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segunda-feira, 15 de maio de 2017

"SOMOS O QUE ATRAÍMOS"

“Você nasceu no lar que precisava nascer, vestiu o corpo físico que merecia, mora onde Deus melhor te proporcionou, de acordo com teu adiantamento. 
Você possui os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para tuas lutas terrenas.
 Seu ambiente de trabalho é o que você elegeu espontaneamente para sua realização. 
Teus parentes e amigos são as almas que você mesmo atraiu, com tua própria afinidade, portanto, seu destino está constantemente sob teu controle. 
Você escolhe, recolhe, elege, atrai, busca, expulsa, modifica tudo aquilo que te rodeia a existência. 
Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes. São as fontes de atração e repulsão na jornada da tua vivência. 
Não reclame nem se faça de vítima. Antes de tudo, analisa e observa, a mudança está em tuas mãos. Reprograma tua meta, busca o bem e você viverá melhor. 

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. 
Chico Xavier

domingo, 14 de maio de 2017

“A INSPIRAÇÃO DA HUMANIDADE. ”

O Universo é projetado para ser reflexivo. Tudo o que você colocar para fora volta para você. Isso é chamado de Lei de Ação e Reação, a Lei do Karma, ou é simplesmente referido pela frase, "O que envia ao redor, volta ao seu redor."
No entanto, no trabalho espiritual, há uma maneira de aumentar o que chega ao seu redor. O que se passa pode realmente voltar como mais do que você deu, e isso envolve um paradoxo.
Em suas práticas espirituais, você pode gerar um profundo sentimento de paz e inspiração; o que traz um sentido maravilhoso de elevação espiritual. Por exemplo, em suas meditações, você pode se inspirar com uma visão de um mundo futuro cheio de paz e liberdade para todos.
Você pode ver, em sua mente, um futuro mundo onde todos no planeta estão seguros, e onde você pode viajar para qualquer lugar do planeta com facilidade. Neste futuro, você verá que todos estão conscientemente conscientes da conexão do seu coração com os corações de cada ser humano no planeta. Neste ambiente de apoio, todos têm plena liberdade para expressar sua criatividade única como sua contribuição para uma sociedade amorosa.
Ao respirar profundamente do ar limpo e fresco dessa visão do futuro, você sente sua conexão com a Mãe Terra e com o Sol que dá vida, que brilha incessantemente em nosso mundo. Então, você envia o seu Amor e gratidão à Terra e ao Sol, e espera em antecipação tranquila por aqueles grandes seres conscientes enviar seu Amor e inspiração para você em troca.
Enquanto nesse estado de profunda inspiração, ocorre a você que a maioria da humanidade precisa desesperadamente deste tipo de elevação; que a maioria das almas neste planeta hoje está morrendo de fome em um deserto auto-criado, espiritual. Isso leva-o a perceber que você tem a oportunidade de servir a humanidade através de um ato de auto-sacrifício; através de um ato de desistir do que você tem, a fim de ajudar os outros que não seriam ajudados de outra forma.
Enquanto neste estado, o sentido de Amor Incondicional que você tem para a humanidade praticamente pede que você ajude aqueles que ainda não estão equipados para fazer isso por si mesmos. Se você agora der esse estado, essa energia, esse sentimento de inspiração, e o enviar para a consciência de grupo da humanidade, então você criou um vácuo dentro de si mesmo.
Pela lei da ação e da reação, esse vácuo deve ser preenchido. No entanto, um ato de auto sacrifício no serviço aos outros tem um efeito colateral: Ele aumenta a frequência de sua consciência mais elevada, mais do que era antes. Assim, quando o vácuo se torna repleto de inspiração e elevação do Universo, ele é preenchido com uma frequência ainda maior de consciência do que antes.
Por causa disso, você se tornará mais inspirado e mais elevado do que nunca. Com o ato de sacrificar o que você tinha, você realmente ganhará mais do que antes. Tal é o paradoxo do Amor em ação.
É também a base do antigo caminho do Karma Yoga - o caminho para Deus através da ação e do serviço.
Ao dar energia espiritual à humanidade, você pisa um caminho de ação espiritual. Este caminho poderoso de dar o que você tem, a fim de inspirar os outros, é aquele que leva você a continuamente mais elevados estados de inspiração ao longo de seu próprio caminho espiritual.
Faça da sua vida - e do mundo - um lugar mais pacífico e satisfatório praticando a técnica do Amor e da Luz.
Owen K Waters
Website: http://www.lightmagic.us/inspiration/
Traduzido por Adriano Pereira

blogluzevida@gmail.com

“AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA NA VISÃO ESPÍRITA

Você certamente já ouviu falar nas aparições de Nossa Senhora – ou Maria, a mãe de Jesus. Aqui vai a minha opinião a respeito do assunto. Assista o vídeo ou, se preferir, leia o artigo logo abaixo.
Uma das dificuldades que um espírita tem quando estuda a Bíblia (na verdade o Novo Testamento) é explicar o que é o espírito santo. Nos meus estudos sobre o Evangelho de Lucas e o Evangelho de João, no Youtube, eu demonstrei que na maior parte das vezes a melhor tradução é um espírito santo, e não o espírito santo. Não vou discutir isso agora.
Nós não sabemos exatamente qual era a visão que os evangelistas tinham do espírito santo, o que eles queriam dizer com espírito santo. Muitas vezes parece se referir a um espírito, como nós entendemos hoje, mas nem sempre.
A verdade é que eles não tinham o conhecimento que nós temos hoje. Os seus conceitos não eram bem estabelecidos, não eram bem definidos.
A Igreja resolveu esse problema inventando a santíssima trindade: pai, filho e espírito santo.
Mas o que passa despercebido por quase todo mundo é que até nisso o machismo imperou. O machismo vigente tanto entre os israelitas no tempo de Jesus quanto entre os primeiros cristãos – e mantido até hoje – não deixou espaço para a mulher.
Tem o pai, tem o filho, e tem o espírito santo. Mas cadê a mãe? Não tem mãe na divindade. A divindade é masculina, a ideia de Deus que nos foi passada é masculina. Até hoje, quase todos nós, que tivemos uma orientação religiosa tradicional na primeira infância, inconscientemente formamos uma ideia antropomórfica de Deus, imaginamos um velho barbudo com cara de brabo.
Os israelitas viviam um regime patriarcal onde a mulher não tinha vez. Jesus tentou mudar isso. Jesus tratou a mulher como igual, mas os seus discípulos não souberam manter isso. Logo depois da morte de Jesus já houve disputa entre os discípulos homens e Maria Madalena, que era muito próxima de Jesus. A prova de que Maria Madalena era especial para Jesus é que mesmo nos quatro Evangelhos aceitos tradicionalmente a primeira pessoa a ver Jesus ressuscitado é Maria Madalena.
Mas os homens na época não podiam aceitar isso. O apóstolo Paulo chega a proibir a mulher de falar na Igreja, porque era uma vergonha uma mulher falar em público – se ela quisesse perguntar alguma coisa devia ficar quieta na Igreja e esperar chegar em casa para perguntar para o seu marido.
Mais tarde, quando a Igreja foi adotada por Roma, muitas antigas religiões pagãs foram absorvidas pelo Cristianismo. Os povos pagãos foram sendo cristianizados, só que eles tinham vários deuses e deusas, havia a crença na deusa mãe, na mãe divina. O jeito de resolver essa questão foi dar um papel de destaque para a mãe de Jesus.
Então criaram uma figura feminina próxima de Deus – já que Jesus para eles também é Deus. Mas nós não vemos esse protagonismo de Maria nos Evangelhos. Dizem que Maria intercede por nós junto ao seu filho Jesus. Mas não há nada disso no Evangelho. Maria aparece pouco no Evangelho e não é muito lisonjeada por Jesus.
Nada contra a devoção a Maria – a figura de Maria se tornou um importante arquétipo, essa figura resume em si importantes qualidades femininas, maternais. Quando uma pessoa ora fervorosamente a Maria essa pessoa está sintonizando com essas qualidades maternais, protetoras, que ela atribui a Maria.
A oração é, antes de mais nada, uma concentração do pensamento.
Como orar e ser atendido
Se concentramos o nosso pensamento em Jesus, nós vamos sintonizar com as forças que nós atribuímos a Jesus – por que cada um de nós vê Jesus de forma ligeiramente diferente. Quanto mais alto for o nosso pensamento, quanto mais elevado, quanto mais grandiosas forem as qualidades que nós atribuímos a um ser (a Maria, por exemplo) mais nós nos elevamos – e nós colhemos das forças com que nós sintonizamos.
Existem muitos casos de aparições de Maria. Em várias partes do mundo. Em várias épocas. Existem livros e escritos sobre isso, estudos foram feitos sobre isso.
Um dos casos mais famosos da atualidade, aqui no Brasil, é o do advogado carioca Pedro Siqueira, uma pessoa que transpira credibilidade. Ele afirma ver e se comunicar com Maria desde que nasceu. Se analisamos os relatos dele, encontramos todas as evidências de um fenômeno mediúnico. Particularmente não tenho a menor dúvida em relação a isso.
É a própria Maria mãe de Jesus que se comunica com ele? Particularmente, eu tenho convicção que não.
Por que? Por que ele não é o único a afirmar que se comunica com Maria. Tem outros no Brasil, e se pesquisarmos, deve haver centenas de pessoas no mundo, atualmente, que afirmam a mesma coisa. Maria é um espírito assim como nós, é uma individualidade. Um espírito não pode se apresentar em mais de um lugar ao mesmo tempo – e por mais dinâmico que seja um espírito, ele não terá condições de se apresentar pessoalmente a tantas pessoas pelo mundo todo praticamente a toda hora – somando todos os relatos, ela apareceria praticamente a toda hora.
Uma coisa que eu não entendia na adolescência é como uma determinada entidade – se vê muito isso na Umbanda – como um preto velho que se apresenta como Pai José, por exemplo, pode se apresentar em vários centros de Umbanda ao mesmo tempo. Eu pensava que podia ter alguma fraude ali.
Mais tarde eu fui entender que os pretos velhos – só pra ficarmos nesse exemplo – são ordens de trabalho. Existem algumas centenas ou milhares de espíritos que atendem pelo nome de preto velho Pai José. São espíritos humildes, uns bastante sábios, outros apenas bem intencionados, se esforçando para ajudar – espíritos que trabalham em nome de uma causa, abnegadamente, anonimamente, não se apresentam com o nome que usaram em alguma existência física.
Acontece algo semelhante no caso de Maria. Possivelmente o próprio espírito que foi Maria comande uma força de trabalho com o objetivo de ajudar os espíritos encarnados e os desencarnados no seu processo de espiritualização. Mas isso não quer dizer que seja ela mesma a se comunicar.
Temos que compreender que as nossas crenças são limitadoras. No próprio meio espírita nós temos uma série de crenças limitadoras.
E no caso de quem é católico, que não conhece o Espiritismo, não conhece ou não acredita em mediunidade – se um espírito se apresenta para ele, ele vai achar ou que está louco ou que é o demônio. Por que ele não acredita na comunicação com os espíritos. Quem pode se comunicar são os santos, a virgem Maria e os demônios. O que eles não percebem é que mesmo isso são fenômenos mediúnicos.
Se um espírita tem uma tarefa a realizar o seu mentor ou o seu guia se comunica com ele . No caso de um católico esse espírito vai ter que assumir uma personalidade conhecida, vai ter que congregar uma ordem de trabalho e se apresentar, como é o caso que estamos tratando, como a virgem Maria.
É comum casos de pessoas que têm uma experiência mística, ou uma experiência de desdobramento, ou quando se aproxima o momento do desencarne, e que dizem ter visto Jesus ou a virgem Maria. Elas estão vendo um espírito amigo, talvez o mentor do seu grupo familiar – mas o próprio mentor se apresenta daquela forma para ser aceito, para tranquilizar a pessoa.
O trabalho é o mesmo. O trabalho exercido pelos espíritos é o mesmo. Quem faz essas distinções somos nós, que vivemos muito iludidos neste mundo de aparências e rótulos.

Morel Felipe Wilkon

sábado, 13 de maio de 2017

“O PODER DO PENSAMENTO”

A força do pensamento é de vital importância para o nosso dia-a-dia, pois podemos ser felizes ou infelizes, alegres ou tristes, vencer obstáculos ou ser derrotados por eles, obter grandes realizações ou cair em profunda depressão.
Para que possa ter uma ideia dessa energia emanada pelo pensamento, iremos descrever um texto de Allan Kardec, em A Gênese:.
"Há mais: criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico, como num espelho; toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa. Tenha um homem, por exemplo, a idéia de matar a outro: embora o corpo material se lhe conserve impassível, seu corpo fluídico é posto em ação pelo pensamento e reproduz todos os matizes deste último; executa fluidicamente o gesto, o ato que intentou praticar. O pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira é pintada, como num quadro, tal qual se lhe desenrola no espírito. Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo. Contudo, vendo a intenção, pode ela pressentir a execução do ato que lhe será a consequência, mas não pode determinar o instante em que o mesmo ato será executado, nem lhe assinalar os pormenores, nem, ainda, afirmar que ele se dê, porque circunstâncias ulteriores poderão modificar os planos assentados e mudar as disposições. Ele não pode ver o que ainda não esteja no pensamento do outro; o que vê é a preocupação habitual do indivíduo, seus desejos, seus projetos, seus desígnios bons ou maus".
Veja o quanto é importante o estado de vigília, pois podemos nos enganar uns aos outros no mundo material, mas não podemos enganar as entidades do mundo espiritual. A partir do momento que pensamos algo errôneo, criam-se as imagens fluídicas e, mesmo que não venhamos a praticá-las, fica registrado nossos mais íntimos sentimentos e segredos.
O que pensamos durante o dia será fruto de nossos atos durante o momento do sono. Assim, ao mentalizarmos coisas boas, ouvirmos boa música, termos conversas sadias, astral positivo, iremos durante o sono encontrar com espíritos ou encarnados que estejam na mesma sintonia. Da mesma forma serão os pensamentos viciosos, como a maledicência, o ódio, a ira, as injúrias, o negativismo etc. Além de reverter para si mesmo a energia destes pensamentos, iremos nos encontrar no momento do sono com outros que estão na mesma frequência.
É através dos pensamentos que iremos atrair espíritos elevados ou obsessores que venham agravar a mente de seu emissor. No mundo espiritual existem falanges que pretendem fazer o mau, muitas vezes, pelo prazer de praticar tal ato. A válvula de escape que eles precisam são os nossos pensamentos. Joanna de Angelis, em Dias Gloriosos, psicografado por Divaldo Pereira Franco, descreve que "muitas vezes enfrentarás campos psíquicos minados por cargas viciadas e perigosas, imantadas por seres espirituais perversos e doentios que se utilizam de outras pessoas para te alcançar e prejudicar. Somente poderás conduzir-te nessas batalhas com os recursos morais que provêm das tuas energias psíquicas. Como não temem outros recursos, será através das tuas vigorosas emissões vibratórias que a eles escaparás".
A televisão e seus programas sensacionalistas são uma fonte inesgotável para o indivíduo se deixar levar pelas más notícias, criando em sua mente imagens fluídicas que irão provocar alguns distúrbios, entre eles, doenças. Muitas vezes, após ir ao médico, fazer alguns exames, não será diagnosticado a raiz do problema. Por isto, a importância de uma programação sadia, alegre, descontraída.
Conforme Joanna de Ângelis, "a sementeira do ódio, do ciúme, da inveja, da ira e de outros anestésicos do espírito, produz vírus e vibriões psíquicos que atacam o próprio, como o organismo daquele que, desprevenido, inspirou a produção dessas ondas devastadoras que a mente produz e direciona conforme a sua estrutura moral. Ao mesmo tempo, ideoplastias sustentadas pelo pensamento fixo em ideias perturbadoras e agressivas, contribuem para o surgimento de toxinas que invadem o organismo desarticulando-lhe a estrutura vibratória, enfermando-o, e trabalhando para matar-lhe as defesas, os fatores imunológicos".
Sintonia mental:
A inércia é algo que venha a fortalecer os maus pensamentos. Quando não estamos ativos, sem uma determinada atividade, a mente cria indagações e pensamentos diversos que não levará a nada, pelo contrário, conforme a sintonia poderá trazer vários problemas psíquicos que poderão prejudicar seu emocional, sua vida familiar e social.
Alguns estudos revelam que temos em média 50 mil pensamentos por dia. Assim, devemos utilizar a imaginação criativa a todo instante. O terapeuta transpessoal, Todashi Kadomoto, em seu livro Ninguém Tropeça em Montanha, comenta sobre uma pesquisa feita nos Estados Unidos sobre o tema e revela dados importantes: 40% de nossas preocupações dizem respeito a fatos que jamais acontecerão; 30% relacionam-se com coisas que já aconteceram; 12% referem-se a questões de saúde; 10% são sobre assuntos insignificantes; 8% das preocupações têm base real. São dados realmente impressionantes, afinal constata que dos 50 mil pensamentos diários, apenas 8% são relevantes, por isto, devemos utilizá-lo melhor, reeducá-lo, diariamente, para que possamos cada vez mais aproveitá-los de uma forma útil e prazerosa para nós e todos os que nos cercam.
Grandes cientistas usaram seus pensamentos em prol da humanidade. Graças à forma de seus pensamentos chegamos ao progresso atual e para o futuro ainda iremos progredir muito.
Hoje temos todo tipo de informação que precisamos, seja pelos livros, internet, televisão, podemos literalmente conhecer o mundo sem sair do lugar. Usemos essas informações para um aprendizado e conhecimento que venham a engrandecer nosso ser. Assim, criamos em nossa volta uma energia coesa com nossos pensamentos e nossa conduta moral. Estando em estado de vigília constante saberemos destinar melhor a mente para pensamentos relevantes.
Prece e caridade:
E não devemos esquecer que a melhor forma de nos manter em sintonia com a espiritualidade Maior é através da prece, da reforma íntima, da pratica da caridade, pois assim, estaremos criando sempre bons pensamentos
Grupo de Estudos André Luiz.

Este artigo foi publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 24

“PODEMOS PLANEJAR A NOSSA PRÓXIMA REENCARNAÇÃO? ”

O planejamento reencarnatório realiza-se durante o período de intermissão, muito embora as correções de rumo possam ocorrer após o espírito ter reencarnado. O planejamento da próxima encarnação, enquanto se está encarnado, propicia a conclusão ou a interrupção de processos em curso que tenderiam a prejudicar o espírito. Se, desde agora, ele vê que determinado processo o prejudicará nesta e, principalmente, na próxima encarnação, retoma o controle da situação, reprogramando ações para esta e para a outra. Não conseguindo realizar algumas aspirações nesta, ele as adia para a próxima.
É claro que, após a morte do corpo, quando estará o espírito liberto de suas contingências, e tendo uma visão melhor a respeito de sua própria evolução, poderá alterar tudo que planejou. Começando a planejar desde agora, o espírito se prepara melhor para uma possível alteração no futuro.
O planejamento antecipado servirá também como marcador para a próxima encarnação. O espírito poderá, desde já, determinar-se a realizações benéficas no futuro. Seu processo de reaprendizagem, comum na infância e adolescência, poderá ser menor e mais fácil, se, desde já ele se programar a não esquecer ou a relembrar o que já sabe..
Um indivíduo, que já passou dos cinquenta anos, tendo uma profissão estável, sem outros recursos para o sustento de sua família além dos dela provenientes, sentindo-se inclinado a dedicar-se a outra atividade, que lhe desperte o interesse, para a qual, porém, não possui a necessária qualificação; reconhecerá, por isso, que qualquer aventura em mudar de profissão resultará na falência de recursos para a família, o que poria em risco sua atual encarnação. Após reflexões, ele deve adiar tal desejo para a próxima encarnação, quando, numa época mais propícia, atenderá seu anseio. Ou então se esforçará para capacitar-se de forma mais tranquila em prazo mais dilatado. Caso resolva adiar, não deverá haver nenhuma frustração para o espírito que, conscientemente, tomou a decisão.
Não é incomum encontrar-se pessoas que mudaram suas vidas a partir de decisões abruptas, cujas consequências puseram, desde já, em risco sua encarnação futura. Qualquer um de nós tem esse direito, o qual se finda quando atingimos o do outro, o que nos exige reflexão. É necessário planejar a atual (correção de rumo) e a próxima encarnação, desde agora. É como fazer uma análise e balanço da atual encarnação. Para se alcançar tal estágio são necessárias algumas reflexões básicas. Em primeiro lugar deve-se fazer um retrato de si mesmo quanto a certos aspectos fundamentais de sua própria vida, nesta encarnação. A começar pelas qualidades que se tem. Enumere tudo aquilo que você sabe fazer, isto é, o que tem aptidão. Coloque todas as habilidades que possui.
Verifique as mínimas coisas que é capaz de realizar. Se você não conseguir enumerar todas ou acha que está faltando alguma, peça auxílio a alguém que conheça sua personalidade o suficiente para ajudá-lo nessa tarefa. Depois disso, descreva sua personalidade. Fale de você. Do que você gosta, de suas emoções, de seus sentimentos, dos seus conflitos e problemas. Fale das pessoas que têm influência em sua vida. De seus pensamentos, de suas emoções mais íntimas. Fale de sua infância, de seus pais, de sua convivência com os outros. Faça um breve relato de sua vida até hoje. Descreva seus planos para o futuro. Fale do que você não realizou, mas que ainda pensa em realizar.
O ideal seria você escrever tudo isso. Não sendo possível, procure alguém em quem você confie. Diga-lhe seus objetivos e fale tudo o que você quer. Não é tarefa fácil. Mas é necessário desabafar tais conteúdos conscientes. Preferencialmente procure alguém que saiba das instâncias sucessivas a que estamos sujeitos.

Fonte: Grupo de Estudos André Luiz

" A CURA ATRAVÉS DAS CIRURGIAS ESPIRITUAIS. CONHEÇA O MÉDIUM QUE OPEROU REYNALDO GIANECCHINI"


sexta-feira, 12 de maio de 2017

“A MEDIUNIDADE DOS SANTOS”

O livro “Mediunidade dos Santos” do espírita Clóvis Tavares é uma joia preciosa de saber espiritual. Primeiro por que traz uma rica coleção de relatos sobre fenômenos incomuns, geralmente associados à mediunidade, de indivíduos que foram canonizados na Igreja e hoje são reconhecidos como santos.
No entanto, após escrever o livro, Clóvis teve receio das reações conservadoras que esse livro poderia gerar. Avesso a polêmicas e não desejando criar animosidades com espíritas e católicos conservadores, Clovis optou em não publicar esta obra. Mas parece que seu filho, Celso Vicente, não acatou a vontade do pai, que chegou a cogitar queimar as folhas do livro. Por sorte do público ávido pelo melhor entendimento e pelo estudo da universalidade do fenômeno mediúnico, o livro foi mantido e até mesmo publicado pela Editora Prestígio e pela Editora IDE.
Embora ainda permaneça desconhecido pela maior parte dos espíritas, a obra contempla uma ampla gama de casos de santos que apresentavam fenômenos espontâneos de mediunismo. Chico Xavier se referiu a este livro como “uma obra de unificação, e não de sectarismo”. Chico foi um dos que fez de tudo para que o livro fosse publicado e assegurou a família que o livro era “a obra prima do Clóvis”. Ele escreveu na primeira edição da obra que “O Evangelho é um livro de mediunidade por excelência”.
No livro Clóvis cita santos como Santa Teresa D´Ávila, São Pedro de Alcântara, Santa Brígida (1302-1373), Teresa Neumann (1898-1962), Santa Margarida Maria Alacoque, Dom Bosco, São Francisco de Assis, Santa Joana D´Arc, Santo Antônio de Pádua, Vicente de Paulo (1581-1660), etc.
O fato de estes indivíduos serem ícones da Igreja católica não altera em nada a fenomenologia que apresentam, apenas se tem uma interpretação diferente de seus prodígios. Como diz Clóvis Tavares “Nós reconhecemos a existência de Missionários da Luz em todos os tempos e em todas as agremiações filosóficas ou religiosas da Terra. Não importa o nome que os designe: benfeitores espirituais, como comumente os chamamos, Missionários ou Santos, Gurus, Sufis, ou Arhats… Eles se encarnam em todas as pátrias e desfraldam em todos os ambientes humanos a bandeira da espiritualidade superior de que são intérpretes e mensageiros. Naturalmente, condicionam sua linguagem ao seu meio e ao seu tempo, como também é natural que sejam influenciados humanamente pela sua época e pelo seu ambiente”.
Os estudiosos da mediunidade sabem que ela não é um fenômeno restrito de nosso tempo e cultura. Se assim fosse, ela seria apenas um produto da imaginação humana que deseja enxergar o sobrenatural, e não estaria fundada na verdade. Por este motivo, encontramos referências dos fenômenos mediúnicos em praticamente todas as tradições, culturas, civilizações e tribos arcaicas. Essa universalidade, quando avaliada de forma desapaixonada e sem ortodoxias, permite uma apreciação mais clara e pura de como se processam os fenômenos que o Espiritismo associa a mediunidade. Colher e apurar, com mente aberta, relatos tradicionais e oficiais da Igreja sobre a mediunidade dos santos é entender com mais profundidade esse universo gigantesco do potencial transcendente da consciência humana.
Uma das referências mais antigas sobre sonhos e visões pode ser encontrada no Velho Testamento, nos sonhos e visões do profeta Daniel. Vemos escrito que “Quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras, e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos”. (1:17) e ainda “Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; então Daniel louvou o Deus do céu. Daniel” (2;19). Daniel apresenta também o fenômeno da precognição, visão do futuro, quando prevê a queda do império persa e o destino do povo hebreu. Esta é apenas uma referência de muitas que poderiam ser citadas do fenômeno da profecia, ou conhecimento do futuro, encontrada na Bíblia. Este, porém, não é um fenômeno mediúnico, mas algo produzido pela visão psíquica do próprio indivíduo. Não há aparentemente nenhuma intervenção espiritual na produção dessa visão. As visões que teve em sonhos, por outro lado, pode ser anímica (do próprio espírito) ou mediúnica (de um espírito alheio) dependendo das circunstâncias do sonho.

Hugo Lapa

"O ESPIRITISMO E OS EXTRATERRESTRES"

Apesar de pouco conhecida, a ligação do espiritismo com a ideia de possíveis seres extraterrestres é antiga. Allan Kardec, codificador da doutrina, já em 1868 se referia à existência de vida inteligente em outros mundos. Depois dele, muitos autores espíritas voltaram a falar do assunto. Mas, curiosamente, nada se fala a respeito das naves extraplanetárias usadas pelos alienígenas em suas viagens: os enigmáticos discos voadores.
“Deserto inimaginável estende-se além das estrelas. Lá, em condições diferentes das do vosso planeta, novos mundos revelam-se e desdobram-se em formas de vida, que as vossas concepções não podem imaginar, nem vossos estudos comprovar”.
“Aquele que vem de vosso sistema depara-se com a ação de outras leis regendo as manifestações de vida. Os novos caminhos que se apresentam em tão singulares regiões abrem-nos surpreendentes perspectivas.”
“Se nos transportarmos além de nossa nebulosa, vemos que nos cercam milhões de sóis e um número ainda maior de planetas habitados.”
Esses períodos foram extraídos do capítulo 6 da  A  Gênese, obra codificada pelo francês Allan Kardec, codificador do espiritismo. Estas e outras passagens de sua obra evidenciam uma aceitação da existência de vários planetas e da possibilidade de serem habitados. No parágrafo 54 do capítulo A Vida Universal, ele escreve: “Que as obras de Deus sejam criadas para o pensamento e a inteligência; que os mundos sejam moradas se seres..., são questões que já não nos causam dúvidas”. Mas adiante, no parágrafo 56, lemos: “Se os astros que se harmonizam e seus vastos sistemas são habitados por inteligências, estas não se desconhecem. Pelo contrário, trazem marcado na fronte o mesmo destino e hão de se encontrar, temporariamente, segundo suas funções de vida, e isto poderá ocorrer de novo, segundo suas simpatias mútuas”.
Os espíritas aceitam a existência de vidas e inteligências extraterrenas. Não creem que os inúmeros planetas existentes sejam matéria inerte e sem vida. Mas, isso não significa que pensem ser a vida nestes mundos igual à terrena. Já em 1868 A Gênese alertava o homem para que não visse, em torno de cada sol, sistemas planetários iguais ao seu e, também, para o fato de lá não existirem somente três reinos... “Assim como o rosto de nenhum homem é igual ao de outro”, dizia Kardec, “da mesma forma são diversas as civilizações espalhadas pelo espaço. Elas divergem segundo as condições que lhes foram prescritas e de acordo com o papel que cabe a cada uma no cenário universal”.
Estas observações, feitas há mais de um século, estão de acordo com L. B. Taylor e seu livro For All Mankind, no capítulo Interplanetary Ambassadors, onde diz: "Não existem dois planetas iguais, e há grandes diferenças entre seus satélites. Cada um está num estágio, tem uma história e terá um futuro diferente. Considerando como um todo, o sistema solar é comparável a um laboratório rico em quantidade e variedade de espécies". E o humano é uma delas!
Ainda em A Gênese, ao falar dos seres humanos e dos extraterrestres, Kardec diz que no intervalo de suas existências corporais “os desencarnados formam a população espiritual da Terra”. Segundo ele, a morte e o nascimento fazem com que as duas populações – os encarnados (vivos) e os desencarnados (espíritos) – se completem constantemente. Contudo, quando a Terra ou outro mundo necessitam de renovação ocorrem épocas de grandes calamidades que provocam imigrações e emigrações. Ele observa, ainda, que esta troca populacional pode não se realizar num só planeta – como entre a Terra e o plano espiritual que lhe é próprio – mas entre este e um outro qualquer.
Os espíritos falam sobre os extraterrestres
Por várias vezes, artigos publicados na Revista Espírita descreveram extraterrestres e falaram sobre seus costumes, moradias, alimentação e meios de transporte e comunicação. Sobre os seres de Júpiter, por exemplo, podemos ler que “a conformação física é quase igual á nossa, mas menos densa e com um peso específico menor”. A densidade de seus corpos é tão pequena que pode ser comparada aos nossos fluidos imponderáveis, tendo o aspecto vaporoso, imaterial e luminoso, principalmente nos contornos do rosto e da cabeça. Este brilho magnético é semelhante àquele que os artistas simbolizaram na auréola dos santos. Como a matéria desses corpos é mais depurada, com a morte ela se dissipa sem passar pelo estado de decomposição pútrida. O “homem” de Júpiter é grande, maior que o terráqueo; seu desenvolvimento é rápido; e sua infância dura apenas alguns meses.
A duração de sua vida equivale a cinco de nossos séculos.
Quando à locomoção, é fácil e obtida pelo esforço de vontade, pois, como a densidade do corpo jupteriano é pouco maior do que a atmosférica, ele se liberta facilmente da atração planetária. Enquanto aqui andamos, eles deslizam pela superfície com a facilidade de um pássaro no ar.
Victorien Sardou, jovem literato contemporâneo de Allan Kardec, desenhou diversas cenas jupterianas. Desenhista sem habilidade foi, segundo diz, influenciado por um habitante de Júpiter que, séculos antes, havia morado na Terra, onde fora oleiro r chamara-se Bernard Palissy. Através de médium Sardou, Palissy não apenas fez um grande número de pinturas onde retratava habitações, personalidades e cenas do dia-a-dia, como menos também falou e explicou que, desde que um ser possua um corpo físico, por menos que um denso que seja, necessita não somente de alimentação e vestuário, mas, ainda, de moradia e organização social.
As descrições que Palissy fez de Júpiter são curiosas. Disse que a atmosfera desse planeta é diferente da terrestre. A água do planeta é mais etérea, parece-se mais ao vapor, e a matéria, como a conhecemos, quase não existe. Algumas plantas assemelham-se às nossas, e existem flores com uma textura tão delicada que as torna quase transparentes.
Ao falar sobre as habitações, Palissy disse que o material com o qual são construídas as casas do planeta funde-se sob a pressão dos dedos humanos, como se fosse neve, e que este é um dos materiais mais resistentes do lugar.
As vidraças são feitas por uma espécie de vidro líquido e colorido que endurece ao tomar contato com o ar. Palissy disse que “a imobilidade das moradias era um entrave, e por isso descobriu-se uma maneira de fazê-las leves e transportáveis a qualquer lugar do planeta".
Segundo ele, durante certas épocas do ano, o céu fica obscurecido por uma nuvem de “casas” que vêm do todos os pontos. "É um passar ininterrupto de moradias de várias formas, cores e tamanhos. Somente quando finda a temperada, o céu fica livre destes curiosas pássaros.
Os jupiterianos comunicam-se, normalmente, por telepatia, mas também se utiliza da linguagem articulada. A Segunda visão (clarividência), têm permanentemente. O estado rotineiro deles pode ser comparado ao de um “sonâmbulo lúcido”, e é por isso que podem comunicar-se conosco com uma facilidade maior que habitantes de mundos mais grossos e materiais".
Quando se perguntou a Kardec sobre as condições de luz e calor nos mundos extraterrenos, ele respondeu que a existência nesses lugares deve ser apropriada ao meio em que se vive. “Que impossibilidade haveria para a eletricidade ser mais abundante do que na Terra e desempenhar papéis cujos efeitos não compreendemos? Esses mundos podem conter em si mesmos as fontes de luz e calor de que necessitam”, disse ele.
Literatura espírita não menciona naves espaciais
Entretanto, não foi só Kardec que se manifestou a respeito do tema. Antes dele, Margeret, uma das irmãs Fox que deram origem ao espiritismo na América, havia mencionado o assunto. Posteriormente, numerosas mensagens surgiram em diversas partes do globo. No Brasil, o médium Chico Xavier psicografou mensagens enviadas pelo espírito do jornalista brasileiro Humberto de Campos e por Maria João de Deus. Ercílio Maes recebeu, do espírito Ramatis, A Vida no Planeta Marte. Nesta obra, Ramatis explica que o marciano não apresenta as mesmas características substanciais do terráqueo, pois, apesar de Ter a mesma forma, vibra num plano mais energético que material. Seu mundo situa-se num campo vibratório adequado a seu corpo físico, ou seja, é menos material que o nosso.
José Neufel diz que, “de acordo com a ciência, planos vibratórios podem sobrepor-se ou interpenetrar-se. Nosso aparelhamento sensorial é apto à percepção de fenômenos materiais situados entre as fronteiras do plano vibratório em que vivemos. Normalmente, não podemos transpô-las e penetrar em outro planos vibratórios e outros graus energéticos. Logo, o fato de não percebemos certas vibrações não significa que inexistam, mas apenas que estão aquém ou além dos limites de nosso mundo sensorial. Se formos a Marte ou a qualquer outro planeta, é provável que os consideremos inteiramente desértico ou sem vida. Não é impossível, todavia, que eles existam, num outro plano vibratório, mundos organizados e muito mais adiantados que o nosso, imperceptíveis aos nossos sentidos”.
Na literatura espírita, não encontramos qualquer menção às naves espaciais avistadas por pessoas d todos os lugares do mundo. Chico Xavier, no livro Nosso Lar, fala do “aerobus” mas, como a obra trata do mundo espiritual do nosso planeta, não a comentaremos num texto sobre ufologia. Também as vozes paranormais gravadas em fitas aludem a maios de transporte mas, segundo pesquisadores, elas não originárias de planos espirituais próximos à Terra, e por isso também fogem um pouco do tema deste artigo.
Assim, apesar de aceitar a existência de diversos planetas habitados, o espiritismo ainda não oferece explicações sobre locomoção dos extraterrestres por meio de naves espaciais, nem sobre alguns “seqüestros” registrados. As comunicações existente entre o homem e habitantes de outro planeta podem, segundo o espiritismo, ser feitas por intermédio de médiuns que recebem mensagens de espíritos que estão em comunicação com os extraterrestres.
Encerraremos este artigo citando os dois últimos parágrafo da obra de José Neufel, Buscando Vida nas Estrelas, onde ele sintetiza, muito bem, o pensamento dos espíritas: “O homem, na sua extrema vaidade e seu inescondível orgulho, considera-se o rei da criação, quando, na realidade, é um ser ainda no início da escala evolutiva universal”.
“É esta convicção que o espiritismo procura transmitir, bem como o sentimento do que, ao melhorarmos nosso íntimo  retificarmos nossas falhas e imperfeições, aprimoramos nossos espíritos em múltiplas e sucessivas existências, subimos na escala evolutiva e conquistamos o direito de viver em mundos melhores, migrando por planetas, estrelas e galáxias, numa apoteose gloriosa e sublime da ascensão espiritual.”


Fonte: Por Elsie Dubugras-Blog Cartas de Ouro

"ESPÍRITO PROTETOR. ANJO GUARDIÃO OU GUIA ESPIRITUAL"

No trecho abaixo do Programa Transição é abordado os seguintes temas:
Anjo da guarda/guia espiritual/orientador espiritual/ Espírito protetor
O Espírito protetor vive do nosso lado?
Por que não percebemos a ação do Espírito protetor?
O Espírito protetor pode ajudar para arrumar casamento ou informando os números da loteria?
O Espírito protetor pode abandonar o protegido que é rebelde aos seus conselhos?

"DIVALDO FRANCO FALA SOBRE ABORTOS EM VIDAS PASSADAS COMO REPASSAR NESSA VIDA? EXISTE PUNIÇÃO?


quinta-feira, 11 de maio de 2017

“A REENCARNAÇÃO E O CONCILIO DE CONSTANTINOPLA EM 553 D.C”

Até agora, quase todos os historiadores da igreja romana acreditam que a Doutrina da Reencarnação foi declarada herética durante o segundo Concílio de Constantinopla em 553 D.C, atual Istambul, na Turquia. No entanto, a condenação da Doutrina se deve a uma ferrenha oposição pessoal do finado imperador Justiniano, que nunca esteve ligado aos protocolos do Concílio. Segundo Procópio, uma mulher de nome Teodora, filha de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio, era a ambiciosa esposa de Justiniano, e na realidade, era quem manejava o poder. Ela, como cortesã, iniciou sua rápida ascensão ao Império. Para se libertar de um passado que a envergonhava, ordenou, mais tarde, a morte de quinhentas antigas "colegas" e, para não sofrer as consequências dessa ordem cruel em uma outra vida como preconiza a lei do Carma, empenhou-se em suprimir toda a magnífica Doutrina da Reencarnação. Estava confiante no sucesso dessa anulação, decretada por Justiniano " em nome de DEUS " !
Em 543 D.C, o déspota imperador Justiniano, sem levar em conta o ponto de vista clerical, declarou guerra frontal aos ensinamentos de Orígenes - exegeta e teólogo (185 - 235 D.C.), condenando tais ensinamentos através de um sínodo especial. Em suas obras: De Principiis e Contra Celsum, Orígenes tinha reconhecido, abertamente, a existência da alma antes do nascimento e sua dependência de ações passadas. Ele pensava que certas passagens do Novo Testamento poderiam ser explicadas somente à luz da Reencarnação.
Do Concílio convocado por Justiniano só participaram bispos do oriente (ortodoxos). Nenhum de Roma. E o próprio "Papa", que estava em Constantinopla nesta ocasião, deixou isso bem claro.
O Concílio de Constantinopla, o quinto dos Concílios, não passou de um encontro, mais ou menos em caráter privado, organizado por Justiniano, que, mancomunado com alguns vassalos, excomungou e maldisse a doutrina da preexistência da alma, com protestos do Papa Virgílio, e a publicação de seus anátemas. Embora estivesse em Roma naquela época, o Papa Virgílio sequestrado e mantido prisioneiro de Justiniano por oito anos, recusou-se a participar deste Concilio, quando Justiniano não assegurou o mesmo quórum de bispos representantes do leste e do oeste.
Uma vez convocado, o Concilio só incluiu 165 bispos da Cristandade em sua reunião final, dos quais 159 eram da Igreja oriental. Tal fato garantiu a Justiniano todos os votos de que precisava.
A conclusão oficial a que o Concílio chegou após uma discussão de quatro semanas teve que ser submetida ao "Papa" para ratificação. Na verdade, os documentos que lhe foram apresentados (os assim chamados "Três Capítulos") versavam apenas sobre a disputa a respeito de três eruditos que Justiniano, há quatro anos, havia por um edito (decreto) declarado heréticos. Nada continham sobre Orígenes. Os "papas" seguintes, Pelagio I (556 - 561 D.C.), Pelagio II (579 - 590 D.C.) e Gregório (590 - 604 D.C.), quando se referiram ao quinto Concílio, nunca tocaram no nome de Orígenes.
E a Igreja aceitou o edito de Justiniano - "Todo aquele que ensinar esta fantástica preexistência da alma e sua monstruosa renovação, será condenado" - como parte das conclusões do Concílio. Esta atitude da Igreja levou a reações tais como a do Cardeal Nicolau de Cusa que sustentou, em pleno Vaticano, a pluralidade das vidas e dos mundos habitados, com a concordância do Papa Eugênio IV (1431 -1447), embora isso provocasse descontentamento de influentes clérigos da Cúria Romana. Porém, havia e houve sempre o interesse em sepultar esse conhecimento. Então, ao invés de uma aceitação simples e clara da Reencarnação, a Igreja passou a rejeitá-la, justificando tal atitude com a criação de Dogmas que lançam obscuridade sobre os problemas da vida, revoltam a razão e impõem dominação, ignorância, apatia e graves entraves à autonomia da razão humana e ao desenvolvimento espiritual da humanidade.
FRATERLUZ-Fraternidade Espírita Luz do Cristianismo


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...