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domingo, 28 de maio de 2017

“VIVER É TROCAR ENERGIAS. ”

"Tratai todos os homens da mesma maneira que gostaríeis que eles vos tratassem".
(Jesus Cristo)
Trocamos muito mais energia do que podemos imaginar, e o conceito de energia transcende à "propriedade de um sistema material que lhe permite realizar trabalho", conforme nos informa o dicionário.
Trocamos energia principalmente no olhar, no beijo, no abraço, no ato de respirar e até na conversa com um desconhecido através do contato de auras, que é a energia que envolve o nosso corpo físico.
AURA E PENSAMENTO   
A aura, na verdade, é a energia que além de nos identificar perante o universo, revela o estágio evolutivo ao   qual nos encontramos. É por intermédio do pensamento que sintonizamos com seres afins, por isso a importância de cultivarmos bons pensamentos e paz de espírito, base para uma frequência vibratória de bom nível.
MEDIUNIDADE
Os médiuns ou sensitivos sentem as energias espirituais ou físicas bem mais do que o indivíduo que não possui essa faculdade desenvolvida. A mediunidade-esponja, por exemplo, conhecida pelo fato de seu portador "absorver" as energias que encontram-se nos ambientes, ou pelo contato físico como um abraço ou um aperto de mão, exige estudo, conhecimento e autocontrole para que o médium não sinta desconforto ao aproximar-se de certos ambientes ou pessoas.
Por outro lado, independentemente do indivíduo ser ou não médium, a busca do equilíbrio baseado na escolha de saudáveis energias na interação pessoal e social é a fórmula de se adquirir a sensação de bem-estar na vida.
A energia que harmoniza está presente em todos os atos de solidariedade e caridade com o próximo. Está presente no ato sexual quando este é realizado com entrega mútua e amor. Encontra-se presente também no beijo carinhoso, no abraço fraternal, na mão estendida e em todos os gestos onde não haja "segunda intenções".
ENERGIA SEXUAL
Nada compara-se à energia da atração sexual, onde muita energia química e espiritual entram no jogo da conquista e do estímulo que desencadeia a intensa energia da paixão. Por isso, até hoje confundimos paixão com amor. Não compreendemos as suas divisas energéticas pelo fato do envolvimento gerar um turbilhão de sentimentos e emoções que nos fazem flutuar e sair fora de nossa "órbita normal". Por esse motivo, idealizamos a alma gêmea como modelo de relacionamento eterno. Uma prova de que, inconscientemente, buscamos uma relação que una as energias da paixão e do amor em completa harmonia.
Na energia sexual, através da sexualidade, revelamos a nossa capacidade criativa e transcendental. No ato sexual, canalizamos os nossos desejos, muitas vezes reprimidos e comungamos carne e espírito na intensidade do toque e da entrega.
LIVRE ARBÍTRIO
Viver é trocar energias e se as nossas escolhas contemplarem a harmonia, estaremos naturalmente protegidos contra a tentativa de energias invasoras que possam nos desestabilizar. Contudo, o livre arbítrio permanece orientando as nossas escolhas, tanto para a energia que nos harmoniza como para a energia que nos desarmoniza. A opção será sempre nossa!
A minha intenção ao escrever esse artigo, conspira a favor ou contra mim. Tudo é uma questão de fluência energética no âmbito do pensamento e das intenções manifestas ou imanifestas que existem por trás de cada escolha que fazemos pela orientação do livre arbítrio.
A intenção é uma energia a qual desconhecemos, ou seja, não imaginamos o quanto a sua ação na prática ou via pensamento pode ajudar ou prejudicar pessoas.
AMBIENTE DO LAR
No nível doméstico, o ambiente encontra-se saturado de energias que carregamos conosco após um dia ou uma noite de contatos com outras energias. Nesse sentido, o Espiritismo orienta que o Evangelho no lar ou o hábito diário de elevar o pensamento através de uma prece espontânea, ajudam a "limpar" o ambiente no qual residimos.
O OLHAR
O olhar humano é significativo na emissão ou intercâmbio de energias relacionadas ao jogo de sedução e conquista amorosa, bem como nas relações que representam autoridade e hierarquia, como entre pai e filho, patrão e empregado, oficial e soldado, entre outros. Embora estabeleça um vínculo entre duas ou mais pessoas, essa energia torna-se imperceptível aos nossos sentidos normais.
CONCLUSÃO :
Viver é trocar energias positivas ou negativas, sendo que cabe a nós escolher as energias que iremos trocar com o ambiente, com as pessoas de nosso convívio ou com desconhecidos. Portanto, não espere mais para abraçar e ser abraçado, beijar e ser beijado, elogiar e ser elogiado, porque toda troca nesse nível gera uma energia que se multiplicada é capaz de transformar realidades ao espalhar luz e consciência onde havia sombra e inconsciência.

Autor - Fonte: Flávio Bastos

“LEI DA ATRAÇÃO: SEMELHANTE ATRAI SEMELHANTE. ”

Muitos pensam que os erros de suas vidas são seus maiores vilões. Pelo contrário, são seus melhores professores. Aquele amigo que tem um temperamento excessivamente alterado, a discussão com o chefe, a sua intolerância com pessoas lentas, enfim, tudo têm seu motivo.
Assim como maravilhas fazem parte da vida de cada um, também se apresentam das mais variadas formas alertas em forma de pessoas, ou seja, no fundo, é uma projeção sua naquela pessoa. E aquela pessoa está mostrando a você, como você realmente é!
Corre-se o risco de não aceitar essa verdade, de não admitir que tudo a sua volta é um reflexo seu, bem, é um direito! Mas, querendo ou não, é assim que funciona.
Somos ímãs coletivos do Universo. Cada qual com sua energia particular. Consequentemente, atraímos pessoas iguais a nós. Os opostos se atraem? Não. Isso só acontece na física.
Então:              
Os semelhantes se atraem? Sim. Isso é a Lei do Universo.
A Lei da Atração. Acredite ou não, aceite ou não, este é o grande segredo do Universo. Simples e direto! Sem meio termo, sem rodeios. Eis o motivo de não existir o acaso, tudo tem sua razão de ser. Nada acontece do nada!
Seus pensamentos irradiam energia! Você está envolto num enorme mar de energias, e muitas vezes se pergunta: onde foi que eu errei?
Neste momento, silenciando a mente, prestando atenção em nossas atitudes passadas, descobrimos que o verdadeiro culpado da historia, somos nós mesmos. Seja por comodismo, por medo, por dizer sim quando deveria dizer não, não confiar em si mesmo, confiar demais nas pessoas, confundir sonho com realidade, não aceitar a realidade... enfim, são tantos motivos que podem contribuir para nossas frustrações, que uma lista extensa surge deste tema!
Tudo volta! Tudo retorna ao seu ponto de partida! É o ciclo da vida que se completa em cada um de nós, através de nós! É inevitável.
Culpar governo, a economia, a família, os amigos... por suas eventuais frustrações é o mesmo que fechar a janela do Progresso que está em seu interior..
Perceba que quando se está de mau humor tudo parece irritar ainda mais. Quando se está triste, acontecimentos tristes surgem do nada diante de você.
E quando você está bem consigo mesmo, está feliz, todos percebem você. Todos notam sua radiante presença, por que? Porque em ambas as situações somos ímãs! Atraímos para nós pessoas de igual energia, seja ela negativa ou positiva.
Como manter uma atitude firme constantemente? É preciso muita disciplina e determinação. Isso não quer dizer que não devemos ‘sentir’ o momento! Deixar fluir os sentimentos, entender a situação, perguntando a si mesmo: “como posso fazer para mudar esta situação”? e nunca dizer: “Por que esta situação está na minha vida?” É uma maneira de buscar o equilíbrio diante de circunstâncias frustrantes.
O que tudo isso significa?
Cuidado com pensamentos! Cuidado com seus desejos! Fique atento aos seus mais profundos sentimentos.
De acordo com a intensidade do seu desejo, de acordo com a força que você deposita neste, o Universo conspirará a seu favor. Seja bom ou mal.
Portanto, seja intenso em suas atitudes, em seus gestos, em seus carinhos.
Seja o próprio carinho quando for dar este para alguém.
Incorpore o sentimento em você.
Sinta com sua alma cada pedacinho seu, cada dia de sua vida, cada nova lição que o outro tem a lhe mostrar.
Quando for abraçar, seja o abraço.
Quando for beijar, seja o beijo. Seja intenso. Seja inteiro.
E principalmente quando for você, SEJA VOCÊ MESMO, ao todo.
Irá perceber então que o Universo irá lhe responder. Não se desespere se isto demorar a acontecer. Pois a Lei da Atração não falha!
A demora se dá por vezes, quando estamos inundados de pensamentos sombrios e desanimadores, então, como toda faxina precisa primeiro jogar o velho fora para dar lugar ao novo leva algum tempo, o mesmo acontece com a Vida, com a resposta do Universo.
Uma pequena orientação de como evitar aborrecimentos para a vida, muitas das vezes, sem necessidade para tal...
Os Seis Princípios da "Lei da Atração":
CRIANDO RIQUEZA E PROSPERIDADE: É a fórmula do Fator de Atração.
Em resumo, o segredo para expandir seu negócio, encontrar o amor de sua vida, conquistar mais saúde ou realizar qualquer outro desejo é o seguinte:
1. Descubra o que você não quer.
2. Decida o que você quer.
3. Livre-se de todas as convicções negativas ou limitadoras.
4. Imagine a sensação de ser, fazer ou possuir aquilo que você deseja.
5. Entregue-se ao momento presente, siga os impulsos de sua intuição e deixe que os resultados se manifestem.
SEIS PRINCÍPIOS BÁSICOS              
É preciso levar em conta os seis princípios básicos na fórmula do Fator da Lei de Atração:
1. Você é totalmente responsável pelas suas experiências na vida. Isso não significa que você as tenha causado. Mas, de algum modo, em algum plano de sua existência, você as atraiu. Você é responsável por elas. Isso não é bom nem ruim. Simplesmente, use as experiências para aprender um pouco mais sobre si mesmo. Livre-se das convicções antigas e escolha as vivências que lhe darão mais prazer.
2. Você absorve convicções do próprio ambiente cultural à sua volta. Quando você vê filmes sobre violência, quando você lê os jornais ou assiste ao noticiário da televisão, enche sua mente com a mesma energia capaz de atrair coisas semelhantes àquelas que você acabou de absorver. Madre Tereza de Calcutá disse uma vez que nunca tomaria parte num comício contra a guerra. Por quê? Porque esse tipo de manifestação atrai uma energia que acaba criando mais guerra. Tome cuidado com aquilo que você absorve à sua volta. Decida o que você quer atrair. Fique alerta.
3. Seu poder não é ilimitado, mas é maior do que você jamais imaginou antes. Sintonizando o pensamento certo e agindo no momento certo, você pode mover montanhas. Mantenha um equilíbrio entre seu ego e seu espírito interior, sempre se esforçando para que o ego obedeça ao espírito.
4. Você pode mudar seus pensamentos. É difícil acreditar neste princípio pois ele não faz parte do dia-a-dia da grande maioria das pessoas. Mas a verdade é que muitos de nossos pensamentos são fruto do hábito. Comece a observar cuidadosamente o que se passa na sua cabeça. Se não gostar dos seus pensamentos, tente mudá-las conscientemente. Escolha novos pensamentos.
5. Você pode realizar o impossível. As limitações de tempo e espaço que lhe parecem óbvias neste momento podem ser apenas os limites de sua atual capacidade de compreensão. Ninguém sabe o que é realmente impossível. Se você sentir uma inclinação para tentar algo novo e diferente, não tenha medo. Vá em frente. Deixe que as coisas aconteçam. Você pode estar abrindo um caminho que não existia antes. Escolha um desafio que valha a pena.
6. Qualquer imagem à qual você direcionar seus sentimentos vai se manifestar no mundo exterior. Quando você sente medo ou amor por alguma coisa, está injetando ali sua própria energia. As situações que lhe inspiram medo ou amor têm tendência a serem atraídas para sua vida.

Odete Maria Graça Batista.

“NOÉ E O DILUVIO UNIVERSAL NA VISÃO ESPIRITA. ”

Segundo o codificador do espiritismo, a conclusão de que o homem foi criado á quatro mil antes da era cristã, segundo atesta os contos bíblicos está de alguma forma mal contada, pois 1650 anos mais tarde toda a raça humana foi destruída, com exceção apenas de uma família, conclui-se que o povoamento da Terra da data de Noé, ou seja, de 2350 anos antes da nossa era, seria impossível, pois quando os hebreus emigraram para o Egito, no décimo oitavo século, encontraram esse país bastante povoado e já bem avançado em civilização.
A História prova que, nessa época, a Índia e outros países eram igualmente florescentes, mesmo sem levarmos em conta a cronologia de certos povos. Teria sido então necessário que do vigésimo quarto ao décimo oitavo século, quer dizer, num espaço de seiscentos anos, não somente a posteridade de um único homem tivesse podido povoar todas as imensas regiões então conhecidas, mas também que, nesse curto intervalo, a espécie humana tivesse podido elevar-se da ignorância absoluta do estado primitivo ao mais alto grau de desenvolvimento intelectual, o que é contrário a todas as leis antropológicas.
Conclui-se ele que os texto bíblicos são figurados !
O mito distorce a palavra de Deus.- Por se um fato figurado tende a fugir o enredo da lógica e até mesmo das palavras do altíssimo.
“Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração.” (Gênesis 6:6)
- Mais já no livro de Samuel, muito afrente historicamente da suposta  da história da gênese temos:
“E também aquele que é a Força de Israel não mente nem se arrepende; porquanto não é um homem para que se arrependa.” (1 Samuel 15:29)
- Portanto: Uma história simbólica apenas, assim como a tal suposta teoria criacionista baseada nos sete dias criativos !
A bíblia comprova mais !
Segundo a tradição bíblica uma das intenções divina para com o diluvio seria para dar fim aos gigantes, filhos dos Nephilins (anjos caídos), mais temos referencias bíblicas que depois do diluvio alguns desses gigantes haviam sobrevivido, mais como ?
No livro de Enoch, que faz referência também á essa época se diz:
“E as mulheres conceberam e geraram gigantes.” (Enoch 7:7)
- Sendo assim esses personagens futuramente, foram uma das causas do aumento da violência naquela tempos recuados.
“Cuja estatura era de trezentos cúbitos. Estes devoravam tudo o que o labor dos homens produzia e tornou-se impossível alimentá-los; Então eles voltaram-se contra os homens, a fim de devorá-los; E começaram a ferir pássaros, animais, répteis e peixes, para comer sua carne, um depois do outro, e para beber seu sangue. (Enoch 7:12 ao 14).
- Consecutivamente toda aquela sociedade baseado nas segurança e paz dos homens, foi ficando de mal a pior:
“Assim toda a terra tem se enchido de sangue e iniquidade. E agora, vês que as almas daqueles que estão mortos clamam. E queixam-se até ao portão do céu.” (Enoch 9:9e8)
- Más após o castigo divino sobre aquela geração, algo surpreendente ocorreu, pois segundo a gênese “toda carne expirou” e tempos mais adiante já na época de Moisés se diz:
“Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos.”(Números 13: 33)
“todo o reino de Ogue, em Basã, que reinou em Astarote e em Edrei, que ficou do resto dos gigantes, o qual Moisés feriu e expulsou.”(Josué 13:12) e mais em; (Deuteronômio 3:11), (2 Samuel 21:16)  e (I Samuel 17:4).
- Portanto: A resposta para a sobrevivência dos gigantes, só pode estar na conclusão de que o diluvio não foi global más sim local.
O Dilúvio Local
"O dilúvio de Noé foi uma catástrofe parcial, que se tomou pelo cataclismo geológico". Essa afirmação de Allan Kardec foi posteriormente confirmada pelas investigações científicas.
O arqueólogo inglês sir Charles Leonardo Wooley descobriu ao norte de Basora, próximo ao Golfo Pérsico, ao dirigir as escavações para a descoberta dos restos da cidade de Ur, as camadas de lama do dilúvio mencionada na Bíblia. Pesquisas posteriores completaram a descoberta. O dilúvio parcial do delta dos rios Tigre e Eufrates é hoje uma realidade atestada pela Ciência. Foi esse dilúvio, ou seja, uma inundação parcial, que serviu de motivo histórico para a lenda bíblica.
A Ciência e o Dilúvio
Levando pelo lado cientifico a inundação global de todo planeta, como é atestado pela descrição de Moisés, e que segundo ele chegou até a cobrir os picos mais altos, vamos deixar algumas observações:
1º – Seria impossível preservar toda a biodiversidade do planeta com um único par de cada espécie. Endogamia problemas nos troncos genéticos se tornaria incontroláveis.
2ª - A quantidade de alimento necessária para manter um grande número de animais, excederia o espaço disponível. Plantas não poderiam sobreviver ao número de dias em que estiveram debaixo de água, e depois do dilúvio, haveria perdido toda a produção primária do planeta, com exceção de fitoplâncton.
3º - E após um desastre dessa magnitude, os ecossistemas para se recuperem levariam séculos, não dando possibilidade a sobrevivência de muitas espécies.
- Portanto: Poderia aqui citar milhares de provas cientificas de que esta catástrofe global, como é definida pelos estudiosos bíblicos na verdade nunca ocorreu, pois nem mesmo Moisés cita o dilúvio como universal e ao contrário do que afirmam alguns a ciência nunca aprovou esta suposta suposição tão lunática !
A Lógica Arcaica
Quem escreveu a Gênese foi Moisés, mais de onde ele tirou suas teses? - Segundo mostra algumas fontes do novo testamento, Moisés foi um iniciado da cultura e religião egípcia, um dos povos mais antigos daquela região, e praticamente seu primeiro livro (gênese) foi baseado em contos e mitos de outros povos antigos, que ali se fazia tradição.
Os devas indiano, que são um conjunto de livros mais antigo das regiões orientais, cita o dilúvio, assim como os próprios contos babilônicos.
Segundo a tradição esotérica, Moisés na verdade não seria israelita, mais sim babilônico da cidade de Ur, iniciado no Egito, e a sua famosa história, onde foi abandonado em um rio, e achado pelos egípcios, se encontra também mitologicamente descrita na lenda de Krishna-Karma – O Moisés indiano.
Ou seja: A religião semita em sua origem,  é um plágio de culturas muito mais antigas e é claro né, muito mais organizadas e realistas !

Autor: Valter J.Amorim

sábado, 27 de maio de 2017

“SIMPATIAS E ANTIPATIAS”

Como seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, os Espíritos cultivam, entre si, a simpatia geral determinada pelas sua próprias semelhanças. Além desta simpatia de caráter geral, existem, as afeições particulares, tal como as há entre os homens. Esta afeição particular decorre do princípio de afinidade, como resultado de uma perfeita concordância de seus pendores e instintos.
Assim como há as simpatias entre os Espíritos, há, também, as antipatias alimentadas pelo ódio, que geram inimizades e dissenções. Este sentimento, todavia, só existe entre os Espíritos impuros, que não venceram, ainda, em si mesmos, basicamente, o egoísmo e o orgulho. Como exercem influência junto aos homens, acabam estimulando nestes os desentendimentos e as discórdias, muito comum na vida humana.
Desde que originada de verdadeira simpatia, a afeição que dois seres se consagram na terra continua no plano espiritual.
Por sua vez, os Espíritos a quem fizemos mal neste mundo poderão perdoar-nos se já forem bons e segundo o nosso próprio arrependimento. Se, porém, ainda continuarem se comprazendo no mal, podem guardar ressentimento e nos perseguirem muitas vezes até em outras existências.
Como observam os Espíritos superiores: "da discórdia nascem todos os males da humanidade; da concórdia resulta a completa felicidade. " E um dos objetivos da nossa encarnação é o de trabalhar no sentido de nos melhorarmos interiormente e chegarmos à perfeição espiritual.
Isto nos leva a compreender melhor a afirmação de Jesus, quando nos disse: Amai os vossos inimigos, pois só há prejuízo para o Espírito que tenha inimigos por força do mal que haja praticado, uma vez que os inimigos são obstáculos em sua caminhada e essa inimizade sempre gera infelicidade e atraso em seu progresso espiritual.
Admitindo que a maldade não é um estado permanente dos homens; que ela decorre de uma imperfeição temporária e que, assim como a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom, compreendemos também que a nossa meta maior é superar a maldade que ainda existe em nós e nos outros. E, neste sentido, só a manifestação de amor de nossa parte pode quebrar o círculo vicioso do ódio que continua a existir, muitas vezes, mesmo depois da morte física.
O período mais propício a esse esforço é, sem dúvida, quando estamos juntos aos nosso inimigos, convivendo com eles, na condição de encarnados e desencarnados, pois é quando temos as melhores oportunidades de testemunhar nosso propósito de cultivar a concórdia para com todos e, assim, substituir os laços que nos ligavam, pelos laços de amor que passam a nos unir.
Ä Escolhas das Provas - Sob a influência das ideias carnais, o homem, na terra, só vê nas provas o lado penoso. Tal a razão de lhe parecer natural sejam escolhidas as que, do seu ponto de vista, podem coexistir com os gozos materiais. Na vida espiritual, porém, compara esses gozos fugazes e grosseiros com a inalterável felicidade que lhe causam os passageiros sofrimentos terrenos. Assim, pois, o Espírito pode escolher prova muito rude e, conseguintemente, uma angustiada existência, na esperança de alcançar depressa um estado melhor, como o doente escolhe muitas vezes o remédio mais desagradável para se curar de pronto. Aquele que intenta ligar seu nome à descoberta de um pais desconhecido não procura trilhar estrada florida. Conhece os perigos a que se arrisca, mas também sabe que o espera a glória, se lograr bom êxito.
A doutrina da liberdade que nos permite escolher as nossas existências e as provas que devamos sofrer deixa de parecer singular, desde que se atenda a que os Espíritos, uma vez desprendidos da matéria, apreciam as coisas do modo diverso da nossa maneira de apreciá-las. Após cada existência, vêem o passo que deram e compreendem o que ainda lhes falta em pureza para atingirem aquela meta. Daí o se submeterem voluntariamente a todas as vicissitudes da vida corpórea, solicitando as que possam fazer que a alcancem mais depressa. Não há motivo de espanto no fato de o Espírito não preferir a existência mais suave. Não lhe é possível no estado de imperfeição em que se encontra, gozar de uma vida isenta de amarguras. Ele o percebe e, precisamente para chegar a fruí-la, é que se trata de se melhorar.
Não vemos, aliás, todos os dias, exemplos de escolhas tais? Que faz o homem que passa uma parte de sua vida a trabalhar sem trégua, nem descanso, para reunir haveres que lhe assegurem o bem-estar, se não desempenhar uma tarefa que a si mesmo se impôs, tendo em vista melhor futuro. O militar que se oferece para uma perigosa missão, o navegante que afronta não menores perigos, por amor da Ciência ou no seu próprio interesse, que fazem, também eles, senão sujeitar-se a provas voluntárias, de que lhes advirão honras e proveito, se não sucumbirem? A que se não submete ou expõe o homem pelo seu interesse ou pela sua glória? E os concursos não são também provas voluntárias a que os concorrentes se sujeitam, com o fito de avançarem na carreira que escolheram? Ninguém galga qualquer posição nas ciência, nas artes, na indústria, senão passando pela série das posições inferiores, que são outras tantas provas. A vida humana é, pois, cópia da vida espiritual; nela se nos deparam em ponto pequeno todas as peripécias da outra. Ora, se na vida terrena muitas vezes escolhemos duras provas, visando a posição mais elevada, por que não haveria o espírito, que enxerga mais longe que o corpo e para quem a vida corporal é apenas incidente de curta duração, de escolher uma existência árdua e laboriosa, desde que a conduza à felicidade eterna? Os que dizem que pedirão para ser príncipes ou milionários, uma vez que ao homem é que caiba escolher a sua existência, se assemelham aos míopes, que apenas veem aquilo que tocam, ou a meninos gulosos, que, a quem os interroga sobre isso, respondem que desejam ser pasteleiros ou doceiros.
Dizem todos os espíritos que, na erraticidade, eles se aplicam a pesquisar, estudar, observar, afim de fazerem a sua escolha. Na vida corporal não se oferece um exemplo deste fato? Não levamos, frequentemente, anos a procurar a carreira pela qual afinal nos decidimos, certos de ser a mais apropriada a nos facilitar o caminho da vida? Se numa, não é o que desejamos, recorremos a outra. Cada uma das que abraçamos representa uma fase, um período da vida. Não nos ocupamos cada dia a cogitar o que faremos no dia seguinte? Ora, que são para os espíritos as diversa existências corporais, senão fases, períodos, dias da sua vida espírita, que é, como sabemos, a vida normal, visto que a outra é transitória e passageira.
Nas questões abaixo do Livro dos Espíritos teremos um resumo do que seria a escolha das provas:
Pergunta 259 – Se o Espírito pode escolher o gênero de provas que deve suportar, segue-se daí que todas as tribulações que experimentamos na vida foram previstas e escolhidas por nós?
R. Todas, não é a palavra, pois não se pode dizer que escolhestes e previstes tudo que vos acontece no mundo, até as menores coisas; escolhestes o gênero de provas, os detalhes são consequências da vossa posição e, frequentemente, dos vossos próprios atos. Se o espírito quis nascer entre malfeitores, por exemplo, ele sabia a que arrastamentos se expunha, mas não cada um dos atos que viria a praticar, e que são resultado de sua vontade ou de seu livre arbítrio. O Espírito sabe que escolhendo tal caminho terá de suportar tal gênero de luta, sabe, também, a natureza das vicissitudes que enfrentará, mas não sabe quais os acontecimentos que o aguardam. Os detalhes dos acontecimentos nascem das circunstâncias e da força das coisas. Somente são previstos os grandes acontecimentos que influem no seu destino. Se tomas um caminho cheio de buracos profundos, sabes que deves tomar grandes precauções para não caíres, e não sabes em qual deles cairás, pode ser, também, que não caias se fordes bastante prudente. Se, passando por uma rua, uma telha te cair na cabeça, não creias que estava escrito, como vulgarmente se diz.
Pergunta 266 – Não parece natural que os espíritos escolham as provas menos penosas?
R. Para vós, sim; para o Espírito, não. Quando se liberta da matéria, a ilusão desaparece e ele pensa de outra maneira.
Fonte O Livro dos Espíritos



“SITUAÇÃO DO ESPÍRITO DESENCARNADO”

O transe da morte é sempre um estado de crise para qualquer indivíduo, variando conforme o adiantamento moral de cada um. Daí a passagem do estado da matéria para a vida espiritual acarretar uma espécie de perturbação mais ou menos longa, até que se quebrem todos os elos entre o Espírito e sua organização física.
Essa crise é um fenômeno natural. Pensemos na hipótese de alguém ter de mudar, abruptamente, do Nordeste brasileiro para um país europeu ou vice versa. A mudança repentina implicaria um distúrbio tal no indivíduo, que este levaria algum tempo para se descondicionar do ambiente anterior e se adaptar às novas e diferentes condições de vida.
Que diremos, então, da morte em que o fenômeno de desagregação do corpo processa uma modificação muito mais violenta? Além disso, vários fatores intervêm na situação do desencarnado logo após a morte: a idade em que ocorreu a desencarnação (jovem ou idoso?), o tipo de morte (natural ou violenta? ), se era apegado ou desprendido dos bens materiais, se tinha bons hábitos ou vícios inveterados, se possuía ideias materialistas ou espiritualistas. Daí a necessidade do adormecimento do Espírito, logo após o desprendimento do corpo físico, para se refazer do transe da morte.
Antes, porém, que o Espírito adormeça, ocorre o interessante fenômeno de recordação da vida passada, em que um panorama desfila ante seus olhos. Tem-se notícia de que, em fração de segundo, o Espírito revê, minuciosamente, todos os fatos da vida terrena que acabou de deixar, cena após cena, desde a infância até a desencarnação, desde o incidente mais insignificante até o acontecimento mais importante. Naquele momento, o Espírito é capaz de avaliar causas e consequências de todos os seus atos, sejam bons ou maus, como um registro para aproveitamento em vidas futuras. Só depois, sobrevêm o sono cujo tempo varia de Espírito para Espírito.
O juiz John Worth Edmonds, que era notável médium psicógrafo, falante e vidente, escreveu longa mensagem de seu amigo desencarnado, o juiz Peckam, a quem ele muito estimava. Nessa época ainda não era conhecido pelos psicólogos o fenômeno da visão panorâmica. Afirma, então, o Espírito Peckam:
No momento da morte, revi, como num panorama, os acontecimentos de toda a minha existência. Todas as cenas, todas as ações que eu praticara passaram ante meu olhar, como se se houvessem gravado na minha mentalidade, em fórmulas luminosas. Nem um só dos meus amigos, desde a minha infância até a morte, faltou à chamada. Na ocasião em que mergulhei no mar, tendo nos braços minha mulher, apareceram-me meu pai e minha mãe e foi esta quem me tirou da água, mostrando uma energia, cuja natureza só agora compreendo. (A Crise da Morte, de Ernesto Bozzano)
Por seu turno, o Espírito que em vida se chamou Dr. Horace Abraham Ackley relata como se passaram os primeiros momentos após o seu despertamento no Mundo Espiritual: Logo que voltei a mim, todos os acontecimentos de minha vida me desfilaram sob as vistas, como num panorama; eram visões vivas, muito reais, em dimensões naturais, como se o meu passado se houvera tornado presente.
Foi todo o meu passado que revi, compreendido o último episódio: o da minha desencarnação. A visão passou diante de mim com tal rapidez, que quase não tive tempo de refletir, achando-me como que arrebatado por um turbilhão de emoções. A visão, em seguida, desapareceu com a mesma instantaneidade com que se mostrara; às meditações sobre o passado e o futuro, sucedeu em mim vivo interesse pelas condições atuais. (A Crise da Morte, de Ernesto Bozzano)
Muitas pessoas indagam: Como é possível alguém que passa por incontáveis “mortes”, experimenta o estado de erraticidade e reencarna várias vezes, esquecer que existe o Mundo Espiritual? Explicam, então, os Espíritos codificadores que a situação de esquecimento ou perturbação nunca é definitiva.
Ela é transitória, e a lembrança, mais ou menos rápida, das vidas anteriores dependerá do grau de evolução de cada Espírito. C. W. Leadebeater, em Auxiliares Invisíveis, comenta sobre o mal que os ensinamentos errôneos a respeito da condição do Espírito após a morte provocam na Humanidade, principalmente no mundo ocidental. Certas religiões assustam os seus adeptos, criando neles muita perturbação e surpresa quando chegam no Mundo Espiritual. Conta ele o exemplo de um inglês que, em uma mensagem transmitida três dias depois de morto, narrou que, encontrando um grupo de Espíritos amigos, perguntou:
— Mas, se eu estou morto, onde é que estou? Se isto é o céu, não me parece grande coisa; se é o inferno, é melhor do que eu esperava! Surpresa semelhante tem o Espírito Monsenhor Robert Hugh Benson. Relata ele, em A Vida nos Mundos Invisíveis, obra recebida pelo médium Anthony Borgia, que, durante todo o período que sucedeu a sua última desencarnação, nenhuma ideia lhe ocorrera sobre tribunal de julgamento ou juízo final como sugerira a religião ortodoxa. Esses conceitos e os de céu e inferno lhe pareceram totalmente impossíveis e, na realidade, fantasias absurdas.

Fonte: Blog-Verdade e Luz

sexta-feira, 26 de maio de 2017

"PORQUE REENCARNEI NESTA FAMÍLIA? PORQUE FUI CAIR NESTA...?"

Todas as famílias tem pessoas que pensam diferente e o nosso compromisso nesta encarnação é nos darmos bem, primeiramente, com essas pessoas. Você sabe qual é o seu papel dentro desta família? Como você acha que o está desempenhando? Confira o que disse Alexandre Caldini no Interpretando a Vida.

“A SEXUALIDADE DA ALMA”

Desde a sua criação, o Espírito eterno atravessou vários períodos em seu processo evolutivo, reencarnado em espécies inferiores no reino vegetal e animal, até atingir o grau evolutivo para reencarnar como o homem, a raça humana que conhecemos como o Homo sapiens. Durante as etapas iniciais deste processo evolutivo, nós vivemos as experiências reencarnatórias em espécies de animais irracionais dos sexos macho e fêmea e mesmo hermafroditas, adquirindo as experiências inerentes a cada um dos sexos. Na etapa mais avançada, reencarnando desde a idade das cavernas em corpos físicos masculinos ou femininos, até a atual, conseguimos então aprimorar os nossos sentimentos e a inteligência, entre outros atributos, todos necessários ao nosso processo evolutivo. Portanto, para todos os indivíduos existentes, trazemos em nossa alma os frutos das experiências em corpos masculinos e femininos, com as qualidades que cada uma delas pode apresentar. Por isto, na visão Espírita, a verdadeira sede de nossa sexualidade está em nossa alma, que nos acompanha em todas estas etapas evolutivas, e não no corpo físico, perecível, que nos serve apenas como uma vestimenta provisória durante uma existência aqui na Terra.
Na erraticidade, geralmente mantemos a forma perispiritual de nossa última encarnação, assim também como a nossa personalidade, predominantemente masculina se a experiência foi em corpo de homem ou predominantemente feminina, se o corpo escolhido foi de mulher. A desencarnação não nos torna assexuados. A nossa personalidade se mantém com todos os seus atributos.
Neste processo reencarnatório, o mais comum é o Espírito, por muitos séculos, reencarnar apenas como homem ou apenas como mulher até decidir que seja necessário para o seu processo evolutivo passar a reencarnar em outro tipo de corpo físico (inversão sexual), a fim de adquirir as qualidades específicas que o homem ou a mulher possibilitam para o nosso aprendizado. Para aqueles que possam ficar preocupados com a questão da inversão sexual, ou seja, reencarnar como homem e depois como mulher e vice versa, existe um consenso entre todos os estudiosos do assunto de que isto nenhum mal nos ocasiona. Ninguém se torna homossexual devido a esta inversão sexual, mas sim, quando ela ocorre, não foi devido à inversão sexual em si, mas ao processo de reeducação sexual para conter e disciplinar aqueles que fracassaram em sua sexualidade em existência anterior à presente, como o abuso de suas funções genésicas. Ou seja, o homem que nunca respeitou as mulheres e as explorou sexualmente, poderá em uma nova etapa reencarnatória, nascer em um corpo feminino como forma de aprender neste novo corpo a respeitar a mulher. De forma similar também a mulher, se destruidora de lares que explorou de forma irresponsável a sua sexualidade, poderá em uma nova existência, reencarnar em uma forma masculina para também aprender a respeitar o homem. Em ambos os casos, são experiências difíceis e devemos todos respeitar os irmãos e irmãs que vivenciam esta experiência tão dolorosa. Ser fraterno e solidário sempre, mas fazer entender que não existe um terceiro sexo. Só existem dois, de polaridades opostas. Recalcitrar no mal, nas práticas homossexuais, é retardar a ascensão espiritual.
Importante ressaltar que certos missionários preferem renascer em corpos físicos de polaridade opostas a sua característica sexual predominante, ou seja, uma alma feminina reencarnado em um corpo masculino ou vice-versa, como forma de suprimir a sua sexualidade e concentrar-se em tarefas que irão beneficiar toda uma sociedade. Mas estes são casos raros. Esclarecemos que em qualquer corpo físico recebemos uma dádiva de Deus, uma oportunidade de desenvolvermos a nossa espiritualidade e inteligência, o respeito ao próximo e as Leis que regem todo o universo. Aproveitemos, portanto, da melhor forma possível, esta existência!
Álvaro Augusto Vargas- União Espírita de Piracicaba.


“ESTAMOS PREPARADOS PARA DESENCARNAR? ”

Muitos de nossos companheiros ao desencarnarem têm decepções de não serem recebidos na espiritualidade como vencedores, mas como espíritos ainda com muito a aprender e principalmente a melhorar.
No Livro Atitude de Amor (Ermance Dufaux), vemos essa preocupação de líderes espíritas na entrevista com Eurípedes Barsanulfo. O Espírito mostra aos interessados e preocupados companheiros que o problema está na melhora íntima. Muitos reencarnam com um defeito e desencarnam novamente com ele. Não mudaram intimamente.
No livro Mereça ser Feliz (Ermance Dufaux), Eurípedes nos alerta de que Trabalhar e Estudar não é tudo. Eles são caminhos de descoberta e fortalecimento, todavia, diz, se o tarefeiro não se aplica ao serviço essencial da transformação de si próprio, buscando o autoconhecimento com pleno domínio do mundo interior, deixará de semear, no seu terreno pessoal, as sementes que vão conferir no futuro sua verdadeira liberdade.
E é isso que fez com que sentissem falta de melhora ao voltarem para o mundo espiritual. Trabalharam, estudaram muito, mas a melhora íntima ainda ficou a desejar. Isto nos faz lembrar um engenheiro no leito de morte que confidenciou a um amigo: - construí muito, mas esqueci de construir a minha vida. Veja-se aqui a vida íntima. A melhor forma de saber se estamos cumprindo esse dever de nos melhoramos é sempre nos avaliando.
E o modo de nos capacitarmos para isso é o estudo. O Espírito Verdade ao preparar a Codificação da Doutrina Espírita com Kardec deixou como base dois importantes ensinamentos: - Espíritas, Amai-vos e Espíritas, Instrui-vos.
O ensinamento da necessidade da melhora íntima já vem dos tempos mais remotos. E na época de Jesus temos dois grandes exemplos de transformações, o de Madalena e o de Paulo de Tarso. Kardec trata da melhora íntima na pergunta 919 do Livro dos Espíritos que deve ser lida muitas vezes por todos nós, até compreendermos o seu verdadeiro significado e o praticarmos. Cada um de nós tem responsabilidades a cumprir. Classificamos estas responsabilidades de dois tipos, a responsabilidade pessoal e a responsabilidade coletiva. A pessoal é a nossa melhora íntima, como espíritos imortais, para podermos prosseguir na evolução. A responsabilidade coletiva é a de que cada filho tem sua tarefa na obra do Pai. Jesus diz que o nosso maior testemunho diante de Deus, são as nossas obras.
Então, estudar, trabalhar, mas melhorar sempre. Este é o caminho. E como diz Eurípedes Barsanulfo, a receita de Jesus para isso, é o amor incondicional.
Toda a orientação de Eurípedes Barnanulfo, cujo resumo está no livro Atitude de Amor, foi trabalhada na frase de João, Cap. 3:30, - mostra-nos bem o sentir e o proceder de verdadeiros Cristãos:” – É NECESSÁRIO QUE EU DIMINUA, PARA QUE O CRISTO CRESÇA.”
Escrito por Jairo Capasso-União Espirita de Piracicaba


“VOCÊ SABIA QUE É NÓS QUE ATRAÍMOS OS ESPÍRITOS OBSESSORES?

Não pensemos que só existem obsessores que nos procuram por vingança. Por outros motivos também. Um motivo que tem nos chamado à atenção, e dito pelos próprios obsessores, é que eles são chamados às nossas presenças por nós mesmos. Mas, como?
Vejamos os exemplos que nos esclarecem. Há alguns anos atrás dirigíamos uma reunião prática na cidade de Araçatuba, quando um médium ficou envolvido por um espírito muito agitado. E, entre outras coisas, dizia com muita convicção, que ele ia a muitos lares, incontáveis, pois “eles me chamam”. Querendo saber como, ele disse, pelos palavrões, pelos gritos, pelas brigas. Alimento-me destas vibrações, é como se uma força irresistível me puxasse para lá.
No final de outubro de 2006, orientávamos um espírito que fora trazido de um lar onde permanecia sem nenhuma razão, a não ser a de querer ficar no ambiente, por gostar simplesmente.
Perguntamos por que insistia em ficar lá e ele disse “porque ela me prende ali por seus pensamentos, seus sentimentos, suas ações e me sinto bem lá”.
É importante lembrar que os nossos pensamentos, sentimentos e atitudes geram energias. Se forem bons, energias boas; se forem ruins, energias negativas que compõem a nossa aura e impregnam o ambiente à nossa volta. No caso das vibrações negativas, elas formam um ambiente propício para os espíritos desequilibrados, doentes, perturbadores, desocupados, pois os semelhantes se atraem. Esta é a lei da afinidade e da sintonia.
No livro História do Espiritismo em Piracicaba e Região, de Eduardo Carvalho Monteiro, existe um relato que comprova tal fato (o fato de atrairmos os obsessores):
Numa das viagens de trem que fazia como palestrante espírita e representante do Jornal O Clarim e Revista RIE, de Matão, João Leão Pitta, alguém o interrompe em sua leitura e respeitosamente indaga se ele era o Sr. Pitta. Confirmado, o desconhecido pede-lhe que o ajude a conversar com um parente ali presente, “tomado“ por um espírito. Pitta, então inicia um diálogo com o espírito que envolvia o jovem. Perguntado por que estava assediando o moço, a Entidade dizia que “não queria aquilo, mas que o fulano era quem o atraia com seus vícios”. Pitta argumentou com o Espírito: mas se você corresponde ao chamado, é porque você está na mesma faixa mental que ele, porque semelhante atrai semelhante. Não o atenda quando ele o chamar, que você passará bem e ele também.
Bem, podemos ver, pelo exemplo, que nós encarnados também atraímos os espíritos infelizes, quando nosso comportamento se assemelha ao deles, e não somente eles nos procuram. Então a nossa responsabilidade é grande nas obsessões. Nunca algo ocorrerá nesse sentido se não estivermos com a nossa parte de responsabilidade.
Em O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap.XXVIII, diz: Os maus espíritos pululam ao redor da Terra, em conseqüência da inferioridade moral dos seus habitantes. Sua ação malfazeja faz parte dos flagelos dos quais a humanidade é alvo neste mundo...
Para se preservar das doenças, fortifica-se o corpo; para se garantir da obsessão, é preciso fortalecer a alma; daí, para o obsidiado, a necessidade de trabalhar pela sua própria melhoria, o que basta, o mais frequentemente, para livrá-lo do obsessor...

Escrito por Jairo Capasso-UNIÃO ESPIRITA DE PIRACICABA

“O CRIMINOSO SEMPRE VOLTA AO LOCAL DO CRIME “Se não mudamos por amor, mudaremos pela dor.

Este adágio popular, embora simples, reflete a mais pura verdade. Analisado apenas por uma visão materialista, não faria nenhum sentido. A própria história revela inúmeros casos de figuras que cometeram crimes terríveis, nunca foram punidos e nem regressaram a estes locais. Entretanto, na visão Espírita, as leis que regem o universo seguem a justiça Divina, que sempre coloca frente a frente o criminoso com o seu passado cruel.
Ao compreendermos um dos principais postulados espíritas, a reencarnação, passaremos a entender que voltamos ao teatro dos acontecimentos aqui na Terra, apenas revestidos de nova roupagem, o corpo humano perecível, mas revivendo situações onde muitas vezes apenas trocamos de papel. Por exemplo, o rico frio e cruel, pode reencarnar como um pobre operário, trabalhando de sol a sol para o seu sustento. Ele terá de aprender nas amargas lutas da vida, a respeitar melhor o ser humano, por saber-se muitas vezes, explorado e desrespeitado. Poderá, entretanto amenizar a sua experiência difícil, se souber sofrer com resignação, e procurar de forma digna e honesta mudar a própria situação em que se encontra. Ou então, optar pela revolta ou criminalidade, mantendo-se por muito tempo em um ciclo de reencarnações compulsórias (sem direito de escolha), repetindo as mesmas experiências amargas e dolorosas até que mude de comportamento. Temos o livre arbítrio, as escolhas são nossas. Embora o Espírito nunca retrograde, pode estacionar ou mesmo se endividar, contraindo débitos pesados perante a justiça Divina, que saberá encaminha-lo para as experiências dolorosas, mas educativas e reparadoras.
Nesta compreensão da justiça Divina, passamos a entender que na verdade toda a humanidade, em um grau variável conforme o nível evolutivo é criminoso no aspecto moral. Ao desrespeitarmos as Leis de Deus, passamos a fazer jus reencarnar em um planeta como a Terra, situado na escala de aferição moral como de “provas e expiação”. Qualquer dor ou sofrimento que possamos estar vivenciando nada mais é que um reencontro com o nosso passado culposo, onde o criminoso sempre regressa ao local onde cometeu o crime. Mesmo que hoje possamos ter uma vida pautada pela moral e pela ética, nas experiências pregressas, nem sempre soubemos nos comportar de forma digna. Uma reencarnação apenas na maioria das vezes não é suficiente para quitar todos os nossos débitos, conforme a natureza e grau de agressão que proporcionamos a sociedade. Em uma guerra, o criminoso não é apenas o soldado cruel que desrespeitou os códigos morais da vida e se excedeu nas suas ações. O jornalista e aqueles que apoiaram a ação bélica são igualmente culpados. Um político corrupto, não causa apenas prejuízo ao erário público, mas é igualmente culpado por ter lesado a educação de crianças, sem escolas, privando-as de um futuro promissor, e também de ter provocado à morte de inúmeras pessoas que não tiveram um tratamento médico adequado, pois os hospitais não tiveram os recursos financeiros disponíveis, já que estes foram desviados para fins escusos.
Assim, esta bagagem de iniquidades ainda nos acompanha como uma sombra maligna, que temos de compreender, e saber elimina-la. O apostolo Paulo nos fala em deixar morrer o homem o velho (Efésios, 4:20), ou seja, eliminar de nossa alma todas as tendências para o mal (ciúme, inveja, egoísmo, violência, etc.) e deixar nascer em nós o homem novo, repleto de virtudes cristãs. Não é uma tarefa fácil, pois ainda trazemos em nosso subconsciente profundo todo este lixo moral, mas é possível de eliminá-lo, desde que tenhamos perseverança, estudo e disciplina. A fórmula sugerida pelo apóstolo Pedro, é de termos a sabedoria suficiente para procurar sofrer menos na Terra. O pescador de Cafarnaum nos ensina que o amor lava uma multidão de pecados (1 Pedro 4:8). Em outras palavras, ao modificarmos o nosso comportamento, eliminamos da nossa alma os estigmas dos erros que provocam lições dolorosas ocasionadas pela Lei de Ação e Reação que rege o universo. Nosso carma então se torna mais brando, devido às ações cristãs agora praticadas, não havendo então a necessidade de um processo de reeducação doloroso.
Neste adágio simples então, devemos refletir de forma a despertar em nos a humildade, a compreensão de que temos muito a fazer em termos de reforma íntima. Se quisermos viver uma sociedade mais justa e cristã, importante que nós mesmos mudemos o nosso comportamento, passando a nos conduzir na vida dentro da mais perfeita moral conforme ensinada por Jesus.

Álvaro Augusto Vargas- União Espírita de Piracicaba.

"DEPOIS DO DESENCARNE" PALAVRAS DE ANDRÉ LUIZ QUE VALEM A PENA OUVIR"


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...