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quarta-feira, 26 de abril de 2017

“O PESADELO NUMA VISÃO ESPÍRITA. ”

Pesadelos são experiências oníricas, experiências que acontecem durante o sono, que se caracterizam pelo medo. Pode haver outras sensações ou emoções desagradáveis envolvidas, mas a principal característica é o medo.
Para analisar o pesadelo, temos que analisar o sonho.
O que são os sonhos para o espiritismo?
De acordo com a classificação de Allan Kardec, os sonhos podem ser comuns, reflexivos ou espíritas. Sonhos comuns são a continuação de nossas disposições físicas ou psicológicas. Por exemplo, quando você vai dormir com fome e sonha com comida, ou quando você tem uma entrevista de emprego no dia seguinte e sonha com a entrevista. Sonhos reflexivos são fragmentos de lembranças, dessa e de outras existências. São lembranças, são imagens e emoções que vêm à tona quando dormimos. E os sonhos espíritas, que são a atividade real do espírito durante o período de sono físico.
Os pesadelos seguem essa classificação. O pesadelo comum, então, é a continuação das nossas disposições físicas e psicológicas.
Um exemplo de disposição física: você comeu demais, está com azia, está se sentindo péssimo. Quando você dorme, você entra em outros níveis de consciência. E num caso assim, de forte indisposição física, você fica num nível de consciência que o aproxima muito do mal-estar que você está sentindo. Toda a sua atenção, toda a atenção desse seu nível de consciência mais baixo está voltado para o seu processo digestivo, você se confunde com o seu processo digestivo.
Um exemplo de disposição psicológica: você passou por uma péssima experiência durante o dia. Uma experiência trágica, algo que você viu, ou que você ficou sabendo – alguma coisa muito forte que lhe marcou muito. Quando você dorme você permanece ligado a esse acontecimento num outro nível de consciência. E como você não tem controle sobre esse nível de consciência, já que você não está lúcido, você cria uma história, cria um enredo sem pé nem cabeça envolvendo aquele acontecimento trágico.
O pesadelo reflexivo talvez seja o mais comum. Pesadelos reflexivos são fragmentos de lembranças, de imagens de fortes emoções experimentadas por você nesta ou em outras existências, e que estão arquivadas em seu subconsciente. André Luiz define o subconsciente como “o porão da individualidade”. Está tudo guardado lá. Todos nós já vivemos situações muito dolorosas, muito assustadoras, situações muito marcantes em nossa trajetória espiritual. Às vezes essas emoções são tão fortes que ultrapassam a barreira da reencarnação. É só nós nos desligarmos um pouco do corpo físico e nós lembramos essas situações. Nós podemos não lembrar dessas situações, por terem acontecido há muito tempo, ou mesmo por terem ocorrido em reencarnações passadas. Então não é o nosso cérebro físico que lembra. Nós nos desligamos do corpo físico por ocasião do sono e as lembranças vêm à tona a partir do nosso cérebro astral. Esses pesadelos geralmente são recorrentes, são repetições de cenas, sempre a mesma situação que se repete. Essa situação também pode ter ocorrido no astral, enquanto estávamos desencarnados. Alguns de nós passaram por situações muito aflitivas no astral, e essas experiências permanecem vivas dentro de nós.
E por fim o pesadelo espírita, ou a experiência real do espírito durante o período de sono físico. Também acontece de nós nos metermos em confusão no plano astral enquanto o nosso corpo físico repousa. Todos nós temos nossas ligações no plano astral. E assim como nós temos os nossos afetos, nós temos também os nossos desafetos – e se nós nos encontramos com esses desafetos no astral nós podemos viver situações que, quando despertamos, lembramos como pesadelos.
Uma coisa é certa: quase sempre nós experimentaremos, durante o sono, o resumo do que nós experimentamos intimamente durante o dia. Se nós cultivamos bons pensamentos, bons sentimentos, se nós vivemos num estado de confiança e paz interior, não há espaço para pesadelo.
Mas o principal, sempre, é o estado de equilíbrio íntimo. Se controlamos os nossos pensamentos e sentimentos, se somos gratos a Deus, à Vida, ao mundo, às pessoas, enfim; se desenvolvemos o sentimento de gratidão, e se fazemos algo em benefício do próximo, naturalmente nós nos protegemos e essas situações são superadas.

Morel Felipe Wilkon-espirito imortal

terça-feira, 25 de abril de 2017

“PREMONIÇÃO: QUAL A EXPLICAÇÃO DO ESPIRITISMO PARA ESTE FENÔMENO”

Respondendo a Kardec, na pergunta 868, de "O Livro dos Espíritos", dizem, os Espíritos Superiores, que "em princípio, o futuro é oculto ao homem e só em casos raros e excepcionais permite Deus que seja revelado". Portanto, a possibilidade do futuro ser revelado ao homem existe, embora "em casos raros e excepcionais". Em seguida, esclarecem o porquê da excepcionalidade: "se o homem conhecesse o futuro, neglicenciaria do presente e não obraria com a liberdade com que o faz..." Portanto, o conhecimento prévio do futuro é vedado ao homem em seu próprio benefício. Também explicam os casos excepcionais em que a revelação é permitida "quando o conhecimento prévio do futuro facilite a execução de uma coisa..." Por conseguinte, somente quando há interesse superior, o futuro poderá ser revelado ao homem. Podemos extrair dessa informação que o conhecimento prévio do futuro também somente será possível, se tiver por objetivo o benefício de uma coletividade. Sendo inadmissível, se for para benefício do indivíduo, ou puder causar um mal à coletividade.
Emmanuel, por sua vez, afirma 'Os Espíritos de nossa esfera não podem devassar o futuro, considerando essa atividade uma característica dos atributos do Criador Supremo, que é Deus.
Temos de considerar, todavia, que as existências humanas estão subordinadas a um mapa de provas gerais, onde a personalidade deve movimentar-se com o seu esforço para a iluminação do porvir, e, dentro desse roteiro, os mentores espirituais mais elevados podem organizar os fatos premonitórios, quando convenham à demonstração de que o homem não se resume a um conglomerado de elementos químicos, de conformidade com a definição do materialismo dissolvente.'
É importante também reiterar que o futuro somente existe como possibilidade: ao preparar-se para a reencarnação, o Espírito estabelece, com o consentimento e orientação superiores, uma programação genérica, que norteará sua passagem no corpo físico. Entretanto, não existe fatalidade nos acontecimentos previstos no "programa reencarnatório". Existe, somente, possibilidade. André Luiz, no livro "Ação e Reação", psicografia de Francisco Cândido Xavier, assevera que "as causas de ontem podem ser afastadas pelas causas de hoje..." Por conseguinte, o fundamento da programação pode ser elidido e acontecimentos previamente previstos, como possíveis, podem não ocorrer. É o que assegura, categoricamente, o autor Espiritual, na citada obra. E essa mudança ocorre, quase sempre, na última hora, tornando impossível qualquer previsão. E sempre por uma razão mais compatível com a Grande Lei.

Fonte: Espirit Book- ana maria teodoro massuci

“EM 2057 A TERRA SERÁ UM MUNDO DE REGENERAÇÃO”

O mundo de paz e regeneração
Como se sabe os mundos são acessíveis aos Espíritos de acordo com o seu grau de evolução. Embora não se possa fazer dos diversos mundos uma classificação absoluta, pode-se, contudo, em virtude do estado em que se acham e da destinação que trazem, tomando por base os matizes mais destacados, dividi-los, de modo geral, como segue:
– mundo primitivo, destinado às primeiras encarnações da alma humana;
– mundos de expiação e provas, onde domina o mal;
– mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta;
– mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal, e
– mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem.
A Terra, segundo essa classificação, pertence à categoria dos mundos de expiação e provas, preparando-se para ingressar na categoria de mundo regenerador, em função da Lei do Progresso, conforme esclarece Santo Agostinho em O Evangelho Segundo o Espiritismo:
“O progresso é lei da Natureza. A essa lei todos os seres da Criação, animados e inanimados, estão submetidos pela bondade de Deus, que quer que tudo se engrandeça e prospere. (…) Ao mesmo tempo em que todos os seres vivos progridem moralmente, progridem materialmente os mundos em que eles habitam. Quem pudesse acompanhar um mundo em suas diferentes fases, desde o instante em que se aglomeraram os primeiros átomos destinados e constituí-lo, vê-lo-ia percorrer uma escala incessantemente progressiva, mas de degraus imperceptíveis para cada geração, e a oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à medida que eles próprios avançam na senda do progresso. Marcham assim, paralelamente, o progresso do homem, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habitação, porquanto nada na Natureza permanece estacionário. Segundo aquela lei, este mundo esteve material e moralmente num estado inferior ao em que hoje se acha e se alçará sob esse duplo aspecto a um grau mais elevado”.
E Santo Agostinho conclui afirmando:
“Ele (o planeta Terra) há chegado a um dos seus períodos de transformação, em que, de orbe expiatório, mudar-se-á em planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus”. (grifo)
OS QUE VÃO PERMANECER NA TERRA
A seleção dos espíritos que ficarão na Terra, segundo o Espírito São Luís, ao responder a questão 1019 de O Livro dos Espíritos formulada por Allan Kardec, se jamais poderá implantar-se na Terra o reinado do bem, será feita da seguinte maneira:
“O bem reinará na Terra quando, entre os Espíritos que a vêm habitar, os bons predominarem, porque, então, farão que aí reinem o amor e a justiça, fonte do bem e da felicidade. Por meio do progresso moral e praticando as leis de Deus é que o homem atrairá para a Terra os bons Espíritos e dela afastará os maus. Estes, porém, não a deixarão, senão quando daí estejam banidos o orgulho e o egoísmo.
Predita foi a transformação da Humanidade e vos avizinhais do momento em que se dará, momento cuja chegada apressam todos os homens que auxiliam o progresso.
Essa transformação se verificará por meio da encarnação de Espíritos melhores, que constituirão na Terra uma geração nova. Então, os Espíritos dos maus, que a morte vai ceifando dia a dia, e todos os que tentem deter a marcha das coisas serão daí excluídos, pois que viriam a estar deslocados entre os homens de bem, cuja felicidade perturbariam. Irão para mundos novos, menos adiantados, desempenhar missões penosas, trabalhando pelo seu próprio adiantamento, ao mesmo tempo trabalharão pelo de seus irmãos ainda mais atrasados.
Neste banimento de Espíritos da Terra transformada, não percebeis a sublime alegoria do Paraíso perdido e, na vinda do homem para a Terra em semelhantes condições, trazendo em si o gérmen de suas paixões e os vestígios da sua inferioridade primitiva, não descobris a não menos sublime alegoria do pecado original? (…)”
ESPÍRITOS QUE NÃO REENCARNARÃO
Allan Kardec, abordando a questão da geração nova, em A Gênese, diz para que os homens sejam felizes na Terra, é preciso que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que só se dediquem ao bem. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica neste momento entre os que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, visto que, se assim não fosse, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos inferiores, aos quais levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar. Serão substituídos por Espíritos melhores, que farão reinarem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.
No dizer dos Espíritos, a Terra não deverá transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.
Tudo, pois, se processará exteriormente, como de costume, mas com uma única e capital diferença: uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra, aí não mais tornarão a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
Trata-se, pois, muito menos de uma nova geração corpórea, do que de uma nova geração de Espíritos. Sem dúvida, é neste sentido que Jesus entendia as coisas, quando declarava: “Digo-vos, em verdade, que esta geração não passará sem que estes fatos tenham ocorrido”. Assim, os que esperam ver a transformação operar-se efeitos sobrenaturais e maravilhosos ficarão bastante decepcionados.
A época atual é de transição; os elementos das duas gerações se confundem. Colocados no ponto intermediário, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelas características que lhes são peculiares.
As duas gerações que se sucedem têm ideias e pontos de vista opostos. Pela natureza das disposições morais e, sobretudo, das disposições intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir a qual das duas pertence cada indivíduo. Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, aliadas ao sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior. Não se comporá de Espíritos eminentemente superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a assimilar todas as ideias progressistas e estejam aptos a secundar o movimento de regeneração.
Ao contrário, o que distingue os Espíritos atrasados é, em primeiro lugar, a revolta contra Deus, por se recusarem a reconhecer um poder superior aos poderes humanos; a propensão instintiva para as paixões degradantes, para os sentimentos anti-fraternos de egoísmo, de orgulho, de inveja, de ciúme; enfim, o apego a tudo o que é material: a sensualidade, a cupidez, a avareza.
A PROMESSA DE JESUS
Queremos concluir essas linhas sobre todos esses acontecimentos que já estão ocorrendo, em consonância com as palavras proféticas pronunciadas pelo Cristo no célebre Sermão do Monte:
– “BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO BRANDOS E PACÍFICOS PORQUE ELES HABITARÃO A TERRA”.
Jesus ao dizer isso, não está exigindo perfeição dos que vão continuar no planeta depois da sua ascensão de categoria, mas sim a condição de “manso e pacífico”, em outras palavras, pacificado interiormente.

Publicado no Jornal Correio Espírita edição 67 Janeiro 2011

segunda-feira, 24 de abril de 2017

"O QUE É ÁGUA FLUIDIFICADA"?

A água fluidificada é a água normal, acrescida de fluidos curadores. Em termos de Espiritismo, entende-se por água fluidificada aquela em que fluidos medicamentosos são adicionados à água. É a água magnetizada por fluidos.
Quem faz a fluidificação da água?
Em geral, são os Espíritos desencarnados que, durante as sessões de fluidoterapia, fluidificam a água, mas a água pode ser magnetizada tanto pelos fluidos espirituais quanto pelos fluidos dos homens encarnados, assim como ocorre com os passes, sendo necessário, para isso, da parte do indivíduo que irá realizar a fluidificação, a realização de preces e a imposição das mãos, a fim de direcionar os fluidos para o recipiente em que se encontrar a água.
Como é feita a fluidificação da água?
A água é um dos corpos mais simples e receptivos da Terra. É como que a base pura, em que a medicação Espiritual pode ser impressa. O processo é invisível aos olhos mortais, por isso, a confiança e a fé do paciente são partes essenciais para que tratamento alcance o efeito desejado. A água é um ótimo condutor de força eletro-magnética e absorverá os fluidos sobre ela projetados, conserva-los-á e os transmitirá ao organismo doente, quando ingerida. A água fluidificada expande os átomos físicos, ocasionando a entrada de átomos espirituais, ainda desconhecidos, e que servem para ajudar na cura.
Tipos de fluidificação da água:
Fluidificação Magnética: É aquela em que fluidos medicamentosos são adicionados na água por ação magnética da pessoa (encarnada) que coloca suas mãos sobre o recipiente com água e projeta seus próprios fluidos.
Fluidicação Espiritual: É aquela em que os Espíritos aplicam fluidos (sem intermediários) diretamente sobre os frascos com água. Na Fluidificação Espiritual a água não recebe fluidos magnéticos do indivíduo encarnado, mas somente os trazidos pelos Espíritos. A Fluidificação Espiritual é a mais comumente utilizada nos Centros Espíritas.
Fluidificação Mista: É uma modalidade de fluidificação onde se misturam os fluidos do indivíduo encarnado com os fluidos trazidos pelos Espíritos.
Como vimos, o processo de fluidificação da água independe da presença de médiuns curadores, pois os Espíritos podem aplicar os fluidos sem intermediários, diretamente sobre os frascos com água, além disso, qualquer pessoa pode fluidificar a água, basta ter fé e concentrar-se naquilo que estiver fazendo, projetando assim os seus próprios fluidos e recebendo o auxílio da Espiritualidade amiga, sempre presente.
Ação da água fluidificada no organismo:
A água é uma molécula polar composta e é facilmente absorvida no nosso organismo. Por isso e aproveitando-se de algumas de suas propriedades (tensão superficial, condutividade elétrica e susceptibilidade magnética), é usada como agente do tratamento de fluidoterapia.
Todas as reações que acontecem no nosso organismo são em soluções aquosas, e as proteínas, membranas, enzimas, mitocôndrias e hormônios somente são funcionais na presença desta substância (água).
A ciência denomina a água de “Líquido Vital”. Uma vez fluidificada e ingerida, a água pode provocar os seguintes efeitos:
Inibição da formação de radicais livres, ou seja, diminuição dos processos oxidativos celulares, diminuição da taxa de produção de gás carbônico, aceleração dos processos de fagocitose, incremento na produção de linfócitos (células de defesa);
Observa-se na membrana celular uma maior mobilidades de íons Sódio e Potássio, melhorando o processo de osmose celular, tendo um efeito rejuvenescedor no organismo. Há uma distribuição no mecanismo de transporte de vários tipos de cátions, como é o caso do cálcio;
Efeitos sobre os hormônios receptores, ativação dos linfócitos por antígenos e várias lecitinas. O processo de polarização magnética induzida (imantação) da água no organismo produz a captura e precipitação do cálcio em excesso no meio celular;
Reposição da energia espiritual, renovando a estrutura perispiritual.
A terapêutica com a água fluidificada traz muitos benefícios ao organismo, apesar de não poder parar ou regredir as doenças geradas por resgates, doenças crônicas e degenerativas, porém facilita a ação medicamentosa e tem se mostrado eficiente na cura das doenças psicossomáticas.
Conclusão:
A água fluidificada, portanto, é uma água magnetizada, principalmente, pelos Espíritos, contendo, assim, alterações ocasionadas pelos fluidos salutares ali colocados e direcionados para o equilíbrio de alguma enfermidade física ou espiritual.
Para cada paciente o fluido medicamentoso será específico não só para a sua enfermidade física, mas também para as necessidades espirituais de cada um. Deve ser usada como um medicamento. Manda o bom senso que não se utilize remédios sem necessidade, portanto, da mesma maneira, só deve usar a água fluidificada quem de fato estiver necessitando dela. Tudo em excesso faz mal, não é mesmo.


Fonte: Mediunidade Sem Preconceito. Autor: Edvaldo Kulcheski

“PORQUE AS VEZES NOS SENTIMOS MAL APÓS BEBER ÁGUA NA CASA DE OUTRAS PESSOAS?”

A água é um dos quatro elementos da natureza. Assim como todos os elementos, ela possui propriedades simbólicas e energéticas. A água é um diluidor e armazenador universal de energias e vibrações. Algumas pessoas têm o costume de colocarem um copo de água ao lado da cama para que o líquido absorva todas as energias densas que entramos em contato durante o sono. Quem pratica esse exercício sabe que não se deve beber esta água de toda uma noite, pois ela possui uma alta concentração de energias que podem não ser benéficas para nós.
A água movimentada tem menos possibilidade de acumular vibrações, pois o movimento a faz acumular e liberar ao mesmo tempo essas energias. Um exemplo disso é a água dos rios e mares, que sempre fica circulando, e por isso não são o receptáculo de energias que nelas se depositam. Na medida em que a água circula, flui, ela vai retendo e liberando, o que a torna uma excelente fonte de energias puras, como as águas de nascentes e rios, obviamente desde que estejam livres de qualquer poluição provocada pelo homem.
O que ocorre em nascentes e rios já não ocorre com a água encanada e guardada em geladeiras ou depósitos. A água que fica parada num ponto tende a absorver do meio externo toda a sorte de impurezas que permeiam o ar. Por isso se diz que a água é um excelente fator para se avaliar a qualidade das vibrações de um determinado ambiente. Se a água desse ambiente contiver vibrações positivas, então o local tem a prevalência de energias boas e elevadas. Se, ao contrário, o local possui energias negativas, densas, deletérias, naturalmente a água vai armazenar tudo isso, e reter por um tempo.
Dessa forma, há um experimento simples para se purificar essa água em seu nível vibratório e liberar essas energias ruins. O experimento consiste no seguinte:
– Pegue o recipiente com a água.
– Faça uma oração e coloque a sua mão sobre o recipiente com a água.
– Mentalize que as energias elevadas de seu centro cardíaco vão se encaminhando para a água, e que todo o líquido vai se limpando de todas as impurezas de vibrações, pensamentos e sentimentos.
– Após essa mentalização, beba a água sabendo que ela está pura, e sinta-se interiormente puro tal como a água que acabou de beber.
Algumas pessoas mais sensíveis às vibrações podem nem mesmo sentir vontade de beber água, tal é a quantidade de vibrações que sentem estar armazenadas. Com esse experimento simples, elas provavelmente vão sentir mais vontade de beber água.
Vale lembrar que água é vida, e que sem água o ser humano jamais poderia se perpetuar na Terra. Façamos todos os esforços para manter nossas águas, rios, mares, lagoas, etc, sempre livres de poluição. Não suje os mares e rios. Muitas pessoas desconhecem esse fato, mas um rio é um ser vivo, tal como as plantas e os animais. Vamos respeitar a natureza naquilo que ela tem de mais sagrado.
Cuidando de nosso lar planetário, cuidamos de nós mesmos e asseguramos a harmonia de todos os níveis e aspectos, externo e interno.

Autor: Hugo Lapa

“O SOFRIMENTO DOS ANIMAIS SEGUNDO O ESPIRITISMO”.

P: Como é o sofrimento de um animal quando desencarna vitimado de um câncer ou um envenenamento?
R: Quando o animal sofre alguma agressão física ou enfermidade grave, que resulta na perda da vitalidade do corpo e na sua consequente morte, as lembranças do sofrimento dos momentos derradeiros podem influir no tempo necessário para a preparação prévia do Espírito animal reencarnante. No entanto, o sofrimento e a dor são somente percebidos pelo corpo físico e não pelo Espírito, que não sente dor. Esta é uma interpretação de nosso sistema nervoso, que pode ser maior para uns e menor para outros e serve de aprendizado ao Espírito que está estagiando no mundo físico. De qualquer modo, os animais, como Espíritos encarnados, ficam sujeitos às dores porque, assim como nós, aprendem muito com as situações de sofrimento, pois vivemos em um mundo primitivo e a dor ainda é comum. Eles têm mais contato com ela do que com as alegrias neste planeta. Enfermidades como os cânceres ocorrem mais frequentemente provocados por nós mesmos. A alimentação inadequada, por exemplo, é uma das causas. Os envenenamentos acidentais são uma prova para eles, que aprenderão com isso. Os envenenamentos provocados são também aprendizados, mas estas dívidas que acumularemos precisarão ser quitadas com eles posteriormente. O sofrimento dos animais é mais físico do que moral, pois a sua noção moral ainda é embrionária. Somente aqueles que já possuem rudimentos de moral (animais superiores como elefantes, golfinhos, alguns macacos e outros) sofrem assim. Os sofrimentos físicos cessam com a morte do corpo e as lembranças da dor são quase todas apagadas ou amenizadas. Assim que desencarnam as dores não são mais percebidas.
P: Eu queria saber por que sofrem tanto os animais?
R: “O corpo é o instrumento da dor e, se não é a sua causa primeira, pelo menos é a causa imediata. A alma tem a percepção desta dor: essa percepção é o efeito” (Livro dos Espíritos).
Os animais são Espíritos encarnados e estão sujeitos a muitas provas, mesmo que não tenham consciência disso ou nem saibam o porquê de tanto sofrimento, que somente é percebido pelo corpo por ação do sistema nervoso, portanto a dor, apesar de não parecer, é ilusória, porque, caso os meios de sensações do corpo sejam desativados ela deixa de existir. Se cirurgicamente retirarmos do cérebro o centro da fome, ela deixa de existir; se retirarmos parte do hipocampo, deixaremos de sentir medo; se aplicarmos anestésicos não há mais dor; se rompermos os nervos que são sensíveis aos estímulos da dor ela deixa de existir também. Como percebemos, dor e sofrimento são interpretações dadas pelo corpo. O Espírito não sente dor.
Se existem órgãos sensoriais no corpo é para que percebamos as sensações do mundo físico. Se há órgãos sensoriais para dor é porque a dor tem alguma importância para o Espírito também e a importância reside no aprendizado de como evitá-la e de fazer evitar a dor aos outros. Exercitaremos a partir do conhecimento da existência da dor e do sofrimento a solidariedade e a compaixão. O resultado do aprendizado pode não ser imediato, mas surtirá o seu efeito cedo ou tarde. No entanto, a dor que importa para evolução é aquela que vem da Natureza, “porque vem de Deus” (Livro dos Espíritos), por isso “é necessário distinguir o que é obra de Deus e o que é obra do Homem”. A dor imposta por um ser humano sobre um animal será cobrada e deverá ser ressarcida quanto antes por aquele que se tornou um devedor em relação àquele a quem fez sofrer.
P: Não consigo entender o porquê do sofrimento dos animais se eles não têm a consciência de seus atos, como nós, os humanos.
R: No Livro dos Espíritos encontramos: “Como pode um espírito que em sua origem é simples e ignorante e sem existência, sem conhecimento de causa ser responsável por essa escolha? - Deus supre a inexperiência traçando-lhe o caminho que deve seguir, como o fazes para uma criança desde o berço. Ele o deixa, pouco a pouco, senhor para escolher, à medida que seu livre-arbítrio se desenvolva”.
O sofrimento faz parte dos meios de fazer evoluir o Espírito primitivo, que com isso desenvolverá sua consciência. À medida que os Espíritos, na condição animal por exemplo, expandem sua consciência pela dor, expandem também sua condição de desenvolver sentimentos relacionados ao amor ao próximo, tornando-os aptos a entrar em outra faixa evolutiva da Humanidade.
Na verdade, as condições que determinam o sofrimento diminuem à medida que desenvolvemos a consciência e não ao contrário. Na condição humana ainda persiste o sofrimento porque não atingimos o nível ideal de consciência e, quando atingirmos este nível, a dor desaparecerá de nosso meio e somente existirá o que for relativo à ausência da dor e do sofrimento. Sofremos e também os animais porque ainda estamos nos exercitando para desenvolver esta consciência e, posteriormente, a teremos desenvolvido e deixaremos de sofrer.
"O sofrimento, nos animais, é um trabalho de evolução para o princípio de vida que existe neles; adquirem por este modo os primeiros rudimentos de consciência." (Léon Denis)
P: Qual a consequência para as pessoas que maltratam os animais na Espiritualidade?
R: Vivemos neste mundo ainda primitivo e por isso estamos em um estágio arrasado. Faz parte do nosso aprendizado o convívio pacífico com nossos companheiros de viagem evolutiva. Entre estes companheiros estão os animais. Muitas pessoas, por estarem ainda em aprendizado sobre o convívio com estes companheiros não-humanos, os vêem como seres inferiores e por isso mesmo crêem, equivocadamente, ter direitos sobre eles. Alguns não sabem ou não acreditam que sentem dor e sofrem. Outros sabem disso, mas se divertem infringindo-lhes dor. De acordo com a Lei de Igualdade, os animais são tão importantes para Deus quanto nós. Não podemos nos colocar acima deles, a ponto de tê-los como objetos de nosso desfrute. Certamente, aquele que abusa dos animais, maltratando-os e fazendo-os sofrer, terá de acertar suas contas antes de continuar a evoluir. A Justiça da Terra pode não ser eficaz contra os agressores dos animais, mas a Divina não falha. Se formos agressores teremos a oportunidade de encontrar situações para nos redimir do mal que lhes fizemos e somente então prosseguiremos com nossa carreira evolutiva. Não por castigo, pois Deus não castiga ninguém, mas por Misericórdia Divina, que sempre dá oportunidade ao faltoso de expiar seu erro e aprender com ele.
(Respostas dadas por Marcel Benedeti, publicadas no site Comunidade Espírita.) Fonte:Espíritas na Net



domingo, 23 de abril de 2017

“OS SANTOS SEGUNDO O ESPIRITISMO”

Todos nós brasileiros de certa forma já ouvimos falar nos santos. Nosso calendário segue o cristianismo. Temos nele feriados, datas e festividades aos santos. E quem foram eles? Qual é a importância deles na sociedade? Qual é o papel deles no mundo espiritual?
Eles foram espíritos como nós, mas se destacaram e ficaram famosos pelos seus feitos. Uns carregavam as marcas de crucificação do Cristo, outros abriram mão de uma vida de paixões e luxo para se tornarem mais humildes e ser levar o nome de Jesus adiante. Outros foram levados ao altar por lutar (ir para a guerra) a fim de que o cristianismo não se enfraquecesse.
A Igreja Católica não tem em sua doutrina religiosa a reencarnação. E acham que esses espíritos continuam a ser como era quando aqui encarnados. acham que se o espírito foi um papa milagroso que faleceu há mais de 500 anos, ele continuaria a usar roupas de sacerdote católico.
Mas perante a Doutrina Espírita, todos nós estamos em uma vida contínua, porém com diversas existências. Sabemos também que o espírito quando necessita retornar a terra para resgatar ou com uma missão, ele reencarna. Ele Volta e não se pode dizer que ele receberá o mesmo nome, nem seguirá a mesma filosofia religiosa, e aonde (em que país, nação) ele reencarnará será relativo.
Pense comigo: vamos usar como exemplo, um santo muito popular que é São Jorge. Ele nasceu na atual Turquia e se formou no exército da Capadócia. Jorge foi casado, tinha família, e era um homem assim como nós. Sua missão seria vir na terra para defender e lutar pelo seu povo que tinha medo de falar que seguia ao Cristo. Sendo assim, reuniu um exército para defender, não para atacar. Portanto que os livros e biografias falam que Jorge apenas defendeu. Mas foi pego e decapitado.
Esse ato de fé, naquela época serviria como exemplo para os homens. Sendo assim, puseram-no no altar, canonizando-o para que os homens se espelhassem nele.
Ele desencarnou há mais de mil anos. E será que ele não teria mais reencarnado na terra?
- Claro que sim. Sob a visão da Doutrina espírita, claro que ele deve ter reencarnado. Assim como outros santos. Não que tenham reencarnado neste planeta, pois nós espíritas acreditamos que poderiam reencarnar em outros planetas também. Eles certamente tiveram essa missão. Vieram na terra para lutar para que o nome e os ensinamentos do Cristo não fosse extinto (o que não aconteceria, por isso vieram para terra).
Assim aconteceu com vários Mártires, como outro santo muito popular que é São Sebastião.
E As Orações que São feitas a Eles? São atendidas? Por quem?
Claro que são atendidas, assim como são atendidas as orações feitas a Deus, aos médicos espirituais, entre outros espíritos. São atendidos por espíritos amigos. Muitos trabalham dessa forma. Pois o espírito pode se plasmar da maneira que achar melhor. Na forma mais feliz. Isso quando se trata de um espírito mais evoluído.
A Vida de Francisco de Assis, foi uma escolha dele seguir ao cristo renunciando todas as coisas mundanas que o atrasava. Ele com certeza deve se sentir muito feliz se plasmando dessa forma.
Pode sim ter reencarnado e pode reencarnar quantas vezes achar necessário.
Muitos representantes da Igreja que ao desencarnar continuam a trabalhar com os santos. Ouvindo as Orações e Preces.
A nossa doutrina nos ensina que a dor, o sofrimento ainda se faz necessário. É um modo de aprendermos a corrigir os erros do nosso passado. E muitas vezes exigimos que os espíritos trabalhem em nosso benefício. Eles observam orações por orações e ajudam sim, mas se for contra as leis de aprimoramento do ser, eles não irão atender, pois seria ir contra as leis de Deus. a lei de ação e reação.
E As festas Realizadas para Eles?
A Doutrina espírita nos diz que os espíritos não necessitam disso.
Eles não precisam de velas, flores, balões, entre outros.
Vamos refletir um pouco:
Muitos, principalmente católicos e umbandistas no dia de cada santo atiram fogos de artifício. Lembremos que soltar fogos é muito bonito, mas não significa que o espírito necessita disso para atender às preces.
Acreditamos que as festas realizadas em nome dos santos, é uma boa ocasião para a confraternização. Mas a Doutrina Espírita não estipula nenhum calendário festivo. Nem realiza festas e procissões.
Representar esses Espíritos por Imagens. O que o espiritismo diz?
A Representação desses espíritos por imagens, vem também da Igreja católica. Os santos por serem espíritos esclarecidos, bondosos, que deram testemunho de que são acima da matéria, não ficam presos a representações nem a imagens.
Vamos lembrar que nenhum objeto tem força por si só. O que tem força é o seu pensamento. E se você acreditar que aquela imagem irá te ajudar, você acaba que irá registrar em sua mente que aquilo irá te salvar. Sendo assim, a cura, a bênção e o milagre virá. Mas não pela imagem, e sim pela sua força mental.
Aspectos positivos nas Imagens:
Uma pessoa ao olhar para a imagem de Jesus, ela toma um respeito pela imagem e pelo nome dele. Quando ela entra em um lugar que tenha a imagem de um santo, ela vai se policiar para não xingar, não falar coisas indevidas, não dispersar o assunto, não pensar em coisas que não são vinculadas a fé.
Existem Espíritos nas Igrejas?
Claro que tem espíritos nas igrejas. Lembre que Jesus disse: onde houver duas ou mais pessoas reunidas em meu nome eu me farei presente.
Muitos católicos quando vão as missas rezam, pensam em coisas boas, tentam se auto-melhorar. E como tal os espíritos se fazem presente. Aliás, em qualquer lugar onde houver pessoas os espíritos estão.
Os espíritos vão nas igrejas, abençoam as hóstias, dão passes naqueles que estão em sintonia com o bem. Por isso muitos se sentem bem indo em missas.
Além disso. Muitos buscam as igrejas para fazerem missas, corrente de orações a familiares e amigos falecidos. É claro que tem espíritos com grau de evolução baixo, que necessita de ver e sentir o calor das vozes em oração a ele. E é claro que esse espírito se sente melhor com tantas preces feitas com o coração.
É BOM LEMBRAR:
Assim como Emmanuel, mentor de Chico usava roupas romanas, porque se sentia bem. O espírito de um Papa, pode usar roupas sacerdotais. Assim como Joanna de Ângelis se plasma como freira.
Vamos lembrar que, Chico Xavier em sua Humildade, tinha imagens de santos. Não que ele as cultuava e adorava. Mas ele respeitava e gostava muito. Inclusive tinha muita fé em Nossa Senhora da Aparecida e Nossa Senhora da Abadia.
Dr.Bezerra de Menezes, o médico dos pobres, dizia que tudo o que ele fazia era em nome de Nossa Senhora.
A Doutrina Espírita não usa imagens, mas não condena aqueles que usam. Um bom espírita não condena, apenas auxilia quando solicitado.

GRUPO DE ESTUDOS AMIGOS DE CHICO XAVIER

“A MARAVILHOSA HISTÓRIA DE SÃO JORGE”

Hoje se celebra o dia de São Jorge em várias partes do mundo e me peguei refletindo sobre estas figuras que estiveram entre nós, com dores, dificuldades, momentos de raiva e etc.
De acordo com registros históricos, por volta do final do século III, São Jorge nasceu na Capadócia, onde atualmente fica a Turquia, ainda criança perdeu seu pai que morreu em combate, sua mãe o levou para a Palestina, onde possuía muitos bens, educando-o de acordo com sua condição para a carreira militar. Da formação militar, que percorreu com dedicação e habilidade, qualidades que levaram o imperador Diocleciano a lhe conferir título de tribuno. Além de sua educação militar, recebeu de sua família a formação cristã, desde sua infância aprendeu a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.
Com a idade de vinte e três anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções. Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão.
Defendeu com tanta ousadia a fé em Jesus Cristo como o "Senhor e Salvador dos homens", provocou a ira do imperador que tentou fazê-lo desistir torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado ao imperador, que exigia que São Jorge renegasse sua fé, o que não aconteceu.
Em cada retorno das torturas era uma pregação feita por Jorge que conquistou mais admiração e seguidores dos princípios cristãos. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303.
Verdadeiro guerreiro da fé, São Jorge venceu batalhas contra as forças do mal, por isso sua imagem mais conhecida é dele montado em um cavalo branco, vencendo um grande dragão. Com seu testemunho, este grande santo nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate.
Todavia, se de São Jorge só possuímos os atos de martírio e mais precisamente de sua paixão, não se pode esquecer que a igreja do Oriente o chama de Grande Mártir e todos os calendários Cristãos o incluem no elenco dos seus Santos.
São Jorge, além de haver dado nome a cidades e povoados, foi proclamado padroeiro de cidades como: Gênova (Itália), de regiões inteiras Espanholas, de Portugal, da Lituânia e da Inglaterra.
Seguindo, pela evolução dos tempos, a bandeira de São Jorge chega a nossas terras brasileiras, trazida pelos brancos católicos, que ensinaram aos negros escravos e índios a sua história. O negro escravo, que não possuía a liberdade de cultuar seus orixás, associava as qualidades e virtudes dos santos com as suas crenças e fundamentos, portanto devido à bravura, o espírito de guerreiro, determinado em sua fé São Jorge tornou-se Ogum, e assim ficou firmado o sincretismo.

Sabino Rodrigues

sábado, 22 de abril de 2017

“TIRADENTES FOI UM INQUISIDOR EM VIDAS PASSADAS? –VISÃO ESPÍRITA”

Humberto de Campos (Irmão X) conta no livro "BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO", através da psicografia de Chico Xavier que Tiradentes foi um inquisidor em sua encarnação anterior:
Instantes antes do enforcamento, a falange de Ismael (Espírito escolhido por Jesus para auxiliar no progresso e desenvolvimento do Brasil) cercaram a alma leal e forte de Tiradentes, inundando-a de santas consolações (...) no momento que seu corpo balança, pendente das traves do cadafalso, no Campo da Lampadosa, Ismael recebia em seus braços carinhosos e fraternais a alma edificada do mártir. Ismael exclamou: “ Irmão querido, resgatas hoje os delitos cruéis que cometestes quando te ocupavas do nefando mister de inquisidor, nos tempos passados. Redimiste o pretérito obscuro e criminoso, com as lágrimas do teu sacrifício em favor da Pátria do Evangelho de Jesus. Passarás a ser um símbolo para a posteridade, com o teu heroísmo resignado nos sofrimentos purificadores. Qual novo gênio surges, para espargir bênçãos sobre a terra do Cruzeiro, em todos os séculos do seu futuro. Regozija-te no Senhor pelo desfecho dos teus sonhos de liberdade, porque cada um será justiçado de acordo com as suas obras. Se o Brasil se aproxima da sua maioridade como nação, ao influxo do amor divino, será o próprio Portugal quem virá trazer, até ele, todos os elementos da sua emancipação política(...)”
Daí a alguns anos era o próprio Portugal que vinha trazer, com D. João VI, a independência do Brasil (...)."
OBSERVAÇÃO: A Inquisição foi criada na Idade Média (século XIII) e era dirigida pela Igreja Católica Romana. Ela era composta por tribunais que julgavam todos aqueles considerados uma ameaça às doutrinas (conjunto de leis) desta instituição. Todos os suspeitos eram perseguidos e julgados, e aqueles que eram condenados, cumpriam as penas que podiam variar desde prisão temporária ou perpétua até a morte na fogueira, onde os condenados eram queimados vivos em plena praça pública. Os inquisidores questionavam os condenados e obtinham as confissões geralmente à custa da força, tortura e crueldade.

Fonte: Grupo de Estudo Allan Kardec

“A DOENÇA QUE CURA”

Algumas pessoas oram a Deus pedindo a cura de uma pessoa que está doente, ou oram pedindo a própria cura. Elas frequentam locais que realizam tratamentos, cirurgias e curas espirituais. Pedem milagres aos santos e algumas chegam a fazer promessas para se verem livres de alguma enfermidade. A maioria não é propensa a aceitar a doença física e passa a desejar rapidamente que venha a cura. O ser humano faz isso no intuito de evitar sua dor, seu desconforto, as limitações que as doenças podem trazer e, claro, evitar a morte.
O que as pessoas precisam compreender, entretanto, é um princípio simples da espiritualidade que diz assim:
“Toda a doença do corpo vem com o objetivo da cura de nossa alma”.
Esse princípio não é muito bem compreendido e nem mesmo aceito pela maioria. Ele implica em dizer que as patologias que se abatem sobre os seres humanos não ocorrem de forma arbitrária e acidental, mas tem uma finalidade bem específica: a doença exterior pode curar os males interiores.
O que na prática isso significa? Vamos dar o exemplo do homem que exagera em sua alimentação desregrada. Ele come toda sorte de alimentos tóxicos e não liga minimamente para isso. Sua opulência alimentar tem como objetivo faze-lo usufruir dos prazeres da comida. Ele gosta de sentir os sabores e está bastante apegado ao prazer do gosto. Como diz a frase, ele não come para viver, mas vive para comer. Burlou a ordem das coisas e passou a viver apenas para se alimentar. Sua principal atividade do dia é comer um copioso churrasco, ou um doce bastante açucarado. A sabedoria da vida pode, nesse momento, incutir-lhe uma doença no sistema digestivo a fim de obriga-lo a manter uma dieta rígida. Dessa forma, ele tem a oportunidade de se libertar do apego à comida.
Muitas pessoas descontam suas frustrações e carências na alimentação desequilibrada. Comem para preencher o vazio que existe em seu interior. A provação da doença pode obrigar essas pessoas ao desapego e a viverem mais em harmonia consigo mesmas. No momento em que elas param de usar a comida como subterfúgio psicológico, elas ficam com suas carências mais afloradas, e dessa forma, são forçadas a enxergarem a si mesmas e tomarem certas providências para se curarem interiormente.
Outro exemplo interessante que podemos citar da cura interior que vem com a doença é do workaholic, o homem que trabalha demasiadamente por medo de ficar sem dinheiro, ou pelo desejo de querer possuir e conquistar. Mais uma vez a sabedoria da vida pode ajuda-lo a se libertar desse desejo de posse ou desse medo da perda por intermédio de uma enfermidade orgânica. Vamos supor que esse homem adquira uma doença grave que o incapacite de trabalhar. Ele deverá ficar em casa e não poderá mais ir ao trabalho. Por isso, não poderá mais atender seus clientes e, pela força dos acontecimentos, ele começará a perder dinheiro. Esse homem fica assim por meses e meses. Com o tempo a sua reserva financeira vai se extinguindo e ele vê se dissipar toda a ilusória segurança que o dinheiro proporcionava.
A sabedoria da existência universal vai agindo e retirando dele o dinheiro e as posses, para que ele possa gradualmente se libertar do medo de perder e do desejo de tudo conquistar. Ele começa então a despertar para outras facetas da vida, que tem mais valor do que o dinheiro. Ele passa a ter uma visão mais desprendida, mais livre, mais espiritual e inicia uma jornada interior. Pode começar, por exemplo, a fazer cursos de autoconhecimento, a valorizar as coisas simples da vida, a não se preocupar com as miudezas efêmeras da vida humana, etc. Ele torna-se também mais humilde e mais espontâneo. A doença que antes era vista como um desastre em sua vida, como algo terrível, passa a ter outro significado. É justamente a enfermidade que vem desencadear seu processo de cura interior. Ou, como diz a máxima espiritualista, a doença exterior nos impulsiona para a cura interior.
Há muitos outros exemplos que poderiam ser citados, como por exemplo da mulher que anseia muito pela sua independência e seu o poder. Nesse momento vem uma doença e lhe mostra a sua fragilidade humana, seus limites, suas mazelas, suas imperfeições, algo que ela nunca quis aceitar. Isso a obriga a olhar para si mesma com outro entendimento e tentar lapidar seu íntimo aceitando que não detém o poder total, a capacidade total, o conhecimento total e passa a se libertar de uma patologia interior chamada prepotência. Outro exemplo é o do homem que é muito apegado ao seu corpo físico; fixado em sua beleza corporal e em seus músculos. Ele adquire uma doença que começa a atrofiar seu organismo e o obriga a ter uma outra visão de si mesmo. Nesse momento, ele pode começar a buscar uma vida mais real, com mais amor, mais compaixão, mais desapego, e deixar de dar destaque em sua vida apenas as formas físicas. Ele pode passar a ver uma pessoa não pela sua beleza externa, mas pelo que ela expressa em seu íntimo.
Há muitos outros exemplos que poderiam ser citados aqui, mas o importante é todos compreenderem o quanto as enfermidades orgânicas podem ser o caminho para nossa cura interior, para uma purificação de nossa alma. A alma humana encontra-se demasiadamente intoxicada com os venenos desse mundo. Por isso, a doença vem como uma limpeza, uma higienização de nossa mente e de nossas emoções. É como a desintoxicação que se faz através do jejum. Quando iniciamos o jejum, a tendência é o mal estar, a angústia, dores pelo corpo, etc. Tudo isso é a sabedoria da natureza iniciando o processo de desintoxicação, que causará desconforto pela eliminação das toxinas, mas depois trará uma pureza orgânica. É importante mencionar também que não é a doença em si que promove essa depuração, mas sim a forma como cada pessoa muda sua perspectiva durante e depois da doença.
Por isso, não se esqueça dessa máxima. Ao invés de ficar orando a Deus e pedindo uma cura que não virá, procure desvendar o enigma da doença. Essa doença veio para me transformar. Como posso aproveitar as lições que ela veio me transmitir? Torne-se aberto ao sagrado ensinamento da vida através da doença.
As enfermidades não são desgraças fortuitas e amaldiçoadas que vem para nos destruir… No plano do espírito, a doença é uma benção que estabelece e sinaliza o caminho a ser percorrido para nossa transformação e para a purificação de nossa alma.

(Hugo Lapa)

sexta-feira, 21 de abril de 2017

“O REMORSO NA VISÃO ESPÍRITA”

Muitas pessoas imaginam que não há grandes diferenças entre o remorso e o arrependimento. No livro Aborto à Luz do Espiritismo, Eliseu Florentino da Mota Jr., escreve que “dentre as causas determinantes das anomalias psíquicas, é indubitável que o remorso assume especial relevância, porquanto, ao contrário do arrependimento, que é o primeiro passo para a reabilitação diante de um erro cometido, ele determina o surgimento do complexo de culpa, levando a pessoa que eventualmente tenha errado a crises nervosas, chegando mesmo à loucura”.
Dessa forma, podemos entender claramente essa diferença, deixando para reflexão o quanto o remorso é prejudicial para o indivíduo.
No livro O Céu e o Inferno, capítulo VI, intitulado “Criminosos Arrependidos”, Allan Kardec descreve o contato feito com um jovem padre de nome Verger que havia assassinado em 3 de janeiro de 1857, Monsenhor Sibour, arcebispo de Paris, quando saia da Igreja de Saint-Étienne-du-Mont. Verger foi condenado à morte e em 30 de janeiro executado. Em nenhum momento mostrou-se arrependido do seu crime. Ele foi evocado no mesmo dia de sua execução e três dias depois. Nestes contatos, quando Verger foi indagado “Qual a vossa punição?”, ele respondeu: “sou punido por que tenho consciência da minha falta, e para ela peço perdão a Deus; sou punido porque reconheço a minha descrença nesse Deus, sabendo agora que não devemos abreviar os dias de vida de nossos irmãos; sou punido pelo remorso de haver adiado o meu progresso, enveredando por caminho errado, sem ouvir o grito da própria consciência que me dizia não ser pelo assassínio que alcançaria o meu desiderato. Deixei-me dominar pela inveja e pelo orgulho; enganei-me e arrependo-me, pois o homem deve esforçar-se sempre por dominar as más paixões – o que, aliás, não fiz”.
Quando tiramos a vida de alguém estamos retardando nossa evolução e a do outro, se ele não souber perdoar. Além do mais, é muito triste chegar ao Mundo Espiritual e sentir na consciência a dor e a vergonha de saber que mais uma oportunidade de crescimento foi perdida.
Apesar de tudo, de tantas e tantas quedas, Deus nos dá a oportunidade de reparação dos erros cometidos através das vidas sucessivas, porque Ele espera de nós, pacientemente, que aprendamos a colocar em prática os ensinamentos morais de Jesus. Esses ensinamentos se iniciam no lar, no seio da família, onde existem personalidades diversas, entendimentos diversos para um mesmo assunto, espíritos comprometidos com a lei de amor que solicitaram na espiritualidade a chance de reconciliação e reparação de faltas no aprendizado do perdão. Por fim, aprendemos a duras penas que todo ato indigno de nossa parte contra nossos irmãos termina sendo prejudicial a nós mesmos.
André Luiz no livro Nosso Lar, descreve as palavras de consolo do benfeitor Clarêncio: “Aproveita os tesouros do arrependimento, guarda a bênção do remorso, embora tardio, sem esquecer que a aflição não resolve problemas”.
Elizeu Florentino cita em seu livro que uma pessoa que cometeu aborto, por exemplo, e está profundamente arrependida desse ato, pode ser levada, pelo arrependimento, à ação benéfica de trabalhos beneficentes em prol de crianças carentes e até mesmo à adoção, o que faz com que melhore sua autoestima e sua situação junto à Lei divina, enquanto que o remorso, sem levar a criatura a agir, acaba por criar nela anomalias psíquicas graves.
No livro “Pensamento e Vida” (2), o Benfeitor Espiritual Emmanuel discorre sobre a Culpa, esclarecendo-nos: “Quando fugimos ao dever, precipitamo-nos no sentimento de culpa, do qual se origina o remorso, com múltiplas manifestações, impondo-nos brechas de sombra aos tecidos sutis da alma.”.
Quer dizer o Benfeitor que quando nos deixamos levar pelo erro e passamos a caminhar pelos descaminhos da vida infringimos as Leis Naturais, e como estas leis estão inscritas em nossa consciência, imediatamente nossa consciência se intranquiliza gerando desconforto espiritual proporcional ao nosso entendimento em relação à Justiça Divina.
No livro “O Consolador”, Emmanuel responde a pergunta acima dizendo que “O remorso é a força que prepara o arrependimento, como este é a energia que precede o esforço regenerador”, ou seja, o remorso é a primeira reação que se dá na mente do espírito, e por isso mesmo continua o Benfeitor: “Choque espiritual nas suas características profundas, o remorso é o interstício para a luz, através do qual recebe o homem a cooperação indireta de seus amigos do Invisível, a fim de retificar seus desvios e renovar seus valores morais, na jornada para Deus.”.
Esta reação produzirá um segundo sentimento, que é o Arrependimento, e Emmanuel, ainda em “Pensamento e Vida” nos diz que “o arrependimento, incessantemente fortalecido pelos reflexos de nossa lembrança amarga, transforma-se num abscesso mental, envenenando-nos, pouco a pouco, e expelindo, em torno, a corrente miasmática de nossa vida íntima, intoxicando o hausto espiritual de quem nos desfruta o convívio.”.
Depreende-se, das respostas do Benfeitor, que o choque espiritual, na condição de remorso, é benção para a renovação, que se dará com a ajuda dos amigos espirituais, mas a permanência no estado de remorso ou arrependimento pode aprofundar a crise deflagrada, produzindo efeitos funestos em nós e no entorno social.
Falando de arrependimento não poderíamos deixar de buscar a opinião dos espíritos encarregados da Codificação e em “O Livro dos Espíritos” encontramos, na questão de número novecentos e noventa, a seguinte indagação de Allan Kardec: “O arrependimento se dá na vida física ou na espiritual?” Ao que os Espíritos Superiores respondem: “Na vida espiritual; mas também pode ocorrer na física, quando chegais a compreender a diferença entre o bem e o mal.”.
O arrependimento, portanto, será mais ou menos profundo consoante o entendimento moral do espírito, esteja ele encarnado ou desencarnado.
Em sequência, na questão novecentos e noventa e um, o Codificador aprofunda o assunto: “Qual a consequência do arrependimento na vida espiritual?” e a resposta é a seguinte: “O desejo de uma nova encarnação para se purificar. O Espírito compreende as imperfeições que o impedem de ser feliz e por isso anseia por uma nova existência em que poderá reparar suas faltas.”.
Completando o assunto, Allan Kardec refere-se à vida física perguntando na questão novecentos e noventa e dois: “E o arrependimento ainda na vida física?” obtendo a seguinte resposta: “É um começo de progresso, já na vida presente, se houver tempo de reparar suas faltas. Quando a consciência aponta um erro e mostra uma imperfeição, sempre se pode melhorar.”.
O remorso pode ser entendido, então, como o primeiro sinal de que algo inadequado foi perpetrado. E, como a lei de ação e reação se encarrega de apresentar o resultado do erro ao seu produtor para que seja corrigido em todas as suas consequências, o melhor a se fazer é criar, de imediato, as condições de reparo enquanto se tem as possibilidades nas mãos, evitando-se a necessária corrigenda, em futuro indefinido, permanecendo na consciência a condição de devedor e a consequente intranquilidade íntima sempre traduzida por estado de infelicidade.
O tempo de que dispomos em uma existência não é eterno e amanhã pode ser muito tarde para tentarmos corrigir as faltas cometidas. Devemos ter em mente que o momento de agir é agora e que quanto mais tarde acordarmos para a necessidade do perdão, mais comprometidos com a Lei divina estaremos no futuro. Vitor Ronaldo Costa, em seu livro Gerenciando as Emoções, explica que “se alguém alimenta um sentimento de culpa, em decorrência de um mal cometido intencionalmente, o bom-senso recomenda que se busque a solução do impasse na prática inadiável de uma atitude enobrecida. A anulação do remorso sugere a tomada de duas providências essenciais: o cultivo da humildade e o pedido de perdão”.
Pensemos nisso
Antonio Carlos Navarro-.-Rede Amigo Espírita

Texto original publicado na Revista Internacional de Espiritismo, edição nº 02, ano 2002.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...