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sábado, 20 de maio de 2017
“CARIDADE”
Guarda, na
mente, que a caridade em teus atos
deve ser a
luz que vence a sombra.
Enquanto não
compreendas que a caridade é sempre a bênção maior para quem
a realiza,
ligando o benfeitor ao necessitado, estarás na fase primária da
virtude por
excelência.
Poderás
repartir moedas, a mãos-cheias; todavia, se não mantiveres o
sentimento
da amizade em relação ao carente, não terás logrado alcançar a
essência da
caridade.
Repartirás
tecidos e agasalhos com os desnudos; no entanto, se lhes não
ofertares
compreensão e afabilidade, permanecerás na filantropia.
Atenderás
aos enfermos com medicação valiosa; entretanto, se não
adicionares
ao gesto a gentileza fraternal, estarás apenas desincumbindo-se
de um mister
de pequena monta.
Ofertarás o
pão aos esfaimados; contudo, se os não ergueres com palavras
de bondade,
não alcançaste o sentido real da caridade.
Distribuirás
haveres e coisas com os desafortunados do caminho; não
obstante,
sem o calor do teu envolvimento emocional em relação a eles, não
atingiste o
fulcro da virtude superior.
A caridade é
algo maior do que o simples ato de dar.
Certamente,
a doação de qualquer natureza sempre beneficia aquele que lhe
sofre a
falta. Todavia, para que a caridade seja alcançada, é necessário que
o amor se
faça presente, qual combustível que permite o brilho da fé, na
ação
beneficente.
A caridade
material preenche os espaços abertos pela miséria
socioeconômica,
visíveis em toda parte.
Além deles,
há todo um universo de necessidades em outros indivíduos que
renteiam
contigo e esperam pela luz libertadora do teu gesto.
A
indulgência, em relação aos ingratos e agressivos;
a compaixão,
diante dos presunçosos e perversos;
a
tolerância, em favor dos ofensores;
a humildade,
quando desafiado ao duelo da insensatez;
a piedade,
dirigida ao opressor e déspota;
a oração
intercessória, pelo adversário;
a paciência
enobrecida, face às provocações e à irritabilidade dos
outros;
a educação,
que rompe as algemas da estupidez e da maldade que se
agasalham
nas furnas da ignorância gerando a delinquência e a loucura…
A caridade
moral é desafio para toda hora, no lar, na rua, no trabalho.
Exercendo-a,
recorda também da caridade em relação a ti mesmo.
Jesus,
convivendo com os homens, lecionou exemplificando todas as
modalidades
da caridade, permanecendo até hoje como o protótipo mais
perfeito que
se conhece, tornando-a a luz do gesto, que vence a sombra do
mal, através
da ação do amor.
Caridade,
pois, eis a meta.
Divaldo
Franco. Da obra: Vigilância. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
sexta-feira, 19 de maio de 2017
“VIDAS SUCESSIVAS”
“Não te
maravilhes de te haver dito: Necessário vos é nascer de
novo.”
Jesus.
(JOÃO, 3:7.)
A palavra de
Jesus a Nicodemos foi suficientemente clara.
Desviá-la
para interpretações descabidas pode ser compreensível no
sacerdócio
organizado, atento às injunções da luta humana, mas nunca nos
espíritos
amantes da verdade legítima.
A
reencarnação é lei universal.
Sem ela, a
existência terrena representaria turbilhão de desordem e
injustiça; à
luz de seus esclarecimentos, entendemos todos os fenômenos
dolorosos do
caminho.
O homem
ainda não percebeu toda a extensão da misericórdia divina, nos
processos de
resgate e reajustamento.
Entre os
homens, o criminoso é enviado a penas cruéis, seja pela
condenação à
morte ou aos sofrimentos prolongados.
A
Providência, todavia, corrige, amando… Não encaminha os réus a
prisões
infectas e úmidas. Determina somente que os comparsas de dramas
nefastos
troquem a vestimenta carnal e voltem ao palco da atividade humana,
de modo a se
redimirem, uns à frente dos outros.
Para a
Sabedoria Magnânima nem sempre o que errou é um celerado, como nem sempre a
vítima é pura e sincera. Deus não vê apenas a maldade que surge à superfície do
escândalo; conhece o mecanismo sombrio de todas as
circunstâncias
que provocaram um crime.
O algoz
integral como a vítima integral são desconhecidos do homem; o
Pai,
contudo, identifica as necessidades de seus filhos e reúne-os,
periodicamente,
pelos laços de sangue ou na rede dos compromissos
edificantes,
a fim de que aprendam a lei do amor, entre as dificuldades e as
dores do
destino, com a bênção de temporário esquecimento.
Francisco
Cândido Xavier. Da obra: Caminho, Verdade e Vida. Ditado pelo Espírito
Emmanuel.
"O ADVOGADO DA CRUZ"
No mundo
antigo, o apelo à Justiça significava a punição com a morte.
As dívidas
pequeninas representavam cativeiro absoluto. Os vencidos eram atirados nos
vales imundos. Arrastavam-se os delinquentes nos cárceres sem esperança.
As dádivas agradáveis aos deuses partiam das mãos ricas e poderosas.
As dádivas agradáveis aos deuses partiam das mãos ricas e poderosas.
Os tiranos
cobriam-se de flores, enquanto os miseráveis se trajavam de espinhos.
Mas, um dia,
chegou ao mundo o Sublime Advogado dos oprimidos. Não havia,
na Terra,
lugar para Ele. Resignou-se a alcançar a porta dos homens, através
de uma
estrebaria singela.
Em breve,
porém, restaurava o templo da fé viva, na igreja universal dos
corações
amantes do bem. Deu vista aos cegos. Curou leprosos e paralíticos.
Dignificou o
trabalho edificante, exaltou o esforço dos humildes, quebrou as
algemas da
ignorância, instituiu a fraternidade e o perdão.
Processaram-no,
todavia, os homens perversos, à conta de herético, feiticeiro
e ladrão.
Depois do
insulto, da ironia, da pedrada, conduziram-no ao madeiro destinado
aos
criminosos comuns.
Ele, que
ensinara a Justiça, não se justificou; que salvara a muitos, não
se salvou da
crucificação; que sabia a verdade, calou-se para não ferir os próprios verdugos.
Desde esse
dia, contudo, o Sublime Advogado transformou-se no Advogado da
Cruz e,
desde o supremo sacrifício, sua voz tornou-se mais alta para os corações humanos.
ele, que falava na Palestina, começou a ser ouvido no mundo inteiro; que apenas
conversava como o povo de Israel, passou a entender-se com as várias nações do
Globo; que somente se dirigia aos homens de pequeno país, passou a orientar os
missionários retos de todos os serviços edificantes da Humanidade.
Que
importam, pois, nos domínios da Fé, as perseguições da maldade e os ataques da
ignorância? A advogado da Cruz continua operando em silêncio e falará, em todos
os acontecimentos da Terra, aos que possuam “ouvidos de ouvir”.
Francisco
Cândido Xavier. Da obra: Antologia Mediúnica do Natal. Ditado pelo Espírito
Emmanuel.
"MISTÉRIOS OCULTOS"
O que o faz
manter-se impermeável a certas doutrinas espiritualistas?
De onde vem
a dificuldade para aceitar a doutrina espírita, por exemplo, já que os
princípios universais que esta declara existem desde sempre; não foram
conjecturados para formar mais uma filosofia, dentre tantas, mas consolidar
ideias e práticas aceitas milenarmente em muitos lugares e por várias
civilizações.
Uma pessoa
do meu convívio, que não chega a ser ateia, mas reluta sistematicamente em
concordar com os argumentos espíritas, me disse que entende Deus como uma
grande incógnita, um profundo mistério, acima das nossas pobres cogitações
humanas, por isso não cuida Dele.
Com esse
viés de incredulidade, ela se recusa a aceitar explicações que não sejam
obtidas pela metodologia da ciência acadêmica que, como não é difícil
compreender, é inadequada para aferir resultados de causa espiritual.
Em casos
como este é inútil se pensar no argumento de Tomé: “É preciso ver para crer”,
pois “ver”, para a maioria dos incrédulos, não muda suas concepções. Também não
é possível se dizer o que Deus deve fazer para superar a sua incredulidade,
pois Deus não se submete a quaisquer exigências ou imposições. Apenas “ouve com
bondade os que o procuram humildemente, e não os que se julgam mais do que
Ele”.
A
compreensão das questões transcendentais que envolvem o problema de Deus, do
ser e das leis divinas, parece não depender só da inteligência, pois muitas
pessoas preparadas intelectualmente costumam rejeitar as respostas obtidas com
a ajuda do conhecimento espiritual.
Allan Kardec
afirma que essa compreensão é bastante facilitada e mais completa com o
desenvolvimento do senso moral no indivíduo, o que lhe permite entender, sem
esforço, a preponderância do elemento espiritual e suas leis específicas sobre
o elemento material, que lhe é subalterno e coadjuvante.
Sobre a
questão de muitas pessoas terem dificuldade em aceitar as verdades espirituais,
assimiladas tão naturalmente por tantas outras, há no livro “O Evangelho
segundo o Espiritismo” um comentário de Kardec esclarecendo um texto do
evangelista Mateus (XI: 25): Mistérios ocultos aos sábios e prudentes.
Nele, o
codificador afirma que Deus jamais oculta a luz da verdade a nenhuma criatura,
ao contrário, a espalha prodigamente por toda a face da Terra. Explica que a
inteligência no mundo, quase sempre, está associada ao orgulho e à vaidade que,
normalmente, levam o homem a supor-se autossuficiente, satisfeito em buscar os
segredos da Terra, que para ele bastam, pondo assim, uma venda nos próprios
olhos.
Enquanto os
vícios morais impedem o orgulhoso de “ver”, o simples e humilde pode, com as
virtudes conquistadas, desvendar os segredos do Céu. Portanto, são dois
sentimentos antagônicos — orgulho e humildade — que situam os seres em níveis
diferentes de compreensão, e que os colocam mais ou menos próximos do ideal de
verdade, proposto por Jesus de Nazaré e ratificado pelo Espiritismo.
Os que já
detêm a sabedoria do Céu continuarão se aprimorando, com a amplitude de vistas
que esse conhecimento lhes faculta. Os que se contentam com as razões do mundo
precisarão amadurecer para compreender, e preparar o coração para sentir.
Deus, que
não quer abrir os seus olhos à força, os aguardará, enquanto lutam contra o
próprio orgulho, até que passem a reconhecer Nele a mão que os governa.
– Por
Cláudio Bueno da Silva- Harmonia Espiritual
“NASCEMOS NA FAMILIA CERTA PARA CUMPRIR NOSSA MISSÃO DE VIDA. TODA REENCARNAÇÃO É PLANEJADA. ”
A escolha
dos pais com os quais o espírito vai encarnar (como filho) acontece justamente
porque eles podem oferecer ao espírito a possibilidade de “ativar” determinados
complexos de encarnações passadas. Isto significa que a criança terá naquela
família as dificuldades e facilidades necessárias para ela cumprir aquilo que
foi planejado antes de nascer (missão de vida).
- O retorno
do espírito para o corpo é planejado. A família em que ele nascerá será aquela
capaz de propiciar o positivo e o negativo que ele precisa para evoluir.
- A escolha
da família na qual um espírito vai reencarnar é determinada pelas qualidades e
defeitos que fazem parte do núcleo familiar. Toda família possui
características que estimulam positivamente ou negativamente a criança, que
está em processo de formação.
Explico-me:
uma mãe amorosa, mas medrosa, engravidou. Suas vibrações foram de profundo
amor, aceitação e alegria. Junto veio o receio e a insegurança. O espírito que
nascerá será estimulado por todos os sentimentos, pensamentos, vibrações e
sensações da mãe. Tanto as vibrações de amor quanto as vibrações de insegurança
(por exemplo) vão influenciar na formação do feto.
Suponhamos
que esta mãe tenha medo de perder o emprego. Este conjunto de pensamentos,
sentimentos, vibrações e sensações chega até o feto. O feto não tem condições
de lidar com estes estímulos. Ele usa o “banco de dados” do espírito. O
espírito é a referência, a memória e a percepção do feto. Ou seja, é o espírito quem dá sentido aos
estímulos que chegam da mãe. Chamamos estes estímulos de dinamizadores, pois
eles dinamizam e estimulam a memória espiritual, fazendo com que parte dela
seja impregnada na mente do bebê antes dele nascer, durante o parto e mesmo
depois do nascimento.
Suponhamos
agora que em uma encarnação passada este espírito tenha passado fome por causa
de desemprego. As vibrações da mãe dinamizam esta memória do espírito e o
resultado poderá ser a ansiedade no feto. A ansiedade no feto gerará uma
criança ansiosa (que terá que enfrentar o desafio da ansiedade em sua vida).
Desta forma,
o bebê que nasce é uma continuidade do espírito que nele está encarnado. Ele
nasce com informações de outras encarnações e do plano espiritual. O bebê não é
uma página em branco, ele possui uma riqueza extraordinária de informações e
recursos (é assim que se forma a personalidade do bebê).
A formação
da mente é acompanhada pela entrada de conteúdo do espírito, que molda o novo
corpo que está se formando.
Somos uma
continuidade. Somos um corpo novo conduzido por um espírito antigo, que já teve
muitas encarnações, possui muitos recursos, habilidades, conhecimentos,
condicionamentos, traumas, etc.
Toda criança
é um espírito repleto de vida e de história. É muito importante saber trabalhar
com esta história e aproveitar os recursos que foram arduamente desenvolvidos
em dezenas (ou centenas) de encarnações.
Lembre-se: o
feto está ligado a um espírito que possui capacidade de percepção e memória. Os
acontecimentos desta fase da vida são armazenados e influenciam a formação da
mente do bebe. Desta forma, as primeiras memórias que o bebê terá serão um
misto de memórias intrauterinas com memórias de encarnações passadas.
Uma sociedade evoluída espiritualmente possui
ótimos recursos de acolhimento e ajuda mútua
A família é o campo de provas para a evolução
do espírito
Saiba o que o bom exemplo pode fazer pelo seu
espírito e pela sua família
Se os sentimentos negativos te dominam é
porque existe algo frágil em você
A mãe
insegura (do exemplo anterior) deve se sentir culpada? Não, nunca. A escolha
dela (e do pai) para receber aquele espírito deve-se ao conjunto de suas
qualidades e dificuldades. O espírito nasce em um novo corpo para lutar,
superar dificuldades e evoluir. Ele está reencarnando porque possui muito à
aprender e amadurecer. As dificuldades que são dinamizadas na formação do feto
JÁ estão presentes no espírito e devem ser por ele resolvidas.
Traduzindo:
a família dinamiza somente aquilo que o espírito que está reencarnando carrega
no "coração". É igual na vida cotidiana: o que esperar de um ingrato?
Ingratidão. E de uma pessoa desonesta? Desonestidade. Se alguém der um prato de
comida para um ingrato, o que será dinamizado? Ingratidão. Talvez o ingrato
pense e sinta raiva: "ela me deu arroz com feijão, deveria ter me dado
macarrão". Se esta pessoa for grata, ela não terá ingratidão por receber
um prato de comida. Só é dinamizado o que está no "coração" desta
pessoa. O que não existir, não pode ser estimulado.
Da mesma
forma, se a mãe emitir vibrações de insegurança e o espírito for seguro, ela
não irá dinamizar nada. Tudo de bom ou ruim que for dinamizado no espírito é
porque já está presente neste espírito. Se no seu "coração" (espírito
não tem coração, imagem simbólica) houver paz, o espírito sentirá paz mesmo que
os pais não sintam esta paz. O que existir pode ser estimulado, o que não
existir não será estimulado. O que for dinamizado (estimulado) será o que o
filho terá de bom ou ruim para enfrentar.
Os filhos
são uma benção para a família porque com sua personalidade única contribuem
para que os pais também aprendam com eles. Todos aprendem, porque todos possuem
muito à aprender e evoluir.
Autor: Regis
Mesquita
https://twitter.com/saberespirita
“UM JEITO DE ESCAPAR DO INFERNO”
Mohandas
Karamchand Gandhi foi um homem fabuloso e inesquecível.
Seu
conhecimento sobre as leis de Deus é digno de nosso mais profundo respeito e
admiração.
Uma das mais
belas passagens de sua vida é relatada com competência pelo cineasta britânico
Richard Attenborough.
O filme
mostra a sangrenta guerra civil que se seguiu à divisão da Índia em Paquistão
muçulmano e Índia hindu.
As mortes só
trouxeram retaliações e mais vítimas, até que Gandhi, líder espiritual
respeitado por hindus e muçulmanos, iniciou um jejum e jurou que não comeria
até que a matança terminasse, mesmo que isso significasse sua morte por
inanição.
Esse foi
apenas um dos muitos jejuns de Gandhi defendendo a não-violência.
Um hindu
enlouquecido visitou o Mahatma e, ao chegar aos pés da cama onde estava,
atirou-lhe um pedaço de pão enquanto gritava:
Eu já vou
para o inferno e não quero a culpa da sua morte também em minha alma! Coma, por
favor!
Gandhi,
sereno como sempre, replicou:
Por que você
vai para o inferno?
O hindu
tremia ao responder:
Eu tinha um
filho pequeno, mais ou menos deste tamanho, que foi assassinado pelos
muçulmanos. Então, eu peguei a primeira criança muçulmana que consegui
encontrar e a matei, arrebentando-lhe a cabeça contra uma parede.
Gandhi
fechou os olhos e chorou por dentro.
Depois se
recompôs, pois sabia da importância de seu papel perante aquele povo e, com
esperança na voz, disse:
Eu conheço
um jeito de escapar do inferno.
Muitos
meninos agora estão sem os pais por causa da matança. Encontre um menino
muçulmano, com mais ou menos este tamanho - repetindo o gesto feito pelo
visitante há pouco – e o crie como se fosse seu. Adote-o.
O homem
desorientado estava admirado com a proposta, e tentava assimilá-la da melhor
forma. Uma brisa de esperança chegou-lhe ao rosto.
Porém,
Gandhi não havia terminado sua fala:
Atente
apenas para um detalhe: você não deve esquecer que deverá criá-lo como um
muçulmano.
O hindu não
estava preparado para aquela proposta. Era muito diferente de tudo que sentia,
de tudo que pensava. Era uma proposta revolucionária.
Era a
revolução da lei do amor, ensinada por Gandhi, de forma magistral.
O homem caiu
aos pés do mestre. A loucura abandonou seus olhos, que choravam copiosamente.
Gandhi
colocou as mãos na cabeça do hindu, abençoando-o do fundo de seu coração,
desejando que ele pudesse aceitar seu novo caminho, o caminho para sair do
inferno.
Quando o
hindu saiu, ele tinha um pouco de paz no coração, e uma proposta da lei do amor
em suas mãos: proposta de perdão e de auto perdão.
Nada como o
amor, em toda sua resplandecência, para nos libertar desse estado d’alma de
inferno.
Sim, já
somos capazes de entender que o inferno não é um local delimitado no espaço,
mas um estado d’alma temporário.
Para alguns,
desorientados e reincidentes nos mesmos erros, esse estado de espírito parece
uma eternidade, mas essa dita eternidade dura apenas o tempo do aprendizado, o
tempo do despertar para o amor.
O amor cobre
uma multidão de pecados, conforme tão bem afirmou o Apóstolo Pedro.
A lei de
causa e efeito abraça-se à lei da amorosidade e ambas, interligadas sempre,
carregam-nos para a tão desejada felicidade.
Redação do
Momento Espírita.
"A LEI DE CAUSA E EFEITO E SUAS ESCOLHAS."
De acordo
com a Lei de causa e efeito, tudo o que você plantou no passado você está
colhendo agora. As suas escolhas de agora determinam o que vai colher no
futuro.
Seja
sincero: Você acredita que tudo vai dar certo pra você? Você confia em Deus, na
Vida, em você mesmo? Você acha de verdade que a tendência é tudo dar certo
sempre? Espero que sim.
Você conhece
a Lei de causa e efeito. Você sabe que tudo o que você plantou no passado, você
está colhendo agora; e o que você plantar agora vai colher no futuro. Isso é
inquestionável. A Lei de causa e efeito é lei de Deus, é parte da justiça de
Deus. Aliás, o que conhecemos de Deus são suas Leis. Justas e imutáveis.
Por conhecer
a Lei de causa e efeito, algumas pessoas pensam que seu destino está
praticamente traçado. Não é nada disso! Acreditar que o destino esteja escrito
é determinismo. Isso não existe.
O que você
plantou você tem que colher. Mas o modo como você fará a colheita é você quem
determina. Os resultados da Lei de causa e efeito podem ser vistos como uma
conta corrente. Você tem alguns débitos, mas também tem créditos. Você está um
pouco endividado, mas pode ganhar o suficiente pra quitar suas dívidas e ficar
com o saldo positivo.
Então você
está vendo que não existe azar. Não existe fatalidade, não existe destino
traçado. Você faz o seu destino a todo instante, está fazendo neste momento.
Vou repetir a pergunta lá de cima: Você acredita que tudo vai dar certo pra
você? E por que alguma coisa não daria certo pra você? Desde que seja algo
honesto e bom, o normal é que dê certo.
Mas, me
permita dizer isso, o seu pior inimigo é você mesmo. Na verdade, no fim das
contas, o seu único inimigo é você mesmo. É claro que se você é uma pessoa
amorosa e confiante, você não tem inimigos, nem você mesmo. Mas o que eu quero
dizer com isso é que somos nós que nos boicotamos. Somos nós que jogamos
contra. Somos nós que enchemos nossa mente com pensamentos negativos e
inseguros.
É só isso o
que pode atrapalhar tudo o que fazemos. O pensamento é criador. O que você
pensa com força acontece. As primeiras máquinas fotográficas, lá em meados do
século dezenove, precisavam ficar focadas alguns instantes para captar a
imagem. Tudo tinha que ficar imóvel, senão saía borrado.
A sua mente
é assim. O pensamento que fica imóvel em sua mente é o que predomina. O
pensamento que predomina em sua mente, o pensamento que forma um padrão, é o
que determina o que será atraído para você. Se você sente raiva, rancor,
revolta, durante alguns minutos, as pessoas à sua volta inevitavelmente serão
influenciadas por essas vibrações e talvez até queiram brigar com você. Se você
sente amor, alegria, confiança e otimismo, as pessoas à sua volta certamente
serão influenciadas por essas vibrações e irão sorrir, talvez tentar se
aproximar e conversar com você.
É você quem
determina o que acontece em sua vida. Você acha que seria possível que você
nascesse destinado a sofrer, destinado a ver tudo na sua vida dar errado? Isso
é ridículo! Essa crença na desgraça era tolerável tempos atrás, quando não
tínhamos tanto acesso à informação e ao conhecimento. Os deturpadores do
cristianismo nos deixaram acreditar em azar, em fatalidade. Isso servia aos
seus interesses, dessa forma dominaram a maior parte da população por séculos e
séculos.
Mas hoje é
um primarismo imperdoável acreditar que as coisas estão fadadas ao fracasso.
Você nasceu pra realizar, você nasceu pra criar, você nasceu pra ser feliz e
inteligente! A vontade de Deus é que sejamos todos felizes. O destino do
espírito imortal é a felicidade. Todos caminham para isso. O tempo que essa
caminhada vai demorar depende de cada um de nós. Você decide por você. Você
escolhe o que você quer sentir, pensar, falar e fazer na sua vida.
Autor
desconhecido
quinta-feira, 18 de maio de 2017
“VENCENDO O MEDO DA MORTE” Porque temos tanto medo da morte se morremos um pouco a cada dia."
Embora todos
saibam que a finitude do ciclo da vida material seja inevitável e um
acontecimento certo para todos, o temor da morte é um sentimento que acompanha
o ser humano.
Mas o
conhecimento a respeito do que existe além da matéria, pode nos oferecer sem dúvida, maior compreensão e serenidade
diante desse momento de passagem pelo qual teremos que vivenciar cedo ou tarde.
Vejamos o
que diz Allan Kardec no livro O Céu e o Inferno– Cap. II – item 4: Temor da
Morte.
4. Para se
livrar do medo da morte, é preciso conseguir encará-la como é realmente, isto
é, pelo pensamento, penetrar no mundo espiritual e assim compreendê-lo o mais
exatamente possível. Isso dará ao Espírito encarnado certo desenvolvimento e
certa aptidão para se separar da matéria.
Para aqueles
que não estão suficientemente adiantados, a vida material tem mais importância
que a espiritual. O homem que se apega às aparências só vê a vida do corpo,
enquanto a vida real está na alma. Por esse ponto de vista, se o corpo morre,
tudo está perdido e ele se desespera.
Se, em vez
de se concentrar na aparência, ele se colocar diante da real fonte de vida, a
alma, que a tudo sobrevive, se preocupará menos com corpo, fonte de tantas
misérias e dor. Mas, para essa postura, é preciso uma força que o Espírito só
adquire com o amadurecimento.
O medo da
morte vem, então, da falta de conhecimento sobre a vida futura, mas é um sinal
da necessidade de viver e do receio de que a destruição do corpo seja o fim de
tudo. Esse medo é provocado pelo secreto desejo da sobrevivência da alma, ainda
que velado pela incerteza.
O medo
diminui, à medida que a certeza se forma, e desaparece, quando a certeza se
completa.
Eis o lado
providencial da questão: não deslumbrar o homem, cuja razão não esteja suficientemente preparada
para uma perspectiva muito positiva e muito sedutora no futuro, a ponto de
fazê-lo negligenciar o presente,
necessário a seu progresso material e intelectual.
Fonte-Portal
do Espírito
“A EUTANÁSIA NOS ANIMAIS. ”
Eutanásia
deriva do grego,”eu”- bom e “thanatos”–morte, “boa morte”, porém dentro de uma
filosofia espírita devemos1 compreender que nenhuma morte pode ser boa quando
se trata de suicídio ou de eutanásia, que nada mais significa do que
literalmente tirar a vida de outro. A eutanásia é vista por muitos como uma
prática de alívio a dor e ao sofrimento diante de uma doença incurável pela
medicina humana. Segundo a História, a “euthanasia” seria utilizada há séculos
e muitos eram os doentes que procuravam com seus médicos o elixir da morte por
estarem cansados de viver. No entanto, a Doutrina Espírita nos esclarece que os
seres vivos são constituídos de um corpo físico e de uma alma – espírito
encarnado – e que a dor e o sofrimento são mecanismos de resgates necessários à
evolução do Espírito em seu caminho rumo a perfeição, tais sofrimentos seriam a
depuração energética de cada um, todos frutos do mal uso do livre arbítrio, já
que todos respondem dentro da Lei de Ação e Reação, ou seja, toda ação cometida
corresponde a uma reação de igual intensidade e gravidade, só que agora na
forma de doenças e sofrimentos, educando os espíritos no caminho do amor.
Muitas doenças, portanto, têm sua origem nesse mecanismo de resgate devido à
enorme gama de energias que foram condensadas no perispírito e que agora
afloram no corpo físico, esclarecendo melhor, pode-se concluir que todas as
doenças tem origem no Espírito.
Mas e os animais?
Eles não possuem resgates cármicos como os seres humanos e sua senciência prova
que eles sofrem tanto quanto os seres humanos, seria lícito então proporcionar
a esses irmãos a eutanásia afim de livrá-los do sofrimento?
Normalmente
para aceitar a eutanásia realizada num animal em fase terminal, busca-se os
recursos da Lei de Ação e Reação, da Lei do Carma, porém é preciso nos
atentarmos ao fato de que o animal ao qual nos referimos não é apenas o animal
que vemos na forma física, mas que há nele um Princípio Inteligente Universal,
uma alma que anima aquela matéria e que retornará ao Plano Espiritual em boa ou
má condição, dependendo muito de como agiremos com ele enquanto encarnado. E
como será o trabalho da espiritualidade se, com nossos recursos terrenos,
levarmos para o Plano Espiritual um animal antes de seu momento derradeiro,
afinal, qual de nós sabe com exatidão o que acontecerá dali a um minuto?
Trazemos conosco essa imensa dificuldade de separação entre o que material e o
que é espiritual. Acreditarmos que o animal se encontra em sofrimento sem
qualquer justificativa, já que aprendemos que não possui carma e crer apenas
nisto seria também acreditar que Deus houvesse criado tal sofrimento por puro
capricho, já que como nos coloca Emmanuel , os animais estão isentos da Lei de
Ação e Reação por não terem culpa a expiar, o que não significa que o
sofrimento pelo qual passam em determinado momento não esteja lhe trazendo a
evolução espiritual. André Luiz em seu livro “Libertação” coloca o seguinte :
“O sofrimento é reparação ou ensino renovador” e Emmanuel novamente acrescenta
o conceito de dor como aprendizado ao dizer que“…Ninguém sofre tão somente para
resgatar o preço de alguma coisa.Sofre-se também angariando recursos preciosos
para obtê-la. Assim é que o animal atravessa longas eras para instruir-se…para
atingir a auréola da razão, deve conhecer comprida fieira de experiências”. .
“O
sofrimento é reparação ou ensino renovador”, portanto, se os animais se
encontram isentos da Lei de Ação e Reação, só nos resta crer que para eles tal
sofrimento surge como grande aprendizado evolutivo, levando-nos a conclusão que
para eles o sofrimento não teria a finalidade de punir ou resgatar, mas sim de
educar para suas futuras reencarnações. Há, porém, um outro fato que não pode
ser deixado de lado: E se a prova for para os tutores e não apenas um
aprendizado para o animal? .
O que
geralmente acaba ocorrendo nestes casos é que logo no momento em que mais
precisam provar que amam esses pequenos irmãos os tutores desistem, na maioria
das vezes não por verem o sofrimento do animal, mas por sua própria dor e
fraqueza, e entregam-no a eutanasia. Quais aprendizados teriam retirado dali se
não houvessem desistido antes da escolha da “boa morte”? Força.Dedicação. Amor,
são alguns exemplos. .
É bem
verdade que existem casos e casos, presenciamos certa feita o caso de um animal
atropelado onde a matéria não poderia ser refeita pelos abnegados veterinários
que o recolheram ainda com vida, neste caso contudo, ocorreu a misericórdia
Divina ao ser solicitada a eutanásia, adormecendo a matéria, mas não o
espírito, deixando o restante do trabalho e talvez o mais difícil para os
irmãos zoófilos, que era o desligamento de todos os cordões fluídicos da
matéria, já que a eutanásia havia tirado do animal seu último minuto de vida.
Porém, na grande maioria dos casos e por pior que seja o sofrimento, cada tutor
tem em suas mãos a capacidade de auxiliar seus tutelados a permanecerem no
estágio de evolução onde se encontram até que a espiritualidade venha cortar os
cordões fluídicos que os une à matéria e assim, recolhê-los com carinho e
encaminhá-los ou a um tratamento no Plano Espiritual ou a uma nova
reencarnação, dependendo do estado no qual se encontre.
A eutanásia,
muito mais do que uma morte boa, pode ser considerada um atentado a vida, pois
cada ser vivo que reencarna tem em si uma programação de vida feita pela
Divindade, o que na visão humana se traduz apenas em sofrimento para o espírito
é depuração e aprendizado, tirar dele seu derradeiro minuto é privá-lo desse
aprendizado que lhe foi devidamente programado. Assim a eutanásia acaba se
transformando numa fuga do tutor diante de um momento difícil e que como
consequência impede que os cordões fluídicos se rompam normalmente, pois a
matéria morre diante dos olhos, mas o espírito permanece vivo e ainda ligado a
ela durante algum tempo, até que os irmãos zoófilos terminem de cortá-los um a
um. Por isso, apesar de vermos , como seres encarnados, o sofrimento da
matéria, é preciso pensar também que o espírito que anima aquele corpo
necessita daquele aprendizado , que ao libertar-se normalmente poderá ser
rapidamente levado para um tratamento ou para uma nova roupagem carnal e que o carinho
dos tutores , a água irradiada, os passes e as preces para que o animal se
desligue naturalmente do corpo carnal sem maiores sofrimentos é que irá
auxiliar a todos, tutores e tutelados,em seu caminho evolutivo.
Referências.
André Luiz,
Libertação, Ação e Reação, Evolução em dois mundos. Emmanuel ,Chico Xavier-Ação
e Caminho.
quarta-feira, 17 de maio de 2017
"SER DOENTE OU ESTAR DOENTE? EIS A QUESTÃO"
A busca pelo
equilíbrio, pela saúde, domina o pensamento da humanidade desde a sua criação.
A medicina avança a passos largos para cada vez saber muito de pouco, se
especializando nos detalhes, mas uma boa parte dos profissionais da saúde já
não aceita esse conceito reducionista e tenta lançar um olhar holístico sobre o
dilema saúde-doença. Porém esbarramos aí em um atavismo, um padrão inadequado
de comportamento que nos provoca o desequilíbrio, uma vez que fugimos da causa
verdadeira das mazelas que nos afligem.
A definição
de doença varia conforme a crença, a cultura, o entendimento e a época. Podemos
defini-la como uma perda do equilíbrio das nossas estruturas físicas. Essa
desarmonia pode ser fruto de uma inflamação, de uma infecção, de lesões
degenerativas, etc. Baseado nisso o tratamento será feito com medicações
alopáticas específicas, atuando nos sintomas.
Ao
contrário, uma visão mais ampla pode nos sugerir que a doença física tenha
causas variadas. Em algumas doenças temos o que Ramatís chama de "verter
para a carne". Ao longo das nossas vidas sucessivas vamos acumulando
energia negativa que acompanham nossos atos e pensamentos. Em alguns casos a
doença é fruto da "drenagem" dessa energia dos corpos sutis para o
físico.
Podemos ter
na doença uma missão. Alguns espíritos já são suficientemente evoluídos para
exemplificarem a outros um sofrimento produtivo, que se baseia no maduro
vivenciar da dor, com a resignação ativa, ou seja, fazendo de tudo para
melhorar, mas sem revolta, sem vitimização e sem deixar que isso atrapalhe o
crescimento espiritual.
A expiação
também é uma opção de causa de doença. Compulsoriamente somos chamados a
resgatar atos pretéritos dessa forma, não como castigo, mas para nos mostrar
onde erramos, e como devemos priorizar necessidades.
Independente
da causa, da origem, do motivo, a forma correta de enxergar a doença é como uma
oportunidade.
O sofrimento
de uma forma geral não tem sentido nas nossas vidas se não nos leva a reflexões
profundas. Não adianta passar pela vida nos enganando. Todos vamos desencarnar,
vamos ter sofrimentos, adoecer, etc, isso faz parte da vida. A forma como
enxergamos isso é que faz a diferença. Podemos ter um sofrimento que nos
acompanha por toda a existência e desencarnarmos sem que ele tenha nos ensinado
nada. A questão importante é porque as pessoas se recusam a encarar isso de
frente?
A causa
principal é o medo. Temos medo de sair da zona de conforto que criamos para
nossas vidas, e nos acomodamos em situações absurdas de convivência que nos
impedem de crescer, mas não aumentam o sofrimento temporário que provavelmente
nos libertaria para voos mais altos e sadios. Outra causa é o orgulho. Como
admitirmos que estamos errados? É mais fácil culpar outros e seguir em frente
como se fossemos vítimas de tudo. E acima de tudo não mudamos porque dói. É
doloroso crescer.
O problema
de tudo isso é que mantemos um padrão de comportamento que mostra aos outros o
que temos de pior. E na maioria das vezes os mais atingidos são justamente
aqueles que mais gostamos.
Se
mudássemos nossa forma de enxergar a doença e as dificuldades, com certeza a
cura estaria mais perto. Não somos doentes. Estamos doentes! Somos filhos da
perfeição, da luz. Somos luz! Mas porque nos prendemos a conceitos arcaicos de
culpa e pecado nos vemos como devedores eternos e não entendemos que não é pelo
sofrimento que cresceremos, mas pelo amor, pela transformação interior. Todo
esse processo começa pela autoanálise e pelo auto perdão. Precisamos nos sentir
merecedores.
O maior
exemplo disso é a parábola do filho pródigo. O pai ao ver o filho retornando a
casa, não o enxotou, não o reprimiu, mas saiu correndo e se lançou em seu
pescoço, oferecendo a ele o que de melhor tinha. Assim é nosso Pai conosco. O
seu amor nos constrange. É certo que alguns de nós preferem ser surrados,
sofrer, chorar, ser tratados como empregado, mas a vida nos reitera a todo
momento que do Pai só receberemos amor e oportunidades.
Não somos
doentes. Vamos aproveitar nosso estado de saúde eterna, e concentrar nossas
energias no necessário para nosso crescimento.
Fonte-Rede
Amigo Espírita
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