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domingo, 4 de junho de 2017

“NOSSOS INIMIGOS DESENCARNADOS”

Não sendo a morte física o aniquilar da vida, é natural que todos aqueles Espíritos que se transferem de retorno para o mundo espiritual mantenham as características morais que lhes assinalavam a individualidade.
Recuperando a lucidez após o decesso celular, volvem à consciência as mensagens que foram armazenadas durante a trajetória orgânica, auxiliando-os na evocação de acontecimentos e feitos nos quais participaram.
Em algumas ocasiões não ocorre esse fenômeno em razão do estado de perturbação em que se encontram após o túmulo, mantendo fixações enfermiças e condutas infelizes.
Compreensivelmente, no primeiro caso, ressumam com mais facilidade as impressões vigorosas, aquelas que fortemente feriram ou dignificaram as emoções.
Nesse capítulo, os sentimentos de animosidade que tipificam os Espíritos inferiores ressurgem, levando-os aos processos de angústia e ressentimento, que procuram contornar mediante o desforço a que se propõem contra aqueles que os afligiram e que permanecem na viagem carnal.
É compreensível que não possuindo os tesouros morais de nobreza nem de elevação, deixam-se consumir pelo ódio, sendo levados às fontes geradoras do sofrimento que experimentam, no caso, as pessoas que se fizeram responsáveis pela sua desdita.
Surgem, nessa fase, as vinculações psíquicas com os antigos desafetos, aqueles que se tornaram motivo da sua aflição.
Reconhecendo a razão do sofrimento, sem, no entanto, entender as causas profundas, aquelas que dizem respeito à Justiça Divina, em face do desconhecimento da reencarnação e sua lei de Causa e Efeito, convertem-se em inclementes cobradores do que supõem ser dívidas para com eles contraídas.
Dispondo de mobilidade e fixando-se mentalmente ao adversário mediante a afinidade moral, inicia-se o doloroso processo de obsessão, que tanto se apresenta em forma de surto patológico, na área dos distúrbios psicológicos de conduta e de emoção, bem como em lenta e perversa inspiração doentia que termina por transformar-se em transtorno mais grave.
Quando não se encontram lúcidos, são igualmente atraídos, em razão da lei de sintonia existente entre devedor e cobrador, decorrente da convivência espiritual nas mesmas faixas de inferioridade em que se movimentam os encarnados e os desencarnados.
Não padece qualquer dúvida quanto à influência exercida pelos Espíritos na convivência com as criaturas humanas, especialmente com aquelas de natureza permissiva e vulgar, cruel e indiferente, em razão do estágio moral em que ainda se encontram.
Pululam em volta do planeta bilhões de seres espirituais em estágio primário de evolução, aguardando ensejo de renascimento carnal, tanto quanto de desencarnados em estado de penúria e de sofrimento que se transformam em parasitas dependentes de energias específicas, que exploram e usurpam dos seres humanos que se lhes assemelham.
Desse modo, aqueles que se sentem prejudicados de alguma forma, têm maior facilidade em imiscuir-se na economia mental e emocional daqueles que consideram seus adversários pelos prejuízos que lhes teriam causado, perseguindo-os de maneira consciente ou não.
Os inimigos desencarnados constituem fator de desequilíbrio na sociedade terrestre que deve ser levado em conta pelos estudiosos do comportamento e das diretrizes sociológicas.
O mundo espiritual é preexistente ao físico, real e fundamental de onde vêm as populações humanas e para onde retornam mediante o veículo da desencarnação.
O objetivo essencial da desencarnação é propiciar o desenvolvimento intelecto-moral do Espírito na sua trajetória evolutiva.
Possuindo o psiquismo divino embrionário, em cada etapa do processo de crescimento desdobram-se-lhes faculdades e funções adormecidas que se agigantarão através dos evos, até que seja alcançada a plenitude.
Não obstante, os atavismos que remanescem como tendências para repetir os gravames e os equívocos a que se acostumaram, exercem maior predominância em a natureza de todos, embora o Deotropismo que o atrai na direção fecunda e original da sua causalidade.
A escolha de conduta define-lhe o rumo de ascensão ou de queda, a fim de permanecer no obscurantismo em relação à verdade ou no esforço dignificante da auto iluminação.
Quando se esforça pelo bem proceder, prosseguindo na vivência das regras da moral e do bem, libertando-se dos grilhões dos vícios, mais facilmente alcança os níveis elevados de harmonia interior e os planos espirituais de felicidade, onde passa a habitar. Todavia, quando se compromete na ação do mal, é induzido a reescrever as páginas aflitivas que ficaram na retaguarda, resgatando os delitos praticados através do sofrimento ou mediante as ações de benemerência que o dignificam.
Em razão da comodidade moral e da preguiça mental, situa-se, não raro, na incerteza, na indiferença em relação ao engrandecimento ou comprazendo-se nas sensações nefastas, quando poderia eleger as emoções superiores para auxiliar-se e para socorrer aqueles a quem haja prejudicado, reparando os males que foram gerados mediante os contributos de amor educativo oferecidos.
Os inimigos desencarnados, desse modo, vinculam-se aos seres humanos atraídos pelas afinidades morais, pelos sentimentos do mesmo teor, pelas condutas extravagantes que se permitem.
Nunca desperdices a oportunidade de ser aquele que cede em contendas inúteis quão perniciosas; de perder, no campeonato da insensatez, a fim de ganhar em paz interior;
de servir com devotamento, embora outros sirvam-se, explorando a bondade do seu próximo;  de oferecer compreensão e compaixão em todas e quaisquer circunstâncias que se te deparem; de edificar o bem onde te encontres, na alegria ou na tristeza, na abundância ou na escassez; de oferecer esperança, mesmo quando reinem o pessimismo e a crueldade levando ao desânimo e à indiferença; de ser aquele que ama, apesar das circunstâncias perversas; de silenciar o mal, a fim de referir-te àquilo que contribua em favor da fraternidade; de perdoar, mesmo aquilo e aquele que, aparentemente não mereçam perdão; de ensinar corretamente embora predominem a prepotência, e por essa razão mesmo...
Nunca te canses de confiar em Deus, seja qual for a situação em que te encontres.
Vestindo a couraça da fé e esgrimindo os equipamentos do amor, os teus inimigos desencarnados não encontrarão campo emocional nem vibratório em ti para instalar as suas matrizes obsessivas, permitindo-te seguir em paz, cantando a alegria de viver e iniciando a Era Nova de felicidade na Terra.
Joanna de Ângelis-Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco,
na sessão mediúnica da noite de 28 de fevereiro de 2005, no

Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.

“AFETIVIDADE CONFLITIVA”

A busca da afetividade constitui-se em uma necessidade de intercâmbio e de relacionamento entre as criaturas humanas ainda imaturas. Acreditam, aqueles que assim procedem, que somente através de outrem é possível experimentar a afeição, recebendo-a e doando-a. Como decorrência, as pessoas que se sentem solitárias, atormentam-se na incessante inquietação de que somente sentirão segurança e paz, quando encontrem outrem que se lhe constitua suporte afetivo. Nesse conceito, encontra-se um grande equívoco, qual seja esperar de outra pessoa a emoção que lhe constitua completude, significando autor realização.
Um solitário, quando se apoia em outro indivíduo, que também tem necessidade afetiva, forma uma dupla de buscadores a sós, esperando aquilo que não sabem ou não desejam oferecer. É claro que esse relacionamento está fadado ao desastre, à separação, em face de se encontrarem ambos distantes um do outro emocionalmente, cada qual pensando em si mesmo, apesar da proximidade física.
Faz-se imprescindível desenvolver a capacidade de amar, porque o amor também é aprendido. Ele se encontra ínsito no ser como decorrência da afeição divina, no entanto, não poucas vezes adormecido ou não identificado, que deve ser trabalhado mediante experiências de fraternidade, de respeito e de amizade.
Partindo-se de pequenas conquistas emocionais e de júbilos de significado singelo, desenvolve-se mediante a arte de servir e de ajudar, criando liames que se estreitam e se ampliam no sentimento. Estreitam-se, pelo fato de se aprender união com outrem e ampliam-se mediante a capacidade de entendimento dos limites do outro, sem exigências descabidas nem largas ao instinto perturbador de posse, nas suas tentativas de submissão alheia...
Resultante de muitos conflitos que aturdem o equilíbrio emocional, esses indivíduos insatisfeitos, que se acostumaram às bengalas e às fugas psicológicas, pensam que através da afetividade que recebam lograrão o preenchimento do vazio existencial, como se fosse uma fórmula miraculosa para lhe solucionar as inquietações.
Os conflitos devem ser enfrentados nos seus respectivos campos de expressão e nunca mediante o mascaramento das suas exigências, transferindo-se de apresentação. Os fatores psicológicos geradores dessas embaraçosas situações são muito complexos e necessitam de terapêuticas cuidadosas, de modo que possam ser diluídos com equilíbrio, cedendo lugar a emoções harmônicas propiciadoras de bem-estar.
A afetividade desempenha importante labor, qual seja o desenvolver da faculdade de amar com lucidez, ampliando o entendimento em torno dos significados existenciais que se convertem em motivações para o crescimento intelecto-moral.
Quando se busca o amor, possivelmente não será encontrando em pessoas, lugares ou situações que pareçam propiciatórias. É indispensável descobri-lo em si mesmo, de modo a ampliá-lo no rumo das demais pessoas.
Qual uma chama débil que se agiganta estimulada por combustível próprio, o amor é vitalizado pelo sentimento de generosidade e nunca de egoísmo que espera sempre o benefício antes de proporcionar alegria a outrem.
A predominância do egoísmo tolda-lhe a visão saudável do sentimento de afetividade e impõe-lhe exigências descabidas que, invariavelmente, o tornam vítima das circunstâncias. Em tal condição, sentindo a impossibilidade de amar ou de ser amado, procura, aflito, despertar o sentimento de compaixão, apoiando-se na piedade injustificada.
Se experimentas solidão no teu dia-a-dia, faze uma análise cuidadosa da tua conduta em relação ao teu próximo, procurando entender o porquê da situação. Sê sincero contigo mesmo, realizando um exame de consciência a respeito da maneira como te comportas com os amigos, com aqueles que se te acercam e tentam convivência fraternal contigo.
Se és do tipo que espera perfeição nos outros, é natural que estejas sempre decepcionado, ao constatares as dificuldades alheias, olvidando porém que também és assim. Se esperas que os outros sejam generosos e fiéis no relacionamento para contigo, estuda as tuas reações e comportamentos diante deles.
A bênção da vida é o ensejo edificante de refazimento de experiências e de conquistas de patamares mais elevados, algumas vezes com sacrifício... Não te atormentes, portanto, se escasseiam nas paisagens dos teus sentimentos as compensações do afeto e da amizade.
Observa em derredor e verás outros corações em carência, à tua semelhança, que necessitam de oportunidade afetiva, de bondade fraternal. Exercita com eles o intercâmbio fraterno, sem exigências, não lhes transferindo as inseguranças e fragilidades que te sejam habituais.
É muito fácil desenvolver o sentimento de solidariedade, de companheirismo, bastando que ofereças com naturalidade aquilo que gostarias de receber. A princípio, apresenta-se um tanto embaraçoso ou desconcertante, mas o poder da bondade é tão grande, que logo se fazem superados os aparentes obstáculos e, à semelhança de débil planta que rompe o solo grosseiro atraída pela luz, desenvolve-se e torna-se produtiva conforme a sua espécie...
Observa com cuidado e verás a multidão aturdida, agressiva, estremunhada, que te parece antipática e infeliz. Em realidade, é constituída de pessoas como tu mesmo, fugindo para lugar nenhum, sem coragem para o auto enfrentamento.
Contribui, jovialmente, quanto e como possas, para atenuar algum infortúnio ou diminuir qualquer tipo de sofrimento que registres. Esse comportamento te facultará muito bem e, quanto menos esperes, estarás enriquecido pela afetividade que doas e pela alegria em fazê-lo.
Ninguém pode viver com alegria sem experienciar a afetividade. A afetividade é mensagem de amor de Deus, estimulando as vidas ao crescimento e à sublimação. A afetividade deve ser distendida a todos os seres, aos vegetais, animais, seres humanos, ampliando-a por toda a Natureza.
Quando se ama, instalam-se a beleza e a alegria de viver. A saúde integral, sem dúvida, é defluente da harmonia do sentimento pelo amor com as conquistas culturais que levam à realização pessoal, trabalhando pelo equilíbrio e funcionamento existencial.
Joanna de Ângelis.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, no dia 17 de novembro de 2008, na cidade do Porto em Portugal.


            

"DIVALDO FRANCO EXPLICA EM DETALHES COMO FUNCIONA A LEI DE CAUSA E EFEITO"


sábado, 3 de junho de 2017

“OS CEMITÉRIOS SÃO LUGARES ENERGETICAMENTE PERIGOSOS? ”

Os cemitérios são, nada mais/nada menos que o lugar onde se guardam as vestimentas carnais, porém isso não quer dizer que não devemos ter o devido respeito pelo o lugar e pelos túmulos que foram, ao longo do tempo, preenchendo o local.
Somos aconselhados a não frequentar e evitarmos a entrada no local. Foi-nos ensinado que lá, além dos restos mortais, obviamente estão os espíritos dos nossos irmãos desencarnados ainda em estado de perturbação (pois alguns deles sentem a ligação ainda muito forte pelos trajes carnais), revolta (pois alguns não aceitam o fato do desencarne) e ainda por cima teriam os zombeteiros. Portanto, os cemitérios seriam lugares muito movimentados no plano astral.
Mas daí eu mesmo me pergunto:
– Mas qualquer lugar é passível de ser um local agitado no plano astral, pois estas mesmas classes de espíritos estariam por toda parte, ou estou errado?
Está certíssimo! Porém os cemitérios detém aquela atmosfera mais densa, que junta tristeza, melancolia e outros sentimentos deletérios que prefiro nem citar.
De fato, onde eu quero chegar é…
Existem aquelas pessoas que entram e saem dos cemitérios sem sentir nada. Outros, sentem um desconforto considerável. Tal desconforto pode estar relacionado com a mediunidade ainda em desenvolvimento, que por sua vez torna uma pessoa desse tipo um alvo fácil de vampirizar. É justamente por isso, que no estudo lá no centro onde eu frequento somos aconselhados a evitar passear por estes locais. Até porque ainda falta-nos um controle mais apurado das vibrações.
– Imagine um médium em desenvolvimento adentrando nesse lugar e, ainda por cima, invigilante com sua vibração. É tenso!
Para outras pessoas (que não são médiuns ostensivas em desenvolvimento), o que acaba pesando mesmo é o fator psicológico/sentimental. Sendo o cemitério, na cultura mundial, considerado um lugar de dor e sofrimento, as pessoas desse tipo acabam sofrendo um bocado ao adentrarem.
Por fim, respondendo a pergunta no geral: “cemitérios são lugares energeticamente perigosos?”. A minha conclusão é: “Em certos casos, sim. Em outros nem tanto.”

Fonte: http://estudantespirita.com.br/-Autor: Estudante Espírita

“NÓS JÁ FOMOS PEDRA? EVOLUÇÃO NOS TRÊS REINOS. ”DO ÁTOMO AO ARCANJO"

(...) Nosso ponto de partida, será o livro "A Gênese", de Allan Kardec, que faz uma divisão bastante significativa. No capítulo X, nos fala sobre a "Gênese Orgânica". E no capítulo XI, nos fala sobre a "Gênese Espiritual." Na Gênese Orgânica, teríamos a evolução, se assim pudermos dizer, da matéria. Consideremos então, tão somente a matéria, nesta primeira análise. Temos o reino mineral, o reino vegetal, o reino animal, e o reino hominal. No reino mineral, apenas a matéria inerte, nos demais reinos, compostos desta matéria inerte, somada a vitalidade. Na Gênese Espiritual, teríamos a "Mônada Espiritual", o "Princípio Espiritual", "o Princípio Inteligente" e o "Espírito". No Livro "A evolução do princípio inteligente", de Durval Ciamponi, encontramos o seguinte, no capítulo III, "No protoplasma e no Reino Mineral": "Estudiosos há que, interpretando Kardec, Leon Denis, André Luiz e outras fontes, principalmente de origem orientalista, afirmam que o começo da evolução está no reino mineral (inorgânico ). Baseiam-se na questão do LE, 540, onde se afirma que o "arcanjo começou pelo átomo" ou nas palavras ditas de Léon Denis, segundo o qual a "alma dorme na pedra". O autor não concorda com estes estudiosos, onde mais adiante diz: "Nós particularmente, baseados nos autores citados e na Codificação Espírita, admitimos que o início da evolução da alma, na Terra, se deu no protoplasma primitivo (matéria orgânica que continha fluido vital) . Conforme dissemos no início, não temos conhecimento para "fechar a questão", embora neste momento eu compreenda o início da evolução do "princípio espiritual" a que chamamos "Mônada Espiritual" no reino mineral. Confuso ? Vamos tentar desembaralhar. As nomenclaturas "Mônada Espiritual", "Princípio Espiritual", "Princípio Inteligente" e "Espírito", apenas designam fases diferentes da evolução do Espírito. Poderíamos assumir somente o nome "Princípio Espiritual" que se torna em algum momento um "Espírito". A divisão é apenas didática. Se confundir, o amigo(a) pode optar por somente "Princípio Espiritual". Temos então informação suficiente para fazer uma associação, entre a "Gênese Orgânica" e a "Gênese Espiritual". De forma bastante simplista, podemos dizer assim: a Mônada Espiritual sairia das "mãos de Deus", fazendo um estágio no reino mineral. Evoluindo, passaria a "Princípio Espiritual", onde faz um estágio no reino vegetal. Evolui e se torna princípio inteligente, fazendo um estágio no reino animal. O princípio espiritual chegando ao extremo da evolução comportada no reino animal, é transformado em Espírito, que reencarna no reino hominal, onde nos dizem o seguinte os Espíritos na questão 610: "...A espécie humana é a que Deus escolheu para a encarnação do seres que podem conhecê-Lo." 
Com este resumo, podemos responder a algumas questões, pelo menos uma que me intrigou durante alguns anos: 
"Nós já fomos pedra" ? 
Não. No início de tudo, que podemos chamar de Mônada espiritual ou princípio espiritual, é possível termos feito um "estágio" no reino mineral, mas a nossa origem intrínseca é "espiritual"..
Como passamos pelo reino mineral sem ter sido pedra? 
Vamos lá, amigo (...). Vamos partir da situação atual. Existem três coisas no Universo: Deus, Espírito e Matéria. O Homem é composto de um corpo humano, de um perispírito e de um Espírito. Hoje, somos Espíritos, no reino hominal, que temos uma "veste", uma roupa, que é o corpo físico. Logo, o Espírito passa pelas sucessivas encarnações, no reino hominal, até que não precise mais reencarnar, mas no entanto, o Espírito não é o corpo, apenas se utiliza deste. 
Mas a questão que fica no ar é: Antes de termos sido espírito, ainda na fase de Mônada, poderíamos ter "encarnado" em algum mineral?.
Poderíamos entender assim, somente como forma de fazermos uma associação amigo (...). Pois na verdade, não há uma encarnação da Mõnada Espiritual, pois esta não é uma individualidade, onde entramos em um terreno onde os próprios Espíritos nos alertam que "é um mistério", pois não temos desenvolvimento suficiente para compreender. Um ponto interessante que podemos ressaltar com a sua pergunta, é que o "Espírito", é fruto de uma evolução. Deus, quando cria o "Espírito", não o tira do nada, não o cria num passe de mágica. O "Espírito" é a evolução daquilo que neste texto chamamos de "Mônada Espiritual", que poderia ser chamada também de "princípio espiritual", ou até mesmo "princípio inteligente". O importante é que não nos deixemos confundir com os termos. Busquemos a essência, que é a seguinte:
1) Deus, o Criador ;
2) Espírito - Centelha Divina ;
3) Matéria - Aquilo que impressiona os nossos sentidos, derivada do Fluido Cósmico Universal.
Se entendermos que existe uma evolução "orgânica" e uma evolução "espiritual", damos um bom passo para entendermos este assunto.
Em qual estágio planetário há a mudança de princípio inteligente para Espírito? Ou se não há um estágio planetário, isso ocorre constantemente, até nos dias de hoje?.
Cada planeta comporta os estágios de acordo com a sua evolução. Precisamos olhar para a evolução como um todo, ou seja, deslocarmos as nossas vistas de nosso planeta, e termos como referencial "O Universo". Sabemos que Deus cria incessantemente, pois não podemos imaginar o PAI em "ostracismo". Logo, cria os mundos, e cria também os Espíritos. Não tenho conhecimento aqui na Terra de encarnações de homens primatas, de espíritos em sua fase de primeira encarnação. Digo que não tenho conhecimento, o que não quer dizer que não exista, logo, se Deus cria incessantemente, se a transformação do princípio inteligente para Espírito não se der aqui na terra, certamente se dá em algum lugar do Universo, pois em tudo a Providência Divina, em tudo a Perfeição Divina, que nada faz ao acaso. Nossa visão é que ainda é bastante estreita.

Fonte: Grupo de Estudos André Luiz

" ADÃO E EVA NA VISÃO ESPÍRITA"

                    De acordo com a GÊNESIS ( O primeiro Livro Bíblico), o mundo, os animais e o homem foram criados diretamente por DEUS, durante uma semana( 7 dias). Essa decisão é de 3 mil anos atrás, época em que o homem não tinha os conhecimentos científicos de hoje. Por isso é óbvio que não podemos analisar a Bíblia em seu sentido literal, sob pena de cairmos na infantilidade como a de achar que Deus tinha moldado ADÃO DA ARGILA, soprando-lhe a vida e que uma de suas costelas, foi a matéria-prima para o nascimento de Eva.
Sabemos hoje que a vida apareceu há mais ou menos 3,5 bilhões de anos, portanto, um bilhão de anos após o início da formação da terra. Afirma-se que ela (a vida), tenha surgido na água sob forma de seres minúsculos extremamente simples. Estes seres deram origem às células, depois as plantas e os animais invertebrados que habitavam o mar.
Mais tarde do mar, a vida se fixou sobre a Terra firme e depois no ar.
OS PRIMEIROS SERES HUMANOS:
Surgiram sobre a Terra há aproximadamente 3 milhões de anos. Parece muito mas não é, se considerarmos que a vida no planeta tem mais de 3  bilhões de anos. Ao longo dos anos os seres sofreram transformações sucessivas, dando origem a várias espécies. Esse processo chama-se EVOLUÇÃO. Portanto a vida humana descende por evolução, daqueles primeiros seres vivos microscópicos. Mas diz também a Bíblia, que ADÃO E EVA, foram instalados no jardim do Éden, onde viveriam felizes para sempre, não teriam dores, nem problemas ou dificuldades, não experimentariam a velhice, a doença e a morte. Mas para que isso fosse possível, Adão e Eva, não deveriam comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
                    O fruto não é a maçã, já que esta não é citada no texto Bíblico. Mas entenderam os estudiosos da idade média, que ela simbolizava o sexo. Mas porque Adão e Eva não deveriam ter relações sexuais, já que possuíam órgãos sexuais? Conforme ocorre com todos os seres vivos. Por conta dessa extravagante interpretação, durante séculos a atividade sexual foi situada como algo sujo e pecaminosos. AGORA PERGUNTAMOS:
SE ADÃO E EVA NÃO TIVESSEM COMETIDO O "PECADO", O PLANETA TERRA ATÉ HOJE ESTARIA HABITADO APENAS PELO CASAL?
COMO ADÃO E EVA PODERIAM COMETER O "CRIME" DA DESOBEDIÊNCIA SE, NÃO TINHAM NOÇÃO DO QUE É CERTO OU ERRADO, JUSTO OU INJUSTO, OBEDECER OU DESOBEDECER?
SE DEUS QUE É BOM, NÃO FOSSE CAPAZ DE PERDOAR A DESOBEDIÊNCIA DO CASAL, COMO ESPERA ELE QUE EXERCITEMOS O PERDÃO, ENSINADO POR CRISTO?
DEUS ENTÃO ERROU POR TER CRIADO DOIS SERES REBELDES, DESOBEDIENTES E CURIOSOS?
Sabemos que não, mas de acordo com  EMMANUEL, no livro "A CAMINHO DA LUZ", psicografado por CHICO XAVIER, encarnaram aqui na terra, espíritos que foram expulsos de um planeta do sistema de CAPELA, que fica na Constelação de Cocheiro, situado a 42 anos-luz de nosso planeta. Tais espíritos perderam o Paraíso ou seja, o Planeta em que moravam, que era mais evoluído, para vir morar em nosso planeta na fase primitiva.
Estes Espíritos deram origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por essa razão mesma chamada  RAÇA ADAMICA. Muito adiante do homem terrestre, em inteligência e cultura, eles promoveram notável surto de progresso em nosso planeta. Deles se originaram-se O GRUPO DOS ÁRIAS, A civilização do Egito, o Povo de Israel e as Costas da Índia.
Quando eles aqui chegaram, a Terra já estava povoada desde os tempos antigos, como a América (pelos índios). Quando aqui chegaram os Europeus, um exemplo é CAIM, que após matar seu irmão ABEL, saiu vagando pelo mundo, por ordem de JEOVÁ, encontrando assim , a Terra de Nod, a leste de Éden, onde reconheceu sua esposa, dando-lhe a entender que havia mais pessoas habitando o PARAÍSO.  Mas lembraremos que assim como Adão e Eva, Caim e Abel, também são figuras alegóricas,estes simbolizam a personalidade das criaturas.
É O BARRO CITADO NA BÍBLIA, QUE DIZ:
                    Deus tomou um pouco de BARRO, deu-lhe forma humana, soprou-lhe as narinas e surgiu o primeiro Homem. Há algo real escondido na fantasia Bíblica. Podemos situar o barro como símbolo dos elementos químicos usados por Deus, para criar o homem. O corpo humano foi constituído dos elementos materiais básicos deste planeta. E COSTELA, significa que a mulher é da mesma natureza do homem, não lhe é inferior, mas sua igual e o homem deve amá-la como parte de si mesmo. Lembremos que essa versão ADÃO E EVA, foi contada por MOISÉS, a um povo ignorante que não entenderia a história real. Assim como fazemos com nossas crianças, sobre vários assuntos. Pensemos: Se até hoje muitos não entendem, imaginemos naquela época?
ENTÃO COM A RAÇA ADÂMICA:
Aconteceu o mesmo que vem acontecendo com a população do nosso Planeta Terra. Aqueles que persistirem na maldade, não reencarnarão mais ( serão expulsos do Paraíso), ou seja, não herdarão a Terra, como afirmou JESUS CRISTO. Na medida em que retornarem ao além (ao desencarnar), haverá a separação do Joio e do Trigo. Os Espíritos que persistirem no mal (Os Joios), encarnarão em planetas inferiores. ONDE HAVERÁ CHORO E RANGER DE DENTES,  porque enfrentarão limitações e dores que funcionarão como lições que, ajudarão na eliminação das falhas morais que, ainda fazem parte da sua personalidade, até que aprendam a serem MANSOS E PACÍFICOS, para que suas atitudes sejam dignas de filhos de Deus. Os bons (os trigos), continuaram a reencarnar na Terra, que está deixando  de ser um mundo de provas e expiações, (onde habitam espíritos ignorantes e maldosos), para ser um mundo de regeneração ( onde habitarão espíritos regeneradores), para que o reino de Deus, que é de amor, de caridade, de paz, de solidariedade, se instale na Terra.
Então podemos concluir que A RAÇA ADÂMICA, foi expulsa do Paraíso, ou seja de um planeta superior do sistema de capela, estrela pertencente a constelação de cocheiro, para morar num planeta inferior (TERRA), por não seguirem as leis Divinas. Como disse JESUS CRISTO:
"A MUITAS MORADAS NA CASA DO PAI".
Fonte pesquisa:      Rede Amigo Espirita.
                                 Internet.
                                   Livro: A CAMINHO DA LUZ.
                                      CHICO XAVIER- (EMMANUEL)
                                      EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                                      EXILADOS DE CAPELA.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

“ALÉM DA MORTE”

Cumprida mais uma jornada na Terra, seguem os Espíritos para a pátria espiritual, conduzindo a bagagem dos feitos acumulados em suas existências físicas.
Aportam no plano espiritual, nem anjos, nem demônios.
São homens, almas em aprendizagem, despojadas da carne.
São os mesmos homens que eram antes da morte.
A desencarnação não lhes modifica hábitos, nem costumes.
Não lhes outorga títulos, nem conquistas.
Não lhes retira méritos, nem realizações.
Cada um se apresenta, após a morte, como sempre viveu.
Não ocorre nenhum milagre de transformação para aqueles que atingem o grande porto.
Raros são aqueles que despertam com a consciência livre, após a inevitável travessia.
A grande maioria, vinculada de forma intensa às sensações da matéria, demora-se, infeliz, ignorando a nova realidade.
Muitos agem como turistas confusos em visita à grande cidade, buscando incessantemente endereços que não conseguem localizar.
Sentem a alma visitada por aflições e remorsos, receios e ansiedades.
Se refletissem um pouco perceberiam que a vida prossegue sem grandes modificações.
Os escravos do prazer prosseguem inquietos.
Os servos do ódio demoram-se em aflição.
Os companheiros da ilusão permanecem enganados.
Os aficionados da mentira dementam-se sob imagens desordenadas.
Os amigos da ignorância continuam perturbados.
Além disso, a maior parte dos seres não é capaz de perceber o apoio dispensado pelos Espíritos superiores.
Sim, porque mesmo os seres mais infelizes e voltados ao mal não são esquecidos ou abandonados pelo auxílio divino.
Em toda parte e sem cessar, amigos espirituais amparam todos os seus irmãos, refletindo a paternal Providência Divina.
Morrer, longe de ser o descansar nas mansões celestes ou o expurgar sem remissão nas zonas infelizes, é, pura e simplesmente, recomeçar a viver.
A morte a todos aguarda.
Preparar-se para tal acontecimento é tarefa inadiável.
Apenas as almas esclarecidas e experimentadas na batalha redentora serão capazes de transpor a barreira do túmulo e caminhar em liberdade.
A reencarnação é uma bendita oportunidade de evolução.
A matéria em que nos encontramos imersos, por ora, é abençoado campo de luta e de aprimoramento pessoal.
Cada dia de que dispomos na carne é nova chance de recomeço.
Tal benefício deve ser aproveitado para aquisição dos verdadeiros valores que resistem à própria morte.
Na contabilidade divina a soma de ações nobres anula a coletânea equivalente de atos indignos.
Todo amor dedicado ao próximo, em serviço educativo à Humanidade, é degrau de ascensão.
Quando o véu da morte fechar os nossos olhos nesta existência, continuaremos vivendo, em outro plano e em condições diversas.
Estaremos, no entanto, imbuídos dos mesmos defeitos e das mesmas qualidades que nos movimentavam antes do transe da morte.
A adaptação a essa nova realidade dependerá da forma como nos tivermos preparado para ela.                                                                                                                                      
Semeamos a partir de hoje a colheita de venturas, ou de desdita, do amanhã.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita, com base nos caps. 1 e 16, do livro
Além da morte, pelo Espírito Otília Gonçalves, psicografia de

Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

..."E A VIDA CONTINUA."

Vi meu pai morrendo na minha frente e não entendi porque Deus o matou... E desse dia em diante não mais acredito em Deus.
Frases como esta são uma constante.
Quando não conseguimos entender o fenômeno da vida e da morte, revoltamo-nos contra Deus, como a criança se revolta contra a mãe quando esta a obriga a beber um remédio amargo.
A ideia falsa de um Deus perverso e caprichoso, que mata uns antes dos outros, que castiga alguns e privilegia outros, que dá a riqueza a poucos enquanto muitos vivem na miséria, é a responsável pela revolta de muitos.
Concebendo um Deus temível, possuidor de todos os vícios humanos, pensamos que esse ser invisível está sempre à espreita para nos pregar uma peça.
A nossa visão, ainda míope, no que diz respeito às leis que regem a vida, nos faz sofrer, como filhos ingratos que não compreendem as atitudes dos pais amorosos que têm como único objetivo a felicidades dos seus.
Enclausurados na concha do egoísmo, não percebemos que nossos bem-amados não são os únicos que saem de cena na vida física e só nos incomodamos com Deus quando Ele mata um dos nossos.
Indiferentes às leis que regem a matéria, não vemos que tudo o que nasce, um dia tem que morrer, ou melhor, se transformar.
E o nosso corpo físico também é matéria, e como tal tem que se dissolver um dia. Mas, quando isso acontece, esquecemos de que somos Espíritos imortais e não apenas um corpo que desaparece na poeira do chão.
Fomos feitos à imagem e semelhança de Deus e, por isso mesmo, viveremos por toda a eternidade.
O que nos tem causado insegurança é pensar que Deus é a nossa imagem e semelhança e que, portanto, é portador de todos os vícios humanos.
Somos Espíritos. E como tal somos imortais. Mas, para que atinjamos a perfeição, é preciso mergulhar na carne através da reencarnação.
Ao homem é dado morrer uma só vez, assegura o Evangelho. Ao Espírito não é possível a morte.
Um dia, num futuro ainda distante, não precisaremos mais entrar nem sair da carne, porque já teremos desenvolvido em nós a imagem e semelhança do Pai.
Jesus, após a morte do corpo, surge com toda vitalidade, em Espírito, para legar à Humanidade a certeza da Imortalidade.
Dessa forma, não nos iludamos. O túmulo não é o fim da vida. É apenas o começo de uma nova fase de aprendizado para o Espírito imperecível.
Compreendendo a sabedoria e a perfeição das Leis Divinas, mudaremos a nossa reação diante da partida de um ser querido. E diremos com segurança:
Vi meu amado deixando o corpo físico, na minha frente, e entendi porque Deus o levou... É que Deus o ama mais do que eu e o quer, por algum tempo, no mundo dos Espíritos. Desse dia em diante, espero ansioso a oportunidade de um reencontro feliz. E por esse motivo, mais acredito e confio em Deus...
O que chamamos morte, nada mais é do que um fenômeno biológico natural.     
Seja pelo desgaste normal dos órgãos físicos ou de outra forma qualquer, todos deixaremos o corpo e voltaremos à pátria espiritual de onde partimos um dia.
Assim, tenhamos a certeza de que a separação é apenas temporária. E que, mais cedo ou mais tarde, tornaremos a reencontrar nossos amores dos quais sentimos saudades.

Redação do Momento Espírita.

“HERANÇA DE IMORTALIDADE. O QUE É A MORTE? ”

Quem parte leva saudades de alguém que fica chorando de dor...
Os versos da canção popular traduzem o que, ainda hoje, acontece no mundo.
A morte prossegue a ser vista com horror e a vestir-se de negro. O que deveria ser um momento de reflexão e de prece transforma-se em grandes lamentações.
Há dois mil anos, um Sublime Mensageiro, nas terras da Galileia, cantou a Imortalidade.
Mais do que conviver com os Espíritos, falar com eles, amá-los, o que atestam os escritos dos evangelistas, Ele mesmo retornou após a morte.
Ele dissera que, se destruído fosse o templo de Seu corpo, em três dias Ele retornaria. E o fez.
Esteve com os Seus apóstolos, entrando no cenáculo totalmente fechado. Sou eu, não temais!
Permitiu que o incrédulo Tomé lhe tocasse a chaga aberta no peito.
Aos discípulos que seguem a Emaús, igualmente se identifica. Durante quarenta dias, esteve com eles, intensamente, em variados momentos.
Exortando-os à coragem, ao trabalho, ao dever.
Amigo Incondicional, assegurou que onde houvesse duas ou mais pessoas, reunidas em Seu nome, Ele ali se faria presente.
E assim tem sido ao longo dos séculos que se dobraram, no tempo.
Ele, o Mestre, nos deu a lição imortalista, demonstrando que a morte não é o fim.
Vou à frente, preparar-vos o lugar, também prometeu.
Cabe-nos, então, reflexionar um tanto mais a respeito desse fenômeno que a todos alcança, sem exceção alguma: a morte.
A morte que chega devagar, após enfermidades longas e dolorosas.
A morte que vem de rompante, levando os nossos amores.
A morte que não faz diferença entre raça, idade, posição social. A todos ela abraça.
Naturalmente, que sempre se terá a dor da separação. A partida é a dor da antecipada saudade. A dor pela ausência de quem parte.
No entanto, da mesma forma que nos despedimos no aeroporto, na rodoviária, nos lares, dos afetos que buscam outras terras, em férias, não cabe desespero.
Chora-se somente pela ausência, pela saudade, sem lamentar, porque guardamos a certeza de que logo mais voltaremos a nos encontrar.
Da mesma forma que vamos ao encontro de quem está em férias, depois de um período, também acontece com a morte.
Um dia, tornaremos a estar juntos. Quando partirmos, eles estarão nos aguardando na fronteira da espiritualidade.
Na Terra, quando estamos distantes, vamos utilizando todas as formas de comunicação de que dispomos para arrefecer a saudade.
Quando os amores partem para a pátria espiritual, utilizemos os fios mentais da recordação dos tempos felizes juntos, e a oração, para conversarmos com eles.
E nos será, então, bastante comum sonharmos com os amores que se foram e continuam a nos amar.
Serão momentos gratificantes de abraços, de reencontros. Momentos que irão envolvendo a nossa imensa saudade em suaves lembranças.
Um dia, tornaremos a estar juntos, neste mundo ou no outro.
Somos imortais, filhos da luz, herdeiros do Universo. Confiemos: ninguém morre. Todos retornamos à casa do Pai, destino final dos que fomos criados pelo Seu amor soberanamente justo e bom.
Pensemos nisso e enxuguemos nossas lágrimas de revolta, de inconformação, deixando que escorram somente as da saudade, do amor, das lembranças de tantos momentos bem vividos.
Transformemos nossos adeuses em até breve!

Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

“COMO SERÁ A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL? QUAL SERÁ A MINHA ROTINA? COM QUEM EU VOU CONVIVER?

Muitas pessoas têm dúvidas do que irão fazer após desencarnar, como por exemplo: Qual será a minha rotina? Com quem vou conviver? O que posso fazer no plano espiritual? etc. Mas a grande questão antes de sabermos disso tudo é: Para onde vou após desencarnar?
Tempo no mundo dos espíritos é diferente do tempo como o conhecemos. E a sua rotina também se diferencia da nossa, visto que eles têm uma noção mais ampla do período do qual dispõem para dar conta de suas obrigações. Na colônia Nosso Lar, por exemplo, André Luiz relata situações do cotidiano dos espíritos que lá habitam. Assim como no mundo físico, eles acordam após algum período de descanso que, para nós, seria o equivalente ao sono noturno. Ao despertar, fazem suas preces de agradecimento e reconhecimento ao criador para, em seguida, fazer a higiene pessoal e, quando ainda necessitam, fazer também o desjejum, ou seja, a primeira alimentação do dia. Somente após estas etapas de preparo é que eles se dirigiram aos seus locais, onde vão desempenhar as suas funções de trabalho ou estudo.
Não entre em pânico com o que você acabou de ler. Quanto mais evoluído o espírito for, menos necessitará de repouso, porém, outros espíritos ainda necessitam dormir à semelhança de quando ainda estavam encarnados. Talvez nunca lhe tinham falado, mas espíritos recém-chegados às colônias espirituais e aqueles que lá habitam por pouco tempo, bem como espíritos que têm mais dificuldade de se desapegarem dos hábitos terrenos, ainda mantêm determinados comportamentos típicos de encarnados, como se alimentarem, usarem o banheiro, fazerem a higiene pessoal – tudo feito exatamente como quando ainda estavam encarnados. Isto só é possível graças ao perispírito que está impregnado dessas informações. Como as colônias espirituais foram criadas com o objetivo de proporcionar a seus moradores a mesma sensação de habitar uma cidade terrena, tudo por lá é uma cópia perfeita de tudo que se vê por aqui.
Um detalhe importante: nem todos os espíritos são capazes de retirar do fluido cósmico universal a energia para alimentar seu perispírito. Então, eles contam com a ajuda dos moradores das colônias que os acolhem para o preparo de alimentos a base de sucos, sopas e frutas.
A organização de uma colônia respeita diretrizes muito semelhantes àquelas que já conhecemos por aqui. Assim, ao desencarnar e ser designado para cumprir determinada função, qualquer espírito terá uma ideia básica de como a “máquina pública” funciona por lá. Como ensina André Luiz, no livro Nosso Lar, toda colônia tem um governador, ou seja, uma espécie de prefeito ou administrador. Após assumir seu mandato, este espírito administrador reúne sua equipe de ajudantes, que em Nosso Lar é conhecida como ministros e se equivaleria, aqui, aos secretários do prefeito.
A partir daí, cada repartição tem um responsável encarregado de zelar pelo seu bom funcionamento. Todas as escolas, os hospitais, os departamentos dos ministérios têm seus diretores. Esses diretores têm seus auxiliares que, por sua vez, têm colegas de trabalho para o exercício de suas funções. Como informa André Luiz, assim que o espírito recém-desencarnado ou recém-chegado à colônia se sente disposto, é convidado a ocupar seu tempo, seja através do estudo ou prestação de serviços. Nas colônias, não há empresas e toda a demanda de produção de trabalho e serviços é comandada pela administração local desde a produção de alimentos fluídicos, vestes, viagens, remédios, etc.
Para os espíritos comprometidos com o bem, não há ócio e nem tempo a perder. Se você pensa que vai passar a eternidade à toa quando desencarnar, se engana, porque trabalho por lá é o que não falta. Os desencarnados têm obrigações, assim como qualquer encarnado. A única diferença para quem está por lá é que eles trabalham para seu aprimoramento moral, espiritual ou simplesmente pelo bem-estar, que o trabalho ou amparo ao próximo proporciona. Enquanto aqui as pessoas trabalham para acumular bens, no plano espiritual cada espírito dispõe apenas do necessário para o funcionamento normal. Na colônia Nosso Lar, por exemplo, existe até pagamento para aqueles que estão inseridos no trabalho local. É o bônus hora, uma espécie de moeda corrente na colônia, que visa incentivar uma troca merecida entre quem trabalha e quem desfruta do conforto da colônia. Segundo o espírito André Luiz, a adesão é grande. Um exemplo muito interessante é a questão do vestuário. Em algumas colônias existe um departamento para cuidar da produção de peças de roupas para aqueles espíritos que não conseguem plasmar as próprias vestes.
Falando dessa forma, parece que os espíritos só pensam em trabalhar e nada mais. Na verdade, não é bem assim. É recomendado que cada cidadão dedique seu tempo ao trabalho, ao estudo e ao lazer de forma que possa aproveitar bem a estadia no plano espiritual e programar suas reencarnações futuras. O espírito nunca retroage e, como conhecimento nunca é em demasia, nada custa a ele aprender cada vez mais. Às vezes, o próprio trabalho é uma escola e prepara o espírito para funções que ele poderá ter quando reencarnar. Por exemplo, um espírito que trabalha como auxiliar dos médicos do plano espiritual pode, ao reencarnar, escolher seguir carreira na medicina. E acontece também de forma contrária, como um espírito que trabalhou na área médica desempenhar funções parecidas no plano espiritual, desde que esteja capacitado.
As colônias se localizam muito próximas à crosta terrestre e, segundo ensinam os mentores espirituais, muitas coisas que fazemos aqui, inclusive muitos dos objetos que usamos, são adaptações do que já existe por lá. A nossa rotina também é muito parecida. Por exemplo, o lazer é sempre gozado em atividades que engrandeçam o espírito, como peças de teatro, concertos musicais, leituras, passeios pela colônia e em visitas a colônias vizinhas, etc.

Fonte: TV Mundo Maior

COMO OS ESPÍRITOS OBSESSORES NOS DOMINAM? ”

Um obsessor não conseguirá nos dominar se não abrirmos as portas Psíquicas e Espirituais e essas portas são abertas pela queda de nossa vibração. Durante o dia temos muitas oscilações vibracionais. Há muitos anos tive a oportunidade de assistir uma palestra com um pesquisador que esteve por várias vezes com o Chico Xavier. Ele era um cientista que trabalhava com a Máquina Kirlian. Fotografava as auras das pessoas para suas pesquisas científicas.
Lá, com o Chico, sempre que ele fotografava sua aura, ela estava sempre de cor azul. Os pensamentos elevados do Chico mantinham uma vibração equilibrada e constante. E as pessoas presentes eram também fotografadas pela Máquina Kirlian e suas auras saiam de cores diferentes a cada foto. Havia uma oscilação nítida da vibração e consequentemente da aura. É assim que abrimos as portas para o obsessor. Deixando cair nossa vibração. O que pensamos e sentimos é o que comanda a vibração. CAMINHOS USADOS PELOS OBSESSORES - Consciência pesada os atrai, culpa, remorso, medo, descontentamento, intolerância, todo tipo de vício, tabagismo, alcoolismo, drogas, promiscuidade sexual. O cultivo da raiva, do ódio, da ganância; mágoas, ressentimentos, inveja, ciúme, vaidade, orgulho, egoísmo. Quaisquer outras emoções negativas SÃO PORTAS ABERTAS PARA A OBSESSÃO. O Obsessor examina nossas franquezas e as estimula para, através delas, baixar nossas vibrações e nos dominar.
Suely Caldas Schubert, em seu livro Obsessão e desobsessão, nos conta que certa vez numa reunião de desobsessão percebeu a presença de um grupo de jovens de 15 a 18 anos que se portavam como aqueles que vivem nas ruas, os trombadinhas; seus gestos, palavras, ações. Uma jovem de 17 anos era sua porta-voz e entre as narrações disse que entravam nas casas onde encontravam as portas abertas (entenda-se portas materiais e espirituais). E ali faziam de tudo; usavam todo o conforto da casa que não tiveram quando encarnados, provocam os moradores mentalmente, encetavam a discussões, conflitos e até agressões.
E por que conseguiam entram assim nas casas? Porque os moradores se igualavam a eles em comportamentos, pensamentos, sentimentos e vibrações.
Certa vez estava dirigindo uma sessão prática e veio um espírito agitado, rebelde e dizia que ia a centenas de lares todos os dias. Explicava, eles me chamam, com os palavrões, com a discórdia, com a raiva, com a intolerância, com o ódio... Alimento-me dessas vibrações!!
L.E. perg, 459 – Os espíritos estão por toda parte e muitas vezes são eles que nos dirigem.
(QUANDO NÃO ORAMOS E VIGIAMOS, COMO NOS ENSINOU JESUS)
Perg. 475 – Pode-se, por si mesmo, afastar os maus espíritos e se libertar de sua dominação?
R)- Pode-se sempre sacudir um jugo, quanto se tem vontade firme.
 Perg. 476, R) ...porque quanto mais se é um homem de bem, mais se tem poder sobre os Espíritos imperfeitos para os afastar...

Escrito por Jairo Capasso-  Recanto de Paz  

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...