade principal o despertar da consciência humana, mostrando-nos qual era o caminho a seguir para que pudéssemos chegar mais perto de Deus, já que na época em que ele aqui esteve, os homens andavam imersos na ignorância espiritual. Antes de sua vinda, alguns emissários aqui tinham estado para o início de tão importante missão que seria desenvolvida plenamente pelo nosso mestre maior, Jesus Cristo. O breve período em que o Cristo aqui esteve conosco foi um período fértil para o desenvolvimento moral e espiritual do homem. Seus ensinamentos, exemplos e atitudes estavam sempre revestidos pela Lei Universal do Amor, lei essa que vigora com toda a sua força em mundos mais adiantados que o nosso e que se constitui e constituirá sempre no elo de ligação entre todos os seres do universo. A vivência de seu Evangelho de luz ajuda o homem a subir menos penosamente os degraus de sua evolução. Muitos séculos após a sua vinda, a vida na terra já obteve um grande impulso moral e espiritual e o homem já começa a vivenciar conceitos mais elevados sobre o amor e a fraternidade. Mas, ainda não se constituem em maioria para que ocorra uma modificação expressiva das energias deletérias que ainda cercam nosso planeta, e nos façam respirar uma atmosfera mais amena e benéfica para todos.
A disseminação dos temas relativos a evolução e ao crescimento do ser é importante para conscientizar o homem de que os ensinamentos atuais e que visam a sua transformação individual, nos estão sendo repassados desde a vinda do Cristo, mas, até hoje, ainda relutamos em aceitá-los plenamente. É claro que, pela intercessão das forças do bem, que há muito batalham em nosso planeta para promover sua ascensão para um mundo melhor, nós já conseguimos realizar, com mais resignação e coragem, nossa escalada evolutiva, amparados pela Luz divina do Cristo a nos guiar, através de seu evangelho de amor. Segundo o que nos diz Chico Xavier: “Toda essa eclosão de notícias, de mensagens, de avisos da vida espiritual, devem significar para o homem, domiciliado na Terra do presente século, a urgência do aproveitamento das lições de Jesus. Elas deverão ser apreciadas em si mesmas, e examinadas igualmente no exemplo e no ensinamento de todos aqueles que, em variados setores culturais, políticos e filosóficos do globo – lhe traduzem a vontade divina, que na essência é sempre a nossa jornada para o Supremo Bem.”(Revista Boa Vontade -Outubro de 1956).
A evolução de nosso mundo ensejou para a sociedade atual um grande desenvolvimento material e social , proporcionando para todos uma melhor qualidade de vida. Porém, essa evolução, como não veio acompanhada na mesma intensidade pela evolução moral e espiritual do ser, impediu que a terra tivesse, na mesma proporção, uma melhoria na condição moral de seus habitantes. Por sermos seres constituídos de Espírito e Matéria, com a prevalência e subsistência do Espírito, enquanto não cuidarmos da parte essencial de nosso ser, que é nosso Espírito imortal, não poderemos alavancar o crescimento mais harmônico de nosso planeta e desfrutarmos de um mundo mais justo e menos sofrido para todos. Até que se complete a regeneração verdadeira do mundo em que vivemos, haveremos de passar ainda por várias transformações materiais, sociais, morais e espirituais. Os ensinamentos repassados pelos espíritos nos dizem que, todo aquele que conseguir superar as injustiças e inferioridades do mundo atual, no esforço incessante do autoburilamento, procurando melhorar-se a cada dia, serão poupados de muitos resgates reparadores e poderão ascender mais facilmente a mundos mais compatíveis com seu desenvolvimento espiritual. Não terão mais que travar lutas acérrimas para vencer sentimentos como a inveja, o ciúme, o orgulho e tantos outros sentimentos prejudiciais que ainda imperam em nosso mundo.
Os Espíritos nos dizem que o mundo de regeneração ainda não será totalmente isento das paixões humanas, mas, elas não terão mais o poder destruidor que hoje ainda possuem. Embora sujeitos às leis materiais, elas não serão mais tão preponderantes e destrutivas como as atuais. Haverá uma reformulação geral dos princípios básicos, com leis mais justas e de respeito ao direito de cada um, em detrimento de interesses individualistas e mesquinhos. Uma das preocupações essenciais será com a educação, que será encarada por todos como fundamental para a evolução individual do ser, inclusive não só em relação ao aprendizado intelectual, mas principalmente, no aperfeiçoamento moral dos indivíduos, preparando-os para exercerem uma moral mais elevada de respeito e amor pelo próximo. Esse mundo, que aos poucos vem sendo implantado em nosso planeta, se constituirá num oásis de paz para a renovação de nosso ser, sem as aflições e a violência que açoita diariamente nossa vida no mundo atual, e nele, poderemos mais eficazmente, nos prepararmos melhor para ascendermos a mundos cada vez mais ditosos.
Paz e Luz a todos.

Autor: Guilhermina Batista Cruz

quinta-feira, 20 de abril de 2017

"LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL"

Às vezes me preocupava o mecanismo das leis cármicas. Pensava eu que a série de ações e reações se estendesse em espirais infinitas pelo tempo a fora. E isso me parecia contrário à ideia que sempre formulei da justiça divina.
Se ontem, num momento infeliz de desvario, estrangulei um irmão, alguém teria que me estrangular no futuro, para que se cumprisse a lei. Mas, o novo crime haveria de gerar, fatalmente, uma nova reação, abrindo outro ciclo e assim por diante, “ad infinitum”. De mais a mais, não havia, também, a dureza do “olho por olho, dente por dente”?
Acontece, porém, que as leis divinas são muito mais sábias e perfeitas do que sonhamos. Ao descer até nós, vindo das mais elevadas esferas espirituais, o Divino Mestre nos trouxe a mensagem da verdade suprema da vida – o amor. E como Ele próprio dizia, não vinha destruir a lei, mas fazê-la cumprir. Não se alterava a substância dos postulados cármicos; ficavam eles, porém, esvaziados do seu conteúdo de inexorabilidade, para adquirirem o suave colorido da reparação.
Ensinava o Amigo Sublime que só uma atitude poderia quebrar o círculo vicioso: o amor. Na verdade, colocou tão alto o conceito e a prática do amor entre as criaturas, que fez disso a nota dominante, o tema, o “leit motiv” de toda a sua insuperável pregação. A certa altura da vida, com o poder de síntese e de acuidade de que era dotado, no mais alto grau, como se quisesse deixar, numa só ideia, toda a sabedoria da vida – disse simplesmente: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.” Já meditou o amigo leitor, com seriedade, na beleza e na profundidade daquela simples frase? Ela contém, não somente o mandamento supremo da lei – que séculos antes havia sido transmitido a Moisés –, como, também, a afirmação de que Ele, o Cristo, viera demonstrar e praticar a verdade do amor e não somente pregá-la. Aqueles que vivessem tal filosofia da vida estariam cumprindo a lei e seguindo os ensinos revelados pelos profetas através das idades.
Estava o Mestre oferecendo, a cada um de nós, os recursos necessários para que nós mesmos nos libertássemos das imposições do “olho por olho”.
Bastava amar. Quando nos pedissem para caminhar mil passos, caminhássemos mais dois mil por nossa conta. Se nos batessem em uma face, oferecêssemos a outra. Era lícito perdoar sete vezes? Perguntaram-lhe. Não sete, mas setenta vezes sete, foi a resposta.
Aí está o ponto onde se quebra a corrente cármica, se o desejarmos: na prática do amor e do perdão. Bem sabemos que é mais fácil falar que praticar, enquanto estivermos contidos pela nossa imperfeição, mas se perdoamos àquele que em nós feriu a lei e o ajudamos a recuperar-se, estaremos, por nossas próprias mãos, partindo o círculo de ferro. Se ainda não atingimos a perfeição moral de oferecer a outra face, caminhemos pelo menos a outra milha, os outros dois mil passos, para oferecer a nossa prece em favor daquele que nos ofendeu. Esse gesto talvez represente, nas telas infinitas do tempo, o progresso e a libertação de irmãos aos quais provavelmente devemos tantas outras reparações.
Graças a Deus, a despeito dos desacertos da época em que vivemos, há bastante beleza moral neste mundo. Muitos espíritos se deixaram impregnar de tal forma por esse perfume de amor e perdão, que imprimiram a marca de sua passagem na História.
Francisco de Assis, num transbordamento de amor incontido, pregava tanto aos homens como aos humildes seres da criação, procurando atrair todos para a luz. Tereza d’Ávila, em transportes de amor sublimado pelo Mestre, vivia entre este mundo e o outro. Joana d’Arc, sob a pressão desencadeada do poder terreno, não cessou de amar e perdoar. Gandhi, na fragilidade física, era um gigante de força espiritual e moral no seu amor pacifista pelos irmãos deserdados. Albert Schweitzer, mergulhado no coração da selva africana, cura, ensina, educa, ampara, sem outra paga que a satisfação de exercer o amor pelo ser humano.
Conhecemos, pois, o caminho da recuperação, aquele que leva para o Alto. É preciso rogar forças para que saibamos segui-lo; pedir a Jesus que nos amplie a capacidade de amar e compreender. Não que essa atitude seja de passividade inútil. Não. Amar, no mais puro sentido, é um programa de ação, é um roteiro de lutas, porque implica, em primeiro lugar, o combate ao nosso comodismo através dos milênios. Esse egoísmo cego talvez fosse necessário quando, na meia luz da consciência que despontava em nosso ser, nos distantes períodos encarnatórios, ainda não sabíamos que a vida continua depois da morte. Vivíamos, então, agarrados ferozmente ao corpo físico e às coisas da matéria, e por ela lutávamos, matávamos e roubávamos. Hoje não. Iluminados pela verdade superior, sabemos que o corpo é mero instrumento – e dos mais nobres – de trabalho e de evolução e, por estranho que pareça, quanto mais trabalhamos para os outros, mais realizamos para nós mesmos. Vemos, assim, que o egoísmo se sublimou numa forma superior de sentimento, pois que, por amor a nós mesmos e ao nosso progresso espiritual, somos levados a amar os outros. Então, isto tudo não é belo e maravilhosamente perfeito?
E quando dizemos que o amor é um programa de trabalho e de luta é porque temos que exercê-lo ativamente, esclarecendo, pelejando contra o erro, ajudando aos que precisam de ajuda, tolerando, enfim, porque essa é a lei que nos oferece a chave da libertação.
Só o amor cobre uma multidão de pecados. “Divaldo Franco”
João Marcus

MARCUS, João. "Candeias na noite escura". Pseudônimo de Hermínio C. Miranda. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1992. Cap. 4. Fonte: site "Fórum Espírita"

“QUEM FOI O ESPÍRITO MEIMEI?” Biografia”

Homenageada por tantas casas espíritas, que adotam o seu nome; autora de vários livros psicografados por Chico Xavier, entre eles: "Pai Nosso", "Amizade", "Palavras do Coração", "Cartilha do bem", "Evangelho em Casa", "Deus Aguarda", "Mãe" etc... e, no entanto, tão pouco conhecida pelos testemunhos que teve de dar quando em vida, Irma de Castro - seu nome de batismo - foi um exemplo de resignação ante a dor, que lhe ceifou todos os prazeres que a vida poderia permitir a uma jovem cheia de sonhos e de esperanças. Meimei nasceu em 22 de outubro de 1922, na cidade de Mateus Leme - MG e transferiu residência para Belo Horizonte em 1934, onde conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos de idade, tornando-se então, Irma de Castro Rocha. O casamento durou apenas dois anos, pois veio a falecer com 24 anos de idade, no dia 01 de Outubro de 1946, na cidade de Belo Horizonte-MG, por complicações generalizadas devidas a uma nefrite crônica.
A Origem da Doença
Durante toda a infância Meimei teve problemas em suas amígdalas. Tinha sua região glútea toda marcada por injeções. Logo após o casamento, voltou a apresentar o quadro, tendo que se submeter a uma cirurgia para extração dessas glândulas. Infelizmente, após a operação, um pequeno pedaço permaneceu em seu corpo, dando origem a todo o drama que viria a ter que enfrentar, pois o quadro complicou-se com perturbações renais que culminaram com hipertensão arterial e craniana.
O Sofrimento
Devido à hipertensão, passou a apresentar complicações oculares, perdendo progressivamente a visão e tendo que ficar dia e noite em um quarto escuro, sendo que nos dois últimos dias de vida já estava completamente cega. Durante os últimos dias de vida, o sofrimento aumentou. Tinha de fazer exames de urina, sangue e punções na medula, semanalmente. Segundo Arnaldo Rocha, seu marido, Meimei viveu esse período com muita resignação, humildade e paciência.
O Desencarne
Os momentos finais foram muito dolorosos. Seus pulmões não resistiram, apresentando um processo de edema agudo, fazendo com que ela emitisse sangue pela boca. Seus últimos trinta minutos de vida foram de desespero e aflição. Mas, no final deste quadro, com o encerramento da vida física, seu corpo voltou a apresentar a expressão de calma que sempre a caracterizou. Meimei foi enterrada no cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte.
Surge Chico Xavier
Aproximadamente cinqüenta dias após a desencarnação da esposa, Arnaldo Rocha, profundamente abatido, acompanhado de seu irmão Orlando, que era espírita, descia a Av. Santos Dumont, em Belo Horizonte, quando avistou o médium Chico Xavier. Arnaldo não era espírita e nunca privara da companhia do médium até aquele momento. Quase dez anos atrás haviam-no apresentado a ele, muito rapidamente. Ele devia ter pouco mais de doze anos. O que aconteceu ali, naquele momento, mudou completamente sua vida. E é ele mesmo quem narra o ocorrido: "Chico olhou-me e disse: "Ora gente, é o nosso Arnaldo, está triste, magro, cheio de saudades da querida Meimei"... Afagando-me, com a ternura que lhe é própria, foi-me dizendo: "Deixe-me ver, meu filho, o retrato de nossa Meimei que você guarda na carteira." E, dessa forma, após olhar a foto que Arnaldo lhe apresentara, Chico lhe disse: - Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar!"
E, naquela noite, em uma reunião realizada em casa de amigos espíritas de Belo Horizonte, Meimei deixou sua primeira mensagem psicografada. E, com o passar dos anos, Chico foi revelando aos amigos mais chegados que Meimei era a mesma Blandina, citada por André Luiz na obra "Entre a Terra e o Céu" (capítulos 9 e 10), que morava na cidade espiritual "Nosso Lar"; disse, também, que ela é a mesma Blandina, filha de Taciano e Helena, que Emmanuel descreve no romance "Ave Cristo", e que viveu no terceiro século depois de Jesus.
Enfim, para concluir, resta apenas dizer que "Meimei" era um apelido carinhoso que o casal Arnando-Irma passou a usar, após a leitura de um conto chamado "Um Momento em Pequim", de autor americano. Ambos passaram a se tratar dessa forma: "Meu Meimei". E, segundo Arnaldo, Chico não poderia saber disso.
(Meimei - expressão chinesa que significa "amor puro")
Materialização de Meimei
"Uma noite, sentimos um delicioso perfume. Intimamente, achei que era o mesmo que Meimei costumava usar. Surpreendi-me quando percebi que o corredor ia se iluminando aos poucos, como se alguém caminhasse por ele portando uma lanterna. Subitamente, a luminosidade extinguiu-se. Momentos depois, a sala iluminou-se novamente. No centro dela, havia como que uma estátua luminescente. Um véu cobria-lhe o rosto. Ergueu ambos os braços e, elegantemente, etereamente, o retirou, passando as mãos pela cabeça, fazendo cair uma cascata de lindos cabelos pretos, até a cintura. Era Meimei. Olhou-me, cumprimentou-me e dirigiu-se até onde eu estava sentado. Sua roupagem era de um tecido leve e transparente. Estava linda e donairosa! Levantei-me para abraçá-la e senti o bater de seu coração espiritual. Beijamo-nos fraternalmente e ela acariciou o meu rosto e brincou com minhas orelhas, como não podia deixar de ser. Ao elogiar sua beleza, a fragrância que emanava, a elegância dos trajes, em sua tênue feminilidade, disse-me: - "Ora, meu Meimei, aqui também nos preocupamos com a apresentação pessoal! A ajuda aos nossos semelhantes, o trabalho fraterno fazem-nos mais belos e, afinal de contas, eu sou uma mulher! Preparei-me para você, seu moço! Não iria gostar de uma Meimei feia!"
Texto de Arnaldo Rocha. Trecho do livro "Chico Xavier - Mandato de Amor

Fonte-Grupo de Estudos Allan Kardec

"SERÁ QUE JÁ CHEGAMOS NO AUGE DA CRISE?"

Ainda não! Segundo os benfeitores espirituais, esse processo de decadência moral não tem fundo, como uma escada que não tem o último degrau, sempre se pode descer um pouco mais, no entanto nessa descida dos valores éticos morais a perda de sentido humano nos fará tão amargurados que a única alternativa é ascender... é libertar-se dos miasmas, dos pântanos, dos vales sombrios por onde temos andado, na direção dos planaltos da fé... faz 280 anos aproximadamente que um pensador inglês Thomas Heart anunciava "O ser humano perdeu o endereço de Deus" há sua época, eu tomaria emprestada essa frase e diria que o ser humano perdeu o endereço de si mesmo, o indivíduo perdeu as opções, passou as opções aligeiradas, aos prazeres imediatos, ao desfrutar do tempo agora, olvidando que o agora, ao iniciar-se o prazer também já é passado... e essa sede que faz lembrar a sede da água do mar, sempre se sorve mais, esta levando-nos a buscar uma água diferente, a da tranquilidade e harmonia que evangelho de jesus nos pode dar.. a fazer este homem que é nosso modelo e guia, voltar a comungar conosco , tirá-lo da cruz e coloca-lo ao nosso lado como amigo que conversa e participa das nossas dores e que nos introjetaremos de tal forma que ele reflita na nossa palavra no nosso comportamento e consiga mimetizar outros...
Divaldo Franco

quarta-feira, 19 de abril de 2017

“PORQUE AS ALMAS ANTIGAS TÊM DIFICULDADE PARA ENCONTRAR O AMOR”

As almas antigas geralmente têm níveis mais profundos de maturidade e sabedoria. Com estas características, vem a necessidade inata de viver e amar autenticamente e de todo o coração.
Mas uma alma antiga pode ter mais dificuldade em encontrar amor, porque não está disposta a se conformar.
Almas antigas têm as melhores intenções quando se trata de relacionamentos, mas aqui estão sete razões pelas quais elas muitas vezes têm dificuldades para encontrar o amor:
1.Elas querem um amor que as ensine
Almas antigas não querem ser complacentes em um relacionamento. Elas querem um amor que as ensine e um parceiro que as ajude a crescer. Elas têm uma necessidade inata de aprender e evoluir, e querem um parceiro que as ajude a evoluir em sua jornada.
2.Elas querem um amor vulnerável
Ser compatível na superfície não é suficiente. Uma alma antiga quer alguém que esteja disposto a abrir seu coração, mesmo que doa. Ela quer um parceiro que não tem medo de ser vulnerável. Alguém com quem possa compartilhar uma profunda conexão.
3.Elas têm feridas antigas
Muitas almas antigas carregam uma certa dor de seu passado. Esta dor muitas vezes forma quem elas são, forçando o crescimento de sua maturidade interior. Quando se trata de um relacionamento duradouro, uma alma antiga precisa de alguém que seja maduro e compreensivo o suficiente para lidar com a bagagem que ela pode transportar.
4.Elas não gostam de encontros
Uma alma antiga quer se apaixonar, mas normalmente não gosta de encontros. Almas antigas são muitas vezes paradas pelo drama e as regras dos namoros. Elas querem encontrar o amor, mas muitas vezes não estão dispostas a ter encontros, a fim de encontrá-lo. Isso aumenta a dificuldade de encontrar amor.
5.Elas querem um parceiro comprometido
Uma alma antiga quer uma relação em constante evolução. Ela sabe que o amor precisa ser constantemente nutrido. Se alguém não está disposto a nutrir ativamente o relacionamento, ela perderá o interesse. Ela quer um amor que é mostrado através de experiências compartilhadas, esforço e compromisso verdadeiro.
6.Elas querem um amor autêntico
Um amor verdadeiramente autêntico é aquele que faz você se sentir confortável sendo a si mesmo. Uma alma antiga procura um parceiro que celebra e incentiva a autenticidade mútua. Ela não quer ter que esconder, fingir ou mudar quem é de qualquer maneira. Está em paz com quem é, e quer um parceiro que esteja disposto a aceitá-la.
7.Elas não se conformarão com nada menos do que um companheiro de alma
Uma alma antiga não está interessada em um relacionamento “Eu gosto de você”. Ela está procurando por amor, e não se contentará com nada menos do que um amor de alma gêmea. Ela se recusa a estar em um relacionamento simplesmente por conforto, luxúria, atenção superficial ou segurança.

FONTE: David Wolfe

GNOMOS OU DUENDES EXISTEM? Divaldo Franco Explica.

Divaldo, existem os chamados espíritos elementais ou espíritos da Natureza?
Resp.: Sim, existem os espíritos que contribuem em favor do desenvolvimento dos recursos da Natureza. Em todas as épocas eles foram conhecidos, identificando-se através de nomenclatura variada (gnomos, duendes, etc.), fazendo parte da Mitologia dos povos e tornando-se alguns deles, “deuses” que se faziam temer ou amar.
Qual o estágio evolutivo desses Espíritos?
Resp.: Alguns são de elevada categoria e comandam os menos evoluídos, que se lhes submetem docilmente, laborando em favor do progresso pessoal e geral, na condição de auxiliares daqueles que presidem aos fenômenos da Natureza.
Então eles são submetidos, hierarquicamente, à outra ordem mais elevada de Espíritos?
Resp.: De acordo com o papel que desempenham, de maior ou menor inteligência, tornam-se responsáveis por inúmeros fenômenos ou contribuem para que os mesmos aconteçam. Os que se fixam nas ocorrências inferiores, mais materiais, são, portanto, pela própria atividade que desempenham, mais atrasados e submetidos aos de grande elevação, que os comandam e orientam.
Esses Espíritos apresentam-se com formas definidas, como por exemplo fadas, duendes, gnomos, silfos, elfos, sátiros, etc.?
Resp.: Alguns deles, senão a grande maioria dos menos evoluídos, que ainda não tiveram reencarnações na Terra, apresentam-se não raro, com formas especiais, de pequena dimensão, o que deu origem aos diversos nomes nas sociedades mitológicas do passado. Acreditamos, pessoalmente, por experiências mediúnicas, que alguns vivem o período intermediário entre as formas primitivas e hominais, preparando-se para futuras reencarnações humanas.
Quer dizer que já passaram ou passam, como nós, espíritos humanos por ciclos evolutivos, reencarnações?
Resp.: A reencarnação é lei da Vida através de cujo processo o psiquismo adquire sabedoria e “desvela o seu Deus interno”. Na questão nº 538, de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec interroga: “Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza? Serão seres à parte, ou Espíritos que foram encarnados como nós?” E os Benfeitores da Humanidade responderam: “que foram ou que o serão.”
Algum dia serão ou já foram homens terrestres?
Resp.: Sim. Os mais elevados já viveram na Terra, onde desenvolveram grandes aptidões. Os outros, menos evoluídos, reencarnar-se-ão na Terra ou em outros mundos, após se desincumbirem de deveres que os credenciem ao crescimento moral e intelectual, avançando, sempre, porque a perfeição é meta que a todos os seres está destinada.
Os elementais são autóctones (seres primitivos) ou vieram de outro planeta?
Resp.: Pessoalmente, acreditamos que um número imenso teve sua origem na Terra e outros vieram de diferentes mundos, a fim de contribuírem com o progresso do nosso planeta.
Que tarefas executam?
Resp.: Inumeráveis. Protegem os vegetais, os animais, os homens. Contribuem para acontecimentos diversos: tempestades, chuvas, maremotos, terremotos . . . interferindo nos fenômenos “normais” da Natureza sob o comando dos Engenheiros Espirituais que operam em nome de Deus que “não exerce ação direta sobre a matéria, ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos” como responderam os Venerandos Guias a Kardec, na questão 536b de O Livro dos Espíritos.
Todos eles sabem manipular, conscientemente, os fluidos da Natureza?
Resp.: Nem todos. Somente os condutores sabem o que fazem e para o que fazem, quando atuam nos elementos da Natureza. Os mais atrasados “oferecem utilidade ao conjunto” não suspeitando, sequer, que são “instrumentos de Deus.”
Nós não os vemos normalmente. Isto significa que não se revestem de matéria densa?
Resp.: O conceito de matéria , na atualidade, é muito amplo. A sua “invisibilidade” aos olhos humanos, a alguns indivíduos, de forma alguma demonstra que não sejam constituídos de matéria equivalente aos demais espíritos da Criação. Encontram-se em determinada fase de desenvolvimento, que são perceptíveis somente aos médiuns, a pessoas dotadas de percepção especial, qual ocorre, também, com os Espíritos Nobres, que não são detectáveis por qualquer pessoa destituída de faculdade mediúnica apropriada.
Qual é o habitat natural desses Espíritos?
Resp.: A erraticidade, o mundo dos Espíritos, pertencendo a uma classe própria e, portanto, vivendo em regiões compatíveis com o seu grau de desenvolvimento, de evolução. “Misturam-se aos homens e vivem, na grande maioria, na própria Natureza, que lhes serve de espaço especial.”



Postado por GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

"CHICO XAVIER FALA SOBRE A HÓSTIA CATÓLICA"

DISSE CHICO XAVIER: “Em nossa infância, e na primeira juventude, frequentava a Igreja Católica com o mesmo respeito com que nos dirigimos hoje a uma reunião espírita cristã, e sempre sentimos, reconhecemos, dentro da Igreja Católica, prodígios de espiritualidade inimagináveis.
Muitas vezes, principalmente nas missas da manhã, quando era possível a comunhão de vibrações espirituais de todos os crentes numa só faixa de espiritualidade e de fé em Jesus, tivemos oportunidade de ver espíritos santificados que abençoavam as hóstias, e elas se transformavam como se fossem flores de luz, que o sacerdote oferecia na mesa da comunhão.
Muitas vezes, principalmente no altar daquela que nós veneramos como sendo a nossa Mãe Santíssima, vimos irradiações de luz que alcançavam toda a assembléia, do altar consagrado a Santa Teresinha de Lisieux, muitas vezes vi repartirem rosas trazidas por criaturas desencarnadas, amigos e amigas católicos da cidade de Pedro Leopoldo, sem que eu pudesse explicar o fenômeno.”

Chico conta, ainda, que as hóstias iluminadas, quando recebidas por pessoas de fé, não se apagavam ao serem ingeridas por elas, sendo absorvidas, de preferência, pelos órgãos que estivessem atacados por alguma enfermidade. Por outro lado, nas pessoas que comungavam sem fé, as hóstias se obscureciam, assim que lhes tocavam os lábios.

O mesmo acontece com o passe espírita.
Fonte: Grupo Espírita Allan Kardec

terça-feira, 18 de abril de 2017

QUATRO DICAS IMPORTANTES PARA SE LIVRAR DE UM ESPÍRITO OBSESSOR"

Em existências anteriores você fez afetos e desafetos. Todos eles estão espalhados por aí, encarnados ou desencarnados. Nós podemos reencarnar junto com alguns deles; outros estão encarnados em outros meios; mas tem aqueles que estão desencarnados nesse momento.
E esse é o tipo mais comum de obsessão: a obsessão de desencarnado para encarnado. Podemos definir a obsessão como a ação maléfica e reiterada – ou seja, contínua, insistente – de um espírito sobre outro.
Temos que diferenciar o obsessor do encosto. O encosto é aquele espírito que é atraído por você. Ele não tem a intenção de lhe fazer mal, apenas sente-se bem na sua companhia e passa a prejudicar você pela troca de influências. A proximidade entre vocês faz com que ele sinta um pouco do que você sente e que você sinta um pouco do que ele sente. Mas isso é assunto para outra ocasião.
As dicas que eu vou dar servem para o encosto também – apenas temos que saber que as causas da obsessão e do encosto são diferentes. O obsessor age quase sempre por vingança. Você o prejudicou no passado, ele não perdoa, não se conforma, e quer ver você numa ruim…
Para nós vermos como agem os mecanismos da Lei: você pode ter prejudicado ele no passado – em tese, então, você é o culpado e ele é a vítima. Nós temos a tendência de ver a vítima como o coitadinho e o culpado como aquele que deve ser castigado.
Mas não é bem assim. Se você se arrependeu do seu erro e tomou o firme propósito de reparar de alguma forma o mal que você fez, você está bem. Ele, no entanto, só tinha que perdoar e tocar a vida. Mas não – ele ficou vibrando no ódio e só pensa em se vingar de você.
Quem está mal, então, na verdade, é ele! Quem precisa de tratamento, realmente, é ele! Você, bem ou mal, tem a sua vida, os seus compromissos, tem outras coisas com que se ocupar.
Mas vamos lá!
– 1º dica: leitura edificante.
Se você gosta de ler, tem o hábito da leitura e sente aquilo que está lendo, é altamente recomendável que você leia livros espíritas ou espiritualistas. Livro de autoajuda também é bom – desde que não seja voltado para coisas materiais.
Quando você está lendo coisas boas você está sintonizado com uma faixa de frequência elevada. Nenhum espírito que esteja numa vibração baixa pode ter acesso a você se você está numa vibração alta – isso é física, não tem nada de místico ou sobrenatural. Tudo no Universo vibra, inclusive as nossas mentes. Nossa mente emite e capta sinais o tempo todo. Se estamos emitindo uma baixa vibração, iremos captar vibrações baixas; se emitimos alta vibração, iremos captar vibrações altas.
O hábito da boa leitura nos ajuda a manter uma boa vibração não só enquanto estamos lendo, mas mesmo depois, quando refletimos sobre o que foi lido e permanecemos sob a influência da leitura.
Mas atenção! Quando eu falo de livros espíritas, estou falando de obras que contenham uma boa mensagem, uma leitura não muito pesada. Não vá ler sobre dragões, aventuras de magos negros, não é por aí. Essas leituras podem ser proveitosas para os trabalhadores dos centros espíritas experimentados no trabalho de desobsessão, mas não é indicada para o público em geral.
– 2º dica: oração.
A oração tem o poder de nos elevar rapidamente. Se você não sabe como orar ou quer conhecer uma maneira de orar que seja mais eficaz, leia o meu artigo Como orar e ser atendido.
A sua oração deve ser sentida, não apenas formulada em palavras. Se você sente que é vítima de obsessão, sugiro que ore todos os dias no mesmo horário. Se possível mais de uma vez por dia. Em oração, você deve perdoar e pedir perdão a todos os seres do Universo, por todo e qualquer mal, proposital ou não, em qualquer tempo.
Você pode orar assim:
Eu (seu nome) perdoo todos os seres em todos os mundos que tenham me prejudicado de qualquer forma, de maneira proposital ou não, em qualquer tempo e em qualquer espaço. Eu também peço perdão a todos os seres em todos os mundos a quem eu tenha prejudicado, de maneira proposital ou não, em qualquer tempo e em qualquer espaço. Desejo que todos os seres em todos os mundos sejam felizes e bem aventurados. Que a paz e a harmonia reine sobre todos nós.
Você não precisa dizer muitas palavras, o importante é sentir. Para que você consiga sentir a sua oração é preciso algum preparo. Por isso sugiro novamente que leia o meu artigo Como orar e ser atendido.
A oração sincera pode ajudar o obsessor a compreender a sua nova situação (já que ele está parado no tempo, vibrando no antigo ódio) e perdoar. Se for um espírito muito endurecido, mesmo assim a oração eleva você. E, elevando você, protege você do assédio.
– 3º dica:               
A prática regular da caridade. Nós sabemos que a caridade pode ser feita das mais diversas formas, mas aqui eu me refiro a algo mais específico e regular. O ideal é fazer algum tipo de trabalho voluntário em que você se sinta bem. Isso, evidentemente, deve custar a você algum esforço e investimento de tempo. Reunir-se com amigos uma vez por semana para atender uma entidade qualquer pode não ser o mais indicado: não que isso não tenha valor; claro que tem. Mas o importante é que o trabalho exija esforço de você e que ocupe seu tempo, ou seja, que esteja bastante presente em sua vida. Uma horinha por semana é muito pouco.
De que modo a caridade pode ajudar você a se livrar do espírito obsessor?
De duas maneiras. Em primeiro lugar, quando nós fazemos o bem nós estamos nos tornando um pouco melhores, pois estamos desenvolvendo características nossas que permanecem dentro de nós. Imagine que você seja um programa de computador. Ao fazer o bem, você está programando coisas boas em você mesmo. Isso o protege naturalmente contra qualquer assédio.
Em segundo lugar, quando fazemos o bem de maneira metódica, regular, nós não estamos trabalhando sozinhos: sempre contamos com a participação de um ou mais espíritos interessados naquele tipo de trabalho ou mesmo naquela situação específica. Passamos a contar, então, com a parceria desses espíritos, o que também nos oferece alguma proteção.
– 4º dica: desobsessão.
Sem dúvida alguma é o meio mais direto. A desobsessão praticada em centros espíritas ou centros de Umbanda sérios é bastante eficaz.
Como reconhecer que um lugar é sério?        
Esse lugar não pode cobrar por esse tipo de atendimento; a casa deve dar importância ao estudo, tanto em relação aos frequentadores quanto em relação aos trabalhadores; a casa deve ter bastante procura; você deve sentir-se seguro nesse lugar.
Mas atenção: a desobsessão afasta o espírito de você e o encaminha para um lugar adequado para ele; geralmente um hospital numa colônia espiritual. Mas você precisa se ajudar. Você precisa colocar em prática alguma das dicas anteriores que eu citei – de preferência mais de uma. Se você permanece da mesma vibração baixa ou o obsessor volta, ou vem outro.
O atendimento espiritual é uma oportunidade de ouro para o encarnado e para o desencarnado: é um divisor de águas. É um momento de mudar a vida, de dar novo rumo para a vida. Se continuar com os mesmos hábitos, com o mesmo pessimismo, o mesmo azedume, mágoa, rancor – a oportunidade é desperdiçada.
O ideal, se você não tem muito conhecimento das coisas do espírito, é você procurar um centro espírita e participar de um grupo de estudos. Se você não se sente bem em centro espírita, vá a uma igreja – mas um lugar que ensine o bem, que faça você sair de lá leve, com vontade de fazer o bem.

Autor: Morel Felipe Wilkon-Espírito Imortal

"BRUNO JORGE- O JOVEM DESAPARECIDO NO ACRE-VISÃO ESPÍRITA"

Essa semana chamou a atenção o desaparecimento do Bruno Borges.
O Bruno é descrito pela família como um jovem com inteligência acima da média. No quarto dele foi encontrada uma estátua do Giordano Bruno, que foi condenado à morte pela Inquisição. O escultor da estátua acredita que Bruno seja a reencarnação de Giordano Bruno e que tenha completado a sua obra. Além da estátua, também forma encontrados 14 livros escritos à mão. Também há inscrições meticulosas no chão, nas paredes e no teto do quarto.
Não sabemos o que aconteceu com o Bruno, mas não acho que isso seja motivo de preocupação.
O fato inegável é que o Bruno quer nos passar uma mensagem. Ele chegou a algumas conclusões a respeito da vida e sente-se no dever de passar isso adiante.
Joseph Campbell foi um estudioso de mitologia e religião comparada.
Ao longo da sua vida de pesquisa ele encontrou alguns pontos em comum em todas as narrativas mitológicas.
Para você ter uma ideia, a saga Guerra nas Estrelas é toda ela inspirada na obra de Campbell.
Os mitos, os avatares das grandes religiões (incluindo Jesus), e, mais recentemente, os protagonistas de filmes, livros, seriados, todos eles repetem uma série de fases que Campbell chamou de “a jornada do herói”.
A jornada do herói possui 12 estágios principais:
1 – o mundo comum em que o herói vive antes da história começar;
2 – o chamado para a aventura, na forma de um problema ou desafio que se apresenta ao herói;
3 – a demora ou recusa do herói em atender ao chamado, quase sempre porque ele tem medo do desafio;
4 – o encontro do herói com o mentor ou alguma forma de ajuda sobrenatural, em que ele é informado sobre a sua aventura (desafio) e recebe treinamento para essa aventura;
5 – o cruzamento do primeiro portal, em que o herói abandona o mundo comum para entrar no mundo especial ou mundo mágico da sua aventura;
6 – as provações que o herói tem que enfrentar, os aliados e os inimigos que aparecem e o ajudam a aprender as regras do mundo mágico em que ele entrou;
7 – a aproximação do objetivo, uma fase em que o herói tem sucesso durante as provações;
8 – a provação mais difícil ou mesmo traumática, que é a maior crise da aventura, é o momento de vida ou morte da aventura;
9 – a recompensa: a fase em que o herói enfrentou a morte, venceu o seu medo e então ganha a sua recompensa;
(A recompensa, no casa do Bruno, é a divulgação do seu trabalho – o seu trabalho está sendo divulgado pela mídia; nesse primeiro momento, as pessoas sabem que ele se dedicava a um trabalho, apenas isso.)
10 – o caminho de volta: a fase em que o herói deve voltar para o mundo comum;
(Isso é o que se espera; é o que a família do Bruno espera, que ele reassuma a sua posição inicial de pessoa comum. A família do Bruno não está interessada, nesse momento, na sua aventura de herói. Eles estão interessados no filho, no irmão, no membro familiar. Mas para que isso ocorra o Bruno terá que abrir mão, temporariamente, do seu papel de herói.)
11 – a ressurreição do herói, que é um novo teste em que o herói deve enfrentar a morte, e deve usar tudo que aprendeu;
12 – o regresso do herói com a recompensa: nessa fase o herói volta para casa com a recompensa e usa essa recompensa para ajudar as pessoas no mundo comum.
Todas essas fases são repetidas por todas as pessoas que descobrem algo novo, descobrem um sentido maior para a vida e sentem a necessidade íntima de repartir a sua descoberta com as outras pessoas.
Nesse momento se faz muitas especulações sobre o que o Bruno escreveu. Muitas pessoas debocham, ironizam, mas as pessoas sérias se questionam sobre o que ele pode ter descoberto e anotado.
Ele leu a Bíblia, leu livros espíritas, e pelo jeito lia muito – falam em mais de mil livros.
Eu não quero desfazer do trabalho dele, que eu nem conheço; não quero ser desmancha prazeres; mas ele não deve ter descoberto nada que nós já não saibamos.
Talvez tenha encontrado uma maneira muito prática e racional de explicar aquilo que ele considera como verdade; talvez ofereça um novo ângulo de visão para segredos que já não são segredos…
A verdade da vida é tão clara para quem percebe ela! E ao mesmo tempo tão difícil de ser vivenciada!
– Você quer verdades mais claras que os ensinos de Jesus no Sermão da Montanha?
E, no entanto, nós estamos há dois milênios discutindo eles sem conseguir praticá-los efetivamente…
O mundo tem que melhorar muito. E está melhorando, a passos lentos.
Cada vez mais pessoas descobrem antigas verdades e cada vez mais pessoas se interessam em aprender sobre essas verdades.
Que o Bruno continue a sua jornada do herói. Ele já deu 9 passos. O próximo passo é o caminho de volta…
Autor: Morel Felipe Wilkon-Espírito imortal


segunda-feira, 17 de abril de 2017

“SEMPRE É HORA DE RELEMBRAR O COMPROMISSO ASSUMIDO ANTES DE REENCARNARMOS

A terapia de regressão a vivências passadas tem mostrado que quando nos preparamos para reencarnar, a complexidade desse momento é um pouco maior do que podemos supor com uma analise superficial.
Mentores amorosos, envolvidos conosco a um longo tempo, e preocupados com o nosso despertar e evoluir rumo ao Pai maior, fazem programações extensas que envolvem a genética, a escolha dos pais, as condições da gestação, predisposição a determinadas doenças, enfim, todo uma série de situações que irão interferir na nossa romagem física.
A grande questão levantada por Emmanuel, no livro Vinha de Luz, psicografado por Chico Xavier é que a nossa ótica de enxergar a vida está completamente invertida.
Somos cristãos de templos. Enquanto estamos no nosso templo religioso, seja o centro ou a Igreja, ali, naquele momento somos cristãos, mas com raríssimas exceções levamos essa postura para o nosso trabalho, para quando o assunto é dinheiro.
Emmanuel cita que o comerciante está em negócios de suprimento e fraternidade, mas em qual empresa, em qual revista especializada em negócios vamos encontrar isso? Claro, a mentalidade está mudando, as pessoas estão cada vez mais sendo o centro das atenções, mas no mundo atual o que é mais valorizado ainda é o sucesso financeiro, a produtividade, encher os bolsos da empresa continua sendo a meta principal.
Nada contra dinheiro, mas qual é o nosso foco? Como nos colocamos em nossos trabalhos?
Os que lidam com a área da saúde são ainda felizardos nessa seara, pois são a cada novo atendimento procurados por pessoas necessitadas de ajuda, ou seja a cada 30 minutos tem uma nova chance de ajuda, mas será que nos nossos consultórios adotamos essa postura espiritualista, ou ainda temos medo de "perder" pacientes que possam discordar da nossa visão?
Vivemos em meio a grande obra do Pai e somos usufrutuários de tudo o que pensamos ser nosso. É como se pegássemos emprestado tudo dos nossos filhos, e eles de nossos netos, numa cadeia que não tem fim. Essa visão, se colocada na prática nos pouparia e muito as coronárias, pois sem dúvida nenhuma o stress, oriundo da preocupação com grana e posses é um fator importante na gênese das doenças cardiovasculares.
A programação individual e intransferível que foi cuidadosamente planejada para cada um de nós, na maioria das vezes não é respeitada. Por mais que alguns sofram da Síndrome de super-homem ou mulher maravilha e achem que tem de salvar o mundo três vez ao dia, a verdade é que a nossa missão terrena diz respeito a coisas pontuais, a pequenos problemas de relacionamento, de caráter, de convivência harmoniosa com nossas famílias.
Porém, nos desviamos desse caminho, voltando a sustentar antigos padrões de comportamentos que tínhamos no passado, gerando a doença e a dor, que vem ao nosso alcance tentando nos mostrar o caminho de volta, o trieiro que nos leva a estrada principal. Mas nos revoltamos contra a dor, criando um ciclo vicioso que nos prende em bolsões de energia pesada, criando ressonância com o passado, com nossos erros e dúvidas, mágoas e decepções, nos fazendo assumir características dos personagens de vidas transatas, reagindo de forma inadequada a qualquer mínimo problema com as pessoas que convivemos, pois enxergamos neles os inimigos do passado e não os companheiros de hoje.
Tudo isso vai acumulando e trazendo para a ponta física, toda essa problemática mal resolvida de ontem, e se torna sem dúvida nenhuma uma das fontes geradoras das depressões, pânico, transtornos de ansiedade, que por mais pesquisados pelos cientistas modernos, não tem as causas identificadas, pois essas se encontram lá atrás.
Sempre é hora de relembrar o compromisso assumido antes de nascermos! Qual são nossas maiores dificuldades? Porque nos enrolamos em determinadas situações, que às vezes nos acompanham a vida inteira? É hora de mudar. Nossa saúde física, mental e espiritual depende dessa auto superação, que começa com a aceitação de quem somos de verdade, passa pelo perdão e continua na tentativa diária de mudança verdadeira e profunda.
Fonte: Medicina e Espiritualidade

Sérgio Vencio

“UM HOMEM MAU NO CÉU”

Um anjo estava recebendo as almas que acabavam de morrer. Uma fila foi formada e aos poucos foram separando aqueles que iriam para os planos elevados e aqueles que iriam as zonas inferiores.
Um homem, que estava na fila reservada aqueles que deveriam descer as zonas inferiores ficou revoltado e gritou: INJUSTIÇA!
Todos ouviram o grito e prestaram atenção ao homem. O anjo também olhou para ele. O homem prosseguiu:
– Isso nada mais é do que uma grande injustiça! Por que apenas os “escolhidos” podem ir a zonas celestes, e nós, os marginalizados, vamos para zonas inferiores? Somente por causa dos nossos erros na Terra Deus deixou de nos amar? Desafio os anjos de Deus a darem um tratamento igual a todos os seus filhos, aqueles que fizeram o bem e também aqueles que fizeram o mal! Onde está o perdão divino?
O anjo foi na direção do homem e disse:
– Meu filho, já que você está questionando isso, permitirei então que você vá aos planos celestes, você quer?
– Sim, respondeu o homem.
O anjo então deu a mão ao homem e o conduziu a um plano elevado do cosmos infinito, para onde vão as almas bondosas, caridosas, compassivas e humildes.
Assim que chegou lá, o anjo desapareceu. O homem pensou: “Puxa, consegui vir a um local melhor, sem que eu precise ficar sofrendo, que bom!”
Começou a caminhar pelo local. Sentiu uma energia muito calma, tranquila, pacífica. Ele estava acostumado com agitações, barulho, confusões, etc, e por isso começou a sentir um pouco de saudade dos bares, das boates e casas noturnas onde frequentava.
Continuou caminhando, e viu um homem tocando uma melodia belíssima, bem calma. Começou a ouvir um pouco da música, mas rapidamente achou aquela melodia muito chata e monótona. Saiu de lá e continuou caminhando.
Logo depois, viu um senhor ensinando filosofia a um grupo de almas. Parou para ouvir os ensinamentos: o mestre falava de amor, caridade, meditação, paz, e outros princípios sagrados da vida. O homem ficou muito entediado com aquela conversa, não concordava com quase nada do que era dito, sentiu uma certa ansiedade e saiu de lá rapidamente.
Continuou caminhando, mas dessa vez estava sentindo-se mal com toda aquela atmosfera benéfica. Viu a sua volta que se irradiavam pelo espaço correntes de luz branca, e todas as almas que passavam por lá eram transpassadas por aquela vibração divina. Assim que teve contato com essas correntes de pura bondade e harmonia, sentiu-se ainda pior do que antes. Não estava acostumado com energias boas, elevadas, pacíficas. Começou a sentir-se muito angustiado com tudo aquilo. Chegou num ponto em que não estava mais aguentando aquelas vibrações luminosas, aquela paz e bondade. Chegou ao seu limite e resolveu então clamar pelo anjo dizendo: “Ser agélico, por favor, estou me sentindo péssimo aqui. Suplico-te, leve-me para outro lugar!”
O anjo apareceu e o conduziu a uma zona inferior. Mostrou ao homem que lá havia sexualidade desregrada, prazeres, barulho, energias densas, pessoas tomando as coisas das outras, confusão, agitação, etc.
O homem olhou para o anjo e disse:
– Obrigado!
O anjo disse:
– O local onde vivemos e nos sentimos atraídos, tanto na vida física quanto na vida espiritual, tem total relação com nossos desejos, afinidades e nosso modo de ser. As almas vão para onde seus desejos, crenças e afinidades as guiem. Cada qual está no lugar que tem que estar, de acordo com a lei das afinidades e vibrações. Não há qualquer discriminação nem injustiça na perfeição do plano divino.

Autor: Hugo Lapa

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...